Memo- Circular n. 04/2017 Sousa – PB, 02 de maio

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
COORDENAÇÃO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UACC
Sousa – PB, 02 de maio de 2017
Memo- Circular n. 04/2017
À Comunidade Acadêmica do CCJS/Campus Sousa
Em cumprimento ao disposto no item 11, do Edital PROBEX n.08/2017, Da inscrição
dos alunos e seleção de bolsistas, a Coordenação de Pesquisa e Extensão da UACC/CCJS,
informa que:
1- O período de inscrição será de 02 a 10 de maio de 2017;
2- Local de inscrição: Campus do Centro – Sala do PVS – com Ana Paula;
3- Horário: Manhã (8h às 11h) – Tarde (14h às 17h) – Noite (19h às 21h). Com exceção
do dia 10 de maio, pois neste dia, os horários serão Manhã (8h às 11h) – Tarde (14h às
18h);
4- Os alunos que desejarem se inscrever, precisam atender ao disposto no item 8, do
Edital PROBEX n.08/2017, e deverão entregar, devidamente preenchido, no local de
inscrição,
o
Formulário
de
Inscrição
do
Aluno,
disponível
em
http://extensao.ufcg.edu.br/formularios/category/40-formularios-inscricao.html,
devendo constar em anexo, a documentação exigida no citado Formulário.
OBS: Serão aceitas inscrições sem o Histórico Escolar e sem o Comprovante de
Matrícula, pois como só poderão ser emitidos pela Coordenação de Curso, e a mesma
estará com outras atribuições na semana de inscrição, esta Coordenação de Extensão
juntará posteriormente. Porém, é necessário que o aluno faça a solicitação prévia dos
citados documentos junto a Coordenação de Curso;
5- Os Projetos que farão seleção serão os abaixo relacionados:
I.
Capacitação Profissional para Microempreendedores – CPMEI - Janaina
Ferreira Marques de Melo [email protected] (seleção de 10 alunos, sendo
que um deles será contemplado com bolsa e os demais serão voluntários)
II.
Infoinclusão no município de Sousa - Janeide Albuquerque Cavalcanti
[email protected] (seleção de 39 voluntários, sendo 3 por oficina/minicurso, e a
bolsista será mantida)
III.
Jovens Gestores Governamentais - Antonio Firmino da Silva Neto
[email protected] - (seleção de 5 alunos, sendo que um deles será
contemplado com bolsa e os demais serão voluntários)
IV.
Pré-Vestibular Solidário do CCJS campus de Sousa: PVS/CCJS/UFCG Janeide Albuquerque Cavalcanti [email protected] (quantidade de bolsas ainda
não definida, mas serão mantidas)
V.
PROGRAMA Águas do Sertão (PAS) – Allan Sarmento Vieira
[email protected] (Seleção de 3 bolsas e 6 vagas para voluntários)
Obs.: O PROGRAMA contempla 3 projetos, cada um com vagas para bolsista e
voluntários
PROJETO 01 - USO CONSCIENTE DAS ÁGUAS NO SERTÃO PARAIBANO;
PROJETO 02 - O MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA DE CHUVA NO SERTÃO
PARAIBANO;
PROJETO 03 - ARBORIZAÇÃO NO SERTÃO PARAIBANO.
6- As propostas dos Projetos de Extensão vinculados a UACC, e acima citados, estarão
disponibilizadas no site do CCJS (http://www.ccjs.ufcg.edu.br) até o dia 05 de maio.
7- Os alunos passarão por duas seleções. Uma prévia, de responsabilidade do (a)
Coordenador (a) do Projeto, da qual, os 05 (cinco) primeiros colocados, farão a
segunda e última seleção para concorrer à bolsa, para os Projetos que selecionarão
bolsista. Logo, para os Projetos que permanecerão com o mesmo bolsista, a seleção se
voltará para a escolha dos extensionistas voluntários;
8- Quanto à seleção prévia, esta será de inteira responsabilidade do (a) Coordenador (a)
do Projeto, que marcará dia, local e horário para tanto. Da qual, os 05 (cinco)
primeiros colocados pelo (a) Coordenador (a) do Projeto seguirão para a seleção à
bolsa;
9- A seleção dos bolsistas será feita em conjunto pela Assessoria de Extensão e pelas
Coordenações de Pesquisa e Extensão do Centro. Para os projetos e programas da
UACC, a seleção ocorrerá no dia 12 de maio de 2017, no Campus do Centro. O
horário e a ordem da seleção serão divulgados no dia 10 de maio de 2017.
Atenciosamente,
Islania Andrade de Lira Delfino
Coordenadora de Pesquisa e de Extensão da UACC/CCJS
FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO
VIGÊNCIA: 2017
1. Identificação
1.1. Título: Jovens Gestores Governamentais
1.2. Área Temática Principal: Educação
1.2.1. Linha Programática: Educação e Cidadania
1.3. Data de Início: 15 de maio de 2017
1.4. Data de Término: 29 de dezembro 2017
1.5. Coordenador(a): Antonio Firmino da Silva Neto
Titulação: Mestre
Matrícula: 2527564
CPF: 031.526.214-18
Telefone: 83 9.9946-3174
E-mail: [email protected]
1.6. Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: Unidade Acadêmica de Ciências Contábeis
1.7. Parceiras (se houver): Escola Cidadã Integral Monsenhor Vicente Freitas – Pombal-PB.
Se estiver solicitando renovação, informar o ano da
1.8. Projeto: ( X ) NOVO ( ) RENOVAÇÃO 1ª vigência:
2. Resumo
A universidade por meio dos seus pilares, ensino, pesquisa e extensão tem obrigação de
proporcionar o desenvolvimento de cidadãos conscientes e críticos para que possam zelar pela boa
governança pública. Isso pode ser realizado por meio da accountability e do controle social que são
a espinha dorsal boa governança das políticas públicas. O controle social e accountability são
mecanismos que estão a disposição da sociedade que possibilitam verificar se as políticas públicas
estão cumprindo com as metas estabelecidas e se os resultados foram alcançados com eficiência,
efetividade, eficácia e economicidade. Geralmente, na estrutura ministerial do governo central, no
Brasil, existem servidores especialistas – gestor governamental – para gerenciar as políticas
governamentais e proporcionar a boa governança pública. A figura desse expert passou a existir a
partir da reforma do aparelho do Estado, em meados de 1980. Alguns entes federativos – estados e
municípios, também instituíram a figura do gestor governamental em sua estrutura administrativa
para subsidiar suas políticas, ações e programas. É possível fomentar pessoas para adquirirem
conhecimentos e habilidades semelhantes aos dos gestores governamentais. Essas pessoas da
sociedade civil organizada ou de organizações não governamentais seriam gestores ou analistas
das políticas públicas dispostas a exercerem o controle social e accountability. Assim, o propósito
deste projeto é despertar o perfil crítico e participativo de estudantes do ensino médio da escola
cidadã integral Monsenhor Vicente Freitas, por meio de ações participativas e planejadas, em
conjunto com graduandos e professores da Universidade Federal de Campina Grande, para que
eles exerçam o controle social das políticas públicas municipais, estaduais e federais,
demonstrando a sociedade, como membros dela, os resultados dessas políticas.
3. Justificativa1
A modernização do aparelho do Estado, a partir da segunda metade da década de 1980,
impulsionou um novo perfil de servidor público durante o processo de redemocratização. Um dos
motivadores do debate foi, conforme Mota et. al (2011), o modelo de “ilhas de excelência”, no qual
o processo de formulação e implementação das políticas públicas não atendia às demandas
sociais. Assim, dá-se início a carreira de gestores governamentais.
Os gestores governamentais são essenciais para que as políticas públicas alcançem suas
1
Abordar os seguintes aspectos: histórico da ação extensionista proposta; contribuição para a
oxigenação/redimensionamento dos currículos e da pesquisa/contribuição para o atendimento das demandas sociais,
fundamentação da necessidade, pertinência, relevância ou urgência do projeto em face de características da clientela e/ou
região em foco.
finalidades e seus objetivos. Esses são servidores públicos do ciclo de gestão, servidores de alta
qualidade preparados para atuarem nas áreas de políticas públicas de saúde, educação,
previdência, infraestrutura, trabalhista, dentre outras.
O modelo adotado para a carreira de gestor, no Brasil – suas atribuições,
características e sua inserção no aparelho administrativo – baseia-se na experiência
de países como a França, a Alemanha, a Inglaterra, o Canadá e a Argentina, que
buscaram, em momentos anteriores, solução para os mesmos problemas: a
descontinuidade administrativa, a interferência clientelista na gestão pública e a
necessidade de conferir maior grau de transparência e qualidade técnica ao
processo de formulação de políticas públicas (Santos e Cardoso, 2000:6).
Assim como ocorreu a modernização do Estado, em diversos países e no Brasil, é
necessário, também, que a sociedade se modernize e tenha em seu escopo pessoas capazes de
participar das discussões, elaboração e acompanhamento da efetividade das metas e dos
resultados das políticas públicas para oportunizar o controle social e accountability. Logo, é
necessário cidadãos com perfil e características semelhantes aos gestores que o Estado mantem
em seu quadro de servidores, para facilitar a análise das políticas públicas ofertadas pelo Estado.
Isso não se observa de forma efetiva no auto sertão da Paraíba.
Dessa forma, estimular a formação de estudantes, para que eles adquiram uma postura
crítica e participativa frente as políticas públicas municipais, estaduais e federais, seria um dos
passos para que a sociedade também se ampare de especialistas das políticas públicas. Portanto,
o projeto justifica-se por fomentar estudantes que possam despertar o senso crítico de formulador e
de ações participativas junto as políticas públicas, seja para atuar como servidor do Estado, seja
para atuar como membro da sociedade por meio do controle social e accountability.
O projeto de extensão justifica-se, também, por apresentar compatibilidade com o Projeto
Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis (2014), e com o perfil de egresso desse curso:
“profissionais dotados de competências e habilidades, que viabilizem aos agentes econômicos o
pleno cumprimento de sua responsabilidade de prestar contas da gestão (accountability)” (PPC
2014); e com o campo de atuação desses profissionais, que “apresenta várias perspectivas
profissionais, pública e privada, proporcionando-lhes trabalhos na área de ensino, bem como
oportunidades de atuar no setor empresarial e governamental” (PPC 2014).
Outra justificativa é a interdisciplinaridade que o projeto guarda em relação com as
disciplinas dos quatro cursos do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. No curso de Ciências
Contábeis, o projeto guarda relação direta com as disciplinas contabilidade governamental,
orçamento governamental e auditoria operacional; no curso de Administração com a disciplina
administração pública; no curso de Direito com as disciplinas direito financeiro e direito
administrativo; e no curso de Serviço social com as disciplinas Avaliação e Monitoramento de
Políticas Sociais e Gestão Ambiental e Políticas Públicas.
O projeto ainda guarda relação direta com a Pós-Graduação lanto sensu em Políticas
Públicas e Trabalho Profissional, do curso de Serviço Social e com a área de concentração do
mestrado profissional em administração pública em rede – PROFIAP, do qual a UFCG é membra,
que
abrange o Estado, as instituições e a gestão de políticas públicas e de organizações
e tem como objetivo a realização de pesquisas voltados para a formulação,
implementação e avaliação/acompanhamento de políticas públicas, práticas de
gestão e estratégias organizacionais auto-sustentadas, a partir de uma perspectiva
interdisciplinar, de modo a fortalecer a atuação do Estado e o seu impacto na
sociedade.
Por fim, o projeto justifica-se por viabilizar que os graduandos, juntamente com os
estudantes do ensino médio, a partir de uma orientação direta do professores coordenador,
orientadora e orientadora pedagógica, efetuem ação participativa das políticas públicas tornando-os
cidadãos mais conscientes, críticos, e executores do controle social e da accountability. Portanto,
afirma-se que o projeto vai ao encontro dos dois pilares essenciais da UFCG que são a pesquisa e
a extensão, em particular neste projeto, voltados para área do controle social, accountability e da
governança pública. Logo, espera-se que as atividades desenvolvidas neste projeto culminem na
elaboração de artigos que deverão ser submetidos a revistas de extensão de renome nacional.
4. Objetivos2
Objetivo Geral
•
Fomentar a formação de estudantes do ensino médio para que possam despertar o perfil
crítico e ação participativa das políticas públicas, seja para atuar como futuro servidor do
Estado, seja para atuar como sociedade proporcionando controle social e accountability.
Objetivos específicos
•
•
•
•
•
Realizar um alinhamento pedagógico para os graduandos – bolsista e voluntários –
membros do projeto sobre políticas públicas, controle social e accountability;
Atrair estudantes do ensino médio que demonstrem interesse em participar do projeto
“Jovens Gestores Governamentais”;
Formar os estudantes do ensino médio, com auxílio dos graduandos membros do projeto,
para que eles desenvolvam um perfil crítico e participativo das políticas públicas;
Demonstrar aos estudantes do ensino médio como se realiza o processo de controle social
e accountability das políticas públicas;
Estimular o controle social das políticas públicas a partir da interação entre os graduandos e
estudantes do ensino médio.
5. Público Alvo3
O público alvo é formado pelos estudantes do ensino médio da Escola Cidadã Integral
Monsenhor Vicente Freitas, localizada no município de Pombal. Serão convidados para participar
do projeto os estudantes que são líderes de sala, que totalizam 18 líderes, mais um estudante de
cada sala. Portanto, ao todo serão convidados 36 estudantes. Contudo, outros estudantes poderão
fazer parte do projeto.
6. Fundamentação Teórica ou Estado da Arte4
A governança compreende a estrutura (administrativa, política, econômica, social,
ambiental, legal e outras) colocada em prática para garantir que os resultados pretendidos pelas
partes interessadas sejam alcançados (IFAC, 2013). Conforme o Tribunal de Contas da União
(2014), a Governança é um sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e
incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sociedade, alta administração, servidores ou
colaboradores e órgãos de controle.
Já a governança pública pode ser considerada como um conjunto de mecanismos de
liderança, estratégia e controle colocados em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação
da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da
sociedade (TCU, 2014; GRAHN, AMOS, PLUMPTRE, 2003).
Ademais, a governança pública pode ser um sistema que determina o equilíbrio de poder
entre os envolvidos – cidadãos, representantes eleitos, gestores e colaboradores – com vistas a
permitir que o bem comum prevaleça sobre os interesses de pessoas ou grupos (MATIASPEREIRA, 2010). Logo, é imprescindível que o indivíduo seja motivado a participar de forma ativa
da elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas e programas de governo (MATIASPEREIRA, 2010).
Dessa forma, percebe-se que a governança pública guarda relação intrínseca com a política
pública, pois esta refere-se a soma das atividades dos governos, que traçam suas ações
diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos (PETERS, 1986). Já
Dye (1984) sintetiza a definição de política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não
fazer”.
2
Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos, os quais devem ser detalhados, face à justificativa apresentada.
Os objetivos específicos devem estar em consonância com o objetivo geral.
3
Especificar, quantitativa e qualitativamente, o tipo de público a que a ação se destina. Se comunidades, especificar quais
e descrevê-las.
4
Apresentar a base teórica do trabalho, referenciar autores e promover uma reflexão do tema; apresentar formas de
articulação com o ensino e com a pesquisa.
Conforme Souza (2006), das diversas definições e modelos sobre políticas públicas, podese extrair e sintetizar os seguintes elementos principais:
•
•
•
•
•
•
A política pública permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de
fato, faz.
Envolve vários atores e níveis de decisão, embora seja materializada através dos
governos, e não necessariamente se restringe a participantes formais, já que os
informais são também importantes.
É abrangente e não se limita a leis e regras.
É uma ação intencional, com objetivos a serem alcançados.
A política pública, embora tenha impactos no curto prazo, é uma política de longo prazo.
A política pública envolve processos subsequuentes após sua decisão e proposição, ou
seja, implica também implementação, execução e avaliação.
A avaliação das políticas pública pode ser realizada tanto por meio dos mecanismos de
controle do Estado como por mecanismo que estão a disposição da sociedade como o controle
social e a accountability.
Pode-se afirmar, conforme Repente (2008), que o Controle social é uma forma de
compartilhamento de poder de decisão entre Estado e sociedade sobre as políticas, um instrumento
e uma expressão da democracia e da cidadania. Para o instituto Polis (REPENTE, 2008), trata-se
da capacidade que a sociedade tem de intervir nas políticas públicas. Esta intervenção ocorre
quando a sociedade interage com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos
de ação do município, do estado ou do governo federal.
O controle social pode ser efetivado tanto no momento da estruturação das políticas a
serem implementadas, quanto no momento da fiscalização, do acompanhamento e da avaliação
das condições de gestão, execução das ações e aplicação dos recursos financeiros destinados à
implementação de uma política pública (REPENTE, 2008).
Já accountability, conforme Campos (1990), parafraseando Mosher – Democracy and the
public servisse – (1968), é sinônimo de responsabilidade objetiva ou obrigação de responder por
algo, como um conceito contrário, mas não necessariamente inconciliável, com a responsabilidade
subjetiva, que é inerente a pessoa, vem de dentro da pessoa, a accountability, sendo uma
responsabilidade objetiva, representa a responsabilidade de uma pessoa ou organização diante a
outra pessoa, fora de si mesma, por alguma coisa ou por algum tipo de desempenho. A autora
associa accountability a uma relação simples de responsabilização dos agentes públicos.
Diante dos conceitos e características expostos sobre política pública, controle social e
accountability pode-se afirmar que é possível fomentar jovens estudantes do ensino médio, para
que eles desenvolvam um perfil crítico e participativo a partir da interação entre eles, a
universidade, e os órgãos governamentais desenvolvedores das políticas públicas.
Portanto, espera-se que esses estudantes sejam interventores – gestores – da sociedade na
interação com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do
município, do estado ou do governo federal.
7. Metodologia5
A metodologia utilizada neste projeto tem como objetivo interligar Universidade, escola e
sociedade por meio de professores, graduandos e estudantes do ensino médio para exercerem a
cidadania por meio do controle social e accountability, que a sociedade tanto necessita.
7.1 Alinhamento pedagógico
Inicialmente, será realizado um alinhamento pedagógico, com os graduandos – bolsista e
voluntários – membros do projeto sobre políticas públicas e como proporcionar o controle social e
accountability dessas políticas.
7.2 Divulgação do projeto
5
Explicar, de forma sucinta, clara e objetiva, como o projeto será desenvolvido, os procedimentos metodológicos que
serão utilizados para a realização da ação extensionista e a consecução de seus objetivos.
Em seguida, realizar-se a divulgação do projeto na escola cidadão integral da cidade de
Pombal, para convidar os estudantes do ensino médio que tenham interesse em participar do
projeto.
7.3 Estudantes escolhidos para fazerem parte do projeto
A escola cidadã integral escolhida para compor o projeto está localizada no município de
Pombal, a escola tem 18 salas de aula. É composta por 507 estudantes do ensino médio. Ademais,
em cada sala de aula existe um representante ou “líder” que é escolhido por seus pares. Espera-se
que o estudante que já é “líder” de sala participe do projeto, pois ele apresenta, a princípio, perfil
crítico e participativo das ações da própria escola. Portanto, serão convidados para participar do
projeto os 18 líderes de sala e mais um estudante de cada sala, totalizando 36 componentes.
Contudo, outros estudantes poderão fazer parte do projeto.
7.4 Capacitação dos estudantes
Selecionados os estudantes do ensino médio, o próximo procedimento é realizar a
capacitação desses estudantes sobre políticas públicas e como proporcionar o controle social e
accountability dessas políticas. Os graduandos (bolsista e voluntários serão os responsáveis por
esta etapa, com o apoio do coordenador do projeto, da orientadora e da orientadora pedagógica.
Assim, é possível inserir os graduandos numa perspectiva de ensino, ou seja, primeiro passo para
iniciação a docência.
7.5 Interação e participação em audiências e Políticas Públicas
Nesta etapa, serão formadas cinco equipes. Cada equipe é formada por um graduando (que
será o tutor da equipe) e cinco estudantes. As equipes terão de buscar efetuar uma ação ativa e
participativa em uma política pública. Nesta etapa serão necessárias visitas a órgãos públicos como
a câmara municipal, prefeitura e secretarias municipais para acompanhar, por exemplo, a
discussão dos instrumentos de planejamento – Orçamento Democrático ou Participativo, Lei de
Diretrizes Orçamentária e Plano Plurianual. As equipes, também serão motivadas a participar de
audiências públicas que são realizadas para discutir o orçamento do estado da Paraíba –
orçamento democrático, visando propor as melhores alternativas de políticas públicas para sua
cidade.
7.6 Evento sobre políticas públicas na escola cidadã integral
Por fim, será proposto que os estudantes realizem um evento na escola cidadã integral para
apresentar suas experiências vivenciadas durante a execução do projeto sobre as políticas
públicas.
8. Avaliação6
A avaliação é fundamental para verificar se os resultados estão sendo alcançados e para
corrigir possíveis inadequações encontradas durante o desenvolvimento do projeto. Todos os
membros do projeto serão avaliados, inclusive o coordenador. O primeiro ponto a ser avaliado é
assiduidade e pontualidade de todos os membros do projeto. Neste projeto, busca-se a efetiva
contribuição tanto para os estudantes do ensino médio como também na formação profissional dos
graduandos envolvidos, fazendo uso da prática docente.
A avaliação e o acompanhamento do Projeto Jovens Gestores Governamentais serão feitos
através de reuniões quinzenais para planejamento das atividades elencadas no item 12 e no
cronograma apresentado no item 11, ou seja atividades desenvolvidas pelos estudantes, análise do
trabalho desenvolvido pelos bolsistas e voluntários, pelos orientadores e pela coordenação, bem
como apresentação de relatórios mensais.
O controle será feito através de listas de presenças nas reuniões, no alinhamento
pedagógico dos graduandos e na formação dos estudantes, que compõem avaliação de
6
Explicar a forma de avaliação das atividades desenvolvidas pelo(s) bolsista(s), pelo coordenador e pelos demais
integrantes da equipe do projeto.
desempenho qualitativo e quantitativo dos participantes nas atividades do projeto.
Quanto à ação participativa dos estudantes são avaliados continuamente durante as visitas
aos órgãos públicos e às audiências públicas, além de proceder com a coleta de dados por parte
dos estudantes e dos graduandos do projeto com a finalidade de elaborar publicações a serem
submetidas aos eventos de extensão.
No que se refere à equipe do projeto aplica-se um questionário avaliativo que será
respondido pelos participantes no intuito de coletar dados sobre os pontos fortes, pontos fracos e
sugestões para continuidade das ações extensionistas com vistas à reflexão e elaboração de
artigos para submissão em eventos de extensão.
Inclui-se ainda o método avaliativo realização de debates periódicos entre os participantes
do projeto e público alvo, refletindo sobre as práticas efetuadas e procurando aperfeiçoar as ações
realizadas segundo as críticas e sugestões oferecidas. Com esse acompanhamento contínuo e
métodos avaliativos, objetiva-se a realização dos trabalhos planejados integral e eficientemente.
Ao término será elaborado o relatório final de atividades desenvolvidas e enviado à PróReitoria de Pesquisa e Extensão.
9. Equipe de Trabalho
9.1. Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras):
Função no
Nome
CPF
Projeto
Antonio Firmino da Silva Neto
031.526.214-18
Coordenador
Janeide Albuquerque Cavalcanti
277.790.764-15
Orientadora
088.674.664-70
Orientadora
Luana Régia Alves Martins
Pedagógica
Um graduando bolsista
Quatro graduandos voluntários
10. Recursos Materiais7
10.1. Material de Consumo
Disponível
Uma resma de papel, canetas, lápis, pasta com
elástico, grampeador, clips já adquiridos com
recursos próprios.
10.2. Equipamentos e Material Permanente
Disponíveis
Bolsista
Voluntário
Lotação
UACC
UACC
Escola
Cidadã
Integral
UFCG
UFCG
C. Horária
Semanal
6hs
3hs
4hs
12hs
12hs
a ser adquirido (onde e como)
a serem adquiridos (onde e como)
11. Cronograma
Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev
Atividade Ano 2017/18: meses
Divulgação do projeto no CCJS e seleção dos X
graduandos bolsista e voluntários
Alinhamento pedagógico sobre política pública, X
controle social e accountability com os graduandos
bolsista e voluntários selecionados
X
Divulgação do projeto na escola cidadã integral
Monsenhor Vicente Freitas da cidade de Pombal
X
Seleção dos estudantes da escola cidadã integral que
desejam participar do projeto
X
X
Capacitação dos estudantes da escola cidadã integral.
Atividade desenvolvida pelos graduandos
X
Visita e acompanhamento da votação da Lei
Orçamentária Anual na Câmara municipal de Pombal
7
Indicar os recursos oriundos das instituições parceiras, com a devida comprovação; descrever as condições oferecidas
pelo Centro/Unidade Acadêmica de origem do projeto para o desenvolvimento do mesmo; e, por fim, elencar o que
precisa ser adquirido, como e onde está prevista a aquisição.
Visita a prefeitura, as secretarias e a órgãos estaduais
e federais para verificar quais políticas públicas estão
em andamento
Participação planejada em algumas Políticas Públicas
Apresentação das experiências vivenciadas pelos
estudantes que participaram do projeto para os demais
estudantes da escola cidadã integral.
Tabulação dos dados coletados durante o ano,
preparação de trabalhos acadêmicos para publicações
em congressos e revistas de extensão.
Elaboração de relatório final
Entrega de relatório final na Assessoria de Extensão.
12. Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e voluntários
Atividade
CH/sem
Exigência para
participar (p/os
alunos)
Divulgação do projeto na escola
4
Sem exigências
cidadã integral da cidade de
Pombal
pelo
bolsista
e
voluntários do projeto
Convite aos estudantes da
4
Sem exigências
escola cidadã integral que
desejam participar do projeto
Capacitação dos estudantes
realizada
pelos
bolsista
e
voluntários
Visitação a órgãos federais,
4
Sem exigências
estaduais e municipais
Ação participativa em uma
política
pública
com
os
estudantes da escola cidadã
integral
Reunião das equipes para
realizar as avaliações e corrigir
inadequações
10
Sem exigências
2
Sem exigências
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Forma de acompanhamento
Monitoramento e
acompanhamento do
coordenador
Apreciação e seleção realizada
pelo coordenador
Monitoramento e
acompanhamento do
coordenador
Monitoramento do coordenador
e visita conjunta com as
equipes (bolsista, voluntários e
estudantes)
Monitoramento do coordenador
Monitoramento do coordenador
com todos os membros do
projeto
13. Referências
Brasil. Tribunal de Contas da União. Governança Pública: referencial básico de governança
aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria. Brasília:
TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014.
CAMPOS, Anna Maria. Accountability: quando poderemos traduzi-la para o português?. Revista de
administração pública, v. 24, n. 2, p. 30-50, 1990.
DYE, Thomas D. Understanding Public Policy. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice- Hall. 1984.
GRAHN, J.; AMOS, B.; PLUMPTRE, T. Institute of governance - IOG. Governance principles for
protected areas in the 21th century, CA, 2003.
IFAC. International Federation of Accountants. Good governance in the public sector:
consultation draft for an international framework, 2013.
MATIAS-PEREIRA, José. Governança no setor público. Editora Atlas, 2010.
MOTA, Maria Martha et al. Especialista em políticas públicas e gestão governamental: uma
descrição da carreira nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
São Paulo. Revista Gestão & Políticas Públicas, v. 1, n. 1, 2011.
PETERS, B. G. A cybernetic model of governance. In: LEVI-FAUR, D. Oxford Handbook of
Governance. Oxford: Oxford University Press, 2012.
PPC. Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis. Universidade Federal de Campina
Grande, 2014.
REPENTE. Participação popular na construção do poder local. Pólis – Instituto de Estudos,
Formação e Assessoria em Políticas Sociais - no 29, agosto 2008.
SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, no
16, p. 20-45, jul/dez 2006.
SANTOS, Luiz Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Carreiras de executivos públicos e o
ciclo de políticas públicas: a experiência dos gestores governamentais no governo federal do Brasil.
ENAP, 2000.
14. Anexos
14.1 – Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a) coordenador(a) do
projeto está vinculado(a).
14.2 – Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1).
14.3 – Documento de aceitação da proposta pelos órgãos parceiros (quando houver).
14.4 – Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela proposta
(obrigatório).
Sousa-PB, 6 de abril de 2017.
_________________________________________
_________________________________________
Coordenador(a) do Projeto
Assessor(a) do Centro
Anexos
14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe
Plano de Trabalho do coordenador do projeto
1. Identificação
1.1 Nome: Antonio Firmino da Silva Neto
1.2 Unidade Acadêmica: UACC
1.3 Função no projeto: Coordenador
ATIVIDADES
Planejamento, acompanhamento e avaliação do
projeto.
Divulgação do projeto e seleção dos graduandos
bolsista e voluntários.
Orientação aos graduandos bolsistas e voluntários
quanto às políticas públicas e controle social e
accountability.
Presidir as reuniões com os membro do projeto.
PERÍODO
Vigência do projeto - de acordo com o
cronograma de 2017.
Maio de 2017.
Junho a dezembro de 2017.
Monitoramento das equipes (bolsista, voluntários e
estudantes) as visitas aos órgãos públicos.
Terça e quinta-feira durante a vigência do
projeto.
Vigência do projeto - de acordo com o
cronograma de 2017.
Monitoramento das equipes (bolsista, voluntários e
estudantes) nas audiências públicas.
Vigência do projeto - de acordo com o
cronograma de 2017.
Plano de Trabalho da orientadora
2. Identificação
2.1 Nome: Janeide Albuquerque Cavalcanti
2.2 Unidade Acadêmica: UACC
2.3 Função no projeto: Orientadora
ATIVIDADES
Planejamento, acompanhamento e avaliação do
projeto.
Divulgação do projeto e seleção dos graduandos
bolsista e voluntários.
Orientação aos graduandos bolsistas e voluntários
quanto às políticas públicas e controle social.
Participação nas reuniões com o coordenador e
com os graduandos.
PERÍODO
Vigência do projeto - de acordo com o
cronograma de 2017.
Maio de 2017.
Junho a dezembro de 2017.
Terça e quinta-feira durante a vigência do
projeto.
Plano de Trabalho da orientadora pedagógica
3. Identificação
3.1 Nome: Luana Régia Alves Martins
3.2 Unidade Acadêmica: Escola Cidadã Integral Monsenhor Vicente Freitas
3.3 Função no projeto: Orientadora Pedagógica
ATIVIDADES
PERÍODO
Planejamento, acompanhamento e avaliação Vigência do projeto - de acordo com o
pedagógica das atividades de ensino do projeto.
cronograma de 2017.
Alinhamento pedagógico dos graduandos
Maio de 2017.
Participação nas reuniões com o coordenador, com Duas reuniões por mês a partir da vigência
os graduandos e com os estudantes do ensino do projeto.
médio.
Sousa, 6 de abril de 2017.
Assinatura do coordenador
Plano de Trabalho dos graduandos (bolsista e voluntários)
3. Identificação
3.1 Nomes: a selecionar
3.2 Unidade Acadêmica:
3.3 Função no projeto: bolsista e voluntários
ATIVIDADES
PERÍODO
Participação na reuniões. Planejamento das Vigência do projeto - de acordo com o
atividades do projeto.
cronograma de 2017.
Capacitação dos estudantes do ensino médio da Junho e julho de 2017.
escola cidadã integral.
Visitação aos órgãos federais, estaduais e Agosto, setembro, outubro e novembro, uma
municipais. E ação participativa em uma política visita ao mês.
pública com os estudantes da escola cidadã
integral.
Reunião com as equipes para realizar as
avaliações e corrigir inadequações
Organizar um evento junto com os estudantes do
ensino médio na escola cidadã integral para
disseminar as experiências vivenciadas pelos
estudantes.
Apresentação de um trabalho científico
A partir de junho, durante a vigência do
projeto.
Dezembro de 2017.
Fevereiro de 2018.
Sousa, 6 de abril de 2017.
Assinatura do coordenador
1
Formulário para inscrição de PROJETOS DE EXTENSÃO
VIGÊNCIA: 2017-2018
1. Identificação
1.1. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores – CPMEI
1.2. Área Temática Principal: EDUCAÇÃO
1.2.1. Linha Programática: Educação Continuada
1.3. Data de Início: 15/05/2017
1.4. Data de Término: 29/12/2017
1.5. Coordenador(a): Janaina Ferreira Marques de Melo
Titulação: Mestre
Matrícula: 1639090
CPF: 025.492.054-30
Telefone: (83) 998452190
E-mail: [email protected]
1.6. Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: UACC
1.7. Parceiras (se houver):
 Secretaria da Ação Social da Prefeitura Municipal de Sousa-PB
 Secretaria da Agência do Desenvolvimento para atendimento do Programa “Fazer
Negócio” da Prefeitura Municipal de Sousa-PB
 Associação de Apicultores do Município de Aparecida – PB
 Associação do Desenvolvimento Comunitário dos Moradores da Vila Produtiva Rural
Cacaré.
1.8. Projeto: ( ) NOVO
( X ) RENOVAÇÃO
Se estiver solicitando renovação,
informar o ano da 1ª vigência: 2010.
2. Resumo
O projeto de extensão “Capacitação Profissional para Microempreendedores” (CPMEI)
busca fornecer educação continuada por meio de orientação, consultoria e capacitação
profissional, relacionada às áreas vinculadas ao empreendedorismo e gestão contábil
financeira para as comunidades assistidas. Desde o ano de 2010, vêm contribuindo para a
formação profissional do discente nos cursos de ciências contábeis e administração, com
ações que atendem as diretrizes de competências e habilidades para o egresso,
preconizadas em seus Projetos Pedagógicos. As atividades exercidas do projeto junto com
seus parceiros contribuem para a integração com a sociedade, o exercício da cidadania e da
sustentabilidade relacionadas à formação de trabalho e renda. Para 2017, almeja-se
intensificar as atividades com os parceiros e o público assistido, fornecendo mais
consultorias, estudos de mercado, oficinas e eventos, que possam contribuir com o
desenvolvimento do empreendedorismo e do intraempreendedorismo.
3. Justificativa
A extensão universitária é um dos três pilares de uma universidade. A relevância dos
projetos de extensão para a sociedade e para o meio acadêmico, envolvendo o público
interno da universidade (professores, alunos e técnico-administrativos) e o público externo
(sociedade de um modo geral), fornece um grande aprendizado para a educação, cultura,
ciência e política, pois formula em conjunto, projetos, cursos, eventos e serviços que
atendam as necessidades da sociedade por meio dos saberes gerados na universidade.
A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo,
cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre
universidade e outros setores da sociedade. (FORPROEX, 2012, p. 42)
Deste modo, a extensão universitária, por meio dos projetos de extensão, permite ao
estudante uma formação mais cidadã, possibilitando a interação com outros grupos da
2
sociedade, com experiências de novas realidades que complementam as experiências
vividas na academia.
O projeto de extensão Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI)
está vinculada à Unidade Acadêmica de Ciências Contábeis do CCJS (UFCG – Campus
Sousa), onde envolve alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Administração na
participação das atividades da extensão. O projeto está vigente desde 2010 e em 2017,
deseja aprimorar suas ações. Segue breve relato de suas principais ações.
Em 2010, o projeto iniciou suas atividades com o objetivo de capacitar o público
assistido da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Sousa, com noções de
empreendedorismo, administração financeira e gestão de pessoas. Foram realizadas
oficinas para funcionários da prefeitura, bem como para a população que participava de
projetos sociais como o “Mão na massa”, que capacitava para desenvolver
empreendimentos com produtos como pão, bolo e massas em geral.
Já no ano de 2011, trabalhou-se com um novo público por meio de uma parceria
com o Projeto “Sertão Paraibano”, que tinha como meta capacitar comunidades carentes,
que possuem pequenos empreendimentos no município de Sousa – PB. A inovação foi o
acompanhamento dos empreendedores assistidos, realizando visitas e verificando se
ocorreram mudanças na gestão após as capacitações, onde foram observadas resultados
de mudança bastante significativos.
Em 2012, houve a parceria com o projeto chamado “Projeto Lig Ação” para capacitar
empreendedores. A primeira inovação foi desenvolver atividades extensionistas fora do
município de Sousa-PB: Paulista e Jericó – PB, onde se contribuiu na realização de
capacitações empreendedoras. Outra experiência inovadora foi à parceria com Centro
Educacional do Adolescente (CEA), no município de Sousa-PB, que auxiliou na reinserção
social de menores infratores, com palestras, doações de materiais para artesanato em papel
e incentivo à exposição de seus produtos em eventos na UFCG, arrecadando fundos. Vale
salientar que foram elaborados, aprovados e apresentados dois artigos no Congresso
Nordestino de Extensão Universitária (CNEU), realizado em Feira de Santana-BA,
contribuindo para a integração do ensino, pesquisa e extensão.
Já em 2013, o grande desafio foi trabalhar com um público diferente: agricultores
das várzeas de Sousa. A inovação foi na educação continuada e estudos específicos para
atender esse público, cujo produto final foi a elaboração de cartilhas voltadas para os
agricultores nas áreas de Empreendedorismo, Marketing e Relações Humanas,
Administração Financeira e Custos de Produção.
Em 2014, houve um aprimoramento das cartilhas para os agricultores e foram
realizados novos treinamentos para este público com três turmas. A parceria com a
PROJETEC (entidade privada que na ocasião foi licitada pelo Governo do Estado da
Paraíba para manter e operar o Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa) foi primordial
para o desenvolvimento das atividades, pois auxiliou na divulgação das capacitações para
os agricultores, além de fornecer impressão de materiais (cartilhas) e cedeu espaço em seu
auditório para o desenvolvimento das mesmas. O SEBRAE do município de Sousa-PB
também contribuiu como parceiro, cedendo seu espaço para capacitações dos alunos e de
outros públicos que tinham ou desejavam ter um negócio próprio, contribuindo também na
divulgação das capacitações para empreendedores cadastrados neste.
Em 2015, as parcerias com o DPIVAS – Distrito de Irrigação do Perímetro Irrigado
Várzeas de Sousa (antigo PROJETEC) e o SEBRAE aprimoraram ainda mais a educação
continuada de todos os extensionistas e das comunidades assistidas, contribuindo para a
geração de trabalho e renda, além da reinserção social. As principais inovações foram:
acompanhar e orientar uma associação de agricultoras que trabalham com artesanato e
auxiliar o SEBRAE em um grande evento na região chamado “Inova Sertão”. Além da feira
de negócios, no evento foram ministradas palestras e, inclusive minicursos, com a ajuda de
3
extensionistas. O projeto colaborou também nos stands do referido evento com auxílio na
exposição dos negócios do público assistido, bem como na divulgação de atividades
realizadas na extensão em stand próprio da UFCG. O projeto também colaborou na
formação de um grupo de cabeleireiras que se especializaram no SEBRAE, por meio de
focinhas na área de gestão financeira, marketing, controle de estoque e empreendedorismo
em salão de beleza.
No ano de 2016, o projeto também inovou na questão do acompanhamento do
público assistido. Reduziu-se o número de assistidos e priorizou-se na consultoria constante
do público assistido. Foram realizadas visitas técnicas para conhecer os empreendedores e
seus negócios, para que verificassem suas reais necessidades, com realização posterior de
estudos de mercado, sugestões de melhoria, capacitações e acompanhamento constante.
Conforme relatório final do projeto em 2016, as atividades desempenhadas contribuíram de
forma significativa na formação do aluno, alcançando também para a comunidade seus
objetivos planejados. Nos aspectos profissionais, colaborou com capacitações e orientações
sobre o mercado de trabalho e como gerir seu próprio negócio, contribuindo com a
qualificação profissional e o desenvolvimento da autoestima do público assistido. Deste
modo, nas seis vigências do projeto, apresentam-se inovações em todos os anos, pois
apresentam ampliações da proposta como mostra a FIGURA I.
FIGURA I:
Inovações e ampliações da proposta nos últimos seis anos do CPMEI
2011:
Capacitações e
Acompanhamento
2012:
Novos municípios
assistidos e
Menor Infrator
2010:
Contribuir por
meio de
capacitações
2013:
Educação
continuada para
agricultores
2014:
Parceria
com
SEBRAE
PROJETEC
2016:
Consultoria, orientação
e capacitação assistida
e constante.
2015:
DPIVAS,
SEBRAE
INOVA
SERTÃO
No que tange à renovação deste projeto para 2017, percebe-se que a ampliação da
proposta não se restringe apenas no ano de 2016, visto que sempre ocorreu em todos os
anos do projeto, com novos parceiros, novos públicos assistidos e novas ações
extensionistas, como resume a FIGURA I.
Conforme relatório final do projeto em 2016, a inovação não é resultado da atividade
isolada de indivíduos criativos, pois é resultado da troca de experiências, do aprendizado
coletivo e do trabalho em equipe, sempre envolvendo os alunos, professores e comunidade.
A seguir estão listadas as ampliações detalhadas e realizadas pelos
extensionistas em 2016, que de fato foram inovadoras, pelo fato de nunca terem sido
4
desenvolvidas em períodos posteriores:







Atendimento e consultoria personalizada e constante à população para
melhoria de seus negócios;
Por meio do acompanhamento ao público assistido, constatou-se a melhoria
nos negócios, em virtude das atividades de extensão;
Colaboração financeira dos extensionistas para confecção de panfletos para
empreendedores;
Ampliação na consultoria de marketing (além da sugestão de logomarcas,
sugeriu-se e elaboraram-se sugestões de layout para estrutura física de
empreendimentos);
Contribuição na divulgação dos empreendimentos do público por meio de
panfletagem nas ruas de Sousa-PB;
Contribuição na divulgação dos empreendimentos por meio das redes sociais;
Desenvolvimento de atividades que fomentem o ensino, a pesquisa e a
extensão. Em 2016, ainda foram aprovados e publicados dois artigos
(artigo 1: “Empreendedorismo em uma associação de mulheres rurais:
propostas de melhorias e desenvolvimento”; artigo 2: “Empreendendo em
uma associação de artesanato: propostas de melhorias e capacitações”)
referente às atividades de extensão em 2015 na Revista Caminho Aberto:
Revista de Extensão do IFSC, ano 3, n. 5, 2016.
(disponível em: https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto)
Para 2017, ainda pretende-se inovar e desenvolver ampliações em suas atividades
de extensão através:




Da parceria com a Secretaria de Ação Social, buscando desenvolver
capacitações para o desenvolvimento do empreendedorismo da população
que é assistida em projetos e cursos de formação de algum negócio e
contribuir com a formação dos funcionários da secretaria no que tange ao
desenvolvimento do intraempreendedorismo.
Da parceria com a Secretaria da Agência do Desenvolvimento
desenvolver atividades no Programa Fazer Negócio da Prefeitura Municipal
de Sousa- PB, (que empresta dinheiro sem juros para que os
empreendedores possam investir em seus negócios), contribuir na formação
empreendedora e no controle financeiro por meio de capacitações e
consultorias nos empreendimentos, para que os mesmos possam ter sucesso
profissional, sem dívidas.
Da parceria com a Associação de Apicultores de Aparecida - PB, contribuir
para a formação da gestão financeira dos apicultores e auxiliar seu
“Mangueira”, motorista da UFCG, que também é apicultor em sua nova
atividade: colaborador externo deste projeto que ministra conteúdo especifico
para os apicultores referente a gestão do apiário.
Da parceria com a Associação do Desenvolvimento Comunitário dos
Moradores da Vila Produtiva Rural de Cacaré, contribuir para a formação
profissional, formalização, estudos de marketing e publicação dos
empreendimentos.
Tratando-se do primeiro item, percebe-se que temos dois públicos a atender na
Secretaria de Ação Social: a população e os funcionários. No primeiro, paralelamente aos
cursos profissionais oferecidos pela Secretaria, o projeto ministrará oficinas visadas ao
empreendedorismo e suas áreas de gestão. Serão desenvolvidos pela Secretaria programas
sociais como “Pão na Mesa”, “Novo Lar”, “Fazer Negócio”, dentre outros. Assim, todos os
programas sociais da prefeitura que visam capacitação profissional, o projeto auxiliará com
5
orientações, capacitações e consultoria voltadas para o empreendedorismo e suas áreas
correlatas do negócio.
No tange aos funcionários da Secretaria, as oficinas e orientações do projeto de
extensão visam o entusiasmo destes no trabalho, o respeito à hierarquia e ao
desenvolvimento do intraempreendedorismo no setor público.
Na visão do SEBRAE, o empreendedorismo no Brasil ganhou espaço e passa ser
visto como uma opção de carreira e uma forma de absorver os diplomados e os que por
algum motivo não conseguem se colocar no mercado de trabalho. Já o
intraempreendedorismo é um processo que ocorre dentro de uma empresa existente, que
independente de seu porte, pode levá-la não somente a novos negócios, mas também a
outras atividades e orientações inovadoras como o desenvolvimento de novos produtos,
serviços, tecnologias, técnicas administrativas, estratégias e posturas competitivas na
empresa/entidade/órgão que trabalham.
Visando resultados mais abrangentes com o público assistido, além dos professores
orientadores, em 2017 teremos a ampliação nessa orientação: participação de
colaboradores externos que em determinados períodos vão orientar todos os
extensionistas, que poderão também ampliar essa orientação para o público.
No que tange ao empreendedorismo e intraempreendedorismo para todos os
públicos, teremos a contribuição do professor mestre, Técnico e Consultor cadastrado
no SEBRAE Francisco Cesar Martins de Oliveira. Atualmente o docente presta serviços a
UFCG como professor substituto e, em períodos a serem definidos, também auxiliará neste
projeto.
Ainda como colaborador externo, teremos a participação do apicultor Francisco
Mangueira Peixoto Soares, que auxiliará os extensionistas a cerca das peculiaridades da
gestão de apiário. Sr Mangueira, como é conhecido na UFCG, é prestador de serviço como
motorista e fez parte do público assistido do projeto em 2016. No ano passado, Sr
Mangueira nos procurou no intuito de pedir orientações financeiras para o seu apiário, visto
que desejava saber quando teria o retorno do investimento realizado e qual era o real valor
do seu custo e sua lucratividade.
Segundo o Relatório Final do Projeto em 2016, o bolsista Giordano conseguiu por
meio do SEBRAE, um CD com um curso completo de gestão de apiários e repassou esse
CD para o Sr. Mangueira, seguido de apresentação do conteúdo do curso em sala. Nas
atividades de extensão, foram explanadas para ele todas as planilhas e relatórios do referido
curso (calendário da florada; ficha de revisão de apiário; ficha individual da colmeia;
planejamento das atividades; produtividade; custo fixo; custo variável; preço de venda; e,
indicadores de viabilidade) e exibição de vídeos. Com base em todas as planilhas e as
informações disponibilizadas antecipadamente por ele, pôde-se atendê-lo conforme as suas
necessidades de controle financeiro.
O material fornecido para o Sr. Mangueira é um curso completo, que inclusive,
contém material específico para palestrante/professor/facilitador para ministrar o referido
curso. A partir daí, surgiu a ideia de ampliar esse conhecimento através do oferecimento
gratuito do curso de Gestão de Apiário para a associação de apicultores do município
de Aparecida-PB na qual o mesmo é associado.
O senhor Mangueira fez o convite aos associados que aceitaram a parceria com o
projeto CPMEI. Deste modo, todos os apicultores da referida associação também farão
parte do público assistido. Como colaborador externo, o Sr. Mangueira irá ministrar o
conteúdo da área profissional inerente à gestão do apiário, com auxílio dos extensionistas.
Tratando-se da parte de gestão financeira do negócio, os orientadores e alunos ministrarão
esta parte.
A Associação do Desenvolvimento dos Moradores da Vila Produtiva Rural Cacaré é
composta de 120 famílias, com população estimada de 500 habitantes. Desenvolvem
6
atividades informais de apicultura, ovino, caprinocultura, criação de galinha caipira,
piscicultura e horticultura. Segundo presidente da associação, almeja-se gerenciar melhor
essas atividades, saindo também da informalidade e procurando meios para divulgação dos
empreendimentos.
Com base nas afirmações, justifica-se a Educação Continuada deste projeto pelo
fato de ser o componente essencial dos programas de formação e desenvolvimento de
recursos humanos das instituições, seja em espaços formais ou informais de educação.
Neste sentido, os projetos de extensão vinculados às Universidades apresentam espaço
privilegiado de conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais,
fornecendo a oportunidade de traduzir para o campo operativo, os conhecimentos que a
instituição vem produzindo.
No que tange à formação do aluno, este projeto contribui para a educação
continuada e para as diretrizes de formação das competências e habilidades do
egresso, conforme o Projeto Pedagógico do Curso de Administração – PPC (2010) e o
Projeto de Adaptação do PPC do Curso de Graduação em Ciências Contábeis (2014) do
CCJS/ UFCG.
No PCC do curso de Administração (2010) apresenta 14 (quatorze) diretrizes para
formação das competências e habilidades do egresso, onde se observa a relevância das
atividades de extensão, principalmente deste projeto, visto que este se relaciona com a
sociedade e fortalece a formação do aluno com base na formação do conhecimento,
interação com a sociedade, liderança, consultoria técnica na área (empreendedorismo),
dentre outras competências e habilidades previstas. Ainda segundo o PPC, a extensão
subsidia o desenvolvimento de habilidades técnicas, culturais, sociais e políticas a fim de
consolidar o perfil desejado para o curso de administração.
No novo PPC do curso de Ciências Contábeis, aprovado em 2014, explana-se a
nova proposta de integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade
pública, pautando os princípios éticos, inserindo o sujeito humano, no seu contexto, no
sentido de compreensão e intervenção sustentável da problemática social. É descrito o perfil
do egresso como um profissional crítico, e, acima de tudo, ético, dotado de conhecimentos
inter e multidisciplinares, sendo capacitado a compreender o cenário social, político,
econômico e cultural em âmbito nacional e internacional, viabilizando sua inserção em uma
sociedade globalizada, com constantes alterações no campo de atuação profissional.
Observa-se que a missão de uma universidade pública está alicerçada ao tripé do
desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, objetivando a formação
profissional de excelência, na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, de
integração com a sociedade e do exercício da cidadania. Neste aspecto, observa-se a
relevância de incentivar projetos de extensão como este para cumprir esta missão.
Segundo o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de
Educação Superior Brasileira (FORPROEX, 2012), reafirmaram a relevância das quatro
diretrizes preconizadas no Plano Nacional de Extensão Universitária de 1999: Interação
Dialógica, Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade, Indissociabilidade Ensino – Pesquisa
– Extensão, Impacto na Formação do Estudante e Impacto na Transformação Social.
A Interação Dialógica preconiza a relação entre a Universidade e a sociedade por
meio do diálogo e da troca de saberes, desassociando do padrão estabelecido pela
separação de classes e academia, por meio da união com movimentos, setores e
organizações sociais. Já a Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade almejam a
combinação de modelos, conceitos e metodologias de diversas disciplinas e áreas de
conhecimento no intuito da construção de alianças intersetoriais, interorganizacionais e
interprofissionais. No que tange a Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão
decorrem da maior efetividade de ações extensionistas no processo de formação de
pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa).
7
Neste sentido, percebe-se que as ações desenvolvidas neste projeto, a união de
disciplinas que resultam de diversas áreas da Administração e Ciências Contábeis como
Empreendedorismo, Gestão de pessoas, Marketing, Administração Financeira, Custos,
Gestão de Estoques, Consultoria Financeira Contábil. As metodologias utilizadas foram de
acordo com o público atendido, contribuindo na construção dessas alianças. Observa-se
também neste projeto, a formação de pessoas (alunos, professores e sociedade) que
disseminam e trocam conhecimentos entre si, fomentando ainda mais o ensino “fora das
paredes” da universidade. A geração de conhecimento fomentada na pesquisa, estudos de
campo, artigos científicos corroboram com esta diretriz.
A diretriz que trata do Impacto da Formação do Estudante explana o contato direto
com questões contemporâneas, enriquecendo a experiência discente com termos teóricos e
metodológicos, além da reafirmação dos compromissos éticos e solidários da Universidade
Pública Brasileira. A participação do discente nas ações de Extensão Universitária deve
estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de
créditos. Neste caso, ainda não há esta flexibilização no currículo dos cursos da UFCG,
contudo, este projeto corrobora com o impacto na formação estudantil nos limites do
mesmo.
Tratando-se da última diretriz, o Impacto na Transformação Social, as ações
transformadoras preconizadas neste projeto estão de acordo com as necessidades
específicas do público atendido, que podem ser melhores entendidas em cada relatório final
da extensão, onde revela a satisfação destes com as ações empreendedoras e de todos os
envolvidos.
Outro fator relevante da atividade extensionista é a contribuição deste projeto para a
melhoria nos empreendimentos informais. Especificamente na geração de trabalho e renda,
percebe-se hoje que nas comunidades há um aumento significativo da economia informal,
cujos membros não têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos para o
desenvolvimento de seus negócios. As atividades de extensão podem também auxiliar no
desenvolvimento sustentável, na integração com a sociedade e no exercício da cidadania.
A troca de saberes entre associações e extensionistas é essencial para o
crescimento pessoal e formação profissional de todos os envolvidos. Outro aspecto está
voltado para a inovação, que não é resultado da atividade isolada de indivíduos criativos. Já
o desenvolvimento da inovação na atividade de extensão é resultado da troca de
experiências, do aprendizado coletivo e do trabalho em equipe. Daí a importância de
ambientes propícios à inovação, onde o público assistido e toda a equipe puderam trocar
informações de maneira constante, fornecendo condições para que todos possam se
manifestar, abrindo espaço para as novas ideias.
Outro aspecto relevante deste projeto é o auxílio na reinserção social. Para entender
o processo de reinserção ou reintegração social é necessário que reportemos ao conceito
de exclusão, que é o ato pelo qual alguém é privado ou excluído de determinadas funções.
A exclusão social implica, pois, numa dinâmica de privação por falta de acesso aos sistemas
sociais básicos, como família, moradia, trabalho formal ou informal, saúde, dentre outros.
O conhecimento e a experiência gerada e trocada nas atividades do projeto de
extensão CPMEI podem-se tomar como base para auxílio em outras comunidades, na
perspectiva de desenvolver atividades empreendedoras, visando o desenvolvimento
sustentável, de integração com a sociedade e do exercício da cidadania. A solução dos
problemas e necessidades do público assistido visa o aprimoramento do
empreendedorismo, do intraempreendedorismo, da qualidade de vida, do bem-estar social e
da inclusão social.
8
4. Objetivos
OBJETIVO GERAL:
Fornecer educação continuada por meio de orientação, consultoria e capacitação
profissional relacionada às áreas vinculadas ao empreendedorismo e gestão para
comunidades assistidas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Capacitar e orientar os alunos extensionistas nas práticas de extensão;

Realizar visitas técnicas para conhecimento do novo público;

Realizar diagnósticos nos empreendimentos do público por meio de observações e
pesquisas

Capacitar o público assistido com minicursos, palestras ou nas áreas de
empreendedorismo, finanças e outras áreas correlatas;

Acompanhar a evolução dos empreendimentos, conforme são oferecidas as
capacitações e orientações;

Desenvolver pequenas consultorias para o público no pelo desenvolvimento da
gestão empreendedora e suas áreas correlatas;

Desenvolver pequenas consultorias
empreendimentos do público assistido;

Desenvolver atividades que fomentem o ensino, a pesquisa e a extensão.
na
gestão
financeira
e
contábil
nos
5. Público Alvo
 Empreendedores atendidos em 2016, que desejem continuar em 2017: ainda não
quantificado.
 Empreendedores que, de um modo geral possam demonstrar interesse durante a
execução do projeto: quantificação a ser verificada na finalização do projeto.
 População a dar atendida nos projetos sociais da Secretaria de Ação Social: ainda
não quantificado.
 População a dar atendida no projeto Fazer Negócio da Secretaria da Agência do
Desenvolvimento: ainda não quantificado.
 Membros da Associação de Apicultores do Sertão Paraibano: em média 50
(cinquenta) apicultores.
 Membros da Associação do Desenvolvimento Comunitário dos Moradores da Vila
Produtiva Rural Cacaré: 120 famílias, com população estimada de 500
habitantes.
6. Fundamentação Teórica ou Estado da Arte
6.1 Empreendedorismo e gestão
Luciano (2009) enfatiza que ter uma atividade empreendedora é demonstrar algumas
atitudes específicas que caracterizam o perfil do empreendedor e, logo, concebe-se que o
portador do perfil empreendedor é aquela pessoa capaz de identificar oportunidades, que é
visionária, vendo além do que a maioria das pessoas vê que persegue firmemente seu
propósito, contagiando as pessoas à sua volta com seus ideais e que está disposta a
assumir riscos. Ensinar a empreender é possível, mas o segredo de aprender a empreender
depende exclusivamente do candidato a empreendedor.
O empreendedorismo é considerado pelos especialistas como vital para o sucesso
9
profissional, pois considera o desenvolvimento e aperfeiçoamento de atitudes importantes
para a gestão de ações perante as incertezas do cenário atual.
Na visão de Bittencourt et al. (2015), o empreendedor social pode ser definido como
o sujeito que utiliza o conhecimento prático para criação de novos serviços e/ou produtos
autossustentáveis, com o enfoque voltado para resolver problemas sociais, identificando
novos mercados e criando oportunidades. Para que o empreendedor social possa criar
novos mercados e novas oportunidades de negócios é preciso que ele esteja preparado e
alinhado com o que se espera de um perfil adequado para lidar com negócios e problemas
sociais.
Para o desenvolvimento do empreendedorismo, a questão da administração
financeira é fundamental. Pereira (2013), em pesquisa realizada no município de Sousa-PB,
expôs que os empreendedores individuais admitem ter falhas na gestão financeira do
negócio. A desestruturação do planejamento financeiro dos empreendedores é proveniente
da falta de informação de como se trabalhar financeiramente de forma organizada. Isto fica
caracterizado pela pouca participação em cursos de aprimoramento.
Neste sentido, além do planejamento financeiro, precisa-se analisar todo o
planejamento estratégico. Este é um processo dinâmico, através do qual são definidos
caminhos que a empresa deverá trilhar por meio de um comportamento proativo, levando
em conta a análise do seu ambiente e em consonância com a sua razão de existir, a fim de
construir o seu futuro desejado (LOBATO, 2000, p.68).
Antes de gerir financeiramente seu negócio e traçar seu planejamento estratégico, é
preciso analisar o ambiente. Uma estratégia utilizada é a análise SWOT.
A análise SWOT é um diagnóstico dos ambientes interno e externo da organização
para a elaboração de um plano de ação. O termo SWOT tem origem no inglês e é uma sigla
de forças (S–strengths) e fraquezas (W–weaknesses), ameaças (T–threats) e oportunidades
(O–opportunities). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e
estão relacionadas a fatores internos da organização. No entanto, deve-se atentar que
muitas vezes as forças e fraquezas se confundem. Além disso, uma força atual pode se
transformar em fraqueza no futuro (SOUZA et al., 2013).
Segundo Araújo (2010), as fraquezas (weaknesses) correspondem aos pontos mais
vulneráveis da empresa em comparação aos mesmos pontos dos seus concorrentes atuais
ou em potencial. Para determinação dos pontos fortes, devem ser identificadas as
vantagens que dão destaque à organização, além dos motivos que a elegem como escolha
dos clientes em detrimento aos concorrentes.
O planejamento em uma organização é um processo relevante que enfatiza a
sobrevivência e deve ser considerado um motivo de preocupação para os empreendedores.
Neste sentido, Alday (2000) alerta na necessidade de haver um trabalho de conscientização
da importância do planejamento para as empresas em cursos de empreendedorismo nas
universidades, em incubadoras ou em parceria com o SEBRAE, como uma forma de
despertar o interesse nos empreendedores.
Alday (2000) também afirma que os administradores devem compreender o propósito
da análise do ambiente, reconhecer os vários níveis existentes no ambiente organizacional e
entender as recomendações das normas para realizar uma análise do ambiente.
No contexto atual, é impossível negar a relevância da tecnologia para o mercado de
atuação e seus novos desafios potencializados por mudanças ambientais, políticas,
econômicas, sociais e tecnológicas, nas quais as entidades precisam assumir novas
posturas e procurar novos meios de se diferenciar de seus concorrentes como o uso da
internet para incrementar os seus negócios empresariais (TOLEDO, 2007).
6.2 Intraempreendedorismo
O intraempreendedorismo é uma modalidade de empreendedorismo praticado por
funcionários dentro da empresa em que trabalham. São eles que ajudam a movimentar a
criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente.
Segundo Perlardi (2010), as organizações estão buscando colaboradores que
10
possam oferecer um “algo mais” para a elas, pessoas dedicadas que trabalhem como
verdadeiros sócios do negócio, oferecendo opções diferenciadas de investimento para
novos negócios para que no médio e longo prazo a empresa possa ser ainda mais
competitiva. Este modelo de colaborador é chamado de intraempreendedor, que trata de
profissionais que possuem uma capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias,
inovar e buscar novas oportunidades para estas empresas. O fundamental é o espírito
empreendedor. As principais características [do intraempreendedor são as seguintes:








Paixão pelo que faz;
Sempre atento às novas ideias;
Simulam erros e riscos
Descobrem oportunidades ocultas;
Multidisciplinaridade
Persistente, dedicado
Autoconfiante, decide por conta própria;
Proativo, inovador.
Segundo Krummenauer (2016), o intraempreendedorismo influencia diretamente na
satisfação do colaborador, auxiliando ainda na retenção de talentos, otimização de recursos
e manutenção do capital intelectual. É possível afirmar ainda que essa modalidade de
empreendedorismo pode estar condicionada a três aspectos: o perfil dos colaboradores, o
ambiente e a cultura organizacional e, finalmente, o papel da liderança. Para fomentar o
intraempreendedorismo nas organizações, gestores devem estar atentos aos colaboradores
que se destacam pela vontade de inovar e de fazer parte de algo maior.
As atividades intraempreendedoras indicam alguma mudança e melhoria na
organização ou dentro dos limites da rede direta de relacionamentos, que traduz em
aumento de valor para o cliente ou para o acionista. (HASHIMOTO, 2009).
O ensino e a pesquisa para o fortalecimento do empreendedorismo e do
intraempreendorismo no público-alvo, necessita primordialmente conhecer as fraquezas,
ameaças, forças, pontos fortes e fracos de cada empreendimento. Assim, precisa-se fazer
uma análise desse ambiente e fomentar capacitações sobre alguns assuntos inerentes à
orientação para uma adequada gestão empresarial.
6.3 Áreas relevantes para uma adequada Gestão Empresarial
Na visão de Crepaldi (2010) o que distinguem as empresas bem sucedidas é a
qualidade da informação de que dispõem os responsáveis pela tomada de decisões, logo:





A informação deve ser suficientemente detalhada para permitir identificação das
operações “fora da linha” ou possíveis problemas;
Os relatórios devem conter informação relevante para os usuários;
A forma de apresentação deve destacar a informação de maior importância;
A informação deve ser distribuída conforme as responsabilidades atribuídas.
Assim, pode-se afirmar que a informação deve ser usada para se ter
competência e tempo necessários para compreender seu significado e adotar
medidas corretivas, se necessárias. Neste contexto, a utilização de ações
sociais como forma de treinamentos para capacitação é fundamental para o
desenvolvimento da sustentabilidade.
Dentre os assuntos que podem ser abordados como orientação empresarial, o
SEBRAE RJ (2008) sugere:

Principais Normas Jurídicas: Defesa do Consumidor, Direitos Autorais e Direitos
sobre softwares.
11







Baixa de Pessoa Jurídica
Pessoas Físicas - negócios e serviços
Sociedade Cooperativa
Administração de Pessoal
Entidades sem Fins Lucrativos
Franquia empresarial
Obrigação Tributária
Outros assuntos voltados ao atendimento ao público, como a gestão de pessoas, são
primordiais para o empreendedorismo. Segundo Chiavenato (2004), os objetivos da gestão
de pessoas são:







Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão;
Proporcionar competitividade à organização;
Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas;
Aumentar a auto realização e a satisfação das pessoas no trabalho;
Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho;
Administrar e impulsionar a mudança;
Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável.
Tratando-se da obrigação tributária, a Endeavor afirma que “É papel do
empreendedor conhecer as questões legais que afetam a gestão do seu negócio”. Deste
modo, incluem as obrigações trabalhistas e tributárias. É inegável que a parte jurídica é
muito importante na hora de abrir, tocar e vender sua própria empresa. Em todas as etapas,
saber mais sobre as vertentes do direito pode te ajudar muito a passar por diversos
obstáculos.
[...] O Direito vem a acompanhar estas relações. Conceituamos como
Direito Empreendedor (Entrepreneur Law) a disciplina que estuda e
regulamenta as relações jurídicas ocorridas no âmbito do
empreendedorismo. O direito empreendedor correlaciona-se com outras
ciências jurídicas, para aplicar soluções às relações entre
empreendedores, órgão governamentais, investidores, trabalhadores,
cooperadores, dentre outros. Dentre as questões comuns avaliadas por
este profissional encontram-se: formação societária, contratos de
aceleração, fusões e aquisições, planejamento tributário dos novos
negócios, proteção a dados e propriedade intelectual, captação de
recursos, contratos de pesquisa, revisão de políticas, termos e
procedimentos, dentre outros.[...] Especificamente, na seara do Direito
Empreendedor, temos negócios em fase inicial, envolvendo ideias
inovadoras, diferenciadas, comumente mas não necessariamente de base
tecnológica, com modelo de negócios repetível e escalável, onde
ingressamos na seara das chamadas Startups. [...] Diversos são os
cuidados jurídicos e normas que se relacionam com a atividade de uma
Startup, o que demanda profissionais do direito especializados em Direito
Empreendedor ou do Empreendedorismo, para que o novo negócio possa
estar alicerçado na proteção jurídica e conformidade. (MILAGRE, 2013).
No que tange à Consultoria Contábil, Portella e Vieira (2013) afirmam que serve para
apoiar os gestores ou proprietários de empresas, auxiliando-os nas tomadas de decisões
estratégicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros da organização.
Assim, pode-se dizer que a consultoria contábil visa identificar e recomendar as empresas,
através de processos, todas as necessidades contábeis e financeiras da organização. Além
disso, através da consultoria contábil é possível buscar por novos conhecimentos e
inovações encontrando assim, vantagens competitivas a frente da concorrência.
Hoog (2005, p. 70) fala sobre a consultoria contábil que “é uma forma de auxiliar
12
tecnicamente a gestão em dado assunto, graças a conhecimentos especializados”. Dessa
forma, a consultoria é um serviço de apoio aos gestores, que visa auxiliar na tomada de
decisões.
Independente do público percebe-se a relevância do desenvolvimento do
empreendedorismo e do intraempreendedorismo. O conhecimento do mercado em áreas
específicas e suas principais dificuldades podem auxiliar no desenvolvimento do
planejamento e do crescimento no desenvolvimento dos negócios, além da sustentabilidade.
7. Metodologia
Com relação à metodologia proposta, a coleta e análise dos resultados, inicialmente
serão realizadas uma pesquisa exploratória, no intuito de levantar informações sobre o
público assistido para realizar o planejamento das capacitações. Esta pesquisa exploratória
trata-se de visitas técnicas e estudos de mercado para conhecer a realidade do público
antes das capacitações.
O desenvolvimento do projeto será embasado em treinamentos e cursos, bem como
acompanhamento dos parceiros. Deste modo, os professores orientadores necessitam
acompanhar e procurar atender as necessidades dos parceiros e dos assistidos para
acompanhar e orientar os discentes envolvidos na execução de suas atividades. Os
colaboradores externos também contribuirão neste processo.
A análise e acompanhamento das atividades do projeto serão realizados por meio de
reuniões periódicas na UFCG. Deste modo, a coleta e análise de resultados deste projeto
são baseadas em três fases:
I.
Pesquisa nas necessidades dos colaboradores e assistidos (pesquisa
exploratória- visita técnica para levantamento de informações para tomar como
base para as capacitações).
II.
Avaliação do bolsista e extensionistas, coordenador e orientadores por meio de
reuniões nas dependências da UFCG, onde se avaliará o andamento das
atividades, planejamento das mesmas, a análise das capacitações já ministradas
e o desempenho dos extensionistas.
III.
Avaliação do público assistido por meio de questionário estruturado após cada
capacitação ministrada no intuito de avaliar as capacitações ministradas ao
público e o desempenho dos extensionistas.
Em um questionário, avalia-se a qualidade da informação e sua utilidade prática para
o assistido, deixando aberto para que os mesmos possam dar sugestões e descrever os
pontos fortes e fracos das capacitações. Após a coleta do questionário, será realizada a
tabulação dos dados, utilizando planilhas eletrônicas (Microsoft Excel), por meio de gráficos.
A utilização do questionário não será obrigatória em todos os grupos assistidos,
dependendo então da necessidade desse tipo de avaliação. Dependendo da atividade, esse
questionário poderá incluir uma reunião com o grupo para realizar um debate sobre a
experiência vivenciada, o desempenho do projeto na atividade, bem como avaliar o público
assistido.
Com o desenvolvimento das atividades, novas metas poderão ser traçadas, além de
outros estudos de mercado, novas capacitações e consultorias específicas. Deste modo, o
modus operandi da equipe será realizado por meio de reuniões após a visita ou capacitação,
no intuito de discutir as primeiras impressões e sugestões para melhorias, usando a técnica
de Brainstorming.
Segundo Boy (1997), o Brainstorming é uma técnica de recolha de informação muito
utilizada na investigação em Ciências Sociais e Humanas, com o objetivo de explorar novas
13
ideias sobre um tema ou alternativas de solução para problemas das mais diversas índoles,
sejam em organizações, empresas, negócios, etc. Esta técnica revela mais potencial na
medida em que as interações no grupo fazem despolitizar mais ideias do que as obtidas
individualmente.
Neste caso, aplica-se a técnica da seguinte forma: toda equipe pode fornecer uma
“avalanche” de ideias para a solução do caso. Estas seriam anotadas e, em seguida,
discutidas, verificando a viabilidade destas e delegando funções aos membros da equipe no
intuito de realizar pesquisas de mercado e estudos mais profundos adaptados a realidade
do público-alvo, no intuito de fornecer uma consultoria específica ao caso e abrangente..
8. Avaliação
A avaliação das atividades extensionistas será realizada de forma contínua, tanto
interna quanto externamente, organizando-se da seguinte forma:


Aplicação de questionário de avaliação com o público alvo do projeto;
Reuniões de feedback com docentes e discentes que participam do projeto,
tanto quanto ao cumprimento das ações executórias do projeto, quanto pela
percepção obtida na satisfação das necessidades dos usuários envolvidos;
 Os discentes e docentes deverão elaborar relatórios parciais e totais como
forma de acompanhamento que estarão incluídos nas fichas de frequência
mensal encaminhadas ao PROPEX.
 O coordenador deverá realizar o relatório final, junto com os demais
extensionistas, analisando o cumprimento de cada um dos objetivos traçados.
9. Equipe de Trabalho
9.1. Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras):
Nome
Janaina Ferreira Marques de
Melo
Vorster Queiroga Alves
CPF
025.492.054-30
022.643.304-81
884.835.094-15
Francisco Cesar Martins de
Oliveira
Francisco Mangueira Peixoto
Soares
092 438 603-72
Função no Projeto
Lotação
COORDENADORA
E ORIENTADORA
ORIENTADOR
COLABORADOR
EXTERNO
Técnico e Consultor
cadastrado no
SEBRAE
COLABORADOR
EXTERNO
Apicultor
BOLSISTA
UACC
C. Horária
Semanal
4h
UACC
4h
-
-
*1 (um) Discente a ser
UACC
12 h
selecionado do curso de
administração
e
ciências
contábeis
*9 (nove) Discentes do curso
VOLUNTÁRIOS
UACC
12 h CADA
de administração e ciências
contábeis
* Os discentes serão selecionados independentes do curso que lecionam. Além do
conhecimento do projeto, terão maior pontuação aqueles que já realizaram atividades na
extensão, principalmente neste projeto.
14
10. Recursos Materiais
10.1. Material de Consumo
Disponível
a ser adquirido (onde e como)
Papel ofício, para elaboração de cartilhas e Almoxarifado do CCJS ∕UFCG, mediante
apostilas e impressão de materiais.
autorização da Unidade (UACC)
10.2. Equipamentos e Material Permanente
a serem adquiridos (onde e como)
Disponíveis
1.
Salas de aula para as discussões e
palestras
Será disponibilizado pela UFCG e ou pelos
órgãos parceiros, de acordo com a necessidade e
o público alvo, mediante solicitação por escrito –
UACC.
2.
Transporte para discentes e docentes
para locomoção entre a UFCG, CEA e Projeto
Lig Ação
Será disponibilizado
solicitação por escrito
pela
UFCG
mediante
OUT
NOV
DEZ
11. Cronograma
Ano: 2017/ meses
MAIO
Planejamento
dos
cursos
e
treinamentos a serem oferecidos
para os bolsistas e colaboradores
Diagnóstico da realidade local
Capacitação dos Bolsistas e
Colaboradores
Execução e acompanhamento das
atividades desenvolvidas pelos
bolsistas e colaboradores
Capacitação profissional do público
alvo
Relatórios de atividades e de
acompanhamento entre bolsitas e
orientadores
Relatório final de atividades
JUN
JUL
AGO
SET
15
12. Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e voluntários (se houver)
Atividade
*CH/
sem
Capacitação e visitas in loco ao público-alvo
2
Planejamento das atividades de extensão
3
Capacitação do público-alvo
3
Tabulação e análise das pesquisas realizadas com
o público-alvo no que tange às capacitações
oferecidas
Acompanhamento
e
consultoria
nos
empreendimentos
Elaboração de atas de reunião e relatórios mensais
das atividades exercidas
Apresentar
e
elaborar
anualmente
o
trabalho/resumo sobre as atividades de extensão
nos Encontros de Extensão realizados pela PróReitoria de Pesquisa e Extensão e pelo Centro
para avaliação pública
Elaborar artigos/relatos baseados na experiência
da extensão para submissão em revistas e
periódicos mesmo após a vigência do projeto
Elaborar o relatório final do projeto de extensão
mesmo após a vigência do projeto
2
Exigência para
participar (p/os
alunos)
Bolsista e
Voluntários
Bolsista e
Voluntários
Bolsista e
Voluntários
Bolsista e
Voluntários
3
Bolsista e
Voluntários
2
Bolsista e
Voluntários
2
Bolsista
4
Bolsista e
Voluntários
4
Bolsista e
Voluntários
Forma de
acompanhamento
Análise das atas de
atividades do CPMEI
e nas reuniões
Reuniões
Resultado
das
pesquisas com o
público e observação
dos orientadores nas
capacitações
Correção do trabalho
pela coordenadora
Resultado
das
pesquisas com o
público e observação
dos orientadores nas
capacitações
Correção do trabalho
pela coordenadora
Correção do trabalho
pela
coordenadora/orienta
dores
Correção do trabalho
pela
coordenadora/orienta
dores
Correção do trabalho
pela
coordenadora/orienta
dores
* As atividades somadas passam de 12 horas, pois na verdade, nem todas serão
realizadas semanalmente. Vai depender da demanda.
16
13. Referências
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Estratégica. Rev. FAE, Curitiba, V.3, n.2, p. 9-16, maio/ago. 2000.
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(Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).(2013). Acesso em: 19 jan. 2016.
Disponível em: http://www.dearaujo.ecn.br/cgibin/asp/analiseSwot.asp. Acesso em: 07 mar.
2015.
BITTENCOURT, I. M; MARTINS, A. A; CARDOSO, C. A; DESIDÉRIO, P. H; NEDER, R;
MARQUES, J.C. Empreendedorismo Social, seus pressupostos e sua aplicação no
desenvolvimento de competências. Investigação Qualitativa em Ciências
Sociais//Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales, vol. 3, Atas CIAIQ2015.
BOY, G. A. (1997). The group elicitation method for participatory design and usability testing.
Interactions, Vol 4 (2), p. 27-33. Disponível em:
http://portal.acm.org/citation.cfm?doid=245129.245132. Acesso em: 12 ago 2015.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8 ed.
São Paulo: Atlas, 2004.
CREPALDI, S. A. Contabilidade gerencial: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
ENDEAVOR BRASIL. O que todo empreendedor precisa saber sobre Direito. Endeavor
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https://endeavor.org.br/o-que-voce-precisa-saber-sobre-aspectos-juridicos/amp/ Acesso em:
25 mar. 2017.
FORPROEX. Política Nacional de Extensão Universitária. FORPROEX -Fórum de PróReitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileira
Gráfica da UFRGS. Porto Alegre, RS, 2012. Coleção Extensão Universitária; v.7.
HASHIMOTO, M. (2009). Organizações intra-empreendedoras: construindo a ponte entre
clima interno e desempenho superior. Tese de Doutorado, Escola de Administração de
Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Varhas, São Paulo.
HOOG, Wilson Alberto Zappa. Tricotomia Contábil e Sociedades Empresárias. 1 ed.
Curitiba: Juruá, 2005. 142 p.
KRUMMENAUER, A. Como o intraempreendedorismo pode impulsionar a inovação em sua
empresa. Endeavor Brasil. maio 2016. Disponível em:
https://endeavor.org.br/intraempreendedorismo-inovacao-empresa/amp/ Acesso em: 24 mar.
2017.
LOBATO, D. M. Administração Estratégica: uma visão orientada para a busca de
vantagens competitivas. Rio de Janeiro: Editoração, 2000.
LUCIANO, A. Empreendedor: Eu posso tornar-me um? Revista Científica da Faculdade
Fleming, Campinas, SP. 2009. n. 6 p. 12-16.
MILAGRE, J. Introdução ao Direito Empreendedor, da Inovação e das Startups.
JUSBRASIL. 2013. Disponível em:
https://josemilagre.jusbrasil.com.br/artigos/121943066/introducao-ao-direito-empreendedorda-inovacao-e-das-startups/amp Acesso em: 25 mar. 2017.
PERLARDI. G. Intraempreendorismo – Guia completo. SOBREADMINISTRAÇÃO. Portal.
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município de Sousa-PB. Monografia de Graduação apresentada à Universidade Federal de
Campina Grande como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em
17
Ciências Contábeis. UFCG, Sousa, set. 2013.
PORTELLA, C. P; VIEIRA, E. P. A importância de uma consultoria contábil gerencial em
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Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJÚI). Disponível em:
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO (PPC) CAMPUS – SOUSA.
Competências, habilidades e atitudes do Egresso. p.17. Universidade Federal de
Campina Grande. Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. Unidade Acadêmica de Ciências
Contábeis. Curso de Administração. Sousa, 2010. 104 f.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS(PPC) CAMPUS –
SOUSA. Perfil Profissional do Egresso. p. 15. Integração entre Ensino, Pesquisa e
Extensão p.44. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Jurídicas e
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SEBRAE RJ. Orientação Empresarial ∕ Manual do Empresário. SEBRAERJ, 09 dez 2008.
Disponível em: http://www.sebraerj.com.br/main.asp?Team=%7BEC72F86D-B66C-413DB819-83D0B97C2333%7D Acesso em: 15 mar. 2010.
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https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-eintraempreendedorismo-a-bola-da-vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD
Acesso em: 24 mar. 2017.
SOUZA, D. N. Z; SILVA, E. M. DA; OLIVEIRA, M. C. DE. Análise de ambiente por meio da
metodologia SWOT: uma aplicação no setor automobilístico. Espacios. Vol. 34 (10) 2013. p.
17.
TOLEDO, L. A. A internet e o composto de marketing: os casos do Banco do Brasil e
Unimed Seguros. Tese (Doutorado), Universidade de São Paulo, 2007. Departamento de
Graduação, Programa de Pós Graduação em Administração, São Paulo, 2007, p.197.
14. Anexos
14.1 – Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a)
coordenador(a) do projeto está vinculado(a).
14.2 – Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1).
14.3 – Documento de aceitação da proposta pelos órgãos parceiros (quando houver).
14.4 – Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela proposta
(obrigatório).
Observação: Os itens 14.3 e 14.4 representam um documento só, pois as associações
parceiras comungam com o interesse dos associados. No caso das Secretarias que
promovem ações sociais, também estão no mesmo caso.
Local e Data
__________________, _____ de _______________ de ________.
________________________________________
Coordenador(a) do Projeto
_____________________________
Assessor(a) do Centro
18
19
PLANO DE TRABALHO PARA CADA MEMBRO DA EQUIPE DO PROJETO DE
EXTENSÃO CPMEI 2017
1. Identificação e Atividades
1.1. Nome: Janaina Ferreira Marques de Melo
1.1.1. Unidade acadêmica: UACC
1.1.2. Função no projeto: Coordenar o projeto, e orientar os Membros Extensionistas e assistir o público alvo
1.1.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI)
ATIVIDADES
PERÍODO
Viabilização de visitas técnicas
Durante toda a vigência do
projeto
Definição das estratégias de ação a serem construídas e implementadas; Durante toda a vigência do
projeto
Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação;
Durante toda a vigência do
projeto
Planejamento e coordenação das atividades dos orientadores
Durante toda a vigência do
projeto
Coordenação e realização de palestras para o público-alvo
Durante toda a vigência do
projeto
Responsabilizar-se pela entrega da Frequência e Relatório Mensal do Até o dia 25 de cada mês
Programa ou Projeto, ao Coordenador de Pesquisa e Extensão de sua
Unidade Acadêmica,
Orientação aos alunos bolsistas e voluntários nos trabalhos de coleta e Durante toda a vigência do
tratamento dos dados estatísticos referentes a pesquisas sobre a projeto
satisfação do público atendido;
Orientação na produção de artigos para submissão de revistas ou No período conforme edital
periódicos
do evento
Orientação na produção de resumos ou relatos de experiência para os No período conforme edital
todos os eventos de extensão da UFCG
do evento
Elaboração e submissão do Relatório Final ao PROPEX
Até o dia 28 de fevereiro de
2018.
1.2. Nome: Vorster Queiroga Alves
1.2.1. Unidade acadêmica: UACC
1.2.2. Função no projeto: Orientar os Membros Extensionistas (Bolsista e Voluntários)
1.2.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI)
ATIVIDADES
PERÍODO
Definição das estratégias de ação a serem construídas e implementadas; Durante toda a vigência do
projeto
Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação;
Durante toda a vigência do
projeto
Planejamento das atividades dos bolsistas e colaboradores
Durante toda a vigência do
projeto
Realização de reuniões e treinamentos para os bolsistas e colaboradores Durante toda a vigência do
projeto
Realização e Acompanhamento de palestras para o público-alvo
Durante toda a vigência do
projeto
Orientação aos alunos bolsistas e voluntários nos trabalhos de coleta e Durante toda a vigência do
tratamento dos dados estatísticos referentes a pesquisas sobre a projeto
satisfação do público atendido;
Orientação na produção de artigos para submissão de revistas ou No período conforme edital
periódicos
do evento
Orientação na produção de resumos ou relatos de experiência para os No período conforme edital
todos os eventos de extensão da UFCG
do evento
Elaboração e submissão do Relatório Final ao PROPEX
Até o dia 28 de fevereiro de
2018.
20
1.3. Nome: Bolsista e Voluntários
1.3.1. Unidade acadêmica: UACC
1.3.2. Função no projeto: capacitar e orientar o público alvo por meio de oficinas, capacitações e consultorias
empreendedoras.
1.3.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI)
ATIVIDADES
PERÍODO
Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação;
Durante toda a vigência do
projeto
Capacitação para exercer as atividades para o público-alvo
Durante toda a vigência do
projeto
Realização ou Acompanhamento (dependendo da complexidade) de
Durante toda a vigência do
treinamentos e palestras para público-alvo
projeto
Coleta e aplicação dos dados submetidos referentes a pesquisas sobre a Durante toda a vigência do
satisfação do público atendido;
projeto
Elaboração trabalhos, resumos, relatos de experiência para eventos de
No período conforme edital
extensão da UFCG e submissão em revistas e periódicos.
do evento/revista/periódico
Elaboração e submissão de Relatórios parciais e finais
Durante e após a vigência do
projeto
1.4. Nome: Colaboradores Externos*
1.4.1. Consultores, profissionais da área e parceiros que por ventura desejam dar uma contribuição mais
específica no projeto.
1.3.2. Função no projeto: capacitar e orientar o público alvo e ou extensionistas por meio de oficinas,
capacitações e consultorias empreendedoras.
1.3.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI)
ATIVIDADES
PERÍODO
Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação;
Durante toda a vigência do
projeto, quando se fizer
necessário
Capacitação para exercer as atividades para o público-alvo
Durante toda a vigência do
projeto, quando se fizer
necessário
Realização ou Acompanhamento (dependendo da complexidade) de
Durante toda a vigência do
treinamentos e palestras para público-alvo
projeto, quando se fizer
necessário
Colaboração em trabalhos, resumos, relatos de experiência para eventos Durante toda a vigência do
de extensão da UFCG e submissão em revistas e periódicos.;
projeto, quando se fizer
necessário
*Essas atividades não são obrigatórias e poderão sofrer algum tipo de alteração na execução do
projeto
21
22
23
24
INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO
VIGÊNCIA: 2016
1 Identificação
1.1 Título: Infoinclusão no município de Sousa
1.2 Área Temática Principal: Direitos Humanos
1.2.1 Linha Programática: 9 Inovação tecnológica e informática
1.3 Data de Início: 15/05/2017
1.4 Data de Término: 29/12/2017
1.5 Coordenador(a): Janeide Albuquerque Cavalcanti
Titulação: Mestre em Informática
Matrícula: 6337800
CPF: 277790764-15
Telefone: 83 99357-2066 – 99917-1706 E-mail: [email protected]
1.6 Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: UACC e UAD
1.7 Parceiras (se houver): ENE José de Paiva Gadelha e EEEM Mestre Julio Sarmento.
Se estiver solicitando renovação, informar
1.8. Projeto: ( ) NOVO
( X ) RENOVAÇÃO
o ano da 1ª vigência: 2005
2 Resumo
A sociedade, nos últimos anos, vem tendo uma modificação na sua forma de produção
e na sua rotina. A tecnologia veio paralelamente com essa evolução transformar a vida do
homem, adiantando a execução de suas diversas atividades. No mercado de trabalho não foi
diferente, mostrou-se cada vez mais a necessidade de qualificação profissional. Algumas
pessoas simplesmente não têm nenhum acesso a toda essa nova realidade, ficando à margem
dessa (r)evolução. O projeto Infoinclusão no município de Sousa veio criar uma cultura
tecnológica e educacional, ligada à educação para a vida, à ética e à participação cidadã
através da educação popular. O objetivo do projeto é oferecer gratuitamente uma possibilidade
de iniciação em Direitos Humanos, Informática básica, Contabilidade para não
contadores aos jovens estudantes das escolas públicas parceiras ENE José de Paiva
Gadelha e EEEM Mestre Júlio Sarmento, com a finalidade deles desenvolverem estratégias
para impedir violações de Direitos Humanos que é abordada na redação do ENEM. Aos
educadores graduandos engajados no projeto é oferecida uma capacitação, tornando-os
agentes multiplicadores dos saberes, algo um tanto importante para uma formação acadêmica
integral, ampliando o ramo de visão estudantil. Serão ofertados cursos e/ou minicursos para
alunos das escolas parceiras. No caso de minicursos, ao final, o aluno recebe certificado de
extensão do CCJS, caso obtenha frequência e media igual ou superior a 75% (setenta e
cinco). A apresentação das oficinas de Direitos Humanos acontece em um encontro de
educação popular.
2
2 Justificativa 1
O mercado de trabalho vem se modificando profundamente nestes últimos anos, as
exigências de qualificação profissional aumentaram e os postos de trabalho diminuem, estes
fatos somados ao aumento da população contribuem diretamente para o crescimento do
desemprego. Todos estes aspectos são reflexos da velocidade das mudanças sociais e
tecnológicas na sociedade atual. A necessidade de profissionais competentes, com uma visão
integrada da realidade, passa a ser determinante para o sucesso das empresas e nações.
As exigências sobre as instituições de ensino superior são cada vez maiores e a
integração entre ensino, pesquisa e extensão cada vez mais almejada. Neste sentido, a
extensão universitária permite-nos o compartilhamento com a comunidade de parte do
potencial de professores e alunos que com seus conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas no meio acadêmico colaboram para que homens e mulheres possam tornar-se
mais produtivos e úteis na sociedade. Diante desta realidade, milhares de brasileiros vêm
conscientizando-se da necessidade de uma melhor capacitação, mas, por falta de recursos
financeiros, poucos conseguem investir na sua formação.
Este projeto visa minimizar, em âmbito local, esta problemática de exclusão,
oferecendo formas de capacitação gratuitos direcionados aos jovens, promovendo o
desenvolvimento educacional para a comunidade envolvida. Acreditamos que, justamente
através desta ação concreta, graduandos dos cursos, bolsista e voluntários poderão aprimorar
seus conhecimentos e tornarem-se profissionais bem preparados, contribuindo para que as
organizações públicas e privadas possam atender melhor às necessidades e desejos dos seus
clientes e, assim, permanecerem no mercado gerando renda e mais empregos estáveis.
Ir ao caixa eletrônico e passar o cartão na máquina é algo aparentemente simples para
quem assimilou o raciocínio de quem criou aquela máquina. No entanto, para quem não
domina suas técnicas, esta pode se tornar uma tarefa difícil como é o caso de quem se
candidata a um emprego, o uso do computador pode ser decisivo na conquista da vaga.
Também chamada por alguns de apartheid digital, a exclusão digital vem crescendo
proporcionalmente à informatização dos serviços públicos básicos.
Os Direitos Humanos vêm, a cada ano, ganhando mais visibilidade no Brasil desde a
publicação do Plano Nacional em Educação em Direitos Humanos (PNEDH) em 2007 e, no
mundo, o que faz com que a sua difusão, por meio de projetos de extensão como este, seja
cada vez mais essencial. Ainda é preocupante ver quantas pessoas, jovens e adultos, não
sabem ao certo quais seus direitos e seus deveres perante o Estado e a sociedade (BOBBIO,
1
Abordar os seguintes aspectos: histórico da ação extensionista proposta; contribuição para a
oxigenação/redimensionamento dos currículos e da pesquisa/contribuição para o atendimento das demandas
sociais, fundamentação da necessidade, pertinência, relevância ou urgência do projeto em face de
características da clientela e/ou região em foco.
3
2004).
Pode-se abordar sobre a crescente exclusão socioeconômica, principalmente quando
se trata do Nordeste brasileiro, questão essa que é uma das maiores preocupações da
atualidade. Nesse sentido, o projeto vem oferecendo, gratuitamente, cursos/minicursos de
Informática básica, Contabilidade para não contadores e oficinas Direitos Humanos visando
minimizar, em âmbito local, a problemática da exclusão informacional.
Quando se atua na extensão, todos os envolvidos compartilham os saberes e, dessa
forma, a comunidade local se beneficia por receber orientações e conhecimentos. Já os
graduandos extensionistas recebem, em contrapartida, a oportunidade conhecer na prática, os
saberes da comunidade, além de vivencia e aplicar o que lhes foi ensinado e, o mais
importante, tem a possibilidade de ajudar ao próximo, tornando-se um profissional mais
humano, tolerante e resiliênte, ao perceber e detectar os problemas da comunidade em que
vive.
Além de Informática básica e Contabilidade para não contadores, ofereceremos
também oficinas em Direitos Humanos objetivando dar uma formação, ainda que introdutória,
que auxilie o jovem cidadão a reconhecer seus direitos e deveres e desenvolverem estratégias
para impedir violações de direitos que é abordada na redação do ENEM. Tais oficinas de
Direitos Humanos estão formatadas conforme a UNESCO, quais sejam: Direito à Liberdade e
à Segurança, Direito à participação em assuntos públicos, Direito à opinião e à expressão,
Direito à educação, Direito a uma vida livre de violência, Direito ao mais alto patamar de saúde
física e mental, Direito à Informação e Segurança na Internet, Direito a um julgamento justo,
Direito a não ser submetido a castigos cruéis, desumanos e degradantes, Direito à
alimentação adequada e Direito da pessoa com necessidades educacionais especiais.
A formação acadêmica nunca estará completa se o universitário se ativer apenas às
disciplinas apresentadas no curso. Necessário se faz que exista uma preparação e eventuais
experiências em nível extracurricular, para uma formação acadêmica responsável e
comprometida com o potencial existente no nível acadêmico e social, a fim de um maior
alcance com a função social através da universalização do conhecimento.
Assim, o universitário deverá incorporar competências, saberes e habilidades de
criatividade, de inovação, de aquisição e produção de conhecimentos, de expressão e
comunicação. Nesse contexto o extensionista poderá estabelecer relações entre diversas
áreas de conhecimento de forma a contribuir para a disseminação do conhecimento na
comunidade a qual está inserido, transpondo, assim, os muros da universidade e levando o
conhecimento interdisciplinar ao maior número de pessoas possível.
Além da prática docente, os voluntários têm a oportunidade de desenvolver atividades
de pesquisa, orientados por docentes da UFCG, ao passo em que utilizam novas
metodologias na construção do saber. Vale salientar que o projeto está coadunado com os
4
Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) dos quatro cursos do CCJS:
a) de Administração ao referir que o curso está “...organizado de maneira a
proporcionar uma formação generalista ao seu aluno...”, “...de modo que possa
intervir de maneira efetiva na sociedade brasileira e, especialmente, na região em
que atua.” (BISPO et al, 2010, p.4);
b) de Ciências Contábeis ao mencionar “O campo de atuação para esse profissional
consiste em atividades na iniciativa pública e privada, de qualquer natureza,
devendo o profissional de contabilidade ser proativo, empreendedor, com uma
postura criativa, aberto a novas ideias, sendo catalisador de mudanças e
consciente de sua atualização profissional” (BATISTA et al, 2014, p. 16);
c) de Direito quando menciona que o e egresso “deve Agregar aos princípios básicos
da formação humana de cada discente uma formação cidadã, comprometida com
a defesa dos direitos e garantias fundamentais e a preservação do regime
democrático”, (CCJS, 2015, p. 13) e
d) de Serviço Social quando menciona que “O Assistente Social é capaz de atuar
junto aos movimentos sociais, organizações públicas e privadas, por meio da
criação, implantação, gestão e supervisão de políticas, planos, programas e
projetos sociais...”, (FELIX, 2013, p.18).
Considerando a quantidade de alunos das escolas parceiras e sua rotatividade na
sucessão de discentes durante os anos, mais de 600 (seiscentos) alunos na EEEMMJS e a
nova escola parceira, a ENEJPG, com 1098 alunos, em nosso ponto de vista, justifica-se a
continuação desse trabalho de infoinclusão no município de Sousa.
4 Objetivos 2
Objetivo Geral:
Favorecer a inclusão informacional a parte da comunidade a qual estamos inseridos,
começando com a capacitação dos educadores extensionistas acadêmicos do Centro de
Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS), em seguida, estendendo as ações através de
Cursos/minicursos de Informática básica e Contabilidade para não contadores e, Oficinas de
Direitos Humanos para alunos da Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha e da Escola
Estadual de Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento, em Sousa/PB.
Objetivos Específicos:
•
Capacitar extensionistas educadores graduandos do CCJS para ministrar
cursos/minicursos de Informática básica e Contabilidade para não contadores e Oficinas
de Direitos Humanos;
•
2
Oferecer curso e/ou oficinas de Informática básica;
Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos, os quais devem ser detalhados, face à justificativa apresentada. Os
objetivos específicos devem estar em consonância com o objetivo geral.
5
•
Oferecer oficinas de Direitos Humanos;
•
Oferecer curso de Contabilidade para não contadores
na comunidade das duas escolas parceiras, a ENE José de Paiva Gadelha e a EEEM Mestre
Julio Sarmento.
5 Público Alvo 3
•
325 estudantes das escolas parceiras, sendo 175 da Escola Normal Estadual José de
Paiva Gadelha (ENEJPG) que conta com 1098 alunos e, 150 da Escola Estadual de
Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento (EEEMMJS) que funciona em regime integral e
conta com 623 alunos;
•
Extensionistas da comunidade do CCJS, estudantes de graduação que atuarão como
educadores dos cursos e oficinas.
6 Fundamentação Teórica ou Estado da Arte 4
O processo acelerado de globalização das últimas décadas vem alterando de forma
significativa diversas estruturas da sociedade e, à mesma medida que essas estruturas são
modificadas, novas exigências sobre as pessoas e as organizações são criadas. Segundo
Topping (2002), existem quatro forças que modelam a mudança nas organizações no início do
século XXI: competição intensa, clientes exigentes, acionistas exigentes e tecnologias em
desenvolvimento. Todas são fatores causadores de mudanças e transformações na sociedade, o
que é um forte indicador que essas devem se acentuar nos próximos anos.
Assim, a necessidade por profissionais capacitados, que deem respostas inovadoras
para satisfazer as necessidades causadas por essas mudanças na sociedade, torna-se
crescente e determina a sobrevivência e o sucesso das empresas e nações. Segundo Drucker
(2002, p. 12), “cada vez mais o sucesso, na verdade a sobrevivência de cada negócio, vai
depender da performance da sua força de trabalho”. Além disso, a inter-relação cada vez maior
dessas necessidades faz com que a visão integrada dos problemas passe a ser de fundamental
importância para esses profissionais. Henderson (2003) defende essa visão integrada, criticando
a predominância do pensamento econômico e tecnicista, ao afirmar que nosso futuro global deve
ser multidisciplinar.
3 Especificar, quantitativa e qualitativamente, o tipo de público a que a ação se destina. Se comunidades, especificar quais e
descrevê-las.
4 Apresentar a base teórica do trabalho, referenciar autores e promover uma reflexão do tema; apresentar formas de
articulação com o ensino e com a pesquisa.
6
Num país como o Brasil, que apresenta indicadores sociais críticos e grandes
disparidades inter e intrarregionais, o grande desafio para a promoção do desenvolvimento na
nova economia, com inclusão social, é a capacitação para o trabalho. Outro grande desafio
refere-se à empregabilidade da população. A capacitação profissional, numa perspectiva nãoassistencialista, é entendida não apenas como meio de geração de renda e emprego, mas
também como fator de incremento às economias locais, sobretudo em áreas deprimidas
(BRANDÃO e CREMA, 1991).
Para Stoner e Freeman (1995), o que há, inegavelmente, é a necessidade de qualificação
de pessoal, em diversos níveis, para responder aos desafios e necessidades de uma economia
globalizada, com a inserção crescente de tecnologia nos produtos comercializados.
No paradigma atualmente vivido pela humanidade, há uma intensa interpenetração entre
os tipos mais variados de conteúdo, nem sempre afins entre si. Desde a agricultura até a física
quântica, todos os ramos do conhecimento criados rumam para uma crescente convergência,
graças, em parte, ao fenômeno conhecido como globalização. Entretanto, esse fenômeno ao
acontecer no mundo, modificou não apenas o conhecimento e a tecnologia, mas também a
pobreza, o descaso e a exclusão. Neste cenário, vemos uma sociedade cada dia mais
estratificada, onde uma diminuta classe de privilegiados detém o poder, na forma de
conhecimento técnico, de capital e tecnologia, às custas de uma crescente massa de excluídos,
pessoas deixadas de lado na marcha pelo progresso.
Tais fatos acontecem graças ao tipo de globalização a qual os países ditos periféricos
foram expostos, que ora os subordinam a países tidos como potências, ora os deixam de fora
dessa evolução conjunta. Assim, a exclusão tem um papel determinante para a manutenção
desta situação injusta, já que todas as suas formas, social, econômica, religiosa e digital,
concorrem para que as desigualdades aumentem, independente do nível tecnológico alcançado.
Consequentemente, novas formas de interação sempre serão excludentes enquanto estiverem
restritas a determinado grupo de usuários.
Esta lógica se aplica a nossa atual sociedade onde são caracterizados como excluídos
todos os indivíduos que não detiverem o conhecimento teórico e prático sobre o manuseio deste
instrumento fantástico denominado computador. Em especial, as pessoas que não tiverem
acesso frequente à Internet e não detiverem conhecimento técnico mínimo para fruir de suas
reais potencialidades. É neste lugar comum que se encontra a maioria da população brasileira,
especialmente a nordestina. Segundo dados da Pesquisa TIC Domicílios de 2015,
“aproximadamente 33,2 milhões de domicílios brasileiros com acesso a computador e 34,1
milhões de domicílios têm acesso à Internet.” (Pesquisa TIC Domicílios 2015 - CETIC.br).
Ainda, segundo censo do IBGE de 2010, dos 1/3 dos lares com computador, poucos
7
situam-se na região nordeste (SILVEIRA E CASSINO, 2005, p. 103). Grande parte da culpa por
esta situação pode ser atribuída à omissão dos poderes públicos em executar políticas públicas
de incentivo à inclusão digital. O grande erro dos governos anteriores está na premissa antes
adotada como referência, a de que ao ampliar o número de computadores nas cidades,
principalmente nas escolas, aumentaria a taxa de inclusão digital. Realmente, apesar de não
estar errada, tal premissa apresenta-se incompleta, pois, de nada adianta entregar o instrumento
sem capacitar os operadores para seu manejo. É o que diz Silveira (2003), ao afirmar que “em
geral, a maioria dos programas de inclusão digital estão voltados apenas ao acesso à conexão,
esquecendo que se trata de um passo inicial”.
O eixo oficina de direitos humanos, tem por objetivo realizar oficinas nas escolas
parceiras. Cada grupo temático de extensionistas elabora, com ajuda do orientador, sua oficina,
que será executada nos meses de agosto, a dezembro. Os temas se baseiam na coleção
intitulada “Por uma cultura de Direitos Humanos” da UNESCO, a saber:
1 Direito à Educação
2 Direito à seguridade social
3 Direito à moradia adequada
4 Direito a um julgamento justo
5 Direito à opinião e à expressão
6 Direito à alimentação adequada
7 Direito a uma vida livre de violência
8 Direito a um trabalho com dignidade
9 Direito à participação em assuntos públicos
10 Direito à liberdade e à segurança da pessoa
11 Direito ao mais alto patamar de saúde física e mental
12 Direito a não ser submetido a castigos cruéis, desumanos e degradantes.
13 Direito à informação e à segurança na internet.
14 Direito da pessoa com necessidades educacionais especiais.
Os 12 primeiros direitos são reconhecidos e previstos no International Human Rights
Instruments das Nações Unidas. A série foi publicada pela Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República (SDH/PR) em cooperação com a UNESCO no Brasil (UNESCO,
2013).
Nesta vigência nem todas as oficinas serão ofertadas, no mês de maio haverá
planejamento para decisão nas escolas parceiras.
8
7 Metodologia 5
Divulgação, inscrição e seleção:
No que se refere à divulgação do projeto para o público-alvo, faremos através de cartazes
e comunicação oral em cada sala do CCJS para os extensionistas que lecionarão os cursos; e
para os alunos através de visitas às escolas parceiras em cada sala de aula; quanto à
divulgação do projeto e seus resultados em eventos acadêmicos, pretendemos apresentar
comunicação em eventos ao nível do Centro e da UFCG, ministrar minicursos e oficinas de
Informática básica e oficinas de Direitos Humanos e, um curso de Contabilidade para não
contadores, além de submetermos comunicação a eventos regionais e nacionais. As inscrições
para os extensionistas serão feitas na Coordenação de Pesquisa e extensão da UACC, no
campus do centro e na Coordenação de Ciências Contábeis no campus da BR.
Quanto aos recursos humano e físico disponível para se trabalhar, contamos com
docentes para orientar os procedimentos e os discentes que serão extensionistas - bolsistas e
voluntários para executar o projeto.
Em relação ao material, o CCJS dispõe do laboratório de computadores: O laboratório de
Informática do campus do centro, com acesso à Internet, que pode ser utilizado, para as ações
deste projeto.
Os cursos Informática básica ocorrerão durante a semana ou no sábado, no laboratório
da UFCG ou das escolas parceiras, com turmas compostas de 20 pessoas, cada um com carga
horária que varia de 15 a 45 horas, abordará noções gerais de hardware e software. Em relação
ao sistema operacional Windows (Coleção Windows, Word, Excel e PowerPoint, 2003) e seus
aplicativos padrão de processamento de texto, planilhas, navegação na Internet e programas
livres e gratuitos do pacote LibreOffice e antivírus.
As Oficinas de Direitos Humanos, cada uma com carga horária que varia de 3 a 6 horas,
terão suas intervenções didáticas desenvolvidas nas salas de aula do campus do CCJS do
centro ou nas escolas parceiras.
No que diz respeito à definição de critérios e normas, bem como as decisões de ordem
operacional das aulas serão discutidas em reunião com os extensionistas-educadores e seus
orientadores e durante a capacitação.
Quanto aos assuntos de ordem financeira, os que
envolvem gestão de contribuições (gastos com fotocópias e compra de materiais) serão
resolvidos pela coordenação.
Capacitação para o ensino de alunos que atuarão como professores:
5
Explicar, de forma sucinta, clara e objetiva, como o projeto será desenvolvido, os procedimentos metodológicos que serão
utilizados para a realização da ação extensionista e a consecução de seus objetivos.
9
Trata-se de uma capacitação nas áreas a serem lecionadas durante os meses de maio a
julho, na qual todos os alunos que atuarão como professores participarão, objetivando preparar
o aluno para o do curso que lecionará baseado nos ensinos de Paulo Freire, elaborar um plano
de curso e plano de aula, além de tratar de outros aspectos tais como relacionamento professoraluno, motivação, processo ensino-aprendizagem entre outros.
Metas propostas e resultados a serem alcançados
Neste projeto, pretende-se ofertar cursos, sendo que nos meses de maio a julho
acontecerão as capacitações dos extensionistas estudantes que atuarão como professores de
Informática básica, Contabilidade para não contadores e das Oficinas de Direitos Humanos.
A partir do mês de agosto, pretende-se atuar junto à comunidade da escola parceira,
ofertando os cursos citados que atenderão, conforme planejamento conjuntamente com a
direção das escolas parceiras.
A toda a população deve ser garantido o direito de acesso ao mundo digital, tanto no
âmbito técnico/físico (contato, uso básico) quanto no intelectual (educação, formação, geração
de conhecimento, participação e criação). Nesse sentido, seria uma forma efetiva de apoio à
superação da pobreza, integrando o cidadão ao sistema econômico através de capacitação para
o trabalho. E esta integração, no mundo atual, pode ser a diferença entre continuar pobre ou
melhorar de vida.
Segundo matéria escrita por Rutowski, (2005):
De acordo com relatório do IEL, cerca de 63% dos candidatos a estágio de
nível médio são analfabetos em informática. O teste para medição de
conhecimentos é composto por dez perguntas simples (como ‘‘você sabe ligar
um computador?’’). Quem não consegue responder a cinco questões é
considerado analfabeto em informática e aconselhado a procurar um curso para
se atualizar. (...) o fator renda está associado ao desconhecimento de noções
de computador. ‘‘Quase 90% dos candidatos a estágio em nível médio não têm
computador em casa’’ (...).
A questão da educação para infoinclusão não envolve somente a capacitação para
operação de computadores e congêneres. Envolve principalmente centrar os indivíduos na
constante atualização e aprendizagem, no sentido de estar sempre atento às mudanças e
necessidades do mercado de trabalho. Esses profissionais antenados serão os mais
capacitados a fazerem carreiras de sucesso nas empresas, já que estas também, para
sobreviverem, necessitam estar “na crista da onda”. Para Silva Filho, (2003)
As TIC’s têm causado mudanças significativas em toda a sociedade. No âmbito
empresarial, as modificações decorrentes das TIC’s têm:
- Propiciado ambiente competitivo as mais variadas instituições, inclusive as
não tradicionais;
- Promovido o declínio de custos de processamento;
- Motivado a erosão geográfica e de produtos;
10
- Influenciado o planejamento e redesenhado organizações.
As TIC’s possibilitam a melhoria de qualidade em diversos aspectos dos
negócios. Pode-se ainda destacar a promoção de produtos bem como uso de
novos canais de venda e distribuição, possibilitando novas oportunidades de
negócios. É inegável as alternativas oferecidas.
Diversas ações podem ser tomadas para que haja a efetiva infoinclusão de qualquer
comunidade no país. A principal linha de ação deve envolver a sociedade organizada,
articulando parcerias entre os governos, empresas privadas, ONG, instituições de Pesquisa,
visando principalmente:
•
Promoção da capacitação para o trabalho;
•
Obtenção de equipamentos de acesso à população;
•
Estimulo ao uso dos softwares livres e das tecnologias de baixo custo;
•
Respeito e estímulo à autonomia das comunidades;
•
Estimulo à troca de experiências entre comunidades, através da formação de redes ou
comunidades virtuais;
•
Disseminação de informações dos acervos existentes (Universidades, Bibliotecas
Virtuais) que sejam relevantes para a comunidade;
•
Fomento à produção de tecnologias e aplicativos que atendam às necessidades
específicas de cada comunidade;
•
Incentivo às comunidades a tornarem autossustentáveis seus meios de acesso digital;
•
E, principalmente, investimento nas escolas e na formação dos professores, onde a
infoinclusão deve ser parte essencial do processo de escolarização, devendo prosseguir
através das instâncias de educação continuada e, que vai muito mais além da instalação
de computadores nas salas de aula.
Acompanhamento pedagógico:
Realizaremos reuniões semanais de caráter didático-pedagógico que serão utilizados no
processo de ensino-aprendizagem, pois o planejamento é uma atividade “intrínseca à educação
por suas características básicas de evitar o improviso, prever o futuro, de estabelecer caminhos
que podem nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, especialmente quando
garantida a socialização do ato de planejar, que deve prever o acompanhamento e a avaliação
da própria ação” (ROMÃO, 2001, p.45).
11
8 Avaliação 6
Neste projeto, buscaremos a efetiva contribuição tanto para os participantes dos cursos
como também na formação profissional dos graduandos educadores envolvidos, fazendo uso
das práticas de ensino e aprendizagem. Assim, reafirmamos a importância deste trabalho no
desenvolvimento das habilidades e competências necessárias ao acadêmico, no que diz respeito
à comunicação interpessoal e ao treinamento das práticas administrativas, pois percebemos de
perto a dificuldade premente do uso destas na sua formação profissional.
A avaliação e o acompanhamento do Projeto Infoinclusão na cidade de Sousa-PB serão
feitos através de reuniões semanais para planejamento das atividades didático-pedagógicas,
análise do ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos pelo projeto, análise do trabalho
desenvolvido pelos bolsistas e voluntários e pela coordenação, além de apresentação de
relatórios mensais. Implicará na realização de seminários e na apresentação de trabalhos e
culminará com a elaboração de relatório, além de artigos para submissão em eventos.
O controle será feito através de listas de presenças nas reuniões, permitindo a ausência
de 25% da carga horária; avaliação de desempenho qualitativo e quantitativo dos participantes
nas atividades do projeto.
Os alunos dos cursos são avaliados continuamente durante as aulas e ao final receberão
certificado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão de Ciências Contábeis (COPEX) da
UACC/CCJS caso obtenham desempenho maior ou igual a 75%.
No que se refere à equipe do projeto aplicaremos um questionário avaliativo que será
respondido pelos participantes no intuito de coletar dados sobre os pontos fortes, pontos fracos e
sugestões para continuidade das ações extensionistas.
Incluímos ainda o método avaliativo realização de debates periódicos entre os
participantes do projeto e público alvo, refletindo sobre as práticas efetuadas e procurando
aperfeiçoar as ações realizadas segundo as críticas e sugestões oferecidas.
Ao final será elaborado o relatório final de atividades desenvolvidas e enviado à PróReitoria de Pesquisa e Extensão.
Com esse acompanhamento contínuo e métodos avaliativos, objetivamos a realização
dos trabalhos planejados integral e eficientemente.
6 Explicar a forma de avaliação das atividades desenvolvidas pelo(s) bolsista(s), pelo coordenador e pelos demais integrantes
da equipe do projeto.
12
9 Equipe de Trabalho
9.1 Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras):
Nome
CPF
Janeide Albuquerque Cavalcanti
277790764-15
Leonardo Ribeiro Mendes
013646814-47
André Gomes de Sousa Alves
058006784-05
José Lafayette Pires Benevides
Gadelha
Estudantes de graduação ou
colaboradores da comunidade
sousense para cada uma área
075.733.264-16
Função no Projeto
Lotação
Coordenadora
Colaborador Técnicoadministrativo
Orientadore de Direitos
Humanos
Orientadore de Direitos
Humanos
1 Bolsista
2 colaboradores para cada
uma das oficinas
C.
Horária
Semana
l
CCJS/UACC
6h
CCJS
4h
UAD
6h
Comunidade
CCJS/
Comunidade
12 h
10 Recursos Materiais 7
10.1 Material de Consumo
Disponível
a ser adquirido (onde e como)
Livros; Papel, envelopes, lápis e apagador para
quadro branco, entre outros.
10. 2 Equipamentos e Material Permanente
Disponíveis
Laboratório com computadores, mesas e cadeiras,
quadro branco do Centro e da escola parceira.
a serem adquiridos (onde e como)
OUT
NOV
DEZ
X
SET
X
AGO
JUL
Seleção dos extensionistas e planejamento com orientadores.
Capacitação para o ensino de maio a julho, Elaboração das oficinas,
Elaboração de dinâmicas e listas de exercícios, Preparação dos
computadores, Plano de aulas e preparação de aulas.
V Encontro de Educação Popular em Direitos Humanos em que serão
executadas as Oficinas, e curso - prática de ensino (aulas) nas escolas
parceiras.
Execução de minicursos curso nas escolas parceiras.
Elaboração e envio da frequência e acompanhamento mensal do
projeto.
Reuniões de equipe de área e para elaboração de trabalhos para
apresentação em encontros de extensão.
Avaliação geral do projeto em dois encontros um em agosto e um em
dezembro.
Elaboração de artigos para submissão a eventos de extensão e
educação popular.
Avaliação final conjunta de orientadores, alunos e coordenação
Elaboração de relatório final
JUN
Atividade/ ano 2016 - meses
MAIO
11 Cronograma
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
7 Indicar os recursos oriundos das instituições parceiras, com a devida comprovação; descrever as condições
oferecidas pelo Centro/Unidade Acadêmica de origem do projeto para o desenvolvimento do mesmo; e, por fim,
elencar o que precisa ser adquirido, como e onde está prevista a aquisição.
X
X
X
X
X
13
12 Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e extensionistas colaboradores
(voluntários)
Local de
orientação
Laboratório de
Contábeis
Forma de
acompanhamento
Avaliação
diagnóstica
Atividade
Local(is)
CH/sem
Participar de capacitação para o
ensino durante os meses de maio a
julho
CCJS
12h
CCJS
4h
Sala do CCJS
e/ou Biblioteca
Setorial
CCJS
2h
Sala do CCJS
CCJS
4h
Sala do CCJS
Monitoramento dos
Orientadores
CCJS
2h
Sala do CCJS
Monitoramento dos
Orientadores
CCJS
Sala do CCJS
Toda a equipe de
orientadores e
professores
CCJS
Sala do CCJS
Toda a equipe
Apoio para elaboração do Plano de
curso e preparação de aulas
Elaboração de listas de
exercícios/dinâmicas
Apoio aos orientadores para a
prática ensino (aulas) dos
educadores
Participar das reuniões de equipe de
área e para elaborar trabalhos para
apresentar em encontros de
extensão
Avaliação geral do projeto em dois
encontros um no dia agosto e um
em dezembro
Avaliação final conjunta de
orientadores, alunos e coordenação
e em data a combinar
Apreciação e
monitoramento pelos
Orientadores
Apreciação pelos
Orientadores
13 Referências
BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. São Paulo: Elsevier, 2004.
BRANDÃO, Denis M. S.; CREMA, Roberto. Visão holística em psicologia e educação. São
Paulo, Summus, 1991.
CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2002.
HENDERSON, H. Construindo um mundo onde todos ganham. São Paulo: Cultrix, 2003.
Jogo leva reflexão sobre direitos humanos para sala de aula Disponível em
http://porvir.org/jogo-leva-reflexao-sobre-direitos-humanos-para-sala-de-aula/. Acesso em
19/fev/2016.
ROMÃO, J.E. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da
escola. São Paulo: Cortez/ Instituto Paulo Freire, 2001.
RUTOWSKI, Lauro CORREIO BRAZILIENSE. Exclusão digital. Disponível em
<http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20021020/pri_eco_201002_191.htm>. Acesso em
01/fev/17.
SILVA FILHO, Antonio Mendes da. Os três pilares da inclusão digital. Disponível em
<http://www.espacoacademico.com.br/024/24amsf.htm>. Acesso em 01/fev/2017.
SILVEIRA, Sérgio Amadeu da (org.); CASSINO, João (org.). Software livre e inclusão digital.
São Paulo: Conrad Editoras do Brasil, 2003.
STONER, James A F. e FREEMAN, Edward R. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do
Brasil ltda, 1995.
14
TJDFT. Cidadania e Justiça na Escola. Disponível em:
<http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/destaques/programa-cidadania-e-justica-na-escolainicia-mais-um-ano-de-atividades>. Acesso: 01/fev/2017.
TOPPING, P. A. Liderança e gestão. Rio de janeiro: Campus, 2002.
UNESCO. Cartilhas de DH. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-thisoffice/single-view/news/por_uma_cultura_de_direitos_humanos/#.U2ULRCO5c. Lançado no
Fórum mundial de Direitos Humanos em 2013. Acesso em 19/fev/2017.
14. Anexos
41.1 Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a)
coordenador(a) do projeto está vinculado(a).
14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1).
14.3 Documento de aceitação do projeto pelos órgãos parceiros (quando houver).
14.4 Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela
proposta (obrigatório).
Sousa, 30 de março de 2017
Janeide Albuquerque Cavalcanti
Coordenadora do Projeto
Assessora de Extensão do Centro
15
14.1 Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a)
coordenador(a) do projeto está vinculado(a).
Anexada ao final
14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe.
11 Identificação
1.1. Nomes:
Janeide Albuquerque Cavalcanti, André Gomes de Sousa Alves e José Lafayette Pires
Benevides Gadelha
1.2. Unidade acadêmica: UACC/UAD/Comunidade
1.3. Função no projeto: Orientadores
ATIVIDADES
Capacitação para o ensino do curso a ser lecionado pelos
extensionistas
PERÍODO
De Maio a Julho
Orientação aos professores na elaboração do planejamento
aula-a-aula dos minicursos ou oficina
Maio
Participação das reuniões de planejamento e avaliação.
Quinzenalmente
Orientação aos professores na elaboração de apostilas e
slides para apresentações
De Maio a Julho
Orientação aos professores na preparação das aulas,
elaboração e resolução de listas de exercícios sobre o
conteúdo do curso.
Semanalmente durante a vigência
do projeto
Reuniões de equipe de área e para elaboração de trabalhos
acadêmicos para apresentação em encontros de extensão
Quizenalmente durante a vigência
do projeto
Reunião de avaliação das atividades desenvolvidas e
sugestões para novas propostas de curso/minicurso.
Final de cada turma
Reunião de avaliação das atividades desenvolvidas e
sugestões para a próxima vigência
Dezembro
Sousa, 30 de março de 2017
Assinatura da coordenadora
16
14.3 Documento de aceitação do projeto pelos órgãos parceiros (quando houver).
17
PROGRAMA ÁGUAS DO SERTÃO (PAS)
RESUMO DO PROGRAMA
O Programa Águas do Sertão (PAS), que tem como base as ações previstas no Plano Nacional
de Recursos Hídricos do Brasil (PNRHB) e com as diretrizes do desenvolvimento sustentável
propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), propõe estimular na região sertaneja,
especificamente na cidade de Sousa-PB, a implementação de práticas sustentáveis e
eficientes do uso da água, que estimulam uma gestão racional e ações de conscientização que
visam minimizar a economia da água. O programa PAS está organizado em três projetos que
reúnem as seguintes práticas programáticas: O uso consciente e racional da água; O manejo
sustentável da água de chuva e; A arborização urbana. Portanto, é notória e crescente, a
preocupação mundial com as mudanças climáticas, que vêm atingindo principalmente a
distribuição das chuvas, e vem gerando um aumento da escassez hídrica. Ainda, podemos
afirmar que ações como estas, visam promover principalmente, avanços significativos na
buscar de equalizar as demandas sociais e a oferta da água, minimizar consequentemente a
crise hídrica.
Projeto 1
Título: USO CONSCIENTE DAS ÁGUAS NO SERTÃO PARAIBANO
Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo.
Objetivos Específicos



Promover entrevistas com pesquisadores e representantes das comunidades
organizadas que trabalham com a temática de recursos hídricos ou áreas
correlacionadas, a fim de transmitir o conhecimento científico para os nossos ouvintes.
Divulgar as técnicas e práticas eficientes do uso da água para aprimorar os níveis
conscientização da população sertaneja, especificamente na cidade de Sousa-PB;
Minimizar a cultura do desperdício da água em parceria com entidades públicas e
privadas.
O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se
atender através das ondas radiofônicas, em média 500 habitantes (urbana e rural) durante a
vigência do projeto. Já que o meio de comunicação e interação mais utilizado no sertão é o
radiofônico.
Projeto 2
Título: O MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA DE CHUVA NO SERTÃO PARAIBANO
Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo.
Objetivos Específicos



Incentivar e orientar a população selecionada para instalar um sistema de captação de
água pluvial;
Promover palestras, em parceria com instituições públicas e privadas, para escolas e a
sociedade organizada urbana e rural para explicar as técnicas e a importância da
captação da água de chuva articulada com o princípio da conscientização;
Elaborar uma cartilha técnica para divulgar e esclarecer o manejo sustentável da água
de chuva sob a óptica de diferentes tecnologias sociais.
O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se
atender em média 100 domicílios com a distribuição das cartilhas e com relação às palestras,
pretende-se atingir 1 instituição pública ou privada a cada mês durante a vigência do projeto.
Projeto 3
Título: ARBORIZAÇÃO NO SERTÃO PARAIBANO
Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo.
Objetivos Específicos




Fazer um levantamento das espécies de árvore mais adequada para região sertaneja;
Adquirir com as intuições parceiras mudas;
Promover eventos em instituições públicas e pontos centrais da cidade de Sousa-PB
para distribuir mudas de árvores nativas e mostrar a sua importância no processo do
ciclo da água;
Elaborar material gráfico e de mídia (vídeos) mostrando os benefícios gerados com a
arborização urbana.
O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se
atender em média 100 feições (domicílios, empresas, praças e ruas) com a distribuição de
mudas e panfletos.
foto
FORMULÁRIO PROFESSOR DO PVS/CCJS/UFCG 2017 Nº ____
1
DADOS PESSOAIS
Nome completo
CPF:
Identidade
Órgão Emissor
Data
/
Matrícula:
Período (*)
Centro e Unidade Acadêmica
CRA
Data de Nascimento
/
/
Sexo
/
M
Nacionalidade
F
Brasileira
Estrangeira
Curso e turno:
CCJS/
Outras formações e Cursos:
Endereço em Sousa:
Bairro:
Telefones e operadora:
e-mail:
Endereço em sua cidade:
Bairro:
Cidade
UF
CEP
Telefones com DDD e operadora:
(
2
Título:
CEP:
)
INSCRIÇÃO NO PROJETO
Pré-Vestibular Solidário (PVS)
Coordenadora: Janeide Albuquerque Cavalcanti
Unid. Acadêmica:
UACC
Participação em projetos junto à comunidade:
Experiência comprovada em Extensão:
Sim
Não
Disponibilidade efetiva de Tempo: (horas semanais)
Sim
Não
Especificar a experiência/outras habilidades
Por que deseja participar do PVS, pode usar o verso da página (Informe a disciplina/área que se candidata a lecionar):
Horário que pretende lecionar _____ Manhã _____ Noite
Marque suas opções.
Matemática e suas tecnologias ___
Ciências da Natureza e suas Tecnologias (___ Química; ___ Física; ___ Biologia)
Ciências Humanas e suas Tecnologias (___História; ___ Geografia; ___ Sociologia; ___ Filosofia)
Linguagem e Código (___Língua Materna-linguística e norma; ___ Língua materna produção textual; ___Literatura)
Data:
Assinatura
/
3
RG
/2017
DOCUMENTOS APRESENTADOS (Fotocópias Obrigatórias)
CPF
Histórico escolar da UFCG
Comprovante de Horário
Comprovante de Participação em outros projetos extensão
Visto de quem recebeu a inscrição:
Data:
/
4
/2017
AVALIAÇÃO
Critérios
Pontuação
Intervalo
1 Participar da capacitação iniciação à docência, anexar os documentos e foto nesta inscrição.
Atribuição
ELIMINATÓRIO
2 Nível de compreensão dos objetivos, público-alvo propostos no projeto.
0,0 a 2,0
3 Nível de compreensão da metodologia e plano de trabalho proposto no projeto (seu plano).
0,0 a 3,0
4 Nível de compreensão da relevância social do projeto.
0,0 a 1,5
5 Contribuição do Projeto para a sua formação acadêmica
0,0 a 1,0
6 Outros requisitos da coordenação (entrega de relato/artigo e ter sido voluntário em vigência anterior)
0,0 a 2,5
Equipe Avaliadora
Nome
Representante da PROPEX:
Assessor de extensão:
Coordenador ou Orientador:
Sousa,
/
/2017
* - OBS: Poderão se inscrever alunos matriculados na UFCG a partir do 1º período e demais professores sousenses
Assinatura
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