Refração

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REFRAÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Histórico:

Lei básica da reflexão era conhecida por
Euclides, o mais famoso matemático da
Antigüidade  viveu entre 325 e 265 AC.

De forma experimental, o princípio básico da
refração foi descoberto por Willebrod Snell em
1621.

Em 1637, René Descartes deduziu a mesma lei
a partir de analogias mecânicas.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Princípios Físicos da Óptica:

A luz trafega através dos objetos transparentes com
uma velocidade mais lenta que através do ar.

O índice de refração de uma substância é a relação
entre sua velocidade no ar e sua velocidade no objeto
transparente.

A luz é uma onda plana, isto é, as frentes de onda são
planas e perpendiculares à direção de propagação.
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Dois meios de substâncias diferentes (exemplo: ar e água), com superfície
de contato plana, pelos quais a luz se propaga. Um raio de luz plana
atravessa esses meios.

Uma parte do raio incidente é refletida pela superfície de contato e outra
parte é refratada, isto é, passa para o outro meio mas com direção
diferente.
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Definição:

Refração é um desvio do feixe de luz quando
este atravessa obliquamente a interface entre
dois meios transparentes que conduzem a luz
com velocidades diferentes.
PRINCÍPIOS BÁSICOS

A lente convexa focaliza os raios luminosos (os raios
convergem).

A lente côncava faz os raios divergirem

Cada fonte puntiforme em frente à lente convexa é
focalizada do lado oposto da lente,alinhada com o
centro da lente (aparece de cabeça para baixo e
invertido ).
PRINCÍPIOS BÁSICOS

O comprimento focal
da lente é a distância
além da lente
convexa na qual os
raios paralelos de luz
convergem sobre um
único ponto
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Poder de Refração: quanto maior o poder de refração,
mais próximo será o foco

A unidade de medida do poder de refração é a dioptria
(D= 1/f)

Poder de refração do olho humano: 58 D
MEDIDA DO ERRO DE
REFRAÇÃO
Avaliação Objetiva:
- Retinoscopia
Esquiascopia com
ou sem cicloplegia
-
-
Refratometria
- Ceratometria
Avaliação Subjetiva:
- Teste de acuidade
visual
AVALIAÇÃO SUBJETIVA
Teste de Snellen
-
Feito com ajuda da carta de Snellen e do refrator de
Greens
-
Paciente a 5m da parede
-
Leitura do maior para o menor
-
Resultado: depende até que fileira de letras o paciente
consegue enxergar
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Tipos de lente
 Lente Convergente
- Convergem os raios
- Aumentam o tamanho da imagem
- Dioptrias positivas
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Lente Divergente
- Divergem os raios
- Diminuem o tamanho da imagem
- Dioptrias negativas
PRINCÍPIOS BÁSICOS
Tipos de lente
Quanto á superfície:

Esférica: Convergem todos os raios para um ponto focal.

Cilíndrica: Convergem todos os raios para uma linha
focal.
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Meios Refratores
Complexo córnea-humor aquoso
Responsável por 2/3 do poder de refração
 Cristalino
 Humor vítreo  Responsáveis por 1/3 do poder de
refração

PRINCÍPIOS BÁSICOS

Acuidade Visual
Definição: capacidade de enxergar os objetos com
nitidez
Maior na Região Foveal da Retina
 permite a discriminação de dois pontos de luz
distintos
PRINCÍPIOS BÁSICOS



Os receptores são chamados de bastonetes ou cones,
dependendo, primariamente, da forma do seu aspecto
externo
Cones:
 Localizados na fóvea (mácula)
 Visão colorida
 Acuidade Visual
Bastonetes:
 Localizados na periferia da retina
 Visão noturna incolor
PRINCÍPIOS BÁSICOS

Formação de Imagem
A imagem dos objetos se forma sobre a retina
 O cristalino muda sua conformação em função da
distância, a fim de produzir uma imagem nítida

MIOPIA
MIOPIA



É a condição em que os olhos podem ver objetos
que estão perto, mas não são capazes de
enxergar claramente os objetos que estão longe.
“miopia" = grego "olho fechado", porque as
pessoas com esta condição, freqüentemente
apertam os olhos para ver melhor à distância.
Consiste em um erro refrativo que faz com que
os raios de luz sejam focados muito antes da
retina.
MIOPIA

Condição herdada, normalmente descoberta
entre 8-12 anos de idade.

Tende a aumentar durante a adolescência.

Após os 20 anos, há pouca alteração.
MIOPIA
Etiologia

Genética + causas ambientais (?)

Bulbo ocular muito alongado

Excesso de curvatura da córnea ou cristalino
(distância focal curta)

Alteração no índice de refração dos meios
(idosos)
MIOPIA
Quadro Clínico





Visão turva de objetos distantes
Pestanejar constante
Cefaléias
Tensão ocular
Lacrimejamento
MIOPIA
MIOPIA
Complicações




Descolamento de retina
Trombose coroidal e hemorragia, com formação
de áreas cicatrizadas e atrofiadas
Opacidade vítrea (altos graus de miopia)
Glaucoma simples
MIOPIA
Tratamento




Óculos
Lentes divergentes / negativas
Ceratotomia radial (incisões
radiais na córnea)
Cirurgias refrativas
Deslocam o ponto focal
para trás
PRK (remove o epitélio)
Lasik (epitélio levantado e recolocado)
Lasek (não há corte no epitélio)
HIPERMETROPIA
HIPERMETROPIA

DEFINIÇÃO

ETIOLOGIA

PROGRESSÃO

QUADRO CLÍNICO

CORREÇÃO
DEFINIÇÃO
• Deficiência visual
• Globo ocular curto
• A imagem se forma atrás da retina
• Objeto desfocado
ETIOLOGIA
• Condição hereditária
• Crescimento insuficiente do globo ocular
• Comum em crianças
• Pode desaparecer durante seu crescimento
PROGRESSÃO
• Quando não regride, o paciente pode não perceber a diferença
• Flexibilidade da musculatura de acomodação visual
• Presbiopia (vista cansada): percepção do déficit após 40 anos
ACOMODAÇÃO VISUAL
Para visualizar objetos próximos, ele se torna mais espesso.
Imagem projetada exatamente sobre a retina e vista com nitidez.
QUADRO CLÍNICO
• Deficiência pode estar restrita a curta distância
• Pode ter boa acuidade visual para longe
• Dificuldade de leitura
• Esforço para acomodação
• Afastamento do objeto
• Perda da nitidez
• Fadiga ocular (vista cansada)
• Cefaléia
CORREÇÃO
•
Uso de lentes esféricas convergentes
•
É possível o uso de lentes de contato
• Cirurgia a laser:
• Maiores de 18 anos
• Entre 4 e 5 graus
ASTIGMATISMO
Córnea e cristalino: as duas
principais lentes do sistema óptico
com poder refracional.
 Astigmatismo: erro refracional.
 Acometimento da córnea, cristalino
ou, ainda, retina.

Astigmatismo
Alguns raios são focalizados na
retinas e outros não o são,
resultando em imagens “embaçadas”
e sombras
 Objetos longes e próximos ficam
distorcidos: astigmatismo miópico,
hipermetrópico ou misto.

Astigmatismo
Quadro clínico:
Paciente assintomático
 Visão borrada, embaçada, sombras
 Astenopia (vista cansada)
 Cefaléia

Astigmatismo
Doença hereditária
 Piscar os olhos muitas vezes durante
o dia pode determinar,
cronicamente, leve eliptização
corneana (forma adquirida)
 Correção: uso de óculos; lentes
côncavas (miópico); lentes convexas
(hipermétrope); cirurgia refrativa

Astigmatismo
Óculos: opção mais segura
 Lentes: rígidas ou de gás permeável,
côncavas ou convexas
 Cirurgia: LASIK (laser in situ
keratomileusis). Um feixe de luz
acessa a córnea e outro que corrige
sua curvatura anormal. Ótimo
resultado, porém, válido apenas para
forma miópica.

BIBLIOGRAFIA
OFTALMOLOGIA, Paiva Gonçalves
(4a edição)
 ENFERMIDADES DOS OLHOS DE
PARSONS, Stephen Miller (16a
edição)
 Antônio Carlos Lopes – Tratado de
Clínica Médica, 2009, 2 ed. Vol. III –
4931 a 4971.

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