UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
ZOOLOGIA II
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NOTURNO
3º PERÍODO
RESPOSTAS DO
ROTEIRO DE AULA PRÁTICA
FILO ANNELIDA
ALUNA
Sara Maria Martins
BELO HORIZONTE
MAIO / 2010
SUBCLASSE OLIGOCHAETA
2.1.1.a. Corpo cilíndrico e mostram numerosas homologias de partes principais do corpo,
dispostas de acordo com o plano metamerizado. Apresenta cabeça formada por prostômio e
peristômio. O pigídio encontra-se posteriormente ao tronco metamerizado e porta o ânus.
2.1.1.b. A porção anterior contém a boca, o prostômio; já a porção posterior apresenta o ânus.
A parte dorsal tem coloração mais intensa que a ventral, e a região ventral contém as
aberturas genitais do indivíduo.
2.1.1.c. O exemplar apresenta divisão corporal em segmentos em forma de anéis.
2.1.2.
SUBCLASSE HIRUNDINOIDEA
2.2.a. Corpo achatado dorso-ventralmente com segmentos homônomos que se afunilam na
porção anterior. Alguns segmentos se diferenciam e formam ventosas. Apresentam clitelo.
2.2.a. A presença de ventosas anterior e posterior, números fixos de segmentos, perda de
septos intersegmentares, redução da cavidade celomática.
2.2.b. A ausência de parapódios e apêndices na cabeça, hermafroditas, gônadas e gonodutos
restritos a poucos segmentos e possuem desenvolvimento direto.
2.2.c. Possuem 34 segmentos.
2.2.d. Interno: cavidade celomática
Externo: 02 ventosas
CLASSE POLYCHAETA
2.3.3.
Família Terebelidae
Família Chaetopteridae
Família Aphroditidae
Família Sabellidae
Família Arenicolidae
Família Nereidae
2.3.3.a. A diferença na forma corporal.
2.3.3.c. A razão principal desta grande variedade de forma corporal é que estes indivíduos têm
habitat e forma de vida diferentes, como exemplo tomaremos o exemplar de Sabellidae e o
que tem em um conjunto de radíolos/tentáculos na região anterior do corpo, modificação esta
que o auxilia na hora de filtrar o alimento.
2.3.3.d. Apresentam numerosas cerdas nos segmentos do tronco; a grande maioria com
parapódios bem desenvolvidos; prostômio e peristômio freqüentemente com órgãos
sensoriais ou grandes estruturas tentaculares para alimentação e trocas gasosas; ausência de
clitelo; maioria dióica; desenvolvimento freqüentemente indireto com uma larva trocófora
livre-natante.
2.3.3.e. Nos poliquetas a troca gasosa é de forma branquial.
QUESTIONÁRIO – PHYLLUM ANNELIDA
Q1. A origem do nome Annelida se dá através da morfologia externa dos indivíduos os que têm
sua segmentação em forma de anéis. O filo inclui os Polychaetas, que são predominantemente
marinhos e um pequeno número de espécies terrestres; os Oligochaetas, muitos terrestres e a
minoria são dulcícolas ou marinhos; e os Hirundinea, predadores e ectoparasitas, alguns
hematófagos, dulcícolas, mas com representantes terrestres marinhos. As três classes têm
seus indivíduos mais conhecidos pelos nomes poliquetas, minhocas e sanguessugas,
respectivamente.
Q2. São triploblásticos. Simétricos bilateralmente e celomados. Apresentam metameria como
característica mais evidente ao longo do eixo ântero-posterior. Tubo digestivo completo, com
ânus localizado no pigídio, e pode apresentar regionalização. O epitélio é coberto por uma
cutícula microestriada. O sistema circulatório é fechado onde o sangue circula em vasos
longitudinais e vasos de menor calibre nos segmentos. O sistema excretor é composto por
metanefrídios, sempre aos pares. O sistema nervoso se concentra principalmente na região
cefálica composta por uma massa ganglionar dorsal anterior ou cérebro, um par de
conjuntivos anteriores circundando o intestino, e um longo cordão nervoso ventral único ou
duplo, com inchaços ganglionares e nervos laterais em cada segmento.
Q3. A questão da origem do grupo Annelida envolve considerações sobre a origem da condição
celômica e da segmentação. Mettam propôs a possibilidade de que os primeiros anelídeos
fossem diminutas criaturas intersticiais, mas Westheide sugeriu que fossem formas de
tamanho mediano a grande.
Q4.
CELOMA
HABITAT
SISTEMA EXCRETOR
SISTEMA CIRCULATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
(pigmento respiratório)
TIPO DE LARVA (no
desenvolvimento
indireto)
MOLUSCOS
Celomados
Maioria marinha com poucos
dulcícolas e terrestres.
Presença de metanefrídios
Aberto, com exceção dos
Cephalopoda
Branquial principalmente, em
alguns houve aparecimento de
um “pulmão”
Larva trocófora livre-natante
podendo seguir-se a fase de
larga véliger.
ANELÍDEOS
Celomados
Terrestres, marinhos e
dulcícolas
Presença de metanefrídios
Fechado
Pode ser tegumentar ou
branquial
Larva trocófora
Q5.
Classe Oligochaeta: Poucos cílios na região corporal. Ausência de parapódios e
geralmente portam apêndices cefálicos em menor quantidade que a Classe Polychaeta.
Hermafroditas
Classe Polychaeta: Presença de muitos cílios, dióicos, apresentam vários apêndices na
região cefálica, ausência de clitelo.
Classe Hirundinea: Presença de ventosas anterior e posterior, número fixo de
segmentos, perda de septos intersegmentares, redução de volume da cavidade celomática.
Q6.
PRESENÇA DE CERDAS
NÚMEROS DE CERDAS
DIFERENCIAÇÃO
CEFÁLICA
PRESENÇA DE
APÊNDICES
CEFÁLICOS
SEPARAÇÃO DOS
SEXOS
TIPO DE
DESENVOLVIMENTO
PRESENÇA DE
PARAPÓDIOS
OLIGOCHAETA
Sim
Poucas cerdas em
pares
Possui prostômio e
peristômio
Sim
POLYCHAETA
Sim
Muitas cerdas
HIRUNDINEA
Sem presença
Sem presença
Palpos e antenas
Sim
Ventosa anterior
maior que a posterior
Sim
Hermafroditas
Dióicos
Hermafroditas
Direto
Indireto
Direto
Não
Sim
Não
Q7. Parapódios são segmentos corporais cilíndricos idênticos, cada um portando um par de
apêndices carnosos laterais e semelhantes a ramos, e tem a função de armazenar as cerdas
para que o indivíduo se locomova.
Q8. A condição da presença de parapódios e cerdas é essencial para a locomoção de diversos
anelídeos. De acordo com os diferentes modos de vida estas estruturas apresentam função
específica. No caso dos poliquetas a escavação peristáltica é muito utilizada graças ao corpo
alongado, parapódios e apêndices de cabeça reduzidos, os escavadores lembram tipicamente
as minhocas na sua forma corporal, outros escavadores utilizam a faringe eversível para
perfurar e se ancorar no sedimento. Um grande número de poliquetas rastejam sobre
superfícies utilizando parapódios e cerdas. Os poliquetas tubículos ocupam buracos escavados
em forma de “u” ou verticais simples, mais ou menos fixos, os parapódios são grandemente
reduzidos e encontram-se em parte representados pelas cristas transversais providas de
cerdas modificadas em ganchos. Os poliquetas perfuradores escavam quimicamente nas
conchas de ostras vivas, o verme preenche parcialmente a escavação com resíduos, abrindo
espaço para um buraco em forma de “U”.
Q9. Polychaeta significa muitas cerdas. Oligochaeta significa poucas cerdas. Ambos são nomes
que ilustram os indivíduos que compõem as classes.
Q10. A repetição em séries dos segmentos nos animais é reminiscente da replicação dos
zoóides nos animais coloniais, e os animais segmentados dividem algumas das vantagens
adaptativas associadas com a organização colonial. Talvez a mais importante vantagem desta
característica seja a de que cada um dos segmentos pode ser regulado mais ou menos
independentemente dos outros.
Q11. É um sistema esquelético hidrostático, baseado na pressão do líquido celomático, com
volume constante, contido em cada segmento do corpo. Funciona a partir de contrações
alternadas das musculaturas longitudinal e circular da parede do corpo que modificam o
comprimento e o diâmetro dos segmentos. As contrações iniciam-se na região anterior e
promovem a formação de ondas de peristaltismo que, associadas à tração das cerdas contra o
substrato, fazem com que o indivíduo se locomova.
Q12. A troca gasosa das minhocas ocorre através da parede corporal por difusão.
Q13. A superfície do corpo é mantida úmida pelo ambiente, por muco ou por fluido celômico
liberado através de poros.
Q14. CLITELO: Função reprodutiva nos oligoquetas. São segmentos adjacentes nos quais a
epiderme fica enormemente inchada com glândulas unicelulares que formam uma cintura,
envolvendo parcialmente ou completamente o corpo do lado dorsal para baixo.
CASULO: Secreção útil para deposição dos ovos de oligoqueta.
CÉLULAS CLORAGÓGENAS: estruturas arredondadas e amareladas que revestem todo o
exterior da parede fina do intestino da minhoca com papel similar ao do fígado de animais mais
evoluídos
TIFLOSSOLE: é uma dobra na cavidade intestinal dos anelídeos e peixes
cartilaginosos. Com a função de aumentar a superfície de absorção
Q15. Apesar das minhocas serem hermafroditas, é necessária a presença de duas minhocas
para realizar a reprodução destes indivíduos. Os parceiros alinham-se de forma que os
gonóporos masculinos de um animal fiquem alinhados com as aberturas das espermatecas do
outro, secreções do clitelo os fazem permanecer desta forma.
Q16. A maioria dos poliquetas possui fotorreceptores, embora estas estruturas estejam
ausentes em muitos cavadores. Os olhos mais desenvolvidos são cápsulas pigmentadas diretas
e ocorrem aos pares, na superfície dorsal do prostômio. São capazes de transmitir informações
sobre direção e intensidade de luz, mas em certas formas, os olhos são enormes e possuem
lentes verdadeiras. Possuem também células quimiorreceptoras e estatocistos.
Os órgãos sensoriais de oligoquetas são receptores epidérmicos, quimiorreceptores, e
ainda cápsulas pigmentares ocelares pareadas na extremidade anterior. Estes animais são, em
geral, negativamente fototáteis à luz intensa.
Os Hirundineos tem órgãos sensoriais epidérmicos semelhantes aos encontrados em
oligoquetas, possuem de 02 a 10 olhos dorsais, papilas sensoriais especiais portando espinhos.
São negativamente fototáteis, mas algumas espécies reagem positivamente à luz. Também
respondem a estímulos mecânicos e são quimiossensíveis e atraídas por secreções de seus
hospedeiros potenciais.
Q17. Tem o corpo com número fixo de segmentos, cada um dos quais com anelações
superficiais; cerdas em pequena quantidade ou ausentes; heterônomas, com clitelo e ventosas
posterior e inferior, geralmente marinhos, umas poucas são semiterrestres; ectoparasitas,
predadoras ou detritívoras.
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