«Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua

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Domingo XII do Tempo
Comum – Ano C
23 de Junho de 2013
Série II – Número 375
«Se alguém quiser vir comigo,
renuncie a si mesmo, tome a sua
cruz todos os dias e siga-Me»
Lucas 9, 23
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Leituras – Domingo XII do Tempo Comum
Leitura I – Zac 12, 10-11; 13, 1
Salmo – 62 (63), 2-6.8-9 (R. 2b)
Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus.
Leitura II – Gal 3, 26-29
Evangelho – Lc 9, 18-24
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Um dia, Jesus orava sozinho,
estando com Ele apenas os discípulos.
Então perguntou-lhes:
«Quem dizem as multidões que Eu sou?»
Eles responderam:
«Uns, João Baptista; outros, que és Elias;
e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou».
Disse-lhes Jesus:
«E vós, quem dizeis que Eu sou?»
Pedro tomou a palavra e respondeu:
«És o Messias de Deus».
Ele, porém, proibiu-lhes severamente
de o dizerem fosse a quem fosse
e acrescentou:
«O Filho do homem tem de sofrer muito,
ser rejeitado pelos anciãos,
pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas;
tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia».
Depois, dirigindo-Se a todos, disse:
«Se alguém quiser vir comigo,
renuncie a si mesmo,
tome a sua cruz todos os dias e siga-Me.
Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la;
mas quem perder a sua vida por minha causa,
salvá-la-á».
Palavra da salvação.
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Para reflectir…
A bênção da crise
«Albert Einstein tinha as suas razões e as suas convicções para
dizer que a “crise” é a maior bênção que pode acontecer às pessoas e aos
países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia
assim como o dia nasce da noite “escura”.
Perante a realidade nua e crua da crise, que não é somente
económica e financeira, mas também espiritual e moral, somos tentados ao
desalento. Corremos, assim, mais o risco de morrermos da cura do que do
sofrimento.
A história confirma que das crises emergem as virtudes, as ideias e os
grandes propósitos que originam novo desenvolvimento. (…). É na crise
que aflora o melhor de cada um. Por isso, volto à exortação de Einstein:
“Trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora,
que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”.
Sintoma da crise é o medo dos portugueses com a vontade
amolecida pelas adversidades. Mais grave ainda, quando muitos, a quem
roubaram a esperança, já se dão por desistentes e vencidos, como se
entrassem no inferno.
Tem razão o Papa Francisco para não se conformar com a
economia “sem rosto”, que esquece as pessoas e agrava as
desigualdades, em nome de “ideologias que promovem a autonomia
absoluta dos mercados e a especulação financeira”. (…) Para o Papa, a
causa da crise está na “recusa da ética” e “de Deus”, com a “divinização do
dinheiro e do poder”.
Ninguém se julgue dispensado de lutar contra a crise, culpado os
outros para se dispensar de dar o corpo ao manifesto.»
Rui Osório, em revista Mensageiro de Santo António
(Ano XXIX, n.º 6), Junho 2013, p. 21.
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Avisos
Sílvia Cardoso declarada Serva
de Deus
O nome de Sílvia Cardoso talvez
seja desconhecido das gerações mais
novas da nossa Paróquia, mas os mais
velhos já ouviram falar certamente desta
grande cristã leiga, que acaba de ser
declarada Venerável Serva de Deus pelo
Papa Francisco (Março de 2013).
Sílvia Cardoso nasceu em Paços de
Ferreira e faleceu em 1950. À sua vida
está associada uma grande obra de
apostolado, quer no campo das obras
sociais quer no campo da evangelização
pelo incentivo dado à formação religiosa
e à animação da vida espiritual dos
leigos. A sua obra, que, desde Paços de
Ferreira, se foi estendendo a muitas
partes do país, também acabaria por
chegar à Amadora (Casa da Quinta do
Bosque – local que hoje se situa na
freguesia da Falagueira).
Com o reconhecimento oficial por
parte da Igreja da sua fama de santidade
– após um minucioso trabalho de estudo
da sua vida e virtudes, começado em
1977 na diocese do Porto –, ficou aberto
o caminho para uma futura beatificação
e canonização. Para isso são
necessários os sinais exigidos pelo
processo canónico, ou seja, verificar-se
o “dom dos milagres” que Deus venha a
conceder por intercessão desta Serva de
Deus.
Além de algumas estampas que há
para distribuir, quem estiver
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interessado em conhecer o resumo
da sua biografia e uma breve
apresentação do seu caminho
espiritual poderá recolher no
atendimento do Cartório a pequena
publicação editada já depois deste
memorável acto da Congregação
romana da Causa dos Santos.
Almoço-Convívio de Verão
30 de Junho
No seguimento do Arraial dos
Santos populares desta sexta e sábado
(21 e 22 de Junho), relembramos a
organização do almoço-convívio do
próximo Domingo, no Salão paroquial.
Contamos com o interesse e a
participação com que a comunidade
paroquial costuma responder a este tipo
de iniciativa. O almoço tem música ao
vivo e um apelativo prato tradicional –
rancho à beiroa –, mas há também um
outro prato alternativo. As marcações
para o almoço fazem-se no atendimento
da Cartório ou à saída das Missas deste
Domingo.
À motivação da confraternização em
ambiente familiar e ao preço acessível,
acresce ainda o facto de ser mais uma
forma de podermos contribuir para as
obras da rampa que com os trabalhos
de Requalificação do Jardim deverão
estar concluídas até meados de Julho.
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