prospettive dopo la crisi

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Dipartimento di Economia e Management Università di Ferrara
Ferrara, 11 aprile 2014
La crisi globale e il “feticcio” della regolamentazione
nell’esperienza europea
e in quella del Sud America.
Flávio Bezerra de Farias
(Universidade Federal do Maranhão)
Capital industrial em geral
Pequenos silogismos
da produção mercantil
Simples
Pequeno
Silogismo
M-D-M:
As mercadorias
singulares, no
quadro particular
das trocas, levam
ao dinheiro, a
mercadoria
universal
Contradições
mediadas pelo
dinheiro
(possibilidade
geral de crise)
Desenvolvida:
Reprodução de Pi
Grande silogismo
do capital social total
Ciclo do capitaldinheiro
Ciclo do capitalmercadoria
Ciclo do capital
produtivo
Num espaço
Pequeno
Pequeno
socialmente
Silogismo
Silogismo
homogêneo, universal,
D-P-M:
M-D-P:
a subsistência do
O universal (valor- A mercadoria (com
assalariado e a maiscapital dinheiro
mais-valia) particular
valia do capitalista
avançado) tornase transforma em
ocorrem em diferentes
se particular
singular (capital
molinetes, singulares,
(mercadoria com
produtivo
articulados
mais-valia),
individual), através
hierarquicamente
através do singular do universal (valornuma produção
(capital produtivo
capital dinheiro
mercantil particular
individual)
aumentado)
Pequeno
Silogismo
P-M-D:
O singular (capital
produtivo
individual) produz
uma mercadoria
com mais-valia
particular, que se
transforma num
universal (valorcapital dinheiro
aumentado)
Contradições
mediadas pelo salário
(vicissitude correlativa
de crise)
Capital industrial
Capital financeiro
Capital comercial
Rotação do capital social total
(base material de crise)
Reprodução do capital social total
(lugar de manifestação de crise)
Reprodução do capital produtivo individual
Reprodução do capital social total (simples)
SILOGISMO DO ESTADO NACIONAL
GENERALIDADE PARTICULARIDADE
SINGULARIDADE
FORMA-ESTADO FORMA DE ESTADO
FORMA DO ESTADO
MODO DE
PRODUÇÃO:
feudalismo,
capitalismo, etc.
REGIME DE
ACUMULAÇÃO:
fordismo,
toyotismo, etc.
REGIME DE
ACUMULAÇÃO DADO:
Alemanha, Brasil, etc.
Sociedade salarial fordista
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
 Práticas de Normalização 
Estatais e
Relações
Progresso
Contratuais
Sociais
Social
Científicas e
Mutações Progresso
Tecnológicas
Técnicas
Técnico
Capitalistas Produção dos Progresso
e Salariais
Objetos
Material
 Funcionamentos Locais 
F
I
N
S
Pluralidade dos capitais
Pluralidade do capital industrial:
Grande silogismo historicamente determinado
Momento dialético inicial (homogeneidade): Leis da equalização e da queda da taxa de lucro,
enquanto tendências fundamentais da concorrência entre capitais produtivos
(causa imediata de crise)
Momento dialético central (diferenciação): A configuração do capital industrial,
enquanto formação quantitativa e qualitativa do capital e da classe dos capitalistas
(causa fundamental de crise)
Capital produtivo
Capital improdutivo
Capital-função
Capital ativo
Capital engajado
Capital em ato
Capital real
Capital industrial
Capital comercial
Lucro industrial
Capital-propriedade
Capital inativo
Capital entrincheirado
Capital em potência
Capital-fetiche (moneyed capital)→
Capital financeiro
Capital fictício→
Capital mercantil
Lucro bruto: Produção pela produção
Lucro comercial
Juro
Capital fundiário→
Renda fundiária
Lucro de empresa
Capital (Lucro de empresa + Juro)
Terra (Renda)
Trabalho (Salário): Reduzida demanda solvável das massas (razão última de crise)
Momento dialético final (hierarquização): As classes sociais.
Terra-Trabalho-Capital reificados como fonte de rendimentos das classes sociais.
Fórmula trinitária que engloba todos os mistérios do processo social de produção.
Brasil 2013: Componentes institucionais do modelo econômico em ordem hierárquica de
dominância estrutural (diagnóstico regulacionista de Miguel Bruno)
Componentes
Características
1º Inserção internacional
Prioriza a revalorização financeira e rentista dos capitais e não a aceleração do
crescimento econômico em bases sustentáveis, mantendo o endividamento público
interno muito elevado e as condições estruturais para a permanência de déficits
sistemáticos em transações correntes. O regime de câmbio flutuante assume um viés
de apreciação real e a taxa de câmbio não pode ser utilizada numa política industrial
consistente, pois se torna um ativo especulativo à disposição dos mercados dos
derivativos.
2º Regime monetáriofinanceiro
Prioriza as necessidades do capital bancário-financeiro e não a expansão do crédito
aos setores diretamente produtivos. Sem a tríade BB-CEF-BNDES, a economia
brasileira tenderia à estagnação. O Banco Central é apenas teoricamente
independente, pois se torna refém dos interesses da alta finança liberalizada.
3º Concorrência
A liberalização comercial intensificou a concorrência oligopolista com a entrada de
novas empresas estrangeiras, mas foram reduzidos os impactos sobre a formação
interna de preços e sobre o sistema de inovações brasileiro. A internacionalização das
plantas industriais avança em setores estratégicos da economia nacional,
aprofundando o grau de dependência tecnológica do país.
Tornando-se o fiador da inserção internacional subordinada aos mercados
financeiros globais, a autonomia da política econômica é drasticamente reduzida. A
dívida pública interna permanece onerosamente financiada em termos de prazos e
encargos. Em consequência, a “punção rentista” exercida pelas finanças privadas
sobre as finanças públicas tem como contrapartida uma expansão sem precedentes
da carga tributária.
A redução das taxas de desemprego aberto deve-se à geração de postos de trabalho de
baixa qualificação e remuneração. O contingente de trabalhadores informais
permanece ainda muito elevado. As pressões exercidas pelas componentes
institucionais dominantes dão-se no sentido de aprofundar ainda mais o grau de
flexibilidade salarial e contratual em uma relação capital-trabalho historicamente
muito flexível e pouco estruturada. Entretanto, a apreciação cambial resultante do
modelo eleva o poder aquisitivo em dólar dos salários, a despeito de sua fraca conexão
com os baixos ganhos de produtividade que esse tipo de economia gera.
4º Estado
5º Relação salarial
Unidade e diversidade do proletariado
GRANDE SILOGISMO DO MODO ESTATAL GLOBAL
UNIVERSAL
PARTICULAR
SINGULAR
Forma estatal
planetária
Formas estatais
regionais
Formas estatais
nacionais
Coletiva ideal
Pequeno silogismo 1
 Hegemônica central
 Sub-hegemônica
central
 Sub-hegemônica
periférica
 Hegemônica central
 Sub-hegemônica
central
 Sub-hegemônica
periférica
Pequeno silogismo 2
Pequeno silogismo 3
HOMOGENEIDADE – HIERARQUIZAÇÃO – DIFERENCIAÇÃO
Configuração do imperialismo global
GRANDE SILOGISMO DO MODO IMPERIALISTA GLOBAL
UNIVERSAL
PARTICULAR
SINGULAR
Hiperpotência
planetária
Superpotências
regionais
Potências
nacionais
 Imperialismo
hegemônico central
norte-americano
Imperialismo coletivo  Subimperialismo
ideal
central europeu
 Subimperialismo
periférico sulamericano
Pequeno silogismo 1
Pequeno silogismo 2
 Imperialismo
estadunidense
 Subimperialismo
alemão
 Subimperialismo
brasileiro
Pequeno silogismo 3
HOMOGENEIZAÇÃO – DIFERENCIAÇÃO – HIERARQUIZAÇÃO
Globalização e desenvolvimento desigual no prisma do capital
Globalização e desenvolvimento desigual no prisma do Estado
Estado e capital: globalização e desenvolvimento desigual
Brasil: Orçamento estatal de 2013
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Brasil: Vulnerabilidade externa e desindustrialização
Conclusão sobre a vulnerabilidade externa e a desindustrialização
 A expansão industrial depende da elevação da taxa de investimento, mas a
poupança doméstica está se reduzindo. Ocorre o aumento do déficit da
conta de serviços, em especial os itens viagens internacionais e aluguel de
equipamentos, e do déficit de rendas, com crescimento das remessas de
lucros e dividendos associadas ao grande fluxo de investimentos estrangeiros
recebidos pelo país.
 A ampliação déficit em transações correntes é um fator de vulnerabilidade
externa. A tendência ao crescimento do déficit dessas contas é movida por
fatores estruturais, como o aumento dos investimentos da Petrobras, que
utiliza intensamente equipamentos alugados do exterior; e o aumento do
passivo externo, especialmente na forma de investimentos diretos e em
carteira. A sangria da financeirização implica a busca a qualquer custo de
divisas, que acelera a destruição ambiental.
 A política social-liberal periférica procura dinamizar o mercado interno,
através do aumento do salário mínimo e da melhoria da distribuição de
renda em favor da população mais pobre. Também esboça uma débil
política industrial, mas permanece sob a primazia das finanças e dos setores
de exportação de matérias-primas, em detrimento da expansão de sua
indústria, que a torna particularmente frágil face ao imperialismo global.
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