Domingo XII do Tempo Comum – Ano C 23 de Junho de 2013 Série II – Número 375 «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me» Lucas 9, 23 E-mail: [email protected] | Tel.: 214 937 813 | Telem.: 969 698 125 | www.paroquia-amadora.pt 1 Leituras – Domingo XII do Tempo Comum Leitura I – Zac 12, 10-11; 13, 1 Salmo – 62 (63), 2-6.8-9 (R. 2b) Refrão: A minha alma tem sede de Vós, meu Deus. Leitura II – Gal 3, 26-29 Evangelho – Lc 9, 18-24 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?» Eles responderam: «Uns, João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Depois, dirigindo-Se a todos, disse: «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há-de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á». Palavra da salvação. 2 Para reflectir… A bênção da crise «Albert Einstein tinha as suas razões e as suas convicções para dizer que a “crise” é a maior bênção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite “escura”. Perante a realidade nua e crua da crise, que não é somente económica e financeira, mas também espiritual e moral, somos tentados ao desalento. Corremos, assim, mais o risco de morrermos da cura do que do sofrimento. A história confirma que das crises emergem as virtudes, as ideias e os grandes propósitos que originam novo desenvolvimento. (…). É na crise que aflora o melhor de cada um. Por isso, volto à exortação de Einstein: “Trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la”. Sintoma da crise é o medo dos portugueses com a vontade amolecida pelas adversidades. Mais grave ainda, quando muitos, a quem roubaram a esperança, já se dão por desistentes e vencidos, como se entrassem no inferno. Tem razão o Papa Francisco para não se conformar com a economia “sem rosto”, que esquece as pessoas e agrava as desigualdades, em nome de “ideologias que promovem a autonomia absoluta dos mercados e a especulação financeira”. (…) Para o Papa, a causa da crise está na “recusa da ética” e “de Deus”, com a “divinização do dinheiro e do poder”. Ninguém se julgue dispensado de lutar contra a crise, culpado os outros para se dispensar de dar o corpo ao manifesto.» Rui Osório, em revista Mensageiro de Santo António (Ano XXIX, n.º 6), Junho 2013, p. 21. 3 Avisos Sílvia Cardoso declarada Serva de Deus O nome de Sílvia Cardoso talvez seja desconhecido das gerações mais novas da nossa Paróquia, mas os mais velhos já ouviram falar certamente desta grande cristã leiga, que acaba de ser declarada Venerável Serva de Deus pelo Papa Francisco (Março de 2013). Sílvia Cardoso nasceu em Paços de Ferreira e faleceu em 1950. À sua vida está associada uma grande obra de apostolado, quer no campo das obras sociais quer no campo da evangelização pelo incentivo dado à formação religiosa e à animação da vida espiritual dos leigos. A sua obra, que, desde Paços de Ferreira, se foi estendendo a muitas partes do país, também acabaria por chegar à Amadora (Casa da Quinta do Bosque – local que hoje se situa na freguesia da Falagueira). Com o reconhecimento oficial por parte da Igreja da sua fama de santidade – após um minucioso trabalho de estudo da sua vida e virtudes, começado em 1977 na diocese do Porto –, ficou aberto o caminho para uma futura beatificação e canonização. Para isso são necessários os sinais exigidos pelo processo canónico, ou seja, verificar-se o “dom dos milagres” que Deus venha a conceder por intercessão desta Serva de Deus. Além de algumas estampas que há para distribuir, quem estiver 4 interessado em conhecer o resumo da sua biografia e uma breve apresentação do seu caminho espiritual poderá recolher no atendimento do Cartório a pequena publicação editada já depois deste memorável acto da Congregação romana da Causa dos Santos. Almoço-Convívio de Verão 30 de Junho No seguimento do Arraial dos Santos populares desta sexta e sábado (21 e 22 de Junho), relembramos a organização do almoço-convívio do próximo Domingo, no Salão paroquial. Contamos com o interesse e a participação com que a comunidade paroquial costuma responder a este tipo de iniciativa. O almoço tem música ao vivo e um apelativo prato tradicional – rancho à beiroa –, mas há também um outro prato alternativo. As marcações para o almoço fazem-se no atendimento da Cartório ou à saída das Missas deste Domingo. À motivação da confraternização em ambiente familiar e ao preço acessível, acresce ainda o facto de ser mais uma forma de podermos contribuir para as obras da rampa que com os trabalhos de Requalificação do Jardim deverão estar concluídas até meados de Julho.