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CONCURSO PÚBLICO  2017
PM-BA
POLÍCIA MILITAR DA BAHIA
SOLDADO
TEORIA, LEGISLAÇÕES
110 QUESTÕES COM GABARITOS
 LÍNGUA PORTUGUESA (15)  MATEMÁTICA/RACIOCÍNIO LÓGICO (10)
 HISTÓRIA DO BRASIL (10)  GEOGRAFIA DO BRASIL (10)
 ATUALIDADES (14)  NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL (12)
 NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS (06 QUESTÕES)
 NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO  (08)  NOÇÕES DE DIREITO PENAL  (10)
 NOÇÕES DE IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO  (11)
 NOÇÕES DE DIREITO PENAL MILITAR (04)
 78 questões de provas do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC)
 Inclui as provas de Soldado  PM-BA referentes aos concursos realizados, em 2007, 2009 e 2012, pela FCC,
com seus respectivos gabaritos após recursos.
Edição  Maio  2017
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610,
de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
Site: emmentalapostilas.com.br
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LÍNGUA
PORTUGUESA
TEORIA
15 QUESTÕES DE PROVAS IBFC COM GABARITOS
Edição  Maio  2017
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. É vedada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou
processo. A violação de direitos autorais é punível como crime, com pena de prisão e multa (art. 184 e parágrafos
do Código Penal), conjuntamente com busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei nº 9.610,
de 19/02/98 – Lei dos Direitos Autorais).
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SUMÁRIO
1.
ORTOGRAFIA OFICIAL ..........................................................................................................................07
2.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA .......................................................................................................................27
3.
FLEXÃO NOMINAL E VERBAL. PRONOMES: emprego, formas de tratamento e colocação. EMPREGO DE
TEMPOS E MODOS VERBAIS. VOZES DO VERBO ............................................................................ 30
4.
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL ................................................................................................... 65
5.
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL .............................................................................................................. 72
6.
OCORRÊNCIA DE CRASE .......................................................................................................................... 81
7.
PONTUAÇÃO ............................................................................................................................................... 84
8.
REDAÇÃO (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas) .......................................................... 94
9.
INTELECÇÃO DE TEXTO .......................................................................................................................... 104
10. REDAÇÃO OFICIAL ................................................................................................................................... 113
QUESTÕES DE PROVAS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO (IBFC) ... 125
GABARITO ................................................................................................................................................... 128
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
LÍNGUA PORTUGUESA
1
ORTOGRAFIA OFICIAL
LETRA E ALFABETO
Letra é a representação gráfica de um ou mais fonemas (sons). Chamamos o conjunto de letras de ALFABETO.
O alfabeto da língua portuguesa compõe-se de 26 letras.
A-B-C-D-E-F-G-H-I-J-K-L-M-N-O-P-Q-R-S-T-U-V-W-X-Y-Z
Emprega-se as letras K, W e Y nos seguintes casos:
1.
Em abreviaturas e como símbolos de uso internacional:
Exs.: Kg (quilograma), W (Watt), Yd (yard = jarda).
2.
na grafia de palavras estrangeiras ainda não-aportuguesadas:
Exs.: Know-how, show, marketing.
3.
na grafia de antrotopônimos (nomes próprios) estrangeiros e seus derivados:
Exs.: Franklin, Frankliniano, Darwin, Darwinismo; Bayron, Bayroniano.
4.
na grafia de topônimos (nomes próprios de lugares) estrangeiros ou originários de outra línguas e seu derivados:
Exs.: Kansas, Kwait.
EMPREGO DAS LETRAS E DOS DÍGRAFOS
1.
Uso do h
O h não representa fonema algum e seu emprego obedece a algumas regras:

Emprega-se o h no final de algumas interjeições:
Exemplos: ah!, oh!

Emprega-se o h quando a etimologia (origem da palavra) ou a tradição escrita do nosso idioma assim determina.
Exemplos:
hábil, habilitação, hábito, hálito, honesto, hiato, híbrido, hipoteca, hidrogênio, hífen, hélice, herança,
herói, hesitar, homem, higiene hora, honra, hoje, horizonte

No interior dos vocábulos, não se usa h, exceto:
a) quando ele faz parte dos dígrafos ch, lh, nh.
Exemplos: fecho, folha, rainha.
b) nos compostos em que o segundo elemento com h etimológico se une ao primeiro por hífen.
Exemplos: pré-história, anti-higiênico.
7
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos

Nos compostos sem hífen, elimina-se o h do segundo elemento.
Exemplos: desabitado, reaver, desonra.

Por tradição, grafa-se com h o nome do estado: Bahia. Já o acidente geográfico sem h: Baía de Todos os Santos.
2.
Uso do Ç

Escreveremos com ç as palavras de origem árabe, tupi ou africana.
Exemplos:

açafrão, almaço, almoço, açúcar, muçulmano, araçá, mogi guaçu, paiçandu, miçanga, caçula.
Escreveremos com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce.
Exemplos: alcance = alcançar; lance = lançar.

Escreveremos com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e os substantivos formados
pela posposição do -ção ao tema de um verbo (Tema é o que sobra quando se retira a desinência de infinitivo - r do verbo).
Exemplos:
erudito = erudição; exceto = exceção; setor = seção; intuitivo = intuição; redator = redação; ereto =
ereção; educar - r + ção = educação;
exportar - r + ção = exportação;
repartir - r + ção = repartição.

Escreveremos com -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter.
Exemplos:
3.
manter = manutenção; reter = retenção; deter = detenção; conter = contenção.
Uso do s
Emprega-se a letra s nos seguintes casos:

Todas as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção de gozo.
Exemplos: cheiroso, formosa, dengosa e horroroso.

Nos sufixos -ês, -esa, -isa, indicadores de origem, nomes próprios, título de nobreza ou profissão.
Exemplos:

Toda a conjugação dos verbos pôr, querer e usar.
Exemplos:

camponesa, milanês, marquês, duquesa, princesa, poetisa, Heloísa, Marisa
Eu pus; Ele quis; Nós usamos; Eles quiseram; Quando nós quisermos. Se eles usassem.
Todas as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, com exceção de gaze e deslize.
Exemplos: fase, crase, tese, osmose.

Nas palavras derivadas de verbos terminados em -nder e –ndir
Exemplos:
pretender = pretensão;
defender = defesa, defensivo;
despender = despesa;
compreender = compreensão;
fundir = fusão;
expandir = expansão.

As palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir.
Exemplos:
perverter = perversão;
converter = conversão;
reverter = reversão;
divertir = diversão;
aspergir = aspersão;
imergir = imersão
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SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos

Escreveremos -puls- nas palavras derivadas de verbos terminados em -pelir e -curs-, nas palavras derivadas de
verbos terminados em -correr.
Exemplos:
expelir = expulsão; impelir = impulso; compelir = compulsório;
concorrer = concurso;
discorrer = discurso; percorrer = percurso

Em substantivos derivados de verbos "rt", "nd", "rg" e "pel" no radical.
Exemplos:
reverter = reversão
inverter = inversão
pretender = pretensão
emergir = emersão
expelir = expulsão
Obs.: Atenção aos substantivos com "s' que geram verbos com "z".
4.
Uso do ç ou s?

Após ditongo, escreveremos com -ç-, quando houver som de s, e escreveremos com -s-, quando houver som de z.
Exemplos:
5.
eleição, traição, coisa, faisão, mausoléu, Neusa, lousa.
maisena (maizena é marca de pruduto)
Uso do z
Emprega-se a letra z nos seguintes casos:

Nos sufixos -ez/-eza, formadores de substantivos abstratos a partir dos adjetivos.
Exemplos:
Adjetivo
Substantivo abstrato
Insensato
Insensatez
Mesquinha
Mesquinhez
Altivo
Altivez
Magro
Magreza
Belo
Beleza
Grande
Grandeza
6.
Uso do s ou z?

Escreveremos com -s- os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o -s-.
Exemplos:
Exceções:

Análise
Analisar
Pesquisa
Pesquisar
Paralisia
Paralisar
Catequese
Catequizar
Ênfase
Enfatizar
Síntese
Sintetizar
Parabéns
Parabenizar
Hipnose
Hipnotizar
Escreveremos com -z- os verbos terminados em -izar, quando a palavra primitiva não possuir -s-.
Exemplos:
Canal
Canalizar
Hospital
Hospitalizar
Atual
Atualizar
9
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos

Escreveremos com -s- os diminutivos terminados em -sinho e -sito, quando a palavra primitiva já possuir o -s- no final
do radical.
Exemplos:

Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
pires
+ inho
piresinho
lápis
+ inho
lapisinho
português
+ inho
poruguesinho
Escreveremos com -z- os diminutivos terminados em -zinho e -zito, quando a palavra primitiva não possuir -s- no final
do radical.
Exemplos:
Primitiva
Sufixo diminutivo
Derivada
raiz
+inha
raizinha
juiz
+inho
juizinho
papel
+inho
papelzinho
pé
+inho
pezinho
pai
+inho
paizinho
Escrevem-se com
s
z
aliás
gás
abalizar
fugaz
alisar
gasolina
algoz
giz
análise
groselha
amizade
jaez
após
inclusive
aprazível
jazigo
casa
invés
aprendiz
lazer
atrás
jus
arroz
luz
atraso
lisonjeiro
assaz
magazine
através
lisura
atriz
meretriz
aviso
mês
atroz
prazer
bisar
mosaico
azar
prazo
brasa
nasal
azia
profetizar
casulo
obus
baliza
rapaz
catalisar
pêsames
cafuzo
rodízio
cisão
revés
capaz
sagaz
colisão
síntese
cartaz
talvez
cós
sinusite
chafariz
tenaz
crase
surpresa
coriza
tez
crise
tosar
cruz
vazio
despesa
três
deslize (subst.)
veloz
deusa
uso
desprezo
verniz
empresa
usina
feroz
voraz
fase
avisar
xadrez
fusão
7.
Uso de ss

Escreveremos com -cess- as palavras derivadas de verbos terminados em -ceder.
Exemplos:
anteceder = antecessor;
exceder = excesso;
conceder = concessão
10
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos

Escreveremos com -press- as palavras derivadas de verbos terminados em -primir.
Exemplos:
imprimir = impressão;
comprimir = compressa;
deprimir = depressivo

Escreveremos com -gress- as palavras derivadas de verbos terminados em -gredir.
Exemplos: agredir = agressão;
progredir = progresso;
transgredir = transgressor

Escreveremos com -miss- ou -mess- as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Exemplos:
comprometer = compromisso;
intrometer = intromissão;
prometer = promessa;
remeter = remessa
8.
Uso de ç, s ou ss
Em relação ao verbos terminados em -tir, teremos:

Escreveremos com -ção, se apenas retirarmos a desinência de infinitivo -r, dos verbos terminados em -tir.
Exemplo: curtir - r + ção = curtição

Escreveremos com -são, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for consoante.
Exemplo: divertir - tir + são = diversão

Escreveremos com -ssão, quando, ao retirarmos toda a terminação -tir, a última letra for vogal.]
Exemplo: discutir - tir + ssão = discussão
9
Uso do g

Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio.
Exemplos: pedágio, colégio, litígio, relógio, subterfúgio.

Nos substantivos terminados em -gem, exceção feita a pajem, lambujem e a conjugação dos verbos terminados em
-jar.
Exemplos:
a vertigem, a coragem, a aragem, a margem.
10. Uso do j:

Em palavras de origem indígena, africana ou popular.
Exemplos: pajé, canjica, jibóia, jirau, jiló, jeca.
Exceção: Sergipe.

Em palavras derivadas dos verbos terminados em -jar.
Exemplos:
trajar = traje, eu trajei.
encorajar = que eles encorajem.
viajar = que eles viajem.

As palavras derivadas de vocábulos terminados em -ja.
Exemplos:
loja = lojista;
gorja = gorjeta;
canja = canjica.

Em palavras (substantivos) com terminação em -aje .
Exemplos:
ultraje, traje, laje.
11
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
Escrevem-se com
g
j
herege
ligeiro
monge
ogivas
argento
sugestão
tangerina
tigela
vagem
vagido
gélico
estrangeiro
Evangelho
geada
gengibre
geringonça
gim
gíria
giz
anjinho
berinjela
cafajeste
canjica
gorjear
gorjeta
jeito
jenipapo
jesuíta
jibóia
jiló
laje
majestade
manjedoura
monja
ojeriza
pajé
sarjeta
traje
ultraje
11 Uso de x/ch.

Depois de ditongos normalmente se emprega x.
Exemplos: caixa, faixa, peixe.
Exceções: recauchutar e guache.

Escreveremos com -x- as palavras iniciadas por enExemplos:
enxada, enxame, enxoval, enxaqueca, enxerto, enxerido, enxurrada.
Exceções:
palavra enchova.
palavras derivadas de outras iniciados por ch-:
* de cheio = encher, enchente, enchimento.
* de charco = encharcado.
* de chumaço = enchumaçado.
* de chiqueiro = enchiqueirar.

Depois da sílaba me- emprega-se x
Exemplos: mexer, mexilhão, mexicano, mexerico, mexerica.
Exceção: mecha e derivados.

Palavras de origem indígena e africanas são grafadas com x.
Exemplos: xangô, xará, xavante, xingar, xique-xique.

Palavras do inglês aportuguesadas trocam o sh original por x.
Exemplos: Xampu (de shampoo), xerife (de sheriff).
Escrevem-se com
x
almoxarife
bexiga
bruxa
capixaba caxumba coaxar
elixir
engraxate faxina
graxa
lagartixa
lixa
luxo
maxixe
ch
mexer
mexerico
orixá
oxalá
praxe
puxar
relaxar
vexame
xampu
xarope
xavante
xereta
xerife xícara xingar
12
apretrecho archote
bochecha
broche
cachaça
cachimbo
cartucheira
chafariz
charco
chimarrão
chuchu
chucrute
chumaço
chutar
cochicho
colcha
comichão
coqueluche
fachada
ficha
flecha
inchar
machucar
mochila
pechincha
piche
rachar
salsicha
tocha
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
12. Uso de e/ i

Os verbos terminados em -uar e -oar escrevem-se com e nas formas do presente do subjuntivo.
Exemplos:

Efetuar
efetues
efetue
Continuar
continues
continue
Abençoar
abençoes
abençoe
Perdoar
perdoes
perdoe
Os verbos terminados em –vir e –oer são escritos com i na 2ª e na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo.
Exemplos:
possuir
possuis
possui
retribuir
retribuis
retribui
cair
cais
cai
sair
sais
sai
doer
----
dói
moer
móis
mói
Nota: O verbo doer não apresenta a 2ª pessoa do presente do indicativo.
Escrevem-se com
e
i
Anteontem
espaguete
aborígine
invólucro
cadeado
hastear
ansiar
lampião
campeã
irrequieto
artifício
meritíssimo
candeeiro
mercearia
casimira
pátio
carestia
paletó
crânio
penicilina
cedilha
penico
criação
pontiagudo
creolina
periquito
disenteria
privilégio
destilar
quase sequer seringa
escárnio
requisito
esquisito imbuia
tátil
empecilho encarnado
umbilical
13. Uso de sc
Não há regra para o uso de sc: seu emprego tem base eitmológica.
Nota: Escrevem-se com sc:
acréscimo
fascículo
plebiscito
adolescência ascender
imprescindível
recrudescer
Consciência
intumescer
reminiscência
crescer
irascível
rescisão
descender
miscigenação
ressuscitar
discente (aluno)
nascer
suscitar
disciplina
obsceno
transcender
oscilar
13
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Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
EMPREGO DE INICIAIS MAIÚSCULAS OU MINÚSCULAS
1.
Nos substantivos próprios (nomes de pessoas, topônimos, denominações religiosas e políticas, nomes sagrados e
ligados a religiões, entidades mitológicas e astronômicas):
Exs.: Carlos; Margarida; Ricardo, Coração de Leão; Catarina, a Grande; Paraná; São Paulo; Campinas; Curitiba;
oceano Atlântico; lago Paraná; Igreja Católica Apostólica Romana; Igreja Ortodoxa Russa; Partido dos Trabalhadores;
União Democrática Nacional; Deus; Cristo; Buda; Alá; Baco; Zeus; Afrodite; Júpiter; Via Láctea; etc.
2.
No início de período, verso ou citação direta:
Exs:
Quatro anos e meio vivi
com essa mulher. Mas vivi
de me trancar com ela, de café
na cama, de telefone
fora do gancho, de não dar as
caras na rua. Um sorvete na
esquina, no máximo uma sessão da
tarde, umas compras para o jantar,
e casa.
(Chico Buarque)
Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
(Camões)
NOTA
No começo de versos que não iniciam período, usa-se normalmente a letra minúscula, como se observa em
Cecília Meireles:
Vive como em sonho,
antes de nascido,
quando a vida e a morte
estavam consigo.
Disse Arthur da Távola: "A educação não é finalidade específica da televisão. A educação cabe à escola. A
televisão é um eletrodoméstico do século XX, que entre outras finalidades e vocação pode ter - em parte - a
educativa".
3.
Nos nomes de períodos históricos, festas religiosas ou datas e fatos políticos importantes:
Exs.: Idade Média, Renascimento, Natal, Páscoa, Ressurreição de Cristo, Dia do Trabalho, Dia das Mães,
Independência do Brasil, Proclamação da República etc.
4.
Nos nomes de logradouros públicos (avenidas, ruas, travessas, praças, largos, viadutos, pontes, etc.):
Exs.: Avenida Paulista, Rua do Ouvidor, Travessa do Comércio, Praça da República, Largo do Arouche, Viaduto da
Liberdade, Ponte Eusébio Matoso etc.
5.
Nos nomes de repartições públicas, agremiações culturais ou esportivas, edifícios e empresas públicas ou privadas:
Exs.: Ministério do Trabalho, Delegacia de Ensino, Academia Brasileira de Letras, Sociedade Esportiva Palmeiras,
Teatro Municipal, Edifício Itália, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Editora Melhoramentos etc.
6.
Nos títulos de livros, periódicos, produções artísticas, literárias e científicas:
Exs.: Grande Sertão: Veredas (de Guimarães Rosa), Veja, Jornal da Tarde, O Pensador (de Rodin), Os Girassóis (de
Van Gogh), O Noviço (de Martins Penna), A Origem das Espécies (de Charles Darwin) etc.
14
SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
7.
Nos nomes de escolas em geral:
Exs.: Escola Técnica Industrial de São Gonçalo, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo, Escola Superior de Economia do Rio de Janeiro, Escola de Arte Dramática Cacilda Becker, Universidade
Federal de São Carlos etc.
8.
Nos nomes dos pontos cardeais quando indicam regiões:
Exs.: os povos do Oriente, o falar do Norte, os mares do Sul, a vegetação do Oeste etc.;
NOTA
Os nomes dos pontos cardeais são grafados com a inicial minúscula quando indicam apenas direções ou
limites geográficos: ao sul de Minas Gerais, de norte a sul, de leste a oeste.
9.
Nas expressões de tratamento:
Exs.: Vossa Alteza, Vossa Majestade, Vossa Santidade, Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Magnífico Reitor, Sr. Diretor,
Sra. Coordenadora etc.
10. Nos nomes comuns sempre que personificados ou individualizados:
Exs.: o Amor, o Ódio, a Virtude, a Morte, o Lobo, o Cordeiro, a Cigarra, a Formiga, a Capital, a República, a
Transamazônica, a Indústria, o Comércio etc.
EMPREGO DO HÍFEN
1.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa com as letras r ou s, que
serão duplicadas.
Exs.
autorretrato, antissocial, extrarregimento, ultrassom, contrarregra.
Atenção: Mantém-se o hífen quando os prefixos hiper, inter e super se ligam a elementos iniciados por r.
Exs.: hiper-requisitado; inter-regional; super-resistente.
2.
Usa-se o hífen quando o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
Exs.:
3.
anti-inflamatório, arqui-inimigo, micro-ondas, micro-ônibus.
Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da que inicia o segundo elemento.
Exs.:
autoescola, contraindicação, extraoficial, infraestrutura, semiárido.
Atenção: Não se usa o hífen com o prefixo co, ainda que o segundo elemento comece pela vogal o.
Exs.:
4.
coocupante, cooptar.
Não se usa hífen em palavras compostas que, pelo uso, passaram a formar uma unidade.
Exs.:
mandachuva, paraquedas, paraquedismo.
EMPREGO DO PORQUÊ
Por que / por quê / porque / porquê
1.1 - Por que - em início de frase interrogativa e quando puder ser trocado por “pelo qual”.
Ex1: Por que você chegou tarde ?
Ex2: Este é o caminho por que percorri.
1.2 - Por quê - fim de frase interrogativa.
Ex.: Você não veio, por quê ?
1.3 - Porque - é conjunção e é utilizado nas respostas às perguntas.
Ex.: Tirou boa nota porque estudou.
1.4 - Porquê - é palavra substantivada e pode ser trocado por “o motivo pelo qual”.
Ex.: Não sei o porquê da sua dúvida.
 Obs.: Vem acompanhado por especificador.
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SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
HOMÔNIMOS
São vocábulos que possuem o mesmo som e/ou a mesma grafia, mas com sentidos diferentes.
Eles se dividem em:

Homográficos: mesma grafia.
Sede: /é/ (lugar)
Sede: /ê/ (vontade de beber)
Almoço: /ô/ (substantivo – refeição)
Almoço: /ó/ (1ª pessoa do presente do indicativo do verbo almoçar)

Homofônicos: mesmo som.
Buxo (arbusto)
Bucho (estômago)
Caçar (perseguir – geralmente animais)
Cassar (Tornar nulo ou sem efeito; invalidar)
Quando homofônicos e homográficos ao mesmo tempo, os homônimos são denominados homônimos perfeitos:
São: santo
São: sadio
Manga (fruta)
Manga (parte da roupa)
PARÔNIMOS
São vocábulos que possuem som ou grafia parecidos, mas com sentidos diferentes.
Flagrante (no ato; no exato momento em que algo acontece)
Fragrante (que tem cheiro)
Iminente (prestes a acontecer)
Eminente (excelente)
LISTA DOS PRINCIPAIS PARÔNIMOS E HOMÔNIMOS:
Absolver: inocentar, relevar da culpa imputada.
Absorver: embeber em si, esgotar.
Acender: atear (fogo), inflamar.
Ascender: subir, elevar-se.
Acento: sinal gráfico.
Assento: banco, cadeira.
Acerca de: sobre, a respeito de.
A cerca de: a uma distância aproximada de.
Há cerca de: faz aproximadamente (tanto tempo).
Acidente: acontecimento casual; desastre.
Incidente: episódio; que incide, que ocorre.
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SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
Adotar: escolher, preferir; assumir; pôr em prática.
Dotar: dar em doação, beneficiar.
Afim: que apresenta afinidade, semelhança, relação (de parentesco).
A fim de: para, com a finalidade de, com o fito de.
Alto: de grande extensão vertical; elevado, grande.
Auto: ato público, registro escrito de um ato, peça processual.
Aleatório: casual, fortuito, acidental.
Alheatório: que alheia, alienante, que desvia ou perturba.
Amoral: desprovido de moral, sem senso de moral.
Imoral: contrário à moral, aos bons costumes, devasso, indecente.
Ante (preposição): diante de, perante.
Ante (prefixo): expressa anterioridade.
Anti (prefixo): expressa contrariedade; contra.
Ao encontro de: para junto de; favorável a.
De encontro a: contra; em prejuízo de.
Ao invés de: ao contrário de.
Em vez de: em lugar de.
A par: informado, ao corrente, ciente.
Ao par: de acordo com a convenção legal.
Aparte: interrupção, comentário à margem.
À parte: em separado, isoladamente, de lado.
Apreçar: avaliar, pôr preço.
Apressar: dar pressa a, acelerar.
Área: superfície delimitada, região.
Ária: canto, melodia.
Aresto: acórdão, caso jurídico julgado.
Arresto: apreensão judicial, embargo.
Arrochar: apertar com arrocho, apertar muito.
Arroxar ou arroxear, roxear: tornar roxo.
Ás: exímio em sua atividade; carta do baralho.
Az (pouco usado): esquadrão, ala do exército.
Atuar: agir, pôr em ação; pressionar.
Autuar: lavrar um auto; processar.
Auferir: obter, receber.
Aferir: avaliar, cotejar, medir, conferir.
Augurar: prognosticar, prever, auspiciar.
Agourar: pressagiar, predizer (geralmente no mau sentido).
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Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
Avocar: atribuir-se, chamar.
Evocar: lembrar, invocar.
Invocar: pedir (a ajuda de); chamar; proferir.
Caçar: perseguir, procurar, apanhar (geralmente animais).
Cassar: tornar nulo ou sem efeito, suspender, invalidar.
Carear: atrair, ganhar, granjear.
Cariar: criar cárie.
Carrear: conduzir em carro, carregar.
Censo: alistamento, recenseamento, contagem.
Senso: entendimento, juízo, tino.
Cerrar: fechar, encerrar, unir, juntar.
Serrar: cortar com serra, separar, dividir.
Cessão: ato de ceder.
Seção: setor, subdivisão de um todo, repartição, divisão.
Sessão: espaço de tempo que dura uma reunião, um congresso; reunião; espaço de tempo durante o qual se realiza
uma tarefa.
Cheque: ordem de pagamento à vista.
Xeque: dirigente árabe; lance de xadrez; (fig.) perigo (pôr em xeque).
Cível: relativo à jurisdição dos tribunais civis.
Civil: relativo ao cidadão; cortês, polido (daí civilidade); não militar, nem eclesiástico.
Colidir: trombar, chocar; contrariar.
Coligir: colecionar, reunir, juntar.
Comprimento: medida, tamanho, extensão, altura.
Cumprimento: ato de cumprir, execução completa; saudação.
Concelho: circunscrição administrativa ou município (em Portugal).
Conselho: aviso, parecer, órgão colegiado.
Concerto: acerto, combinação, composição, harmonização.
Conserto: reparo, remendo, restauração.
Conjectura: suspeita, hipótese, opinião.
Conjuntura: acontecimento, situação, ocasião, circunstância.
Contravenção: transgressão ou infração a normas estabelecidas.
Contraversão: versão contrária, inversão.
Coser: costurar, ligar, unir.
Cozer: cozinhar, preparar.
Costear: navegar junto à costa, contornar.
Custear: pagar o custo de, prover, subsidiar
Custar: valer, necessitar, ser penoso.
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Deferir: consentir, atender, despachar favoravelmente, conceder
Diferir: ser diferente, discordar; adiar, retardar, dilatar.
Degradar: deteriorar, desgastar, diminuir, rebaixar.
Degredar: impor pena de degredo, desterrar, banir.
Delatar/delação: denunciar, revelar crime ou delito, acusar.
Dilatar/dilação: alargar, estender; adiar, diferir.
Derrogar: revogar parcialmente (uma lei), anular.
Derrocar: destruir, arrasar, desmoronar.
Descrição: ato de descrever, representação, definição.
Discrição: discernimento, reserva, prudência, recato.
Descriminar: absolver de crime, tirar a culpa de.
Discriminar: diferençar, separar, discernir.
Despensa: local em que se guardam mantimentos, depósito de provisões.
Dispensa: licença ou permissão para deixar de fazer algo a que se estava obrigado; demissão.
Despercebido: que não se notou, para o que não se atentou.
Desapercebido: desprevenido, desacautelado.
Dessecar: secar bem, enxugar, tornar seco.
Dissecar: analisar minuciosamente, dividir anatomicamente.
Destratar: insultar, maltratar com palavras.
Distratar: desfazer um trato, anular.
Distensão: ato ou efeito de distender, torção violenta dos ligamentos de uma articulação.
Distinção: elegância, nobreza, boa educação.
Dissensão: desavença, diferença de opiniões ou interesses.
Elidir: suprimir, eliminar.
Ilidir: contestar, refutar, desmentir.
Emenda: correção de falta ou defeito, regeneração, remendo.
Ementa: apontamento, súmula de decisão judicial ou do objeto de uma lei.
Emergir: vir à tona, manifestar-se.
Imergir: mergulhar, afundar (submergir), entrar.
Emigrar: deixar o país para residir em outro.
Imigrar: entrar em país estrangeiro para nele viver.
Eminente (eminência): alto, elevado, sublime.
Iminente (iminência): que está prestes a acontecer, pendente, próximo.
Emitir (emissão): produzir, expedir, publicar.
Imitir (imissão): fazer entrar, introduzir, investir.
Empoçar: reter em poço ou poça, formar poça.
Empossar: dar posse a, tomar posse, apoderar-se.
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Encrostar: criar crosta.
Incrustar: cobrir de crosta, adornar, revestir, prender-se, arraigar-se.
Entender: compreender, perceber, deduzir.
Intender (pouco usado): exercer vigilância, superintender.
Enumerar: numerar, enunciar, narrar, arrolar.
Inúmero: inumerável, sem conta, sem número.
Espectador: aquele que assiste a qualquer ato ou espetáculo, testemunha.
Expectador: que tem expectativa, que espera.
Esperto: inteligente, vivo, ativo.
Experto: perito, especialista.
Espiar: espreitar, observar secretamente, olhar.
Expiar: cumprir pena, pagar, purgar.
Estada: ato de estar, permanência de pessoas.
Estadia: prazo para carga e descarga de navio ancorado em porto, ou de qualquer veículo.
Estância: lugar onde se está, morada, recinto.
Instância: solicitação, pedido, rogo; foro, jurisdição, juízo.
Estrato: cada camada das rochas estratificadas.
Extrato: coisa que se extraiu de outra; pagamento, resumo, cópia; perfume.
Flagrante: ardente, acalorado; diz-se do ato em que a pessoa é surpreendida ao praticar (flagrante delito).
Fragrante: que tem fragrância ou perfume; cheiroso.
Florescente: que floresce, próspero, viçoso.
Fluorescente: que tem a propriedade da fluorescência.
Folhar: produzir folhas, ornar com folhagem, revestir lâminas.
Folhear: percorrer as folhas de um livro, compulsar, consultar.
Incerto: não certo, indeterminado, duvidoso, variável.
Inserto: introduzido, incluído, inserido.
Incipiente: iniciante, principiante.
Insipiente: ignorante, insensato.
Incontinente: imoderado, que não se contém, descontrolado.
Incontinenti: imediatamente, sem demora, logo, sem interrupção.
Induzir: causar, sugerir, aconselhar, levar a.
Aduzir: expor, apresentar.
Inflação: ato ou efeito de inflar; emissão exagerada de moeda, aumento persistente de preços.
Infração: ato ou efeito de infringir ou violar uma norma.
Infligir: cominar, aplicar (pena, castigo, repreensão, derrota).
Infringir: transgredir, violar, desrespeitar (lei, regulamento etc.).
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Inquerir: apertar (a carga de animais), encilhar.
Inquirir: procurar informações sobre, indagar, investigar, interrogar.
Intercessão: ato de interceder.
Intersecção: ação de se(c)cionar, cortar; ponto em que se encontram duas linhas ou superfícies.
Inter (prefixo): entre; preposição latina usada em locuções: inter alia (entre outros),
inter pares: entre iguais.
Intra (prefixo): interior, dentro de.
Mandado: garantia constitucional para proteger direito individual líquido e certo; ato de mandar; ordem escrita
expedida por autoridade judicial ou administrativa.
Mandato: autorização que alguém confere a outrem para praticar atos em seu nome; procuração; delegação.
Mandante: que manda; aquele que outorga um mandato.
Mandatário: aquele que recebe um mandato, executor de mandato, representante, procurador.
Mandatório: obrigatório.
Obcecação: ato ou efeito de obcecar, teimosia, cegueira.
Obsessão: impertinência, perseguição, ideia fixa.
Paço: palácio real ou imperial; a corte.
Passo: ato de avançar ou recuar um pé para andar; caminho, etapa.
Pleito: questão em juízo, demanda, litígio, discussão.
Preito: sujeição, respeito, homenagem.
Preceder: ir ou estar adiante de, anteceder, adiantar-se.
Proceder: originar-se, derivar, provir; levar a efeito, executar.
Preeminente: que ocupa lugar elevado, nobre, distinto.
Proeminente: alto, saliente, que se alteia acima do que o circunda.
Preposição: ato de prepor, preferência; palavra invariável que liga constituintes da frase.
Proposição: ato de propor, proposta; máxima, sentença; afirmativa, asserção.
Presar: capturar, agarrar, apresar.
Prezar: respeitar, estimar muito, acatar.
Prescrever: fixar limites, ordenar de modo explícito, determinar; ficar sem efeito, anular-se.
Proscrever: abolir, extinguir, proibir, terminar; desterrar.
Prever: ver antecipadamente, profetizar; calcular
Prover: providenciar, dotar, abastecer, nomear para cargo.
Provir: originar-se, proceder; resultar.
Prolatar: proferir sentença, promulgar.
Protelar: adiar, prorrogar.
Ratificar: validar, confirmar, comprovar.
Retificar: corrigir, emendar, alterar.
Recrear: proporcionar recreio, divertir, alegrar.
Recriar: criar de novo.
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Reincidir: tornar a incidir, recair, repetir.
Rescindir: dissolver, invalidar, romper, desfazer.
Remição: ato de remir, resgate, quitação.
Remissão: ato de remitir, intermissão, intervalo; perdão, expiação.
Repressão: ato de reprimir, contenção, impedimento, proibição.
Repreensão: ato de repreender, enérgica admoestação, censura, advertência.
Ruço: grisalho, desbotado.
Russo: referente à Rússia, nascido naquele país; língua falada na Rússia.
Sanção: confirmação, aprovação; pena imposta pela lei ou por contrato para punir sua infração.
Sansão: nome de personagem bíblico; certo tipo de guindaste.
Sedento: que tem sede; sequioso.
Cedente: que cede, que dá.
Sobrescritar: endereçar, destinar, dirigir.
Subscritar: assinar, subscrever.
Sortir: variar, combinar, misturar.
Surtir: causar, originar, produzir (efeito).
Subentender: perceber o que não estava claramente exposto; supor.
Subintender: exercer função de subintendente, dirigir.
Subtender: estender por baixo.
Sustar: interromper, suspender; parar.
Suster: sustentar, manter; fazer parar, deter.
Tacha: pequeno prego; mancha, defeito, pecha.
Taxa: espécie de tributo, tarifa.
Tachar: censurar, qualificar, apelidar.
Taxar: fixar a taxa de; regular, regrar.
Tapar: fechar, cobrir, abafar.
Tampar: pôr tampa em.
Tenção: intenção, plano.
Tensão: estado de tenso, rigidez; diferencial elétrico.
Tráfego: trânsito de veículos, percurso, transporte.
Tráfico: negócio ilícito, comércio, negociação.
Trás: atrás, detrás, em seguida, após (cf. em locuções: de trás por trás).
Traz: 3º pessoa do singular do presente do indicativo do verbo trazer.
Vestiário: guarda-roupa; local em que se trocam roupas.
Vestuário: as roupas que se vestem, traje.
Vultoso: de grande vulto, volumoso.
Vultuoso: atacado de vultuosidade (congestão da face).
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FORMAS VARIANTES
Algumas palavras podem ter pronúncia variável. Veja:
acróbata ou acrobata
ájax ou ajax
alópata ou alopata
ambrósia ou ambrosia
autópsia ou autopsia
Bálcãs ou Balcãs
biópsia ou biopsia
biótipo ou biotipo
boêmia ou boemia
crisântemo ou crisantemo
Dário ou Dario
dúplex ou duplex
Gândavo ou Gandavo
geodésia ou geodesia
hieróglifo ou hieroglifo
homília ou homilia
Madagáscar ou Madagascar
necrópsia ou necropsia
nefelíbata ou nefelibata
Oceânia ou Oceania
ortoépia ou ortoepia
projétil ou projetil
réptil ou reptil
sóror ou soror
tríplex ou triplex
xérox ou xerox
zângão ou zangão
APRENDENDO UM POUCO MAIS
A produção textual e o reconhecimento da correção gramatical pressupõem o conhecimento de toda a gramática
normativa. Abaixo há uma lista de termos e expressões que podem causar dúvidas. Entretanto, os conhecimentos
adicionais da gramática – principalmente acerca de concordância, regência e crase – são imperiosos.
A indecisão ou engano na hora de escrever ocorre porque ao falar, praticamente não há diferença na pronúncia,
contudo na escrita existe distinção.
1 - Por que / por quê / porque / porquê
1.1 - Por que - em início de frase interrogativa e quando puder ser trocado por “pelo qual”.
Ex1: Por que você chegou tarde ?
Ex2: Este é o caminho por que percorri.
1.2 - Por quê - fim de frase interrogativa.
Ex.: Você não veio, por quê ?
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1.3 - Porque - é conjunção e é utilizado nas respostas às perguntas.
Ex.: Tirou boa nota porque estudou.
1.4 - Porquê - é palavra substantivada e pode ser trocado por “o motivo pelo qual”.
Ex.: Não sei o porquê da sua dúvida.
 Obs.: Vem acompanhado por especificador.
2 - Mas / mais / más
2.1 - Mas - conjunção adversativa, equivale a porém, contudo, entretanto, no entanto, todavia.
Ex.: Ele estudou muito, mas tirou péssima nota.
O "mas", por ser uma conjunção adversativa, é usado para dar ideia de oposição entre duas orações e
exprime também restrição ou causa de uma ação.
Ex.: O aluno estudou, mas não passou no vestibular.
2.2 - Mais - Pronome ou advérbio de intensidade, opõe-se a menos, tem relação com quantidade, aumento,
grandeza, superioridade ou comparação.
Ex.: Ele leu mais livros que eu.
2.3 - Más - Plural do adjetivo "má". É oposto a boas.
Ele é bom.
Ela é boa.
Ele é mau.
Ela é má.
Eles são bons.
Elas são boas.
Eles são maus.
Elas são más.
Ex.: Não eram más ideias (eram boas ideias).
3 - Mau / mal
3.1 - Mau - é antônimo de bom.
Ex.: Ele é um mau menino.
3.2 - Mal - é antônimo de bem ou sinônimo de quando.
Ex. 1: Não estou mal. (bem).
Ex. 2: Mal saí, ela chegou. (quando)
4 - Onde / aonde
4.1 - Onde - significa no lugar.
Ex.: Esta é a cidade onde ela nasceu.
4.2 - Aonde - significa ao lugar. Só pode ser usado com verbos cuja regência pede a preposição “a”(ir, chegar,
dirigir-se, levar…)
Ex.: Esta é a praia aonde fomos no sábado passado.
5 - Que / quê
5.1 - Que - será acentuado, quando for:
1.
Substantivo, ou seja, quando tiver o sentido de alguma coisa, qualquer coisa, certa coisa. Geralmente é
precedido de um artigo ou numeral:
Ex1: Sinto um quê de insatisfação.
Ex 2: Encontrei onze quês numa só frase.
Ex 3: Há um quê inexplicável em sua atitude.
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2.
Interjeição, ou seja, quando designa espanto ou exprime sentimento. Sempre acentuado e seguido de
ponto de exclamação:
Ex1: Quê! Conseguiu chegar a tempo?
Ex2: Quê! Você por aqui?
Observação: Como interjeição, usa-se também a variante o quê
Ex.: O quê! Ela fez isso?!
3.
O encontramos em final de frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação ou exclamação) ou
de reticências:
Ex1: Afinal veio aqui fazer o quê?
Ex2: Você precisa de quê?
Ex3: Estamos rindo sem ter de quê.
4.
Na expressão: sem quê nem para quê:
Ex.: Ele, sem quê nem para quê se irritou com todos.
5.2 - Quê - NÃO será acentuado, quando for:
1.
Pronome substantivo indefinido ou interrogativo, ou seja, quando equivale a que coisa. Substitui um
substantivo:
Ex1: Que (que coisa) aconteceu com ele?
Ex2: Que (que coisa) aconteceu?
2.
Pronome adjetivo, ou seja, quando acompanha o substantivo:
Ex1: Que escola frequenta?
Ex2: Que horas são?
Ex3: Que ideia maluca!
3.
Advérbio, ou seja, quando equivale a [quão]. Liga-se a um adjetivo ou advérbio:
Ex1: Os vestidos! Que benfeitos
Ex2: Que longe é o sítio!
Ex3: Que bom vê-la novamente!
4.
Preposição, ou seja, quando equivale a [de], ou quando liga dois verbos de uma locução verbal cujo
auxiliar é ter:
Ex1: Primeiro que (de) tudo é preciso verificar a gasolina.
Ex2: Tenho que (de) chegar cedo ao escritório.
5.
Partícula de Realce (expletiva), neste caso, é usada somente para dar realce. Pode ser retirado da frase, sem
que provoque alterações de sentido ou de função dos elementos da oração:
Ex.: Quase que não vou trabalhar hoje. // Quase não vou trabalhar hoje.
6.
Conjunção Coordenativa, ou seja, quando liga orações sintaticamente independentes. Equivale a [e], nas
aditivas; [mas, portanto], nas adversativas; [porque, portanto], nas explicativas; ou... ou, nas alternativas:
Ex1: As árvores balançam que (e) balançam.
Ex2: Culpe-os, que (mas, porém) não a mim.
Ex3: Volte logo, que (porque) está começando a chover.
Ex4: Que chova, que faça sol, irei à praia.

Como Pronome Relativo e Conjunção Subordinada, a palavra [que] também não é acentuada. Deixo de
mostrá-los aqui, contudo, devido ao grande número de casos. Mesmo porque, fora os casos iniciais, a palavra
[que] não é acentuada.
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6 - Há / a / à
6.1 - a artigo definido
Ex1: A doutora Luiza é bastante competente.
Ex2: Nem todos sabem que a Eneida foi escrita por Virgílio.
6.2 - Há tem valor de existir ou indica tempo transcorrido.
Ex1: Estou aqui há dez anos.
Ex2: Há vinte anos eu a vi.
6.3 - à é a junção de “a” preposição com “a” artigo.
Ex.: Estou à espera da minha fonte de inspiração.
7 - Demais / de mais
7.1 -
Demais pode ser um advérbio de intensidade com o sentido de "excessivamente", "demasiadamente".
Ex.: O João dorme demais.
7.2 -
De mais significa a mais. É uma locução adverbial que exprime "quantidade". Opõe-se a "de menos".
Ex.: O café tem açúcar de mais para o meu gosto.
8 - Nós / nos
8.1 -
Nós é o pronome pessoal reto da primeira pessoa do plural. Indica que o sujeito da ação é a pessoa que fala
associada a pelo menos mais uma pessoa. Deverá ser utilizado com o verbo conjugado, também, na primeira
pessoa do plural. Poderá ser utilizado tanto numa linguagem formal como numa linguagem informal. Você
deve utilizá-lo quando se referir a pessoa, já que exerce a função de sujeito ou predicativo do sujeito. Usa-se
“nós” quando há duas ou mais pessoas e você está entre elas.
Ex1: Nós vamos à praia depois do almoço.
Ex2: Quem caiu fomos nós.
8.2 -
Nos é uma preposição/locução prepositiva formada pela união de em+os = nos. Usa-se “nos” para se referir a
alguma coisa no plural.
Ex.: Nos casos em que há suspeita de gripe, é melhor procurar o médico.
9 - Agente / a gente
9.1 -
Agente tem sua origem na palavra em latim agens e se refere ao sujeito da ação, ou seja, à pessoa que atua,
opera, faz. É um adjetivo e um substantivo de dois gêneros porque apresenta sempre a mesma forma, quer no
gênero feminino, quer no gênero masculino (o agente/a agente).
Ex1: Aquele agente da polícia conseguiu prender o ladrão.
Ex2: O agente da passiva equivale ao sujeito da voz ativa.
Ex3: A agente secreta está em missão num país estrangeiro.
9.2 -
A gente é uma locução pronominal formada pelo artigo definido feminino a e pelo substantivo gente, que se
refere a um conjunto de pessoas, à população, humanidade, povo. A expressão a gente é semanticamente
equivalente ao pronome pessoal reto nós e gramaticalmente equivalente ao pronome pessoal reto ela,
devendo assim o verbo ser conjugado na terceira pessoa do singular. Exprime um sujeito indeterminado, ou
seja, as pessoas que falam (nós) ou as pessoas em geral (todos). Esta expressão deverá ser utilizada apenas
numa linguagem informal.
Ex.: A gente vai à praia depois do almoço.
Ex2: Ontem, a gente falou com ele, mas ele continuava triste com a situação.
Ex3: Toda a gente sabe que um dia tem vinte e quatro horas.
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QUESTÕES DE PROVAS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO (IBFC)
1. [Todos Cargos-(NFC)-MGS/2017-IBFC].(Q.6).(QM) [...] Tenho reparado. As próximas telefonam amáveis, sem motivo.
Durante o telefonema fico aguardando o assunto que estaria embrulhado nos enfeites da conversa, e ele não sai. Um
número inesperado de pessoas me cumprimenta na rua, com acenos de cabeça. Mulheres, antes esquivas, sorriem
transitáveis nas ruas dos Jardins1. Num restaurante caro, o maître2, com uma piscadela, fura a demorada fila de
executivos à espera e me arruma rapidinho uma mesa para dois. Um homem de pasta que parecia impaciente à minha
frente me cede o último lugar no elevador. O jornaleiro larga sua banca na avenida Sumaré e vem ao prédio avisar-me
que o jornal chegou. Os vizinhos de cima silenciam depois das dez da noite. [...] (4º§)
1
Em “nas ruas dos Jardins ” (4º§), a palavra em destaque foi escrita com letra maiúscula por se tratar de:
a) um erro de grafia.
b) um destaque do autor.
c) um substantivo próprio.
d) um substantivo coletivo.
2. [Técnico Controle Externo-(NM)-(VA)-TCM-RJ/2016-IBFC].(Q.8) Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V)
ou Falso (F) quanto ao emprego do acento circunflexo estabelecido pelo Novo Acordo Ortográfico.
(
)
O acento permanece na grafia de 'pôde' (o verbo conjugado no passado) para diferenciá-la de 'pode' (o verbo
conjugado no presente).
(
)
O acento circunflexo de 'pôr' (verbo) cai e a palavra terá a mesma grafia de 'por' (preposição), diferenciando-se
pelo contexto de uso.
(
)
a queda do acento na conjugação da terceira pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos crer, dar,
ler, ter, vir e seus derivados.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V F F
b) F V F
c) F F V
d) F V V
3. [Técnico em Regulação-(NM)-SAEB-AGERBA/2017-IBFC].(Q.9) [...] Ali ficou, sem poder dormir, claro. Porque, depois que
se experimenta a primeira classe, nada mais serve. Finalmente, o avião pousou, e ele, arrasado, dirigiu-se para a saída,
onde o esperavam os parentes da falecida para agradecer-lhe. Disse um deles, que se identificou como filho da senhora:
“Minha mãe sempre quis viajar de primeira classe. Só conseguiu morta graças à sua compreensão. Deus lhe recompensará”.
[...] (5º parágrafo)
A flexão de alguns verbos, sobretudo os irregulares, pode causar confusão. O verbo “quis”, presente em “Minha mãe
sempre quis viajar” (5º§) é um exemplo típico. Nesse sentido, assinale a alternativa em que se indica INCORRETAMENTE a sua
flexão.
a) queres – Presente do Indicativo.
b) queria – Futuro do Pretérito do Indicativo.
c) quisera – Pretérito mais-que-perfeito do Indicativo.
d) queira – Presente do Subjuntivo.
e) quisesse – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.
4. [Téc. Segur. Trabalho-(NM)-COMLURB/2016-IBFC].(Q.7) Das opções abaixo, assinale a única que apresenta corretamente a
colocação do pronome.
a) Esqueci de te contar que vi ele na rua.
b) Nunca pode-se falar mal de quem não conhece-se
c) Esta situação se-refere a assuntos empresariais.
d) Precisa-se de bons funcionários.
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5. [Técnico Controle Externo-(NM)-(VA)-TCM-RJ/2016-IBFC].(Q.6) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente
as lacunas, obedecendo às regras do concordância verbal.
Os candidatos _______ à espera dos resultados que _______ em breve.
a) detêem-se – viriam
b) detêm-se – virão
c) detém-se – vêem
d) detiveram-se – vêem
6. [Anal. Promotoria I-(Médico Clínico)-(NS)-MPE-SP/2013-IBFC].(Q.14) Considere as orações abaixo.
I. É necessário paciência.
II. É necessária a participação de todos.
III. É proibido a entrada de pessoas estranhas.
A concordância está correta somente em:
a) Apenas I
b) Apenas II
c) Apenas III
d) Apenas I e II
e) Apenas II e III
7. [Professor-(Líng. Port.)-(NS)-SEAP-SEE-DF/2013-IBFC].(Q.3) Leia as sentenças abaixo:
I. Obedeça os seus avós, menino!
II. Amélia, aspire ao pó direito!
III. Estudo implica em concentração.
As afirmativas que apresentam erro quanto à regência verbal são:
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
8. [Anal. Adm.-(Administração)-(Ár. Adm.)-(NS)-(T)-EBSERH-HUGG-UNIRIO/2017-IBFC].(Q.8) Cá no bairro minha fama andava
péssima. Aluado, farrista, uma porção de coisas que sou e que não sou. Depois que arrumei ocupação à noite, há senhoras
mães de família que já me cumprimentaram. Às vezes, aparecem nos rostos sorrisos de confiança. Acham, sem dúvida,
que estou melhorando. (5º parágrafo)
O emprego do acento grave em “Às vezes, aparecem nos rostos sorrisos de confiança.“ (5º§) justifica-se pela mesma
razão do que ocorre no seguinte exemplo:
a) Entregou o documento às meninas.
b) Manteve-se sempre fiel às suas convicções.
c) Saiu, às pressas, mas não reclamou.
d) Às experiências, dedicou sua vida.
e) Deu um retorno às fãs.
9. [Técnico Controle Externo-(NM)-(VA)-TCM-RJ/2016-IBFC].(Q.5) Assinale a alternativa cuja frase está corretamente pontuada.
a) O bolo que estava sobre a mesa, sumiu
b) Ele, apressadamente se retirou, quando ouviu um barulho estranho
c) Confessou-lhe tudo; ciúme, ódio, inveja
d) Paulo pretende cursar Medicina; Márcia, Odontologia
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SOLDADO  POLÍCIA MILITAR DA BAHIA (PM-BA)
Língua Portuguesa  Teoria e Questões com Gabaritos
10. [Aux. Necrópsia-Aux. Perícia-(NM)-Polícia Científica-PR/2017-IBFC].(Q.10) O deslocamento da expressão destacada,
em “Em primeiro lugar, o indivíduo deve ter algumas características clínicas,”, provocaria estranhamento no sentido e na
estruturação do enunciado apenas na seguinte reescritura:
a) O indivíduo, em primeiro lugar, deve ter algumas características clínicas,
b) O indivíduo deve, em primeiro lugar, ter algumas características clínicas,
c) O indivíduo deve ter, em primeiro lugar, algumas características clínicas,
d) O indivíduo deve ter algumas características clínicas em primeiro lugar,
e) O indivíduo deve ter algumas, em primeiro lugar, características clínicas,
Texto
Primeira classe
(Moacyr Scliar)
Durante anos, o homem teve um sonho: queria viajar de avião na primeira classe. Na classe econômica, ele,
executivo de uma empresa multinacional, era um passageiro habitual; e, quando via a aeromoça fechar a cortina da
primeira classe, quando ficava imaginando os pratos e as bebidas que lá serviam, mordia-se de inveja. Talvez por causa
disso trabalhava incansavelmente; subiu na vida, chegou a um cargo de chefia que, entre outras coisas, dava-lhe o
direito à primeira classe nos voos.
E assim, um dia, ele embarcou de Nova Délhi, onde acabara de concluir um importante negócio, para Londres. E
seu lugar era na primeira classe. Seu sonho estava se realizando. Tudo era exatamente como ele imaginava: coquetéis
de excelente quantidade, um jantar que em qualquer lugar seria considerado um banquete. Para cúmulo da sorte, o
lugar a seu lado estava vazio.
Ou pelo menos estava no começo do voo. No meio da noite acordou e, para sua surpresa, viu que o lugar estava
ocupado. Achou que se tratava de um intruso; mas, em seguida, deu-se conta de que algo anormal ocorria: várias
pessoas estavam ali, no corredor, chorando e se lamentando. Explicável: a passageira a seu lado estava morta. A
tripulação optara por colocá-la na primeira classe exatamente porque, naquela parte do avião, havia menos gente.
Sua primeira reação foi exigir que removessem o cadáver. Mas não podia fazer uma coisa dessas, seria muita
crueldade. Por outro lado, ter um corpo morto a seu lado horrorizava-o. Não havendo outros lugares vagos na primeira
classe, só lhe restava uma alternativa: levantou-se e foi para a classe econômica, para o lugar que a morta, havia
pouco, ocupara. Ou seja, ao invés de um upgrade, ele tinha recebido, ainda que por acaso, um downgrade.
Ali ficou, sem poder dormir, claro. Porque, depois que se experimenta a primeira classe, nada mais serve. Finalmente, o
avião pousou, e ele, arrasado, dirigiu-se para a saída, onde o esperavam os parentes da falecida para agradecer-lhe.
Disse um deles, que se identificou como filho da senhora: “Minha mãe sempre quis viajar de primeira classe. Só conseguiu
morta graças à sua compreensão. Deus lhe recompensará”.
Que tem seu lugar garantido no céu, isso ele sabe. Só espera chegar lá viajando de primeira classe. E sem óbitos
durante o voo.
11. [Técnico em Regulação-(NM)-SAEB-AGERBA/2017-IBFC].(Q.1) A partir de uma leitura global do texto, assinale a alternativa
correta.
a) a tripulação do avião resolveu colocar a passageira morta na primeira classe porque sabia que esse seria o desejo
dela.
b) embora tenha ocorrido um óbito durante o voo, a narrativa privilegia o desejo de voar na primeira classe do personagem
principal.
c) o negócio importante fechado pelo personagem principal em Nova Délhi só foi possível porque ele viajaria de
primeira classe.
d) no voo em questão, tanto a primeira classe quanto a econômica possuíam inúmeros lugares vazios.
e) a gratidão dos parentes foi justa porque o personagem principal foi o responsável pela colocação, na primeira classe,
da mulher morta.
12. [Técnico em Regulação-(NM)-SAEB-AGERBA/2017-IBFC].(Q.3) Com a frase “Ou pelo menos estava no começo do
voo.”, que introduz o terceiro parágrafo, o autor sugere ao leitor que a situação descrita anteriormente:
a) seria alterada.
b) era muito comum.
c) fora preservada.
d) não agradava.
e) era merecida.
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13. [Técnico em Regulação-(NM)-SAEB-AGERBA/2017-IBFC].(Q.6)
Ali ficou, sem poder dormir, claro. Porque, depois que se experimenta a primeira classe, nada mais serve.(5º§)
As palavras ganham sentido no contexto em que estão inseridas. Desse modo, pode-se concluir que o advérbio “Ali” é
uma expressão locativa que faz referência:
a) à primeira classe.
b) ao avião.
c) à classe econômica.
d) a Nova Délhi.
e) ao aeroporto.
14. [Assist. Adm.-(Ár. Adm.)-(NM)-(M)-EBSERH-HUGG-UNIRIO/2017-IBFC].(Q.2)
Texto I
Vivendo e...
Eu sabia fazer pipa e hoje não sei mais. Duvido que se hoje pegasse uma bola de gude conseguisse equilibrá-la na
dobra do dedo indicador sobre a unha do polegar, e quanto mais jogá-la com a precisão que eu tinha quando era
garoto. Outra coisa: acabo de procurar no dicionário, pela primeira vez, o significado da palavra “gude”. Quando era
garoto nunca pensei nisso, eu sabia o que era gude. Gude era gude.
Juntando-se as duas mãos de um determinado jeito, com os polegares para dentro, e assoprando pelo
buraquinho, tirava-se um silvo bonito que inclusive variava de tom conforme o posicionamento das mãos. Hoje não sei
que jeito é esse. [...]
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva. 2001)
A partir da leitura atenta do texto, percebe-se um posicionamento sobre o tema e é possível concluir que:
a) há uma valorização da experiência adulta em detrimento da infância inocente.
b) se revela o quanto as crianças são enganadas por não conhecerem tudo.
c) ocorre a indicação de que o aprendizado infantil é sempre muito útil ao adulto.
d) se privilegia mais a experiência da infância do que a racionalidade dos adultos.
e) ignora-se completamente o aprendizado da infância para inserir-se no mundo adulto.
15. [Assistente Administrativo Jr.-(NM)-EMDEC/2016-IBFC].(Q.35) Em correspondência, a modalidade de comunicação
eminentemente interna entre unidades administrativas denomina-se:
a) Ata.
b) Memorando.
c) Ofício.
d) Despacho.
GABARITO
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