Escola Básica do 1º Ciclo com Pré

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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de
Porto Santo
Plano de Contingência
Gripe A (H1N1)
PROPOSTA
Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo
Plano de Contingência para a Gripe A (H1N1)
ÍNDICE
1. SUMÁRIO
2. OBJECTIVOS
3. INTRODUÇÃO
4. A GRIPE COMO DOENÇA PANDÉMICA
4.1. O que é o novo vírus da Gripe A (HIN1)?
4.2. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)?
4.3. Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A (H1N1)?
4.4. Qual é o período de incubação da doença?
4.5. Durante quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a outras?
4.6. A doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) pode ser tratada?
4.7. Qual a melhor forma de evitar a disseminação do vírus, no caso de estar doente?
4.8. Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos?
4.9. Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A (H1N1)?
4.10. O vírus da Gripe A (H1N1) pode ser transmitido às pessoas através do consumo de carne de porco
ou derivados?
4.11. Que precauções devo tomar se estiver a regressar de uma área onde foram identificados casos de
Gripe A (H1N1)?
4.12. Estamos perante uma nova pandemia de gripe?
5. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR E DA EQUIPA OPERATIVA
6. DEFINIÇÃO DA CADEIA DE “COMANDO E CONTROLO”
7. IDENTIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES ESSENCIAIS E PRIORITÁRIAS
8. IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DA ACTIVIDADE ESCOLAR EM
SITUAÇÃO DE CRISE
9. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA GRIPE
9.1 INFORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO
9.2 MEDIDAS DE HIGIENE DO AMBIENTE ESCOLAR
9.3 MEDIDAS DE ISOLAMENTO E DISTANCIAMENTO SOCIAL
10. PLANO DE COMUNICAÇÃO
11. ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PLANO
12. AVALIAÇÃO
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Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo
Plano de Contingência para a Gripe A (H1N1)
1. SUMÁRIO
O Plano de Contingência da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de
Porto Santo tem como objectivo geral manter a actividade da instituição escolar face
aos possíveis efeitos da pandemia, nomeadamente o absentismo dos profissionais e
dos alunos e respectivas repercussões nas actividades escolares e no ambiente familiar
e social de toda a comunidade educativa.
Ter um Plano de Contingência que identifica a Cadeia de Comando e Controlo e
as Estruturas aos vários níveis de intervenção, significa estar preparado e ter a
capacidade de tomar medidas de acção rápidas uma vez instalada uma situação de
pandemia, assim como recuperar rapidamente das consequências desta situação.
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Plano de Contingência para a Gripe A (H1N1)
2. OBJECTIVOS
O Plano de Contingência da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de
Porto Santo tem como principais objectivos a detecção precoce de suspeitas clínicas
de Gripe A (H1N1), a activação dos mecanismos de alerta previstos para evitar a sua
propagação e manter a actividade desta instituição escolar, em face dos possíveis
efeitos da pandemia, nomeadamente o absentismo dos profissionais e dos alunos e
respectivas repercussões nas actividades escolares e no ambiente familiar e social de
toda a comunidade educativa.
Como objectivos específicos tem o intuito de:
Definir as responsabilidades na preparação e activação do Plano de
Contingência;
Estabelecer as medidas e procedimentos para manter as actividades/serviços
essenciais em funcionamento;
Promover medidas de prevenção e educação da população escolar;
Minimizar a propagação do vírus.
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Plano de Contingência para a Gripe A (H1N1)
3. INTRODUÇÃO
A evolução da pandemia em Portugal pode ter implicações sérias que resultam
de um aumento acentuado do absentismo nos diversos sectores da sociedade.
A escola deverá estar preparada para a adopção de medidas adequadas de
prevenção e contenção desta doença. Conhecer as manifestações da mesma, bem
como as suas formas de transmissão, constitui a melhor forma de, sem alarmismos,
adoptar as medidas de prevenção mais adequadas em estreita articulação com os pais,
encarregados de educação e Autoridade de Saúde local.
A elaboração um Plano de Contingência, permite que a Escola se prepare para
enfrentar de modo adequado, as possíveis consequências de uma pandemia de Gripe,
em estreita articulação com as famílias, os serviços de saúde e outras estruturas
pertinentes da comunidade educativa.
O Plano de Contingência consiste num conjunto de medidas e acções que
deverão ser aplicadas oportunamente, de modo articulado, em cada fase da evolução
da pandemia da gripe e de acordo com orientações superiores, nomeadamente
Secretaria Regional de Educação e Cultura, Secretaria Regional de Assuntos Sociais e
Centro de Saúde de Porto Santo.
A elaboração do presente plano é da responsabilidade da Direcção da Escola
Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo em cumprimento de orientações
emanadas pelo Ministério da Saúde (Direcção Geral da Saúde), da Secretaria Regional
de Assuntos Sociais e da Secretaria Regional de Educação e Cultura.
As medidas necessárias e respectiva calendarização devem ser ajustadas aos
diferentes cenários de evolução da pandemia, a fim de assegurar que cada um saiba o
que fazer em situação de crise. Salienta-se, ainda, o facto de que numa possível
situação de pandemia, possam surgir alterações legislativas ou orientações emanadas
pela Direcção Geral de Saúde / Secretaria Regional de Assuntos Sociais, que
influenciem as tarefas e práticas referidas neste Plano de Contingência.
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Plano de Contingência para a Gripe A (H1N1)
4. A GRIPE COMO DOENÇA PANDÉMICA
4.1. O que é o novo vírus da Gripe A (HIN1)?
O novo vírus da Gripe A (H1N1), que apareceu recentemente, é um novo
subtipo de vírus que afecta os seres humanos. Este novo subtipo contém genes da
variante humana, aviaria e suína do vírus da gripe e apresenta uma combinação nunca
antes observada em todo o Mundo. Em contraste com o vírus típico da gripe suína,
este novo vírus da Gripe A (H1N1) é transmissível entre os seres humanos.
4.2. Quais os sintomas da doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1)?
Os sintomas de infecção pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) nos seres humanos
são normalmente semelhantes aos provocados pela gripe sazonal: Febre; Sintomas
respiratórios (tosse, nariz entupido): dor de garganta: Possibilidade de ocorrência de
outros sintomas: dores corporais ou musculares; dor de cabeça; arrepios; fadiga;
vómitos ou diarreia.
4.3. Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A (H1N1)?
O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A (H1N1) é idêntico ao da gripe
sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas
quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1
metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco.
O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com
gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada – por
exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização
pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante
várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os
produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.
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4.4. Qual é o período de incubação da doença?
O período de incubação da Gripe A (H1N1), ou seja, o tempo que decorre entre
o momento em que uma pessoa é infectada e o aparecimento dos primeiros sintomas,
pode variar entre 1 e 7 dias.
4.5. Durante quanto tempo uma pessoa infectada pode transmitir o vírus a
outras?
Os doentes podem infectar (contagiar) outras pessoas por um período até 7 dias,
a que se chama período de transmissibilidade. É prudente, contudo, considerar que um
doente mantém a capacidade de infectar outras pessoas durante todo o tempo em que
manifestar sintomas.
4.6. A doença pelo novo vírus da Gripe A (H1N1) pode ser tratada?
O novo vírus da gripe é sensível a um conjunto de medicamentos com os quais
se pode tratar esta doença.
4.7. Qual a melhor forma de evitar a disseminação do vírus, no caso de
estar doente?
Limitar o contacto com outras pessoas, tanto quanto possível.
Manter-se em casa durante sete dias, ou até que os sintomas desapareçam, caso
estes perdurem.
Cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, usando um lenço de papel,
nunca com as mãos!
Utilizar lenços de papel uma única vez e coloque-os de imediato no lixo.
Lavar frequentemente as mãos com água e sabão, em especial após tossir ou
espirrar.
Usar toalhetes descartáveis com soluções alcoólicas.
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4.8. Qual é a melhor técnica de lavagem das mãos?
Lavar as mãos frequentemente ajuda a evitar o contágio por vírus da gripe e por
outros germes. Recomenda-se que se use sabão e água, pelo menos durante 20
segundos. Quando tal não for possível, podem ser usados toalhetes descartáveis,
soluções e gel de base alcoólica, que se adquirem nas farmácias e nos supermercados.
Se utilizar um gel, esfregue as mãos até secarem e não use água.
4.9. Existe alguma vacina contra o vírus da Gripe A (H1N1)?
De momento, não existe vacina que proteja as pessoas contra o novo vírus da
Gripe A (H1N1), embora estas já estejam em fase experimental.
4.10. O vírus da Gripe A (H1N1) pode ser transmitido às pessoas através
do consumo de carne de porco ou derivados?
Não. O vírus da Gripe A (H1N1) não é transmitido pela ingestão de carne de
porco ou derivados. Esta nova estirpe não foi, até à data, observada em animais e não
há indícios de que o vírus tenha entrado na cadeia de produção. A Autoridade
Europeia de Segurança Alimentar e o Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de
Doenças desconhecem qualquer evidência científica que sugira a possibilidade de
transmissão do vírus por consumo de carne de porco e derivados.
4.11. Que precauções devo tomar se estiver a regressar de uma área onde
foram identificados casos de Gripe A (H1N1)?
Viajantes que regressem de uma área onde foram detectados casos de infecção
pelo novo vírus da Gripe devem estar particularmente atentos ao seu estado de saúde
e, se experimentarem algum dos seguintes sintomas, (devem contactar de imediato a
Linha Saúde 24 (808 24 24 24), durante os 7 dias seguintes ao regresso: Febre (>
38ºC) e um dos seguintes sintomas: Sintomas respiratórios como tosse ou nariz
entupido; Dor de garganta; Dores corporais ou musculares; Dor de cabeça; Fadiga;
Vómitos ou diarreia.
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4.12. Estamos perante uma nova pandemia de gripe?
Uma pandemia de gripe é uma epidemia à escala mundial, provocada por um
novo vírus da gripe que infecta uma grande parte da população.
No século XX, houve três pandemias deste tipo: em 1918, 1957 e 1968.
Em Portugal e nos outros países da Europa foram desenvolvidos, nos anos mais
recentes, esforços consideráveis de preparação para uma pandemia, sendo que todos
os Estados Membros da União Europeia têm planos de contingência nacionais.
Em 11 de Junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde elevou para 6 o
nível de alerta de pandemia. Esta alteração da Fase 5 para Fase 6 não está relacionada
com o aumento da gravidade clínica da doença, mas sim com o crescimento do
número de casos de doença e com a sua dispersão a nível mundial.
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5. IDENTIFICAÇÃO DO COORDENADOR E DA EQUIPA OPERATIVA
A coordenação global do Plano é assumida pela Directora da Escola Básica do
1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo, professora Maria José Batista. Da equipa
operativa fazem também parte a professora Rosa Afonso (Subdirectora), os
professores Ana Vasconcelos, Abel Silva e Andrea Alves e as funcionárias Mónica
Soares, Dorita Drumond, Susana Rodrigues e Graziela Rodrigues.
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6. DEFINIÇÃO DA CADEIA DE “COMANDO E CONTROLO”
As medidas de Coordenação e Planeamento estarão a cargo da Directora da
Escola que, na sua ausência deverá ser substituída pela Subdirectora, professora Rosa
Afonso. No caso da impossibilidade das docentes acima referidas, assumirá a
coordenação a docente Ana Vasconcelos, que por sua vez será substituída em caso de
necessidade pelo docente Abel Silva. Se todos eles se encontrarem incapacitados de
assumir o cargo, este é assumido pelo docente com maior graduação e assim
sucessivamente. O docente, que assumir o cargo da directora (no caso desta se
encontrar doente), ficará dispensado da componente lectiva e será substituído pelo
docente da bolsa ou as crianças vão para casa.
Se todos eles se encontrarem incapacitados de assumir o cargo, este deverá ser
assumido pelo docente com maior graduação e assim sucessivamente.
As medidas de Manutenção das Actividades Escolares, de Prevenção, Controlo
e Comunicação são da responsabilidade da Directora Maria José Batista, na sua
ausência, deverá ser substituída seguindo a ordem descrita anteriormente.
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7. IDENTIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES ESSENCIAIS E PRIORITÁRIAS
Na fase pandémica da actividade gripal é previsível que surjam casos de
profissionais ou alunos doentes, com possível comprometimento na rotina da Escola
Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo devido ao absentismo daí
decorrente.
Assim, numa fase de pouco absentismo as actividades lectivas podem ser
asseguradas pelos professores de Apoio/Substituição da bolsa do Concelho de Porto
Santo. Neste caso, devem evitar-se grandes concentrações de alunos em espaços
fechados. Quando necessário deverá recorrer-se ao uso de máscaras. Ainda nesta fase,
as actividades relacionadas com os serviços administrativos e operacionais serão
asseguradas pelos funcionários existentes, procurando salvaguardar-se um normal
funcionamento dos serviços.
Numa fase de elevado absentismo – em que um elevado número de alunos e
profissionais estejam impedidos num curto período de tempo – a escola poderá
funcionar com um menor número de profissionais, de modo a assegurar as actividades
consideradas como essenciais (Actividades Curriculares), bem como a comunicação
com o exterior, nomeadamente com Pais e Encarregados de Educação.
Caso seja necessário, as Actividades Curriculares poderão ser leccionadas pelos
docentes das Actividades de Enriquecimento Curricular, deixando estas de funcionar,
indo os alunos para casa.
No que se refere aos fornecedores de bens e serviços necessários para a
manutenção das actividades essenciais, a Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar
de Porto Santo disporá de stocks que lhe permitam assegurar o funcionamento dos
mesmos durante um período de tempo que poderá atingir uma semana. A gestão dos
referidos stocks ficará a cargo da Assistente Técnica, Mónica Soares que, na sua
ausência, deverá ser substituída pela Assistente Técnica Dorita Drumond. No que se
refere ao fornecimento das refeições, a Escola assegurará com a empresa “Uniself” o
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cumprimento das mesmas, através dos responsáveis da referida empresa (Sra.) Gizela
Correia.
O encerramento da escola é uma medida a ser adoptada apenas quando o
Delegado de Saúde de Porto Santo o determinar. Em caso de encerramento deverá ser
mantida, se possível, a funcionar a sua Direcção, na pessoa da sua Directora. Na sua
ausência, deverá ser seguida a ordem descrita no ponto 6.
A manutenção / controlo dos servidores do parque informático da escola é da
responsabilidade da professora Rosa Afonso que, na sua ausência, deverá ser
substituída pelo professor Pedro Couto ou Abel Silva.
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8. IDENTIFICAÇÃO DAS MEDIDAS DE MANUTENÇÃO DA ACTIVIDADE
ESCOLAR EM SITUAÇÃO DE CRISE
Num cenário de elevado absentismo dos profissionais da escola e dos alunos,
utilizar-se-á o e-mail de modo a minimizar os seus efeitos, devendo os professores
enviar para o e-mail dos pais (caso tenham Net) a matéria que o aluno deve estudar.
Nos sectores considerados como vitais, nomeadamente a cantina, a escola
deverá requerer à empresa responsável pela alimentação, a criação de uma reserva de
bens alimentares não perecíveis (para o lanche) para uma semana.
Também será criado um stock de produtos de higiene, limpeza e desinfectantes.
A escola deverá dispor de uma lista actualizada (com os contactos dos pais e
encarregados de educação dos alunos), afixada nos serviços administrativos, nas salas
de aula, bem como na direcção – a fim de contactar os pais sempre que necessário.
Em caso de encerramento, a informação com os pais e encarregados de
educação será mantida, preferencialmente, através da página electrónica da escola,
assegurada pela professora Rosa Afonso e na sua ausência pelo professor Pedro Couto
ou Abel Silva, de modo a concretizar a articulação entre os alunos e os respectivos
professores. Pode recorrer-se, ainda, à afixação de cartazes à entrada da escola para
aqueles que não dispõem de acesso à Internet, referindo o período de encerramento e
medidas de vigilância adoptadas.
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9. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA GRIPE
A Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar de Porto Santo tem afixado as
medidas adequadas de prevenção e contenção da doença, em vários locais da escola,
seguindo as indicações emanadas da Secretaria Regional de Assuntos Sociais em
parceria com a Secretaria Regional de Educação e Cultura.
9.1 Informação e Capacitação
No início do ano lectivo serão realizadas reuniões de formação orientadas por
uma enfermeira do Centro de Saúde do Porto Santo para esclarecimento e formação
dos profissionais da escola e encarregados de educação. O plano será exposto e
aprovado em reunião de conselho escolar no dia dez de Setembro e enviado para a
Delegação Escolar.
Posteriormente, o Plano de Continência será apresentado aos pais e
encarregados de educação em reunião geral prevista para o dia vinte e quatro de
Setembro.
Sempre que um aluno apresentar sintomas, tais como febre ou outros sinais de
gripe, o professor a leccionar a turma informará a Directora (ou na sua ausência o
professor responsável), que por sua vez organizará o isolamento da criança e fará com
que a funcionária administrativa Mónica Soares assegure os referidos contactos com o
Centro de Saúde do Porto Santo e encarregados de educação. Na sua ausência a
funcionária administrativa deverá ser substituída, respectivamente, pela assistente
técnica Dorita Drumond ou pela funcionária Susana Rodrigues. Cabe às referidas
funcionárias manter informada a Direcção da escola no que se refere a esta temática,
de modo a que se estabeleça uma adequada articulação com o Centro de Saúde de
Porto Santo, com o Delegado de Saúde e com a Delegada Escolar.
A capacitação dos alunos para a aquisição de hábitos de higiene na escola será
promovida, preferencialmente, através do professor de Turma.
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9.2 Medidas de higiene do ambiente escolar
O estado de higiene das instalações e equipamentos é controlado pela assistente
técnica Dorita Drumond ou, na sua ausência pela funcionária Susana Rodrigues que
deverão manter sempre informada a Directora, na pessoa da professora Maria José
Batista ou de quem a estiver a substituir. Eventuais deficiências deverão ser-lhe
prontamente comunicadas. As referidas funcionárias deverão assegurar a existência de
toalhetes de papel nas casas de banho e na cantina, bem como desinfectantes.
A existência de toalhas de pano para uso colectivo na escola está proibida.
Deverão existir de igual modo máscaras e solução anti-séptica de base alcoólica
para desinfecção das mãos na secretaria, no refeitório, na copa, nas salas de aula, na
sala de primeiros socorros e na casa de banho adaptada para deficientes.
Os produtos de higiene e desinfecção (toalhetes descartáveis, sabonete liquido,
desinfectante para multi-superfícies, solução alcoólica, luvas descartáveis, etc.) foram
pedidos à Junta de Freguesia do Porto Santo.
É de referir que na escola só existem duas salas para actividades de
enriquecimento e a biblioteca. Por não existir outro espaço disponível, a Biblioteca
será utilizada para sala de primeiros socorros, embora não reúna as condições
necessárias, devido à existência no local de diversos materiais (capas de arquivo e
manuais escolares em armário aberto).
Sempre que algum aluno ficar isolado, a aguardar a chegada do respectivo
encarregado de educação, a sua permanência será na sala dos primeiros socorros da
escola (antiga Biblioteca) adaptada para o efeito, (enquanto não se encontrar outra
solução) e deverá, se necessitar, utilizar a casa de banho junto à sala três, que também
fica reservada.
Entre o turno da manhã e o da tarde e no final diário das actividades lectivas, as
salas deverão ser desinfectadas. Nos intervalos, as salas de aula deverão ser arejadas.
Nas aulas de Enriquecimento do Currículo, sempre que possível, deve ser o
professor a trocar de sala, caso esta solução não seja praticável, as salas devem ser
limpas e desinfectadas sempre que os alunos transitarem de uma para a outra.
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Os professores devem solicitar a limpeza e desinfecção dos matérias de uso
comum (tesouras, colas, material informático, etc.) em todas as disciplinas e fazer com
que os alunos não os troquem entre eles, utilizando somente o material que lhes é
distribuído.
No Pré-escolar, tal como nos outros anos de escolaridade, todos os materiais e
brinquedos devem ser desinfectados sempre que utilizados.
As funcionárias devem assegurar a limpeza frequente das maçanetas das portas,
dos espaços e superfícies de trabalho e do refeitório.
9.3 Medidas de isolamento e distanciamento social
Os profissionais e os alunos que manifestem febre ou outros sinais de gripe não
podem ser admitidos na escola. O mesmo se aplica a qualquer utente que a esta escola
se dirija. Em caso de dúvida ou não cumprimento desta norma, será contactado o
Delegado de Saúde de Porto Santo.
A sala dos primeiros socorros, localizada na antiga Biblioteca, utilizada para
isolamento de alunos que evidenciem sinais de gripe até que os pais os venham
buscar, dispõe de janela e porta que deverão ser mantidas fechadas enquanto os alunos
aí estiverem. Nela deverá existir máscaras e solução anti-séptica de base alcoólica
para desinfecção das mãos. Após a utilização por eventuais crianças doentes, tanto a
sala dos primeiros socorros como a casa de banho junto à sala três (se for utilizada),
devem ser limpas, desinfectadas e arejada por uma funcionária e supervisionada pela
assistente técnica Dorita Drumond. As funcionárias deverão usar máscara e luvas.
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10. PLANO DE COMUNICAÇÃO
É de manter sempre uma boa rede de comunicação interna e externa,
nomeadamente com o Centro de Saúde de Porto Santo, a Delegação Escolar, o
Município de Porto Santo, a Junta de Freguesia de Porto Santo, e a empresa que
assegurará o fornecimento das refeições.
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11. ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO PLANO
O presente plano foi elaborado pela Directora da Escola Básica do 1º Ciclo com
Pré-Escolar de Porto Santo Maria José Batista e pelos docentes Ana Vasconcelos e
Abel Silva, com base nas indicações do Ministério da Saúde, da Secretaria Regional
de Assuntos Sociais, Secretaria Regional de Educação e deverá ser divulgado,
nomeadamente através da página electrónica da escola e afixado em locais visíveis.
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12. AVALIAÇÃO
O presente plano deverá ser reavaliado e actualizado sempre que necessário.
Terminada a fase pandémica o Conselho Escolar deverá proceder à elaboração de um
relatório apreciativo do mesmo.
O plano será exposto e aprovado em reunião de conselho escolar no dia dez de
Setembro e enviado para a Delegação Escolar.
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Porto Santo, 10 de Setembro de 2009
A Directora
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(Maria José Batista)
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