Apresentação do PowerPoint

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017
(16/04/2017 a 29/04/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017
(16/04/2017 a 29/04/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação
em Saúde
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 16/2017*.
COMENTÁRIOS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com
dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana
epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 16/2017.
Foram notificados no referido período 24.375 casos suspeitos de dengue, dos quais
667 foram confirmados e 18.869 foram descartados. Os demais estão em
investigação.
A incidência no Estado é de 4,91 casos por 100.000 hab. (548/11.163.018 hab.),
considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do
que 100/100.000 habitantes).
Houve 548 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de
casos notificados são Londrina (4.002), Paranaguá (2.713) e Maringá (2.171), e os
com o maior número de casos confirmados são Maringá (129), Londrina (74) e
Paranaguá (35) .
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 16/2017*
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
PERÍODO 2016/2017
339
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
22
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
115
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
21
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
88
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª,
09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª )
18
TOTAL DE CASOS
667
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
548
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
119
TOTAL DE NOTIFICADOS
24.375
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 16/2017.
CLASSIFICAÇÃO FINAL
Dengue
Dengue com Sinais de Alarme
(DSA)
CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO
ClínicoLaboratorial epidemiológico
(%)
(%)
TOTAL
657 (99,5%)
3 (0,5%)
660
6
-
6
Dengue Grave (D G)
1
-
1
Descartados
-
-
18.869
664 (2,7%)
3 (0,01%)
4.839
24.375
Em andamento/investigação
Total
Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Fonte: Laboclima/UFPR
.
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde
Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e
incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 16/2017*
FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA
NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015.
EVENTOS NACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017
(16/04/2017 a 29/04/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 03/05/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa suspendeu, na terça-feira (2/5), o comércio dos produtos “cintas modeladoras gestante”,
“shorts anti-celulite” e todos outros produtos sujeitos à fiscalização sanitária da empresa Bella Fit
Vestuário e Acessórios Ltda.
Segundo uma inspeção sanitária, a empresa, que não possui autorização de funcionamento pela
Anvisa, fabricava produtos para a saúde sem quaisquer registros.
A Agência Sanitária determinou, portanto, a suspensão da distribuição, divulgação e comercialização
de todos os produtos irregulares.
O suplemento e extrato Tribulus Terrestris comercializado pela Cha&Cia Ervas Medicinais foi
proibido pela Anvisa também na terça-feira (2/5). A empresa Landelino Pereira, que não possui
autorização de funcionamento, comercializava irregularmente o produto por meio de websites.
A resolução RE 1142/17 determina, ainda, a apreensão e inutilização das unidades dos produtos
contendo Tribulus Terrestris.
As empresas Biolab Sanus Farmacêutica Ltda e Ana Claudia Queiroz Pereira EPP foram proibidas
de divulgar propagandas irregulares sobre os alimentos fabricados por elas. As empresas atribuíam
propriedades terapêuticas não permitidas aos produtos, motivando a suspensão da publicidade.
As resoluções sanitárias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (2/5) determinam,
portanto, a suspensão de todas as propagandas não autorizadas que atribuam propriedades de saúde
aos alimentos fabricados e distribuídos pelas duas empresas.
A Anvisa proibiu a fabricação, distribuição e comercialização de todos os lotes dos produtos “Cookie
de Lavanda” e “Chás de Lavanda”. Os alimentos eram fabricados pela empresa Frau Bondan
Guloseria Ltda e não haviam sido avaliados quanto à segurança de uso em alimentos.
A resolução RE 1162/17 determina ainda que a empresa recolha o estoque existente no mercado dos
produtos citados acima. A medida se aplica a todos os outros alimentos que venham a demonstrar as
mesmas irregularidades sanitárias.
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 03/05/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
Doze lotes de medicamentos foram suspensos e outro foi interditado pela
Anvisa na terça-feira (2/5). Os lotes são de medicamentos de três empresas
diferentes.
O primeiro medicamento interditado foi o Floxicam (piroxicam), 20mg, da
empresa Brainfarma. O lote interditado é o B16J2232, que traz na
embalagem a validade até 10/2018. A interdição foi motivada depois que o
Laboratório de Saúde Pública de Goiás verificou que a dose de piroxicam
no produto estava incorreta. A ação faz parte do Programa Nacional de
Verificação de Medicamentos (Proveme).
A interdição é preventiva e dura 90 dias para que seja feita a contraprova.
Caso a irregularidade seja confirmada, o lote do produto será suspenso de
forma definitiva. Enquanto isso, o produto não pode ser comercializado ou
utilizado.
A segunda medida foi a suspensão do medicamento Beta Long (fosfato de
betametasona 3mg/ml e acetato de betametasona 3mg/ml). São dois
lotes suspensos: o 1607483 (val 03/2018) e o 1629396 (val. 03/2018).
A suspensão foi adotada porque o Laboratório Central de Saúde Pública
Prof. Gonçalo Moniz (BA) identificou problemas no ensaio de aspecto, que é
um avaliação visual das características do produto. O Beta Long é fabricado
pela União Química Farmacêutica. A suspensão é definitiva e os
medicamentos dos lotes envolvidos não podem ser comercializados ou
utilizados.
Captopril interditado
Os outros dez lotes suspensos são do medicamento Captopril 25mg,
fabricado pelo Laboratório do Estado de Pernambuco (Lafepe). Neste
caso, o próprio fabricante identificou uma alteração no teor de dissulfeto de
captopril e iniciou um recolhimento voluntário do produto. Os lotes de
Captopril do Lafepe suspensos estão na tabela abaixo, que traz também os
outros medicamentos suspensos e interditados.
Medicamento
Floxicam (piroxicam), 20mg
Brainfarma Indústria Química e
Farmacêutica S.A
Beta Long (fosfato de
betametasona 3mg/ml e acetato
de betametasona 3mg/ml)
Lote
Situação
B16J2232 – Validade: Interditado por 90 dias. Não
10/2018
deve ser utilizado.
Suspenso. Não deve ser
1607483 (val 03/2018) comercializado, distribuído
ou utilizado.
1629396 (val.
03/2018)
União Química Farmacêutica
Captopril
15081401
Fabricante deve fazer o
recolhimento.
Suspenso. Não deve ser
comercializado, distribuído
ou utilizado.
15081402
Laboratório do Estado de
Pernambuco (Lafepe)
15081403
Fabricante deve fazer o
recolhimento.
15090230
15090231
15090232
15121446
16030251
16030254
16030255
Fonte: Anvisa
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 03/05/2017
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância
Sanitária – Anvisa
COMENTÁRIOS:
A Anvisa suspendeu a fabricação e o comércio de 30
medicamentos da empresa Vic Pharma Indústria e
Comércio Ltda. A suspensão dos produtos foi publicada
no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (2/5).
De acordo com uma inspeção investigativa realizada nos
dias 11 e 12 de abril de 2017, uma série de não
conformidades quanto às Boas Práticas de Fabricação de
medicamentos foi constatada na empresa Vic Pharma. A
vigilância sanitária municipal de Taquaritinga/SP, diante do
cenário,
havia
determinado
a
suspensão
dos
medicamentos.
Confira a lista completa dos produtos suspensos:
Solução de peróxido de hidrogênio 3%
Pó de alúmen de potássio
Água oxigenada 10 volumes
Pedra ume
Gliconato de clorexidina 2% (solução com tensoativos)
Éter alcoolizado
Cristais de sulfato de magnésio
Vaselina líquida 100%
Álcool etílico 70% (gel)
Iodopolividona 10% (solução aquosa)
Talco mentolado
Solução de iodo 2%
Solução de ácido bórico 3%
Iodopolividona 10% (solução hidroalcoólica)
Álcool iodado 0,1%
Pasta d'água
Óleo de rícino 100%
Gliconato de clorexidina 1% (solução aquosa)
Óleo mineral 100%
Bicarbonato de sódio (pó)
Álcool etílico 70%
Carbonato de cálcio (pó)
Solução de benjoim (sumatra benzoin) 20%
Chlorohex
Éter etilico 35/ Vic Remov
Sulfato de magnésio
Vaselina liquida
Álcool gel Quality
Povidine topico
Talco mentolado
Tintura de iodo
Água boricada 3%
Povidine tintura
Álcool iodado
Pasta d agua
Óleo de rícino
Chlorohex
Óleo mineral
Bicarbonato de sódio
Álcool 70 Quality
Carbonato de cálcio
Tintura de benjoim
Gliconato de clorexidina 4% (solução com tensoativos)
Solução de hipoclorito de sódio
Solução antimicótica com iodo
Glicerina
Chlorohex
Líquido de Dakin
U n h a p lv s
Glicerina
Gliconato de clorexidina 0,5% (solução aquosa)
Chlorohex
Iodopolividona 10% (solução com tensoativos)
Água purificada
Vaselina sólida 100%
Solução de iodo 5%
Povidine dermo suave
Água desmineralizada
Vaselina solida
Tintura iodo 5% Vansil
Fonte: Anvisa
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Equipes do Ministério da Saúde estão em articulação com as secretarias estaduais e municipais de saúde para a realização de uma força-tarefa a fim de colaborar nas
investigações dos casos. Até 27 de abril de 2017 foram notificados ao Ministério da Saúde 3.131 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 715 (22,8%) casos
foram confirmados, 827 (26,4%) permanecem em investigação, e 1.589 (50,8%) foram descartados (Tabela 01).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
O Brasil vive o maior surto de febre amarela observado em muitos anos, envolvendo principalmente os estados da região Sudeste, em particular Minas Gerais e
Espírito Santo, que apresentam os maiores números de casos confirmados (Tabela 1; Figura 1).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
As curvas epidêmicas estratificadas por UF evidenciam a dispersão espaço-temporal da circulação viral, com os casos mais recentes confirmados nos Estados de
São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro (data de início de sintomas do último caso confirmado: 06/abril em SP; 12/abril no ES e 11/abril no RJ). Houve redução
no número de notificações no estado de Minas Gerais.
Figura 2 - Distribuição temporal (por semana epidemiológica) dos casos confirmados de febre amarela notificados à SVS/MS a partir de 01 dezembro de 2016 até 12 de abril
de 2017, segundo data de início dos sintomas.
*As diferenças entre os números de casos por classificação
apresentados nos gráficos acima e na Tabela 1 se
justificam pela ausência da data de início dos sintomas
para parte dos casos.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos em
pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco,
sobretudo em decorrência de atividades laborais (Figura 3).
Figura 3 - Distribuição por sexo e faixa etária dos casos confirmados de febre amarela notificados à SVS/MS até 27 de abril de 2017, com data de início dos sintomas a
partir de 01 dezembro de 2016.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
COMENTÁRIOS:
Do total de casos notificados, 392 evoluíram para óbito, sendo que 240 (61,2%) foram confirmados, 39 (9,9%) permanecem em investigação e 113 (28,9%) foram
descartados. A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 33,5% (Tabela 2).
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Até 27 de abril de 2017, foram notificadas ao Ministério da Saúde 3.467 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 1.367 permanecem em
investigação, 88 foram descartadas e 474 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou
casos humanos confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados), com
envolvimento de 5.150 animais. Não estão incluídas no mapa as epizootias consideradas indeterminadas (Figura 4).
Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela notificadas à SVS/MS até 27 de abril
de 2017, com data de ocorrência a partir de 01 dezembro de 2016, por município do Local Provável de Infecção (LPI) e classificação.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação:02/05/2017
Origem da informação: Ministério da Saúde (MS)
Figura 5 - Distribuição dos municípios segundo a recomendação de vacinação para controle de surto e prevenção da
Febre Amarela, Brasil, 2017.
Fonte: MS
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela
de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) e pela vigilância universal de SRAG.
A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em
todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal
identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o
monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A
vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos
com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país
para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são
coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos
sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.
Da SE 01 até a SE 16/2017, a positividade para influenza, outros vírus
respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras
processadas em unidades sentinela foi de 30,1% (1.176/3.909) para
SG e de 25,2% (87/345) para SRAG em UTI.
Foram confirmados para Influenza 15,5% (440/2.841) do total de
amostras com classificação final de casos de SRAG notificados na
vigilância universal, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre
as notificações dos óbitos por SRAG, 14,3% (70/488) foram
confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza
A(H3N2).
Fonte: www.google.com.br
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME GRIPAL
Até a SE 16/2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 6.388 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas,
3.909 (61,2%) foram processadas e 30,1% (1.176/3.909) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 700 (59,5%) amostras positivas para
influenza e 477 (40,6%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 12 (1,7%) foram influenza
A(H1N1)pdm09, 146 (20,9%) influenza B, 24 (3,4%) influenza A não subtipado e 517 (73,9%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve
predomínio da circulação de VSR - 273 (57,2%) (Figura1).
A região Sudeste apresenta a maior
quantidade de amostras positivas, com
destaque para a maior circulação de
influenza A(H3N2). Nas regiões Sul,
Nordeste e Centro-Oeste destaca-se a
circulação de influenza A(H3N2). Na região
Norte predomina a circulação de VSR
(Anexo 1 – B).
Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana
epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16.
Quanto à distribuição dos vírus por faixa
etária, entre os indivíduos a partir de 10
anos predomina a circulação dos vírus
influenza A(H3N2) e influenza B. Entre os
indivíduos menores de 10 anos houve
maior circulação de VSR e Influenza
A(H3N2).
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI
Até a SE 16/2017, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 538 coletas, das quais 345 (64,1%) foram
processadas. Destas, 25,2% (87/345) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus). 37 (42,5%) para influenza e
50 (57,5%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 2 (5,4%) para influenza
A(H1N1)pdm09, 4 (10,8%) para influenza A não subtipado, 7 (18,9%) para influenza B e 24 (64,9%) influenza A(H3N2) (Figura 2). Entre os outros vírus houve o
predomínio de 39 (78,0%) VSR (Figura 2).
Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em
Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
Até a SE 16/2017 foram notificados 4.573 casos de SRAG, dos quais 2.841 (62,1%) com amostra processada. Destas, 15,5% (440/2.841) foram classificadas como
SRAG por influenza e 14,9% (424/2.841) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 26 (5,9%) eram influenza A(H1N1) pdm09, 48 (10,9%)
influenza A não subtipado, 89 (20,2%) influenza B e 277 (63,0%) influenza A (H3N2). (Figura 3)
Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 46 anos, variando de 0 a 107 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região
Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza – 50,0% (220/440).
Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do
início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Até a SE 16/2017 foram notificados 488 óbitos por SRAG, o que corresponde a 10,7% (488/4.573) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 70
(14,3%) foram confirmados para vírus influenza: 7 (10,0%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 6 (8,6%) influenza A não subtipado, 24 (34,3%) por
influenza B e 33 (47,1%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com 35,7% (25/70), em
relação ao total do país (Anexo 4).
Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica
do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16.
Fonte: Ministério da Saúde
Local de ocorrência: Brasil – atualização
Data da informação: 02/05/2017
Fonte da informação: Ministério da Saúde
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS
Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 57 anos, variando de 0 a 92 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,03/100.000
habitantes. Dos 70 indivíduos que foram a óbito por influenza, 52 (74,3%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para
adultos ≥ 60 anos, dentre outros (Tabela 1). Além disso, 45 (64,3%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 03 dias entre os primeiros sintomas e o início do
tratamento, variando de 0 a 9 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas.
Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e
utilização de antiviral. Brasil, 2017 até a SE 16.
Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B)
regiões, 2017 até a SE 16.
Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente
etiológico. Brasil, 2017 até a SE 16.
OBS: Os estados que não possuem notificações não aparecem na tabela.
Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e
(B) regiões, 2017 até a SE 16.
Fonte: Ministério da Saúde
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017
(16/04/2017 a 29/04/2017)
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 1. Distribuição dos casos de febre amarela notificados por data do início dos
sintomas e local provável de infecção, 01 de dezembro de 2016 a 27 de abril de 2017.
COMENTÁRIOS:
Da semana epidemiológica 1/2017 (SE 01/17) a SE 17/17, Brasil, Colômbia,
Equador, Peru, Bolívia e Suriname notificaram casos suspeitos e confirmados de
FA.
No Brasil, desde o começo do surto em dezembro/2016 até 27/04, 3.131 casos
humanos de febre amarela foram notificados, dos quais 715 foram confirmados,
1.589 foram descartados e 827 permanecem em investigação, incluindo 392
mortes (240 confirmadas, 113 descartadas e 39 em investigação). A taxa de
letalidade é de 34% entre os casos confirmados.
De acordo com o local provável da infecção, os casos foram notificados em 399
municípios, enquanto os casos confirmamos foram distribuídos em 123
municípios de seis estados (Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Rio
de Janeiro e Tocantins).
No que diz respeito aos casos fatais confirmados e seu local provável de
infecção, 165 foram em Minas Gerais, 7 em São Paulo, 61 no Espírito Santo, 4
no Pará, e 3 no Rio de Janeiro. Em ordem decrescente, a taxa de letalidade
entre casos confirmados por estado foi de 100% no Pará, 41% em São Paulo,
34% em Minas Gerais, 30% no Espirito Santo e 27% no Rio de Janeiro.
Durante a última semana, não foram confirmados casos ou epizootias em novos
municípios nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Em Minas Gerais, a data de início dos sintomas do último caso confirmado
permanece 14 de março, enquanto os 9 casos adicionais notificados entre os
dois últimos boletins do Ministério da Saúde são casos com início de sintomas
anteriores a esta data. No Espírito Santo, a maioria dos casos foi confirmada na
parte centro-sul do estado, e os municípios que respondem por 31% dos casos
confirmados são Ibatiba (22), Colatina (21) e Santa Leopoldina (20).
No Rio de Janeiro, o último caso foi confirmado no dia 20 de abril no município
de Maricá. Em São Paulo a data de início dos sintomas do último caso
confirmado é 6 de abril.
Até o momento, o Aedes aegypti não foi relacionado à transmissão. No entanto,
as epizootias confirmadas em grandes cidades, como Vitória no Espírito Santo e
Salvador na Bahia, representam um alto risco de mudança no ciclo de
transmissão.
Fonte: Dados do Ministtério da Saúde do Brasil reproduzidos pela OPAS / OMS
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Organização
PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 2. Distribuição geográfica dos casos notificados de febre amarela humana e epizootias da
febre amarela, Brasil, 31 de janeiro, 2 de março e 27 de abril de 2017.
COMENTÁRIOS:
Existe a possibilidade de uma mudança
no ciclo de transmissão da febre
amarela neste surto atual, no entanto,
até o momento o Aedes aegypti não foi
implicado na transmissão.
Desde o início do surto até 27 de abril
de 2017, 3.467 epizootias em primatas
não humanos (PNH) foram relatadas e
estão sob investigação. 474 foram
confirmadas para febre amarela, 1.367
permanecem em investigação e 88
foram descartadas.
Epizootias em NHP foram relatados no
Distrito Federal e nos estados de
Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás,
Espírito Santo, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará,
Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Rio Grande do Sul,
Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima,
Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e
Tocantins.
Fonte: Opas
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de
Saúde (OPAS)
COMENTÁRIOS:
Desde a semana epidemiológica (SE) 44 de 2016 nenhum
novo país/território das Américas confirmou a transmissão
autóctone vetorial de Zika. 48 são os países e territórios da
região que apresentaram casos autóctones por transmissão
vetorial de Zika e cinco os que notificaram casos de Zika
transmitidos sexualmente (Figura 1).
América do Norte: Nos Estados Unidos da América, o
Departamento de Saúde da Flórida informou que o estado não
tem atualmente áreas identificadas com transmissão ativa de
Zika, mas continua registrando casos isolados de transmissão
local. O Departamento de Saúde de Texas não notificou casos
em 2017. O México, por sua vez, continua notificando casos
ainda com tendência decrescente desde a (SE) 40 de 2016 e
desde a última atualização não houve circulação do vírus em
novos estados.
América Central: A tendência de casos notificados na subregião continua decrescente (Figura 2), com excepção de
Guatemala em que se observa um ligeiro aumento de casos
suspeitos e confirmados entre as SE 1 e 9 de 2017,
comportamento semelhante ao observado com a dengue
nesse mesmo período no país. Da SE 1 a SE 10 de 2017,
foram notificados em média 180 casos suspeirtos e
confirmados por semana.
Fonte: Opas
Caribe: En Aruba, desde a SE 29 de 2016, continua a tendência a aumento no número de casos suspeitos e confirmados. Em outros países / territórios da
subregião, a tendência é decrescente, com média semanal de 545 casos entre a SE 1 e SE 10 de 2017.
América do Sul: Após a tendência de redução de casos notificados desde a SE 7 de 2016, a partir da SE 1 de 2017, há uma tendência crescente de notificações na
sub-região em razão do aumento registrado na Bolívia, Brasil, Equador e Peru (Figura 3). Entre a SE 1 y 10 de 2017, registraram-se em média 1.247 casos
suspeitos e confirmados por semana. Na Argentina, entre as SE 8 e 16 de 2017, 3 novas provincias notificaram circulação autóctone - Formosa, Salta e Chaco. Com
isto são 5 as províncias com circulação autóctone , uma vez que, em 2016, Córdoba e Tucumán já tinham notificado a transmissão vetorial autóctone do Zika.
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 2. Distribuição de casos sospechosos e confirmados de Zika por SE e subregião. América 2015-2017 (até SE 16) .
Fonte: Dados fornecidos pelos países / territórios das Américas e reproduzidos na OPS / OMS.
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 02/05/2017
Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS)
Figura 3. Distribuição de casos sospechosos e confirmados de Zika, por SE. Bolívia (Estado Plurinacional de), Brasil, Equador e Peru
SE 25 de 2015 a SE 16 de 2017.
Fonte: Dados fornecidos pelos Ministérios da Saúde da Bolívia (Estado Plurinacional de), Brasil, Equador e Peru e reproduzidos pela OPS / OMS PAHO / OMS
Local de ocorrência: Romênia e Europa
Data da informação: 28/04/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control
(ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Um surto de sarampo na Romênia está em curso desde fevereiro de 2016 e os casos
continuam a ser relatados apesar das medidas de resposta que têm sido
implementadas no nível nacional, por meio Do reforço da vacinação. Entre 01 de
janeiro de 2016 e 21 de abril de 2017, a Romênia notificou 4.881 casos.
Bulgária: Desde meados de março/17 até 24 de abril, a Bulgária registou 65
casos, dos quais 37 confirmados, na cidade de Plovdiv, o que representa um
aumento de 4 casos desde o última relatório. Em 9 de abril de 2017, a Bulgária
informou a primeira morte, uma criança não imunizada com 10 meses de idade.
Em 2016, vários países da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu
(UE/EEE) notificaram surtos de sarampo e um aumento no número de casos continua
a ser observado em 2017.
Alemanha: Desde o início de 2017 até 9 de abril, a Alemanha relatou 462 casos
de sarampo. um aumento de 52 casos desde a atualização anterior. No mesmo
período em 2016, foram reportados 30 casos.
Surtos de sarampo anteriores e em curso em outros países da EU têm ligação
epidemiológica com o atual surto na Romênia.
Itália: Desde o início de 2017 até 23 de abril, a Itália notificou 1.739 casos, com
159 casos entre trabalhadores da saúde. Os casos são relatados em 18 das 21
regiões da Itália. A maioria dos casos é entre pessoas com mais de 15 anos de
idade (88%), 33% relataram uma ou mais complicações e 39% foram
hospitalizadas.
Nos países da União Europeia, foram notificados casos da doença na Áustria, Bélgica,
Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Itália,
Portugal, Eslováquia, Espanha e Suécia, além da Romênia.
Os países fora da União Europeia que notificados casos de sarampo em 2017 foram
Afeganistão, Austrália, Canadá, Etiópia, Guiné, Libéria, Nigéria, Paquistão, Somália,
Sudão do Sul, Suíça, Síria, Ucrânia e EUA.
Países com atualizações desde a semana passada:
Bélgica: desde 20 de dezembro de 2016 até 16 de abril de 2017, a região da Valônia
notificou 288 casos de sarampo, dos quais 163 confirmados, 81 prováveis e 44
clínicos (definição do ECDC 2012). O surto afeta as províncias da Valônia, com
exceção da província de Luxemburgo. 37 casos estão entrte trabalhadores de saúde
(31 confirmados, 4 prováveis e 2 possíveis). Dos 288 casos, 111 (38%) foram
hospitalizados. 2 tinham encefalite aguda. Nenhum óbito foi relatado. O caso índice da
epidemia viajou para a Roménia durante período de incubação. Em Flandres, um caso
isolado importado foi relatado em janeiro e um outro em março, com possíveis
ligações a um cluster na Valónia. Na Região de Bruxelas-Capital, um caso importado
isolado foi notificado em fevereiro e dois casos foram notificados em março, sem
ligações conhecidas à epidemia na Valónia. Ambos os casos importados tiveram
história de viagem para a Romênia durante o período de incubação, e o centro
nacional de referência para o sarampo, caxumba e rubéola (WIV-ISP) identificou o
genótipo B3, que é a mesma estirpe encontrada na Roménia, Itália e Áustria no final
de 2016.
Portugal: Desde o início de 2017 até 26 de abril, Portugal relatou 25 casos
confirmados de sarampo, dos quais 16 (64%)em pessoas com mais de 18 anos,
15 (60%) não vacinados e 12 (48%) em profissionais de saúde. 12 foram
hospitalizados e uma morte foi reportada.
Romênia: Entre 1 de janeiro/16 e 21 de abril/17, a Romênia relatou 4.881 casos
de sarampo, incluindo 22 mortes. Os casos foram confirmados laboratorialmente
ou têm ligação epidemiológica a um caso confirmado laboratorialmente. Os
lactentes e as crianças são os mais afetados. Trinta e oito dos 42 distritos
relataram casos. Caras Severin (parte ocidental do país, ao longo da fronteira
com a Sérvia) é o distrito mais afetado com 943 casos. As atividades de
vacinação estão em andamento para cobrir comunidades com baixa cobertura
vacinal. Em 25 de abril, a mídia relatou uma morte adicional, elevando o número
de mortos para 23.
Eslováquia: Em 24 de abril de 2017, a Eslováquia comunicou um caso
importado de sarampo, em um italiano de 25 anos de idade, não vacinado, que
estuda em Kosice. Os últimos casos endêmicos na República Eslovaca foram
notificados em 1.998 e os últimos casos importados em 2011 e 2012.
Local de ocorrência: Romênia
Data da informação: 28/04/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention
Control (ECDC)
and
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Países da União Europeia sem atualizações desde a última semana:
Áustria: desde o início de 2017 até 12 de abril, a Áustria reportou 71 casos de
sarampo, que excedem o número de casos relatados ao longo de 2016.
Dinamarca: Em 15 de março de 2017, a Dinamarca informou um caso
importado de sarampo em um adulto não vacinado, que foi infectado durante as
férias na Ásia.
República Checa: Até 10 de abril/17, 38 casos de sarampo foram relatados na
região da Morávia-Silésia, na República Tcheca. Vinte deles em crianças abaixo
da idade de vacinação e 18 adultos. Dos 18 adultos, seis são profissionais de
saúde. De acordo com a mídia, um hospital foi fechado devido ao surto.
França: Desde o início de 2017 até 31 de março, a França relatou 134 casos de
sarampo, três vezes mais que o número de casos notificados durante o mesmo
período em 2016. Os casos estão principalmente ligados a um surto epidêmico
em Lorena (60 casos). Dois casos de encefalite e 15 pneumopatias graves
foram registrados desde o início do ano.
Hungria: Entre 21 de fevereiro e 22 de março/17, a Hungria registou 54 casos
de sarampo. As autoridades sanitárias levantaram a quarentena do hospital em
Mako, sudeste da Hungria, pois não foram detectados novos casos em duas
semanas.
Islândia: Em 31 de março, a Islândia relatou dois casos em dois irmãos
gêmeos de 10 meses de idade. As crianças não foram vacinadas. O primeiro
caso foi diagnosticado 10 dias antes do segundo. Esta é a primeira vez em um
quarto de século que a infecção do sarampo ocorre na Islândia.
Espanha: Um surto começou na primeira semana de janeiro na área
metropolitana de Barcelona, devido a um caso de sarampo importado da China.
Até 27 de março, 44 ​casos foram confirmados. A maioria dos casos são em
adultos não vacinados ou incompletamente vacinados. Quatro dos casos são
em crianças e dez foram hospitalizados.
Local de ocorrência: Romênia
Data da informação: 28/04/2017
Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Países fora da União Europeia :
Paquistão: Entre Janeiro e Março de 2017, no Paquistão, quatro
províncias registaram casos: Punjab (174), Sindh (1008) n Sindh,
KPK (Khyber Pakhtunkhwa) (279) e Baluchistão (94).
Somália: Desde o início do ano e até 25 de Abril, a Somália registou
quase 5.700 casos de sarampo. Esse número é maior do que o
número de casos relatados no mesmo período do ano passado.
Suíça: Desde o início de 2017 até 16 de abril, a Suíça relatou 61 casos.
Afeganistão: Até 31 de março de 2017, o Afeganistão relatou 73 surtos de sarampo no primeiro
trimestre do ano.
Austrália: Até 7 de abril, a Austrália relatou 49 casos de sarampo em 2017, de Nova Gales do Sul
(23), Austrália Ocidental (12), Queensland (8), Victoria (4) e Território do Norte (2). A idade
mediana dos casos é de 18 anos com idades entre 0 a 47 anos.
Canadá: Em 9 de abril de 2017, o Canadá relatou 31 casos de sarampo, resultantes de nove
eventos de importação separados. A Nova Escócia informou que devido a dois casos importados,
23 casos secundários ocorreram em fevereiro e março.
República Centro-Africana: Desde o início de 2017 até 4 de abril, a República Centro-Africana
relatou mais de 50 casos de sarampo nas prefeituras de Lobaye no sul e Ouaham e Ouaham
Pendé, no norte. Vinte casos estão em estado grave.
Etiópia: Desde o início de 2017 até 2 de Abril, a Etiópia notificou 1.100 casos de sarampo, dos
quais 496 foram confirmados. A campanha do sarampo tem como público alvo ao redor 22.5
milhões de crianças e está sendo conduzida desde fevereiro.
Guiné: Desde o início de 2017 até 19 de abril, a Guiné relatou 5.262 casos de sarampo, dos quais
3.906 foram confirmados. Dezenove casos morreram. A incidência semanal de casos diminuiu 68%
nas últimas três semanas. Aproximadamente 242 casos foram relatados na semana que terminou
em 14 de abril, em comparação com um pico com 746 casos em meados de março. A campanha
de vacinação em Conacri terminou em 17 de Abril de 2017. A preparação para uma campanha de
vacinação nos restantes 21 distritos de saúde está em curso.
Libéria: Desde o início do ano até 16 de abril, a Libéria relatou 576 casos suspeitos, dos quais 487
foram testados: 45 positivos, 416 negativos e 26 indeterminados. 89 eram compatíveis e epiligados. Dos casos negativos, foram testadas 188 amostras para rubéola, das quais 97 foram
positivas. Há mais casos suspeitos relatados na Libéria em 2017 em comparação com 2016.
Nigéria: Desde o início do ano ea partir de março de 2017, a Nigéria relatou 51 casos de sarampo.
Media, citando The Nasarawa Governo do Estado, informou que entre janeiro e início de abril de
2017, 15 mortes devido ao sarampo, principalmente as crianças, são notificados.
Sudão do Sul: Desde janeiro de 2017, 560 casos suspeitos de
sarampo, incluindo quatro mortes, foram relatados em 18 municípios.
Cinco municípios confirmaram surtos de sarampo desde o início de
2017. A tendência global de queda continua. Está prevista uma
campanha de vacinação contra o sarampo de 17 a 28 de Abril de
2017.
Síria: Em março de 2017, Idleb no noroeste da Síria registrou 91
casos desde o início de 2017.
Ucrânia: Em 24 de abril de 2017, a Ucrânia relatou 13 casos de
sarampo hospitalizados em Ivano-Frankivsk, no oeste do país. Doze
dos casos são crianças menores de 15 anos.
EUA: Até 26 de abril de 2017, o Departamento de Saúde de
Minnesota relatou 24 casos confirmados de sarampo entre as
crianças somali em Hennepin County
Os surtos de sarampo continuam a ocorrer nos países da UE / EEE e
existe o risco de propagação e transmissão sustentada em áreas com
populações sensíveis. A cobertura vacinal nacional permanece
inferior a 95% para a segunda dose de MMR na maioria dos países
da região. Os progressos na eliminação do sarampo na Região
Europeia da OMS são avaliados pelo Comissão Regional de
Verificação da Eliminação do Sarampo e da Rubéola (RVC). Na
quinta reunião do RVC para o Sarampo e a Rubéola em outubro
2016, dos 53 países da Região, em 24 (15 dos quais pertencentes à
UE / EEE) foi declarada a eliminação do sarampo e em 13 países
adicionais (nove da UE / EEE) foi concluída a interrupção da
transmissão entre 12 e 36 meses, o que significa que estão no
caminho para alcançar a meta de eliminação. No entanto, seis países
da UE / EEE foram considerados ainda com transmissão endêmica
do sarampo: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Polônia e Romênia.
Fonte: OPAS / OMS
Fonte: OPAS / OMS
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 25/04/2017
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da
imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo
torne-se livre da doença.
A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em
05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus
selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias em
relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião do
Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o Regulamento
Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a poliomielite continua
a constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional (PHEIC). As
recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos de ação continuam a ser
implementados em todos os países afetados pela circulação do poliovírus selvagem de um ou
de poliovírus derivado da vacina.
Countries
Year-to-date
2017
Year-to-date
2016
Total in 2016
WPV cVDPV
WPV
cVDPV
WPV cVDPV
Onset of paralysis
of most recent case
WPV
cVDPV
Afeganistão
3
0
4
0
13
0
20/fev/17
NA
Paquistão
2
0
8
0
20
1
12/fev/17
16/dez/16
Laos PDR
0
0
0
3
0
3
NA
10/jan/16
Nigéria
0
0
0
0
4
1
20 /ago/16
27/nov/16
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo em
2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário.
O Comitê de Pesquisa da Poliomielite (PRC) está se reunindo esta semana em Genebra, para
continuar orientar agenda de pesquisa voltada à erradicação, avaliando novas estratégias,
produtos e soluções para os desafios operacionais, epidemiológicos e virológicos.
Esta semana duas novas amostras ambientais positivas do poliovírus selvagem tipo 1 foram
relatadas no Afeganistão e 4 no Paquistão.
CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA
Total cases
Year-to-date 2017
WPV
cVDPV
Year-to-date 2016
WPV
cVDPV
Total in 2016
WPV
cVDPV
Globally
5
0
12
3
37
5
- in endemic countries
5
0
12
0
37
2
- in non-endemic countries
0
0
0
3
0
3
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/
http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/
Local de ocorrência: Arábia Saudita e Catar
Data da informação: 27/04/2017
Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Entre 18 de março e 20 de abril de 2017, o Ponto Focal nacional do RSI da Arábia
Saudita relatou 13 casos adicionais de Síndrome Respiratória do Oriente Médio
(MERS), incluindo dois casos fatais. Em 18 de abril de 2017, o Ponto Focal nacional
do RSI do Catar relatou um caso adicional da doença.
Detalhes dos casos
Informações detalhadas sobre os casos relatados podem ser encontradas no link
abaixo).
http://www.who.int/entity/csr/don/27-april-2017-mers-saudi-arabia-andqatar.xlsx?ua=1
Dos casos relatados na Arábia Saudita, seis tiveram exposição a camelos
dromedários infectados ou consumiram o seu leite cru, que é a fonte mais provável de
infecção e dois casos foram detectados através do rastreamento de contatos de
casos de MERS-CoV anteriormente relatados. A investigação da história de
exposição aos fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos
sintomas está em curso para os demais casos. O rastreamento de contatos dos
contatos domiciliares e de saúde está em andamento para todos os 13 casos.
No Catar, o caso, de 25 anos de idade, tem história de contato frequente com
camelos dromedários e sem histórico de exposição a outros fatores de risco
conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente está em
condição estável, admitido em um quarto de isolamento de pressão negativa. O
departamento de proteção da saúde e controle de doenças transmissíveis no
Ministério da Saúde Pública realizou investigação de casos e rastreamento de
contatos. Todos os contatos tiveram resultados negativos, mas continuarão a ser
monitorados até ao final do período de 14 dias da última exposição.
Avaliação de risco da OMS
MERS-CoV provoca infecções humanas graves resultando em alta mortalidade
e demonstrou a capacidade de transmissão entre os seres humanos. Até agora,
a transmissão observada de humano para humano ocorreu principalmente em
ambientes de cuidados de saúde.
A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global dos riscos.
Casos adicionais são esperados no Oriente Médio e continuam podendo ser
exportados para outros países por indivíduos que possam adquirir a infecção
após exposição a animais ou produtos animais (por exemplo, após contato com
dromedários) ou fonte humana (por exemplo, em serviços de saúde). A OMS
continua acompanhando a situação epidemiológica com base nas últimas
informações disponíveis e encoraja todos os Estados-Membros a prosseguirem
a sua vigilância das infecções respiratórias agudas e a reverem
cuidadosamente quaisquer padrões incomuns.
Até que mais se entenda sobre MERS-CoV, as pessoas com diabetes,
insuficiência renal, doença pulmonar crônica e pessoas imunocomprometidas
são consideradas como tendo alto risco de doença grave por infecção por
MERS-CoV. Portanto, essas pessoas devem evitar o contato próximo com
animais, particularmente dromedários/camelos, ao visitar fazendas, mercados
ou áreas onde o vírus é conhecido por ser circulante. Devem ser respeitadas as
medidas gerais de higiene, tais como a lavagem regular das mãos antes e
depois de tocar animais e evitar o contacto com animais doentes. As práticas de
higiene alimentar devem ser observadas, evitando-se beber leite cru de camelo
ou urina de camelo, ou comer carne que não tenha sido devidamente cozida.
A OMS não recomenda atualmente a aplicação de quaisquer restrições de
viagem ou de comércio.
Até o momento, o Catar relatou 20 casos confirmados em laboratório de MERS. O
último caso foi em 21 de março de 2017.
Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.952 confirmados em
laboratório casos de infecção com MERS-CoV, incluindo pelo menos 693 mortes
relacionadas.
Fonte: Google.com.br
Local de ocorrência: Emirados Árabes Unidos
Data da informação: 24/04/2017
Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Entre 9 e 11 de abril de 2017, o Ponto Focal Nacional do RSI dos
Emirados Árabes Unidos (EAU) relatou dois casos adicionais de
Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV).
Detalhes dos casos
Os dois casos identificados em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos,
eram companheiros de quarto. O caso notificado à OMS em 9 de abril
de 2017 (31 anos de idade) faleceu em 16 de abril de 2017 e o
segundo caso, notificado à OMS em 11 de abril de 2017, identificado
através do rastreamento de contatos domiciliares, é assintomático e foi
admitido como negativo em uma sala de isolamento de pressão
negativa. A fonte de infecção do caso de 31 anos de idade MERS está
sob investigação. O rastreamento de contatos de domicílio e de saúde
está em andamento. Informações detalhadas sobre os casos podem
ser encontradas no link abaixo:
http://www.who.int/entity/csr/don/24-april-2017-mersuae.xlsx?ua=1
Até o momento, os Emirados Árabes Unidos relataram 81 casos
confirmados laboratorialmente de MERS. O último caso em junho de
2016.
Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.938
confirmados em laboratório casos de infecção com MERS-CoV,
incluindo pelo menos 691 mortes relacionadas.
Fonte: Google.com.br
Fonte: OMS
Fonte: OMS
Local de ocorrência: China
Data da informação: 28/04/2017
Fonte: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em março de 2013, um novo vírus da gripe aviária A (H7N9) foi detectado em pacientes
na China. Desde então até 27 de abril de 2017, 1.422 casos foram notificados à OMS,
incluindo pelo menos 542 mortes. Nenhum caso autóctone foi reportado fora da China.
O surto de influenza A (H7N9) mostra um padrão sazonal. A primeira onda ocorreu na
primavera de 2013 (semanas 7 a 40/13) e incluiu 135 casos; a segunda onda (entre as SE
41/13 e 40/14) 320 casos; a terceira onda (entre as Se 41/14 e 40/15) 224 casos, e a
quarta onda (entre as Se 41/15 e 40/16) 119 casos. Uma quinta onda começou em
outubro de 2016 (semana 41), com 624 casos até 27 de abril de 2017.
Fonte: www.googlw.com.br
Distribuição dos casos confirmados de A (H7N9) por local de notificação
(Fevereiro 2013 a 28 de Abril de 2017)
Os 1.422 casos foram notificados de Zhejiang (306), Guangdong (256), Jiangsu (243),
Fujian (105), Anhui (95), Hunan (89), Xangai (56), Jiangxi (50), Guangxi ), Hubei (28),
Pequim (22), Henan (21), Hong Kong (21), Shandong (19), Guizhou (17), Sichuan (14),
Xinjiang (10), Hebei 5), Liaoning (4), Chongqing (3), Tianjin (3), Tibete (3), Jilin (3), Macau
(2), Yunnan (2), Gansu (2) e três casos importados no Canadá (2) e da Malásia (1).
Esta é a quinta temporada de inverno no hemisfério norte com casos humanos ​por
infecções por A (H7N9). Durante esta onda, o número de casos foi maior do que nas
anteriores. Isto é provavelmente devido a uma maior contaminação ambiental nos
mercados de aves vivas e maior circulação do vírus entre aves. Em fevereiro de 2017, foi
detectado um novo vírus A (H7N9) com mutações no gene da hemaglutinina - indicando
alta patogenicidade em aves - em três casos relacionados a Guangdong, bem como em
amostras ambientais e de aves. No momento, não está claro se este vírus recémemergido altamente patogênico substituirá o vírus de baixa patogenicidade ou se ambos
co-circularão na população de aves. Embora as alterações genéticas possam ter
implicações para as aves de capoeira em termos de patogenicidade, não há evidências
até o momento de maior transmissibilidade para os seres humanos ou de transmissão
humana para humano sustentável.
Fonte: ECDC
ECDC, OMS, Hong Kong
Local de ocorrência: China
Data da informação: 17/04/2017
•Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and
Control (ECDC)
Distribuição dos casos confirmados de A (H7N9) pelo primeiro mês
disponível, fevereiro de 2013 a 12 de abril de 2017 (n = 1 378)
COMENTÁRIOS:
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Infecção humana com vírus da gripe aviária A (H7N9) - China
Notícias de surtos de doenças
1 de maio de 2017
Em 21 de abril de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento
Familiar da China (NHFPC) notificou a OMS de 28 casos confirmados
laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9) na
China continental.
Detalhes dos casos
As datas de início variaram de 22 de março a 18 de abril de 2017. Destes 28
casos, 11 eram do sexo feminino. A idade mediana é 55 anos (faixa etária entre
os casos é de 34 a 79 anos de idade). Os casos foram relatados de Anhui (1),
Pequim (7), Gansu (1), Guangxi (1), Hebei (4), Hunan (5), Jiangxi (1),
Liaoning (1), Shandong (2) Sichuan (3) e Zhejiang (2).
No momento da notificação, dos 27 casos com informações sobre a condição
médica, houve oito mortes, 17 casos foram diagnosticados com pneumonia (4)
ou pneumonia grave (13), e dois casos foram diagnosticados como leve. Vinte
e dois casos foram relatados para terem sido expostos a aves de capoeira ou
mercado de aves de capoeira. Um foi relatado para ter tido nenhuma exposição
aviária conhecida, e um foi relatado para ter a exposição a uma pessoa que teve
a pneumonia severa e morreu mais tarde (mas não havia nenhuma indicação
que a doença ea morte estavam relacionadas à infeção do vírus da gripe aviária
A (H7N9) . No momento da notificação, não havia informação disponível
sobre a exposição de aves de capoeira em quatro casos. Nenhum grupo de
casos foi relatado.
Até à data, um total de 1421 infecções humanas confirmadas por laboratório
com vírus da gripe aviária A (H7N9) foram notificadas através da notificação
do RSI desde o início de 2013.
Resposta em saúde pública
ECDC, OMS, Hong Kong
Fonte: www.googlw.com.br
Local de ocorrência: China
Data da informação: 01/05/2017
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS:
Em 21 de abril de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China
(NHFPC) notificou à OMS 28 casos confirmados laboratorialmente de infecção humana pelo
vírus da gripe aviária A (H7N9) na China continental.
Fonte: Google.com.br
Detalhes dos casos
Avaliação de risco da OMS
As datas de início dos sintomas variaram de 22 de março a 18 de abril de 2017. Destes 28
casos, 11 eram do sexo feminino. A idade mediana é 55 anos (faixa etária entre os casos é de
34 a 79 anos de idade). Os casos foram relatados de Anhui (1), Pequim (7), Gansu (1), Guangxi
(1), Hebei (4), Hunan (5), Jiangxi (1), Liaoning (1), Shandong (2) Sichuan (3) e Zhejiang (2).
O número de infecções humanas com a gripe aviária A (H7N9) na quinta onda
epidêmica (isto é, o início desde 1 de outubro de 2016) é maior do que o número
de
casos
humanos
relatados
em
ondas
anteriores.
No momento da notificação, dos 27 casos com informações sobre a condição médica, houve
oito mortes, 17 casos foram diagnosticados com pneumonia (4) ou pneumonia grave (13), e dois
casos foram diagnosticados como leve. Vinte e dois casos foram relatados com histórico de
exposição a aves de capoeira ou mercado de aves de capoeira. Um não apresentou nenhuma
exposição aviária conhecida, e um foi relatado com exposição a uma pessoa que teve
pneumonia severa e morreu mais tarde (mas não havia nenhuma indicação que a doença e a
morte estavam relacionadas à infeção do vírus da gripe aviária A (H7N9) . No momento da
notificação, não havia informação disponível sobre a exposição de aves de capoeira em quatro
casos. Nenhum grupo de casos foi relatado.
Até o momento, um total de 1.421 infecções humanas confirmadas por laboratório com vírus da
gripe aviária A (H7N9) foram notificadas através da notificação do RSI desde o início de 2013.
Resposta em saúde pública
Considerando o aumento do número de casos humanos desde dezembro de 2016, o governo
chinês nos níveis nacional e local está adotando medidas adicionais que incluem o
fortalecimento da avaliação de risco e orientação de prevenção e controle para as províncias do
norte que relataram casos crescentes; fortalecimento das medidas de controle com foco na
gestão higiênica dos mercados de aves vivas e no transporte transrregional; investigações
pormenorizadas de fontes para informar medidas eficazes de prevenção e controle; detecção
precoce e tratamento das infecções humanas para reduzir a mortalidade; comunicação de risco
e publicidade de informação para fornecer ao público orientações sobre autoproteção; reforço
na vigilância virológica, para definir o âmbito da contaminação por vírus e mutações, a fim de
fornecer mais orientações para a prevenção e controle.
Infecções humanas com o vírus da gripe aviária A (H7N9) permanecem
incomuns. A observação atenta da situação epidemiológica e a caracterização
dos vírus humanos mais recentes são fundamentais para avaliar o risco
associado e para ajustar as medidas de gestão do risco de forma oportuna.
A maioria dos casos humanos são expostos ao vírus da gripe aviária A (H7N9)
através do contato com aves infectadas ou ambientes contaminados, incluindo
mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser detectado em
animais e ambientes e venda de aves vivas continua, mais casos humanos
podem ser esperados. Embora tenham sido relatados pequenos agrupamentos
de casos, incluindo os que envolvem doentes na mesma unidade de saúde, as
atuais evidências epidemiológicas e virológicas sugerem que este vírus não
adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre os seres humanos. Por
conseguinte, a probabilidade de propagação em nível comunitário é considerada
baixa.
A OMS recomenda que os viajantes que se dirijam para países com focos
conhecidos de gripe aviária que evitem, se possível, explorações avícolas,
contato com animais em mercados de aves vivas, áreas onde as aves podem ser
abatidas ou contato com superfícies que parecem estar contaminadas com fezes
de aves de capoeira ou outros animais. Os viajantes também devem lavar as
mãos frequentemente com sabão e água, e seguir boas práticas de higiene e
segurança
alimentar.
A OMS encoraja os países a continuarem a reforçar a vigilância da gripe,
incluindo a vigilância das infecções respiratórias agudas graves (SRAG) e
síndrome gripal e a analisar cuidadosamente quaisquer padrões anormais,
assegurar a notificação de infecções humanas no âmbito do RSI 2005 e
continuar a preparação nacional para a saúde ações.
Local de ocorrência: Global
Data da informação: 01/05/2017
Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério norte continuou a diminuir. A atividade da gripe permaneceu baixa na zona temperada do hemisfério sul. Em todo o
mundo, os vírus influenza A (H3N2) e B foram predominantes, com uma maior proporção de vírus influenza B detectados nas últimas semanas.
Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 95 países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 03 a 16 de
abril de 2017. Foram testadas mais de 109.373 amostras durante esse período. 14.597 foram positivas para o vírus da influenza, das quais 6.108 (41,8%) foram tipados como
influenza A e 8.489 (58,2%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 1.358 (42,5%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 1.834 (57,5%) eram influenza A
(H3N2). Dos vírus B, 747 (49,3%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 767 (50,7%) à linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
http://portal.saude.gov.br/
http://www.cdc.gov/
http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/
http://www.defesacivil.pr.gov.br/
http://www.promedmail.org/
http://www.healthmap.org/
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http://www.clicrbs.com.br/>
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http://www.usda.gov/
http://www.pt.euronews.com />
http://polioeradication.org/
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