Há 4600 M.a. uma nuvem enriquecida com elementos pesados, fria, de dimensões gigantescas e constituída por gases e poeiras (Nébula solar) começou a condensar e contrair (1); Devido aos fenómenos de contracção da matéria, o núcleo desta nuvem foi aquecendo gradualmente e a nuvem começou a rodar (2 e 3); Após alguns milhares de anos em rotação, a velocidade foi sendo cada vez mais rápida e a nuvem começou a achatar-se. Muitas das partículas que constituíam esta nebulosa aglutinaram-se no seu centro e formaram uma estrela - o Proto-Sol (4); As partículas que rodeavam o Sol foram-se concentrando nas zonas internas, onde as temperaturas eram mais elevadas e onde ocorreu a condensação de matéria mais densa que levou à formação dos planetas telúricos ou terrestres (5 e 6); Na zona externa da nuvem, onde as temperaturas eram mais baixas, ocorreu uma condensação de matéria rica em silicatos e gelo (baixa densidade), que culminou com a formação dos planetas gasosos ou gigantes; Em cada uma das zonas do disco assim originadas, a força de gravidade provocaria aglutinação de poeiras que formariam pequenos corpos – planetesimais (5’) Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos verificando-se colisão e o aumento da dimensão dos planetesimais – protoplanetas (6’). Todo este processo, acreção, conduziu à formação de protoplanetas de maiores dimensões – planetas. Planetas principais - Orbita em torno do Sol - Massa suficiente para ter gravidade própria e forma arredondada - Domina claramente a sua órbita Planetas secundários - Orbitam em torno de outros planetas Planetas anões - Pequenas dimensões - Não possuem a sua órbita desimpedida Pequenos corpos do sistema solar - Asteróides - Cometas - Meteoróides Importância do estudo dos meteoritos: • Compreender os mecanismos que levaram à formação e diferenciação do planeta Terra; • Formular hipóteses sobre a composição química do interior da Terra; • Determinar a idade da Terra e do Sistema Solar; Actividade geológica interna: • radioactividade • bombardeamento primitivo durante a fase de acreção • contracção gravitacional • efeito das marés Actividade geológica externa: • sol – fenómenos climáticos • actividade vulcânica • impactismo p Estruturas endógenas p Estruturas exógenas p Estruturas exóticas CARACTERÍSTICAS DA LUA Reduzida massa e força de gravidade Ausência de atmosfera e hidrosfera – elevadas amplitudes térmicas (-200ºC/150ºC); Praticamente não existe erosão para além da que resulta do impactismo; Actividade interna quase ausente – satélite geologicamente inactivo ou morto; MORFOLOGIA DA SUPERFÍCIE LUNAR “MARES LUNARES” – superfícies planas e baixas constituídas por rochas escuras – basaltos e têm idades relativamente recentes; • Reflectem 7% da luz solar; • Predominam na face visível e correspondem a 1/3 da área total da Lua; “CONTINENTES LUNARES” – superfícies altas e acidentadas constituídas por rochas claras – Anortosito (feldspatos) e têm idades mais antigas; • Densamente marcadas por crateras de impacto; • Reflectem cerca de 18% da luz solar; • Predominam na face oculta e correspondem a 2/3 da área total da Lua; IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA LUA Permite o conhecimento da história do nosso planeta – a sua estrutura apresenta praticamente as características de origem; Permite inferir as condições associadas aos primeiros tempos da história da Terra; CRUSTA CONTINENTAL • áreas mais antigas (3900 M.a) • rochas graníticas e de menor densidade Na superfície continental distinguem-se 3 elementos característicos: - Escudos ou cratões - Plataformas - Cadeias montanhosas Área ocupada pelos continentes Escudos ou cratões: vastas extensões em que afloram rochas muito antigas (idade superior a 600M.a.) magmáticas ou metamórficas, altamente deformadas. Plataformas: locais onde os escudos estão cobertos por sedimentos de origem marinha depositados em fases de subida do nível das águas do mar. Cadeias montanhosas: resultam de fenómenos que envolvem colisão de placas tectónicas, actividade magmática e metamórfica. CRUSTA OCEÂNICA • áreas mais recentes • rochas basálticas e de elevada densidade Enquanto que a idade da crusta oceânica não ultrapassa os 180 M.a. a 200 M.a, certas rochas continentais têm uma idade radiométrica de aproximadamente 3800M.a. Recursos naturais renováveis – aqueles que a Terra produz a uma velocidade superior àquela com que o Homem é capaz de os consumir. Recursos naturais não renováveis – aqueles que acabam quando são consumidos ou explorados de forma muito intensiva, pois o Homem utiliza-os a uma velocidade superior à que ocorre no seu processo de formação (ex: combustíveis fósseis; recursos minerais; …) Impactes negativos na Geosfera Sobreexploração dos recursos naturais - Extracção - Transformação dos minerais - Remoção do coberto vegetal - Queima de combustíveis fósseis -Destruição do património geológico devido à necessidade de se explorar cada vez mais recursos geológicos - P o l u i ç ã o d o s s o l o s e consequentemente das águas superficiais e subterrâneas devido à utilização de adubos e pesticidas na agricultura, actividade industrial e resíduos domésticos - Acumulação de grandes quantidades de lixo e esgotos domésticos Estudo de caso: Minas de São Domingos – Natureza Morta Protecção ambiental e desenvolvimento sustentável Modelo de desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente, sem comprometer as necessidades das gerações futuras. Tem por base as seguintes premissas: - Dependência do fornecimento contínuo de energia solar; - Uso racional da energia e matéria; - Controlo da poluição, diminuição da produção de resíduos; - Promoção da reciclagem e da reutilização dos materiais; - Controlo do crescimento populacional; - Criação de reservas ecológicas; - Protecção da biodiversidade; - Ordenamento do território.