INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017 (16/04/2017 a 29/04/2017) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017 (16/04/2017 a 29/04/2017) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31 a 16/2017*. COMENTÁRIOS: A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou a situação da dengue com dados do novo período de acompanhamento epidemiológico, desde a semana epidemiológica 31/2016 (primeira semana de agosto) a 16/2017. Foram notificados no referido período 24.375 casos suspeitos de dengue, dos quais 667 foram confirmados e 18.869 foram descartados. Os demais estão em investigação. A incidência no Estado é de 4,91 casos por 100.000 hab. (548/11.163.018 hab.), considerada baixa pelo Ministério da Saúde (número de casos autóctones menor do que 100/100.000 habitantes). Houve 548 casos autóctones nesse período. Os municípios com maior número de casos notificados são Londrina (4.002), Paranaguá (2.713) e Maringá (2.171), e os com o maior número de casos confirmados são Maringá (129), Londrina (74) e Paranaguá (35) . DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 A 16/2017* MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO PERÍODO 2016/2017 339 REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22 MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 115 REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 21 MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 88 REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (01ª, 02ª, 05ª, 07ª, 08ª, 09ª, 10ª, 11 ª,12ª, 13ª, 14ª,15ª, 16ª, 17ª, 18ª, 20ª , 21ª e 22ª ) 18 TOTAL DE CASOS 667 TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 548 TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 119 TOTAL DE NOTIFICADOS 24.375 Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/15 a 16/2017. CLASSIFICAÇÃO FINAL Dengue Dengue com Sinais de Alarme (DSA) CRITÉRIO DE ENCERRAMENTO ClínicoLaboratorial epidemiológico (%) (%) TOTAL 657 (99,5%) 3 (0,5%) 660 6 - 6 Dengue Grave (D G) 1 - 1 Descartados - - 18.869 664 (2,7%) 3 (0,01%) 4.839 24.375 Em andamento/investigação Total Fonte: SESA/SVS/Sala de Situação . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde Fonte: Laboclima/UFPR . Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde Tabela 2 – Número de casos de dengue, notificados, dengue grave (DG), dengue com sinais de alarme (DSA), óbitos e incidência por 100.000 habitantes por Regional de Saúde, Paraná – Semana Epidemiológica 31/2016 a 16/2017* FONTE: Sala de Situação da Dengue/SVS/SESA NOTA: Dados populacionais resultados do CENSO 2010 – IBGE estimativa para TCU 2015. EVENTOS NACIONAIS Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017 (16/04/2017 a 29/04/2017) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 03/05/2017 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS: A Anvisa suspendeu, na terça-feira (2/5), o comércio dos produtos “cintas modeladoras gestante”, “shorts anti-celulite” e todos outros produtos sujeitos à fiscalização sanitária da empresa Bella Fit Vestuário e Acessórios Ltda. Segundo uma inspeção sanitária, a empresa, que não possui autorização de funcionamento pela Anvisa, fabricava produtos para a saúde sem quaisquer registros. A Agência Sanitária determinou, portanto, a suspensão da distribuição, divulgação e comercialização de todos os produtos irregulares. O suplemento e extrato Tribulus Terrestris comercializado pela Cha&Cia Ervas Medicinais foi proibido pela Anvisa também na terça-feira (2/5). A empresa Landelino Pereira, que não possui autorização de funcionamento, comercializava irregularmente o produto por meio de websites. A resolução RE 1142/17 determina, ainda, a apreensão e inutilização das unidades dos produtos contendo Tribulus Terrestris. As empresas Biolab Sanus Farmacêutica Ltda e Ana Claudia Queiroz Pereira EPP foram proibidas de divulgar propagandas irregulares sobre os alimentos fabricados por elas. As empresas atribuíam propriedades terapêuticas não permitidas aos produtos, motivando a suspensão da publicidade. As resoluções sanitárias publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (2/5) determinam, portanto, a suspensão de todas as propagandas não autorizadas que atribuam propriedades de saúde aos alimentos fabricados e distribuídos pelas duas empresas. A Anvisa proibiu a fabricação, distribuição e comercialização de todos os lotes dos produtos “Cookie de Lavanda” e “Chás de Lavanda”. Os alimentos eram fabricados pela empresa Frau Bondan Guloseria Ltda e não haviam sido avaliados quanto à segurança de uso em alimentos. A resolução RE 1162/17 determina ainda que a empresa recolha o estoque existente no mercado dos produtos citados acima. A medida se aplica a todos os outros alimentos que venham a demonstrar as mesmas irregularidades sanitárias. Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 03/05/2017 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS: Doze lotes de medicamentos foram suspensos e outro foi interditado pela Anvisa na terça-feira (2/5). Os lotes são de medicamentos de três empresas diferentes. O primeiro medicamento interditado foi o Floxicam (piroxicam), 20mg, da empresa Brainfarma. O lote interditado é o B16J2232, que traz na embalagem a validade até 10/2018. A interdição foi motivada depois que o Laboratório de Saúde Pública de Goiás verificou que a dose de piroxicam no produto estava incorreta. A ação faz parte do Programa Nacional de Verificação de Medicamentos (Proveme). A interdição é preventiva e dura 90 dias para que seja feita a contraprova. Caso a irregularidade seja confirmada, o lote do produto será suspenso de forma definitiva. Enquanto isso, o produto não pode ser comercializado ou utilizado. A segunda medida foi a suspensão do medicamento Beta Long (fosfato de betametasona 3mg/ml e acetato de betametasona 3mg/ml). São dois lotes suspensos: o 1607483 (val 03/2018) e o 1629396 (val. 03/2018). A suspensão foi adotada porque o Laboratório Central de Saúde Pública Prof. Gonçalo Moniz (BA) identificou problemas no ensaio de aspecto, que é um avaliação visual das características do produto. O Beta Long é fabricado pela União Química Farmacêutica. A suspensão é definitiva e os medicamentos dos lotes envolvidos não podem ser comercializados ou utilizados. Captopril interditado Os outros dez lotes suspensos são do medicamento Captopril 25mg, fabricado pelo Laboratório do Estado de Pernambuco (Lafepe). Neste caso, o próprio fabricante identificou uma alteração no teor de dissulfeto de captopril e iniciou um recolhimento voluntário do produto. Os lotes de Captopril do Lafepe suspensos estão na tabela abaixo, que traz também os outros medicamentos suspensos e interditados. Medicamento Floxicam (piroxicam), 20mg Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A Beta Long (fosfato de betametasona 3mg/ml e acetato de betametasona 3mg/ml) Lote Situação B16J2232 – Validade: Interditado por 90 dias. Não 10/2018 deve ser utilizado. Suspenso. Não deve ser 1607483 (val 03/2018) comercializado, distribuído ou utilizado. 1629396 (val. 03/2018) União Química Farmacêutica Captopril 15081401 Fabricante deve fazer o recolhimento. Suspenso. Não deve ser comercializado, distribuído ou utilizado. 15081402 Laboratório do Estado de Pernambuco (Lafepe) 15081403 Fabricante deve fazer o recolhimento. 15090230 15090231 15090232 15121446 16030251 16030254 16030255 Fonte: Anvisa Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 03/05/2017 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa COMENTÁRIOS: A Anvisa suspendeu a fabricação e o comércio de 30 medicamentos da empresa Vic Pharma Indústria e Comércio Ltda. A suspensão dos produtos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (2/5). De acordo com uma inspeção investigativa realizada nos dias 11 e 12 de abril de 2017, uma série de não conformidades quanto às Boas Práticas de Fabricação de medicamentos foi constatada na empresa Vic Pharma. A vigilância sanitária municipal de Taquaritinga/SP, diante do cenário, havia determinado a suspensão dos medicamentos. Confira a lista completa dos produtos suspensos: Solução de peróxido de hidrogênio 3% Pó de alúmen de potássio Água oxigenada 10 volumes Pedra ume Gliconato de clorexidina 2% (solução com tensoativos) Éter alcoolizado Cristais de sulfato de magnésio Vaselina líquida 100% Álcool etílico 70% (gel) Iodopolividona 10% (solução aquosa) Talco mentolado Solução de iodo 2% Solução de ácido bórico 3% Iodopolividona 10% (solução hidroalcoólica) Álcool iodado 0,1% Pasta d'água Óleo de rícino 100% Gliconato de clorexidina 1% (solução aquosa) Óleo mineral 100% Bicarbonato de sódio (pó) Álcool etílico 70% Carbonato de cálcio (pó) Solução de benjoim (sumatra benzoin) 20% Chlorohex Éter etilico 35/ Vic Remov Sulfato de magnésio Vaselina liquida Álcool gel Quality Povidine topico Talco mentolado Tintura de iodo Água boricada 3% Povidine tintura Álcool iodado Pasta d agua Óleo de rícino Chlorohex Óleo mineral Bicarbonato de sódio Álcool 70 Quality Carbonato de cálcio Tintura de benjoim Gliconato de clorexidina 4% (solução com tensoativos) Solução de hipoclorito de sódio Solução antimicótica com iodo Glicerina Chlorohex Líquido de Dakin U n h a p lv s Glicerina Gliconato de clorexidina 0,5% (solução aquosa) Chlorohex Iodopolividona 10% (solução com tensoativos) Água purificada Vaselina sólida 100% Solução de iodo 5% Povidine dermo suave Água desmineralizada Vaselina solida Tintura iodo 5% Vansil Fonte: Anvisa Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) COMENTÁRIOS: Equipes do Ministério da Saúde estão em articulação com as secretarias estaduais e municipais de saúde para a realização de uma força-tarefa a fim de colaborar nas investigações dos casos. Até 27 de abril de 2017 foram notificados ao Ministério da Saúde 3.131 casos suspeitos de febre amarela silvestre, desses, 715 (22,8%) casos foram confirmados, 827 (26,4%) permanecem em investigação, e 1.589 (50,8%) foram descartados (Tabela 01). Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) O Brasil vive o maior surto de febre amarela observado em muitos anos, envolvendo principalmente os estados da região Sudeste, em particular Minas Gerais e Espírito Santo, que apresentam os maiores números de casos confirmados (Tabela 1; Figura 1). Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) As curvas epidêmicas estratificadas por UF evidenciam a dispersão espaço-temporal da circulação viral, com os casos mais recentes confirmados nos Estados de São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro (data de início de sintomas do último caso confirmado: 06/abril em SP; 12/abril no ES e 11/abril no RJ). Houve redução no número de notificações no estado de Minas Gerais. Figura 2 - Distribuição temporal (por semana epidemiológica) dos casos confirmados de febre amarela notificados à SVS/MS a partir de 01 dezembro de 2016 até 12 de abril de 2017, segundo data de início dos sintomas. *As diferenças entre os números de casos por classificação apresentados nos gráficos acima e na Tabela 1 se justificam pela ausência da data de início dos sintomas para parte dos casos. Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) O perfil demográfico dos casos confirmados coincide com aquele geralmente observado nos surtos de febre amarela silvestre, com a maior parte dos casos em pacientes do sexo masculino e idade economicamente ativa, uma vez que esses indivíduos se expõem com maior frequência a áreas e situações de risco, sobretudo em decorrência de atividades laborais (Figura 3). Figura 3 - Distribuição por sexo e faixa etária dos casos confirmados de febre amarela notificados à SVS/MS até 27 de abril de 2017, com data de início dos sintomas a partir de 01 dezembro de 2016. Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) COMENTÁRIOS: Do total de casos notificados, 392 evoluíram para óbito, sendo que 240 (61,2%) foram confirmados, 39 (9,9%) permanecem em investigação e 113 (28,9%) foram descartados. A taxa de letalidade entre os casos confirmados foi de 33,5% (Tabela 2). Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) Até 27 de abril de 2017, foram notificadas ao Ministério da Saúde 3.467 epizootias em Primatas Não Humanos (PNH), das quais 1.367 permanecem em investigação, 88 foram descartadas e 474 foram confirmadas para febre amarela por critério laboratorial ou vínculo epidemiológico com epizootias em PNH ou casos humanos confirmados em áreas afetadas (municípios com evidência de circulação viral) e ampliadas (municípios limítrofes àqueles afetados), com envolvimento de 5.150 animais. Não estão incluídas no mapa as epizootias consideradas indeterminadas (Figura 4). Figura 4 - Distribuição geográfica das epizootias em primatas não humanos suspeitas de febre amarela notificadas à SVS/MS até 27 de abril de 2017, com data de ocorrência a partir de 01 dezembro de 2016, por município do Local Provável de Infecção (LPI) e classificação. Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil Data da informação:02/05/2017 Origem da informação: Ministério da Saúde (MS) Figura 5 - Distribuição dos municípios segundo a recomendação de vacinação para controle de surto e prevenção da Febre Amarela, Brasil, 2017. Fonte: MS Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A vigilância da influenza no Brasil é composta pela vigilância sentinela de Síndrome gripal (SG), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e pela vigilância universal de SRAG. A vigilância sentinela conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país e tem como objetivo principal identificar os vírus respiratórios circulantes, além de permitir o monitoramento da demanda de atendimento por essa doença. A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país para orientar a tomada de decisão em saúde pública. Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web. Da SE 01 até a SE 16/2017, a positividade para influenza, outros vírus respiratórios e outros agentes etiológicos entre as amostras processadas em unidades sentinela foi de 30,1% (1.176/3.909) para SG e de 25,2% (87/345) para SRAG em UTI. Foram confirmados para Influenza 15,5% (440/2.841) do total de amostras com classificação final de casos de SRAG notificados na vigilância universal, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Entre as notificações dos óbitos por SRAG, 14,3% (70/488) foram confirmados para influenza, com predomínio do vírus influenza A(H3N2). Fonte: www.google.com.br Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA SÍNDROME GRIPAL Até a SE 16/2017 as unidades sentinelas de SG coletaram 6.388 amostras – é preconizada a coleta de 05 amostras semanais por unidade sentinela. Destas, 3.909 (61,2%) foram processadas e 30,1% (1.176/3.909) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios, das quais 700 (59,5%) amostras positivas para influenza e 477 (40,6%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Dentre as amostras positivas para influenza 12 (1,7%) foram influenza A(H1N1)pdm09, 146 (20,9%) influenza B, 24 (3,4%) influenza A não subtipado e 517 (73,9%) influenza A(H3N2). Entre os outros vírus respiratórios houve predomínio da circulação de VSR - 273 (57,2%) (Figura1). A região Sudeste apresenta a maior quantidade de amostras positivas, com destaque para a maior circulação de influenza A(H3N2). Nas regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste destaca-se a circulação de influenza A(H3N2). Na região Norte predomina a circulação de VSR (Anexo 1 – B). Figura 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Gripal, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16. Quanto à distribuição dos vírus por faixa etária, entre os indivíduos a partir de 10 anos predomina a circulação dos vírus influenza A(H3N2) e influenza B. Entre os indivíduos menores de 10 anos houve maior circulação de VSR e Influenza A(H3N2). Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde VIGILÂNCIA SENTINELA DE INFLUENZA SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE EM UTI Até a SE 16/2017, em relação às amostras coletadas pelas unidades sentinelas de SRAG em UTI, foram feitas 538 coletas, das quais 345 (64,1%) foram processadas. Destas, 25,2% (87/345) tiveram resultado positivo para vírus respiratórios (Influenza, VSR, Parainfluenza e Adenovírus). 37 (42,5%) para influenza e 50 (57,5%) para outros vírus respiratórios (VSR, Parainfluenza e Adenovírus). Das amostras positivas para influenza foram detectados 2 (5,4%) para influenza A(H1N1)pdm09, 4 (10,8%) para influenza A não subtipado, 7 (18,9%) para influenza B e 24 (64,9%) influenza A(H3N2) (Figura 2). Entre os outros vírus houve o predomínio de 39 (78,0%) VSR (Figura 2). Figura 2. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas se Síndrome Respiratória Aguda Grave em Unidade de Terapia Intensiva, por semana epidemiológica de inícios dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16 Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde VIGILÂNCIA UNIVERSAL DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE Até a SE 16/2017 foram notificados 4.573 casos de SRAG, dos quais 2.841 (62,1%) com amostra processada. Destas, 15,5% (440/2.841) foram classificadas como SRAG por influenza e 14,9% (424/2.841) por outros vírus respiratórios. Dentre os casos de influenza, 26 (5,9%) eram influenza A(H1N1) pdm09, 48 (10,9%) influenza A não subtipado, 89 (20,2%) influenza B e 277 (63,0%) influenza A (H3N2). (Figura 3) Os casos de SRAG por influenza apresentaram uma mediana de idade de 46 anos, variando de 0 a 107 anos. Em relação à distribuição geográfica, a região Sudeste registrou o maior número de casos de SRAG por influenza – 50,0% (220/440). Figura 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16. Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS Até a SE 16/2017 foram notificados 488 óbitos por SRAG, o que corresponde a 10,7% (488/4.573) do total de casos. Do total de óbitos notificados, 70 (14,3%) foram confirmados para vírus influenza: 7 (10,0%) decorrentes de influenza A (H1N1) pdm09, 6 (8,6%) influenza A não subtipado, 24 (34,3%) por influenza B e 33 (47,1%) por influenza A (H3N2) (Figura 4). O estado com maior número de óbitos por influenza é São Paulo, com 35,7% (25/70), em relação ao total do país (Anexo 4). Figura 4. Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e semana epidemiológica do início dos sintomas. Brasil, 2017 até a SE 16. Fonte: Ministério da Saúde Local de ocorrência: Brasil – atualização Data da informação: 02/05/2017 Fonte da informação: Ministério da Saúde PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS Entre os óbitos por influenza, a mediana da idade foi de 57 anos, variando de 0 a 92 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,03/100.000 habitantes. Dos 70 indivíduos que foram a óbito por influenza, 52 (74,3%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos ≥ 60 anos, dentre outros (Tabela 1). Além disso, 45 (64,3%) fizeram uso de antiviral, com mediana de 03 dias entre os primeiros sintomas e o início do tratamento, variando de 0 a 9 dias. Recomenda-se iniciar o tratamento nas primeiras 48 horas. Figura 5. Distribuição dos óbitos de SRAG por influenza segundo fator de risco e utilização de antiviral. Brasil, 2017 até a SE 16. Anexo 1. Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas unidades sentinelas de Síndrome Gripal por semana epidemiológica do início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 16. Anexo 2. Distribuição dos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segundo região, unidade federativa de residência e agente etiológico. Brasil, 2017 até a SE 16. OBS: Os estados que não possuem notificações não aparecem na tabela. Anexo 3. Distribuição dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo agente etiológico e por semana epidemiológica de início dos sintomas. (A) Brasil e (B) regiões, 2017 até a SE 16. Fonte: Ministério da Saúde EVENTOS INTERNACIONAIS Semanas Epidemiológicas 16 e 17/2017 (16/04/2017 a 29/04/2017) CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ Local de ocorrência: Américas Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) Figura 1. Distribuição dos casos de febre amarela notificados por data do início dos sintomas e local provável de infecção, 01 de dezembro de 2016 a 27 de abril de 2017. COMENTÁRIOS: Da semana epidemiológica 1/2017 (SE 01/17) a SE 17/17, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Suriname notificaram casos suspeitos e confirmados de FA. No Brasil, desde o começo do surto em dezembro/2016 até 27/04, 3.131 casos humanos de febre amarela foram notificados, dos quais 715 foram confirmados, 1.589 foram descartados e 827 permanecem em investigação, incluindo 392 mortes (240 confirmadas, 113 descartadas e 39 em investigação). A taxa de letalidade é de 34% entre os casos confirmados. De acordo com o local provável da infecção, os casos foram notificados em 399 municípios, enquanto os casos confirmamos foram distribuídos em 123 municípios de seis estados (Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins). No que diz respeito aos casos fatais confirmados e seu local provável de infecção, 165 foram em Minas Gerais, 7 em São Paulo, 61 no Espírito Santo, 4 no Pará, e 3 no Rio de Janeiro. Em ordem decrescente, a taxa de letalidade entre casos confirmados por estado foi de 100% no Pará, 41% em São Paulo, 34% em Minas Gerais, 30% no Espirito Santo e 27% no Rio de Janeiro. Durante a última semana, não foram confirmados casos ou epizootias em novos municípios nos estados de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em Minas Gerais, a data de início dos sintomas do último caso confirmado permanece 14 de março, enquanto os 9 casos adicionais notificados entre os dois últimos boletins do Ministério da Saúde são casos com início de sintomas anteriores a esta data. No Espírito Santo, a maioria dos casos foi confirmada na parte centro-sul do estado, e os municípios que respondem por 31% dos casos confirmados são Ibatiba (22), Colatina (21) e Santa Leopoldina (20). No Rio de Janeiro, o último caso foi confirmado no dia 20 de abril no município de Maricá. Em São Paulo a data de início dos sintomas do último caso confirmado é 6 de abril. Até o momento, o Aedes aegypti não foi relacionado à transmissão. No entanto, as epizootias confirmadas em grandes cidades, como Vitória no Espírito Santo e Salvador na Bahia, representam um alto risco de mudança no ciclo de transmissão. Fonte: Dados do Ministtério da Saúde do Brasil reproduzidos pela OPAS / OMS Local de ocorrência: Américas Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) Figura 2. Distribuição geográfica dos casos notificados de febre amarela humana e epizootias da febre amarela, Brasil, 31 de janeiro, 2 de março e 27 de abril de 2017. COMENTÁRIOS: Existe a possibilidade de uma mudança no ciclo de transmissão da febre amarela neste surto atual, no entanto, até o momento o Aedes aegypti não foi implicado na transmissão. Desde o início do surto até 27 de abril de 2017, 3.467 epizootias em primatas não humanos (PNH) foram relatadas e estão sob investigação. 474 foram confirmadas para febre amarela, 1.367 permanecem em investigação e 88 foram descartadas. Epizootias em NHP foram relatados no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Fonte: Opas Local de ocorrência: Américas Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) COMENTÁRIOS: Desde a semana epidemiológica (SE) 44 de 2016 nenhum novo país/território das Américas confirmou a transmissão autóctone vetorial de Zika. 48 são os países e territórios da região que apresentaram casos autóctones por transmissão vetorial de Zika e cinco os que notificaram casos de Zika transmitidos sexualmente (Figura 1). América do Norte: Nos Estados Unidos da América, o Departamento de Saúde da Flórida informou que o estado não tem atualmente áreas identificadas com transmissão ativa de Zika, mas continua registrando casos isolados de transmissão local. O Departamento de Saúde de Texas não notificou casos em 2017. O México, por sua vez, continua notificando casos ainda com tendência decrescente desde a (SE) 40 de 2016 e desde a última atualização não houve circulação do vírus em novos estados. América Central: A tendência de casos notificados na subregião continua decrescente (Figura 2), com excepção de Guatemala em que se observa um ligeiro aumento de casos suspeitos e confirmados entre as SE 1 e 9 de 2017, comportamento semelhante ao observado com a dengue nesse mesmo período no país. Da SE 1 a SE 10 de 2017, foram notificados em média 180 casos suspeirtos e confirmados por semana. Fonte: Opas Caribe: En Aruba, desde a SE 29 de 2016, continua a tendência a aumento no número de casos suspeitos e confirmados. Em outros países / territórios da subregião, a tendência é decrescente, com média semanal de 545 casos entre a SE 1 e SE 10 de 2017. América do Sul: Após a tendência de redução de casos notificados desde a SE 7 de 2016, a partir da SE 1 de 2017, há uma tendência crescente de notificações na sub-região em razão do aumento registrado na Bolívia, Brasil, Equador e Peru (Figura 3). Entre a SE 1 y 10 de 2017, registraram-se em média 1.247 casos suspeitos e confirmados por semana. Na Argentina, entre as SE 8 e 16 de 2017, 3 novas provincias notificaram circulação autóctone - Formosa, Salta e Chaco. Com isto são 5 as províncias com circulação autóctone , uma vez que, em 2016, Córdoba e Tucumán já tinham notificado a transmissão vetorial autóctone do Zika. Local de ocorrência: Américas Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) Figura 2. Distribuição de casos sospechosos e confirmados de Zika por SE e subregião. América 2015-2017 (até SE 16) . Fonte: Dados fornecidos pelos países / territórios das Américas e reproduzidos na OPS / OMS. Local de ocorrência: Américas Data da informação: 02/05/2017 Origem da informação: Organização PanAmericana de Saúde (OPAS) Figura 3. Distribuição de casos sospechosos e confirmados de Zika, por SE. Bolívia (Estado Plurinacional de), Brasil, Equador e Peru SE 25 de 2015 a SE 16 de 2017. Fonte: Dados fornecidos pelos Ministérios da Saúde da Bolívia (Estado Plurinacional de), Brasil, Equador e Peru e reproduzidos pela OPS / OMS PAHO / OMS Local de ocorrência: Romênia e Europa Data da informação: 28/04/2017 Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um surto de sarampo na Romênia está em curso desde fevereiro de 2016 e os casos continuam a ser relatados apesar das medidas de resposta que têm sido implementadas no nível nacional, por meio Do reforço da vacinação. Entre 01 de janeiro de 2016 e 21 de abril de 2017, a Romênia notificou 4.881 casos. Bulgária: Desde meados de março/17 até 24 de abril, a Bulgária registou 65 casos, dos quais 37 confirmados, na cidade de Plovdiv, o que representa um aumento de 4 casos desde o última relatório. Em 9 de abril de 2017, a Bulgária informou a primeira morte, uma criança não imunizada com 10 meses de idade. Em 2016, vários países da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu (UE/EEE) notificaram surtos de sarampo e um aumento no número de casos continua a ser observado em 2017. Alemanha: Desde o início de 2017 até 9 de abril, a Alemanha relatou 462 casos de sarampo. um aumento de 52 casos desde a atualização anterior. No mesmo período em 2016, foram reportados 30 casos. Surtos de sarampo anteriores e em curso em outros países da EU têm ligação epidemiológica com o atual surto na Romênia. Itália: Desde o início de 2017 até 23 de abril, a Itália notificou 1.739 casos, com 159 casos entre trabalhadores da saúde. Os casos são relatados em 18 das 21 regiões da Itália. A maioria dos casos é entre pessoas com mais de 15 anos de idade (88%), 33% relataram uma ou mais complicações e 39% foram hospitalizadas. Nos países da União Europeia, foram notificados casos da doença na Áustria, Bélgica, Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Itália, Portugal, Eslováquia, Espanha e Suécia, além da Romênia. Os países fora da União Europeia que notificados casos de sarampo em 2017 foram Afeganistão, Austrália, Canadá, Etiópia, Guiné, Libéria, Nigéria, Paquistão, Somália, Sudão do Sul, Suíça, Síria, Ucrânia e EUA. Países com atualizações desde a semana passada: Bélgica: desde 20 de dezembro de 2016 até 16 de abril de 2017, a região da Valônia notificou 288 casos de sarampo, dos quais 163 confirmados, 81 prováveis e 44 clínicos (definição do ECDC 2012). O surto afeta as províncias da Valônia, com exceção da província de Luxemburgo. 37 casos estão entrte trabalhadores de saúde (31 confirmados, 4 prováveis e 2 possíveis). Dos 288 casos, 111 (38%) foram hospitalizados. 2 tinham encefalite aguda. Nenhum óbito foi relatado. O caso índice da epidemia viajou para a Roménia durante período de incubação. Em Flandres, um caso isolado importado foi relatado em janeiro e um outro em março, com possíveis ligações a um cluster na Valónia. Na Região de Bruxelas-Capital, um caso importado isolado foi notificado em fevereiro e dois casos foram notificados em março, sem ligações conhecidas à epidemia na Valónia. Ambos os casos importados tiveram história de viagem para a Romênia durante o período de incubação, e o centro nacional de referência para o sarampo, caxumba e rubéola (WIV-ISP) identificou o genótipo B3, que é a mesma estirpe encontrada na Roménia, Itália e Áustria no final de 2016. Portugal: Desde o início de 2017 até 26 de abril, Portugal relatou 25 casos confirmados de sarampo, dos quais 16 (64%)em pessoas com mais de 18 anos, 15 (60%) não vacinados e 12 (48%) em profissionais de saúde. 12 foram hospitalizados e uma morte foi reportada. Romênia: Entre 1 de janeiro/16 e 21 de abril/17, a Romênia relatou 4.881 casos de sarampo, incluindo 22 mortes. Os casos foram confirmados laboratorialmente ou têm ligação epidemiológica a um caso confirmado laboratorialmente. Os lactentes e as crianças são os mais afetados. Trinta e oito dos 42 distritos relataram casos. Caras Severin (parte ocidental do país, ao longo da fronteira com a Sérvia) é o distrito mais afetado com 943 casos. As atividades de vacinação estão em andamento para cobrir comunidades com baixa cobertura vacinal. Em 25 de abril, a mídia relatou uma morte adicional, elevando o número de mortos para 23. Eslováquia: Em 24 de abril de 2017, a Eslováquia comunicou um caso importado de sarampo, em um italiano de 25 anos de idade, não vacinado, que estuda em Kosice. Os últimos casos endêmicos na República Eslovaca foram notificados em 1.998 e os últimos casos importados em 2011 e 2012. Local de ocorrência: Romênia Data da informação: 28/04/2017 Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention Control (ECDC) and COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Países da União Europeia sem atualizações desde a última semana: Áustria: desde o início de 2017 até 12 de abril, a Áustria reportou 71 casos de sarampo, que excedem o número de casos relatados ao longo de 2016. Dinamarca: Em 15 de março de 2017, a Dinamarca informou um caso importado de sarampo em um adulto não vacinado, que foi infectado durante as férias na Ásia. República Checa: Até 10 de abril/17, 38 casos de sarampo foram relatados na região da Morávia-Silésia, na República Tcheca. Vinte deles em crianças abaixo da idade de vacinação e 18 adultos. Dos 18 adultos, seis são profissionais de saúde. De acordo com a mídia, um hospital foi fechado devido ao surto. França: Desde o início de 2017 até 31 de março, a França relatou 134 casos de sarampo, três vezes mais que o número de casos notificados durante o mesmo período em 2016. Os casos estão principalmente ligados a um surto epidêmico em Lorena (60 casos). Dois casos de encefalite e 15 pneumopatias graves foram registrados desde o início do ano. Hungria: Entre 21 de fevereiro e 22 de março/17, a Hungria registou 54 casos de sarampo. As autoridades sanitárias levantaram a quarentena do hospital em Mako, sudeste da Hungria, pois não foram detectados novos casos em duas semanas. Islândia: Em 31 de março, a Islândia relatou dois casos em dois irmãos gêmeos de 10 meses de idade. As crianças não foram vacinadas. O primeiro caso foi diagnosticado 10 dias antes do segundo. Esta é a primeira vez em um quarto de século que a infecção do sarampo ocorre na Islândia. Espanha: Um surto começou na primeira semana de janeiro na área metropolitana de Barcelona, devido a um caso de sarampo importado da China. Até 27 de março, 44 casos foram confirmados. A maioria dos casos são em adultos não vacinados ou incompletamente vacinados. Quatro dos casos são em crianças e dez foram hospitalizados. Local de ocorrência: Romênia Data da informação: 28/04/2017 Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Países fora da União Europeia : Paquistão: Entre Janeiro e Março de 2017, no Paquistão, quatro províncias registaram casos: Punjab (174), Sindh (1008) n Sindh, KPK (Khyber Pakhtunkhwa) (279) e Baluchistão (94). Somália: Desde o início do ano e até 25 de Abril, a Somália registou quase 5.700 casos de sarampo. Esse número é maior do que o número de casos relatados no mesmo período do ano passado. Suíça: Desde o início de 2017 até 16 de abril, a Suíça relatou 61 casos. Afeganistão: Até 31 de março de 2017, o Afeganistão relatou 73 surtos de sarampo no primeiro trimestre do ano. Austrália: Até 7 de abril, a Austrália relatou 49 casos de sarampo em 2017, de Nova Gales do Sul (23), Austrália Ocidental (12), Queensland (8), Victoria (4) e Território do Norte (2). A idade mediana dos casos é de 18 anos com idades entre 0 a 47 anos. Canadá: Em 9 de abril de 2017, o Canadá relatou 31 casos de sarampo, resultantes de nove eventos de importação separados. A Nova Escócia informou que devido a dois casos importados, 23 casos secundários ocorreram em fevereiro e março. República Centro-Africana: Desde o início de 2017 até 4 de abril, a República Centro-Africana relatou mais de 50 casos de sarampo nas prefeituras de Lobaye no sul e Ouaham e Ouaham Pendé, no norte. Vinte casos estão em estado grave. Etiópia: Desde o início de 2017 até 2 de Abril, a Etiópia notificou 1.100 casos de sarampo, dos quais 496 foram confirmados. A campanha do sarampo tem como público alvo ao redor 22.5 milhões de crianças e está sendo conduzida desde fevereiro. Guiné: Desde o início de 2017 até 19 de abril, a Guiné relatou 5.262 casos de sarampo, dos quais 3.906 foram confirmados. Dezenove casos morreram. A incidência semanal de casos diminuiu 68% nas últimas três semanas. Aproximadamente 242 casos foram relatados na semana que terminou em 14 de abril, em comparação com um pico com 746 casos em meados de março. A campanha de vacinação em Conacri terminou em 17 de Abril de 2017. A preparação para uma campanha de vacinação nos restantes 21 distritos de saúde está em curso. Libéria: Desde o início do ano até 16 de abril, a Libéria relatou 576 casos suspeitos, dos quais 487 foram testados: 45 positivos, 416 negativos e 26 indeterminados. 89 eram compatíveis e epiligados. Dos casos negativos, foram testadas 188 amostras para rubéola, das quais 97 foram positivas. Há mais casos suspeitos relatados na Libéria em 2017 em comparação com 2016. Nigéria: Desde o início do ano ea partir de março de 2017, a Nigéria relatou 51 casos de sarampo. Media, citando The Nasarawa Governo do Estado, informou que entre janeiro e início de abril de 2017, 15 mortes devido ao sarampo, principalmente as crianças, são notificados. Sudão do Sul: Desde janeiro de 2017, 560 casos suspeitos de sarampo, incluindo quatro mortes, foram relatados em 18 municípios. Cinco municípios confirmaram surtos de sarampo desde o início de 2017. A tendência global de queda continua. Está prevista uma campanha de vacinação contra o sarampo de 17 a 28 de Abril de 2017. Síria: Em março de 2017, Idleb no noroeste da Síria registrou 91 casos desde o início de 2017. Ucrânia: Em 24 de abril de 2017, a Ucrânia relatou 13 casos de sarampo hospitalizados em Ivano-Frankivsk, no oeste do país. Doze dos casos são crianças menores de 15 anos. EUA: Até 26 de abril de 2017, o Departamento de Saúde de Minnesota relatou 24 casos confirmados de sarampo entre as crianças somali em Hennepin County Os surtos de sarampo continuam a ocorrer nos países da UE / EEE e existe o risco de propagação e transmissão sustentada em áreas com populações sensíveis. A cobertura vacinal nacional permanece inferior a 95% para a segunda dose de MMR na maioria dos países da região. Os progressos na eliminação do sarampo na Região Europeia da OMS são avaliados pelo Comissão Regional de Verificação da Eliminação do Sarampo e da Rubéola (RVC). Na quinta reunião do RVC para o Sarampo e a Rubéola em outubro 2016, dos 53 países da Região, em 24 (15 dos quais pertencentes à UE / EEE) foi declarada a eliminação do sarampo e em 13 países adicionais (nove da UE / EEE) foi concluída a interrupção da transmissão entre 12 e 36 meses, o que significa que estão no caminho para alcançar a meta de eliminação. No entanto, seis países da UE / EEE foram considerados ainda com transmissão endêmica do sarampo: Bélgica, França, Alemanha, Itália, Polônia e Romênia. Fonte: OPAS / OMS Fonte: OPAS / OMS Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 25/04/2017 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE POLIOVÍRUS SELVAGEM POR PAÍS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Esforços globais de saúde pública estão em curso para erradicar a poliomielite, por meio da imunização de crianças, até que a transmissão do vírus cesse completamente e o mundo torne-se livre da doença. A pólio foi declarada Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em 05/05/2014, diante do aumento da circulação e propagação internacional do poliovírus selvagem durante 2014. Em 11 de novembro de 2016, as recomendações temporárias em relação à doença foram estendidas por mais três meses, na décima primeira reunião do Comité de Emergência da OMS. A 12ª reunião do Comité de Emergência sob o Regulamento Sanitário Internacional (RSI) reuniu-se em 7 de fevereiro e concluiu que a poliomielite continua a constituir uma emergência de saúde pública de importância internacional (PHEIC). As recomendações temporárias permanecerão em vigor. Planos de ação continuam a ser implementados em todos os países afetados pela circulação do poliovírus selvagem de um ou de poliovírus derivado da vacina. Countries Year-to-date 2017 Year-to-date 2016 Total in 2016 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV Afeganistão 3 0 4 0 13 0 20/fev/17 NA Paquistão 2 0 8 0 20 1 12/fev/17 16/dez/16 Laos PDR 0 0 0 3 0 3 NA 10/jan/16 Nigéria 0 0 0 0 4 1 20 /ago/16 27/nov/16 http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ O poliovírus selvagem tipo 2 foi declarado pela OMS como erradicado em todo o mundo em 2016 e o componente tipo 2 da vacina oral não é mais necessário. O Comitê de Pesquisa da Poliomielite (PRC) está se reunindo esta semana em Genebra, para continuar orientar agenda de pesquisa voltada à erradicação, avaliando novas estratégias, produtos e soluções para os desafios operacionais, epidemiológicos e virológicos. Esta semana duas novas amostras ambientais positivas do poliovírus selvagem tipo 1 foram relatadas no Afeganistão e 4 no Paquistão. CASOS de POLIOVÍRUS SELVAGEM TIPO 1 E POLIOVÍRUS DERIVADO DA VACINA Total cases Year-to-date 2017 WPV cVDPV Year-to-date 2016 WPV cVDPV Total in 2016 WPV cVDPV Globally 5 0 12 3 37 5 - in endemic countries 5 0 12 0 37 2 - in non-endemic countries 0 0 0 3 0 3 http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/this-week/ http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/ Local de ocorrência: Arábia Saudita e Catar Data da informação: 27/04/2017 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS) COMENTÁRIOS: Entre 18 de março e 20 de abril de 2017, o Ponto Focal nacional do RSI da Arábia Saudita relatou 13 casos adicionais de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), incluindo dois casos fatais. Em 18 de abril de 2017, o Ponto Focal nacional do RSI do Catar relatou um caso adicional da doença. Detalhes dos casos Informações detalhadas sobre os casos relatados podem ser encontradas no link abaixo). http://www.who.int/entity/csr/don/27-april-2017-mers-saudi-arabia-andqatar.xlsx?ua=1 Dos casos relatados na Arábia Saudita, seis tiveram exposição a camelos dromedários infectados ou consumiram o seu leite cru, que é a fonte mais provável de infecção e dois casos foram detectados através do rastreamento de contatos de casos de MERS-CoV anteriormente relatados. A investigação da história de exposição aos fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas está em curso para os demais casos. O rastreamento de contatos dos contatos domiciliares e de saúde está em andamento para todos os 13 casos. No Catar, o caso, de 25 anos de idade, tem história de contato frequente com camelos dromedários e sem histórico de exposição a outros fatores de risco conhecidos nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas. Atualmente está em condição estável, admitido em um quarto de isolamento de pressão negativa. O departamento de proteção da saúde e controle de doenças transmissíveis no Ministério da Saúde Pública realizou investigação de casos e rastreamento de contatos. Todos os contatos tiveram resultados negativos, mas continuarão a ser monitorados até ao final do período de 14 dias da última exposição. Avaliação de risco da OMS MERS-CoV provoca infecções humanas graves resultando em alta mortalidade e demonstrou a capacidade de transmissão entre os seres humanos. Até agora, a transmissão observada de humano para humano ocorreu principalmente em ambientes de cuidados de saúde. A notificação de casos adicionais não altera a avaliação global dos riscos. Casos adicionais são esperados no Oriente Médio e continuam podendo ser exportados para outros países por indivíduos que possam adquirir a infecção após exposição a animais ou produtos animais (por exemplo, após contato com dromedários) ou fonte humana (por exemplo, em serviços de saúde). A OMS continua acompanhando a situação epidemiológica com base nas últimas informações disponíveis e encoraja todos os Estados-Membros a prosseguirem a sua vigilância das infecções respiratórias agudas e a reverem cuidadosamente quaisquer padrões incomuns. Até que mais se entenda sobre MERS-CoV, as pessoas com diabetes, insuficiência renal, doença pulmonar crônica e pessoas imunocomprometidas são consideradas como tendo alto risco de doença grave por infecção por MERS-CoV. Portanto, essas pessoas devem evitar o contato próximo com animais, particularmente dromedários/camelos, ao visitar fazendas, mercados ou áreas onde o vírus é conhecido por ser circulante. Devem ser respeitadas as medidas gerais de higiene, tais como a lavagem regular das mãos antes e depois de tocar animais e evitar o contacto com animais doentes. As práticas de higiene alimentar devem ser observadas, evitando-se beber leite cru de camelo ou urina de camelo, ou comer carne que não tenha sido devidamente cozida. A OMS não recomenda atualmente a aplicação de quaisquer restrições de viagem ou de comércio. Até o momento, o Catar relatou 20 casos confirmados em laboratório de MERS. O último caso foi em 21 de março de 2017. Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.952 confirmados em laboratório casos de infecção com MERS-CoV, incluindo pelo menos 693 mortes relacionadas. Fonte: Google.com.br Local de ocorrência: Emirados Árabes Unidos Data da informação: 24/04/2017 Origem da informação: Organização Mundial de Saúde (OMS) COMENTÁRIOS: Entre 9 e 11 de abril de 2017, o Ponto Focal Nacional do RSI dos Emirados Árabes Unidos (EAU) relatou dois casos adicionais de Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS-CoV). Detalhes dos casos Os dois casos identificados em Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos, eram companheiros de quarto. O caso notificado à OMS em 9 de abril de 2017 (31 anos de idade) faleceu em 16 de abril de 2017 e o segundo caso, notificado à OMS em 11 de abril de 2017, identificado através do rastreamento de contatos domiciliares, é assintomático e foi admitido como negativo em uma sala de isolamento de pressão negativa. A fonte de infecção do caso de 31 anos de idade MERS está sob investigação. O rastreamento de contatos de domicílio e de saúde está em andamento. Informações detalhadas sobre os casos podem ser encontradas no link abaixo: http://www.who.int/entity/csr/don/24-april-2017-mersuae.xlsx?ua=1 Até o momento, os Emirados Árabes Unidos relataram 81 casos confirmados laboratorialmente de MERS. O último caso em junho de 2016. Globalmente, desde setembro de 2012, a OMS foi notificada de 1.938 confirmados em laboratório casos de infecção com MERS-CoV, incluindo pelo menos 691 mortes relacionadas. Fonte: Google.com.br Fonte: OMS Fonte: OMS Local de ocorrência: China Data da informação: 28/04/2017 Fonte: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em março de 2013, um novo vírus da gripe aviária A (H7N9) foi detectado em pacientes na China. Desde então até 27 de abril de 2017, 1.422 casos foram notificados à OMS, incluindo pelo menos 542 mortes. Nenhum caso autóctone foi reportado fora da China. O surto de influenza A (H7N9) mostra um padrão sazonal. A primeira onda ocorreu na primavera de 2013 (semanas 7 a 40/13) e incluiu 135 casos; a segunda onda (entre as SE 41/13 e 40/14) 320 casos; a terceira onda (entre as Se 41/14 e 40/15) 224 casos, e a quarta onda (entre as Se 41/15 e 40/16) 119 casos. Uma quinta onda começou em outubro de 2016 (semana 41), com 624 casos até 27 de abril de 2017. Fonte: www.googlw.com.br Distribuição dos casos confirmados de A (H7N9) por local de notificação (Fevereiro 2013 a 28 de Abril de 2017) Os 1.422 casos foram notificados de Zhejiang (306), Guangdong (256), Jiangsu (243), Fujian (105), Anhui (95), Hunan (89), Xangai (56), Jiangxi (50), Guangxi ), Hubei (28), Pequim (22), Henan (21), Hong Kong (21), Shandong (19), Guizhou (17), Sichuan (14), Xinjiang (10), Hebei 5), Liaoning (4), Chongqing (3), Tianjin (3), Tibete (3), Jilin (3), Macau (2), Yunnan (2), Gansu (2) e três casos importados no Canadá (2) e da Malásia (1). Esta é a quinta temporada de inverno no hemisfério norte com casos humanos por infecções por A (H7N9). Durante esta onda, o número de casos foi maior do que nas anteriores. Isto é provavelmente devido a uma maior contaminação ambiental nos mercados de aves vivas e maior circulação do vírus entre aves. Em fevereiro de 2017, foi detectado um novo vírus A (H7N9) com mutações no gene da hemaglutinina - indicando alta patogenicidade em aves - em três casos relacionados a Guangdong, bem como em amostras ambientais e de aves. No momento, não está claro se este vírus recémemergido altamente patogênico substituirá o vírus de baixa patogenicidade ou se ambos co-circularão na população de aves. Embora as alterações genéticas possam ter implicações para as aves de capoeira em termos de patogenicidade, não há evidências até o momento de maior transmissibilidade para os seres humanos ou de transmissão humana para humano sustentável. Fonte: ECDC ECDC, OMS, Hong Kong Local de ocorrência: China Data da informação: 17/04/2017 •Origem da informação: European Centre for DIsease Prevention and Control (ECDC) Distribuição dos casos confirmados de A (H7N9) pelo primeiro mês disponível, fevereiro de 2013 a 12 de abril de 2017 (n = 1 378) COMENTÁRIOS: • Infecção humana com vírus da gripe aviária A (H7N9) - China Notícias de surtos de doenças 1 de maio de 2017 Em 21 de abril de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China (NHFPC) notificou a OMS de 28 casos confirmados laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9) na China continental. Detalhes dos casos As datas de início variaram de 22 de março a 18 de abril de 2017. Destes 28 casos, 11 eram do sexo feminino. A idade mediana é 55 anos (faixa etária entre os casos é de 34 a 79 anos de idade). Os casos foram relatados de Anhui (1), Pequim (7), Gansu (1), Guangxi (1), Hebei (4), Hunan (5), Jiangxi (1), Liaoning (1), Shandong (2) Sichuan (3) e Zhejiang (2). No momento da notificação, dos 27 casos com informações sobre a condição médica, houve oito mortes, 17 casos foram diagnosticados com pneumonia (4) ou pneumonia grave (13), e dois casos foram diagnosticados como leve. Vinte e dois casos foram relatados para terem sido expostos a aves de capoeira ou mercado de aves de capoeira. Um foi relatado para ter tido nenhuma exposição aviária conhecida, e um foi relatado para ter a exposição a uma pessoa que teve a pneumonia severa e morreu mais tarde (mas não havia nenhuma indicação que a doença ea morte estavam relacionadas à infeção do vírus da gripe aviária A (H7N9) . No momento da notificação, não havia informação disponível sobre a exposição de aves de capoeira em quatro casos. Nenhum grupo de casos foi relatado. Até à data, um total de 1421 infecções humanas confirmadas por laboratório com vírus da gripe aviária A (H7N9) foram notificadas através da notificação do RSI desde o início de 2013. Resposta em saúde pública ECDC, OMS, Hong Kong Fonte: www.googlw.com.br Local de ocorrência: China Data da informação: 01/05/2017 Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS: Em 21 de abril de 2017, a Comissão Nacional de Saúde e Planejamento Familiar da China (NHFPC) notificou à OMS 28 casos confirmados laboratorialmente de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9) na China continental. Fonte: Google.com.br Detalhes dos casos Avaliação de risco da OMS As datas de início dos sintomas variaram de 22 de março a 18 de abril de 2017. Destes 28 casos, 11 eram do sexo feminino. A idade mediana é 55 anos (faixa etária entre os casos é de 34 a 79 anos de idade). Os casos foram relatados de Anhui (1), Pequim (7), Gansu (1), Guangxi (1), Hebei (4), Hunan (5), Jiangxi (1), Liaoning (1), Shandong (2) Sichuan (3) e Zhejiang (2). O número de infecções humanas com a gripe aviária A (H7N9) na quinta onda epidêmica (isto é, o início desde 1 de outubro de 2016) é maior do que o número de casos humanos relatados em ondas anteriores. No momento da notificação, dos 27 casos com informações sobre a condição médica, houve oito mortes, 17 casos foram diagnosticados com pneumonia (4) ou pneumonia grave (13), e dois casos foram diagnosticados como leve. Vinte e dois casos foram relatados com histórico de exposição a aves de capoeira ou mercado de aves de capoeira. Um não apresentou nenhuma exposição aviária conhecida, e um foi relatado com exposição a uma pessoa que teve pneumonia severa e morreu mais tarde (mas não havia nenhuma indicação que a doença e a morte estavam relacionadas à infeção do vírus da gripe aviária A (H7N9) . No momento da notificação, não havia informação disponível sobre a exposição de aves de capoeira em quatro casos. Nenhum grupo de casos foi relatado. Até o momento, um total de 1.421 infecções humanas confirmadas por laboratório com vírus da gripe aviária A (H7N9) foram notificadas através da notificação do RSI desde o início de 2013. Resposta em saúde pública Considerando o aumento do número de casos humanos desde dezembro de 2016, o governo chinês nos níveis nacional e local está adotando medidas adicionais que incluem o fortalecimento da avaliação de risco e orientação de prevenção e controle para as províncias do norte que relataram casos crescentes; fortalecimento das medidas de controle com foco na gestão higiênica dos mercados de aves vivas e no transporte transrregional; investigações pormenorizadas de fontes para informar medidas eficazes de prevenção e controle; detecção precoce e tratamento das infecções humanas para reduzir a mortalidade; comunicação de risco e publicidade de informação para fornecer ao público orientações sobre autoproteção; reforço na vigilância virológica, para definir o âmbito da contaminação por vírus e mutações, a fim de fornecer mais orientações para a prevenção e controle. Infecções humanas com o vírus da gripe aviária A (H7N9) permanecem incomuns. A observação atenta da situação epidemiológica e a caracterização dos vírus humanos mais recentes são fundamentais para avaliar o risco associado e para ajustar as medidas de gestão do risco de forma oportuna. A maioria dos casos humanos são expostos ao vírus da gripe aviária A (H7N9) através do contato com aves infectadas ou ambientes contaminados, incluindo mercados de aves vivas. Uma vez que o vírus continua a ser detectado em animais e ambientes e venda de aves vivas continua, mais casos humanos podem ser esperados. Embora tenham sido relatados pequenos agrupamentos de casos, incluindo os que envolvem doentes na mesma unidade de saúde, as atuais evidências epidemiológicas e virológicas sugerem que este vírus não adquiriu a capacidade de transmissão sustentada entre os seres humanos. Por conseguinte, a probabilidade de propagação em nível comunitário é considerada baixa. A OMS recomenda que os viajantes que se dirijam para países com focos conhecidos de gripe aviária que evitem, se possível, explorações avícolas, contato com animais em mercados de aves vivas, áreas onde as aves podem ser abatidas ou contato com superfícies que parecem estar contaminadas com fezes de aves de capoeira ou outros animais. Os viajantes também devem lavar as mãos frequentemente com sabão e água, e seguir boas práticas de higiene e segurança alimentar. A OMS encoraja os países a continuarem a reforçar a vigilância da gripe, incluindo a vigilância das infecções respiratórias agudas graves (SRAG) e síndrome gripal e a analisar cuidadosamente quaisquer padrões anormais, assegurar a notificação de infecções humanas no âmbito do RSI 2005 e continuar a preparação nacional para a saúde ações. Local de ocorrência: Global Data da informação: 01/05/2017 Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A atividade da influenza na zona temperada do hemisfério norte continuou a diminuir. A atividade da gripe permaneceu baixa na zona temperada do hemisfério sul. Em todo o mundo, os vírus influenza A (H3N2) e B foram predominantes, com uma maior proporção de vírus influenza B detectados nas últimas semanas. Centros Nacionais de Influenza (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 95 países, áreas e territórios relataram dados para FluNet do período de 03 a 16 de abril de 2017. Foram testadas mais de 109.373 amostras durante esse período. 14.597 foram positivas para o vírus da influenza, das quais 6.108 (41,8%) foram tipados como influenza A e 8.489 (58,2%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 1.358 (42,5%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 1.834 (57,5%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus B, 747 (49,3%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 767 (50,7%) à linhagem B-Victoria. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> http://polioeradication.org/