UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS COORDENAÇÃO DE PESQUISA E EXTENSÃO DA UACC Sousa – PB, 02 de maio de 2017 Memo- Circular n. 04/2017 À Comunidade Acadêmica do CCJS/Campus Sousa Em cumprimento ao disposto no item 11, do Edital PROBEX n.08/2017, Da inscrição dos alunos e seleção de bolsistas, a Coordenação de Pesquisa e Extensão da UACC/CCJS, informa que: 1- O período de inscrição será de 02 a 10 de maio de 2017; 2- Local de inscrição: Campus do Centro – Sala do PVS – com Ana Paula; 3- Horário: Manhã (8h às 11h) – Tarde (14h às 17h) – Noite (19h às 21h). Com exceção do dia 10 de maio, pois neste dia, os horários serão Manhã (8h às 11h) – Tarde (14h às 18h); 4- Os alunos que desejarem se inscrever, precisam atender ao disposto no item 8, do Edital PROBEX n.08/2017, e deverão entregar, devidamente preenchido, no local de inscrição, o Formulário de Inscrição do Aluno, disponível em http://extensao.ufcg.edu.br/formularios/category/40-formularios-inscricao.html, devendo constar em anexo, a documentação exigida no citado Formulário. OBS: Serão aceitas inscrições sem o Histórico Escolar e sem o Comprovante de Matrícula, pois como só poderão ser emitidos pela Coordenação de Curso, e a mesma estará com outras atribuições na semana de inscrição, esta Coordenação de Extensão juntará posteriormente. Porém, é necessário que o aluno faça a solicitação prévia dos citados documentos junto a Coordenação de Curso; 5- Os Projetos que farão seleção serão os abaixo relacionados: I. Capacitação Profissional para Microempreendedores – CPMEI - Janaina Ferreira Marques de Melo [email protected] (seleção de 10 alunos, sendo que um deles será contemplado com bolsa e os demais serão voluntários) II. Infoinclusão no município de Sousa - Janeide Albuquerque Cavalcanti [email protected] (seleção de 39 voluntários, sendo 3 por oficina/minicurso, e a bolsista será mantida) III. Jovens Gestores Governamentais - Antonio Firmino da Silva Neto [email protected] - (seleção de 5 alunos, sendo que um deles será contemplado com bolsa e os demais serão voluntários) IV. Pré-Vestibular Solidário do CCJS campus de Sousa: PVS/CCJS/UFCG Janeide Albuquerque Cavalcanti [email protected] (quantidade de bolsas ainda não definida, mas serão mantidas) V. PROGRAMA Águas do Sertão (PAS) – Allan Sarmento Vieira [email protected] (Seleção de 3 bolsas e 6 vagas para voluntários) Obs.: O PROGRAMA contempla 3 projetos, cada um com vagas para bolsista e voluntários PROJETO 01 - USO CONSCIENTE DAS ÁGUAS NO SERTÃO PARAIBANO; PROJETO 02 - O MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA DE CHUVA NO SERTÃO PARAIBANO; PROJETO 03 - ARBORIZAÇÃO NO SERTÃO PARAIBANO. 6- As propostas dos Projetos de Extensão vinculados a UACC, e acima citados, estarão disponibilizadas no site do CCJS (http://www.ccjs.ufcg.edu.br) até o dia 05 de maio. 7- Os alunos passarão por duas seleções. Uma prévia, de responsabilidade do (a) Coordenador (a) do Projeto, da qual, os 05 (cinco) primeiros colocados, farão a segunda e última seleção para concorrer à bolsa, para os Projetos que selecionarão bolsista. Logo, para os Projetos que permanecerão com o mesmo bolsista, a seleção se voltará para a escolha dos extensionistas voluntários; 8- Quanto à seleção prévia, esta será de inteira responsabilidade do (a) Coordenador (a) do Projeto, que marcará dia, local e horário para tanto. Da qual, os 05 (cinco) primeiros colocados pelo (a) Coordenador (a) do Projeto seguirão para a seleção à bolsa; 9- A seleção dos bolsistas será feita em conjunto pela Assessoria de Extensão e pelas Coordenações de Pesquisa e Extensão do Centro. Para os projetos e programas da UACC, a seleção ocorrerá no dia 12 de maio de 2017, no Campus do Centro. O horário e a ordem da seleção serão divulgados no dia 10 de maio de 2017. Atenciosamente, Islania Andrade de Lira Delfino Coordenadora de Pesquisa e de Extensão da UACC/CCJS FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO VIGÊNCIA: 2017 1. Identificação 1.1. Título: Jovens Gestores Governamentais 1.2. Área Temática Principal: Educação 1.2.1. Linha Programática: Educação e Cidadania 1.3. Data de Início: 15 de maio de 2017 1.4. Data de Término: 29 de dezembro 2017 1.5. Coordenador(a): Antonio Firmino da Silva Neto Titulação: Mestre Matrícula: 2527564 CPF: 031.526.214-18 Telefone: 83 9.9946-3174 E-mail: [email protected] 1.6. Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: Unidade Acadêmica de Ciências Contábeis 1.7. Parceiras (se houver): Escola Cidadã Integral Monsenhor Vicente Freitas – Pombal-PB. Se estiver solicitando renovação, informar o ano da 1.8. Projeto: ( X ) NOVO ( ) RENOVAÇÃO 1ª vigência: 2. Resumo A universidade por meio dos seus pilares, ensino, pesquisa e extensão tem obrigação de proporcionar o desenvolvimento de cidadãos conscientes e críticos para que possam zelar pela boa governança pública. Isso pode ser realizado por meio da accountability e do controle social que são a espinha dorsal boa governança das políticas públicas. O controle social e accountability são mecanismos que estão a disposição da sociedade que possibilitam verificar se as políticas públicas estão cumprindo com as metas estabelecidas e se os resultados foram alcançados com eficiência, efetividade, eficácia e economicidade. Geralmente, na estrutura ministerial do governo central, no Brasil, existem servidores especialistas – gestor governamental – para gerenciar as políticas governamentais e proporcionar a boa governança pública. A figura desse expert passou a existir a partir da reforma do aparelho do Estado, em meados de 1980. Alguns entes federativos – estados e municípios, também instituíram a figura do gestor governamental em sua estrutura administrativa para subsidiar suas políticas, ações e programas. É possível fomentar pessoas para adquirirem conhecimentos e habilidades semelhantes aos dos gestores governamentais. Essas pessoas da sociedade civil organizada ou de organizações não governamentais seriam gestores ou analistas das políticas públicas dispostas a exercerem o controle social e accountability. Assim, o propósito deste projeto é despertar o perfil crítico e participativo de estudantes do ensino médio da escola cidadã integral Monsenhor Vicente Freitas, por meio de ações participativas e planejadas, em conjunto com graduandos e professores da Universidade Federal de Campina Grande, para que eles exerçam o controle social das políticas públicas municipais, estaduais e federais, demonstrando a sociedade, como membros dela, os resultados dessas políticas. 3. Justificativa1 A modernização do aparelho do Estado, a partir da segunda metade da década de 1980, impulsionou um novo perfil de servidor público durante o processo de redemocratização. Um dos motivadores do debate foi, conforme Mota et. al (2011), o modelo de “ilhas de excelência”, no qual o processo de formulação e implementação das políticas públicas não atendia às demandas sociais. Assim, dá-se início a carreira de gestores governamentais. Os gestores governamentais são essenciais para que as políticas públicas alcançem suas 1 Abordar os seguintes aspectos: histórico da ação extensionista proposta; contribuição para a oxigenação/redimensionamento dos currículos e da pesquisa/contribuição para o atendimento das demandas sociais, fundamentação da necessidade, pertinência, relevância ou urgência do projeto em face de características da clientela e/ou região em foco. finalidades e seus objetivos. Esses são servidores públicos do ciclo de gestão, servidores de alta qualidade preparados para atuarem nas áreas de políticas públicas de saúde, educação, previdência, infraestrutura, trabalhista, dentre outras. O modelo adotado para a carreira de gestor, no Brasil – suas atribuições, características e sua inserção no aparelho administrativo – baseia-se na experiência de países como a França, a Alemanha, a Inglaterra, o Canadá e a Argentina, que buscaram, em momentos anteriores, solução para os mesmos problemas: a descontinuidade administrativa, a interferência clientelista na gestão pública e a necessidade de conferir maior grau de transparência e qualidade técnica ao processo de formulação de políticas públicas (Santos e Cardoso, 2000:6). Assim como ocorreu a modernização do Estado, em diversos países e no Brasil, é necessário, também, que a sociedade se modernize e tenha em seu escopo pessoas capazes de participar das discussões, elaboração e acompanhamento da efetividade das metas e dos resultados das políticas públicas para oportunizar o controle social e accountability. Logo, é necessário cidadãos com perfil e características semelhantes aos gestores que o Estado mantem em seu quadro de servidores, para facilitar a análise das políticas públicas ofertadas pelo Estado. Isso não se observa de forma efetiva no auto sertão da Paraíba. Dessa forma, estimular a formação de estudantes, para que eles adquiram uma postura crítica e participativa frente as políticas públicas municipais, estaduais e federais, seria um dos passos para que a sociedade também se ampare de especialistas das políticas públicas. Portanto, o projeto justifica-se por fomentar estudantes que possam despertar o senso crítico de formulador e de ações participativas junto as políticas públicas, seja para atuar como servidor do Estado, seja para atuar como membro da sociedade por meio do controle social e accountability. O projeto de extensão justifica-se, também, por apresentar compatibilidade com o Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis (2014), e com o perfil de egresso desse curso: “profissionais dotados de competências e habilidades, que viabilizem aos agentes econômicos o pleno cumprimento de sua responsabilidade de prestar contas da gestão (accountability)” (PPC 2014); e com o campo de atuação desses profissionais, que “apresenta várias perspectivas profissionais, pública e privada, proporcionando-lhes trabalhos na área de ensino, bem como oportunidades de atuar no setor empresarial e governamental” (PPC 2014). Outra justificativa é a interdisciplinaridade que o projeto guarda em relação com as disciplinas dos quatro cursos do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. No curso de Ciências Contábeis, o projeto guarda relação direta com as disciplinas contabilidade governamental, orçamento governamental e auditoria operacional; no curso de Administração com a disciplina administração pública; no curso de Direito com as disciplinas direito financeiro e direito administrativo; e no curso de Serviço social com as disciplinas Avaliação e Monitoramento de Políticas Sociais e Gestão Ambiental e Políticas Públicas. O projeto ainda guarda relação direta com a Pós-Graduação lanto sensu em Políticas Públicas e Trabalho Profissional, do curso de Serviço Social e com a área de concentração do mestrado profissional em administração pública em rede – PROFIAP, do qual a UFCG é membra, que abrange o Estado, as instituições e a gestão de políticas públicas e de organizações e tem como objetivo a realização de pesquisas voltados para a formulação, implementação e avaliação/acompanhamento de políticas públicas, práticas de gestão e estratégias organizacionais auto-sustentadas, a partir de uma perspectiva interdisciplinar, de modo a fortalecer a atuação do Estado e o seu impacto na sociedade. Por fim, o projeto justifica-se por viabilizar que os graduandos, juntamente com os estudantes do ensino médio, a partir de uma orientação direta do professores coordenador, orientadora e orientadora pedagógica, efetuem ação participativa das políticas públicas tornando-os cidadãos mais conscientes, críticos, e executores do controle social e da accountability. Portanto, afirma-se que o projeto vai ao encontro dos dois pilares essenciais da UFCG que são a pesquisa e a extensão, em particular neste projeto, voltados para área do controle social, accountability e da governança pública. Logo, espera-se que as atividades desenvolvidas neste projeto culminem na elaboração de artigos que deverão ser submetidos a revistas de extensão de renome nacional. 4. Objetivos2 Objetivo Geral • Fomentar a formação de estudantes do ensino médio para que possam despertar o perfil crítico e ação participativa das políticas públicas, seja para atuar como futuro servidor do Estado, seja para atuar como sociedade proporcionando controle social e accountability. Objetivos específicos • • • • • Realizar um alinhamento pedagógico para os graduandos – bolsista e voluntários – membros do projeto sobre políticas públicas, controle social e accountability; Atrair estudantes do ensino médio que demonstrem interesse em participar do projeto “Jovens Gestores Governamentais”; Formar os estudantes do ensino médio, com auxílio dos graduandos membros do projeto, para que eles desenvolvam um perfil crítico e participativo das políticas públicas; Demonstrar aos estudantes do ensino médio como se realiza o processo de controle social e accountability das políticas públicas; Estimular o controle social das políticas públicas a partir da interação entre os graduandos e estudantes do ensino médio. 5. Público Alvo3 O público alvo é formado pelos estudantes do ensino médio da Escola Cidadã Integral Monsenhor Vicente Freitas, localizada no município de Pombal. Serão convidados para participar do projeto os estudantes que são líderes de sala, que totalizam 18 líderes, mais um estudante de cada sala. Portanto, ao todo serão convidados 36 estudantes. Contudo, outros estudantes poderão fazer parte do projeto. 6. Fundamentação Teórica ou Estado da Arte4 A governança compreende a estrutura (administrativa, política, econômica, social, ambiental, legal e outras) colocada em prática para garantir que os resultados pretendidos pelas partes interessadas sejam alcançados (IFAC, 2013). Conforme o Tribunal de Contas da União (2014), a Governança é um sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sociedade, alta administração, servidores ou colaboradores e órgãos de controle. Já a governança pública pode ser considerada como um conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle colocados em prática para avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, com vistas à condução de políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade (TCU, 2014; GRAHN, AMOS, PLUMPTRE, 2003). Ademais, a governança pública pode ser um sistema que determina o equilíbrio de poder entre os envolvidos – cidadãos, representantes eleitos, gestores e colaboradores – com vistas a permitir que o bem comum prevaleça sobre os interesses de pessoas ou grupos (MATIASPEREIRA, 2010). Logo, é imprescindível que o indivíduo seja motivado a participar de forma ativa da elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas e programas de governo (MATIASPEREIRA, 2010). Dessa forma, percebe-se que a governança pública guarda relação intrínseca com a política pública, pois esta refere-se a soma das atividades dos governos, que traçam suas ações diretamente ou através de delegação, e que influenciam a vida dos cidadãos (PETERS, 1986). Já Dye (1984) sintetiza a definição de política pública como “o que o governo escolhe fazer ou não fazer”. 2 Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos, os quais devem ser detalhados, face à justificativa apresentada. Os objetivos específicos devem estar em consonância com o objetivo geral. 3 Especificar, quantitativa e qualitativamente, o tipo de público a que a ação se destina. Se comunidades, especificar quais e descrevê-las. 4 Apresentar a base teórica do trabalho, referenciar autores e promover uma reflexão do tema; apresentar formas de articulação com o ensino e com a pesquisa. Conforme Souza (2006), das diversas definições e modelos sobre políticas públicas, podese extrair e sintetizar os seguintes elementos principais: • • • • • • A política pública permite distinguir entre o que o governo pretende fazer e o que, de fato, faz. Envolve vários atores e níveis de decisão, embora seja materializada através dos governos, e não necessariamente se restringe a participantes formais, já que os informais são também importantes. É abrangente e não se limita a leis e regras. É uma ação intencional, com objetivos a serem alcançados. A política pública, embora tenha impactos no curto prazo, é uma política de longo prazo. A política pública envolve processos subsequuentes após sua decisão e proposição, ou seja, implica também implementação, execução e avaliação. A avaliação das políticas pública pode ser realizada tanto por meio dos mecanismos de controle do Estado como por mecanismo que estão a disposição da sociedade como o controle social e a accountability. Pode-se afirmar, conforme Repente (2008), que o Controle social é uma forma de compartilhamento de poder de decisão entre Estado e sociedade sobre as políticas, um instrumento e uma expressão da democracia e da cidadania. Para o instituto Polis (REPENTE, 2008), trata-se da capacidade que a sociedade tem de intervir nas políticas públicas. Esta intervenção ocorre quando a sociedade interage com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do município, do estado ou do governo federal. O controle social pode ser efetivado tanto no momento da estruturação das políticas a serem implementadas, quanto no momento da fiscalização, do acompanhamento e da avaliação das condições de gestão, execução das ações e aplicação dos recursos financeiros destinados à implementação de uma política pública (REPENTE, 2008). Já accountability, conforme Campos (1990), parafraseando Mosher – Democracy and the public servisse – (1968), é sinônimo de responsabilidade objetiva ou obrigação de responder por algo, como um conceito contrário, mas não necessariamente inconciliável, com a responsabilidade subjetiva, que é inerente a pessoa, vem de dentro da pessoa, a accountability, sendo uma responsabilidade objetiva, representa a responsabilidade de uma pessoa ou organização diante a outra pessoa, fora de si mesma, por alguma coisa ou por algum tipo de desempenho. A autora associa accountability a uma relação simples de responsabilização dos agentes públicos. Diante dos conceitos e características expostos sobre política pública, controle social e accountability pode-se afirmar que é possível fomentar jovens estudantes do ensino médio, para que eles desenvolvam um perfil crítico e participativo a partir da interação entre eles, a universidade, e os órgãos governamentais desenvolvedores das políticas públicas. Portanto, espera-se que esses estudantes sejam interventores – gestores – da sociedade na interação com o Estado na definição de prioridades e na elaboração dos planos de ação do município, do estado ou do governo federal. 7. Metodologia5 A metodologia utilizada neste projeto tem como objetivo interligar Universidade, escola e sociedade por meio de professores, graduandos e estudantes do ensino médio para exercerem a cidadania por meio do controle social e accountability, que a sociedade tanto necessita. 7.1 Alinhamento pedagógico Inicialmente, será realizado um alinhamento pedagógico, com os graduandos – bolsista e voluntários – membros do projeto sobre políticas públicas e como proporcionar o controle social e accountability dessas políticas. 7.2 Divulgação do projeto 5 Explicar, de forma sucinta, clara e objetiva, como o projeto será desenvolvido, os procedimentos metodológicos que serão utilizados para a realização da ação extensionista e a consecução de seus objetivos. Em seguida, realizar-se a divulgação do projeto na escola cidadão integral da cidade de Pombal, para convidar os estudantes do ensino médio que tenham interesse em participar do projeto. 7.3 Estudantes escolhidos para fazerem parte do projeto A escola cidadã integral escolhida para compor o projeto está localizada no município de Pombal, a escola tem 18 salas de aula. É composta por 507 estudantes do ensino médio. Ademais, em cada sala de aula existe um representante ou “líder” que é escolhido por seus pares. Espera-se que o estudante que já é “líder” de sala participe do projeto, pois ele apresenta, a princípio, perfil crítico e participativo das ações da própria escola. Portanto, serão convidados para participar do projeto os 18 líderes de sala e mais um estudante de cada sala, totalizando 36 componentes. Contudo, outros estudantes poderão fazer parte do projeto. 7.4 Capacitação dos estudantes Selecionados os estudantes do ensino médio, o próximo procedimento é realizar a capacitação desses estudantes sobre políticas públicas e como proporcionar o controle social e accountability dessas políticas. Os graduandos (bolsista e voluntários serão os responsáveis por esta etapa, com o apoio do coordenador do projeto, da orientadora e da orientadora pedagógica. Assim, é possível inserir os graduandos numa perspectiva de ensino, ou seja, primeiro passo para iniciação a docência. 7.5 Interação e participação em audiências e Políticas Públicas Nesta etapa, serão formadas cinco equipes. Cada equipe é formada por um graduando (que será o tutor da equipe) e cinco estudantes. As equipes terão de buscar efetuar uma ação ativa e participativa em uma política pública. Nesta etapa serão necessárias visitas a órgãos públicos como a câmara municipal, prefeitura e secretarias municipais para acompanhar, por exemplo, a discussão dos instrumentos de planejamento – Orçamento Democrático ou Participativo, Lei de Diretrizes Orçamentária e Plano Plurianual. As equipes, também serão motivadas a participar de audiências públicas que são realizadas para discutir o orçamento do estado da Paraíba – orçamento democrático, visando propor as melhores alternativas de políticas públicas para sua cidade. 7.6 Evento sobre políticas públicas na escola cidadã integral Por fim, será proposto que os estudantes realizem um evento na escola cidadã integral para apresentar suas experiências vivenciadas durante a execução do projeto sobre as políticas públicas. 8. Avaliação6 A avaliação é fundamental para verificar se os resultados estão sendo alcançados e para corrigir possíveis inadequações encontradas durante o desenvolvimento do projeto. Todos os membros do projeto serão avaliados, inclusive o coordenador. O primeiro ponto a ser avaliado é assiduidade e pontualidade de todos os membros do projeto. Neste projeto, busca-se a efetiva contribuição tanto para os estudantes do ensino médio como também na formação profissional dos graduandos envolvidos, fazendo uso da prática docente. A avaliação e o acompanhamento do Projeto Jovens Gestores Governamentais serão feitos através de reuniões quinzenais para planejamento das atividades elencadas no item 12 e no cronograma apresentado no item 11, ou seja atividades desenvolvidas pelos estudantes, análise do trabalho desenvolvido pelos bolsistas e voluntários, pelos orientadores e pela coordenação, bem como apresentação de relatórios mensais. O controle será feito através de listas de presenças nas reuniões, no alinhamento pedagógico dos graduandos e na formação dos estudantes, que compõem avaliação de 6 Explicar a forma de avaliação das atividades desenvolvidas pelo(s) bolsista(s), pelo coordenador e pelos demais integrantes da equipe do projeto. desempenho qualitativo e quantitativo dos participantes nas atividades do projeto. Quanto à ação participativa dos estudantes são avaliados continuamente durante as visitas aos órgãos públicos e às audiências públicas, além de proceder com a coleta de dados por parte dos estudantes e dos graduandos do projeto com a finalidade de elaborar publicações a serem submetidas aos eventos de extensão. No que se refere à equipe do projeto aplica-se um questionário avaliativo que será respondido pelos participantes no intuito de coletar dados sobre os pontos fortes, pontos fracos e sugestões para continuidade das ações extensionistas com vistas à reflexão e elaboração de artigos para submissão em eventos de extensão. Inclui-se ainda o método avaliativo realização de debates periódicos entre os participantes do projeto e público alvo, refletindo sobre as práticas efetuadas e procurando aperfeiçoar as ações realizadas segundo as críticas e sugestões oferecidas. Com esse acompanhamento contínuo e métodos avaliativos, objetiva-se a realização dos trabalhos planejados integral e eficientemente. Ao término será elaborado o relatório final de atividades desenvolvidas e enviado à PróReitoria de Pesquisa e Extensão. 9. Equipe de Trabalho 9.1. Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras): Função no Nome CPF Projeto Antonio Firmino da Silva Neto 031.526.214-18 Coordenador Janeide Albuquerque Cavalcanti 277.790.764-15 Orientadora 088.674.664-70 Orientadora Luana Régia Alves Martins Pedagógica Um graduando bolsista Quatro graduandos voluntários 10. Recursos Materiais7 10.1. Material de Consumo Disponível Uma resma de papel, canetas, lápis, pasta com elástico, grampeador, clips já adquiridos com recursos próprios. 10.2. Equipamentos e Material Permanente Disponíveis Bolsista Voluntário Lotação UACC UACC Escola Cidadã Integral UFCG UFCG C. Horária Semanal 6hs 3hs 4hs 12hs 12hs a ser adquirido (onde e como) a serem adquiridos (onde e como) 11. Cronograma Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Atividade Ano 2017/18: meses Divulgação do projeto no CCJS e seleção dos X graduandos bolsista e voluntários Alinhamento pedagógico sobre política pública, X controle social e accountability com os graduandos bolsista e voluntários selecionados X Divulgação do projeto na escola cidadã integral Monsenhor Vicente Freitas da cidade de Pombal X Seleção dos estudantes da escola cidadã integral que desejam participar do projeto X X Capacitação dos estudantes da escola cidadã integral. Atividade desenvolvida pelos graduandos X Visita e acompanhamento da votação da Lei Orçamentária Anual na Câmara municipal de Pombal 7 Indicar os recursos oriundos das instituições parceiras, com a devida comprovação; descrever as condições oferecidas pelo Centro/Unidade Acadêmica de origem do projeto para o desenvolvimento do mesmo; e, por fim, elencar o que precisa ser adquirido, como e onde está prevista a aquisição. Visita a prefeitura, as secretarias e a órgãos estaduais e federais para verificar quais políticas públicas estão em andamento Participação planejada em algumas Políticas Públicas Apresentação das experiências vivenciadas pelos estudantes que participaram do projeto para os demais estudantes da escola cidadã integral. Tabulação dos dados coletados durante o ano, preparação de trabalhos acadêmicos para publicações em congressos e revistas de extensão. Elaboração de relatório final Entrega de relatório final na Assessoria de Extensão. 12. Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e voluntários Atividade CH/sem Exigência para participar (p/os alunos) Divulgação do projeto na escola 4 Sem exigências cidadã integral da cidade de Pombal pelo bolsista e voluntários do projeto Convite aos estudantes da 4 Sem exigências escola cidadã integral que desejam participar do projeto Capacitação dos estudantes realizada pelos bolsista e voluntários Visitação a órgãos federais, 4 Sem exigências estaduais e municipais Ação participativa em uma política pública com os estudantes da escola cidadã integral Reunião das equipes para realizar as avaliações e corrigir inadequações 10 Sem exigências 2 Sem exigências X X X X X X X X X X X Forma de acompanhamento Monitoramento e acompanhamento do coordenador Apreciação e seleção realizada pelo coordenador Monitoramento e acompanhamento do coordenador Monitoramento do coordenador e visita conjunta com as equipes (bolsista, voluntários e estudantes) Monitoramento do coordenador Monitoramento do coordenador com todos os membros do projeto 13. Referências Brasil. Tribunal de Contas da União. Governança Pública: referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública e ações indutoras de melhoria. Brasília: TCU, Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014. CAMPOS, Anna Maria. Accountability: quando poderemos traduzi-la para o português?. Revista de administração pública, v. 24, n. 2, p. 30-50, 1990. DYE, Thomas D. Understanding Public Policy. Englewood Cliffs, N.J.: Prentice- Hall. 1984. GRAHN, J.; AMOS, B.; PLUMPTRE, T. Institute of governance - IOG. Governance principles for protected areas in the 21th century, CA, 2003. IFAC. International Federation of Accountants. Good governance in the public sector: consultation draft for an international framework, 2013. MATIAS-PEREIRA, José. Governança no setor público. Editora Atlas, 2010. MOTA, Maria Martha et al. Especialista em políticas públicas e gestão governamental: uma descrição da carreira nos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Revista Gestão & Políticas Públicas, v. 1, n. 1, 2011. PETERS, B. G. A cybernetic model of governance. In: LEVI-FAUR, D. Oxford Handbook of Governance. Oxford: Oxford University Press, 2012. PPC. Projeto Pedagógico do Curso de Ciências Contábeis. Universidade Federal de Campina Grande, 2014. REPENTE. Participação popular na construção do poder local. Pólis – Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais - no 29, agosto 2008. SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, no 16, p. 20-45, jul/dez 2006. SANTOS, Luiz Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Carreiras de executivos públicos e o ciclo de políticas públicas: a experiência dos gestores governamentais no governo federal do Brasil. ENAP, 2000. 14. Anexos 14.1 – Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a) coordenador(a) do projeto está vinculado(a). 14.2 – Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1). 14.3 – Documento de aceitação da proposta pelos órgãos parceiros (quando houver). 14.4 – Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela proposta (obrigatório). Sousa-PB, 6 de abril de 2017. _________________________________________ _________________________________________ Coordenador(a) do Projeto Assessor(a) do Centro Anexos 14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe Plano de Trabalho do coordenador do projeto 1. Identificação 1.1 Nome: Antonio Firmino da Silva Neto 1.2 Unidade Acadêmica: UACC 1.3 Função no projeto: Coordenador ATIVIDADES Planejamento, acompanhamento e avaliação do projeto. Divulgação do projeto e seleção dos graduandos bolsista e voluntários. Orientação aos graduandos bolsistas e voluntários quanto às políticas públicas e controle social e accountability. Presidir as reuniões com os membro do projeto. PERÍODO Vigência do projeto - de acordo com o cronograma de 2017. Maio de 2017. Junho a dezembro de 2017. Monitoramento das equipes (bolsista, voluntários e estudantes) as visitas aos órgãos públicos. Terça e quinta-feira durante a vigência do projeto. Vigência do projeto - de acordo com o cronograma de 2017. Monitoramento das equipes (bolsista, voluntários e estudantes) nas audiências públicas. Vigência do projeto - de acordo com o cronograma de 2017. Plano de Trabalho da orientadora 2. Identificação 2.1 Nome: Janeide Albuquerque Cavalcanti 2.2 Unidade Acadêmica: UACC 2.3 Função no projeto: Orientadora ATIVIDADES Planejamento, acompanhamento e avaliação do projeto. Divulgação do projeto e seleção dos graduandos bolsista e voluntários. Orientação aos graduandos bolsistas e voluntários quanto às políticas públicas e controle social. Participação nas reuniões com o coordenador e com os graduandos. PERÍODO Vigência do projeto - de acordo com o cronograma de 2017. Maio de 2017. Junho a dezembro de 2017. Terça e quinta-feira durante a vigência do projeto. Plano de Trabalho da orientadora pedagógica 3. Identificação 3.1 Nome: Luana Régia Alves Martins 3.2 Unidade Acadêmica: Escola Cidadã Integral Monsenhor Vicente Freitas 3.3 Função no projeto: Orientadora Pedagógica ATIVIDADES PERÍODO Planejamento, acompanhamento e avaliação Vigência do projeto - de acordo com o pedagógica das atividades de ensino do projeto. cronograma de 2017. Alinhamento pedagógico dos graduandos Maio de 2017. Participação nas reuniões com o coordenador, com Duas reuniões por mês a partir da vigência os graduandos e com os estudantes do ensino do projeto. médio. Sousa, 6 de abril de 2017. Assinatura do coordenador Plano de Trabalho dos graduandos (bolsista e voluntários) 3. Identificação 3.1 Nomes: a selecionar 3.2 Unidade Acadêmica: 3.3 Função no projeto: bolsista e voluntários ATIVIDADES PERÍODO Participação na reuniões. Planejamento das Vigência do projeto - de acordo com o atividades do projeto. cronograma de 2017. Capacitação dos estudantes do ensino médio da Junho e julho de 2017. escola cidadã integral. Visitação aos órgãos federais, estaduais e Agosto, setembro, outubro e novembro, uma municipais. E ação participativa em uma política visita ao mês. pública com os estudantes da escola cidadã integral. Reunião com as equipes para realizar as avaliações e corrigir inadequações Organizar um evento junto com os estudantes do ensino médio na escola cidadã integral para disseminar as experiências vivenciadas pelos estudantes. Apresentação de um trabalho científico A partir de junho, durante a vigência do projeto. Dezembro de 2017. Fevereiro de 2018. Sousa, 6 de abril de 2017. Assinatura do coordenador 1 Formulário para inscrição de PROJETOS DE EXTENSÃO VIGÊNCIA: 2017-2018 1. Identificação 1.1. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores – CPMEI 1.2. Área Temática Principal: EDUCAÇÃO 1.2.1. Linha Programática: Educação Continuada 1.3. Data de Início: 15/05/2017 1.4. Data de Término: 29/12/2017 1.5. Coordenador(a): Janaina Ferreira Marques de Melo Titulação: Mestre Matrícula: 1639090 CPF: 025.492.054-30 Telefone: (83) 998452190 E-mail: [email protected] 1.6. Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: UACC 1.7. Parceiras (se houver): Secretaria da Ação Social da Prefeitura Municipal de Sousa-PB Secretaria da Agência do Desenvolvimento para atendimento do Programa “Fazer Negócio” da Prefeitura Municipal de Sousa-PB Associação de Apicultores do Município de Aparecida – PB Associação do Desenvolvimento Comunitário dos Moradores da Vila Produtiva Rural Cacaré. 1.8. Projeto: ( ) NOVO ( X ) RENOVAÇÃO Se estiver solicitando renovação, informar o ano da 1ª vigência: 2010. 2. Resumo O projeto de extensão “Capacitação Profissional para Microempreendedores” (CPMEI) busca fornecer educação continuada por meio de orientação, consultoria e capacitação profissional, relacionada às áreas vinculadas ao empreendedorismo e gestão contábil financeira para as comunidades assistidas. Desde o ano de 2010, vêm contribuindo para a formação profissional do discente nos cursos de ciências contábeis e administração, com ações que atendem as diretrizes de competências e habilidades para o egresso, preconizadas em seus Projetos Pedagógicos. As atividades exercidas do projeto junto com seus parceiros contribuem para a integração com a sociedade, o exercício da cidadania e da sustentabilidade relacionadas à formação de trabalho e renda. Para 2017, almeja-se intensificar as atividades com os parceiros e o público assistido, fornecendo mais consultorias, estudos de mercado, oficinas e eventos, que possam contribuir com o desenvolvimento do empreendedorismo e do intraempreendedorismo. 3. Justificativa A extensão universitária é um dos três pilares de uma universidade. A relevância dos projetos de extensão para a sociedade e para o meio acadêmico, envolvendo o público interno da universidade (professores, alunos e técnico-administrativos) e o público externo (sociedade de um modo geral), fornece um grande aprendizado para a educação, cultura, ciência e política, pois formula em conjunto, projetos, cursos, eventos e serviços que atendam as necessidades da sociedade por meio dos saberes gerados na universidade. A Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, é um processo interdisciplinar educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre universidade e outros setores da sociedade. (FORPROEX, 2012, p. 42) Deste modo, a extensão universitária, por meio dos projetos de extensão, permite ao estudante uma formação mais cidadã, possibilitando a interação com outros grupos da 2 sociedade, com experiências de novas realidades que complementam as experiências vividas na academia. O projeto de extensão Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI) está vinculada à Unidade Acadêmica de Ciências Contábeis do CCJS (UFCG – Campus Sousa), onde envolve alunos dos cursos de Ciências Contábeis e Administração na participação das atividades da extensão. O projeto está vigente desde 2010 e em 2017, deseja aprimorar suas ações. Segue breve relato de suas principais ações. Em 2010, o projeto iniciou suas atividades com o objetivo de capacitar o público assistido da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Sousa, com noções de empreendedorismo, administração financeira e gestão de pessoas. Foram realizadas oficinas para funcionários da prefeitura, bem como para a população que participava de projetos sociais como o “Mão na massa”, que capacitava para desenvolver empreendimentos com produtos como pão, bolo e massas em geral. Já no ano de 2011, trabalhou-se com um novo público por meio de uma parceria com o Projeto “Sertão Paraibano”, que tinha como meta capacitar comunidades carentes, que possuem pequenos empreendimentos no município de Sousa – PB. A inovação foi o acompanhamento dos empreendedores assistidos, realizando visitas e verificando se ocorreram mudanças na gestão após as capacitações, onde foram observadas resultados de mudança bastante significativos. Em 2012, houve a parceria com o projeto chamado “Projeto Lig Ação” para capacitar empreendedores. A primeira inovação foi desenvolver atividades extensionistas fora do município de Sousa-PB: Paulista e Jericó – PB, onde se contribuiu na realização de capacitações empreendedoras. Outra experiência inovadora foi à parceria com Centro Educacional do Adolescente (CEA), no município de Sousa-PB, que auxiliou na reinserção social de menores infratores, com palestras, doações de materiais para artesanato em papel e incentivo à exposição de seus produtos em eventos na UFCG, arrecadando fundos. Vale salientar que foram elaborados, aprovados e apresentados dois artigos no Congresso Nordestino de Extensão Universitária (CNEU), realizado em Feira de Santana-BA, contribuindo para a integração do ensino, pesquisa e extensão. Já em 2013, o grande desafio foi trabalhar com um público diferente: agricultores das várzeas de Sousa. A inovação foi na educação continuada e estudos específicos para atender esse público, cujo produto final foi a elaboração de cartilhas voltadas para os agricultores nas áreas de Empreendedorismo, Marketing e Relações Humanas, Administração Financeira e Custos de Produção. Em 2014, houve um aprimoramento das cartilhas para os agricultores e foram realizados novos treinamentos para este público com três turmas. A parceria com a PROJETEC (entidade privada que na ocasião foi licitada pelo Governo do Estado da Paraíba para manter e operar o Perímetro Irrigado das Várzeas de Sousa) foi primordial para o desenvolvimento das atividades, pois auxiliou na divulgação das capacitações para os agricultores, além de fornecer impressão de materiais (cartilhas) e cedeu espaço em seu auditório para o desenvolvimento das mesmas. O SEBRAE do município de Sousa-PB também contribuiu como parceiro, cedendo seu espaço para capacitações dos alunos e de outros públicos que tinham ou desejavam ter um negócio próprio, contribuindo também na divulgação das capacitações para empreendedores cadastrados neste. Em 2015, as parcerias com o DPIVAS – Distrito de Irrigação do Perímetro Irrigado Várzeas de Sousa (antigo PROJETEC) e o SEBRAE aprimoraram ainda mais a educação continuada de todos os extensionistas e das comunidades assistidas, contribuindo para a geração de trabalho e renda, além da reinserção social. As principais inovações foram: acompanhar e orientar uma associação de agricultoras que trabalham com artesanato e auxiliar o SEBRAE em um grande evento na região chamado “Inova Sertão”. Além da feira de negócios, no evento foram ministradas palestras e, inclusive minicursos, com a ajuda de 3 extensionistas. O projeto colaborou também nos stands do referido evento com auxílio na exposição dos negócios do público assistido, bem como na divulgação de atividades realizadas na extensão em stand próprio da UFCG. O projeto também colaborou na formação de um grupo de cabeleireiras que se especializaram no SEBRAE, por meio de focinhas na área de gestão financeira, marketing, controle de estoque e empreendedorismo em salão de beleza. No ano de 2016, o projeto também inovou na questão do acompanhamento do público assistido. Reduziu-se o número de assistidos e priorizou-se na consultoria constante do público assistido. Foram realizadas visitas técnicas para conhecer os empreendedores e seus negócios, para que verificassem suas reais necessidades, com realização posterior de estudos de mercado, sugestões de melhoria, capacitações e acompanhamento constante. Conforme relatório final do projeto em 2016, as atividades desempenhadas contribuíram de forma significativa na formação do aluno, alcançando também para a comunidade seus objetivos planejados. Nos aspectos profissionais, colaborou com capacitações e orientações sobre o mercado de trabalho e como gerir seu próprio negócio, contribuindo com a qualificação profissional e o desenvolvimento da autoestima do público assistido. Deste modo, nas seis vigências do projeto, apresentam-se inovações em todos os anos, pois apresentam ampliações da proposta como mostra a FIGURA I. FIGURA I: Inovações e ampliações da proposta nos últimos seis anos do CPMEI 2011: Capacitações e Acompanhamento 2012: Novos municípios assistidos e Menor Infrator 2010: Contribuir por meio de capacitações 2013: Educação continuada para agricultores 2014: Parceria com SEBRAE PROJETEC 2016: Consultoria, orientação e capacitação assistida e constante. 2015: DPIVAS, SEBRAE INOVA SERTÃO No que tange à renovação deste projeto para 2017, percebe-se que a ampliação da proposta não se restringe apenas no ano de 2016, visto que sempre ocorreu em todos os anos do projeto, com novos parceiros, novos públicos assistidos e novas ações extensionistas, como resume a FIGURA I. Conforme relatório final do projeto em 2016, a inovação não é resultado da atividade isolada de indivíduos criativos, pois é resultado da troca de experiências, do aprendizado coletivo e do trabalho em equipe, sempre envolvendo os alunos, professores e comunidade. A seguir estão listadas as ampliações detalhadas e realizadas pelos extensionistas em 2016, que de fato foram inovadoras, pelo fato de nunca terem sido 4 desenvolvidas em períodos posteriores: Atendimento e consultoria personalizada e constante à população para melhoria de seus negócios; Por meio do acompanhamento ao público assistido, constatou-se a melhoria nos negócios, em virtude das atividades de extensão; Colaboração financeira dos extensionistas para confecção de panfletos para empreendedores; Ampliação na consultoria de marketing (além da sugestão de logomarcas, sugeriu-se e elaboraram-se sugestões de layout para estrutura física de empreendimentos); Contribuição na divulgação dos empreendimentos do público por meio de panfletagem nas ruas de Sousa-PB; Contribuição na divulgação dos empreendimentos por meio das redes sociais; Desenvolvimento de atividades que fomentem o ensino, a pesquisa e a extensão. Em 2016, ainda foram aprovados e publicados dois artigos (artigo 1: “Empreendedorismo em uma associação de mulheres rurais: propostas de melhorias e desenvolvimento”; artigo 2: “Empreendendo em uma associação de artesanato: propostas de melhorias e capacitações”) referente às atividades de extensão em 2015 na Revista Caminho Aberto: Revista de Extensão do IFSC, ano 3, n. 5, 2016. (disponível em: https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/caminhoaberto) Para 2017, ainda pretende-se inovar e desenvolver ampliações em suas atividades de extensão através: Da parceria com a Secretaria de Ação Social, buscando desenvolver capacitações para o desenvolvimento do empreendedorismo da população que é assistida em projetos e cursos de formação de algum negócio e contribuir com a formação dos funcionários da secretaria no que tange ao desenvolvimento do intraempreendedorismo. Da parceria com a Secretaria da Agência do Desenvolvimento desenvolver atividades no Programa Fazer Negócio da Prefeitura Municipal de Sousa- PB, (que empresta dinheiro sem juros para que os empreendedores possam investir em seus negócios), contribuir na formação empreendedora e no controle financeiro por meio de capacitações e consultorias nos empreendimentos, para que os mesmos possam ter sucesso profissional, sem dívidas. Da parceria com a Associação de Apicultores de Aparecida - PB, contribuir para a formação da gestão financeira dos apicultores e auxiliar seu “Mangueira”, motorista da UFCG, que também é apicultor em sua nova atividade: colaborador externo deste projeto que ministra conteúdo especifico para os apicultores referente a gestão do apiário. Da parceria com a Associação do Desenvolvimento Comunitário dos Moradores da Vila Produtiva Rural de Cacaré, contribuir para a formação profissional, formalização, estudos de marketing e publicação dos empreendimentos. Tratando-se do primeiro item, percebe-se que temos dois públicos a atender na Secretaria de Ação Social: a população e os funcionários. No primeiro, paralelamente aos cursos profissionais oferecidos pela Secretaria, o projeto ministrará oficinas visadas ao empreendedorismo e suas áreas de gestão. Serão desenvolvidos pela Secretaria programas sociais como “Pão na Mesa”, “Novo Lar”, “Fazer Negócio”, dentre outros. Assim, todos os programas sociais da prefeitura que visam capacitação profissional, o projeto auxiliará com 5 orientações, capacitações e consultoria voltadas para o empreendedorismo e suas áreas correlatas do negócio. No tange aos funcionários da Secretaria, as oficinas e orientações do projeto de extensão visam o entusiasmo destes no trabalho, o respeito à hierarquia e ao desenvolvimento do intraempreendedorismo no setor público. Na visão do SEBRAE, o empreendedorismo no Brasil ganhou espaço e passa ser visto como uma opção de carreira e uma forma de absorver os diplomados e os que por algum motivo não conseguem se colocar no mercado de trabalho. Já o intraempreendedorismo é um processo que ocorre dentro de uma empresa existente, que independente de seu porte, pode levá-la não somente a novos negócios, mas também a outras atividades e orientações inovadoras como o desenvolvimento de novos produtos, serviços, tecnologias, técnicas administrativas, estratégias e posturas competitivas na empresa/entidade/órgão que trabalham. Visando resultados mais abrangentes com o público assistido, além dos professores orientadores, em 2017 teremos a ampliação nessa orientação: participação de colaboradores externos que em determinados períodos vão orientar todos os extensionistas, que poderão também ampliar essa orientação para o público. No que tange ao empreendedorismo e intraempreendedorismo para todos os públicos, teremos a contribuição do professor mestre, Técnico e Consultor cadastrado no SEBRAE Francisco Cesar Martins de Oliveira. Atualmente o docente presta serviços a UFCG como professor substituto e, em períodos a serem definidos, também auxiliará neste projeto. Ainda como colaborador externo, teremos a participação do apicultor Francisco Mangueira Peixoto Soares, que auxiliará os extensionistas a cerca das peculiaridades da gestão de apiário. Sr Mangueira, como é conhecido na UFCG, é prestador de serviço como motorista e fez parte do público assistido do projeto em 2016. No ano passado, Sr Mangueira nos procurou no intuito de pedir orientações financeiras para o seu apiário, visto que desejava saber quando teria o retorno do investimento realizado e qual era o real valor do seu custo e sua lucratividade. Segundo o Relatório Final do Projeto em 2016, o bolsista Giordano conseguiu por meio do SEBRAE, um CD com um curso completo de gestão de apiários e repassou esse CD para o Sr. Mangueira, seguido de apresentação do conteúdo do curso em sala. Nas atividades de extensão, foram explanadas para ele todas as planilhas e relatórios do referido curso (calendário da florada; ficha de revisão de apiário; ficha individual da colmeia; planejamento das atividades; produtividade; custo fixo; custo variável; preço de venda; e, indicadores de viabilidade) e exibição de vídeos. Com base em todas as planilhas e as informações disponibilizadas antecipadamente por ele, pôde-se atendê-lo conforme as suas necessidades de controle financeiro. O material fornecido para o Sr. Mangueira é um curso completo, que inclusive, contém material específico para palestrante/professor/facilitador para ministrar o referido curso. A partir daí, surgiu a ideia de ampliar esse conhecimento através do oferecimento gratuito do curso de Gestão de Apiário para a associação de apicultores do município de Aparecida-PB na qual o mesmo é associado. O senhor Mangueira fez o convite aos associados que aceitaram a parceria com o projeto CPMEI. Deste modo, todos os apicultores da referida associação também farão parte do público assistido. Como colaborador externo, o Sr. Mangueira irá ministrar o conteúdo da área profissional inerente à gestão do apiário, com auxílio dos extensionistas. Tratando-se da parte de gestão financeira do negócio, os orientadores e alunos ministrarão esta parte. A Associação do Desenvolvimento dos Moradores da Vila Produtiva Rural Cacaré é composta de 120 famílias, com população estimada de 500 habitantes. Desenvolvem 6 atividades informais de apicultura, ovino, caprinocultura, criação de galinha caipira, piscicultura e horticultura. Segundo presidente da associação, almeja-se gerenciar melhor essas atividades, saindo também da informalidade e procurando meios para divulgação dos empreendimentos. Com base nas afirmações, justifica-se a Educação Continuada deste projeto pelo fato de ser o componente essencial dos programas de formação e desenvolvimento de recursos humanos das instituições, seja em espaços formais ou informais de educação. Neste sentido, os projetos de extensão vinculados às Universidades apresentam espaço privilegiado de conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais, fornecendo a oportunidade de traduzir para o campo operativo, os conhecimentos que a instituição vem produzindo. No que tange à formação do aluno, este projeto contribui para a educação continuada e para as diretrizes de formação das competências e habilidades do egresso, conforme o Projeto Pedagógico do Curso de Administração – PPC (2010) e o Projeto de Adaptação do PPC do Curso de Graduação em Ciências Contábeis (2014) do CCJS/ UFCG. No PCC do curso de Administração (2010) apresenta 14 (quatorze) diretrizes para formação das competências e habilidades do egresso, onde se observa a relevância das atividades de extensão, principalmente deste projeto, visto que este se relaciona com a sociedade e fortalece a formação do aluno com base na formação do conhecimento, interação com a sociedade, liderança, consultoria técnica na área (empreendedorismo), dentre outras competências e habilidades previstas. Ainda segundo o PPC, a extensão subsidia o desenvolvimento de habilidades técnicas, culturais, sociais e políticas a fim de consolidar o perfil desejado para o curso de administração. No novo PPC do curso de Ciências Contábeis, aprovado em 2014, explana-se a nova proposta de integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade pública, pautando os princípios éticos, inserindo o sujeito humano, no seu contexto, no sentido de compreensão e intervenção sustentável da problemática social. É descrito o perfil do egresso como um profissional crítico, e, acima de tudo, ético, dotado de conhecimentos inter e multidisciplinares, sendo capacitado a compreender o cenário social, político, econômico e cultural em âmbito nacional e internacional, viabilizando sua inserção em uma sociedade globalizada, com constantes alterações no campo de atuação profissional. Observa-se que a missão de uma universidade pública está alicerçada ao tripé do desenvolvimento das atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão, objetivando a formação profissional de excelência, na perspectiva de um desenvolvimento sustentável, de integração com a sociedade e do exercício da cidadania. Neste aspecto, observa-se a relevância de incentivar projetos de extensão como este para cumprir esta missão. Segundo o Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Educação Superior Brasileira (FORPROEX, 2012), reafirmaram a relevância das quatro diretrizes preconizadas no Plano Nacional de Extensão Universitária de 1999: Interação Dialógica, Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade, Indissociabilidade Ensino – Pesquisa – Extensão, Impacto na Formação do Estudante e Impacto na Transformação Social. A Interação Dialógica preconiza a relação entre a Universidade e a sociedade por meio do diálogo e da troca de saberes, desassociando do padrão estabelecido pela separação de classes e academia, por meio da união com movimentos, setores e organizações sociais. Já a Interdisciplinaridade e Interprofissionalidade almejam a combinação de modelos, conceitos e metodologias de diversas disciplinas e áreas de conhecimento no intuito da construção de alianças intersetoriais, interorganizacionais e interprofissionais. No que tange a Indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão decorrem da maior efetividade de ações extensionistas no processo de formação de pessoas (ensino) e de geração de conhecimento (pesquisa). 7 Neste sentido, percebe-se que as ações desenvolvidas neste projeto, a união de disciplinas que resultam de diversas áreas da Administração e Ciências Contábeis como Empreendedorismo, Gestão de pessoas, Marketing, Administração Financeira, Custos, Gestão de Estoques, Consultoria Financeira Contábil. As metodologias utilizadas foram de acordo com o público atendido, contribuindo na construção dessas alianças. Observa-se também neste projeto, a formação de pessoas (alunos, professores e sociedade) que disseminam e trocam conhecimentos entre si, fomentando ainda mais o ensino “fora das paredes” da universidade. A geração de conhecimento fomentada na pesquisa, estudos de campo, artigos científicos corroboram com esta diretriz. A diretriz que trata do Impacto da Formação do Estudante explana o contato direto com questões contemporâneas, enriquecendo a experiência discente com termos teóricos e metodológicos, além da reafirmação dos compromissos éticos e solidários da Universidade Pública Brasileira. A participação do discente nas ações de Extensão Universitária deve estar sustentada em iniciativas que viabilizem a flexibilização curricular e a integralização de créditos. Neste caso, ainda não há esta flexibilização no currículo dos cursos da UFCG, contudo, este projeto corrobora com o impacto na formação estudantil nos limites do mesmo. Tratando-se da última diretriz, o Impacto na Transformação Social, as ações transformadoras preconizadas neste projeto estão de acordo com as necessidades específicas do público atendido, que podem ser melhores entendidas em cada relatório final da extensão, onde revela a satisfação destes com as ações empreendedoras e de todos os envolvidos. Outro fator relevante da atividade extensionista é a contribuição deste projeto para a melhoria nos empreendimentos informais. Especificamente na geração de trabalho e renda, percebe-se hoje que nas comunidades há um aumento significativo da economia informal, cujos membros não têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos para o desenvolvimento de seus negócios. As atividades de extensão podem também auxiliar no desenvolvimento sustentável, na integração com a sociedade e no exercício da cidadania. A troca de saberes entre associações e extensionistas é essencial para o crescimento pessoal e formação profissional de todos os envolvidos. Outro aspecto está voltado para a inovação, que não é resultado da atividade isolada de indivíduos criativos. Já o desenvolvimento da inovação na atividade de extensão é resultado da troca de experiências, do aprendizado coletivo e do trabalho em equipe. Daí a importância de ambientes propícios à inovação, onde o público assistido e toda a equipe puderam trocar informações de maneira constante, fornecendo condições para que todos possam se manifestar, abrindo espaço para as novas ideias. Outro aspecto relevante deste projeto é o auxílio na reinserção social. Para entender o processo de reinserção ou reintegração social é necessário que reportemos ao conceito de exclusão, que é o ato pelo qual alguém é privado ou excluído de determinadas funções. A exclusão social implica, pois, numa dinâmica de privação por falta de acesso aos sistemas sociais básicos, como família, moradia, trabalho formal ou informal, saúde, dentre outros. O conhecimento e a experiência gerada e trocada nas atividades do projeto de extensão CPMEI podem-se tomar como base para auxílio em outras comunidades, na perspectiva de desenvolver atividades empreendedoras, visando o desenvolvimento sustentável, de integração com a sociedade e do exercício da cidadania. A solução dos problemas e necessidades do público assistido visa o aprimoramento do empreendedorismo, do intraempreendedorismo, da qualidade de vida, do bem-estar social e da inclusão social. 8 4. Objetivos OBJETIVO GERAL: Fornecer educação continuada por meio de orientação, consultoria e capacitação profissional relacionada às áreas vinculadas ao empreendedorismo e gestão para comunidades assistidas. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Capacitar e orientar os alunos extensionistas nas práticas de extensão; Realizar visitas técnicas para conhecimento do novo público; Realizar diagnósticos nos empreendimentos do público por meio de observações e pesquisas Capacitar o público assistido com minicursos, palestras ou nas áreas de empreendedorismo, finanças e outras áreas correlatas; Acompanhar a evolução dos empreendimentos, conforme são oferecidas as capacitações e orientações; Desenvolver pequenas consultorias para o público no pelo desenvolvimento da gestão empreendedora e suas áreas correlatas; Desenvolver pequenas consultorias empreendimentos do público assistido; Desenvolver atividades que fomentem o ensino, a pesquisa e a extensão. na gestão financeira e contábil nos 5. Público Alvo Empreendedores atendidos em 2016, que desejem continuar em 2017: ainda não quantificado. Empreendedores que, de um modo geral possam demonstrar interesse durante a execução do projeto: quantificação a ser verificada na finalização do projeto. População a dar atendida nos projetos sociais da Secretaria de Ação Social: ainda não quantificado. População a dar atendida no projeto Fazer Negócio da Secretaria da Agência do Desenvolvimento: ainda não quantificado. Membros da Associação de Apicultores do Sertão Paraibano: em média 50 (cinquenta) apicultores. Membros da Associação do Desenvolvimento Comunitário dos Moradores da Vila Produtiva Rural Cacaré: 120 famílias, com população estimada de 500 habitantes. 6. Fundamentação Teórica ou Estado da Arte 6.1 Empreendedorismo e gestão Luciano (2009) enfatiza que ter uma atividade empreendedora é demonstrar algumas atitudes específicas que caracterizam o perfil do empreendedor e, logo, concebe-se que o portador do perfil empreendedor é aquela pessoa capaz de identificar oportunidades, que é visionária, vendo além do que a maioria das pessoas vê que persegue firmemente seu propósito, contagiando as pessoas à sua volta com seus ideais e que está disposta a assumir riscos. Ensinar a empreender é possível, mas o segredo de aprender a empreender depende exclusivamente do candidato a empreendedor. O empreendedorismo é considerado pelos especialistas como vital para o sucesso 9 profissional, pois considera o desenvolvimento e aperfeiçoamento de atitudes importantes para a gestão de ações perante as incertezas do cenário atual. Na visão de Bittencourt et al. (2015), o empreendedor social pode ser definido como o sujeito que utiliza o conhecimento prático para criação de novos serviços e/ou produtos autossustentáveis, com o enfoque voltado para resolver problemas sociais, identificando novos mercados e criando oportunidades. Para que o empreendedor social possa criar novos mercados e novas oportunidades de negócios é preciso que ele esteja preparado e alinhado com o que se espera de um perfil adequado para lidar com negócios e problemas sociais. Para o desenvolvimento do empreendedorismo, a questão da administração financeira é fundamental. Pereira (2013), em pesquisa realizada no município de Sousa-PB, expôs que os empreendedores individuais admitem ter falhas na gestão financeira do negócio. A desestruturação do planejamento financeiro dos empreendedores é proveniente da falta de informação de como se trabalhar financeiramente de forma organizada. Isto fica caracterizado pela pouca participação em cursos de aprimoramento. Neste sentido, além do planejamento financeiro, precisa-se analisar todo o planejamento estratégico. Este é um processo dinâmico, através do qual são definidos caminhos que a empresa deverá trilhar por meio de um comportamento proativo, levando em conta a análise do seu ambiente e em consonância com a sua razão de existir, a fim de construir o seu futuro desejado (LOBATO, 2000, p.68). Antes de gerir financeiramente seu negócio e traçar seu planejamento estratégico, é preciso analisar o ambiente. Uma estratégia utilizada é a análise SWOT. A análise SWOT é um diagnóstico dos ambientes interno e externo da organização para a elaboração de um plano de ação. O termo SWOT tem origem no inglês e é uma sigla de forças (S–strengths) e fraquezas (W–weaknesses), ameaças (T–threats) e oportunidades (O–opportunities). As forças e fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e estão relacionadas a fatores internos da organização. No entanto, deve-se atentar que muitas vezes as forças e fraquezas se confundem. Além disso, uma força atual pode se transformar em fraqueza no futuro (SOUZA et al., 2013). Segundo Araújo (2010), as fraquezas (weaknesses) correspondem aos pontos mais vulneráveis da empresa em comparação aos mesmos pontos dos seus concorrentes atuais ou em potencial. Para determinação dos pontos fortes, devem ser identificadas as vantagens que dão destaque à organização, além dos motivos que a elegem como escolha dos clientes em detrimento aos concorrentes. O planejamento em uma organização é um processo relevante que enfatiza a sobrevivência e deve ser considerado um motivo de preocupação para os empreendedores. Neste sentido, Alday (2000) alerta na necessidade de haver um trabalho de conscientização da importância do planejamento para as empresas em cursos de empreendedorismo nas universidades, em incubadoras ou em parceria com o SEBRAE, como uma forma de despertar o interesse nos empreendedores. Alday (2000) também afirma que os administradores devem compreender o propósito da análise do ambiente, reconhecer os vários níveis existentes no ambiente organizacional e entender as recomendações das normas para realizar uma análise do ambiente. No contexto atual, é impossível negar a relevância da tecnologia para o mercado de atuação e seus novos desafios potencializados por mudanças ambientais, políticas, econômicas, sociais e tecnológicas, nas quais as entidades precisam assumir novas posturas e procurar novos meios de se diferenciar de seus concorrentes como o uso da internet para incrementar os seus negócios empresariais (TOLEDO, 2007). 6.2 Intraempreendedorismo O intraempreendedorismo é uma modalidade de empreendedorismo praticado por funcionários dentro da empresa em que trabalham. São eles que ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente. Segundo Perlardi (2010), as organizações estão buscando colaboradores que 10 possam oferecer um “algo mais” para a elas, pessoas dedicadas que trabalhem como verdadeiros sócios do negócio, oferecendo opções diferenciadas de investimento para novos negócios para que no médio e longo prazo a empresa possa ser ainda mais competitiva. Este modelo de colaborador é chamado de intraempreendedor, que trata de profissionais que possuem uma capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para estas empresas. O fundamental é o espírito empreendedor. As principais características [do intraempreendedor são as seguintes: Paixão pelo que faz; Sempre atento às novas ideias; Simulam erros e riscos Descobrem oportunidades ocultas; Multidisciplinaridade Persistente, dedicado Autoconfiante, decide por conta própria; Proativo, inovador. Segundo Krummenauer (2016), o intraempreendedorismo influencia diretamente na satisfação do colaborador, auxiliando ainda na retenção de talentos, otimização de recursos e manutenção do capital intelectual. É possível afirmar ainda que essa modalidade de empreendedorismo pode estar condicionada a três aspectos: o perfil dos colaboradores, o ambiente e a cultura organizacional e, finalmente, o papel da liderança. Para fomentar o intraempreendedorismo nas organizações, gestores devem estar atentos aos colaboradores que se destacam pela vontade de inovar e de fazer parte de algo maior. As atividades intraempreendedoras indicam alguma mudança e melhoria na organização ou dentro dos limites da rede direta de relacionamentos, que traduz em aumento de valor para o cliente ou para o acionista. (HASHIMOTO, 2009). O ensino e a pesquisa para o fortalecimento do empreendedorismo e do intraempreendorismo no público-alvo, necessita primordialmente conhecer as fraquezas, ameaças, forças, pontos fortes e fracos de cada empreendimento. Assim, precisa-se fazer uma análise desse ambiente e fomentar capacitações sobre alguns assuntos inerentes à orientação para uma adequada gestão empresarial. 6.3 Áreas relevantes para uma adequada Gestão Empresarial Na visão de Crepaldi (2010) o que distinguem as empresas bem sucedidas é a qualidade da informação de que dispõem os responsáveis pela tomada de decisões, logo: A informação deve ser suficientemente detalhada para permitir identificação das operações “fora da linha” ou possíveis problemas; Os relatórios devem conter informação relevante para os usuários; A forma de apresentação deve destacar a informação de maior importância; A informação deve ser distribuída conforme as responsabilidades atribuídas. Assim, pode-se afirmar que a informação deve ser usada para se ter competência e tempo necessários para compreender seu significado e adotar medidas corretivas, se necessárias. Neste contexto, a utilização de ações sociais como forma de treinamentos para capacitação é fundamental para o desenvolvimento da sustentabilidade. Dentre os assuntos que podem ser abordados como orientação empresarial, o SEBRAE RJ (2008) sugere: Principais Normas Jurídicas: Defesa do Consumidor, Direitos Autorais e Direitos sobre softwares. 11 Baixa de Pessoa Jurídica Pessoas Físicas - negócios e serviços Sociedade Cooperativa Administração de Pessoal Entidades sem Fins Lucrativos Franquia empresarial Obrigação Tributária Outros assuntos voltados ao atendimento ao público, como a gestão de pessoas, são primordiais para o empreendedorismo. Segundo Chiavenato (2004), os objetivos da gestão de pessoas são: Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão; Proporcionar competitividade à organização; Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas; Aumentar a auto realização e a satisfação das pessoas no trabalho; Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho; Administrar e impulsionar a mudança; Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável. Tratando-se da obrigação tributária, a Endeavor afirma que “É papel do empreendedor conhecer as questões legais que afetam a gestão do seu negócio”. Deste modo, incluem as obrigações trabalhistas e tributárias. É inegável que a parte jurídica é muito importante na hora de abrir, tocar e vender sua própria empresa. Em todas as etapas, saber mais sobre as vertentes do direito pode te ajudar muito a passar por diversos obstáculos. [...] O Direito vem a acompanhar estas relações. Conceituamos como Direito Empreendedor (Entrepreneur Law) a disciplina que estuda e regulamenta as relações jurídicas ocorridas no âmbito do empreendedorismo. O direito empreendedor correlaciona-se com outras ciências jurídicas, para aplicar soluções às relações entre empreendedores, órgão governamentais, investidores, trabalhadores, cooperadores, dentre outros. Dentre as questões comuns avaliadas por este profissional encontram-se: formação societária, contratos de aceleração, fusões e aquisições, planejamento tributário dos novos negócios, proteção a dados e propriedade intelectual, captação de recursos, contratos de pesquisa, revisão de políticas, termos e procedimentos, dentre outros.[...] Especificamente, na seara do Direito Empreendedor, temos negócios em fase inicial, envolvendo ideias inovadoras, diferenciadas, comumente mas não necessariamente de base tecnológica, com modelo de negócios repetível e escalável, onde ingressamos na seara das chamadas Startups. [...] Diversos são os cuidados jurídicos e normas que se relacionam com a atividade de uma Startup, o que demanda profissionais do direito especializados em Direito Empreendedor ou do Empreendedorismo, para que o novo negócio possa estar alicerçado na proteção jurídica e conformidade. (MILAGRE, 2013). No que tange à Consultoria Contábil, Portella e Vieira (2013) afirmam que serve para apoiar os gestores ou proprietários de empresas, auxiliando-os nas tomadas de decisões estratégicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros da organização. Assim, pode-se dizer que a consultoria contábil visa identificar e recomendar as empresas, através de processos, todas as necessidades contábeis e financeiras da organização. Além disso, através da consultoria contábil é possível buscar por novos conhecimentos e inovações encontrando assim, vantagens competitivas a frente da concorrência. Hoog (2005, p. 70) fala sobre a consultoria contábil que “é uma forma de auxiliar 12 tecnicamente a gestão em dado assunto, graças a conhecimentos especializados”. Dessa forma, a consultoria é um serviço de apoio aos gestores, que visa auxiliar na tomada de decisões. Independente do público percebe-se a relevância do desenvolvimento do empreendedorismo e do intraempreendedorismo. O conhecimento do mercado em áreas específicas e suas principais dificuldades podem auxiliar no desenvolvimento do planejamento e do crescimento no desenvolvimento dos negócios, além da sustentabilidade. 7. Metodologia Com relação à metodologia proposta, a coleta e análise dos resultados, inicialmente serão realizadas uma pesquisa exploratória, no intuito de levantar informações sobre o público assistido para realizar o planejamento das capacitações. Esta pesquisa exploratória trata-se de visitas técnicas e estudos de mercado para conhecer a realidade do público antes das capacitações. O desenvolvimento do projeto será embasado em treinamentos e cursos, bem como acompanhamento dos parceiros. Deste modo, os professores orientadores necessitam acompanhar e procurar atender as necessidades dos parceiros e dos assistidos para acompanhar e orientar os discentes envolvidos na execução de suas atividades. Os colaboradores externos também contribuirão neste processo. A análise e acompanhamento das atividades do projeto serão realizados por meio de reuniões periódicas na UFCG. Deste modo, a coleta e análise de resultados deste projeto são baseadas em três fases: I. Pesquisa nas necessidades dos colaboradores e assistidos (pesquisa exploratória- visita técnica para levantamento de informações para tomar como base para as capacitações). II. Avaliação do bolsista e extensionistas, coordenador e orientadores por meio de reuniões nas dependências da UFCG, onde se avaliará o andamento das atividades, planejamento das mesmas, a análise das capacitações já ministradas e o desempenho dos extensionistas. III. Avaliação do público assistido por meio de questionário estruturado após cada capacitação ministrada no intuito de avaliar as capacitações ministradas ao público e o desempenho dos extensionistas. Em um questionário, avalia-se a qualidade da informação e sua utilidade prática para o assistido, deixando aberto para que os mesmos possam dar sugestões e descrever os pontos fortes e fracos das capacitações. Após a coleta do questionário, será realizada a tabulação dos dados, utilizando planilhas eletrônicas (Microsoft Excel), por meio de gráficos. A utilização do questionário não será obrigatória em todos os grupos assistidos, dependendo então da necessidade desse tipo de avaliação. Dependendo da atividade, esse questionário poderá incluir uma reunião com o grupo para realizar um debate sobre a experiência vivenciada, o desempenho do projeto na atividade, bem como avaliar o público assistido. Com o desenvolvimento das atividades, novas metas poderão ser traçadas, além de outros estudos de mercado, novas capacitações e consultorias específicas. Deste modo, o modus operandi da equipe será realizado por meio de reuniões após a visita ou capacitação, no intuito de discutir as primeiras impressões e sugestões para melhorias, usando a técnica de Brainstorming. Segundo Boy (1997), o Brainstorming é uma técnica de recolha de informação muito utilizada na investigação em Ciências Sociais e Humanas, com o objetivo de explorar novas 13 ideias sobre um tema ou alternativas de solução para problemas das mais diversas índoles, sejam em organizações, empresas, negócios, etc. Esta técnica revela mais potencial na medida em que as interações no grupo fazem despolitizar mais ideias do que as obtidas individualmente. Neste caso, aplica-se a técnica da seguinte forma: toda equipe pode fornecer uma “avalanche” de ideias para a solução do caso. Estas seriam anotadas e, em seguida, discutidas, verificando a viabilidade destas e delegando funções aos membros da equipe no intuito de realizar pesquisas de mercado e estudos mais profundos adaptados a realidade do público-alvo, no intuito de fornecer uma consultoria específica ao caso e abrangente.. 8. Avaliação A avaliação das atividades extensionistas será realizada de forma contínua, tanto interna quanto externamente, organizando-se da seguinte forma: Aplicação de questionário de avaliação com o público alvo do projeto; Reuniões de feedback com docentes e discentes que participam do projeto, tanto quanto ao cumprimento das ações executórias do projeto, quanto pela percepção obtida na satisfação das necessidades dos usuários envolvidos; Os discentes e docentes deverão elaborar relatórios parciais e totais como forma de acompanhamento que estarão incluídos nas fichas de frequência mensal encaminhadas ao PROPEX. O coordenador deverá realizar o relatório final, junto com os demais extensionistas, analisando o cumprimento de cada um dos objetivos traçados. 9. Equipe de Trabalho 9.1. Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras): Nome Janaina Ferreira Marques de Melo Vorster Queiroga Alves CPF 025.492.054-30 022.643.304-81 884.835.094-15 Francisco Cesar Martins de Oliveira Francisco Mangueira Peixoto Soares 092 438 603-72 Função no Projeto Lotação COORDENADORA E ORIENTADORA ORIENTADOR COLABORADOR EXTERNO Técnico e Consultor cadastrado no SEBRAE COLABORADOR EXTERNO Apicultor BOLSISTA UACC C. Horária Semanal 4h UACC 4h - - *1 (um) Discente a ser UACC 12 h selecionado do curso de administração e ciências contábeis *9 (nove) Discentes do curso VOLUNTÁRIOS UACC 12 h CADA de administração e ciências contábeis * Os discentes serão selecionados independentes do curso que lecionam. Além do conhecimento do projeto, terão maior pontuação aqueles que já realizaram atividades na extensão, principalmente neste projeto. 14 10. Recursos Materiais 10.1. Material de Consumo Disponível a ser adquirido (onde e como) Papel ofício, para elaboração de cartilhas e Almoxarifado do CCJS ∕UFCG, mediante apostilas e impressão de materiais. autorização da Unidade (UACC) 10.2. Equipamentos e Material Permanente a serem adquiridos (onde e como) Disponíveis 1. Salas de aula para as discussões e palestras Será disponibilizado pela UFCG e ou pelos órgãos parceiros, de acordo com a necessidade e o público alvo, mediante solicitação por escrito – UACC. 2. Transporte para discentes e docentes para locomoção entre a UFCG, CEA e Projeto Lig Ação Será disponibilizado solicitação por escrito pela UFCG mediante OUT NOV DEZ 11. Cronograma Ano: 2017/ meses MAIO Planejamento dos cursos e treinamentos a serem oferecidos para os bolsistas e colaboradores Diagnóstico da realidade local Capacitação dos Bolsistas e Colaboradores Execução e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos bolsistas e colaboradores Capacitação profissional do público alvo Relatórios de atividades e de acompanhamento entre bolsitas e orientadores Relatório final de atividades JUN JUL AGO SET 15 12. Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e voluntários (se houver) Atividade *CH/ sem Capacitação e visitas in loco ao público-alvo 2 Planejamento das atividades de extensão 3 Capacitação do público-alvo 3 Tabulação e análise das pesquisas realizadas com o público-alvo no que tange às capacitações oferecidas Acompanhamento e consultoria nos empreendimentos Elaboração de atas de reunião e relatórios mensais das atividades exercidas Apresentar e elaborar anualmente o trabalho/resumo sobre as atividades de extensão nos Encontros de Extensão realizados pela PróReitoria de Pesquisa e Extensão e pelo Centro para avaliação pública Elaborar artigos/relatos baseados na experiência da extensão para submissão em revistas e periódicos mesmo após a vigência do projeto Elaborar o relatório final do projeto de extensão mesmo após a vigência do projeto 2 Exigência para participar (p/os alunos) Bolsista e Voluntários Bolsista e Voluntários Bolsista e Voluntários Bolsista e Voluntários 3 Bolsista e Voluntários 2 Bolsista e Voluntários 2 Bolsista 4 Bolsista e Voluntários 4 Bolsista e Voluntários Forma de acompanhamento Análise das atas de atividades do CPMEI e nas reuniões Reuniões Resultado das pesquisas com o público e observação dos orientadores nas capacitações Correção do trabalho pela coordenadora Resultado das pesquisas com o público e observação dos orientadores nas capacitações Correção do trabalho pela coordenadora Correção do trabalho pela coordenadora/orienta dores Correção do trabalho pela coordenadora/orienta dores Correção do trabalho pela coordenadora/orienta dores * As atividades somadas passam de 12 horas, pois na verdade, nem todas serão realizadas semanalmente. Vai depender da demanda. 16 13. Referências ALDAY, H. E. C. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. Rev. FAE, Curitiba, V.3, n.2, p. 9-16, maio/ago. 2000. ARAUJO, O. Análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats) ou (Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças).(2013). Acesso em: 19 jan. 2016. Disponível em: http://www.dearaujo.ecn.br/cgibin/asp/analiseSwot.asp. Acesso em: 07 mar. 2015. BITTENCOURT, I. M; MARTINS, A. A; CARDOSO, C. A; DESIDÉRIO, P. H; NEDER, R; MARQUES, J.C. Empreendedorismo Social, seus pressupostos e sua aplicação no desenvolvimento de competências. Investigação Qualitativa em Ciências Sociais//Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales, vol. 3, Atas CIAIQ2015. BOY, G. A. (1997). The group elicitation method for participatory design and usability testing. Interactions, Vol 4 (2), p. 27-33. Disponível em: http://portal.acm.org/citation.cfm?doid=245129.245132. Acesso em: 12 ago 2015. CHIAVENATO, Idalberto. 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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS(PPC) CAMPUS – SOUSA. Perfil Profissional do Egresso. p. 15. Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão p.44. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências Jurídicas e Sociais. Unidade Acadêmica de Ciências Contábeis. Curso de Ciências Contábeis. Sousa, 2014. 113 f. SEBRAE RJ. Orientação Empresarial ∕ Manual do Empresário. SEBRAERJ, 09 dez 2008. Disponível em: http://www.sebraerj.com.br/main.asp?Team=%7BEC72F86D-B66C-413DB819-83D0B97C2333%7D Acesso em: 15 mar. 2010. SEBRAE NACIONAL. Empreendedorismo e Intraempreendedorismo: a bola da vez. Biblioteca SEBRAE. 2015. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/empreendedorismo-eintraempreendedorismo-a-bola-da-vez,8317080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD Acesso em: 24 mar. 2017. SOUZA, D. N. Z; SILVA, E. M. DA; OLIVEIRA, M. C. DE. Análise de ambiente por meio da metodologia SWOT: uma aplicação no setor automobilístico. Espacios. Vol. 34 (10) 2013. p. 17. TOLEDO, L. A. A internet e o composto de marketing: os casos do Banco do Brasil e Unimed Seguros. Tese (Doutorado), Universidade de São Paulo, 2007. Departamento de Graduação, Programa de Pós Graduação em Administração, São Paulo, 2007, p.197. 14. Anexos 14.1 – Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a) coordenador(a) do projeto está vinculado(a). 14.2 – Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1). 14.3 – Documento de aceitação da proposta pelos órgãos parceiros (quando houver). 14.4 – Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela proposta (obrigatório). Observação: Os itens 14.3 e 14.4 representam um documento só, pois as associações parceiras comungam com o interesse dos associados. No caso das Secretarias que promovem ações sociais, também estão no mesmo caso. Local e Data __________________, _____ de _______________ de ________. ________________________________________ Coordenador(a) do Projeto _____________________________ Assessor(a) do Centro 18 19 PLANO DE TRABALHO PARA CADA MEMBRO DA EQUIPE DO PROJETO DE EXTENSÃO CPMEI 2017 1. Identificação e Atividades 1.1. Nome: Janaina Ferreira Marques de Melo 1.1.1. Unidade acadêmica: UACC 1.1.2. Função no projeto: Coordenar o projeto, e orientar os Membros Extensionistas e assistir o público alvo 1.1.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI) ATIVIDADES PERÍODO Viabilização de visitas técnicas Durante toda a vigência do projeto Definição das estratégias de ação a serem construídas e implementadas; Durante toda a vigência do projeto Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação; Durante toda a vigência do projeto Planejamento e coordenação das atividades dos orientadores Durante toda a vigência do projeto Coordenação e realização de palestras para o público-alvo Durante toda a vigência do projeto Responsabilizar-se pela entrega da Frequência e Relatório Mensal do Até o dia 25 de cada mês Programa ou Projeto, ao Coordenador de Pesquisa e Extensão de sua Unidade Acadêmica, Orientação aos alunos bolsistas e voluntários nos trabalhos de coleta e Durante toda a vigência do tratamento dos dados estatísticos referentes a pesquisas sobre a projeto satisfação do público atendido; Orientação na produção de artigos para submissão de revistas ou No período conforme edital periódicos do evento Orientação na produção de resumos ou relatos de experiência para os No período conforme edital todos os eventos de extensão da UFCG do evento Elaboração e submissão do Relatório Final ao PROPEX Até o dia 28 de fevereiro de 2018. 1.2. Nome: Vorster Queiroga Alves 1.2.1. Unidade acadêmica: UACC 1.2.2. Função no projeto: Orientar os Membros Extensionistas (Bolsista e Voluntários) 1.2.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI) ATIVIDADES PERÍODO Definição das estratégias de ação a serem construídas e implementadas; Durante toda a vigência do projeto Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação; Durante toda a vigência do projeto Planejamento das atividades dos bolsistas e colaboradores Durante toda a vigência do projeto Realização de reuniões e treinamentos para os bolsistas e colaboradores Durante toda a vigência do projeto Realização e Acompanhamento de palestras para o público-alvo Durante toda a vigência do projeto Orientação aos alunos bolsistas e voluntários nos trabalhos de coleta e Durante toda a vigência do tratamento dos dados estatísticos referentes a pesquisas sobre a projeto satisfação do público atendido; Orientação na produção de artigos para submissão de revistas ou No período conforme edital periódicos do evento Orientação na produção de resumos ou relatos de experiência para os No período conforme edital todos os eventos de extensão da UFCG do evento Elaboração e submissão do Relatório Final ao PROPEX Até o dia 28 de fevereiro de 2018. 20 1.3. Nome: Bolsista e Voluntários 1.3.1. Unidade acadêmica: UACC 1.3.2. Função no projeto: capacitar e orientar o público alvo por meio de oficinas, capacitações e consultorias empreendedoras. 1.3.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI) ATIVIDADES PERÍODO Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação; Durante toda a vigência do projeto Capacitação para exercer as atividades para o público-alvo Durante toda a vigência do projeto Realização ou Acompanhamento (dependendo da complexidade) de Durante toda a vigência do treinamentos e palestras para público-alvo projeto Coleta e aplicação dos dados submetidos referentes a pesquisas sobre a Durante toda a vigência do satisfação do público atendido; projeto Elaboração trabalhos, resumos, relatos de experiência para eventos de No período conforme edital extensão da UFCG e submissão em revistas e periódicos. do evento/revista/periódico Elaboração e submissão de Relatórios parciais e finais Durante e após a vigência do projeto 1.4. Nome: Colaboradores Externos* 1.4.1. Consultores, profissionais da área e parceiros que por ventura desejam dar uma contribuição mais específica no projeto. 1.3.2. Função no projeto: capacitar e orientar o público alvo e ou extensionistas por meio de oficinas, capacitações e consultorias empreendedoras. 1.3.3. Título: Capacitação Profissional para Microempreendedores (CPMEI) ATIVIDADES PERÍODO Participação nas reuniões de estudo, de planejamento e de avaliação; Durante toda a vigência do projeto, quando se fizer necessário Capacitação para exercer as atividades para o público-alvo Durante toda a vigência do projeto, quando se fizer necessário Realização ou Acompanhamento (dependendo da complexidade) de Durante toda a vigência do treinamentos e palestras para público-alvo projeto, quando se fizer necessário Colaboração em trabalhos, resumos, relatos de experiência para eventos Durante toda a vigência do de extensão da UFCG e submissão em revistas e periódicos.; projeto, quando se fizer necessário *Essas atividades não são obrigatórias e poderão sofrer algum tipo de alteração na execução do projeto 21 22 23 24 INSCRIÇÃO DE PROJETOS DE EXTENSÃO VIGÊNCIA: 2016 1 Identificação 1.1 Título: Infoinclusão no município de Sousa 1.2 Área Temática Principal: Direitos Humanos 1.2.1 Linha Programática: 9 Inovação tecnológica e informática 1.3 Data de Início: 15/05/2017 1.4 Data de Término: 29/12/2017 1.5 Coordenador(a): Janeide Albuquerque Cavalcanti Titulação: Mestre em Informática Matrícula: 6337800 CPF: 277790764-15 Telefone: 83 99357-2066 – 99917-1706 E-mail: [email protected] 1.6 Instituições/Unidades Acadêmicas envolvidas: UACC e UAD 1.7 Parceiras (se houver): ENE José de Paiva Gadelha e EEEM Mestre Julio Sarmento. Se estiver solicitando renovação, informar 1.8. Projeto: ( ) NOVO ( X ) RENOVAÇÃO o ano da 1ª vigência: 2005 2 Resumo A sociedade, nos últimos anos, vem tendo uma modificação na sua forma de produção e na sua rotina. A tecnologia veio paralelamente com essa evolução transformar a vida do homem, adiantando a execução de suas diversas atividades. No mercado de trabalho não foi diferente, mostrou-se cada vez mais a necessidade de qualificação profissional. Algumas pessoas simplesmente não têm nenhum acesso a toda essa nova realidade, ficando à margem dessa (r)evolução. O projeto Infoinclusão no município de Sousa veio criar uma cultura tecnológica e educacional, ligada à educação para a vida, à ética e à participação cidadã através da educação popular. O objetivo do projeto é oferecer gratuitamente uma possibilidade de iniciação em Direitos Humanos, Informática básica, Contabilidade para não contadores aos jovens estudantes das escolas públicas parceiras ENE José de Paiva Gadelha e EEEM Mestre Júlio Sarmento, com a finalidade deles desenvolverem estratégias para impedir violações de Direitos Humanos que é abordada na redação do ENEM. Aos educadores graduandos engajados no projeto é oferecida uma capacitação, tornando-os agentes multiplicadores dos saberes, algo um tanto importante para uma formação acadêmica integral, ampliando o ramo de visão estudantil. Serão ofertados cursos e/ou minicursos para alunos das escolas parceiras. No caso de minicursos, ao final, o aluno recebe certificado de extensão do CCJS, caso obtenha frequência e media igual ou superior a 75% (setenta e cinco). A apresentação das oficinas de Direitos Humanos acontece em um encontro de educação popular. 2 2 Justificativa 1 O mercado de trabalho vem se modificando profundamente nestes últimos anos, as exigências de qualificação profissional aumentaram e os postos de trabalho diminuem, estes fatos somados ao aumento da população contribuem diretamente para o crescimento do desemprego. Todos estes aspectos são reflexos da velocidade das mudanças sociais e tecnológicas na sociedade atual. A necessidade de profissionais competentes, com uma visão integrada da realidade, passa a ser determinante para o sucesso das empresas e nações. As exigências sobre as instituições de ensino superior são cada vez maiores e a integração entre ensino, pesquisa e extensão cada vez mais almejada. Neste sentido, a extensão universitária permite-nos o compartilhamento com a comunidade de parte do potencial de professores e alunos que com seus conhecimentos, habilidades e competências adquiridas no meio acadêmico colaboram para que homens e mulheres possam tornar-se mais produtivos e úteis na sociedade. Diante desta realidade, milhares de brasileiros vêm conscientizando-se da necessidade de uma melhor capacitação, mas, por falta de recursos financeiros, poucos conseguem investir na sua formação. Este projeto visa minimizar, em âmbito local, esta problemática de exclusão, oferecendo formas de capacitação gratuitos direcionados aos jovens, promovendo o desenvolvimento educacional para a comunidade envolvida. Acreditamos que, justamente através desta ação concreta, graduandos dos cursos, bolsista e voluntários poderão aprimorar seus conhecimentos e tornarem-se profissionais bem preparados, contribuindo para que as organizações públicas e privadas possam atender melhor às necessidades e desejos dos seus clientes e, assim, permanecerem no mercado gerando renda e mais empregos estáveis. Ir ao caixa eletrônico e passar o cartão na máquina é algo aparentemente simples para quem assimilou o raciocínio de quem criou aquela máquina. No entanto, para quem não domina suas técnicas, esta pode se tornar uma tarefa difícil como é o caso de quem se candidata a um emprego, o uso do computador pode ser decisivo na conquista da vaga. Também chamada por alguns de apartheid digital, a exclusão digital vem crescendo proporcionalmente à informatização dos serviços públicos básicos. Os Direitos Humanos vêm, a cada ano, ganhando mais visibilidade no Brasil desde a publicação do Plano Nacional em Educação em Direitos Humanos (PNEDH) em 2007 e, no mundo, o que faz com que a sua difusão, por meio de projetos de extensão como este, seja cada vez mais essencial. Ainda é preocupante ver quantas pessoas, jovens e adultos, não sabem ao certo quais seus direitos e seus deveres perante o Estado e a sociedade (BOBBIO, 1 Abordar os seguintes aspectos: histórico da ação extensionista proposta; contribuição para a oxigenação/redimensionamento dos currículos e da pesquisa/contribuição para o atendimento das demandas sociais, fundamentação da necessidade, pertinência, relevância ou urgência do projeto em face de características da clientela e/ou região em foco. 3 2004). Pode-se abordar sobre a crescente exclusão socioeconômica, principalmente quando se trata do Nordeste brasileiro, questão essa que é uma das maiores preocupações da atualidade. Nesse sentido, o projeto vem oferecendo, gratuitamente, cursos/minicursos de Informática básica, Contabilidade para não contadores e oficinas Direitos Humanos visando minimizar, em âmbito local, a problemática da exclusão informacional. Quando se atua na extensão, todos os envolvidos compartilham os saberes e, dessa forma, a comunidade local se beneficia por receber orientações e conhecimentos. Já os graduandos extensionistas recebem, em contrapartida, a oportunidade conhecer na prática, os saberes da comunidade, além de vivencia e aplicar o que lhes foi ensinado e, o mais importante, tem a possibilidade de ajudar ao próximo, tornando-se um profissional mais humano, tolerante e resiliênte, ao perceber e detectar os problemas da comunidade em que vive. Além de Informática básica e Contabilidade para não contadores, ofereceremos também oficinas em Direitos Humanos objetivando dar uma formação, ainda que introdutória, que auxilie o jovem cidadão a reconhecer seus direitos e deveres e desenvolverem estratégias para impedir violações de direitos que é abordada na redação do ENEM. Tais oficinas de Direitos Humanos estão formatadas conforme a UNESCO, quais sejam: Direito à Liberdade e à Segurança, Direito à participação em assuntos públicos, Direito à opinião e à expressão, Direito à educação, Direito a uma vida livre de violência, Direito ao mais alto patamar de saúde física e mental, Direito à Informação e Segurança na Internet, Direito a um julgamento justo, Direito a não ser submetido a castigos cruéis, desumanos e degradantes, Direito à alimentação adequada e Direito da pessoa com necessidades educacionais especiais. A formação acadêmica nunca estará completa se o universitário se ativer apenas às disciplinas apresentadas no curso. Necessário se faz que exista uma preparação e eventuais experiências em nível extracurricular, para uma formação acadêmica responsável e comprometida com o potencial existente no nível acadêmico e social, a fim de um maior alcance com a função social através da universalização do conhecimento. Assim, o universitário deverá incorporar competências, saberes e habilidades de criatividade, de inovação, de aquisição e produção de conhecimentos, de expressão e comunicação. Nesse contexto o extensionista poderá estabelecer relações entre diversas áreas de conhecimento de forma a contribuir para a disseminação do conhecimento na comunidade a qual está inserido, transpondo, assim, os muros da universidade e levando o conhecimento interdisciplinar ao maior número de pessoas possível. Além da prática docente, os voluntários têm a oportunidade de desenvolver atividades de pesquisa, orientados por docentes da UFCG, ao passo em que utilizam novas metodologias na construção do saber. Vale salientar que o projeto está coadunado com os 4 Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) dos quatro cursos do CCJS: a) de Administração ao referir que o curso está “...organizado de maneira a proporcionar uma formação generalista ao seu aluno...”, “...de modo que possa intervir de maneira efetiva na sociedade brasileira e, especialmente, na região em que atua.” (BISPO et al, 2010, p.4); b) de Ciências Contábeis ao mencionar “O campo de atuação para esse profissional consiste em atividades na iniciativa pública e privada, de qualquer natureza, devendo o profissional de contabilidade ser proativo, empreendedor, com uma postura criativa, aberto a novas ideias, sendo catalisador de mudanças e consciente de sua atualização profissional” (BATISTA et al, 2014, p. 16); c) de Direito quando menciona que o e egresso “deve Agregar aos princípios básicos da formação humana de cada discente uma formação cidadã, comprometida com a defesa dos direitos e garantias fundamentais e a preservação do regime democrático”, (CCJS, 2015, p. 13) e d) de Serviço Social quando menciona que “O Assistente Social é capaz de atuar junto aos movimentos sociais, organizações públicas e privadas, por meio da criação, implantação, gestão e supervisão de políticas, planos, programas e projetos sociais...”, (FELIX, 2013, p.18). Considerando a quantidade de alunos das escolas parceiras e sua rotatividade na sucessão de discentes durante os anos, mais de 600 (seiscentos) alunos na EEEMMJS e a nova escola parceira, a ENEJPG, com 1098 alunos, em nosso ponto de vista, justifica-se a continuação desse trabalho de infoinclusão no município de Sousa. 4 Objetivos 2 Objetivo Geral: Favorecer a inclusão informacional a parte da comunidade a qual estamos inseridos, começando com a capacitação dos educadores extensionistas acadêmicos do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais (CCJS), em seguida, estendendo as ações através de Cursos/minicursos de Informática básica e Contabilidade para não contadores e, Oficinas de Direitos Humanos para alunos da Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha e da Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento, em Sousa/PB. Objetivos Específicos: • Capacitar extensionistas educadores graduandos do CCJS para ministrar cursos/minicursos de Informática básica e Contabilidade para não contadores e Oficinas de Direitos Humanos; • 2 Oferecer curso e/ou oficinas de Informática básica; Apresentar o objetivo geral e os objetivos específicos, os quais devem ser detalhados, face à justificativa apresentada. Os objetivos específicos devem estar em consonância com o objetivo geral. 5 • Oferecer oficinas de Direitos Humanos; • Oferecer curso de Contabilidade para não contadores na comunidade das duas escolas parceiras, a ENE José de Paiva Gadelha e a EEEM Mestre Julio Sarmento. 5 Público Alvo 3 • 325 estudantes das escolas parceiras, sendo 175 da Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha (ENEJPG) que conta com 1098 alunos e, 150 da Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento (EEEMMJS) que funciona em regime integral e conta com 623 alunos; • Extensionistas da comunidade do CCJS, estudantes de graduação que atuarão como educadores dos cursos e oficinas. 6 Fundamentação Teórica ou Estado da Arte 4 O processo acelerado de globalização das últimas décadas vem alterando de forma significativa diversas estruturas da sociedade e, à mesma medida que essas estruturas são modificadas, novas exigências sobre as pessoas e as organizações são criadas. Segundo Topping (2002), existem quatro forças que modelam a mudança nas organizações no início do século XXI: competição intensa, clientes exigentes, acionistas exigentes e tecnologias em desenvolvimento. Todas são fatores causadores de mudanças e transformações na sociedade, o que é um forte indicador que essas devem se acentuar nos próximos anos. Assim, a necessidade por profissionais capacitados, que deem respostas inovadoras para satisfazer as necessidades causadas por essas mudanças na sociedade, torna-se crescente e determina a sobrevivência e o sucesso das empresas e nações. Segundo Drucker (2002, p. 12), “cada vez mais o sucesso, na verdade a sobrevivência de cada negócio, vai depender da performance da sua força de trabalho”. Além disso, a inter-relação cada vez maior dessas necessidades faz com que a visão integrada dos problemas passe a ser de fundamental importância para esses profissionais. Henderson (2003) defende essa visão integrada, criticando a predominância do pensamento econômico e tecnicista, ao afirmar que nosso futuro global deve ser multidisciplinar. 3 Especificar, quantitativa e qualitativamente, o tipo de público a que a ação se destina. Se comunidades, especificar quais e descrevê-las. 4 Apresentar a base teórica do trabalho, referenciar autores e promover uma reflexão do tema; apresentar formas de articulação com o ensino e com a pesquisa. 6 Num país como o Brasil, que apresenta indicadores sociais críticos e grandes disparidades inter e intrarregionais, o grande desafio para a promoção do desenvolvimento na nova economia, com inclusão social, é a capacitação para o trabalho. Outro grande desafio refere-se à empregabilidade da população. A capacitação profissional, numa perspectiva nãoassistencialista, é entendida não apenas como meio de geração de renda e emprego, mas também como fator de incremento às economias locais, sobretudo em áreas deprimidas (BRANDÃO e CREMA, 1991). Para Stoner e Freeman (1995), o que há, inegavelmente, é a necessidade de qualificação de pessoal, em diversos níveis, para responder aos desafios e necessidades de uma economia globalizada, com a inserção crescente de tecnologia nos produtos comercializados. No paradigma atualmente vivido pela humanidade, há uma intensa interpenetração entre os tipos mais variados de conteúdo, nem sempre afins entre si. Desde a agricultura até a física quântica, todos os ramos do conhecimento criados rumam para uma crescente convergência, graças, em parte, ao fenômeno conhecido como globalização. Entretanto, esse fenômeno ao acontecer no mundo, modificou não apenas o conhecimento e a tecnologia, mas também a pobreza, o descaso e a exclusão. Neste cenário, vemos uma sociedade cada dia mais estratificada, onde uma diminuta classe de privilegiados detém o poder, na forma de conhecimento técnico, de capital e tecnologia, às custas de uma crescente massa de excluídos, pessoas deixadas de lado na marcha pelo progresso. Tais fatos acontecem graças ao tipo de globalização a qual os países ditos periféricos foram expostos, que ora os subordinam a países tidos como potências, ora os deixam de fora dessa evolução conjunta. Assim, a exclusão tem um papel determinante para a manutenção desta situação injusta, já que todas as suas formas, social, econômica, religiosa e digital, concorrem para que as desigualdades aumentem, independente do nível tecnológico alcançado. Consequentemente, novas formas de interação sempre serão excludentes enquanto estiverem restritas a determinado grupo de usuários. Esta lógica se aplica a nossa atual sociedade onde são caracterizados como excluídos todos os indivíduos que não detiverem o conhecimento teórico e prático sobre o manuseio deste instrumento fantástico denominado computador. Em especial, as pessoas que não tiverem acesso frequente à Internet e não detiverem conhecimento técnico mínimo para fruir de suas reais potencialidades. É neste lugar comum que se encontra a maioria da população brasileira, especialmente a nordestina. Segundo dados da Pesquisa TIC Domicílios de 2015, “aproximadamente 33,2 milhões de domicílios brasileiros com acesso a computador e 34,1 milhões de domicílios têm acesso à Internet.” (Pesquisa TIC Domicílios 2015 - CETIC.br). Ainda, segundo censo do IBGE de 2010, dos 1/3 dos lares com computador, poucos 7 situam-se na região nordeste (SILVEIRA E CASSINO, 2005, p. 103). Grande parte da culpa por esta situação pode ser atribuída à omissão dos poderes públicos em executar políticas públicas de incentivo à inclusão digital. O grande erro dos governos anteriores está na premissa antes adotada como referência, a de que ao ampliar o número de computadores nas cidades, principalmente nas escolas, aumentaria a taxa de inclusão digital. Realmente, apesar de não estar errada, tal premissa apresenta-se incompleta, pois, de nada adianta entregar o instrumento sem capacitar os operadores para seu manejo. É o que diz Silveira (2003), ao afirmar que “em geral, a maioria dos programas de inclusão digital estão voltados apenas ao acesso à conexão, esquecendo que se trata de um passo inicial”. O eixo oficina de direitos humanos, tem por objetivo realizar oficinas nas escolas parceiras. Cada grupo temático de extensionistas elabora, com ajuda do orientador, sua oficina, que será executada nos meses de agosto, a dezembro. Os temas se baseiam na coleção intitulada “Por uma cultura de Direitos Humanos” da UNESCO, a saber: 1 Direito à Educação 2 Direito à seguridade social 3 Direito à moradia adequada 4 Direito a um julgamento justo 5 Direito à opinião e à expressão 6 Direito à alimentação adequada 7 Direito a uma vida livre de violência 8 Direito a um trabalho com dignidade 9 Direito à participação em assuntos públicos 10 Direito à liberdade e à segurança da pessoa 11 Direito ao mais alto patamar de saúde física e mental 12 Direito a não ser submetido a castigos cruéis, desumanos e degradantes. 13 Direito à informação e à segurança na internet. 14 Direito da pessoa com necessidades educacionais especiais. Os 12 primeiros direitos são reconhecidos e previstos no International Human Rights Instruments das Nações Unidas. A série foi publicada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) em cooperação com a UNESCO no Brasil (UNESCO, 2013). Nesta vigência nem todas as oficinas serão ofertadas, no mês de maio haverá planejamento para decisão nas escolas parceiras. 8 7 Metodologia 5 Divulgação, inscrição e seleção: No que se refere à divulgação do projeto para o público-alvo, faremos através de cartazes e comunicação oral em cada sala do CCJS para os extensionistas que lecionarão os cursos; e para os alunos através de visitas às escolas parceiras em cada sala de aula; quanto à divulgação do projeto e seus resultados em eventos acadêmicos, pretendemos apresentar comunicação em eventos ao nível do Centro e da UFCG, ministrar minicursos e oficinas de Informática básica e oficinas de Direitos Humanos e, um curso de Contabilidade para não contadores, além de submetermos comunicação a eventos regionais e nacionais. As inscrições para os extensionistas serão feitas na Coordenação de Pesquisa e extensão da UACC, no campus do centro e na Coordenação de Ciências Contábeis no campus da BR. Quanto aos recursos humano e físico disponível para se trabalhar, contamos com docentes para orientar os procedimentos e os discentes que serão extensionistas - bolsistas e voluntários para executar o projeto. Em relação ao material, o CCJS dispõe do laboratório de computadores: O laboratório de Informática do campus do centro, com acesso à Internet, que pode ser utilizado, para as ações deste projeto. Os cursos Informática básica ocorrerão durante a semana ou no sábado, no laboratório da UFCG ou das escolas parceiras, com turmas compostas de 20 pessoas, cada um com carga horária que varia de 15 a 45 horas, abordará noções gerais de hardware e software. Em relação ao sistema operacional Windows (Coleção Windows, Word, Excel e PowerPoint, 2003) e seus aplicativos padrão de processamento de texto, planilhas, navegação na Internet e programas livres e gratuitos do pacote LibreOffice e antivírus. As Oficinas de Direitos Humanos, cada uma com carga horária que varia de 3 a 6 horas, terão suas intervenções didáticas desenvolvidas nas salas de aula do campus do CCJS do centro ou nas escolas parceiras. No que diz respeito à definição de critérios e normas, bem como as decisões de ordem operacional das aulas serão discutidas em reunião com os extensionistas-educadores e seus orientadores e durante a capacitação. Quanto aos assuntos de ordem financeira, os que envolvem gestão de contribuições (gastos com fotocópias e compra de materiais) serão resolvidos pela coordenação. Capacitação para o ensino de alunos que atuarão como professores: 5 Explicar, de forma sucinta, clara e objetiva, como o projeto será desenvolvido, os procedimentos metodológicos que serão utilizados para a realização da ação extensionista e a consecução de seus objetivos. 9 Trata-se de uma capacitação nas áreas a serem lecionadas durante os meses de maio a julho, na qual todos os alunos que atuarão como professores participarão, objetivando preparar o aluno para o do curso que lecionará baseado nos ensinos de Paulo Freire, elaborar um plano de curso e plano de aula, além de tratar de outros aspectos tais como relacionamento professoraluno, motivação, processo ensino-aprendizagem entre outros. Metas propostas e resultados a serem alcançados Neste projeto, pretende-se ofertar cursos, sendo que nos meses de maio a julho acontecerão as capacitações dos extensionistas estudantes que atuarão como professores de Informática básica, Contabilidade para não contadores e das Oficinas de Direitos Humanos. A partir do mês de agosto, pretende-se atuar junto à comunidade da escola parceira, ofertando os cursos citados que atenderão, conforme planejamento conjuntamente com a direção das escolas parceiras. A toda a população deve ser garantido o direito de acesso ao mundo digital, tanto no âmbito técnico/físico (contato, uso básico) quanto no intelectual (educação, formação, geração de conhecimento, participação e criação). Nesse sentido, seria uma forma efetiva de apoio à superação da pobreza, integrando o cidadão ao sistema econômico através de capacitação para o trabalho. E esta integração, no mundo atual, pode ser a diferença entre continuar pobre ou melhorar de vida. Segundo matéria escrita por Rutowski, (2005): De acordo com relatório do IEL, cerca de 63% dos candidatos a estágio de nível médio são analfabetos em informática. O teste para medição de conhecimentos é composto por dez perguntas simples (como ‘‘você sabe ligar um computador?’’). Quem não consegue responder a cinco questões é considerado analfabeto em informática e aconselhado a procurar um curso para se atualizar. (...) o fator renda está associado ao desconhecimento de noções de computador. ‘‘Quase 90% dos candidatos a estágio em nível médio não têm computador em casa’’ (...). A questão da educação para infoinclusão não envolve somente a capacitação para operação de computadores e congêneres. Envolve principalmente centrar os indivíduos na constante atualização e aprendizagem, no sentido de estar sempre atento às mudanças e necessidades do mercado de trabalho. Esses profissionais antenados serão os mais capacitados a fazerem carreiras de sucesso nas empresas, já que estas também, para sobreviverem, necessitam estar “na crista da onda”. Para Silva Filho, (2003) As TIC’s têm causado mudanças significativas em toda a sociedade. No âmbito empresarial, as modificações decorrentes das TIC’s têm: - Propiciado ambiente competitivo as mais variadas instituições, inclusive as não tradicionais; - Promovido o declínio de custos de processamento; - Motivado a erosão geográfica e de produtos; 10 - Influenciado o planejamento e redesenhado organizações. As TIC’s possibilitam a melhoria de qualidade em diversos aspectos dos negócios. Pode-se ainda destacar a promoção de produtos bem como uso de novos canais de venda e distribuição, possibilitando novas oportunidades de negócios. É inegável as alternativas oferecidas. Diversas ações podem ser tomadas para que haja a efetiva infoinclusão de qualquer comunidade no país. A principal linha de ação deve envolver a sociedade organizada, articulando parcerias entre os governos, empresas privadas, ONG, instituições de Pesquisa, visando principalmente: • Promoção da capacitação para o trabalho; • Obtenção de equipamentos de acesso à população; • Estimulo ao uso dos softwares livres e das tecnologias de baixo custo; • Respeito e estímulo à autonomia das comunidades; • Estimulo à troca de experiências entre comunidades, através da formação de redes ou comunidades virtuais; • Disseminação de informações dos acervos existentes (Universidades, Bibliotecas Virtuais) que sejam relevantes para a comunidade; • Fomento à produção de tecnologias e aplicativos que atendam às necessidades específicas de cada comunidade; • Incentivo às comunidades a tornarem autossustentáveis seus meios de acesso digital; • E, principalmente, investimento nas escolas e na formação dos professores, onde a infoinclusão deve ser parte essencial do processo de escolarização, devendo prosseguir através das instâncias de educação continuada e, que vai muito mais além da instalação de computadores nas salas de aula. Acompanhamento pedagógico: Realizaremos reuniões semanais de caráter didático-pedagógico que serão utilizados no processo de ensino-aprendizagem, pois o planejamento é uma atividade “intrínseca à educação por suas características básicas de evitar o improviso, prever o futuro, de estabelecer caminhos que podem nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, especialmente quando garantida a socialização do ato de planejar, que deve prever o acompanhamento e a avaliação da própria ação” (ROMÃO, 2001, p.45). 11 8 Avaliação 6 Neste projeto, buscaremos a efetiva contribuição tanto para os participantes dos cursos como também na formação profissional dos graduandos educadores envolvidos, fazendo uso das práticas de ensino e aprendizagem. Assim, reafirmamos a importância deste trabalho no desenvolvimento das habilidades e competências necessárias ao acadêmico, no que diz respeito à comunicação interpessoal e ao treinamento das práticas administrativas, pois percebemos de perto a dificuldade premente do uso destas na sua formação profissional. A avaliação e o acompanhamento do Projeto Infoinclusão na cidade de Sousa-PB serão feitos através de reuniões semanais para planejamento das atividades didático-pedagógicas, análise do ensino-aprendizagem dos estudantes atendidos pelo projeto, análise do trabalho desenvolvido pelos bolsistas e voluntários e pela coordenação, além de apresentação de relatórios mensais. Implicará na realização de seminários e na apresentação de trabalhos e culminará com a elaboração de relatório, além de artigos para submissão em eventos. O controle será feito através de listas de presenças nas reuniões, permitindo a ausência de 25% da carga horária; avaliação de desempenho qualitativo e quantitativo dos participantes nas atividades do projeto. Os alunos dos cursos são avaliados continuamente durante as aulas e ao final receberão certificado pela Coordenação de Pesquisa e Extensão de Ciências Contábeis (COPEX) da UACC/CCJS caso obtenham desempenho maior ou igual a 75%. No que se refere à equipe do projeto aplicaremos um questionário avaliativo que será respondido pelos participantes no intuito de coletar dados sobre os pontos fortes, pontos fracos e sugestões para continuidade das ações extensionistas. Incluímos ainda o método avaliativo realização de debates periódicos entre os participantes do projeto e público alvo, refletindo sobre as práticas efetuadas e procurando aperfeiçoar as ações realizadas segundo as críticas e sugestões oferecidas. Ao final será elaborado o relatório final de atividades desenvolvidas e enviado à PróReitoria de Pesquisa e Extensão. Com esse acompanhamento contínuo e métodos avaliativos, objetivamos a realização dos trabalhos planejados integral e eficientemente. 6 Explicar a forma de avaliação das atividades desenvolvidas pelo(s) bolsista(s), pelo coordenador e pelos demais integrantes da equipe do projeto. 12 9 Equipe de Trabalho 9.1 Recursos humanos (da UFCG e de instituições parceiras): Nome CPF Janeide Albuquerque Cavalcanti 277790764-15 Leonardo Ribeiro Mendes 013646814-47 André Gomes de Sousa Alves 058006784-05 José Lafayette Pires Benevides Gadelha Estudantes de graduação ou colaboradores da comunidade sousense para cada uma área 075.733.264-16 Função no Projeto Lotação Coordenadora Colaborador Técnicoadministrativo Orientadore de Direitos Humanos Orientadore de Direitos Humanos 1 Bolsista 2 colaboradores para cada uma das oficinas C. Horária Semana l CCJS/UACC 6h CCJS 4h UAD 6h Comunidade CCJS/ Comunidade 12 h 10 Recursos Materiais 7 10.1 Material de Consumo Disponível a ser adquirido (onde e como) Livros; Papel, envelopes, lápis e apagador para quadro branco, entre outros. 10. 2 Equipamentos e Material Permanente Disponíveis Laboratório com computadores, mesas e cadeiras, quadro branco do Centro e da escola parceira. a serem adquiridos (onde e como) OUT NOV DEZ X SET X AGO JUL Seleção dos extensionistas e planejamento com orientadores. Capacitação para o ensino de maio a julho, Elaboração das oficinas, Elaboração de dinâmicas e listas de exercícios, Preparação dos computadores, Plano de aulas e preparação de aulas. V Encontro de Educação Popular em Direitos Humanos em que serão executadas as Oficinas, e curso - prática de ensino (aulas) nas escolas parceiras. Execução de minicursos curso nas escolas parceiras. Elaboração e envio da frequência e acompanhamento mensal do projeto. Reuniões de equipe de área e para elaboração de trabalhos para apresentação em encontros de extensão. Avaliação geral do projeto em dois encontros um em agosto e um em dezembro. Elaboração de artigos para submissão a eventos de extensão e educação popular. Avaliação final conjunta de orientadores, alunos e coordenação Elaboração de relatório final JUN Atividade/ ano 2016 - meses MAIO 11 Cronograma X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 7 Indicar os recursos oriundos das instituições parceiras, com a devida comprovação; descrever as condições oferecidas pelo Centro/Unidade Acadêmica de origem do projeto para o desenvolvimento do mesmo; e, por fim, elencar o que precisa ser adquirido, como e onde está prevista a aquisição. X X X X X 13 12 Proposta de trabalho para o(s) bolsista(s) e extensionistas colaboradores (voluntários) Local de orientação Laboratório de Contábeis Forma de acompanhamento Avaliação diagnóstica Atividade Local(is) CH/sem Participar de capacitação para o ensino durante os meses de maio a julho CCJS 12h CCJS 4h Sala do CCJS e/ou Biblioteca Setorial CCJS 2h Sala do CCJS CCJS 4h Sala do CCJS Monitoramento dos Orientadores CCJS 2h Sala do CCJS Monitoramento dos Orientadores CCJS Sala do CCJS Toda a equipe de orientadores e professores CCJS Sala do CCJS Toda a equipe Apoio para elaboração do Plano de curso e preparação de aulas Elaboração de listas de exercícios/dinâmicas Apoio aos orientadores para a prática ensino (aulas) dos educadores Participar das reuniões de equipe de área e para elaborar trabalhos para apresentar em encontros de extensão Avaliação geral do projeto em dois encontros um no dia agosto e um em dezembro Avaliação final conjunta de orientadores, alunos e coordenação e em data a combinar Apreciação e monitoramento pelos Orientadores Apreciação pelos Orientadores 13 Referências BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. São Paulo: Elsevier, 2004. BRANDÃO, Denis M. S.; CREMA, Roberto. Visão holística em psicologia e educação. São Paulo, Summus, 1991. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. HENDERSON, H. Construindo um mundo onde todos ganham. São Paulo: Cultrix, 2003. Jogo leva reflexão sobre direitos humanos para sala de aula Disponível em http://porvir.org/jogo-leva-reflexao-sobre-direitos-humanos-para-sala-de-aula/. Acesso em 19/fev/2016. ROMÃO, J.E. Planejamento dialógico: como construir o projeto político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez/ Instituto Paulo Freire, 2001. RUTOWSKI, Lauro CORREIO BRAZILIENSE. Exclusão digital. Disponível em <http://www2.correioweb.com.br/cw/EDICAO_20021020/pri_eco_201002_191.htm>. Acesso em 01/fev/17. SILVA FILHO, Antonio Mendes da. Os três pilares da inclusão digital. Disponível em <http://www.espacoacademico.com.br/024/24amsf.htm>. Acesso em 01/fev/2017. SILVEIRA, Sérgio Amadeu da (org.); CASSINO, João (org.). Software livre e inclusão digital. São Paulo: Conrad Editoras do Brasil, 2003. STONER, James A F. e FREEMAN, Edward R. Administração. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil ltda, 1995. 14 TJDFT. Cidadania e Justiça na Escola. Disponível em: <http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/destaques/programa-cidadania-e-justica-na-escolainicia-mais-um-ano-de-atividades>. Acesso: 01/fev/2017. TOPPING, P. A. Liderança e gestão. Rio de janeiro: Campus, 2002. UNESCO. Cartilhas de DH. Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-thisoffice/single-view/news/por_uma_cultura_de_direitos_humanos/#.U2ULRCO5c. Lançado no Fórum mundial de Direitos Humanos em 2013. Acesso em 19/fev/2017. 14. Anexos 41.1 Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a) coordenador(a) do projeto está vinculado(a). 14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe (item 9.1). 14.3 Documento de aceitação do projeto pelos órgãos parceiros (quando houver). 14.4 Declaração de anuência da(s) comunidade(s) a ser(em) beneficiada(s) pela proposta (obrigatório). Sousa, 30 de março de 2017 Janeide Albuquerque Cavalcanti Coordenadora do Projeto Assessora de Extensão do Centro 15 14.1 Certidão de aprovação do projeto pela Unidade Acadêmica à qual o(a) coordenador(a) do projeto está vinculado(a). Anexada ao final 14.2 Plano de Trabalho para cada membro da equipe. 11 Identificação 1.1. Nomes: Janeide Albuquerque Cavalcanti, André Gomes de Sousa Alves e José Lafayette Pires Benevides Gadelha 1.2. Unidade acadêmica: UACC/UAD/Comunidade 1.3. Função no projeto: Orientadores ATIVIDADES Capacitação para o ensino do curso a ser lecionado pelos extensionistas PERÍODO De Maio a Julho Orientação aos professores na elaboração do planejamento aula-a-aula dos minicursos ou oficina Maio Participação das reuniões de planejamento e avaliação. Quinzenalmente Orientação aos professores na elaboração de apostilas e slides para apresentações De Maio a Julho Orientação aos professores na preparação das aulas, elaboração e resolução de listas de exercícios sobre o conteúdo do curso. Semanalmente durante a vigência do projeto Reuniões de equipe de área e para elaboração de trabalhos acadêmicos para apresentação em encontros de extensão Quizenalmente durante a vigência do projeto Reunião de avaliação das atividades desenvolvidas e sugestões para novas propostas de curso/minicurso. Final de cada turma Reunião de avaliação das atividades desenvolvidas e sugestões para a próxima vigência Dezembro Sousa, 30 de março de 2017 Assinatura da coordenadora 16 14.3 Documento de aceitação do projeto pelos órgãos parceiros (quando houver). 17 PROGRAMA ÁGUAS DO SERTÃO (PAS) RESUMO DO PROGRAMA O Programa Águas do Sertão (PAS), que tem como base as ações previstas no Plano Nacional de Recursos Hídricos do Brasil (PNRHB) e com as diretrizes do desenvolvimento sustentável propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), propõe estimular na região sertaneja, especificamente na cidade de Sousa-PB, a implementação de práticas sustentáveis e eficientes do uso da água, que estimulam uma gestão racional e ações de conscientização que visam minimizar a economia da água. O programa PAS está organizado em três projetos que reúnem as seguintes práticas programáticas: O uso consciente e racional da água; O manejo sustentável da água de chuva e; A arborização urbana. Portanto, é notória e crescente, a preocupação mundial com as mudanças climáticas, que vêm atingindo principalmente a distribuição das chuvas, e vem gerando um aumento da escassez hídrica. Ainda, podemos afirmar que ações como estas, visam promover principalmente, avanços significativos na buscar de equalizar as demandas sociais e a oferta da água, minimizar consequentemente a crise hídrica. Projeto 1 Título: USO CONSCIENTE DAS ÁGUAS NO SERTÃO PARAIBANO Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo. Objetivos Específicos Promover entrevistas com pesquisadores e representantes das comunidades organizadas que trabalham com a temática de recursos hídricos ou áreas correlacionadas, a fim de transmitir o conhecimento científico para os nossos ouvintes. Divulgar as técnicas e práticas eficientes do uso da água para aprimorar os níveis conscientização da população sertaneja, especificamente na cidade de Sousa-PB; Minimizar a cultura do desperdício da água em parceria com entidades públicas e privadas. O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se atender através das ondas radiofônicas, em média 500 habitantes (urbana e rural) durante a vigência do projeto. Já que o meio de comunicação e interação mais utilizado no sertão é o radiofônico. Projeto 2 Título: O MANEJO SUSTENTÁVEL DA ÁGUA DE CHUVA NO SERTÃO PARAIBANO Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo. Objetivos Específicos Incentivar e orientar a população selecionada para instalar um sistema de captação de água pluvial; Promover palestras, em parceria com instituições públicas e privadas, para escolas e a sociedade organizada urbana e rural para explicar as técnicas e a importância da captação da água de chuva articulada com o princípio da conscientização; Elaborar uma cartilha técnica para divulgar e esclarecer o manejo sustentável da água de chuva sob a óptica de diferentes tecnologias sociais. O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se atender em média 100 domicílios com a distribuição das cartilhas e com relação às palestras, pretende-se atingir 1 instituição pública ou privada a cada mês durante a vigência do projeto. Projeto 3 Título: ARBORIZAÇÃO NO SERTÃO PARAIBANO Linha Educação ambiental, desenvolvimento urbano/rural e práticas sustentáveis, e turismo. Objetivos Específicos Fazer um levantamento das espécies de árvore mais adequada para região sertaneja; Adquirir com as intuições parceiras mudas; Promover eventos em instituições públicas e pontos centrais da cidade de Sousa-PB para distribuir mudas de árvores nativas e mostrar a sua importância no processo do ciclo da água; Elaborar material gráfico e de mídia (vídeos) mostrando os benefícios gerados com a arborização urbana. O público alvo é a população sertaneja, especificamente a cidade de Sousa-PB. Espera-se atender em média 100 feições (domicílios, empresas, praças e ruas) com a distribuição de mudas e panfletos. foto FORMULÁRIO PROFESSOR DO PVS/CCJS/UFCG 2017 Nº ____ 1 DADOS PESSOAIS Nome completo CPF: Identidade Órgão Emissor Data / Matrícula: Período (*) Centro e Unidade Acadêmica CRA Data de Nascimento / / Sexo / M Nacionalidade F Brasileira Estrangeira Curso e turno: CCJS/ Outras formações e Cursos: Endereço em Sousa: Bairro: Telefones e operadora: e-mail: Endereço em sua cidade: Bairro: Cidade UF CEP Telefones com DDD e operadora: ( 2 Título: CEP: ) INSCRIÇÃO NO PROJETO Pré-Vestibular Solidário (PVS) Coordenadora: Janeide Albuquerque Cavalcanti Unid. Acadêmica: UACC Participação em projetos junto à comunidade: Experiência comprovada em Extensão: Sim Não Disponibilidade efetiva de Tempo: (horas semanais) Sim Não Especificar a experiência/outras habilidades Por que deseja participar do PVS, pode usar o verso da página (Informe a disciplina/área que se candidata a lecionar): Horário que pretende lecionar _____ Manhã _____ Noite Marque suas opções. Matemática e suas tecnologias ___ Ciências da Natureza e suas Tecnologias (___ Química; ___ Física; ___ Biologia) Ciências Humanas e suas Tecnologias (___História; ___ Geografia; ___ Sociologia; ___ Filosofia) Linguagem e Código (___Língua Materna-linguística e norma; ___ Língua materna produção textual; ___Literatura) Data: Assinatura / 3 RG /2017 DOCUMENTOS APRESENTADOS (Fotocópias Obrigatórias) CPF Histórico escolar da UFCG Comprovante de Horário Comprovante de Participação em outros projetos extensão Visto de quem recebeu a inscrição: Data: / 4 /2017 AVALIAÇÃO Critérios Pontuação Intervalo 1 Participar da capacitação iniciação à docência, anexar os documentos e foto nesta inscrição. Atribuição ELIMINATÓRIO 2 Nível de compreensão dos objetivos, público-alvo propostos no projeto. 0,0 a 2,0 3 Nível de compreensão da metodologia e plano de trabalho proposto no projeto (seu plano). 0,0 a 3,0 4 Nível de compreensão da relevância social do projeto. 0,0 a 1,5 5 Contribuição do Projeto para a sua formação acadêmica 0,0 a 1,0 6 Outros requisitos da coordenação (entrega de relato/artigo e ter sido voluntário em vigência anterior) 0,0 a 2,5 Equipe Avaliadora Nome Representante da PROPEX: Assessor de extensão: Coordenador ou Orientador: Sousa, / /2017 * - OBS: Poderão se inscrever alunos matriculados na UFCG a partir do 1º período e demais professores sousenses Assinatura