Nota Apurada - TCE-MT

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TCE/MT
Fls.______
Rub._____
ANEXO II
Estudos Técnicos inicialmente apresentados
pelo Consórcio Citeluz S.A. e FM Rodrigues
Ltda.
PROJETO DE
Parceria Público-Privada
para a Iluminação Pública do Município de Cuiabá
CADERNO 1 - ESTUDOS TÉCNICOS
Sumário
I. Introdução
001
II. Lista dos Profissionais
III. Projeto de Engenharia
005
III.A. Plano de Modernização do Sistema de Iluminação
III.B. Descrição Técnica das Soluções de Engenharia e Tecnologia
III.B.1 Telegestão
III.B.2 Luminárias
III.B.3 Sistema Central de Gerenciamento
III.B.4 Especificações Técnicas do Centro de Controle Operacional e Service Desk
III.C. Plano de Melhoria da Rede de Iluminação Pública
III.C.1 Composição do Parque de Iluminação
III.C.2 Plano de Melhoria
010
031
III.D. Cronograma físico
IV. Modelagem Operacional
IV.A. Plano de Operação e Manutenção
IV.A.1 Estrutura e Recursos Operacionais
IV.A.2 Operação do Sistema de Iluminação Pública
IV.A.3 Execução de Obras de Iluminação
IV.B. Operação do Centro de Controle Operacional - CCO e Service Desk
IV.B.1
IV.B.2
IV.B.3
IV.B.4
IV.B.5
IV.B.6
Considerações Iniciais
Capacidade de Gestão
Instalações do CCO e Service Desk
Cargos e Funções dos Profissionais do CCO e Service Desk
Operação e Manutenção do CCO e Service Desk
Plano de Implantação do CCO e Service Desk
IV.C. Índices e metas de desempenho IV.C.1 Indicadores de Desempenho
IV.D. Detalhamento de custos
IV.D.1
IV.D.2
IV.D.3
IV.D.4
Custos Operacionais
Custos Administrativos
Custos de Manutenção
Outras Despesas
2
049
051
056
065
071
084
I
INTRODUÇÃO
I. Introdução
A Parceria Público-Privada – PPP – é espécie de contrato utilizado em diversos países, a
ser celebrado entre a Administração Pública e entidades privadas, que estabelece vínculo
jurídico para implantação ou gestão, no todo ou em parte, de serviços, empreendimentos
e atividades de interesse público, em que haja aporte de recursos pelo parceiro privado,
que responderá pelo respectivo financiamento e pela execução do objeto.
A PPP estimula os investimentos privados na realização de obras e serviços públicos,
sendo adequado para órgãos públicos que possuam necessidades de investimentos e não
dispõem de recursos suficientes para a realização dos empreendimentos.
No Brasil, este modelo relativamente novo de atuação para modernização do setor de
infraestrutura, surgiu da necessidade de suprir a falta de recursos públicos provenientes
da arrecadação de impostos a serem aplicados em infraestrutura, com destaque para as
áreas de energia, rodovias e saneamento.
Esta modalidade de contratação está juridicamente amparada pelas seguintes leis: (a)
Lei Federal de PPP - Lei nº 11.079/04; (b) Lei de Concessões - Lei nº 8.987/95; e Lei das
Licitações - Lei nº 8.666/93. Além destes diplomas federais, no âmbito municipal tem-se
a Lei nº 5.761, de 20 de dezembro de 2013 e o Decreto municipal nº 5.435/2014, que
estabelecem as regras do presente certame.
É premissa da PPP a eficiência no emprego dos recursos públicos, o respeito aos
interesses dos destinatários finais, a responsabilidade fiscal, a transparência de
procedimentos e decisões, a repartição objetiva de riscos, a sustentabilidade financeira
do empreendimento e a otimização da expertise técnica e administrativa do setor
privado na alocação de recursos, no gerenciamento das obras e na operação do sistema
concebido.
A Modernização, Otimização, Expansão, Operação e Manutenção da Infraestrutura da
Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá são objetivos a serem alcançados por
meio das seguintes ações, em conformidade com o projeto:
a)Reconstrução total ou parcial de sua infraestrutura;
b)Atualização e manutenção do seu cadastro técnico;
c)Expansão da infraestrutura da rede; e
d)Operação e manutenção de seus ativos, envolvendo todos os serviços
agregados:
I. Centro de Controle Operacional;
II. Monitoramento e Controle Bidirecional dos Ativos;
III. Service Desk;
IV. Consultoria Especializada;
V. Manutenção Rotineira e Periódica dos Ativos;
VI.Remodelação;
VII.Eficientização.
Atualmente, as pessoas já percebem claramente o vínculo entre iluminação e a segurança,
o embelezamento das cidades, a valorização do patrimônio público, a orientação dos
percursos, o impulso às atividades econômicas e de lazer, além dos ganhos com o
combate ao desperdício de energia elétrica. Em razão disso, caberá à CONCESSIONÁRIA
a adoção de providências para dotar o Município de um sistema de Iluminação Pública
de qualidade e capaz de:
•Promover a melhoria do índice de iluminância implantado, em conformidade
com o tipo de via pública;
•Promover a uniformidade da iluminação nas vias e nas calçadas;
•Promover a redução do consumo energético através da utilização de novas e
mais eficientes tecnologias;
•Propor soluções de mitigação em relação à poluição visual;
•Implantar Centro de Comando e Controle para acompanhamento dos serviços
e auxílio na tomada de decisões;
•Viabilizar a aplicação de ferramentas de Tecnologia da Informação e telegestão
no controle efetivo em tempo real do comportamento da rede de Iluminação Pública, de
forma individualizada quanto aos pontos luminosos;
•Controlar e medir a eficiência da prestação do serviço pela luminosidade
entregue;
•Promover a melhoria do nível de serviço de Iluminação Pública, especialmente
na correção de incidentes e problemas correlatos;
•Permitir a detecção de incidentes na Rede de Iluminação Pública em tempo real;
•Promover a redução dos incidentes e problemas na Rede de Iluminação Pública;
•Possibilitar ação imediata da CONCESSIONÁRIA na resolução dos problemas
existentes no sistema de iluminação, independente de chamamento do cidadão;
•Oferecer resposta ativa ao cidadão, quando este fizer contato, assegurando
um atendimento com qualidade e presteza durante 24 horas por dia e acionamento das
equipes de operação e manutenção via sistema on-line de transmissão de ordens de
serviços;
•Desenvolver canais direto de comunicação com o cidadão através de sistemas
informatizados compatíveis com smartphones, iPads, tablets e outros equipamentos de
informática de uso geral;
•Ampliar a disponibilidade e a capacidade da Rede de Iluminação Pública;
•Implantar e manter atualizado um banco de dados cadastrais, em plataforma
confiável de informática, do patrimônio existente do sistema de Iluminação Pública,
disponível on-line ao PODER CONCEDENTE e ao cidadão;
•Garantir a atualização constante, a integridade e a confiabilidade dos dados de
cadastro técnico/inventário da Rede de Iluminação Pública;
•Promover o controle eletrônico e a automação como meios para garantir a
transparência da informação e da gestão, bem como evitar interferência e manipulação
de dados da Rede de Iluminação Pública;
•Promover iniciativas de uso compartilhado da estrutura da Rede de Iluminação
Pública, alinhando o município às iniciativas de sustentabilidade e de cidades inteligentes;
•Prover a manutenção corretiva e preventiva dos sistemas de Iluminação Pública;
4
•Garantir a realização de obras de modernização, universalização em perfeita
sintonia com o planejamento urbano de Cuiabá;
•Prover o assessoramento à Prefeitura Municipal para a definição das
orientações e tomada de decisão;
•Estruturar o modelo de negócio e as soluções tecnológicas de modo a possibilitar
a fiscalização, pelo Município, das ações do concessionário, sempre que necessário para
garantia do fiel cumprimento do contrato de concessão, permitindo acesso do poder
público aos dados primários e informações operacionais da Rede de Iluminação Pública,
remotamente e em tempo real;
•Direcionar o estudo de forma a adequar os custos iniciais decorrentes do
projeto aos valores recebidos pelo Município, por meio da arrecadação da Contribuição
para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), permitindo a redução das despesas
operacionais ao longo da execução do contrato de concessão;
•Atender aos requisitos de segurança do trabalho e proteção do meio ambiente
de acordo com as normativas existentes, fazendo uso de ferramentas de gestão baseadas
nas normas NBR IS0 9001:2008, NBR ISO 1400:2004- OHSAS 18001:2007 e a NBR
ISO 51.000.
Para assegurar o cumprimento dos compromissos acima, a Administração Pública
estabeleceu os requisitos contratuais de performance associados ao pagamento da
remuneração, garantindo a realização das obras no tempo estabelecido e a prestação
de serviços de qualidade aos usuários, de modo a serem alcançados rigorosos objetivos
e metas de qualidade.
Esses objetivos e metas deverão ser verificados por meio dos mecanismos descritos
adiante nas seções III e IV, que possibilitam a aferição quantitativa e qualitativa das
variáveis que, em seu conjunto, irão quantificar o desempenho da CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá adotar métricas de gestão de projetos, tendo como base
as melhores práticas para a operacionalização do contrato, conforme índices propostos
para averiguação de nível de serviço, disponibilidade e os demais fatores que aferem esta
prestação, de acordo com o disposto nas seções III e IV.
Em face das exigências e conveniências acima mencionadas, o Projeto será apresentado
sob a forma de Parceria Público-Privada – PPP.
II
LISTA DOS PROFISSIONAIS
Para o desenvolvimento dos estudos de viabilidade do projeto de Parceria Público-Privada
da Gestão de Iluminação Pública do Município de Cuiabá/MT, a Citéluz disponibilizará a
seguinte equipe técnica:
Pedro Alcantra Junior
Dyogreyce Do Amaral Batista
Cargo: Gerente de Projetos Especiais
Cargo: Gerente de Engenharia
Cesar Teixeira
Formação Acadêmica
•Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Engenharia de Itajubá
•MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)
•MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Energia Elétrica pela IBMEC
Business School
Formação Acadêmica
•Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
•MBA em Gerenciamento de Projetos Fundação Getúlio Vargas (FGV)
Cargo: Diretor Geral
Formação Acadêmica
•Engenharia Elétrica - Universidade Federal da Bahia
•Especialização em Gestão Pública pela CETEAD / Escola de Administração
Universidade Federal da Bahia
Principais Qualificações
Vinte e nove anos de experiência gerencial nos setores público e privado,
passando tanto por áreas técnicas quanto por administração geral. Envolvido
com regulamentação, normalização, planejamento, projetos, construção,
operação, manutenção e comercialização de energia.
Projetos Relevantes
•Gestão Completa de Sistema de Iluminação Pública das Cidades de Manaus/
AM, Belém/PA, São Luís/MA, Teresina/PI, Fortaleza/CE, Maceió/AL, Salvador/
BA, Lauro de Freitas/BA, Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Macaé/RJ, Cachoeiro
do Itapemirim/ES, São Caetano do Sul/SP, São Vicente/SP, Taboão da Serra/
SP e Bragança Paulista/SP - Gerenciamento das atividades de padronização,
especificações, projeto, expansão, operação e manutenção de sistemas
de iluminação urbana, além das ações de analise de custos e suprimento,
coordenando equipe de técnicos, engenheiros e profissionais de outras áreas.
Principais qualificações
Profundo conhecimento do mercado de iluminação pública brasileiro e da
regulação do setor elétrico brasileiro. Desenvolvimento e Estruturação de
Projetos de Parceiras Publico-Privadas, licitações públicas e na Lei 8.666/93.
Projetos Relevantes
•Iluminação Pública para a cidade de São Paulo/SP - Gerenciamento da equipe
que desenvolveu a proposta de Parceria Público-Privado de Iluminação Pública
para o Município de São Paulo, considerado o maior projeto de Iluminação Pública
do Mundo com mais de 600 mil pontos de iluminação.
Principais qualificações
Coordenador de Iluminação publica atuante no acompanhamento e participação
de estudos de engenharia voltados para área de iluminação. Referencia técnica
quanto à elaboração, orientação e aplicação de normas, procedimentos técnicos
e instruções de trabalho.
Projetos Relevantes
•Iluminação Pública do município de São Luís/MA – Coordenador de engenharia
responsável pela gestão do parque de iluminação pública do município de São
Luís (95.000 pontos luminosos) interagindo com clientes internos e externos de
forma a garantir o cumprimento operacional do contrato. Realizava estudos e
avaliações no âmbito da engenharia voltado para melhoria continua nos processos
de projetos elétricos, planejamento de materiais, gestão de energia do município,
ensaio de equipamentos aplicados em iluminação pública.
•Iluminação Pública do município de Belém/PA– Coordenador de engenharia
responsável pela gestão do parque de iluminação publica do município de Belém
(70.000 pontos luminosos) interagindo com clientes interno e externo de forma a
garantir o cumprimento operacional do contrato. Realizava estudos e avaliações
no âmbito da engenharia voltado para melhoria continua nos processos de
projetos elétricos, planejamento de materiais, gestão de energia do município,
ensaio de equipamentos aplicados em iluminação publica. Líder de projeto e
orçamento responsável pela elaboração e validação de orçamentos e projetos
elétricos e luminotécnicos dentro de normas técnicas vigentes monitorando o
cumprimento prazos contratuais.
•Gerenciamento de Sistema de Transmissão, Distribuição e Comercialização de
Energia Elétrica de Salvador/BA - Supervisionou a transmissão, distribuição e
comercialização de energia elétrica em toda a cidade do Salvador e parte Região
Metropolitana como gerente do Gerência Regional de Salvador – GR01. Nessa
função, foi responsável por cerca de 42% do faturamento da Empresa e por
todas as atividades operacionais de transmissão e distribuição, administrando
14 órgãos subordinados (incluindo 8 Agências de Atendimento servindo 550
000 clientes), 850 empregados e diversos contratos de serviço. Como gerente
da GR01, teve papel importante na preparação da empresa para a privatização
implementando significativas mudanças organizacionais e melhorias dos
resultados operacionais.
•Projetos e Construção de Sistema de Distribuição do Distrito de Feira de
Santana/BA - Trabalhou como engenheiro responsável pelas atividades de
projeto e construção de sistema de distribuição de energia elétrica na cidade de
Feira de Santana segundo Município em importância do Estado da Bahia, e região
circunvizinha atendendo a, aproximadamente, 40 000 consumidores.
6
Alex De Novais Santos
Lucas Figueiredo Bahia
Rogério Prado Teixeira
Cargo: Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios
Cargo: Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios
Cargo: Engenheiro de Segurança do Trabalho
Formação Acadêmica
•Engenharia Elétrica - Faculdade de Ciência e Tecnologia
Formação Acadêmica
•Engenharia Elétrica pela Universidade Salvador - UNIFACS
•MBA em Gerenciamento de Projetos – Fundação Getúlio Vargas – FGV
Formação Acadêmica
•Técnico em Edificações pelo Centro Interescolar Áttila de Almeida Miranda
•Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
•Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade
Federal da Bahia
Principais qualificações
Atua na área de desenvolvimento de novos negócios, com a elaboração de plano
de marketings, plano de negócio, orçamentos, estudos de viabilidade técnica e
financeira em projetos de Parceria Pública Privada – PPP para Iluminação Pública
e Cidades Inteligentes. É o engenheiro responsável pelos produtos e serviços
ligados a tecnologia e inovação na Citéluz
Projetos Relevantes
•Iluminação pública para a cidade de São Paulo/SP – Participou da elaboração
dos Estudos para a PPP de Iluminação Pública da Cidade de São Paulo entregue
pelo consórcio da Citéluz-GE-Engenform, sendo responsável pelo projeto do
Centro de Controle Operacional – CCO com o dimensionamento do pessoal para
operação, materiais, móveis, equipamentos e softwares e seus respectivos
custos. Também atuou na elaboração do projeto da Rede de Telegestão e no
Orçamento de CAPEX e OPEX para subsidiar a Modelagem Econômico-Financeira
•Cidade Inteligente de Caxias/MA - Foi responsável pela elaboração e
implantação do projeto no conceito de Cidade Inteligente de Caxias que inclui o
Sistema de Iluminação Pública composto por 14 mil pontos de luz e o Sistema
de Videomonitoramento composto por 30 câmeras. Neste projeto também
foi implantado um Centro de Controle Operacional – CCO e uma Rede de
Comunicação por Fibra Óptica e Rádio Digital (WiMAX).
Principais qualificações
Expertise na implantação de projetos, gerenciando recursos humanos, tempo,
orçamento e riscos. Carreira em desenvolvimento nas áreas de projetos e
engenharia elétrica, atuando há 6 anos em empresa multinacional de médio
porte, com foco na liderança de equipes de projetos para melhorias de processos
e elaboração de proposta executivas
Projetos Relevantes
•Iluminação pública para a cidade de São Paulo/SP – Participou da elaboração
dos Estudos para a PPP de Iluminação Pública da Cidade de São Paulo
entregue pelo consórcio da Citéluz-GE-Engenform, sendo responsável pelo plano
operacional, incluindo a gestão e manutenção do parque de iluminação pública,
bem como a estruturação operacional da modelagem econômico-financeira.
•Iluminação pública no Município de Lauro de Freitas/BA – Coordenou as
atividades de implantação de sistema de telegestão da iluminação publica no
Município de Lauro de Freitas, sendo responsável pela definição da tecnologia,
dos parceiros, das equipes de campo e comunicação com o cliente final.
•Iluminação pública no Município de Feira de Santana/BA – Supervisionou as
atividades de instalação de Sistema autônomo de iluminação pública composto
por painéis solares, luminárias LED e controladores de carga.
•Cidades Inteligentes - Atuou com a elaboração de projetos para Cidades
Inteligentes incluindo Iluminação Pública, Videomonitoramento, Sinalização
Semafórica, Internet Wi-Fi, Redes de comunicação por Fibra Óptica e Rádio
Digital (WiMAX), ligado diretamente ao Diretor de Desenvolvimento de Negócios
da América do Sul.
7
Principais qualificações
•Atuação como Engenheiro de Segurança do Trabalho na execução de serviços
de gerenciamento do sistema de iluminação pública, incluindo manutenção
corretiva e preventiva, execução de obras de expansão e eficientização
energética, iluminação de realce e festas populares.
Projetos Relevantes
•Iluminação pública no Município de Lauro de Freitas/BA e Salvador/BA –
Atuação como Engenheiro de Segurança do Trabalho na execução de serviços
de gerenciamento do sistema de iluminação pública dos Municípios de Lauro de
Freitas e Salvador, incluindo manutenção corretiva e preventiva, execução de
obras de expansão e Eficientização energética, iluminação de realce e festas
populares.
III
PROJETO DE ENGENHARIA
III.A
Plano de Modernização
do Sistema de Iluminação
Análise do Parque de Iluminação existente
Verificação visual do Parque existente:
As informações disponibilizadas pela Prefeitura de Cuiabá no Chamamento 01/2015
dão conta de um parque de iluminação atualmente composto de 67.618 pontos
luminosos, cuja potência instalada correspondente seria de 11.217 KW. A potência
média por ponto é de 165,89 W, incluídas as perdas nos reatores, consideradas pelo
critério da Concessionária de Energia local. Deste universo, 61.308 pontos luminosos
estão equipados com lâmpadas de vapor de sódio; 2.528 pontos luminosos já estariam
modernizados para a tecnologia LED; 2.103 pontos luminosos utilizam lâmpadas de
multivapores metálicos; 1.535 pontos luminosos permanecem utilizando lâmpadas de
vapor de mercúrio e os demais 146 pontos utilizam outras tecnologias.
Trabalho de Campo
Foi realizado um trabalho de verificação visual e de registro fotográfico do estado
do parque existente, entre os dias 23 e 27 de fevereiro de 2015. Foram percorridos
aproximadamente 300 Km de vias dentro do perímetro urbano.
COMPOSIÇÃO DO PARQUE DE ILUMINIAÇÃO PÚBLICA DE CUIABÁ - MT
Tipo de lámpada
SÓDIO
quantidade
61308
potencia total por tipo
9684,735
(KW)
MERCÚRIO FLUORESCENTE
LED
VAP. METÁLICA
INC/MISTA
OUTRAS
TOTAL
1535
71
2528
2103
34
41
67620
372,145
3,516
195,725
943,198
15,92
2,05
11217,289
composição parque IP - Cuiabá
0%
4%
3% 0%
0%
2%
SÓDIO 91%
MERCÚRIO 2%
FLUORESCENTE 0%
LED 4%
VAP. METÁLICA 3%
INC/MISTA 0%
91%
OUTRAS 0%
Os dados disponibilizados não oferecem a distribuição por potência para cada tecnologia
de lâmpada utilizada. Tampouco foram disponibilizadas informações atualizadas relativas
à incidência de padrões de luminárias existentes. Sabe-se que a partir do ano de 2008 foi
implementado, via Reluz, um programa de modernização de 48.000 pontos luminosos,
prioritariamente com a substituição de luminárias abertas equipadas com vapor
de mercúrio por luminárias fechadas equipadas com vapor de sódio. A padronização
decorrente deste programa é visualmente comprovada em campo, inclusive com a
padronização dos tipos de braço adequados (curto, médio e longo).
10
Tipologias encontradas
Tipologias encontradas
11
Tipologias encontradas
12
Tipologias encontradas
13
Tipologias encontradas
Tipologias encontradas
iluminação de realce
14
Análise do Parque de Iluminação existente
Verificação visual do Parque existente:
Trabalho de Campo
Além dos registros fotográficos relativos aos padrões de montagem e tipos de luminárias
de maior incidência, foi observada a incidência de falhas de componentes e de padrões
de montagem não conformes.
luminária acesa durante o dia
luminárias vandalizadas
aparelho sem difusor
altura de montagem inferior à necessária
difusor queimado
altura de montagem inferior à necessária
poste afastado da pista
iluminação parcial da via (um lado só)
15
multiplicidade de sistemas
Tipos de luminárias encontradas
Análise do Parque de Iluminação existente
Verificação visual do Parque existente:
Trabalho de Campo
As luminárias existente nos parque são, em sua grande maioria, produtos do fabricante
Schréder (Opalo 1 e 3, Ambar, Nano, Albany, Ametista, Ákyla). Outros fabricantes
comparecem em menor número. A padronização decorrente do Reluz explica este fato.
As luminárias abertas, equipadas com vapor de mercúrio e eventualmente com vapor
de sódio estão dispersas pelo parque. Sua distribuição atual não pode ser visualmente
atribuída a perímetros específicos, embora a incidência aumente em áreas próximas a
várzeas e mais distantes do centro.
ALBANY
AMBAR 3
AKILA
OPALO 3
LUMINARIA ABERTA
AMETISTA
OPALO 1
16
Estudo de modernização para tecnologia LED.
Solução Técnica adotada.
Foram cadastradas as avenidas onde há rede de iluminação pública dissociada da rede
de distribuição da Concessionária de Energia, bem como aqueles logradouros onde ainda
há a possibilidade de dissociar os sistemas. Percebeu-se que o índice de dissociação é
bastante elevado, restando poucos logradouros a dissociar.
Não se verificou uma padronização ou utilização frequente de luminárias ornamentais em
praças e ruas pedonais. A parte alguns sítios no centro, esta utilização é bastante restrita.
Duas importantes praças do centro ainda possuem seu mobiliário de iluminação antigo
(Ipiranga e República), com postes ornamentais de ferro fundido artesonado e presença
de luminárias difusoras, na origem de vidro opalino, altamente sensíveis ao vandalismo.
Verificou-se, aliás, grande incidência de luminárias quebradas e presença de moradores
de rua nestes espaços. Será necessário o desenvolvimento de soluções customizadas
para estes espaços, onde o mobiliário é protegido e não pode ser substituído.
avenida com IP dissociada da rede de energia
Foi realizado um estudo para as avenidas principais, classificadas como de categoria V1,
V2 e V3. A partir da verificação das condicionantes tipológicas existentes, estabeleceuse através de software de cálculo luminotécnico, qual o padrão e a distribuição
convenientes para adequar estas vias às exigências normativas. Depois, aplicou-se a
quantidade teórica de pontos necessários às extensões lineares das respectivas vias,
obtendo-se um quantitativo de pontos luminosos para cada logradouro e um somatório
para cada categoria de via.
O total de pontos estimados, readequadas as tipologias de montagem, necessários ao
atendimendo dos critérios normativos nas vias V1, V2 e V3 estudadas, somaria 10.742
pontos, ou 15,9% do parque de iluminação atual. Destes, um percentual já encontra-se
modernizado para luminárias com tecnologia LED, equivalendo a 2.526 pontos luminosos.
Estes, no entanto não estão equipados com telegestão.
Os demais 56.876 pontos luminosos, por exclusão, só podem estar alocados em vias cuja
classificação seja V4 e V5, pelos critérios da NBR 5101. Apresentamos cartograficamente
as vias potencialmente elegíveis como V4, sem que seja possível afirmar quais potências
lhes são atualmente atribuídas, ou seja, qual a incidência de cada tipo de lâmpada hoje
empregadas nesta situação. Em situação tipológica adequada, uma via V4 deveria estar
atendida por pontos de vapor de sódio de 100W, para montagem a 7 m de altura, na
maior parte dos casos. Entretanto, o que se constata em outras cidades brasileiras, é
uma preferência pelo uso de 150W (a 7m) ou até mesmo 250W ( a 7 ou 9 m) em vias
classificáveis como V4.
avenida com potencial de dissociação
17
O projeto adotou então a seguinte premissa para a distribuição das potências existentes:
Dos 56.876 pontos luminosos em vias locais, 55% serão atribuídos à V5.
Dos 56.876 pontos luminosos em vias locais, 45% serão atribuídos à V4.
A estimativa da economia potencial a ser obtida após a modernização para a tecnologia
LED, baseada na Tabela de trocas apresentada mais adiante, considerou uma economia
global média de 48% em relação ao parque atual.
Programação dos investimentos
O plano de modernização do parque de iluminação de Cuiabá se dará a um ritmo de
13.500 trocas ao ano, em cinco anos. Isto corresponde à modernização do parque à
razão de 20% ao ano. As trocas se darão da seguinte maneira:
- Pela ordem decrescente da potência instalada atual, buscando uma maior economia
desde o início do contrato.
- Pela ordem decrescente da importância das vias, em razão de sua classificação pela
NBR 5101. Assim, as trocas nas vias se darão pela ordem V1, V2, V3, V4 e V5.
- Os pontos com telegestão (13.418) serão implementados nos primeiros três anos do
contrato e correspondem a 10.742 pontos em Vias V1, V2 e V3, mais 2.676 pontos
situados em praças, terrenos de esporte e outras situações especiais
Praça Ipiranga
SISTEMA VIÁRIO
CATEGORIAS
V1 E V2
18
SISTEMA VIÁRIO
CATEGORIAS
V3 - V4 - V5
19
SISTEMA
INDEPENDENTE
E POTENCIAL DE
DISSOCIAÇÃO
20
DISTRIBUIÇÃO
POR TIPO DE
LÁMPADA CADASTRO VISUAL
21
Tabela de transposição das tecnologias existentes para Led’s
SISTEMA ATUAL
Lâmpada Instalada
Potência
Real (W)
(SEMAT)
SODIO 70
SODIO 100
SODIO 150
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 250
SODIO 400
SODIO 400
SODIO 400
SODIO 400
SODIO 400
SODIO 400
SODIO 1000
MERCURIO 80
MERCURIO 125
MERCURIO 250
MERCURIO 400
METÁLICO 70
METÁLICO 100
METÁLICO 150
METÁLICO 250
METÁLICO 400
METÁLICO 400
METÁLICO 1000
INC/MIXTA
FLUORESCENTES
DESCONHECIDO
85
115
176
287
287
287
287
287
287
287
454
454
454
454
454
454
1150
91
140
278
440
76
108
176
288
429
429
1150
468
50
50
SISTEMA PROJETADO
Output
Output
Aplicação / Categoria Normativa Potência
luminária
luminária
Real (W)
inicial (lm)
inicial (lm)
4.200
7.969
7.760
18.592
18.592
18.592
18.592
18.592
18.592
18.592
31.640
31.640
31.640
31.640
31.640
31.640
31.640
2.590
4.340
8.890
15.400
4.480
6.852
8.400
11.900
21.700
21.700
59.500
Funcional Viária - V5
Funcional Viária - V4
Funcional Viária - V4
Funcional Viária -V4 (+)
Funcional Viária - V3
Funcional Viária - V3
Funcional Viária - V3
Funcional Viária - V2
Funcional Viária - V2
Funcional Viária - V2
Projetor
Funcional Viária - V3
Funcional Viária - V2
Funcional Viária - V2
Funcional Viária - V1
Funcional Viária - V1
Projetor
Funcional Viária - V5
Funcional Viária - V5
Funcional Viária - V4
Funcional Viária - V4
Praças - Ornamental de topo
Praças - Ornamental de topo
Praças - Ornamental de topo
Projetor
Praças e Outros
Funcional Viária - V2
Projetor
Praças - Projetor
Praças - Projetor
Praças - Projetor
40
70
70
90
100
125
170
135
140
200
300
100
140
210
150
170
300
40
40
70
90
45
45
90
125
235
260
300
85
45
45
4100
7000
7000
8500
9300
11800
15300
12100
13597
17300
24900
9300
13597
20295
15096
15300
24900
4100
4100
7000
8500
3530
3530
4000
11320
21800
24797
24900
7180
3730
3730
22
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V1
CAT
V1
V1
V1
V1
V1
VIA
Avenida Miguel Sutil
Avenida Miguel Sutil, trechos c. vias marginais
Avenida Beira Rio
Avenida Fernando Corréa da Costa
Avenida Brasilia
Bairro
centro
centro
centro
Centro
centro
TRECHO de
rio
toda
Av. XV de Novembro
Av. Miguel Sutil
ponte
TRECHO até
Av. Fernando Corréa da Costa
Av. Fernando Corrêa da Costa
Av. Beira Rio
Av. Miguel Sutil
EXTENSÃO
(m)
12300
2500
5437
2783
700
23.720
23720
Interdependencia pot.CC
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
Faixas de
rolamento
2x2
1+1
2x2
2x3
2x2
Pontos
por Km
altura
67
67
100
100
100
distancia
10
10
12
12
12
30
30
40
40
40
Total
Pontos
820
167
544
278
70
1879
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V2
CAT
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
VIA
Bairro
Avenida Fernando Corréa da Costa (3)
Avenida Fernando Corréa da Costa (3) marginais
Avenida Hist. Rubens de Mendonça (2)
Avenida Hist. Rubens de Mendonça (1)
centro
Avenida Coronel Duarte
centro
Avenida Coronel Duarte
centro
Avenida XV de Novembro
centro
Avenida Italia (1)
cond. Alfaville
Avenida Curió (com Avenida2) (1)
Três Barras
Av. Dr. V. E. Vuolo e Rua 1 Tancredo Neves
Rua Dezenove
avenida Lava pés
centro
Avenida Rui Barbosa
Avenida Fernando Corréa da Costa (1)
Avenida Fernando Corréa da Costa (2)
Avenida Fernando Corréa da Costa (4)
Avenida Jornalista A. Pereira Lima
Jardim Renacer
Avenida Sebastiao de Oliveira
TRECHO de
viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima
viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima
Av. Miguel Sutil
Av. Mato Grosso
Av. Mato Grosso
Av. XV de Novembro
Av. Coronel Duarte
Av. Dante Martins de Oliveira
Rua 1 Tancredo Neves
Toda
Toda
Pça. 8 de abril
Av. Jornalista A. Pereira Lima
Travessa Brasilia
Av. Beira Rio
Rod. Dos Imigrantes
Rot. Rua Boa Vista
ponte estaiado
EXTENSÃO
(m)
Rod. Dos Imigrantes
3110
600
Rua Marzagão (Morada da Serra)
2870
Av. Miguel Sutil
1090
Av. XV de Novembro
1800
Av. Beira Rio
1120
ponte
1124
Rot. Av. das Torres
1320
Rua 135
835
2136
945
Av. Miguel Sutil
900
Av. das Torres
1350
Av. Miguel Sutil
1088
viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima
4240
Avenida 30
2279
Rot. Av. Fernando Corréa da Costa
7100
Rot. Av. Beira Rio
500
TRECHO até
23
Interdependencia
independente CC
independente
Dependente Bilat duplo
Dependente Bilat duplo
Dependente Bilat duplo
Dependente Bilat
Dependente Bilat duplo
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
Dependente Unilat
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
independente CC
pot Faixas de Pontos
Total
altura distancia
CC rolamento por Km
Pontos
X
2x3
1+1
2x3
2x3
2x3
2x3
4
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x3
2x3
2x3
2x2
2x2
50
67
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
50
50
50
50
50
12
10
10
10
10
10
10
9
9
9
9
9
9
12
12
12
12
12
40
30
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
40
40
40
40
40
156
40
164
62
103
64
64
75
48
122
54
51
77
54
212
114
355
25
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V2
CAT
VIA
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
Rodovia Palmiro Paes de Barro
Avenida Leônidas Mendes
Avenida Rep. Do Libano
Avenida Dom Aquino
Avenida General Valle
Avenida Dante Martins de Oliveira (2)
Estrada Coxipó de Ouro
Avenida Djalma F de Souza
Avenida Dep. Milton Figueiredo
Avenida Vereador Juliano da C. Marques (2)
Avenida Marechal Deodoro
Avenida Presidente Marques e R. Nambiquara
Rua Pres. Alonso Pena
Rua Bororós
Sistema binario Pça. Gaetano de Albuquerque
Avenida Coronel Escolastico via paralela
Avenida Vereador Juliano da C. Marques (1)
Avenida Tancredo Neves
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
V2
Avenida das Torres
Rua B (sistema binario- canal)
Avenida Tuiuiú
Avenida Mato Grosso
Avenida Pres. Getulho Vargas
Avenida Italia (2)
avenida Isac Povoas e Generoso Ponce
Avenida Coronel Escolastico
V2
V2
V2
Avenida das Torres
Avenida Curió (com Avenida2) (2)
Avenida Dante Martins de Oliveira (1)
Bairro
centro
centro
centro
centro
centro
centro
centro
centro
centro
Jrd. California
TRECHO de
Rot. Av. Fernando Corréa da Costa
Toda
Av. Miguel Sutil
Av. XV de Novembro
Av. General Melo
Rot. Av. Italia
Av. Dante Martins de Oliveira
Toda
Toda
Rot. Rua Jurumirim
Av. Miguel Sutil
Rot Av. Miguel Sutil
Rot Av. Miguel Sutil
Rua Pres. Alonso Pena
Avenida Fernando Corréa da Costa
Avenida Fernando Corréa da Costa
Av. Hist. Rubens de Mendonça
Avenida Fernando Corréa da Costa
Av. Dante Martins de Oliveira
Av. Dante Martins de Oliveira
Toda
centro
Av. Presidente Marques
centro
Av. Hist. Rubens de Mendonça
cond. Alfaville Rot. Av. das Torres
centro
Av. Hist. Rubens de Mendonça
centro
Avenida Fernando Corréa da Costa
Rotatoria Av. Dr. Meirelles
(sub. Eletronorte)
Rua 135
Av. Miguel Sutil
TRECHO até
Av. P (parque Cuiabá)
Rod. Emanuel Pinheiro BR251
Av. General Melo
Av. Fernando Corréa da Costa
fim
Rot. Av. Tuiuiú
Av. Dante Martins de Oliveira
av. Isac Povoas
av. Isac Povoas
Rua Bororós
Av. Mato Grosso
Av. Coronel Duarte
Av. Coronel Duarte
Rot. Rua Jurumirim
Rot. Av. Beira Rio
Rotatoria Av. Dr. Meirelles
(sub. Eletronorte)
Rua Jurumirim
Av. Hist. Rubens de Mendonça
Pça. 8 de abril
Av. Jornalista A. Pereira Lima
Pça. 8 de abril
Av. Coronel Duarte
Avenida V2 (jardim industrial)
Rua Minas Gerais
Rot. Av. Italia
24
Total
pot Faixas de Pontos
altura distancia
Pontos
CC rolamento por Km
EXTENSÃO
(m)
3375
255
2550
565
800
2530
1750
985
770
705
1900
1970
600
300
400
300
2450
1920
independente CC
independente CC
independente CC
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente CC
Dependente Bilat
2x2
2x2
2x2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2+2
2
2x2
2x2
50
50
50
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
57
57
12
12
12
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
7
8
8
8
8
40
40
40
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
169
13
128
16
23
72
50
28
22
20
54
56
17
9
11
9
140
110
7490
320
1830
900
1635
825
1610
645
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
2x2
2x2
2x2
2x2
4
2x2
4
2x2
57
57
57
57
57
57
57
57
8
8
8
8
8
7
8
9
35
35
35
35
35
35
35
35
428
18
105
51
93
47
92
37
4575
685
1980
81.027
81027
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
2x2
2x2
3
57
57
29
9
9
8
35
35
35
261
39
57
4.016
4016
Interdependencia
X
X
X
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3
CAT
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
VIA
Avenida Brasilia
Avenida Antártica
Rod. Emanuel Pinheiro BR 251
Avenida Desb. Milton F.F. Mendes
Avenida Hist. Rubens de Mendonça
Rua Otavio Canavarro
Avenida Desb. Milton F.F. Mendes
Rua Monsieur CPA 4
Rua K11
Rua Marginal
Avenida A
Avenida Perimetral 2
Rua Castro Alves
Estrada Jurumirim
Estada do Coxipó para O
Rua Barão de Melgaço
Avenida Carmindo de Campos (1)
Avenida Carmindo de Campos (3)
Avenida V2
Av. Integração 2
Avenida Dr. Meirelles (2)
Avenida Benjamin Constant
Avenida 2
Rua vinte
Avenida Edgar Vieira + Rua 1
Rua J. Da Costa Marques + Rua 38
Rua Treze
Rua Gov. Julio Muller
Avenida Brasilia
Rua Boa Vista
Rua 7 de Janeiro
Rua Benetito Camargo Leblon
Rua Macabu
Rua Manaira
Rua Proj. Joao Felix
Rua Jardim Leblon
Rua Jurumirim
Avenida Parecis
Bairro
Jrd. Das Americas
TRECHO de
Av. Fernando Corréa da Costa (shopping)
Av Suiça
Avenida José Torquardo da Silva
Centro administrativo Acesso ao INPE
Serra Dourada
Avenida Jonas Pinheiro
Bela Vista
Av. Vereador Juliano da C. Marques
Centro administrativo Av. Hermina Torquardo da Silva
Morada da Serra
Avenina Prof. Alice Freire Silva
Jrd. Nsra Aparecida trecho central
Areão
Toda
Três Barras
Pque N. esperança II Avenida Nova esperança
Santa Cruz
Toda
Três Barras
Três Barras
centro
Toda
Av. Fernando Corréa da Costa
Rua Santa Teresina
nova esperança
Av. das Torres
Pque N. esperança II Av. Integração 1
Jrd. Novo Milenio
Av. das Torres
Coxipô da ponte
Toda
Coxipô da ponte
Toda
Santa Cruz
Toda
Boa Esperança
Toda
Boa Esperança
Toda
Boa Esperança
praça
Boa Esperança
Toda
Jrd. Das Americas
Rua Otawa
Jrd. Leblon
Toda
Jrd. Leblon
Toda
Jrd. Leblon
Toda
Pedregal
Toda
Pedregal
Toda
São Joao dos Lazaros AV. Miguel Sutil
São Joao dos Lazaros
Pedregal
Toda
Av. Dante Martins de Oliveira
TRECHO até
Rua Otawa
Condom Jardim Antartica
Av. Rep do Libano
Av. Hermina Torquardo da Silva
Rua Obidos
divisao da rua
Av. Hist. Rubens de Mendonça
Rua J
Estrada Jurumirim
Av. Integração 3
Av general Melo
Trav. Miguel Caetano
Av. Fernando Corréa da Costa
Av. Integração 3
Av. Carlos Ador de Souza
Rua Gov. Julio Muller
Av. Jornalista A. Pereira Lima
Rua G. M de Araujo
Av. Vereador Juliano da C. Marques
Rua Neblina
25
EXTENSÃO
(m)
950
540
3534
2217
1975
735
760
465
237
700
590
900
900
925
955
4300
1300
910
2670
535
950
720
185
990
2010
1255
515
645
475
330
400
420
400
885
635
255
2945
535
Interdependencia
Independente CC
Independente CC
SEM
Independente Unilat
Dependente Unilat
Independente CC
Independente CC
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Total
pot Faixas de Pontos
altura distancia
Pontos
CC rolamento por Km
X
2x2
2x2
2x2
2
2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x1
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
57
57
57
29
29
57
57
57
57
57
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
54
31
202
63
56
42
43
27
14
40
17
26
26
26
27
123
37
26
76
15
27
21
5
28
57
36
15
18
14
9
11
12
11
25
18
7
84
15
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3
CAT
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
VIA
Rua Neblina
Avenida Miguel Serros
Rua dos Miosotis e Rua A
Rua Jose Luis Borges Garcia
Avenida Antártica
Avenida Rondonopolis
Avenida Joaquim Louzada
Avenida Mario Palma
estrada do Ribeirão
Rua Clarindo e da Silva
Rua Pres. Alfonso Pena
Rua Otavio Canavarro sistema binario
Avenida Thomé Forte
Rua 1
Avenida Tancredo Neves
Rua Garatinga e Rua 6
Rua Ouro Preto
Avenida Principal 1º de Março (Rua J)
Rua O
Avenida Nova Conquista
Avenida José Torquardo da Silva
Avenida Hermina Torquardo da Silva
Avenida Dr. Helio Ribeiro
Rua G
Acesso ao INPE
Rua Torres / Bahia e Novo Horizonte
Rua Sorocaba e Rua Pernambuco
Alameida 8 CPA III setor 01
Rua Minas Gerais e Rua18
Rua 24
Rua 29
Avenida Carmindo de Campos (2)
Av. Integração 1
Av. Integração 3
Avenina Prof. Alice Freire Silva
Avenida Brasil
Avenida Jonas Pinheiro
Rua Obidos
Rua Alenquer
Av. Joinvile
Bairro
Santa Rosa
Barra do Pari
Jardim Araca
Mourada de ouro
Mourada de ouro II
Mourada de ouro II
Tancredo Neves
Tancredo Neves
Morada da Serra
R Wantui de Freitas
Jrd. Brasil
Jrd. Brasil
Jrd. Vitoria
TRECHO de
Av. Dante Martins de Oliveira
Av, Jose Rodrigues do Prado
AV. Miguel Sutil
TODA
Av. Rondonopolis
Avenida Antártica
Avenida Rondonopolis
Avenida Joaquim Louzada
Toda
Toda
Rua Clarindo e da Silva
divisao da rua
Av. Djalma F de Souza
Avenida Thomé Forte
Av. Djalma F de Souza
Av. Dr. V. E. Vuolo
Avenida Brasil
TRECHO até
Rua Monte Azul
Toda
Rua 15
entroncamento após bairro Sucuri
Avenida Joaquim Louzada
Av. Mario Palma
estrada do Ribeirão
Av. Miguel Sutil
Av. Djalma F de Souza
Rua 1
Av. Hist. Rubens de Mendonça
Av. Augusto M. Vieira
Av. Augusto M. Vieira
Avenina Prof. Alice Freire Silva
Toda
Toda
Avenida Hermina Torquardo da Silva
Av. Hist. Rubens de Mendonça
Centro administrativo Av. Hist. Rubens de Mendonça
CPA 1
Av. Joinvile
CPA 1
Av. Joinvile
CPA 1
Avenina Prof. Alice Freire Silva
Três Barras
Três Barras
Três Barras
Av general Melo
Pque N. esperança II Avenida Perimetral 2
Pque N. esperança II Avenida Perimetral 2
Morada da Serra
Rua 6
Centro America
Avenida Tancredo Neves
Serra Dourada
Toda
CPA 1
Av. Hist. Rubens de Mendonça
CPA 1
Av. Hist. Rubens de Mendonça
CPA 1
Rua Torres
cond
Av. Desb. Milton F.F. Mendes
Av. Desb. Milton F.F. Mendes
Rua Ceará
Avenina Prof. Alice Freire Silva
Rua Um Tancredo Neves
Rua Santa Teresina
Av. Integração 2
Av. Integração 2
toda
Rua Ouro Preto
Av. Joinvile
Av. Joinvile
Rua Alenquer
26
EXTENSÃO
(m)
615
1156
1325
890
775
300
1485
1825
685
1300
840
380
1281
270
420
560
512
473
230
1945
2950
1400
1560
550
345
780
980
620
370
400
175
1725
1890
1700
1995
2030
1014
590
590
160
Interdependencia
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Total
pot Faixas de Pontos
altura distancia
Pontos
CC rolamento por Km
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
3
3
3
3
3
3
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
7
7
7
7
7
7
7
7
7
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
18
33
38
25
22
9
42
52
20
37
24
11
37
8
12
16
15
14
7
56
84
40
45
16
10
22
28
18
11
11
5
49
54
49
57
58
29
17
17
5
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3
CAT
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
VIA
Alameida 6
Alameida 5 CPA III setor 05
Avenida Principal 1
Avenida P
Rua dezoito
avenida Senador Metelo
Avenida Carmindo de Campos
Avenida das Flores
Rua Tenente Th. da Silvia Perreira
Avenida Gen. Ramiro de Noronha
Rua Maj. Gama
Trav. Almeida Louzada
Rua Gem. Camisão
Avenida Dom Bosco
Avenue Marechal Deodoro
Avenida Senador Filinto Muller
Rua Estevão de Mendonça
Avenida Ipiranga
Avenida Jornalista Alves de Oliveira
Avenida Generoso Malheiro
Avenida Taubaté
Rua Prof. Joao Nunes Ribeiro
Rua 34
avenida Miguel Sutil
Avenida general Melo (1)
Rua Paraiso (ponte sobre Coxipó)
Rua Pascoal
Rua Antônio D'Orileo
Rua Cabeceira
Avenida Camboriú
Rua K11
Avenida A e C
Rua 4 + Av C
Rua D + av E + Rua 1
Avenida 3
Avenida 4
Avenida 6
Avenida Dr. Meirelles
Rua 50
Rua 73
Bairro
CPA 1
CPA 1
Pari
Pque Atalaia
Praerinho
Coophamil
Praerinho
Praerinho
Cohab São Gonçalo
Cohab São Gonçalo
Cohab São Gonçalo
Pque Cuiaba
Pque Cuiaba
Pque Cuiaba
Tijucal
Pque N. esperança II
Pque N. esperança II
TRECHO de
TRECHO até
Rua Um Tancredo Neves
Rua Um Tancredo Neves
Toda
Rod. Palmiro Paes de Barros
Alameida 6 CPA III setor 04
Alameida 6
Toda
Av oito de abril
toda
Toda
Toda
Toda
Toda
Toda
Av. Sen. Filinto Muller
av. Isac Povoas
Toda
Toda
Rua Tenente Th. da Silvia Perreira
Avenida Ipiranga
Toda
Toda
Toda
Toda
Av general Melo
Av Beira Rio
toda
toda
Av. Fernando Corréa da Costa
Rua Antônio D'Orileo
Toda
trechos perifericos
Rod. Palmiro Paes de Barros
Av oito de abril
Rot Av. Miguel Sutil
Rod. Palmiro Paes de Barros
toda
toda
toda
Av. Fernando Corréa da Costa
Rua 73
Rua 57
Av. das Torres
Av. Integração 2
Rua 50
toda
Av. Tem. Colonel Duarte
Rua Tenente Th. da Silvia Perreira
Av. Jorn. Alves de Oliveira
Rot Av. Miguel Sutil
Av. Carmindo de Campos
Av. Carmindo de Campos
Toda
Av. Camboriú
27
EXTENSÃO
(m)
890
1125
935
1155
720
2190
810
1085
1450
1270
660
390
540
1578
763
2290
2345
1940
965
625
755
515
630
945
580
1200
263
2230
977
1515
350
1573
1109
1970
640
1725
550
2730
250
300
Interdependencia
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Total
pot Faixas de Pontos
altura distancia
Pontos
CC rolamento por Km
3
3
4
2x2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
29
29
29
57
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
7
7
7
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
25
32
27
66
21
63
23
31
41
36
19
11
15
45
22
65
67
55
28
18
22
15
18
27
17
34
8
64
28
43
10
45
32
56
18
49
16
78
7
9
LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3
CAT
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
V3
VIA
Rua 11
Rua 15
Rua K
Avenida general Melo (2)
Av Agricola Paes de Barros
Avenida 5
Avenida 2
Avenida Espigão
Avenida Nova esperança
avenida Miguel Sutil
Av. Carlos Ador de Souza
Rua 2 S. Joao del Rei
Rua Otavio Canavarro
Avenida Antártica
Avenida Oito de Abril
Rua Clovis Huguenei
Rua 31 CPA III Setor 03 (Urubu Rei)
Rua Min. Fernando Costa
Rua H CPA 4
Rua 133 CPA IV
Rua sem nome (rua treze)
Avenida das Palmeiras
Avenida Antártica
Avenida Um
Avenida Principal 1º de Março (Rua J)
Rua H CPA 4
Bairro
TRECHO de
Pque N. esperança II Av. Integração 3
Pque N. esperança II Av. Integração 3
Pque N. esperança II Rua 50
Av. Carmindo de Campos
Toda
Pque Cuiaba
Pque Cuiaba
Rod. Palmiro Paes de Barros
Tijucal
Toda
nova esperança
Av. das Torres
Av. Fernando Corréa da Costa
Jrd. Novo Milenio
Avenida Dr. Meirelles
Jrd. Novo Milenio
Toda
São Roque
Rua Jurumirim
Condom Jardim Antartica
Toda
Dom Aquino
Av. Dom Aquino
Jrd. Brasil
Avenida Tuiuiú
Areão
Avenida Des. Antonio Querino de Araujo
Jrd. Brasil
Jrd. Brasil
Jrd. Novo Milenio
Av. Carlos Ador de Souza
Coxipô da ponte
Av. das Torres
Av. Miguel Sutil
Dr. Fabio Leite
Estada do Coxipó para O
Jrd. Brasil
Rua Monsieur CPA 4
Jrd. Brasil
TRECHO até
Rua K
Rua K
Rua 57
Av. Dom Aquino
toda
Avenida 5
Av. Perimetral 2
Av general Melo
toda
Av. Vereador Juliano da C. Marques
Av. Rondonopolis
Av. Tem. Colonel Duarte
RH CPA IV
Av. Joao Gomes Sobrinho
toda
Rot. Av. Belvedere
Av. Suiça
Rua Acorizal
Rua Monsieur CPA 4
28
EXTENSÃO
(m)
870
870
200
2708
1900
1480
640
2340
745
590
1775
800
420
685
3100
270
200
400
227
222
580
950
1010
775
850
275
149.154
149154
Interdependencia
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente Unilat
Dependente CC
Dependente CC
Dependente CC
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Dependente Bilat
Total
pot Faixas de Pontos
altura distancia
Pontos
CC rolamento por Km
X
X
X
X
X
2
2
2
3
3
3
3
3
3
4
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
4
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
2x2
3
3
29
29
29
29
29
29
29
29
29
29
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
57
8
8
8
7
7
7
7
7
7
7
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
8
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
25
25
6
77
54
42
18
67
21
17
101
46
24
39
177
15
11
23
13
13
33
54
58
44
49
16
4.879
4879
LISITAGEM DOS MONUMENTOS A SEREM ILUMINADOS - CENTRO
Catedral Metropolitana
Prefeitura
Igreja de NSra. do Rosário
Palácio da Instrução
Igreja de NSr. dos Passos
Museu de História - (Sesi)
29
LISITAEM DOS MONUMENTOS A SEREM ILUMINADOS - ISOLADOS
Igreja de NSra. do Bom Despacho
Igreja de São Gonçalo
Ponte Estaiada
PREVISÃO DE PONTOS NECESSÁRIOS
Monumento
aparelhos de aparelhos de aparelhos aparelhos
embutir
embutir
lineares lineares
(30W)
(60W)
(10-20W) (20-60W)
aparelhos
lineares
(60-80W)
aparelhos de
sobrepor
(Baixa)
Ponte Estaiada (Sérgio Mota)
consumo
Prefeitura (Pal. Alencastro)
consumo
Palácio da Instrução (bibl. E. de Mendonça)
consumo
Igr. De NSra. do Bom Despacho
consumo
Catedral Metropolitana
consumo
Igr. De Nsra. do Rosário
consumo
Igr. De NSr. dos Passos
consumo
Igr. São Gonçalo
consumo
Museu de história (Sesi)
consumo
TOTAL PONTOS (por tipo)
3
90
25
1500
3
180
20
1200
54
810
2
30
8
120
0
0
2
60
2
60
7
8
480
6
360
11
660
4
240
77
5
75
2
30
71
4
160
10
400
8
320
4
280
0
22
4
0
0
0
0
30
DIMENSIONAMENTO IA's
Tecnologia Led's
aparelhos de
aparelhos de
aparelhos de
sobrepor
sobrepor
sobrepor
(20-30W)
(55W)
(110-130W)
104
5720
3
28
75
1540
5
26
275
3120
28
12
1540
1440
17
2040
17
935
2
5
2
50
275
240
4
4
18
100
220
2160
12
1440
9
191
87
aparelhos de aparelhos especiais
potencia consumida
Total
sobrepor branco Highpower RGB
aparelhos por monumento
(190-270W)
(300W)
40
144
12000
17720
10
123
2400
6415
36
3605
68
4300
44
61
10560
12600
29
1575
32
1460
51
3800
18
1710
54
40
562
53.185
53185
III.B
Descrição Técnica das Soluções de
Engenharia e Tecnologia
III.B.1. Luminárias
III.B.1.1 Características da Luminária
Atualmente as tecnologias disponíveis para utilização em vias públicas são principalmente
Vapor de Sódio, Vapor Metálico e a tecnologia LED. Outras tecnologias como
Incandescente e Vapor de Mercúrio estão obsoletas, pois apresentam baixa eficiência
energética além de diversas outras desvantagens quando comparadas às tecnologias
mais atuais.
O corpo (estrutura mecânica) deve ser em liga de alumínio injetado à alta pressão
356.0 ou A413-0 da NBR ISO 209 ou extrudado, pintado através de processo de
pintura eletrostática a base de tinta resistente à corrosão na cor cinza Munsel N 6,5
ou outra cor a ser aprovada pelo PODER CONCEDENTE. A LUMINÁRIA deve possibilitar
a montagem em ponta dos braços e suportes de diâmetro 48,25 ±1,0 mm e 63 +0/-3
mm, com comprimento de encaixe suficiente para garantir a total segurança do sistema.
Os parafusos, porcas, arruelas e outros componentes utilizados para fixação devem ser
em aço inoxidável.
As tecnologias Vapor de Sódio e Vapor Metálico, embora ainda muito usadas em sistemas
de Iluminação Pública apresentam alguns problemas como baixa eficiência, ou seja,
consomem mais energia em relação à quantidade de luz que sai da luminária, além de
apresentar vida útil baixa, o que aumenta os custos de manutenção e reposição a longo
do tempo. Em termos de reprodução de cores, tanto as lâmpadas de Vapor de Sódio
quanto Vapor Metálico apresentam uma capacidade muito baixa de reprodução, o que
acaba interferindo na percepção dos usuários. No que diz respeito à sustentabilidade,
essas lâmpadas também possuem uma quantidade significativa de mercúrio e outros
metais pesados gerando um alto impacto ambiental.
Deve ser projetada de modo a garantir que, tanto o módulo de LED quanto o driver,
possam ser substituídos em caso de falha ou queima, evitando a inutilização do corpo
(carcaça). Deve possuir ainda, fácil acesso às partes internas dispensando o uso de
qualquer ferramenta, mesmo com a LUMINÁRIA instalada no poste.
Nesse sentido, a tecnologia LED vem ganhando espaço no mercado de forma muito
rápida e já é utilizada na iluminação de diversas cidades pelo mundo.
Deve ser previsto um sistema dissipador de calor, sem utilização de ventiladores ou
líquidos, e que não permita o acúmulo de materiais que prejudiquem a dissipação térmica
do sistema ótico e do alojamento do driver.
A tecnologia LED (diodo emissor de luz) proporciona um uso mais eficiente da energia
elétrica, garantindo aplicações mais sustentáveis, pois os LEDs convertem em luz uma
grande parte da energia elétrica que consomem, enquanto uma lâmpada convencional
converte em luz apenas uma pequena parte da energia elétrica consumida, enquanto que
o restante o a energia elétrica é transformada em calor.
Deve garantir a correta dissipação do calor durante a sua vida útil, de acordo com
as especificações térmicas do LED utilizado. O fabricante do LED deve apresentar
os cálculos da temperatura de junção (Tj) em função, da resistência térmica do LED
(Rth), da corrente (I), da tensão (V) aplicada ao LED e ainda da temperatura no ponto de
soldadura do LED à placa (Ts).
Além da alta eficiência, a tecnologia LED possui um baixíssimo impacto ambiental.
Uma lâmpada convencional de 40W, funcionando 10 horas por dia geraria 90 kg de
CO2, enquanto uma lâmpada LED equivalente nas mesmas condições geraria 28 kg,
ou seja, aproximadamente 70% a menos. As lâmpadas LED, por sua vez, também
são construídas com materiais atóxicos: não contêm mercúrio, material presente nas
lâmpadas fluorescentes.
Deve possuir na parte superior uma tomada para acoplamento do módulo/antena
destinado ao Sistema de Telegestão especificado adiante. A tomada deverá ser padrão
ANSI-C136-41-2013.
Além disso, a vida de uma lâmpada de 40W incandescente é de 1.000 horas, enquanto
uma lâmpada LED produz luz por mais de 50.000 horas, oferecendo ainda baixo custo
de manutenção.
A tecnologia LED apresenta, portanto muitas vantagens em relação à iluminação
convencional. Embora o custo da implantação seja maior na tecnologia LED, o ganho se
dá ao longo da operação do sistema.
A seguir seguem descritas as caracterisitcas das Luminárias LED.
Deve apresentar características mecânicas, elétrico-óticas, fotométricas, térmicas,
resistência ao meio e de durabilidade, conforme seguem:
III.B.1.1.1 Características mecânicas
As características mecânicas devem atender as normas NBR IEC 60598-1, NBR IEC
60598-2-3 e NBR 15129.
• Resistência ao carregamento vertical: Deve ser aplicada, nos dois sentidos verticais,
perpendicular ao corpo de cada LUMINÁRIA, uma carga de dez vezes o peso da
LUMINÁRIA completa (incluindo o peso do driver), no baricentro da mesma, por um
período de 5 minutos, estando a LUMINÁRIA fixa em sua posição normal de trabalho, em
suportes adequados com os mesmos diâmetros dos braços de aplicação. Após o ensaio
qualquer parte do corpo não deve apresentar ruptura.
32
• Resistência ao carregamento horizontal: Deve ser aplicada, nos dois sentidos
horizontais perpendiculares ao braço, uma carga de dez vezes o peso de cada LUMINÁRIA
completa (incluindo o peso do driver), no baricentro da mesma, por um período de 5
(cinco) minutos, estando a LUMINÁRIA fixa em suportes adequados com os mesmos
diâmetros dos braços de aplicação. Após o ensaio qualquer parte do corpo não deve
apresentar ruptura.
• Resistência à força do vento: A LUMINÁRIA deve ser ensaiada conforme a IEC 605982-3. Durante o ensaio, a LUMINÁRIA não deve apresentar deslocamento superior a 5°
em relação ao seu eixo. Para que seja aprovada, além das avaliações previstas na IEC
60598-2-3, após o ensaio, a LUMINÁRIA deve ser capaz de operar em sua condição
normal de funcionamento sem apresentar quaisquer falhas mecânicas, elétricas ou giro
no braço que possam comprometer seu desempenho.
• Resistência à vibração: A LUMINÁRIA deve ser ensaiada conforme ABNT-NBR IEC
60598-1. O ensaio deve ser realizado com a LUMINÁRIA energizada e completamente
montada com todos os componentes, inclusive driver. Para que seja aprovada, além das
avaliações previstas na ABNT-NBR IEC 60598-1, após o ensaio, a LUMINÁRIA deve ser
capaz de operar em sua condição normal de funcionamento sem apresentar quaisquer
falhas elétricas ou mecânicas como trincas, quebras, empenos, abertura dos fechos e
outros que possam comprometer seu desempenho.
III.B.1.1.2 Características elétricas/óticas
As características elétricas e óticas devem atender as normas IESNA LM-79-2008,
IESNA LM-80-2008, IEC 62504, IEC 62031, IEC/PAS 62722-2-1, IEC/PAS 62717,
ANSI C 78.377-2008, ANSI/IEEE C.62.41-1991, NBR IEC 60598-1 e NBR 15129.
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Potências nominais: (45 – 54 W) ou (55 – 66 W) ou (67 – 80) ou (81 – 97 W) ou
(98 – 118 W) ou (119 – 143 W) ou (144 – 173 W) ou (174 – 209 W) ou (210 –
252 W) ou (253 – 304 W) ou (305 – 366 W) ou (367 – 440 W).
Tensão/frequência nominal da rede de alimentação: 230 V/60 Hz.
Fator de potência: Mínimo de 0,92.
Distorção de harmônica total (THD): Menor ou igual a 10%.
Temperatura de cor: 4000 ± 300 K.
A CONCESSIONÁRIA poderá, excepcionalmente, utilizar temperaturas de cor de
5000 ± 300 K ou de 3000 ± 300 K em projetos específicos mediante aprovação
do PODER CONCEDENTE.
Índice de reprodução de cor: Maior ou igual a 70.
Eficácia luminosa total: Maior ou igual a 100 lm/W.
Resistência de isolamento: Maior ou igual a 100 MΩ, em conformidade com a
Norma ABNT NBR IEC 60598-1.
Rigidez dielétrica: Devem suportar 2500 V/1minuto, em conformidade com a
Norma ABNT NBR IEC 60598-1.
Proteção contra transientes (surtos de tensão): Devem suportar impulsos de
tensão de pico de 10.000 ± 10% V (forma de onda normalizada 1,2/50 s) e
corrente de descarga de 10.000 A (forma de onda normalizada 8/20 s), tanto
para o modo comum como para o modo diferencial (L1-Terra, L1-L2/N, L2/NTerra), em conformidade com a Norma ANSI/IEEE C.62.41-1991.
Proteção contra Interferência eletromagnética (EMI) e de radiofrequência (RFI):
Devem ser previstos filtros para supressão de interferência eletromagnética e de
radiofrequência, em conformidade com as normas EN 55015, CISPR 15 e FCC
Title 47 CFR part15/18 Non-Consumer-Class A.
Proteção contra choques elétricos: A Proteção contra choques elétricos deve ser
classe I, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1.
Aterramento: A LUMINÁRIA deve ter um ponto de aterramento, conectado aos
equipamentos eletrônicos, através de cabos de cobre de 1,5 mm2, 450/750 V,
isolados com PVC para 105o C. Os cabos de aterramento devem ser na cor verde
e amarela (ou verde) para atender o item 7.2.11 da NBR IEC 60598-1.
Cabos de ligação à rede: Para ligação da LUMINÁRIA à rede devem ser fornecidos
cabos com rabichos de comprimento mínimo de 200 mm sem estanhar as
extremidades. Os cabos deverão ser de cobre isolado de PVC de seção 1,5 mm² e
classe mínima de 750V/105°C, em conformidade com as normas da ABNT - NBR
NM 247-3 e NBR 9117 e o cabo de aterramento de igual seção, com isolação na
cor verde e amarela ou verde. Os demais cabos não poderão ser nas cores acima
e nem na cor azul. Os conectores devem atender às seguintes condições: São do
tipo torção e cada conector deverá comportar até 03 cabos de seção 1,5 mm² e
possuir mola de aço com perfil quadrado flutuante, com proteção anti-corrosão
e pressão suficiente para não afrouxar as conexões durante a vida normal da
LUMINÁRIA. A classe de isolação mínima deverá ser de 750 V/105 °C.
III.B.1.1.3 Características térmicas e resistência ao meio
As características térmicas e resistência ao meio devem atender a Norma ABNT NBR
• Temperatura ambiente de operação: De -10 a +50 °C.
•Temperatura máxima nas LUMINÁRIAS: As temperaturas máximas nas
LUMINÁRIAS, quando ensaiadas a uma temperatura de 40±1 °C, não devem
exceder aos seguintes valores:
o A temperatura no ponto crítico (Tc) do LED não deve ultrapassar
85 °C. Deve ser medida de acordo com a Norma EN60598-1, com um
sensor de temperatura ou com selo sensível à temperatura. A ponta de
prova deve ser colocada em um pequeno orifício (0,7mm), o mais próximo
possível da base do LED.
o A temperatura interna do alojamento (próximo ao drive de controle)
não deve ser maior que 55 °C.
• Resistência à radiação ultravioleta: Os componentes termoplásticos sujeitos à
exposição ao tempo devem ser submetidos a ensaios de resistência às intempéries
com base na Norma ASTM G154. Após o ensaio as peças não devem apresentar
degradação que comprometa o desempenho operacional das LUMINÁRIAS. No
caso específico das lentes e dos refratores em polímero, a sua transparência não
deve ser inferior a 90% do valor inicial.
• Grau de proteção do conjunto ótico e do alojamento do driver: Deve ser no
mínimo IP 66 para o conjunto ótico e IP 44 para o alojamento, em conformidade
com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1.
• Resistência à umidade: Deve atender o item 9.3 da ABNT NBR IEC 60598-1.
III.B.1.1.4 Característica fotométrica
As características de distribuição de luz da LUMINÁRIA devem proporcionar no piso uma
superfície de iluminação uniforme, com valores decrescendo de forma regular no sentido
da LUMINÁRIA para os eixos transversal e longitudinal da pista. Não deve permitir o
aparecimento de manchas claras ou escuras que comprometam a correta percepção dos
USUÁRIOS da pista.
As medições das características fotométricas devem atender as normas IESNA LM3195, IESNA LM-79-2008, IESNA LM-80-2008, IESNA TM-15-07, IESNA RP-800, IEC/
PAS 62722-1, IEC/PAS 62717 e ABNT NBR 5101:2012.
Classificação das distribuições luminosas:
Potência
(45 – 54 W)
(55 – 66 W)
(67 – 80 W)
(81 – 97 W)
Distribuição
Longitudinal*
(174 – 209 W)
(210 – 252 W)
(253 – 304 W)
(305 – 366 W)
Controle de
Distribuição*
Tipo I
Média
Limitado
Tipo II
(98 – 118 W)
(119 – 143 W)
(144 – 173 W)
Distribuição
Transversal*
Tipo II
Média
Tipo III
Limitado
Tipo II
Média
Limitado
Tipo III
* de acordo a ABNT NBR 5101:2012, para ângulo de instalação de 00
III.B.1.1.5 Durabilidade
Os ensaios para verificação da durabilidade dos LEDs e módulos (placas) de LEDs devem
atender as normas IESNA LM-79-2008, IESNA LM 80-2008, IESNA TM-21, IEC/PAS
62722-1 e IEC/PAS 62717.
• Vida útil das LUMINÁRIAS: A vida útil da LUMINÁRIA, a uma média de tempo
de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35 ºC, não
deve ser inferior a 50.000 horas de operação.
• Manutenção do fluxo luminoso: A LUMINÁRIA após vida operacional de 50.000
horas de operação, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por
33
noite, à temperatura ambiente de 35 °C, não deve apresentar uma depreciação
superior a 20 % do fluxo luminoso inicial.
• Variação do fluxo luminoso em função do tempo e diferentes temperaturas
de operação: O CONCESSIONÁRIO deve apresentar curvas de variação do fluxo
luminoso da LUMINÁRIA operando a temperaturas de 55 °C, 85 °C e 120
°C, num período de 12 horas, de acordo com as recomendações da Norma IES
LM8008 de 2008.
III.B.1.2 Drivers
O driver deve ser do tipo de controle de corrente na saída e atender às normas ABNT
NBR 16026-2012, IEC 61347-2-13 e IEC 60929.
• Eficiência: A eficiência do driver com 100% de carga e 230 V deve ser ≥ 90%.
•Corrente de partida (comutação): O driver deve ter baixa corrente de comutação.
•Distorção Harmônica: A distorção harmônica total (THD) da corrente de
entrada deve ser menor ou igual a 10%, a plena carga e medida em 230 V, de
acordo com a Norma IEC 61000-3-2 C.
•Imunidade: O driver deve ser projetado de forma a não interferir no
funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos e, ao mesmo tempo, estar
imune a eventuais interferências externas que possam prejudicar o seu próprio
funcionamento, em conformidade com a Norma IEC 61547.
•Proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito: O driver
deve apresentar proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito
na saída, provocando o desligamento do mesmo com rearme automático na
recuperação, em conformidade com a Norma IEC 61347-1.
• Proteção contra choque elétrico: A proteção contra choques elétricos deve
ser classe I de isolação elétrica, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC
60598-1.
• Temperatura no ponto crítico (Tc) do driver: Não deve ultrapassar 70 °C,
quando medida à temperatura ambiente de 40 °C e 100% de corrente na saída.
• Grau de proteção: Deve ser no mínimo IP-66, em conformidade com a Norma
ABNT NBR 6146.
• Vida útil dos drivers: Deve ser de no mínimo 50.000 horas de operação.
• Dimerização e controle: O driver deve permitir dimerização e controle através
de entrada de sinal 0-10V, que deverá ser conectada ao soquete padrão
ANSI-C13641-2013 presente na LUMINÁRIA.
III.B.1.3 Ensaios
III.B.1.3.1 Ensaios de Tipo
Quando da aprovação de Tipo, o fornecedor deve providenciar os ensaios que seguem
abaixo, em laboratórios nacionais idôneos (de notório reconhecimento público) ou
laboratórios internacionais acreditados no país de origem, sendo que cabe ao fornecedor
arcar com todas as despesas:
• Ensaios de todos os itens especificados nas características mecânicas;
• Ensaios de todos os itens especificados nas características elétricas / óticas;
•Ensaios de todos os itens especificados nas características térmicas e
resistência ao meio;
• Ensaios de todos os itens especificados nas características fotométricas;
• Ensaios de todos os itens especificados para verificação da durabilidade;
• Ensaios de todos os itens especificados para o driver.
Após os ensaios, o fornecedor deve disponibilizar juntamente com os laudos resultantes
dos ensaios acima citados, informações técnicas nominais e dados fotométricos que
seguem abaixo, para análise e aprovação do Órgão Municipal de Iluminação Pública:
Dados fotométricos
Para as medições abaixo considerar:
• PLANO VERTICAL DE REFERÊNCIA: Plano vertical que passa pelo centro ótico
da LUMINÁRIA, perpendicular ao sentido da via.
• ÂNGULO LATERAL: Ângulo entre um plano vertical (que passa pelo centro
ótico da LUMINÁRIA) e o plano vertical de referência, medido no sentido horário.
É considerado 0° (zero grau) o semi-plano posicionado no lado da rua e 180° o
semi-plano posicionado no lado da calçada (ABNT NBR-5101:2012).
• ÂNGULO VERTICAL: Ângulo entre o eixo dos planos verticais e uma semireta
do plano vertical considerado, ambos passando pelo centro ótico da LUMINÁRIA.
Considera-se 0° (zero grau) a semi-reta situada entre a LUMINÁRIA e o piso e
180° a semi-reta oposta. (ABNT NBR 5101:2012).
• Tabela de distribuição de fluxos luminosos (em lux) com: a) Ângulos laterais
variando de 0° a 180° em intervalos de 5°; b) Ângulos verticais variando de 0°
a 120° em intervalos de 5°;
• Tabela de distribuição de intensidades luminosas com: a) Ângulos laterais
variando de 0° a 180° em intervalos de 5°; b) Ângulos verticais variando de 0°
a 120° em intervalos de 5°;
• Valor de máxima intensidade luminosa (I máximo) e o ângulo correspondente
(lateral e vertical);
• Valores de intensidade luminosa nos ângulos verticais de 80o, 88o, 90o;
• Tabela de coeficiente de utilização e fluxo luminoso;
• Diagramas com as linhas de isocandelas de iluminação horizontal, indicando o
ponto de máxima intensidade e 0,5 (meia) intensidade máxima;
• Gráfico Polar para os ângulos de máxima intensidade luminosa ( I máximo );
• Arquivo digital de dados fotométricos de acordo com a Norma IESNA LM632002 para cada LUMINÁRIA especificada;
• Código Fotométrico;
• Índice BUG;
• Curva de distribuição fotométrica.
34
Informações técnicas nominais.
• Potência da LUMINÁRIA (W)
• Tensão de entrada da LUMINÁRIA (V)
• Corrente de entrada da LUMINÁRIA (A)
• Tensão de entrada dos módulos (placas) de LED da LUMINÁRIA (Vcc)
• Corrente de entrada dos módulos (placas) de LED da LUMINÁRIA (Icc)
• Fluxo luminoso da LUMINÁRIA (lm)
• Potência do driver (W)
• Tensão de entrada do driver (V)
• Corrente de entrada do driver (A)
• Tensão de saída do driver (Vcc)
• Corrente máxima na saída do driver (Icc)
• Perda máxima do driver para alimentação 230V (W)
• Tensão nominal de um LED (V)
• Corrente nominal de um LED (mA)
• Temperatura máxima de junção dos LEDs (ºC)
• Fabricante (marca) dos LEDs
• Certificado de ensaio de durabilidade dos LEDs utilizados, em conformidade
com a Norma IESNA LM 80-08
• Temperatura de cor (K)
• Índice de reprodução de cor – (IRC)
• Tipo de material utilizado na produção da lente primária e secundária do
LED
• Tipo de material do refrator da LUMINÁRIA
• Tipo de acionamento da LUMINÁRIA.
III.B.1.3.2 Ensaios de Recebimento
Quando da aprovação de Recebimento, o fornecedor deve providenciar os ensaios que
seguem abaixo, em laboratórios nacionais idôneos (de notório reconhecimento público),
sendo que cabe ao fornecedor arcar com todas as despesas:
• Potência da LUMINÁRIA (W)
• Tensão de alimentação da LUMINÁRIA (V)
• Corrente de alimentação da LUMINÁRIA (A)
• Fator de potência
• Distorção de harmônica total (THD)
• Tensão de entrada dos módulos (placas) de LEDs da LUMINÁRIA (Vcc)
• Corrente de entrada dos módulos (placas) de LEDs da LUMINÁRIA (Icc)
• Fluxo luminoso da LUMINÁRIA (lm)
• Eficiência luminosa total
• Temperatura de cor
• Índice de reprodução de cor
• Resistência de isolamento
• Rigidez dielétrica
• Potência do driver (W)
• Tensão de entrada do driver (V)
• Corrente de entrada do driver (A)
• Tensão de saída do driver (Vcc)
• Corrente máxima na saída do driver (Icc)
• Perda máxima do driver (W)
• Tensão nominal dos LEDs (V)
• Corrente nominal dos LEDs (mA)
• Temperatura máxima de junção dos LEDs (°C)
• Fabricante (marca) dos LEDs
III.B.1.3.3 Ensaios Aleatórios
Para efeito de acompanhamento do desempenho e das condições técnicas das
LUMINÁRIAS de LED a serem instaladas frente aos requisitos do presente, a
CONCESSIONÁRIA deve providenciar os ensaios que seguem abaixo, em laboratórios
nacionais idôneos – de notório reconhecimento público –, arcando com todas as despesas:
• Ao longo da vigência contratual, o PODER CONCEDENTE selecionará
mensalmente, em locais aleatórios, até 10 (dez) LUMINÁRIAS em operação,
devendo a CONCESSIONÁRIA executar a retirada, acondicionamento e envio
para ensaios laboratoriais, conforme item “C2. Ensaios de Recebimento” acima
descrito. Caberá à CONCESSIONÁRIA a instalação de LUMINÁRIA equivalente
em caráter provisório durante o período de execução dos ensaios, devendo manter
a rastreabilidade das LUMINÁRIAS ensaiadas, retornando preferencialmente ao
local de origem.
III.B.1.4 Garantia
As LUMINÁRIAS devem ser fornecidas com garantia global (todos os componentes,
principalmente módulos de LED e drivers de alimentação) de 10 anos contra quaisquer
defeitos de fabricação a contar de seu recebimento pela CONCESSIONÁRIA,
independentemente da data de fabricação.
Todas as despesas de retirada, análise e de reposição ou devolução são de responsabilidade
do fornecedor.
35
III.B.2.2.1 Solução de Telegestão por Radiofrequência
III.B.2.2.1.1 Arquitetura de Redes do tipo “Mesh”
A Arquitetura de redes do tipo “Mesh” deverá ser composta de “Gateways”
(concentradores) e “Nodes” (controladores de luminária), os quais devem utilizar o
“Gateway” para acesso e formar uma rede de comunicação extensiva aos pontos de
iluminação do sistema.
Cada concentrador deverá conectar-se às luminárias a fim de monitorar e controlar a
rede em tempo real.
A topologia da rede do tipo “Mesh” será a seguinte:
III.B.2 Telegestão
Para realizar o Monitoramento e o Controle do Parque de Iluminação Pública, deverá
ser utilizada a solução tecnológica da Telegestão. Esse sistema deverá ser formado
por um conjunto de “hardware” e “software”, capaz de dimerizar os pontos luminosos,
monitorar, controlar e medir a temperatura ambiente e as grandezas elétricas da Rede de
Iluminação e seus componentes, além de permitir a integração com o software principal
Sistema Central de Gerenciamento – SCG, ponto a ponto.
O Sistema de Telegestão deverá proporcionar redução no consumo de energia, maior
controle operativo e manutenção eficiente na rede de iluminação pública. A arquitetura do
sistema em questão deverá ser projetada para atender esses objetivos, sendo escalável
(permite ampliação), compatível com hardware de diversos fabricantes e propício para
evolução.
III.B.2.2 Tecnologias
Para garantir o monitoramento e controle da rede de iluminação pública, o sistema
de telegestão deve basear-se em tecnologias de comunicação eficientes, com alta
disponibilidade e segurança. Neste sentido poderão ser utilizadas soluções em
radiofrequência “wireless”, ou soluções baseadas em comunicação via cabos de
alimentação elétrica “PLC”, sendo que o uso de ambas não é excludente. As soluções
apresentadas deverão respeitar os limites técnicos de interferência permitidos pelas
normativas em vigor.
O padrão 6loWPAN altera radicalmente este cenário com a introdução de uma camada
de rede lógica no padrão IEEE 802.15.4, para permitir uma transmissão eficiente através
de “datagrams” IPv6, reduzindo drasticamente a necessidade de memória e largura de
banda do protocolo IP original.
Com o 6loWPAN, os fabricantes puderam utilizar o protocolo IPv6 em seus sistemas,
para atingir a eficácia em suas aplicações mantendo a viabilidade financeira da
implementação de sistemas de telegestão.
Em função disto, a solução de telegestão ofertada deve possuir o padrão de comunicação
6loWPAN em seus controladores de luminária.
III.B.2.1 Visão Geral
O Sistema proposto deverá possuir um protocolo de “software” aberto garantindo a
integração dos possíveis diferentes “hardwares” de telegestão em um único sistema
central de gerenciamento (software).
banda, o que o tornaria muito caro para soluções de telegestão, onde baixo custo era
necessário para viabilidade do sistema. Uma vez que não utilizam o protocolo IP, muitas
destas tecnologias ainda não provaram sua eficácia em sistemas para grande quantidade
de nós e complexibilidade de operação.
III.B.2.2.1.2 Conhecendo o Mundo IP (Internet Protocol)
Vários fabricantes de rádio têm implementado o padrão IEEE 802.15.4, que especifica
um enlace de radiofrequência para redes Mesh de baixa potência. O padrão 802.15.4
é amplamente utilizado em aplicações não críticas, tais como automação residencial e
monitoramento ambiental.
Estas aplicações geralmente exigem poucos nós (controladores) de baixo custo,
comunicando através de radiofrequência para cobrir uma pequena área geográfica.
As características dessas aplicações são muito diferentes do que as das tecnologias
utilizadas para gerir sistemas mais complexos de uma cidade, tais como a telegestão da
iluminação pública, que deve permitir a alteração do fluxo luminoso, o monitoramento e o
controle, além da medição de todas as grandezas elétricas de uma luminária.
Neste sentido, o padrão IEEE 802.15.4 se torna ineficiente, pois apresenta reduzidos
tamanhos de quadros de dados, baixa largura de banda e baixa potência de transmissão.
Além disso, os microcontroladores instalados nos rádios têm memória limitada e baixo
poder de processamento.
Essas limitações levaram muitos fabricantes a adotar protocolos proprietários e/ou
soluções como o ZigBee (protocolo de rede Mesh que utiliza o IEEE 802.15.4), pois
levaram em consideração que o protocolo IP consumia muita memória e largura de
36
III.B.2.2.1.3
Características
da
Telegestão
com
comunicação RF - rádio frequência
• Deve ser compatível com qualquer tipo de fonte de luz (Lâmpadas de Sódio,
Metálicas ou LED), utilizando o reator eletrônico ou drivers, com os seguintes
protocolos: DALI, 0-10V, PWM;
• Deve ser de fácil instalação e intercambiabilidade dispondo de tomada padrão
NEMA/ANSI;
• Deve ser de fácil configuração dispondo de GPS incorporado para permitir
comissionamento/configuração automática e sincronização com o horário local de
cada controlador de luminária;
• Deve permitir atualização remota de firmware através de radiofrequência.
III.B.2.2.2 Solução de Telegestão por PLC
III.B.1.2.2.1 Arquitetura
Arquitetura da solução PLC é uma combinação de dispositivos PLC (1) instalado na
luminária e transmissores de rádio Zigbee que recolhem dados (2) até um gateway de
internet.
III.B.2.3 Funcionalidades mínimas dos sistemas de TELEGESTÃO
a serem adotados:
III.B.2.4 Compromissos da CONCESSIONÁRIA com o sistema
de TELEGESTÃO
III.B.2.3.1 Dimerização
Deverá permitir a alteração dinâmica do fluxo luminoso por meio de dimerização. Esta
dimerização deverá ser estabelecida através de um percentual definido pelo projeto
luminotécnico, melhorando a eficiência e aumentando a durabilidade do sistema, com
economia de energia elétrica.
• Reduzir ao menos 25% de energia consumida nos pontos luminosos;
• Garantir a identificação automática de falhas e acionamento das equipes de
manutenção em tempo real;
• Permitir acesso e informações em tempo real (com acesso ao servidor web);
• Possuir protocolo de software aberto, preparado para o futuro (com os padrões:
TALQ, WEB);
• Permitir a integração com sistemas de informações existentes
A dimerização deverá ser controlada através de protocolo de comunicação analógico ‘010 V’, digital DALI e PWM. Com estes protocolos, será possível alterar dinamicamente o
fluxo luminoso das lâmpadas de vapor de sódio, multivapor metálico e/ou LED.
III.B.2.3.2 Monitoramento
O sistema deverá realizar o monitoramento em tempo real de todos os pontos luminosos,
identificando possíveis falhas e acionando alarmes.
A Telegestão PLC é uma solução de ponta a ponta, proporcionando um sistema de
supervisão (3), mas com a capacidade de conectarem-se a qualquer outro sistema de
supervisão, tais como o Sistema Central de Gerenciamento proposto.
III.B.2.2.2.2 Versatilidade
Dois dispositivos diferentes também podem ser combinados na solução:
• Um dispositivo para reatores ferromagnéticos;
• Um dispositivo para comunicação analógica e DALI para drivers LED.
A solução PLC, portanto, é capaz de abraçar qualquer tipo de reator e fonte no
mercado, o que a torna de grande versatilidade.
III.B.2.2.2.4 Características da Telegestão em caso de
tecnologia PLC
• Deve ser de fácil de instalação – embutido no poste ou na luminária;
• Deve permitir informações em tempo Real.
Na detecção de falhas na rede de iluminação pública, o sistema deverá permitir as
seguintes identificações:
• Falha dos módulos de LED;
• Falha do Driver;
• Falha de comunicação.
III.B.2.3.3 Controle
O Sistema deverá controlar os dispositivos de campo, executar cenários predefinidos
para redução de consumo e comandos especiais armazenados. A execução de todos os
comandos ou parâmetros iniciados pelos usuários deverá ser em tempo real.
O sistema deverá permitir no mínimo os seguintes controles:
• Ligar e desligar uma lâmpada;
• Enviar comandos de testes do sistema.
III.B.2.3.4 Características de Medição
O sistema deverá medir em tempo real grandezas elétricas e ambientais associadas ao
ponto de iluminação ou circuito com medidor.
Serão medidos:
• Potência instantânea em watts (com precisão mínima de 2%);
• Potência aparente;
• Consumo de energia acumulado mensal por ponto;
• Fator de potência;
• Tensão;
• Corrente;
• Temperatura ambiente do dispositivo.
37
III.B.2.5 Aplicação da Solução de Telegestão no Município de
Cuiabá
Para atender à necessidade de monitoramento remoto e controle em tempo real, por ponto e/ou
segmento/zona da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA
deverá aplicar a Solução de Telegestão com seus 2 (dois) tipos de tecnologia, ou seja, por
radiofrequência “wireless” e comunicação por cabos de energia elétrica “PLC”.
A solução por radiofrequência será aplicada nos locais onde a propagação de
radiofrequência permitir o maior agrupamento de pontos luminosos por concentrador.
A solução por PLC deverá ser aplicada, prioritariamente em túneis e nos locais com
iluminações de realce (artística). Estes locais têm características especificas, como
áreas subterrâneas, monumentos históricos, edificações antigas, dentre outras.
Neste contexto, a aplicação da Solução Telegestão no Município de Cuiabá poderá ser
realizada com os dois tipos de tecnologia anteriormente descritas.
III.B.2.6 Implantação da Solução de Telegestão
A implantação da Solução de Telegestão deverá obedecer as seguintes etapas:
• Rede e Planejamento de rádio: Na adoção do sistema de radiofrequência,
a Proponente deverá apresentar o projeto da arquitetura de rede de Telegestão,
considerando a topologia da rede de iluminação. O número exato de roteadores e
controladores de luminária deverá estar definido no projeto com as informações
de levantamentos de campo definindo o planejamento dos enlaces de rádio e a
definição da montagem física dos componentes, considerando restrições do meio
ambiente: árvores, edifícios, etc. O projeto deverá contemplar um cronograma de
instalação a ser seguido.
• Instalação: Uma vez aprovado o projeto apresentado dar-se-á início ao
cronograma de implantação dos componentes do sistema de telegestão,
devendo cada controlador de luminária, concentradores e demais equipamentos
que compõem o sistema serem instalados com todos acessórios elétricos e/
ou armários de rua de acordo com as Normativas da Prefeitura de Cuiabá.
A instalação da solução de Telegestão se dará em paralelo com o Plano de
Remodelação e Expansão da Rede.
Para garantir a confiabilidade do sistema, o software deve ter a possibilidade de mostrar
as conexões de comunicação de cada ponto de controle de luz com outros pontos de
controle de luz e também com o concentrador de dados, conforme figura a seguir:
III.B.2.7.2 Servidor de Telegestão
O Servidor de Telegestão deverá se comunicar com os concentradores, e estes, atuando
também como roteadores, até cada controlador de luminária.
• Comissionamento e testes: Cada controlador de luminária, em seu
respectivo grupo (rua, bairro, etc), deverá ter sua adequação verificada quanto
ao seu posicionamento geográfico assim como em relação à execução de suas
funções de comunicação, controle e medição, previstas nestas especificações de
modo a validar a qualidade do serviço e do desempenho.
III.B.2.7 Gerenciamento da Telegestão
III.B.2.7.1 Módulo de Telegestão
O Módulo de Telegestão deverá permitir a pilotagem de todos os componentes do sistema
de telegestão instalados no Município de Cuiabá. Deverá possuir interface web amigável,
exibir os pontos luminosos em base cartográfica georreferenciada, bem como fotos de
satélite, inclusive em bases abertas, como o Google e Bing Maps. O software deverá
possuir as seguintes funcionalidades para interação com os equipamentos de campo:
• Gerenciador de programação;
• Gerenciador de relatório;
• Inventário de equipamentos;
• Monitoração em tempo real;
• Rastreamento de falhas;
• Análise de falhas;
• Controle de energia;
• Consumo mensal de energia;
• Vida útil das lâmpadas;
• Histórico de dados;
• Visualização de logs.
Os software de gerenciamento do sistema de telegestão deve possuir pelo menos 3
níveis de acesso diferentes. Os níveis mínimos devem ser:
1. Nível Administrador: Deve permitir controle total do sistema.
2. Nível Operador: Deve permitir acesso a modificação de configurações de liga/
desliga, mudanças de programação horárias e configuração dos dados de registro
de cada ponto controlado.
3. Nível de Report: Deve permitir acesso a relatórios de todos os dados medidos
pelo sistema, porém esse nível não pode modificar nenhuma configuração.
38
O Servidor de Telegestão deverá ser instalado nas dependências do Centro de Controle
Operacional.
III.B.2.7.3 Concentrador ou “Gateway”
O Concentrador ou “Gateway” deverá oferecer recursos de programação e controle
através do Servidor de Telegestão, conectado por meio de GPRS, 3G, ADSL,
fibra óptica ou qualquer conexão TCP/IP. Os Concentradores são pontes entre o
Servidor de Telegestão e o Controlador de Luminária. Assim, o Concentrador envia
e recebe informações dos Controladores de Luminárias através de comunicação por
radiofrequência e/ou comunicação por cabos de energia “PLC”.
III.B.2.7.4 Controlador de Luminária ou “Nodes”
O Controlador de Luminária ou “Nodes” deverá atuar para: (a) identificar problemas ou
falhas; (b) executar comandos de liga e desliga; (c) dimerizar o ponto de luz; (d) medir
tensão, corrente, potência, número de horas em funcionamento, consumo de energia; e
(e) enviar e receber todas estas informações para o Software de Telegestão.
O Controlador de Luminária deverá garantir, em caso de “queda” da Internet, registro e
execução de todos os cenários ou comandos predefinidos. Deverá, também, comunicarse com o concentrador através de tecnologia de radiofrequência e/ou comunicação por
cabos de energia “PLC”.
39
III.B.3 Sistema Central de Gerenciamento
III.B.3.1 Visão Geral
O software Sistema Central de Gerenciamento proposto deverá ser constituído de um conjunto de programas destinados a controlar
e gerenciar todas as atividades inerentes ao funcionamento do Sistema de Iluminação Pública do Município de Cuiabá e do Centro de
Controle da Operação - CCO, devendo o mesmo contemplar, no mínimo, as funções descritas nos subitens a seguir e possuir um protocolo
de comunicação “aberto”, garantindo a integração de dispositivos e softwaresde diferentes usos ou sistemas (semáforos, painéis de
mensagens, câmeras de vídeo, redes de comunicação, dentre outros).
40
III.B.3.2 Arquitetura do Sistema
Sistema Central de
gerenciamento
Módulos
Patrimônio
Projetos
Manutenção
Energia
Usuários
Estoque
Solicitação de
Serviço WEB
Integração com
Telegestão
Dimerização
Monitoramento
Controle
O sistema deve, ainda, permitir o cadastramento dos veículos colocados a disposição da
operação do sistema de iluminação pública, informando em tempo real seu posicionamento
numa cartografia vetorizada e permitindo o acionamento do mesmo para atendimento a
serviços de campo. Todo o ativo cadastrado deverá ser georreferenciado em cartografia
vetorizada.
No cadastro do ativo deverão constar as informações: (i) do Sistema Banco de Dados;
(ii) do Sistema de Informações Geográficas (SIG); (iii) de imagens, documentos anexos
e pesquisas temáticas, e (iv) de seus componentes passíveis de manutenção periódica.
III.B.3.3.2 Gestão de Projetos
O Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir a gestão de projetos relacionados
aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, incluindo, dentre outros itens, análise de
cronograma, custos e recursos necessários. Todos os projetos deverão ser visualizados
na cartografia do Sistema Central de Gerenciamento e o operador deverá poder monitorar
o status de execução dos serviços.
O software deverá permitir a gestão de pelo menos os seguintes processos:
As informações deverão ser levantadas utilizando os seguintes equipamentos:
• Dispositivo móvel (para levantamento dos dados do ativo);
• GPS (para levantamento das coordenadas);
• Câmera Digital (para registro, se necessário, da imagem do ativo).
As informações básicas que deverão ser coletadas referentes ao ativo estão elencadas
a seguir:
• Identificação do ativo;
1. Start do
Projeto
2. Descrição das
atividades
• Tipo do ativo e categoria;
• Imagem do ativo (se necessário);
• Localização (endereço);
• Componentes sensíveis à ação de manutenção;
• Coordenadas geográficas;
3. Aprovação
do projeto
Não
Revisão
• Data de instalação;
• Estado de conservação do material;
• Proprietários e usuários do ativo;
• Data da última intervenção com histórico dos serviços realizados;
• Características do funcionamento “on-line”;
• Documentos anexos.
Sim
4. Fases dos
projetos,
Monitoramento
e Controle
Medição
III.B.3.3 Funcionalidades
5. Aceite
do Projeto
III.B.3.3.1 Gestão do Patrimônio e Cartografia
O Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir o cadastro de todos os
componentes ativos da Rede de Iluminação Pública do Município (luminárias, lâmpadas,
reatores, sistemas de comando, transformadores, redes elétricas, postes, braços,
etc) e os componentes do CCO – Centro de Controle da Operação. Além disso, deverá
permitir o cadastro dos ativos inerentes aos sistemas de telegestão, incluindo as redes
de comunicação, roteadores, e quaisquer equipamentos de domínios afins aos serviços
prestados pela CONCESSIONÁRIA.
Sim
6. Atualização do
Patrimônio
41
Não
Revisão
III.B.3.3.3 Gestão da Manutenção e Operação
O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ter alto desempenho, confiabilidade
e transparência, dada a grande variedade de materiais e elevado número de intervenções
operativas do parque de iluminação pública do Município.
Para a manutenção preventiva, o sistema deverá permitir a execução dos seguintes fluxos de trabalho:
Criação da Preventiva
Dispositivos móveis com conexão permanente deverão ser utilizados pelas equipes
operacionais de campo para inserir todas as informações referentes a cada ativo,
relativas à manutenção executada (composição, endereço, histórico de cada ponto, dentre
outras enumeradas no item III.B.3.3.1). As ordens de serviço de todas as modalidades
(manutenção corretiva e preventiva e situações de emergência), bem como rotas de
rondas e programa de inspeções, deverão ser enviadas para as equipes operacionais em
tempo real.
Não
Validação da
Preventiva
Todas as ações realizadas na área deverão ser gravadas e armazenadas no banco de
dados do software Sistema Central de Gerenciamento, gerando o registro histórico da
manutenção de cada componente do ativo e o detalhamento de cada ordem de serviço.
Sim
Aferição do trabalho
O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ser atualizado em tempo real
em relação ao cadastro dos ativos a partir das informações registradas pelas equipes
operacionais de manutenção.
São informações principais a serem registradas:
Não
• Equipes e a sua localização via GPS;
• Data e hora da realização de um serviço e sua respectiva duração;
• Serviços realizados e quantidade;
Envio equipe de
campo
Sim
• Motivo da não realização de determinado serviço (se aplicável);
• Material utilizado e quantidade;
• Recursos usados (veículos, equipamentos);
Relatório de intervenção
módulo embarcado
Relatório de intervenção
• Observações.
Validação do Relatório de
intervenção módulo
embarcado
Anulação da Preventiva
Encerramento da
Preventiva
Posto de Operação CCO
42
Módulo Embarcado
III.B.3.3.5 Gestão de Usuários
Cada operador deverá ter acesso ao software Sistema Central de Gerenciamento após
autenticação do usuário e senha, garantindo um nível mínimo de segurança.
O perfil do usuário deverá ser configurando de acordo com:
• Regiões da Cidade;
• Domínios de aplicação (pontos de iluminação, rede elétrica);
• Atividades;
• Acesso aos relatórios.
O diagrama abaixo mostra o perfil do usuário de acordo com sua competência dentro da
empresa.
RH:
Competências
Perfil
Domínio:
Restrição Geográfica:
Iluminação
Redes de Distribuição
Semáforos
Videomonitoramento
Setor
Bairro
Zona
Atuação:
- Procedimentos
- Etapas
- Autorizações
Visibilidade:
- Consultas
- Relatórios
43
Deverá, também, servir de ferramenta para a implantação de melhorias da rotina
operacional, gerando automaticamente a lista de materiais que deverão estar disponíveis,
enviando alertas quando os estoques estão abaixo do limite mínimo a ser definido.
Diariamente, as equipes atualizarão os estoques, em tempo real, por meio da ação de
retirada dos materiais dos almoxarifados e de utilização destes durante intervenções.
O módulo de gestão de estoques do software Sistema Central de Gerenciamento deverá
possibilitar o registro de informações de códigos de barras dos materiais, garantindo a
rastreabilidade e o controle da garantia.
O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ter acesso livre à opção de
consulta da situação atual dos estoques, que servirá para o acompanhamento da gestão
de materiais, incluindo dados de pedidos de compras, de estoque e de utilização.
Usuário
Empresa
III.B.3.3.6 Gestão de Estoques
O software Sistema Central de Gerenciamento deverá conter módulo de gerenciamento
de estoque que permita o acompanhamento dos materiais estocados pela área de
manutenção e utilizados pelas equipes.
III.B.3.3.7 Relatórios e Indicadores
O software Sistema Central de Gerenciamento deverá disponibilizar relatórios operacionais
para possibilitar a agilidade nas operações diárias das atividades contratuais, como
também relatórios gerenciais que possibilitem o acompanhamento dos indicadores de
desempenhos estabelecidos no contrato. Deverá ser possível a geração de pesquisas
temáticas na cartografia.
Os principais relatórios que deverão ser disponibilizados estão listados abaixo:
Relatórios Operacionais:
• Estágios dos protocolos por data de vencimento;
• Quantidade diária dos protocolos reclamados;
• Quantidade de lâmpadas instaladas;
• Quantidade de luminárias instaladas;
• Evolução mensal de consumo de energia por período;
• Limpeza de luminária;
• Pintura de poste;
• Comissionamento de obras;
• Consumo de materiais;
• Manutenção preventiva.
Relatórios Gerenciais:
• Taxa de falha por tipo de serviço;
• Taxa de falha por tipo de material;
• Produtividade;
• Tempo médio de atendimento;
• Revisitas;
• Percentual de protocolos executados em relação ao número de pontos;
• Protocolos executados no prazo e fora do prazo;
• Serviços executados no ponto de serviço.
III.B.3.3.8 Solicitação de Serviços WEB
O Sistema de Central de Gerenciamento deverá disponibilizar um endereço de site e/
ou aplicativo para que o cidadão possa contribuir, de forma gratuita, para melhoria do
serviço de iluminação, podendo reclamar de um ponto luminoso com defeito por meio de
smartphone e/ou tablet.
Na ilustração abaixo, pode ser observado o processo de solicitação de serviços através
de um smartphone ou tablete:
III.B.3.3.9 Integração com Módulo de Telegestão
Caso ocorra uma falha em algum ponto de iluminação, a telegestão deverá enviar
um alerta para o módulo de telegestão do Sistema Central de Gerenciamento e uma
ocorrência correspondente deverá ser criada automaticamente.
Deverá ser disponibilizado acesso livre que permita ao PODER CONCEDENTE a consulta
e visualização de todos os pontos de iluminação do Município, com eventuais falhas, bem
como a geração de novas ocorrências.
A interface de controle do Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir a atuação
diretamente no equipamento de Telegestão, além de receber todas as informações
necessárias para configuração e funcionamento adequado do sistema.
O gerenciamento remoto dos ativos da Rede de Iluminação Pública do Município deverá
ser baseado nos elementos de patrimônio e no registro das ocorrências. Esta integração
é baseada em três elementos básicos:
• Um único repositório gerenciado pelo Sistema Central de Gerenciamento;
• Controle de instalações e gerenciamento remoto (comandos e controles);
• Gerenciamento remoto (a
respeito de defeitos, acessibilidade
e medidas preventivas e corretivas).
O Gerenciamento remoto da Solução de
Telegestão será visto no Sistema Central
de Gerenciamento como um campo de
atividade, da mesma forma como a gestão
da iluminação pública.
Realização de um painel de controle
A Telegestão envia regularmente
para o software Sistema Central de
Gerenciamento os seguintes indicadores
para obter informações sobre o
funcionamento da rede:
• A taxa de disponibilidade;
• Tempo de reparo;
• A taxa de falhas.
III.B.3.3.10 Utilização no Service Desk
Todos os aplicativos utilizados no Service Desk deverão ser integrados ao Sistema
Central de Gerenciamento. Dessa forma será possível obter informações das ocorrências
integradas às informações das chamadas. O sistema de atendimento ao Munícipe, além
de registrar o número da ocorrência no Sistema Central de Gerenciamento, deverá
44
registrar as informações referentes às chamadas como: tempo de espera, número de
desistências, duração de um atendimento, dentre outros. Deverá integrar computador e
telefonia com recursos de discador, atendimento eletrônico (URA), gravação e supervisão
on-line, com alta produtividade.
III.B.3.4 Benefícios
Os principais benefícios que deverão ser alcançados com a utilização do Sistema Central
de Gerenciamento são:
• Conhecimento preciso do patrimônio e de todos os equipamentos que o
compõem;
• Identificação de todas as redes e suas conexões;
• Análise qualitativa do patrimônio através dos estados funcionais e temporais;
• Gestão da energia do parque;
• Implantação de métodos relativos à renovação, à manutenção e à solução das
ocorrências dos pontos de serviços;
• Gestão de indicadores contratuais e de desempenho;
• Integração com outros sistemas;
• Utilização por meio de dispositivos móveis.
Com todos estes benefícios, o Sistema Central de Gerenciamento é necessário para
perfeita operação do Centro de Controle Operacional – CCO.
III.B.4. Especificações Técnicas do Centro de Controle
Operacional e Service Desk
monitoramento, controle, operação e service desk. O Centro de Controle Operacional CCO deverá possuir no mínimo os seguintes ambientes:
• Sala de Operação
• Call Center / Service Desk
• Data Center
III.B.4.1 Introdução
Esta etapa tem como objetivo relacionar e conceituar os diversos componentes
empregados nas áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Comunicação,
necessários para a implantação do Centro de Controle Operacional – CCO da Rede de
Iluminação Pública da Prefeitura Municipal de Cuiabá.
III.B.4.5 Infraestrutura
III.B.4.5.1 Projetos Executivos
A CONCESSIONÁRIA deverá, antes do início da execução dos serviços de implantação
do Centro de Controle Operacional - CCO, fornecer projetos executivos contendo o
detalhamento necessário, contemplando todos os itens que compõem essa solução e
que estão descritos no Caderno de Encargos (Anexo 2 do Contrato), os quais deverão ser
devidamente avaliados e aprovados previamente pelo PODER CONCEDENTE.
A CONCESSIONÁRIA deverá seguir as normas e especificações exigidas no Caderno
de Encargos (Anexo 2 do Contrato), utilizando equipamentos e materiais adequados e
dispondo de infraestrutura e equipe técnica necessária a sua execução, assim como
assumir a responsabilidade pelas plataformas tecnológicas de todo os sistemas
empregados.
Os Projetos Executivos deverão estar de acordo com o inciso X, do artigo 6º, da Lei
nº 8.666/93, que preceitua que a execução dos serviços deve conter “o conjunto dos
elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as
normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT”;
III.B.4.2 Escopo
Para o Centro de Controle Operacional - CCO operar com a plena capacidade, as
áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Comunicação devem ser concebidas
contemplando as cadeias completas de serviços básicos e de suporte.
Os elementos principais que integram as áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação
e Comunicação estão consolidados no macro escopo, a seguir:
• Normas Técnicas
•Ambientes
•Infraestrutura do Prédio
•Infraestrutura de comunicação
•Processamento e Armazenamento
•Softwares Operacionais
•Sistemas e Aplicativos
•Segurança da Informação
III.B.4.3 Normas Técnicas e Técnicas de Gerência
A CONCESSIONÁRIA deverá normas técnicas nacionais e internacionais, na implantação
do CCO e Service Desk para garantir a perfeita operação do parque de iluminação pública
do Município de Cuiabá. Podemos as seguintes normatizações mínimas:
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
• ISO - International Organization for Standardization
• TIA- Telecommunication Industry Association
• PMI – Project Management Institute.
• ITIL – Information technology Infrastructure Library.
Os projetos executivos deverão ser confeccionados de forma que assegurem a viabilidade
técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que
possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.
III.B.4.4 Ambientes do CCO
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar área para funcionamento do Centro de
Controle Operacional – CCO e Service Desk, onde possa atuar de forma rápida e precisa
na operação e manutenção da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá.
O Centro de Controle Operacional - CCO deverá ter instalações compatíveis com a
alta disponibilidade dos serviços, projetado para funcionar 24 horas por dia, 7 dias por
semana, com total controle e integridade da infraestrutura de Engenharia, Tecnologia
da Informação e de Comunicação nele abrigadas, independente das variáveis externas.
Todos os equipamentos e serviços necessários para funcionamento do Centro de Controle
Operacional - CCO deverão ser fornecidos pela CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar, continuamente, a manutenção da infraestrutura
predial e eletromecânica necessárias ao funcionamento ininterrupto dos equipamentos
de TI. Nesta obrigação, além de manutenção em geral, estão incluídos os serviços de
vigilância, brigada de incêndio, limpeza, e respectivos insumos, além de toda a estrutura
administrativa predial, como recepção e portaria, dentre outros.
Nos ambientes do Centro de Controle Operacional - CCO funcionarão as atividades de
45
III.B.4.5.2 Aedquações Civis
Para implantação dos ambientes do Centro de Controle Operacional - CCO, deverão ser
executadas algumas adequações civis, tais como:
• Construção de paredes em concreto e/ou drywall para segregar os ambientes,
com acabamento;
• Fornecimento de portas de madeira folha simples ou duplas para Salas de
escritório;
• Fornecimento e instalação de portas metálicas folha simples para os ambientes:
Salas de Call Center, Data Center e Operação;
• Pintura em PVA de todas as áreas afetadas;
• Instalações Elétricas seguindo as normas ABNT aplicaveis;
• Fornecimento e instalação de forro mineral modular e acartonado para todos os
ambientes;
• Fornecimento de iluminação, com luminárias LED de todas as áreas de trabalho
e circulação;
• Fornecimento de piso elevado técnico com carpete em placas para Salas de
Call Center, Data Center e Operação, e sem carpete para a descompressão;
• Tratamento acústico nas áreas de Operação e Sala de Call Center;
•Fornecimento e instalação de Portas de vidro nas entradas do Centro de
Controle Operacional - CCO conforme projetos executivos;
• Fornecimento e instalação de Sistema de Ventilação e Climatização;
• Projetos de Combate a Incêndio prevendo todos os sistemas e interligações
aos sistemas existentes das áreas de intervenção prevista para o Centro de
Controle Operacional – CCO;
• Fornecimento e instalação de cabeamento estruturado;
• Fornecimento e instalação de Sistema de CFTV e Intrusão.
III.B.4.6 Infraestrutura de Comunicação
Compreende toda implantação, manutenção e suporte da rede de dados e voz para
suportar as atividades do Centro de Controle Operacional - CCO.
Para entendimento das necessidades que devem ser supridas, há a divisão entre
componentes passivos e ativos, sendo:
• Passivos: Representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo
transporte dos dados, voz e imagem através de um meio físico e é composto pelos
cabos, acessórios de cabeamento e infraestruturas que compõem o sistema.
• Ativos: Compreendem os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a
topologia envolvida na transmissão de dados, voz, imagem e outros sinais entre
os usuários do Centro de Controle Operacional - CCO.
Para o cabeamento estruturado, que consiste num conjunto de produtos de conectividade
empregado de acordo com regras específicas de engenharia, as características principais
são as descritas a seguir:
• Arquitetura aberta;
• Meio de transmissão e disposição física padronizada;
• Aderência a padrões internacionais;
• Projeto e instalação sistematizados.
Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio)
que suportam múltiplas aplicações, incluindo voz, dados, vídeo, sinalização e controle.
O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de
expansão programada. Os produtos utilizados deverão assegurar a conectividade máxima
para os dispositivos existentes e novos assegurando a infraestrutura para as tecnologias
emergentes. A topologia empregada facilita os diagnósticos e manutenções.
III.B.4.6.1 Data Center
O Data Center deverá ser um ambiente de alta capacidade, disponibilidade e segurança
para hospedagem de equipamentos e sistemas que farão a gestão, controle e
monitoramento da iluminação pública do município.
O Data Center deverá ser destinado à utilização exclusiva para a gestão, controle e
monitoramento da iluminação pública do Município de Cuiabá.
O Data Center deverá ter as principais áreas presentes:
• Entrance Room (ER): espaço de interconexão do cabeamento estruturado do
Data Center e o cabeamento proveniente da telecomunicação.
• Main Distribution Area (MDA): local onde se encontra a conexão central
do Data Center e de onde se distribui o cabeamento estruturado, incluindo
roteadores e backbone.
• Horizontal Distribution Area (HDA): área utilizada para conexão com a
área de equipamentos, incluindo o “cross conect horizontal”, equipamentos
intermediários, LAN (Local Area Network), SAN (Storage Area Networks) e KVM
(Keyboard, Video, Mouse) switches.
• Equipment Distribution Area (EDA): área destinada para os equipamentos
terminais (servidores, storages, unidades de fita), inclui também os racks,
gabinetes e equipamentos de comunicação de dados ou voz.
Topologia geral do Data Center
Carriers
Carriers
Entrace Room
(ER)
offices, Operaon Centers,
Support Rooms
Backbone Cabling
Compute Room
Telecom Room
Main Distribuon Area
(MDA)
Backbone Cabling
Backbone Cabling
Horizontal Distribuon Area
(HDA)
Horizontal Distribuon Area
(HDA)
Horizontal Cablin
Horizontal Cablin
Equipment Distribuon Area
(HDA)
Equipment Distribuon Area
(HDA)
46
III.B.4.6.2 Topologia da Rede de Dados, Voz e Imagem
O projeto da rede para o Centro de Controle Operacional - CCO deverá ser baseado na topologia estrela. O modelo a seguir demonstra de forma abstrata os componentes necessários
para a construção do ambiente de comunicação:
O sistema de prevenção e combate de incêndio do CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
tradicionais (terminais digitais, IP, analógicos, linhas públicas ou privadas);
• Discagem Direta a Ramal (DDR), possibilitando que as chamadas provenientes
da rede pública sejam encaminhadas diretamente aos ramais de destino, sem a
intervenção da mesa de telefonista;
• Bloqueio das chamadas de entrada a cobrar integrado ao sistema, sendo
executado por software e por ramal.
III.B.4.7 Processamento e Armazenamento
Este item representa os equipamentos de informática que possibilitam a instalação e
execução de sistemas computacionais.
III.B.4.7.1 Impressão de Documentos
A impressão de documentos deverá possuir soluções com impressoras, multifuncionais
(copiadora, digitalização de imagens, scanner e fax) e software de gerenciamento.
III.B.4.7.2 Desktops
Os equipamentos destinados aos usuários do Centro de Controle Operacional - CCO
deverão estar sempre atualizados com todos os aplicativos necessários à operação. A
renovação automática dos equipamentos deverá ocorrer no prazo, máximo, de 05 (cinco)
anos e entregues com configurações atualizadas.
III.B.4.8 Softwares Operacionais
Este modelo visa oferecer uma tecnologia de rede com largura de banda suficiente para
suportar volume e alta velocidade de tráfego, atendendo com precisão às demandas
atuais, oferecendo facilidade quando da necessidade de migração para outras tecnologias
ou expansão da rede.
Os ativos que ofertam conexão POE (Power Over Ethernet), aos diversos dispositivos,
deverão estar na rede elétrica suportada por nobreak com autonomia mínima de 2 horas.
Os equipamentos críticos da rede deverão possuir redundância interna de alimentação
e ventilação.
III.B.4.6.3 Sistema Telefônico
Dentro da infraestrutura de comunicação deverá ser previsto uma central telefonica IP,
para atendimento dos chamados de referente ao parque de iluminação pública.
As características mínimas que o sistema de telefonia deve comportar estão a seguir:
• Roteador Geral de Chamadas;
• Capacidade de rotear chamadas Internas Diretas Recebidas;
• Capacidade de rotear chamadas Internas Diretas realizadas;
• Criação de tabelas de roteamento associada a tabelas específicas de serviços;
• Criação de múltiplos grupos ou entidades;
• Ativação de serviço noturno;
• Restrição de Chamadas para Alertas e Emergências;
• Gerenciamento de restrição de chamadas;
• Definição de Chamadas de prioridade e preferência;
• Gerenciamento de comunicações entre terminais H.323e SIP;
• Interoperabilidade entre os terminais H323 ou SIP e os dispositivos de telefonia
47
III.B.4.8.1 Softwares Gerenciadores de Bancos de Dados
Para a composição das soluções de softwares necessários à operação dos sistemas
a serem disponibilizados no Centro de Controle Operacional - CCO, os mesmos devem
possuir integração e operação com um modelo de gerenciador de base de dados que
possua caracteristicas de padrões abertos e reconhecidos internacionalmente. As
principais bases de dados do mercado que poderão ser aplicadas no CCO são:
• ORACLE
• SQL Server
• PostgresSQL
• MySQL
• ArcGIS Server
• ArcSDE
III.B.4.8.2 Sistemas Operacionais
Os sistemas operacionais esperados são os da família Windows Server ou Linux, para
os equipamentos dos tipos servidores, e sistema Windows 8.1 Profissional para as
estações de trabalho.
A escolha para estes modelos baseia-se na ampla aceitação de mercado e no desejo
de continuidade e suporte ofertado pelas empresas que os representam, assim como a
compatibilidade com a maioria dos softwares aguardados para compor toda a solução
aqui proposta.
III.B.4.9 Segurança da Informação
Os produtos a serem instalados no CCO devem seguir e possuir minimamente os
requisitos aqui descritos no tocante à segurança da informação, estabelecendo os
seguintes preceitos:
Confidencialidade: O princípio de segurança da informação por meio do qual
é garantido o acesso à informação a usuários autorizados e vedado o acesso a
usuários não autorizados;
Disponibilidade: O princípio de segurança da informação por meio do qual é
garantido o acesso a usuários autorizados sempre que necessário;
Integridade: O princípio de segurança da informação por meio do qual é garantida
a inviolabilidade do conteúdo da informação.
48
III.C
Plano de Melhoria de
Rede de Iluminação
III.C.1 Composição da Rede de Iluminação
III.C.2 Plano de Melhoria
A rede do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá, atualmente, possui as
seguintes características:
• A tensão de distribuição do sistema de iluminação pública é essencialmente
em baixa tensão de 220V no sistema estrela e 208V na área do sistema
subterrâneo (reticulado) da Energisa. Os circuitos de Iluminação Pública são
predominantemente aéreos, sendo que a porção subterrânea representa 4%
(quatro por cento) do total de unidades de iluminação instaladas;
Visando garantir a qualidade e a confiabilidade do sistema de iluminação pública de
Cuiabá, ou seja, mantê-lo em pleno funcionamento durante todo o período noturno, a
CONCESSIONÁRIA deverá implantar o Plano de Melhoria da Rede de Iluminação Pública.
Esta ação visa reduzir as falhas do sistema de iluminação pública, garantindo reduções
de custos operacionais.
São 67.618 (sessenta e sete mil, seiscentos e dezoito) pontos de iluminação. Destacamse do parque instalado as seguintes quantidades, sendo que 3.178 (três mil, cento e
setenta e oito) unidades são exclusivas de iluminação pública, o que representa cerca
de 4%.
A Ação Estratégica contemplará as substituições de postes e braços da rede exclusiva
de iluminação Pública, como também a instalação de quadros de comando e medição dos
circuitos com a finalidade de controle do consumo energético.
De acordo com as missões de reconhecimento e avaliação qualitativa dos componentes
da rede de alimentação do parque de iluminação pública de Cuiabá detectou-se a
necessidade de uma substituição parcial dos mesmos, conforme tabela demonstrada a
seguir.
Ação
Estratégica
A
B
C
Descrição da
Natureza da ação
Substituição de
Postes
Substituição de
Braços
Instalação de
Quadros de
Comando
Qde. da
ação
Investimento
(R$)
Horizonte
implantação
ação
318
1.109.430
01 ano
6.762
1.169.386
01 ano
209
518.436
01 ano
Devido às questões de logística de fornecimento de materiais, de mobilização e de
planejamento, o início da execução destas obras ocorrerá após carência de 6 meses.
Toda a especificação técnica dos materiais e equipamentos aplicados ao plano de
melhoria descrito acima estão detalhadas no Caderno de Encargos anexo ao Edital.
O detalhamento dos investimentos acima será entregue em via digital (CD anexo a este
documento), em formato MS Excel, incluindo sua formulação matemática, vínculos
e macros abertos. O cronograma físico-financeiro será mostrado no item III.D deste
documento.
50
III.D
Cronograma Físico-Financeiro
Cronograma Físico
CRONOGRAMA FÍSICO
Ações
Plano de Modernização
Transposição para LED Ponto a Ponto
Instalação de Luminárias LED
Ações Embelezamento (Ilum. Artística)
Projetores e Luminárias
Implantação da Telegestão
Rede de Telegestão
Ampliação
Crescimento Vegetativo
Postes
Braços
Cabo
Plano de Melhoria
Melhoria da Rede de Iluminação
Postes
Braços
Quadros de Comando e Medição
CRONOGRAMA FÍSICO
Ações
Plano de Modernização
Transposição para LED Ponto a Ponto
Instalação de Luminárias LED
Ações Embelezamento (Ilum. Artística)
Projetores e Luminárias
Implantação da Telegestão
Rede de Telegestão
Ampliação
Crescimento Vegetativo
Postes
Braços
Cabo
Plano de Melhoria
Melhoria da Rede de Iluminação
Postes
Braços
Quadros de Comando e Medição
Ano
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
Ano 9
Ano 10
Ano 11
Ano 12
un
13.356
13.358
13.359
13.361 13.365
347
348
350
352
354
355
357
un
-
-
200
200
200
-
-
-
-
-
-
-
un
6.509
3.905
2.604
-
-
-
-
-
-
-
-
-
un
un
m
16
338
1.920
16
340
1.920
16
341
1.920
16
343
1.920
16
345
1.920
16
347
1.920
16
348
1.920
16
350
1.920
17
352
2.040
17
354
2.040
17
355
2.040
17
357
2.040
un
un
un
318
6.762
209
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ano 13
Ano 14
Ano 15
Ano 16
Ano 17
Ano 18
Ano 19
Ano 20
Ano 21
Ano 22
Ano 23
Ano 24
TOTAL
16.241
13.719
13.722
13.725
13.731
715
718
722
726
729
732
736
145.478
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
600
6.509
3.905
2.604
-
-
-
-
-
-
-
-
-
26.036
17
359
2.040
17
361
2.040
17
363
2.040
17
364
2.040
17
366
2.040
17
368
2.040
17
370
2.040
17
372
2.040
18
374
2.160
18
375
2.160
18
377
2.160
18
379
2.160
404
8.598
48.480
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
318
6.762
209
Unidade
52
Cronograma Fínanceiro
CRONOGRAMA FINANCEIRO
Ano
Ações
Plano de Modernização
Transposição para LED Ponto a
Ponto
Instalação de Luminárias LED
Ações Embelezamento (Ilum.
Artística)
Projetores e Lumináras
Implantação da Telegestão
Rede de Telegestão
Ampliação
Crescimento Vegetativo
Postes
Braços
Cabo
Plano de Melhoria
Melhoria da Rede de Iluminação
Postes
Braços
Quadros de Comando e Medição
Unidade
TOTAL
CRONOGRAMA FÍSICO
Ações
Plano de Modernização
Transposição para LED Ponto a
Ponto
Instalação de Luminárias LED
Ações Embelezamento (Ilum.
Artística)
Projetores e Lumináras
Implantação da Telegestão
Rede de Telegestão
Ampliação
Crescimento Vegetativo
Postes
Braços
Cabo
Plano de Melhoria
Melhoria da Rede de Iluminação
Postes
Braços
Quadros de Comando e Medição
TOTAL
Ano
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
Ano 9
Ano 10
Ano 11
Ano 12
un
34.069.629
17.255.958
14.572.713
11.965.533
11.628.966
419.466
416.623
415.011
413.428
411.769
408.990
407.350
un
-
-
1.223.035
1.223.035
1.223.035
-
-
-
-
-
-
-
un
3.879.561
2.262.624
1.466.839
-
-
-
-
-
-
-
-
-
un
un
m
55.820
55.820
55.820
55.820
55.820
55.820
55.820
55.820
59.309
59.309
59.309
59.309
58.452
58.798
58.971
59.317
59.663
60.008
60.181
60.527
60.873
61.219
61.392
61.738
29.184
29.184
29.184
29.184
29.184
29.184
29.184
29.184
31.008
31.008
31.008
31.008
un
un
un
1.109.430
518.436
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
R$
40.889.898
19.662.385
17.406.563
13.332.889
12.996.668
564.479
561.809
560.543
564.618
563.305
560.699
559.405
1.169.386
Ano 13
Ano 14
Ano 15
Ano 16
Ano 17
Ano 18
Ano 19
Ano 20
Ano 21
Ano 22
Ano 23
Ano 24
TOTAL
un
30.739.925
14.652.899
12.661.935
10.672.029
10.577.467
770.514
766.285
763.268
760.357
756.211
752.096
749.028
177.007.451
un
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.669.105
un
2.776.018
1.620.428
1.051.446
-
-
-
-
-
-
-
-
-
13.056.917
un
un
m
59.309
59.309
59.309
59.309
59.309
59.309
59.309
59.309
62.798
62.798
62.798
62.798
1.409.464
62.084
62.430
62.775
62.948
63.294
63.640
63.986
64.332
64.678
64.851
65.196
65.542
1.486.895
31.008
31.008
31.008
31.008
31.008
31.008
31.008
31.008
32.832
32.832
32.832
32.832
736.898
un
un
un
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.109.430
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.169.386
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
518.436
R$
33.668.344
16.426.074
13.866.474
10.825.295
10.731.078
924.472
920.588
917.917
920.665
916.692
912.923
910.201
200.163.982
Unidade
53
IV
MODELAGEM OPERACIONAL
IV.A
Modelagem Operacional
A gestão de parques de iluminação pública é uma atividade multidisciplinar que envolve
a interação de diversas áreas. São áreas que atuam em uma cadeia de serviços que vai
desde (i) o processo de interação com o cidadão para atendimento às suas necessidades,
sejam reclamações ou sugestões, por meio telefônico ou por meio de um aplicativo a ser
disponibilizado para dispositivos móveis (smartphones ou tablets), as quais são dirigidas
e tratadas numa central de atendimento, (ii) passando pelo registro das intervenções
em sistema geográfico e informatizado e (iii) gestão dos meios para realização das
intervenções necessárias nas ruas da cidade, chegando até (iv) a análise estatística
das ocorrências por região geográfica, tipologia de ocorrências e classe de solicitantes.
Este processo envolve, ainda, gestão eficiente de (a) de materiais, (b) das equipes de
intervenção, e (c) das técnicas de manutenção preditiva e preventiva. Requer, também,
controle e operação dos sistemas de telegestão para o monitoramento e detecção
antecipada de defeitos no sistema, além da atualização permanente do cadastro de
informações do sistema de Iluminação do Município de Cuiabá.
Com a finalidade de realizar os serviços de Modernização, Otimização, Expansão,
Operação e Manutenção da Infraestrutura da Rede de Iluminação Pública do Município
de Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA deverá implantar uma estrutura operacional de modo
a cobrir toda a área da cidade, capaz de atender de forma rápida e eficaz, todas as
necessidades da população a respeito do serviço de iluminação pública.
IV.A Plano de Operação e Manutenção
O plano operacional para realizar a gestão do sistema de iluminação pública de Cuiabá
deverá seguir as melhores práticas e metodologias do mercado, com uma abordagem
inovadora para a iluminação urbana e com respostas concretas e rápidas às necessidades
do Munícipio e dos cidadãos.
Indicadores de desempenho, descritos na seção IV D, serão utilizados para medir
e acompanhar a qualidade de todos os serviços referentes à gestão do sistema de
iluminação pública. Estes serviços têm como finalidade atender às necessidades de
solução dos problemas de iluminação do Município, incluindo concepções/criações,
projetos, implantações, manutenções e assegurando operação de longo prazo. A atuação
deverá funcionar apoiada em ferramentas de gestão de dois níveis:
• Gestão dos meios físicos e humanos, conforme descrito na seção IV B
apoiados em ferramenta informatizada de ERP-Enterprise Resource Planning e
nos procedimentos dos Sistemas Integrados de Gestão - SIG das Normas ISO9001:2008, ISO-14001:2004, OHSAS-18001:2007 e NBR ISO 51000.
• Gestão dos ativos que compõem o sistema de iluminação pública apoiada em
Além da estrutura operacional, será implantado nas dependências do órgão municipal
de Iluminação Pública o Centro de Controle Operacional – CCO, onde deverá ser
concentrada toda a operação do parque de iluminação pública da cidade. Neste Centro
será instalado o Sistema Central de Gerenciamento, software que gerenciará todos os
ativos de iluminação, as manutenções preditivas, preventivas e corretivas, a supervisão
e o controle em tempo real das operações do Sistema de Iluminação Pública da Cidade
de Cuiabá. O software fará o controle dos indicadores de desempenho operacionais
do contrato, além de toda a gestão das equipes operacionais e todo o controle das
obras realizadas no parque de Iluminação Pública. O Centro de Controle Operacional e o
Sistema Central de Gerenciamento estão detalhados nas secções III. B.3 e III.B.4.
A responsabilidade pela operação do Centro de Controle Operacional será da
CONCESSIONÁRIA, ficando o Poder Concedente com as atribuições de supervisionar
e fiscalizar o desempenho Operações do Concessionário, sendo que, para tanto, será
disponibilizada uma sala de controle operacional exclusiva para os funcionários do
órgão municipal de Iluminação Pública, com toda a infraestrutura necessária para o
acompanhamento dos serviços de gestão da operação e manutenção dos sistemas de
iluminação pública de Cuiabá. Esta sala deverá possuir acesso ao Sistema Central de
Gerenciamento, para todas as informações disponíveis do parque luminoso.
A estrutura operacional deverá dispor de equipes capacitadas e equipamentos adequados,
capazes de atender às demandas de manutenção e operação dos sistemas de iluminação
da respectiva área administrativa, com o objetivo de atender às metas contratuais.
ferramentas e aplicativos informatizados, devidamente adaptados à realidade de
Cuiabá. Esta atividade deverá ser realizada no Sistema Central de Gerenciamento
– SCG.
Em termos de estrutura, recursos e processos, a Gestão do parque de iluminação pública
do Município de Cuiabá deverá contemplar os seguintes itens com a finalidade de atender
os anseios da Prefeitura Municipal para a gestão de sua iluminação pública:
IV.A.1 Estrutura e Recursos Operacionais
A estrutura organizacional da CONCESSIONÁRIA deverá assegurar, além do
contingente efetivo capaz de executar os serviços de planejamento, atendimento,
operação, manutenção, melhoramento e ampliação do sistema de iluminação pública
de Cuiabá, também as condições de solvência dos problemas de segurança do trabalho,
sustentabilidade, marketing, suprimento de materiais e logística em geral. A estrutura
organizacional contará com um executivo, Diretor Geral, um Gerente AdministrativoFinanceiro e um Gerente de Operações, que serão responsáveis pelos processos,
conforme detalhado abaixo.
Diretor Geral
SPE
Segurança do Trabalho
Sustentabilidade
Operação
Obras / Investimentos
Suprimentos
Adm
Financeiro
Centro de Controle
Recursos Humanos
Suprimentos
Manuteção e Operação
Tecnologia da
Informação
Financeiro
Redes Comunicação Telegestão
56
Cadastro
Frota
Os recursos humanos deverão ser adequadamente dimensionados para atendimento
pleno de toda a demanda de serviços, quer em atividades de campo, quer nas de
escritório. A quantidade de equipes de eletricistas, equipadas com veículos e ferramental
adequados, garantirá o perfeito atendimento aos índices de qualidade e continuidade
de fornecimento do serviço de iluminação pública de Cuiabá. O corpo funcional contará
com engenheiros eletricistas para o gerenciamento da área operacional e supervisão das
atividades de operação, manutenção, projeto e expansão do sistema. Para operar o CCO
a partir de dependências do órgão municipal de Iluminação Pública, a CONCESSIONÁRIA
deverá contar com um quadro técnico especializado composto por analistas de sistemas,
engenheiros de telecomunicações e técnicos de informática.
O grupo técnico contará, ainda, com eletrotécnicos, almoxarifes, eletricistas e auxiliares,
devidamente treinados para desempenhar todas as funções inerentes à gestão da
iluminação pública.
A infraestrutura compreenderá base, em área total não inferior a 1.600 (um mil e
seiscentos) metros quadrados, dispondo de central telefônica e CPD (processamento de
dados) instalado em rede de cabeamento estruturado.
Para a manutenção e operação, bem como a execução de obras de melhoramento e
expansão do sistema, a CONCESSIONÁRIA deverá contar com frota de veículos
composta de (i) caminhões equipados com guindautos e cestos aéreos de alcance
até 23 m de altura e (ii) camionetas equipadas com escada giratória extensível (tipo
metropolitana) para as atividades que não dependam de equipamentos especiais.
Os serviços deverão seguir as seguintes normas de segurança:
• NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC);
•NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços Em Eletricidade;
•NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais;
•NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos.
Esta estrutura deverá atender, garantindo as metas de indicadores de desempenho do
contrato de concessão, todos os serviços elencados no plano de operação dos serviços
descritos a seguir.
IV.A.2 Operação do Sistema de Iluminação Pública
Os serviços de gestão da operação e manutenção do sistema de iluminação pública
de Cuiabá deverão ser realizados observando o cumprimento do planejamento da
manutenção e o controle de todas as intervenções realizadas, sejam corretivas ou
preventivas, com acompanhamento 24 horas de todos os pontos luminosos, mantendo
sempre atualizada a base do patrimônio por meio do Sistema Central de Gerenciamento
- SCG. O objetivo principal do método descrito é atingir o nível de qualidade definido pelo
Município de Cuiabá.
IV.A.2.1 Gestão Preventiva e Preditiva
O modelo da Gestão de Manutenção do parque de iluminação pública da cidade de Cuiabá
deverá ser baseado na implantação de programas de gestão preventiva e preditiva. A
Gestão Preventiva permitirá o acompanhamento do ciclo de vida do ponto luminoso
e adequá-lo antes da incidência de falhas. A Gestão Preditiva possibilitará o melhor
direcionamento da manutenção preventiva, permitindo antecipar ainda mais a adequação
dos componentes do ponto, evitando a incidência de defeitos.
Para possibilitar a execução da gestão preventiva e preditiva do sistema de iluminação
pública, o ciclo de vida de cada ponto luminoso deverá ser considerado como inicial, o que
será alcançado plenamente com a substituição completa dos pontos de luz. Isto significa
que é necessário atualizar tecnologicamente todos os pontos luminosos de Cuiabá. Este
trabalho será feito no início da concessão, prevendo uma melhoria dos pontos de luz,
com a substituição por novos equipamentos que possibilitem a eficiência de energia,
o monitoramento e o controle da operação em tempo real. Isto deverá ser realizado na
cidade de Cuiabá seguindo um plano de investimento, conforme descrito no capítulo III.
A partir do momento que os pontos de iluminação pública estiverem atualizados
tecnologicamente, ou seja, possibilitando sua gestão à distância, o Sistema Central de
Gerenciamento - SCG deverá gerar as ordens de serviço de gestão preventiva e preditiva,
para alcançar os mais elevados níveis de desempenho.
Além do objetivo descrito acima a aplicação da manutenção preventiva deverá garantir:
•Redução da taxa de falhas: redução do número de intervenções corretivas no
parque, obtendo, assim, economia nos variados custos operacionais, melhorando
o equilíbrio energético global do funcionamento do sistema de iluminação pública;
•Garantia do nível de iluminação: prevenção pela substituição de componentes,
tendo em vista o tempo de vida útil dos equipamentos e a depreciação do fluxo
luminoso. Com isso, estará garantido o cumprimento dos níveis de iluminação
exigidos pela NBR 5101/2012, durante todo o contrato, otimizando o consumo
de energia;
•Garantia da segurança das instalações e das pessoas: prevenção por meio de
acompanhamento regular do estado e da qualidade de todos os equipamentos
que compõem o sistema de iluminação, eliminando riscos mecânicos e elétricos.
IV.A.2.1.1 Plano de Manutenção Preventiva
Todos os componentes de iluminação pública deverão ter manutenção preventiva
prevista e registrada, regularmente, no Programa da Manutenção Preventiva, por meio
57
do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, detalhado na seção III.B.3.
Deverão ser objeto da manutenção preventiva: equipamentos de telegestão, pontos de
luz (lâmpadas e luminárias a LED ou tecnologia superior), reatores, braços, luminárias,
postes, cabos, conectores e ferragens. Caso a equipe de manutenção, durante a
execução da manutenção preventiva, identifique qualquer defeito ou irregularidade nos
equipamentos, de natureza fortuita, deverá a mesma realizar o reparo imediatamente e
registrar a ocorrência no software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, por meio
de dispositivo móvel.
IV.A.2.1.1.1 Luminárias
A manutenção preventiva das luminárias convencionais deverá ser priorizada nas áreas
do município que não tenham sido atualizadas tecnologicamente. À medida que as
áreas forem sendo renovadas, o procedimento preventivo deverá ser estendido às áreas
beneficiadas com a instalação de luminárias e equipamentos de nova tecnologia. Estes
serviços deverão ser geridos por meio do módulo de manutenção preventiva do software
Sistema Central de Gerenciamento - SCG. As ordens de serviços deverão ser enviadas
remotamente para as equipes operacionais, que deverão estar munidas de dispositivos
móveis (tablets ou smartphones). Realizados os serviços, as equipes operacionais deverão
atualizar em tempo real a base de dados do parque de iluminação pública, inserindo por
meio dos dispositivos móveis os dados das ordens de serviço já complementadas pelas
informações da execução dos trabalhos.
Nos itens a seguir estão descritos os tipos de serviço que deverão ser realizados pela
CONCESSIONÁRIA na manutenção preventiva do parque de iluminação pública:
IV.A.2.1.1.1.1 Limpeza das Luminárias
O CONCESSIONÁRIO deverá realizar a limpeza sistemática de todas as luminárias
de iluminação parque da seguinte forma:
TIPO DE LUMINÁRIA
FREQUÊNCIA DE
LIMPEZA
Logradouros não atualizados
tecnologicamente (luminárias
1
antigas)
Limpeza anual
Logradouros não atualizados
tecnologicamente (luminárias
2
novas)
Limpeza a cada 3
anos
Logradouros atualizados
tecnologicamente
Limpeza a cada 3
anos
(1) Luminárias antigas: luminárias existentes no início da concessão.
(2) Luminárias novas: luminárias, com as mesmas características das anteriores, a serem
instaladas após o início da concessão devido a defeitos encontrados.
Durante os horários diurnos as equipes operacionais deverão aproveitar o momento da
execução de qualquer serviço para a realização da limpeza dos pontos de iluminação
existentes no local, mesmo aqueles que não sejam objeto de nenhuma das ordens de
serviço previstas para a área em questão.
IV.A.2.1.1.2 Equipamentos de Telegestão
A manutenção preventiva dos equipamentos de telegestão deverá ser dividida em
duas etapas: (i) avaliação das instalações físicas e condições dos equipamentos e (ii)
avaliação de funcionamento do sistema. A avaliação das instalações deverá ocorrer
simultaneamente à inspeção de todos os componentes do ponto luminoso. Deverão ser
observadas as conexões e realizada a limpeza. A avaliação do funcionamento do sistema
deverá ser realizada remotamente pelo método de envio e retorno de sinais, gerando
ordens de serviço de reparo em caso de inconformidades.
IV.A.2.1.1.2.1 Condições Físicas
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar anualmente, em um terço do parque
de iluminação, a avaliação da condição física de todos os equipamentos de
telegestão do parque de iluminação de Cuiabá, de modo que a cada três anos
ocorram à revisão da totalidade dos pontos. A avaliação consiste em verificar
os seguintes pontos:
•Fixação dos módulos nas unidades de serviço;
•Conexões dos condutores nos módulos;
•Conexões com capacitores (luminárias convencionais) ou drivers (luminárias de
outras tecnologias).
58
IV.A.2.1.1.2.2 Funcionamento do Sistema
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar, mensalmente, a avaliação do funcionamento
do sistema de telegestão do parque de iluminação de Cuiabá, procedendo com
os seguintes testes:
•Envio de comandos remotamente e verificação se ação foi executada;
•Emissão de ordem de serviço de reparação em caso de inconformidade.
IV.A.2.1.1.3 Conexões elétricas dos pontos luminosos
As conexões dos pontos luminosos com a rede elétrica deverão ser inspecionadas e
mantidas em todas as operações de manutenção. A inspeção consistirá em:
•Verificar o funcionamento dos pontos de luz;
•Verificar a conexão dos equipamentos à rede;
•Verificar as ligações entre os componentes dos pontos de luz;
•Verificar o aterramento da estrutura, nos casos de rede elétrica exclusiva para
a Iluminação pública.
IV.A.2.1.1.4 Postes de iluminação
A inspeção de poste deverá ser visual e tem como objetivo garantir a segurança das
instalações, evitando riscos mecânicos, como quedas de braço ou tombamento da própria
estrutura. Além de controlar os riscos com envelhecimento e oxidação, a inspeção visa,
ainda, a verificação da aparência da estrutura, devendo ser tomadas as medidas para
evitar a degradação visual do meio ambiente.
IV.A.2.1.1.4.1 Análise das condições mecânicas dos
postes
De acordo com inspeções amostrais e detalhadas dos pontos de iluminação de
Cuiabá e com a utilização do Sistema Central de Gerenciamento - SCG deverá ser
acompanhada a condição mecânica dos postes com base no tempo de instalação.
Os postes com idade maior que 20 anos deverão passar pelos testes mecânicos
previstos nas normas NBR 8451.1998 (Postes de concreto armado para redes de
distribuição) e NBR 14744.2001 (Postes de aço para iluminação), para atestar
sua qualidade.
IV.A.2.1.1.5 Manutenção da rede de Iluminação Pública
Os serviços de manutenção de redes elétricas descritos abaixo deverão ser aplicados a
todas as partes elétricas, incluídos os cabos, proteções, quadros de comandos, e demais
componentes.
IV.A.2.1.1.5.1 Quadros de comando Baixa Tensão
Todos os quadros de comando do parque de iluminação de Cuiabá deverão ser
inspecionados uma vez por ano, incluindo as chaves de comando. Esta inspeção
consistirá em:
• Por meio do sistema de telegestão, integrado ao Sistema Central de
Gerenciamento - SCG, deverão ser identificadas as áreas onde tenham sido
registrados ocorrências de variação de tensão fora dos limites previstos pela
ANEEL.
Todas as áreas identificadas pelos três critérios descritos acima deverão ser
incluídas prioritariamente no Plano de Manutenção Preditiva.
IV.A.2.2 Gestão da Manutenção Corretiva
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, desde o início da execução do contrato, Programa
PROCESSO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
•Medição da resistência de terra;
•Verificação dos disjuntores;
•Verificação dos contatores e fusíveis;
•Verificação das chaves de comando;
•Verificação das configurações e funções do relógio astronômico;
•Verificação do estado dos gabinetes (portas, interiores e cadeado).
A manutenção dos quadros de comando deverá contemplar também as seguintes
atividades:
•A limpeza completa do quadro de comando;
•Medição da tensão do principal barramento de alimentação;
•Lubrificação das portas se necessário.
Inspeções
Luminotécnicas
Inspeções
Visuais
Registro de
informações - SCG
Arquiva ordem
de serviço
Relatórios
Manutenção
Preditiva
Análise de
Protocolos - SCG
Tablets ou smartphones
Definição da rota
Atendimento
operacional
Débito encontrado
é manutenção?
S
Realiza o
serviço
S
Elaboração de
orçamento
MANUTENÇÃO
N
Necessidade
de obra?
N
Registro da situação
encontrada
CADASTRO
Segue ao lado o fluxograma do processo de manutenção preventiva.
Atualizar o
cadastro
Utilizado
material?
S
SUPRIMENTOS
IV.A.2.1.2 Plano de Manutenção Preditiva
A manutenção preditiva, voltada para otimizar os recursos de manutenção, direcionando
as ações de manutenção preventiva, deverá ser realizada utilizando as seguintes técnicas
de priorização:
•Por meio de ferramenta de banco de dados (extração de informações), integrado
ao Centro de Controle Operacional - CCO deverão ser identificadas as áreas onde
a média mensal do número de reclamações ultrapasse em 15% a média mensal
do ano anterior.
Análise dos
protocolos
atendidos
Geração Ordem de
Serviço - SCG
Recebimento das
ordens de serviço.
IV.A.2.1.1.5.2 Redes Subterrâneas
As redes subterrâneas deverão ser inspecionadas a cada quatro anos. A inspeção
consistirá em:
•Medição da malha de aterramento;
•Medição do isolamento dos condutores nas caixas de passagem;
•Verificação do estado do cabeamento e das conexões.
de Manutenção Corretiva para atender a três objetivos principais:
•Garantir o menor tempo de resposta, mediante:
A) Implantação de sistema de telegestão capaz de transmitir informações
(de forma bidirecional), em tempo real com gerenciamento remoto, com
tratamento avançado de informações para qualificar com precisão os
defeitos.
B) Disponibilização de equipes especializadas em turnos ininterruptos para
executar os reparos no Sistema de Iluminação Pública.
•Garantir um elevado grau de informação, mediante a implantação do Centro de
Controle Operacional – CCO, com Service Desk, que deverá dispor de informações
de todos os incidentes em andamento e intervenções previstas, em execução e
Materiais para
reposição
59
N
FIM
executadas, de modo a prestar esclarecimentos à população. Esta comunicação
com o público deverá ser um dos principais vetores de qualidade percebida pela
população.
•Permitir que o Município realize monitoramento das atividades de operação
e manutenção, utilizando acesso livre ao software Sistema Central de
Gerenciamento - SCG.
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar gestão informatizada abrangente da manutenção
corretiva, utilizando como ferramenta o software Sistema Central de Gerenciamento SCG, objetivando permitir o fluxo constante e instantâneo das informações, a melhor
qualificação das falhas e a adequação dos recursos aos serviços a serem realizados. Este
software, também, deverá garantir monitoramento preciso e constante de operações,
bem como indicadores de alimentação automática e construção de relatórios com maior
eficiência e transparência.
IV.A.2.2.1 Detecção de Falhas e Defeitos
A manutenção corretiva deverá acontecer em pontos de iluminação pública nos quais os
defeitos serão identificados conforme listado abaixo.
IV.A.2.2.1.1 Detecção em tempo real
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um sistema de gerenciamento remoto (telegestão)
em 20% dos pontos luminosos do parque de iluminação pública de modo a garantir a
detecção de falhas e controle operacional em tempo real.
O dispositivo de telegestão instalado no ponto de luz (nível 1) detecta o defeito e sinaliza
para o concentrador local (nível 2), que os encaminhará via rede de comunicação para o
Centro de Controle Operacional.
No Centro de Controle Operacional, o software de gerenciamento, Sistema Central
de Gerenciamento - SCG, receberá as informações de campo e, após classificá-las em
tipos de defeitos, envia-as automaticamente para as equipes operacionais, que poderão
economizar o tempo que empregariam para diagnosticar a falha, reduzindo o tempo de
atendimento e a indisponibilidade do sistema de iluminação pública.
IV.A.2.2.1.2 Rondas Diurnas e Noturnas
Nas áreas do Município de Cuiabá ainda não beneficiadas pela atualização tecnológica
deverá ser utilizado o procedimento de rondas diurnas e noturnas para detecção das
falhas no sistema de iluminação pública.
As rondas deverão ser realizadas pelas equipes operacionais durante o turno de trabalho.
Todas as equipes deverão ser equipadas com tablets ou smartphones, munidos do
modulo embarcado do Sistema Central de Gerenciamento - SCG. Ao encontrar um ponto
de iluminação acesso durante o dia ou apagado durante a noite, a equipe deverá incluir
a ocorrência encontrada no sistema pelo dispositivo móvel que, automaticamente,
atualizará a base de dados do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG.
IV.A.2.2.1.3 Serviço de Teleatendimento (Service Desk)
Deverá estar à disposição do munícipe, de forma ininterrupta, um Service Desk
(conforme detalhado na seção III.B.4), com telefone gratuito para reclamações de panes
no sistema de iluminação pública ou para obtenção de informações. O atendente do
Service Desk deverá colher todas as informações do defeito e lançá-las no software
Sistema Central de Gerenciamento - SCG, gerando ordens de serviço diretamente para
as equipes operacionais.
IV.A.2.2.2 Abertura das Ordens de Serviço
As aberturas de ordens de serviço podem ocorrer nas seguintes situações:
•Para falhas detectadas pelo sistema de telegestão, o software Sistema
Central de Gerenciamento - SCG emitirá automaticamente ordens de serviço para
atendimento das ocorrências pelas turmas operacionais.
60
•Para falhas detectadas pelas equipes de ronda, as ordens de serviço serão
geradas por meio de tablets ou smartphones, munidos do módulo embarcado do
Sistema Central de Gerenciamento - SCG, e executadas pelas próprias equipes
de ronda.
•Para falhas detectadas pela população, as ordens de serviço poderão ser
geradas por (a) ligações feitas ao Service Desk, (b) por sistema de solicitação
de serviço Web, que poderá ser acessado através de tablets, smartphones ou
computadores, (c) pelo recebimento de solicitações por sistema municipal.
Em qualquer dos casos, ao término dos serviços, as equipes operacionais deverão inserir
os dados complementares no Sistema Central de Gerenciamento – SCG.
As Ordens de Serviço devem conter as seguintes informações:
•O número de identificação do ponto luminoso;
•Número da ordem de serviço;
•Dados do reclamante;
•Endereço do ponto luminoso;
•Código do defeito;
•Código do serviço;
•Materiais aplicados e retirados;
•Informações sobre o defeito reclamado;
•Histórico de intervenções neste ponto;
•O prazo estipulado para realização do serviço;
•Datas de emissão e execução;
•Horários de emissão da OS; de acionamento da equipe; de chegada ao ponto;
de início da execução; e de finalização dos serviços;
•Formulário da APR – Avaliação preliminar de risco.
TEMPO DE
RESPOSTA
Pontualidade de atendimento
em vias principais e áreas
especiais
Conserto
definitivo
Em até 12
horas
Pontualidade de atendimento
nas demais vias e logradouros
Conserto
definitivo
Em até 24
horas
Pontualidade de atendimento
em vários pontos contínuos
apagados
Conserto
definitivo
Em até 12
horas
Acidente / Vandalismo
Conserto
definitivo
Até 72 horas
Para garantir o monitoramento e cumprimento destes prazos, a CONCESSIONÁRIA deverá
utilizar a gestão da manutenção informatizada, observando os seguintes procedimentos:
IV.A.2.2.3.1 Diagnóstico dos serviços
Após receberem as Ordens de Serviço nos dispositivos móveis (tablets ou smartphones),
as equipes operacionais deverão identificar o local dos serviços (de acordo com o
endereço informado na ordem de serviço), verificar o grau de urgência e separar os
equipamentos que deverão ser utilizados na realização dos serviços.
IV.A.2.2.3.2 Segurança do trabalho
Ao chegar ao local, as equipes operacionais deverão analisar as condições de trabalho e
preencher o formulário da Análise Preliminar de Risco (APR) que fará parte da Ordem de
Serviço. Em seguida, deverão isolar a área para realização dos serviços. Antes de realizar
qualquer trabalho elétrico, as equipes deverão isolar eletricamente o ponto de serviço, a
fim de garantir a segurança da própria equipe e da população.
IV.A.2.2.3.3 Conserto Definitivo
O conserto definitivo, que adequa o ponto de iluminação ao nível de operação normal,
via de regra, deverá ser feito de imediato (substituição de ponto de luz, substituição de
fusível, reinstalação de cabo de baixa tensão). Em casos mais complexos ou que exijam
equipamento especial, tempo adicional será necessário antes da recuperação final, como
nos casos de acidente e vandalismo (ver prazos estipulados na tabela item IV.A.2.2.3).
IV.A.2.2.4 Encerramento Ordens de Serviço
Com o final dos serviços de reparo do ponto luminoso, as equipes operacionais deverão
Segue abaixo o fluxograma contendo os processos para realização dos serviços de
manutenção corretiva.
PROCESSO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA
CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
SERVIÇO
Encaminhamento ao
órgão responsável
N
Serviço de Teleatendimento
S
Iluminação ?
Análise dos
protocolos
atendidos
Geração Ordem de
Serviço - CMS
Rondas Diurnas
e Noturnas
Registro de
informações - CMS
Arquiva ordem
de serviço
Análise de
Protocolos - CMS
Detecção em
tempo real
Recebimento das
ordens de serviço.
Inspeção
de ronda
MANUTENÇÃO
TIPO DE PANE
Tablets ou smartphones
Definição da rota
Atendimento
operacional
Débito encontrado
é manutenção?
S
Realiza o
serviço
S
Elaboração de
orçamento
N
Corretivo imediato detectados pelas
equipes operacionais
Necessidade
de obra?
N
Registro da situação
encontrada
CADASTRO
Os serviços de manutenção corretiva a serem executados constam na tabela a seguir:
preencher o relatório de intervenção nos tablets ou smartphones, munidos do modulo
embarcado do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. Esse relatório deverá
conter todos os serviços executados, com as informações dos materiais utilizados e
tipos de serviços executados. Na sequência e em tempo real, estas informações deverão
ser migradas automaticamente (via internet) para o Centro de Controle Operacional e
atualizar a base de dados do parque de iluminação pública de Cuiabá.
Atualizar o
cadastro
Utilizado
material?
S
SUPRIMENTOS
Logradouros não atualizados
tecnologicamente
Limpeza anual
1
(luminárias antigas)
Logradouros não atualizados
Limpeza a cada 3
tecnologicamente
anos
(luminárias novas) 2
IV.A.2.2.3 Logradouros
Tipos de Serviços
Manutenção
atualizadosde Serviços
Limpeza adacada
3
tecnologicamente
anos
Corretiva
Materiais para
reposição
61
N
FIM
IV.A.2.3 Gestão do Cadastro
A CONCESSIONÁRIA deverá atualizar o cadastro existente georreferenciado de todas as
informações do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá.
A Gestão do patrimônio físico de todo sistema de iluminação do município também
deverá ser realizada por meio do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG,
em base cartográfica georreferenciada, contendo os dados de todos os componentes,
previamente identificados por uma numeração definida, fixada visivelmente nos pontos
de iluminação.
Com a gestão do patrimônio e das ocorrências, a Prefeitura Municipal de Cuiabá irá
dispor de um cadastro permanentemente atualizado contendo: (i) a localização física;
as características de montagem; (ii) as perdas elétricas dos componentes; (iii) o
consumo horário da energia (incluindo a sazonalidade); (iv) os dados de vida útil de cada
componente; e (v) as informações das intervenções históricas realizadas em cada ponto
luminoso (contendo os dados de substituição de cada componente).
IV.A.2.3.1 Escopo do Trabalho e Informações a serem Coletadas
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o levantamento dos dados técnicos dos equipamentos
do parque de iluminação pública de Cuiabá, à medida que esses equipamentos venham a
sofrer intervenções, registrando no sistema informatizado, e atualizando a base de dados
fornecida pelo Município, com no mínimo as seguintes informações:
•Bairro;
•Tipo do bairro;
•Número do Logradouro;
•Nome do Logradouro;
•Tipo de unidade de iluminação;
•Altura do poste;
•Tipo e comprimento do braço;
•Rede de iluminação pública (aérea ou subterrânea);
•Material da rede;
•Comando (Geral ou Individual);
•Quantidade de fios;
•Comprimento (m);
•Tipo da luminária;
•Ponto de luz (tipo e potência);
•Características do reator associado;
•Características dos acessórios do ponto luminoso;
•Posição geográfica, sustentada em mapa do local;
•Valor nominal do fluxo luminoso/consumo (lúmen/watt), estabelecido para a
fonte luminosa utilizada no ponto de iluminação pública e nível de iluminância.
IV.A.2.3.2 Manutenção do Cadastro
A manutenção do cadastro deve ser realizada diariamente, durante todo o período do
contrato, à medida que os pontos de iluminação pública sofram intervenções. Durante
a realização dos serviços, caso haja substituições de equipamentos, todas as novas
informações do ponto devem ser atualizadas em tempo real no banco de dados do
software Sistema Central de Gerenciamento - SCG.
IV.A.2.4 Tratamento de Estoque e Materiais Retirados de
Campo
O software Sistema Central de Gerenciamento - SCG deverá conter um módulo destinado
ao gerenciamento de materiais com capacidade para assegurar o controle de habilitação
de fornecedores e a entrada e saída de bens novos e inservíveis, objetivando o controle
patrimonial por parte do Município, que poderá a qualquer tempo fiscalizar o cumprimento
da legislação pertinente.
IV.A.2.4.1 Gestão de Materiais Salvados e Inseriveis
Por meio do módulo de gestão de materiais do software Sistema Central de
Gerenciamento – SCG, deverão ser computados e relacionados os materiais retirados
da rede de iluminação pública. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar um controle rígido
destes materiais, já que os mesmos poderão ser revendidos e convertidos como uma
receita adicional ao contrato.
IV.A.2.4.2 Descarte de Lâmpadas
Para o descarte das lâmpadas especificamente, deverá ser mantido rígido controle
sobre processo de seleção e certificação de empresa especializada no processo de
descontaminação e descarte. Este resíduo que é classificado como CLASSE I perante
os órgãos ambientais (resíduo perigoso) possui extenso procedimento interno que
garante o seu descarte dentro das exigências legais, eliminando riscos de qualquer
acidente ambiental.
O processo de descarte de lâmpada deverá ser monitorado e acompanhado, desde a
sua retirada do parque de iluminação pública, manuseio, armazenamento, transporte
por empresa especializada, descontaminação e descarte final. A conclusão do processo
se dará através de emissão de certificado de descontaminação e destinação do resíduo
que será repassado ao Município a cada remessa descontaminada por empresa
especializada.
Estes serviços deverão seguir as Diretrizes Ambientais descritas na seção V E deste
documento. Deverão ser atendidos, ainda, os requisitos da norma NBR ISO 14001:2007.
IV.A.2.5 Gerenciamento do Uso da Energia Elétrica
Considerando que a contratação da energia elétrica para o Parque de Iluminação pública
realizada pela CONCESSIONÁRIA de Iluminação Pública, por meio da celebração de
62
contrato de fornecimento diretamente com a Distribuidora de Energia Elétrica, poderá
propiciar ganhos de eficiência para prestação do serviço de iluminação pública do
Município e que a expertise técnica e operacional da CONCESSIONÁRIA de Iluminação
Pública na prestação dos serviços de iluminação poderá gerar economias de escala ao
longo de todo o prazo da concessão, deverá ser estabelecido um contrato diretamente
entre a CONCESSIONÁRIA e a Distribuidora de Energia Elétrica, determinando que a
responsabilidade do consumo de energia elétrica do parque de Iluminação Pública
será da CONCESSIONÁRIA de Iluminação Pública. Para realizar a Gestão da Energia
do parque de iluminação do Município de Cuiabá a CONCESSIONÁRIA deverá seguir
os requisitos estabelecidos pela Norma ISO 50001:2011 – ‘Sistemas de gestão de
energia - Requisitos com orientações para uso’. Esta norma especifica os requisitos para
estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, cuja
finalidade é permitir que uma organização possa seguir uma abordagem sistemática do
tema para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético, incluindo a eficiência
e a segurança energética, e o uso e o consumo de energia. A norma tem como objetivo
ajudar às organizações a reduzir continuamente o consumo de energia e, portanto, o
custo correspondente, assim como as suas emissões de gases de efeito estufa.
•Potência total medida incluindo perdas;
•Data de instalação dos pontos de luz;
•Tipo de ponto de luz e potência total anterior;
•Horário de funcionamento no período especificado.
Relatórios e consultas deverão ser disponibilizados pelo sistema para calcular o
consumo de energia, durante um período determinado, de todos os pontos de iluminação
do município ou de uma determinada área selecionada. Estes relatórios deverão ser
acessíveis pela web ou por um dispositivo móvel equipado com o sistema.
IV.A.3 Execução de Obras de Iluminação
Para a realização dos investimentos previstos no Plano de Engenharia, a
CONCESSIONÁRIA deverá dispor de um procedimento de execução de obras que assegure
a qualidade e o cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma. Seguindo o
plano de investimento as obras são classificadas em quatro grupos, sendo: (i) Obras de
Para aumentar a redução do consumo de energia do parque de iluminação pública de
Cuiabá a CONCESSIONÁRIA poderá utilizar fontes alternativas de energia, como: (i)
Postes de iluminação pública autônomos com alimentação solar fotovoltaica ou híbridos
(Solar + Eólico), (ii) Unidades de micro geração solar fotovoltaica ou Eólica.
Caso, no futuro, durante o período de concessão, a legislação venha a permitir a
comercialização de energia no mercado livre a CONCESSIONÁRIA poderá adquirir a
energia no mercado a preços competitivos.
IV.A.2.5.1 Análise da Energia Elétrica
Seguem abaixo atividades que a CONCESSIONÁRIA deverá realizar pelo gerenciamento
da energia para suprimento dos sistemas de iluminação pública, consistindo das seguintes
funções:
•Acompanhamento, verificação, controle e pagamento das faturas de energia
elétrica do Sistema de Iluminação Pública;
•Responsabilização pela negociação de todos os Contratos de Fornecimento
de Energia, visando sempre a adoção das tarifas e taxas administrativas mais
apropriadas para o suprimento dos Sistemas de Iluminação Pública;
•Análise de desvios mensais do consumo dos circuitos medidos de iluminação,
por meio de sistema informatizado que detectará variações improváveis de
consumo. Para os desvios superiores a 3% deverão ser adotadas medidas
corretivas a partir de inspeções de campo.
O software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, que será atualizado em tempo
real pelas equipes de campo, deverá apresentar, para cada ponto luminoso, as seguintes
informações, necessárias para calcular o consumo energético num determinado período:
•Tipo de ponto de luz com sua respectiva potência;
63
Atualização Tecnológica dos Pontos Luminosos, (ii) Obras de Implantação da Telegestão,
(iii) Obras de Embelezamento, (iv) Obras de Melhoramentos de Redes de Iluminação e (v)
Obras de Expansão/crescimento vegetativo.
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar equipes capacitadas para a implantação do
novo sistema de Telegestão em 20% dos pontos luminosos conforme descrito na seção
III deste documento.
O gerenciamento das obras deverá ser integralmente realizado através do Sistema Central
de Gerenciamento - SCG, que deverá controlar toda a cadeia de valor de execução do
cronograma de investimento, que vai desde a elaboração do projeto executivo, gestão de
estoque, aplicação dos materiais, ao controle do cadastro de novos pontos adicionados
ao sistema, conforme fluxograma, mostrado abaixo.
A execução das obras e o cumprimento do seu cronograma deverão ser auditados pelo
Município.
IV.B
Centro de Controle Operacional
e Service Desk
IV.B.1. Considerações Iniciais
Para realizar a operação do Centro de Controle Operacional – CCO, a CONCESSIONÁRIA
deverá fornecer todos os recursos humanos e materiais necessários para seu
funcionamento, além da conservação e manutenção (preventiva e corretiva) de todos os
sistemas e equipamentos instalados em seu ambiente.
Como dito acima, será necessário realizar a manutenção dos seguintes elementos:
• Infraestrutura predial;
• Rede local;
• Sistema de armazenamento de dados;
• Servidores de aplicação dos postos de operação e dos softwares;
• Controle de acesso e sistema de CFTV;
• Impressoras;
• Móveis do sistema elétrico e da climatização;
• Segurança física e lógica dos sistemas computacionais.
A CONCESSIONÁRIA deverá prestar manutenção no Centro de Controle Operacional
num período de 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano.
IV.B.2. Capacidade de Gestão
A CONCESSIONÁRIA deverá se adaptar constantemente às atualizações requeridas pelo
PODER CONCEDENTE para melhor atender às suas necessidades. A Gestão de toda
a infraestrutura do Centro de Controle Operacional deverá ser realizada por pessoal
qualificado para atuar neste ambiente.
Os serviços de gestão não deverão se limitar somente aos sistemas e equipamentos
instalados no Centro de Controle Operacional, mas também em sua infraestrutura predial.
IV.B.3 Instalações do CCO e Service Desk
IV.B.3.1 Estrutura
O elemento fundamental do Centro de Controle Operacional é o poder de aglutinar em
um único ambiente físico as capacidades de monitoramento e controle pleno da Rede
de Iluminação Pública do Município. Este espaço, localizado na estrutura operacional
da CONCESSIONÁRIA, passará por adequações necessárias para seu funcionamento
e deverá ter no mínimo 03 (três) ambientes operacionais, para suportar as principais
atividades de despacho e acompanhamento de ocorrências, monitoramento e controle
pela CONCESSIONÁRIA e pelo PODER CONCEDENTE.
Principais ambientes operacionais do Centro de Controle Operacional:
• Sala de Operação, que integrará todos os pontos de serviço exibidos em
monitores LED, de no mínimo 46”, com gestão por meio do Sistema Central de
Gerenciamento – SCG, contendo espaço para 03 (três) postos de operadores de
Iluminação Pública da CONCESSIONÁRIA. Neste ambiente, o operador poderá
65
realizar o despacho de ocorrências, o respectivo acompanhamento, a priorização
e o monitoramento e controle do parque de iluminação pública.
• Service Desk, fará o teleatendimento receptivo e ativo ao cidadão, ao PODER
CONCEDENTE e à CONCESSIONÁRIA. O Call Center terá funcionamento 24
horas por dia, com operação de softwares específicos como o Sistema Central
de Gerenciamento, que permite o gerenciamento de ocorrências informadas
pelo cidadão por meio de dispositivos móveis (smartphones ou tablets). Terá,
no mínimo, 06 (seis) Posições de Atendimento – PA, conforme as legislações
pertinentes.
• Data Center é o ambiente de alta capacidade, disponibilidade e segurança
para hospedagem dos equipamentos e sistemas utilizados no Centro de
Controle Operacional. Este ambiente deve possuir redundância de todos os
seus componentes em local físico diferente para garantir a operação da rede de
iluminação pública em caso de falha na comunicação com o Centro de Controle
Operacional.
Nos ambientes do Centro de Controle Operacional funcionarão as atividades de despacho
e acompanhamento de ocorrências, monitoramento e controle e Service Desk.
IV.B.3.2 Equipamentos do Centro de Controle Operacional
– CCO e Service Desk
A CONCESSIONÁRIA disponibilizará equipamentos para realização dos trabalhos de
operação do Centro de Controle Operacional – CCO, observados os requisitos mínimos
constantes no Caderno de Encargos (Anexo do Contrato).
No desenvolvimento do projeto para implantação do Centro de Controle Operacional CCO, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um Plano de Equipamentos e Mobiliários,
atendendo às diretrizes e premissas definidas pelo PODER CONCEDENTE e consignadas
no futuro edital de licitação. Dentro desse conceito, este estudo técnico propõe abaixo
algumas diretrizes a serem adotadas.
Na definição das diretrizes para a elaboração do Plano de Equipamentos, devese considerar o perfil da vida útil de cada tecnologia, contemplando o período de
obsolescência (entre 5 e 10 anos), o índice de disponibilidade para uso de cada família
de equipamentos (os equipamentos mais críticos deverão contemplar a redundância
necessária), além das premissas mínimas necessárias estabelecidas a seguir.
O Plano de Equipamentos apresentado pela CONCESSIONÁRIA deve especificar todas
as características técnicas dos equipamentos e mobiliários a serem utilizados no Centro
de Controle Operacional, e relacioná-los a cada ambiente, propondo a quantidade
e qualificação dos equipamentos que serão instalados e/ou disponibilizados como
redundância.
Este documento delimita uma configuração mínima para os equipamentos e mobiliários
que comporão o Centro de Controle Operacional - CCO, de forma que apenas equipamentos
com características técnicas iguais ou superiores aos aqui descritos podem ser ofertados.
As propostas de preços apresentadas para aprovação anteriormente à implantação
deverão conter, descrever, quantificar e indicar os equipamentos que comporão cada
ambiente do Centro de Controle Operacional - CCO.
Lista quantitativa referencial
Descrição
Tipo
Quant.
Consoles de Operação
Estação de Trabalho Reta
Cadeira Operador
Cadeira Executiva
Console de Atendimento
Cadeira Operador Call Center
Storage Tipo1
Servidor de Banco de Dados - MUSE
Servidor de Banco de Dados - Telegestão
Servidor de Banco de Dados - OLAP cube
Servidor de Active Directory
Servidor de Backoffice - MUSE
Servidor de Mapas - ESRI ArcGIS
Servidor de Comunicação - MUSE
Servidor de Middleware - Telegestão
Servidor de Supervisão
Controlador de Link e Geren. Trafego
Firewall
Switch Fiber Channel
Switch 48P
Switch 24P
Fita de Backup
Software - Microsoft Server 2012
Software - Microsoft Server Datacenter 2012
Software - Microsoft Server Core 2012
Software - Windows CAL 2012
Software - Microsoft Office
Software - Microsoft Exchange Server 2013
Desktop de Operação
Desktop de Administrativo
Notebook
Impressora Laser PB
Impressora Laser Color
Central telefônica
Terminal telefônico padrão IP
Terminal telefônico do tipo “estrela”
Headset (fone de ouvido com microfone)
Sistema de videoconferência
Câmera
Microfone
Módulos dos Painéis Video Wall das Salas de
Operação e de Crise ( 55 a 60 pol)
Equipamentos para integração dos Painéis
Video Wall (por módulo)
Móveis
Móveis
Móveis
Móveis
Móveis
Móveis
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Software
Software
Software
Software
Software
Software
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
Hardware
2
2
2
2
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
4
4
4
2
2
1
4
14
4
2
4
2
2
2
2
1
1
1
6
1
1
1
2
4
Hardware
6
Hardware
6
66
IV.B.4 Cargos e funções dos profissionais do CCO e
Service Desk
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar estruturas operacionais que atendam todo o
Centro de Controle Operacional – CCO, com a finalidade de realizar a gestão dos pontos
luminosos em tempo real, que deverá incluir sistema de atendimento (Service Desk) para
atender as demandas operacionais e da população.
Esta organização deverá seguir o seguinte quadro quantitativo de pessoal:
QUADRO PESSOAL C.C.O
SETOR
Centro de Controle
Operacional
CALL CENTER
FUNÇÃO
CARGO
QTDE
Operador de C.C.O
Eletrotécnico pleno
6
Supervisor de C.C.O
Engenheiro eletricista pleno
1
Atendente
Atendente
6
Supervisor Call Center
Administrador
1
Assistente Administrativo I
Aux. ADM Pleno
1
Menor Aprendiz
Menor aprendiz
1
Coordenador Call Center
Analista de sistemas Pleno
1
IV.B.5 Operação e Manutenção do CCO e Service Desk
IV.B.5.1 Definição dos Níveis de Serviço
Os níveis de serviço permitem especificar o âmbito de intervenção de cada equipe do
NOC da CONCESSIONÁRIA. Há cinco níveis de serviços descritos ao lado:
Níveis de
Serviço
Nível 1
Descrição
Resolução de um incidente que requer um
conhecimento dos equipamentos ou software e
seu ambiente. Este nível de intervenção destina-se
a pessoal que tenha recebido treinamento ou
transferência de competência. A intervenção é
realizada sob o controle do pessoal do NOC-Back
Office.
Ex.: Alterar uma configuração de sistema,
restauração de uma configuração original,
substituição de equipamento ou um conjunto de
equipamentos, etc.
Nível 2
Resolução de um incidente simples que requer um
conhecimento preciso dos equipamentos ou
softwares e seu ambiente. Este nível de
intervenção destina-se a pessoal que tenha
recebido treinamento ou transferência de
competências específicas de um domínio. A
Intervenção é realizada sob a supervisão de um
membro do NOC-Back Office.
Ex.: Alteração de uma configuração complexa,
intervenção em equipamentos críticos (firewall,
Servidores, etc).
Nível 3
Resolução e intervenção de um incidente
complexo, por iniciativa do pessoal qualificado.
Este nível de intervenção é por iniciativa de um
membro dos NOC-Suporte, um engenheiro
certificado ou acompanhado do suporte técnico do
fabricante.
Ex.: mudar uma lista de acesso em um firewall,
depuração do sistema ou de firmware, problema
recorrente, pane intermitente, dentre outros.
67
IV.B.5.2 Operação da Rede Iluminação Pública
A Operação da Rede de Iluminação no Centro de Controle Operacional – CCO se dará por
meio de equipamentos, sistemas e equipes especializadas em monitoramento de controle.
A equipe de operação será responsável pelo monitoramento e controle do parque de
iluminação, despacho de ocorrências para as equipes de campo, acompanhamento e
fechamento de ocorrências.
A Sala de Operação deverá possuir postos de trabalho equipados com equipamentos
de alta tecnologia, sistemas de gestão da Rede de Iluminação Pública e meios de
comunicação que permitam a interação com as equipes de campo e os operadores do
CCO.
O órgão municipal de Iluminação Pública deverá contar com sala de Supervisão onde
fará o monitoramento da Rede de Iluminação Pública e acompanhará a operação da
CONCESSIONÁRIA.
IV.B.5.2.1 Service Desk
O Service Desk se justifica em razão da necessidade de suporte ao usuário dos sistemas
e cidadãos do Município de Cuiabá e visa, também, gerenciar os níveis de todos os
serviços de tecnologia executados pela CONCESSIONÁRIA.
O Service Desk deverá ter como função atender às solicitações feitas pelo cidadão do
Município de Cuiabá, sendo o meio de contato para gerar os serviços de iluminação
pública do município. Também deverá ser o responsável pelo o retorno de informações
das solicitações ao cidadão.
Outra função será a de prover suporte de primeiro, segundo e terceiro nível, em nível local
e remoto, sendo o único ponto de contato para os serviços de tecnologia. Além de ser
o responsável por gerenciar todos os chamados de usuários das diversas áreas, o NOC
deverá, ainda, fazer (i) a gestão e inventário dos ativos de tecnologia, (ii) o gerenciamento
de imagens de softwares dos equipamentos de microinformática, (iii) a promoção das
atualizações necessárias, (iv) além de aplicar e monitorar as políticas de Tecnologia da
Informação definidas, provendo o suporte técnico e a gestão dos chamados.
IV.B.5.2.2 Call Center
Para o Service Desk no Centro de Controle Operacional - CCO está previsto um Call
Center com funcionamento ininterrupto (24 horas x 7 dias por semana), recebendo e
efetuando ligações para os cidadãos.
Primeiro Nível: serviço realizado pelos operadores por meio de consultas ao
sistema de atendimento e à base de informações e conhecimentos disponíveis na
Central de Atendimento (scripts e respostas padronizadas);
Segundo Nível: serviço a ser realizado por técnicos, com finalidade de tratar as
dúvidas decorrentes e registradas no atendimento. Tais dúvidas somente serão
encaminhadas para a operação, sendo registradas e encaminhadas por meio do
Sistema de Registro de Atendimento. O Segundo Nível também registrará as
eventuais respostas na Base de Conhecimento do sistema, para utilização em
futuros atendimentos sobre o mesmo tema.
Com relação ao atendimento das ligações recebidas, o sistema deve possuir as seguintes
características técnicas mínimas:
• Resposta às demandas, com base em informações padronizadas, disponíveis
na Central de Atendimento;
• Registro e encaminhamento de solicitações (tratadas pela central de
atendimento), de pedidos de serviços/informações e de sugestões e reclamações,
prestando os esclarecimentos previamente definidos pelo PODER CONCEDENTE,
por meio de respostas padronizadas disponíveis na base de conhecimento do
sistema de registro de atendimento;
• Retorno ao cidadão por meio de serviço de mensagem eletrônica;
• Registro no sistema de atendimento das ocorrências que não tiverem soluções
imediatas, cujas informações necessárias não estejam disponíveis no momento,
ou onde o procedimento do PODER CONCEDENTE recomende o registro de
ocorrência às áreas competentes para o tratamento e solução.
Teleatendimento Ativo
Ligações realizadas pela CONCESSIONÁRIA, com a finalidade de:
• Responder ao cidadão:
o Questionamentos/reclamações/resposta de chamado ao serviço de
iluminação pública do município de Cuiabá;
o Demandas pendentes, decorrentes de dúvidas esclarecidas pelo Segundo
Nível;
• Confirmar/remarcar eventuais atendimentos agendados;
• Realizar Pesquisa de Satisfação sobre os serviços de iluminação pública
ofertados pela Prefeitura da Cidade de Cuiabá ou sobre o próprio serviço de
teleatendimento;
• Divulgar os resultados das pesquisas realizadas.
Teleatendimento Receptivo
O serviço de atendimento humano receptivo deverá ser efetuado em 02 (dois) níveis de
serviços, a saber:
68
IV.B.5.3 Manutenção Preventiva
IV.B.5.3.1 Frequência de operações
A tabela abaixo define a frequência das operações de manutenção preventiva de acordo
com o tipo do equipamento:
Sistemas e equipamentos
Frequência
Estações de Operação
Limpeza de monitores e outros
dispositivos de imagem
Limpeza dos postos de operação
1 visita mensal no conjunto
2 visitas anuais no conjunto
Limpeza dos Servidores
2 visitas anuais no conjunto
Verificação de conexões
2 visitas anuais no conjunto
Rede LAN
Equipamentos do núcleo da rede
2 visitas anuais no conjunto
Equipamentos de segurança de rede
2 visitas anuais no conjunto
Equipamentos de rede LAN
2 visitas anuais no conjunto
IV.B.5.3.2 A manutenção preventiva das salas de operação
Como parte da manutenção das salas de operação, a CONCESSIONÁRIA fará os
seguintes procedimentos:
•Limpeza completa de monitores, vídeo wall e postos de operação: o
procedimento consiste em limpar a tela, mas também limpar as saídas de ar na
parte traseira do monitor. Isso irá garantir uma maior longevidade do dispositivo;
•Limpeza completa das estações operacionais, incluindo teclado e mouse: esta
operação consiste na limpeza física do interior da estação operacional;
•Limpeza completa de servidores e rack de equipamentos;
•Verificação completa de conexões, com teste de todos os conectores
mecânicos, a fim de validar o bom desempenho de cada conector. Com mínimo
desgaste, os conectores serão substituídos. Todos os rótulos também serão
verificados a fim de impedir na operação qualquer incidente devido a um rótulo
incorreto ou pela sua ausência;
•Verificação completa de controle de acesso e detecção de intrusão, conforme
regulamentos em vigor;
•Manutenção completa e anual do sistema de ar condicionado do local técnico.
Deverá ser feita também análise da operação e da configuração.
•Manutenção completa do sistema de no-break: durante a auditoria anual
dos inversores, um completo check-up do equipamento deverá ser realizado,
inclusive através da verificação da taxa de carga da bateria. Um teste de bom
funcionamento do dispositivo deverá ser realizado. Este teste pode interferir com
a operação adequada do sistema, portanto ele será planejado e realizado em
coordenação com o responsável.
•Teste dos padrões do sistema de alarmes: este último procedimento permite
verificar o bom funcionamento de todos os padrões do sistema de alarmes (perda
de alimentação elétrica na máquina, passagem da UPS para a bateria, entre
outros) para otimizar o serviço de manutenção corretiva.
Em geral, qualquer peça que apresente defeito nestes serviços será substituída como
parte de manutenção preventiva. No entanto, qualquer reposição de peça deverá ser
informada ao Sistema Central de Gerenciamento.
IV.B.5.4 Manutenção Corretiva
As operações de manutenção corretiva consistirão no atendimento on-site dos chamados
técnicos dos operadores do Centro de Controle Operacional – CCO e do PODER
CONCEDENTE, para a resolução de panes, falhas ou não-conformidades técnicas
prejudiciais ao uso, funcionamento e desempenho dos equipamentos, acessórios e
periféricos, que integram a solução, devendo ser prestada conforme descrito abaixo:
•Em regime 24/7, ou seja, 24 horas por dia durante os 7 dias da semana;
•Fornecendo as novas versões, novos releases, correções, alterações e
atualizações desenvolvidas para todos os softwares que compõem a solução
fornecida e que forem lançados no mercado pelo fabricante do produto;
•Fornecendo correção de erros e defeitos de todos os softwares que compõem
a solução entregue, sempre que forem identificados erros ou defeitos de
programação prejudiciais ao seu perfeito uso, funcionamento e administração no
ambiente do CCO;
•Diagnosticando erros e defeitos dos softwares fornecidos;
•Identificando as correções necessárias para a resolução de problemas gerados
pelos erros e defeitos diagnosticados;
•Identificando as soluções de contorno para a resolução de problemas gerados
por erros e defeitos apresentados no software fornecido;
•Efetuando a solicitação de correções para erros e defeitos do software junto
ao fabricante, quando for o caso;
•Efetuando a solução de dúvidas, panes, falhas e não-conformidades técnicas
relacionadas com a execução de todas as operações e intervenções técnicas
necessárias à instalação, configuração, teste, otimização, operacionalização,
aplicação de atualizações, correção de erros e uso e administração da solução
ofertada.
Excluem-se da cobertura de garantia a pane, falha ou não-conformidade técnica
provocada por funcionário ou preposto do PODER CONCEDENTE, em razão do inadequado
69
uso, acondicionamento ou conservação dos equipamentos, acessórios e periféricos que
integram a solução, bem como aqueles casos fortuitos provenientes de terceiros, a ser
apurado em cada caso.
IV.B.6 Plano de Implantação do CCO e Service Desk
A implantação do Centro de Controle Operacional – CCO e Service Desk acontecerá nos
6 primeiros meses de contrato, possibilitando o monitoramento e controle da Rede de
Iluminação Pública e atendimento ao público desde o início da concessão.
O Centro de Controle Operacional contará com instalações compatíveis com a alta
disponibilidade dos serviços, projetado para funcionar 24 horas por dia, 7 dias por
semana, com total controle e integridade da infraestrutura de Engenharia, Tecnologia
da Informação e de Comunicação nele abrigadas, independente das variáveis externas.
Para implantação dos ambientes de apoio do Centro de Controle Operacional deverão ser
executadas adequações civis, elétricas, lógicas e de refrigeração, além de fornecimento e
instalação de toda infraestrutura de Tecnologia da Informação necessária para operação
da Rede Iluminação Pública da Cidade de Cuiabá.
70
IV.C
Índices e metas de desempenho
IV.C.1 Indicadores de Desemprenho
A avaliação de desempenho da Concessionária será mensurada exclusivamente segundo
critérios objetivos e transparentes, conforme o Sistema de Mensuração de Desempenho
(SMD) proposto a seguir, e deverá refletir:
•Qualidade da Operação - Continuidade da Iluminação (quantidade de pontos
acesos à noite e apagados de dia) e atendimento ao cronogram de obras;
•Presteza no atendimento das solicitações (panes e urgências);
•Cuidados com os aspectos sócio-ambientais; e,
•Eficiência do gerenciamento administrativo.
O SMD é composto de indicadores de desempenho mensuráveis de forma objetiva e
transparente, desenhados para incentivar a Concessionária a alcançar os níveis
desejados de desempenho. Cada indicador será medido mensalmente e as notas serão
atribuídas de acordo com os critérios de desempenho definidos no SMD.
A nota de cada indicador de desempenho variará de 0% (nota mínima) a 100% (nota
máxima) resultando em Nota de Desempenho a ser aplicada sobre o valor da parte
variável da contraprestação mensal, obtendo-se, dessa forma, o valor ajustado da
parcela variável da contraprestação mensal do mês correspondente.
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
INDICADOR
OPERACIONAL
70%
INDICADOR
SÓCIO AMBIENTAL
15%
Os indicadores de desempenho estão divididos em quatro áreas, sendo que a cada área
atribuiu-se um peso para o cálculo da nota final:
•OPERACIONAL
(peso 70%);
•SÓCIO – AMBIENTAL
(peso 15%);
•ADMINISTRATIVO
(peso 15%);
CONTRATANTE
Contraprestação
Parcela variável
"SMD"
INDICADOR
ADMINISTRATIVO
Caso a nota final do SMD obtida esteja no intervalo entre 80% e 100%, a Concessionária
receberá integralmente o valor da parcela variável da contraprestação mensal. Caso
a nota obtida seja entre 60% e 80%, a Concessionária receberá 94% do valor da
parcela variável da contraprestação mensal. Caso a nota obtida seja inferior a 60%, a
Concessionária receberá 90% do valor da parcela variável da contraprestação mensal.
Redução =
SMD (%) x Parcela variável máxima (R$)
15%
100%
Parcela variável
Efetiva (R$)
CONCESSIONÁRIA
72
De forma análoga, cada uma das quatro áreas é composta de indicadores de desempenho específicos, correspondentes a sub-itens de interesse em avaliação, aos quais também
atribuiu-se pesos para o cálculo das notas, conforme ilustram os quadros a seguir:
Qualidade Mensal
40%
25%
Pontos de IP
Apagados à
Noite
60%
25%
Pontos de IP
Acesso de Dia
40%
25%
Duração do
atendimento
60%
Qualidade Semestral
70%
INDICADOR
Qualidade
Mensal
Qualiade
mensal
OPERACIONAL
25%
Qualidade Semestral
Atendimento
Cronograma
60%
Lâmpadas
Recolhidas ao
Descarte
10%
INDICADOR
SÓCIO - AMBIENTAL
40%
60%
10%
Índice de
Responsabilidade
Social
Gerenciamento
de Pessoal
Todos os indicadores terão carência inicial de 180 (cento e oitenta) dias em relação à
assinatura do contrato para início das respectivas aferições.
INDICADOR
ADMINISTRATIVO
Nos casos de indicadores com medições semestrais a nota do mês vigente será a nota
recebida na última aferição até que ocorram novas medições.
60%
Gerenciamento
de Documento
73
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Operacional
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
180 (cento e oitenta) dias
após a assinatura do
contrato
Forma de
Medição:
Qualidade ao longo do mês pontos apagados à noite
Entra em
Vigor:
Unidade de
Medida:
% de pontos apagados
Revisão dos
Anual
Parâmetros:
Descrição:
O Índice de Qualidade Mensal Noturna será aferido através de amostra de 0,5% (cinco décimos porcento) dos pontos luminosos existentes no
parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos apagados à noite não
ultrapasse 3,00% (três porcento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter um percentual
igual ou inferior a 3,00% (três porcento) do número de pontos luminosos apagados durante a noite, conforme amostra.
As amostras serão realizadas através de sorteios aleatorios dos pontos de iluminação pública, e a verificação em campo deverá seguir
uma sequência contínua de pontos.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de
Dados:
Relatório de Contagem de Pontos de
Iluminação Apagados Durante à Noite
Área / Responsável pelo Índice:
Contratante
Nota Apurada:
Média aritmética dos percentuais de pontos
apagados à noite
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada
Observações:
Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir:
Ano 1: 3,00%; Ano 2: 2,80%; Ano 3: 2,60%; Ano 4: 2,40%; Ano 5: 2,20%; Ano 6 em diante: 2,00%.
74
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Qualidade
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
Forma de
Medição:
Qualidade ao longo do mês
- pontos acesos de dia
Entra em
Vigor:
180 (cento e oitenta) dias
após a assinatura do
contrato
Unidade de
Medida:
% de pontos acesos
Revisão dos
Parâmetros:
Anual
Descrição:
O Índice de Qualidade Mensal Diurna será aferido através de amostra de 0,5% (cinco décimos por cento) dos pontos luminosos existentes no
parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos acessos de dia não
ultrapasse 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada
será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) o número de pontos luminosos acessos
durante o dia, conforme amostra.
As amostras serão realizadas através de sorteios aleatorios dos pontos de iluminação pública, e a verificação em campo deverá seguir
uma sequência contínua de pontos.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de
Dados:
Relatório de Contagem de Pontos de
Iluminação Apagados Durante o Dia
Área / Responsável pelo Índice:
Contratante
Nota Apurada:
Média aritmética dos percentuais de pontos
acessos de dia
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada
Observações:
Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir:
Ano 1: 1,60%; Ano 2: 1,58%; Ano 3: 1,55%; Ano 4: 1,51; Ano 5: 1,46%; Ano 6 em diante: 1,40%.
75
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Operacional
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
180 (cento e oitenta) dias
após a assinatura do
contrato
Forma de
Medição:
Qualidade Semestral Noturna pontos apagados à noite
Entra em
Vigor:
Unidade de
Medida:
% de pontos apagados
Revisão dos
Anual
Parâmetros:
Descrição:
O Índice de Qualidade Semestral Noturna. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 5 (cinco) melhores Índices
de Qualidade Mensal Acumulada Noturna não ultrapasse a 3,00% (três por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses.
A apuração será apurada semestralmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 3,00% (três por
cento) a média aritmética dos Índice de Qualidade Mensal Acumulada Noturna, conforme as amostras inspecionadas ao longo dos meses.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de
Dados:
Relatório de Contagem de Pontos de
Iluminação Apagados Durante à Noite
Área / Responsável pelo Índice:
Contratante
Nota Apurada:
Média aritmética dos percentuais de pontos
apagados à noite
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada
Observações:
Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir:
Ano 1: 3,00%; Ano 2: 2,80%; Ano 3: 2,60%; Ano 4: 2,40%; Ano 5: 2,20%; Ano 6 em diante: 2,00%.
76
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Qualidade
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
Forma de
Medição:
180 (cento e oitenta)
Qualidade Semestral Diurna
Entra em Vigor: dias após a assinatura
- pontos acesos de dia
do contrato
Unidade de
Medida:
% de pontos acesos
Revisão dos
Parâmetros:
Anual
Descrição:
O Índice de Qualidade Semestral Diurna. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 5 (cinco) melhores Índices de
Qualidade Mensal Acumulada Diurna não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras
inspecionadas ao longo dos meses. A apuração será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual
igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) a média aritmética dos Índice de Qualidade Mensal Acumulada Diurna,
conforme as amostras inspecionadas ao longo dos meses.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Semestral
Fonte de Coleta de
Dados:
Relatório de Contagem de Pontos de
Iluminação Apagados Durante o Dia
Área / Responsável pelo Índice:
Contratante
Nota Apurada:
Média aritmética dos 5 melhores indices
mensais
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada
Observações:
Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir:
Ano 1: 1,60%; Ano 2: 1,58%; Ano 3: 1,55%; Ano 4: 1,51; Ano 5: 1,46%; Ano 6 em diante: 1,40%.
77
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Operacional
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
Forma de
Medição:
Índice de Pontualidade do
Atendimento
Entra em
Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
Unidade de
Medida:
Horas
Revisão dos
Parâmetros:
Anual
Descrição:
O Índice de Pontualidade de Atendimento que afere a qualidade da atenção dada às solicitações de panes e urgências feitas pelos usuários,
da forma fixada em Contrato, deve ser calculado considerando os tempos máximos indicados a seguir. A medição será realizada mensalmente e
a obrigação da Concessionária será de manter o registro dos atendimentos, informando os dados da medição à Contratante e comparando-os
com aqueles fixados em Contrato para demonstrar o percentual de atendimentos efetuados conforme prazos indicados.
a) Tempo de atendimento a reclamação nas vias principais e áreas especiais:.........12 horas
b) Tempo de atendimento a reclamação nas demais vias e logradouros:...................24 horas
c) Tempo de atendimento a reclamação de vários pontos contínuos apagados:........12 horas
Este objetivo terá uma tolerância de 5% do total de atendimentos no mês. Ou seja, caso a Concessionária realize 95% dos atendimentos dentro
do prazo ela receberá a nota integral do indicador.
Periodicidade de Cálculo / Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de Dados:
Relatório Mensal de Atendimento
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Nota Apurada:
Horas de atendimento ao cidadão
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD:
Conforme critério de nota apurada
Observações:
Para efeito da apuração do tempo de atendimento serão consideradas somente as ordens de serviços ou protocolos concluídos sem impedimento. Em quaisquer
dos casos se, para recuperação do ponto luminoso, necessitar de intervenção de manutenção pesada, e isso fizer com que os prazos correspondentes sejam
ultrapassados, a Concessionária deverá informar esse fato ao órgão gestor do contrato e apresentar-lhe a programação da correspondente correção, que, de
qualquer forma, não poderá estender o prazo original em mais de 72 horas. Entende-se por manutenção pesada, uma ocorrência envolvendo grande extensão
de circuito subterrâneo de iluminação pública, com no mínimo 20 pontos luminosos, que venha necessitar da mobilização de mais de uma equipe, para a sua
recuperação. O tempo de atendimento será contado a partir da geração da Ordem de Serviço, independentemente se originada por reclamação ou por inspeção.
Nas avaliações relativas aos itens acima, serão excluídas as Ordens de Serviço geradas a partir de problemas causados por abalroamento de postes,
vandalismo, furto, falta de energia na rede de distribuição supridora da IP e outros impedimentos, os quais serão avaliados pela Poder Concedente.
78
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
OPERACIONAL
Perspectiva: Operacional
Gerenciamento de
Objetivo:
Iluminação Pública
Monitoramento
Forma de
Medição:
Índice de Acompanhamento
do Cronograma de
Modernização
Entra em
Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
Unidade de
Medida:
Pontos instalados
Revisão dos
Parâmetros:
Anual
Descrição:
O Índice de Acompanhamento do Cronograma de Modernização afere se a quantidade de substituições dos pontos de iluminação esta seguindo
o cronograma de trocas determinado em contrato, conforme descrito abaixo. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da
Concessionária será de manter o registro dos pontos substituidos, informando os dados da medição à Contratante e comparando-os com
aqueles fixados em Contrato para demonstrar o percentual de substituições efetuadas conforme prazos indicados.
a) Substituições ANO 1:.........13.018 pontos
b) Substituições ANO 2:.........13.018 pontos
c) Substituições ANO 3:.........13.018 pontos
d) Substituições ANO 4:.........13.018 pontos
e) Substituições ANO 5:.........13.018 pontos
Este objetivo terá uma tolerância de 5% do total de pontos instalados por ano. Ou seja, caso a Concessionária realize 95% das instalações
dentro do prazo ela receberá a nota integral do indicador.
Periodicidade de Cálculo / Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de Dados:
Relatório Mensal de
Acompanhamento de cronograma
Nota Apurada:
Total de pontos instalados dividido
pelo total de pontos planejados no
cronograma
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD:
Observações:
79
Conforme critério de nota apurada
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Forma de
Medição:
DESEMPENHO
SOCIO-AMBIENTAL
Perspectiva:
Ambiental
Gerenciamento de
Iluminação Pública
Objetivo:
Conformidade Unidade de
Medida:
Ambiental
Recolhimento de Lâmpadas ao
Descarte
Entra em
Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
% de lâmpadas recolhidas para o Revisão dos
Anual
descarte em relação às inservíveis Parâmetros:
Descrição:
O Índice de Conformidade Ambiental compara a quantidade de lâmpadas recolhidas do Parque de Iluminação Pública para o descarte em
relação às efetivamente inservíveis. O intuito desse indicador é medir a eficiência da manutenção na preservação do Meio Ambiente. A medição
será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de recolher ao descarte todas as lâmpadas inservíveis, informando
tempestivamente ao Poder Concedente, comparando as quantidades de lâmpadas inservíveis recolhidas ao descarte e demonstrando o
percentual obtido no mês. Caso a Concessionária efetue a totalidade do recolhimento ao descarte no mês, efetue a medição e informe os dados
ao Poder Concedente, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso a Concessionária efetue parcialmente o recolhimento ao
descarte no mês, efetue a medição e informe tempestivamente os dados ao Poder Concedente, a nota será expressa pela percentagem de
recolhimentos ao descarte no mês; e, caso a Concessionária não efetue a medição do mês ou, o fazendo, não envie tempestivamente os dados
ao Poder Concedente, a nota será mínima igual a 0% (zero).
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de
Dados:
Relatório de Manutenção Preventiva e
Corretiva e Comprovação de Descarte
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Nota Apurada:
0% a 100%
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder
Concedente
Nota / Conceito no
SMD:
Conforme critério de nota apurada
Observações:
Nos meses em que não for atingida a quantidade mínima de lâmpadas necessárias e suficientes para o devido encaminhamento ao descarte, a
avaliação será feita considerando o correto acondicionamento, por parte da Concessionária, das lâmpadas inservíveis: inteiras (queimadas) ou
quebradas. Nos meses em que for encaminhada a quantidade mínima de lâmpadas ao descarte a Concessionária deve apresentar o
documento formal de envio (manifesto de transporte).
80
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
SOCIO-AMBIENTAL
Perspectiva:
Campanhas junto às
Objetivo:
Escolas
Social
Forma de
Medição:
Verificação
Entra em Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
Conformidade
Social
Unidade de
Medida:
-
Revisão dos
Parâmetros:
Semestral
Descrição:
O Índice de Sustentablidade objetiva desenvolver junto às escolas locais programas informativos, educacionais e/ou de conscientização
correlacionados ao serviço público da iluminação. A Concessionária deverá aprovar anualmente cada programa até o mês anterior ao início do
exercício contratual. Caso a Concessionária realize completamente o programa previsto no ano, terá nota máxima igual a 100% (cem porcento);
caso a Concessionária efetue parcialmente o programa previsto no ano, terá nota proporcional ao avanço obtido; caso o programa não seja
realizado, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que
deverá ocorrer ordinariamente nos meses de janeiro e julho. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro
mês após o cumprimento da meta.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Semestral
Fonte de Coleta de
Dados:
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Nota Apurada:
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder
Concedente
Nota / Conceito no
SMD:
Observações:
81
Relatório de Campanhas Realizadas, com a
devida comprovação
100% - Meta cumprida; ou,
0% - Meta não cumprida
Conforme critério de nota apurada
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
ADMINISTRATIVO
Perspectiva:
Gerenciamento de
Pessoal
Objetivo:
Administrativa
Forma de
Medição:
Verificação
Entra em Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
Monitoramento
Unidade de
Medida:
-
Revisão dos
Parâmetros:
Semestral
Descrição:
O Índice de Conformidade Administrativa tem como objetivo assegurar que a Concessionária tenha em seu quadro funcional pessoas capazes
de atender às suas necessidades presentes e futuras, honrando os requisitos de acesso (escolaridade, experiência, conhecimentos específicos
para a função), habilidades e responsabilidades. Deverá também comprovar a disponibilização de fardamentos adequados e de EPI´s e EPC’s
exigidos pela legislação da Segurança no Trabalho. Caso todo o pessoal de operação da Concessionária atenda aos requisitos descritos acima,
terá nota máxima igual a 100% (cem porcento); em caso de atendimento parcial, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for
cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer ordinariamente nos meses de janeiro e julho. A nota será
restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Semestral
Fonte de Coleta de
Dados:
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Nota Apurada:
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder
Concedente
Nota / Conceito no
SMD:
Observações:
82
Relatório de Inspeção Realizada, com a devida
comprovação
100% - Meta cumprida; ou,
0% - Meta não cumprida
Conforme critério de nota apurada
MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO
DESEMPENHO
ADMINISTRATIVO
Perspectiva:
Gerenciamento de
Documentos
Objetivo:
Administrativa
Forma de
Medição:
Verificação
Entra em Vigor:
180 (cento e oitenta)
dias após a assinatura
do contrato
Monitoramento
Unidade de
Medida:
-
Revisão dos
Parâmetros:
Mensal
Descrição:
O Índice de Apresentação de Documentos procura assegurar que a Concessionária apresente mensalmente ao Poder Concedente a
documentação a seguir relacionada: Relação de Empregados lotados no empreendimento e suas documentações; Controle de folha de ponto
dos empregados do mês anterior; GPS (Guia de Previdência Social), GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) e FOPAG (Folha de Pagamento)
devidamente recolhidos no mês anterior; Programação de férias e relação de empregados em férias no mês anterior de acordo com a
programação anual apresentada; Recisão contratual dos empregados no mês anterior; Protocolo do Seguro Desemprego dos empregados
desligados no mês anterior; e, comprovante de entrega de vale transporte no mês anterior. Caso a Concessionária apresente toda a
documentação relacionada e essa documentação se encontre regular, terá nota máxima igual a 100% (cem porcento); caso a Concessionária
apresente parcialmente a documentação e/ou essa documentação se encontre irregular, parcial ou totalmente, a nota será mínima igual a 0%
(zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer mensalmente. A nota
será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta.
Periodicidade de Cálculo /
Aferição:
Mensal
Fonte de Coleta de
Dados:
Área / Responsável pelo Índice:
Concessionária
Nota Apurada:
Órgão Fiscalizador:
Fiscalização do Poder Cocedente
Nota / Conceito no
SMD:
Observações:
83
Relatório de Apresentação de Documentos,
com a devida comprovação
100% - Meta cumprida; ou,
0% - Meta não cumprida
Conforme critério de nota apurada
IV.D
Detalhamento de Custos
2
3
4
5
Mão de Obra
Veículos e Equipamentos
Estrutura
Subcontratação
85.211.846,55
9.273.426,91
31.580.190,08
42.606.209,59
TOTAL
IV.D.1 Custos Operacionais
IV.D.2 Custos Administrativos
IV.D.3 Tabela
Custos
deAdministrativos
Manutenção e Modernização
2 – Custos
Nas tabelas a seguir estão elencados os custos operacionais e de manutenção referentes
aos serviços descritos nos itens IV.A, IV.B e IV.C. Os valores correspondem ao total de
custos previstos para a CONCESSIONÁRIA em todo o período da concessão.
Para suportar os serviços de Melhoramento da Rede de Iluminação Pública do município
Tabela 1 – Total de Custos
de ITEM
Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA
deverá disponibilizar uma estrutura,
DESCRIÇÃO
CUSTOcomposta
TOTAL por
galpões,
de suprir toda a
1 equipamentos,
Material custos administrativos em geral, etc., capaz
256.096.551,90
2 deMão
de Obra
85.211.846,55
demanda
atividades
com o parque de iluminação pública.
Todos os custos necessários para a perfeita execução dos serviços descritos
anteriormente, tais como mão de Obra, veículos, equipamentos, softwares, treinamentos,
viagens, dentre outros, estão contemplados nas tabelas resumo a seguir.
3
Veículos e Equipamentos
9.273.426,91
4
Na tabela
a Estrutura
seguir segue resumo destes custos em todo o período 31.580.190,08
de concessão. Como
5
Subcontratação
42.606.209,59
descrito no item anterior, o detalhamento dos custos será entregue em via digital, em
TOTAL
424.768.225,04
CD anexo a este documento.
Tabela 1 – Total de Custos
ITEM
1
2
3
4
5
DESCRIÇÃO
CUSTO TOTAL
256.096.551,90
85.211.846,55
9.273.426,91
31.580.190,08
42.606.209,59
Material
Mão de Obra
Veículos e Equipamentos
Estrutura
Subcontratação
TOTAL
Tabela 2 – Custos Administrativos
ITEM
1
2
3
TOTAL
DESCRIÇÃO
Estrutura Operacional e Administrativa
Centro de Controle Operacional
Seguros e Garantia
TOTAL
CUSTO TOTAL
15.537.052,58
12.412.807,50
3.630.330,00
31.580.190,08
ITEM
1
2
3
4
Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de
24 anos
Material
Mão de Obra
Veículos e Equipamentos
Subcontratação
TOTAL
Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação
Pública
ITEM
1
2
3
4
CUSTO TOTAL
15.537.052,58
12.412.807,50
3.630.330,00
31.580.190,08
Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação
Pública
Tabela 2 – Custos Administrativos
ITEM
1
2
3
DESCRIÇÃO
Estrutura Operacional e Administrativa
Centro de Controle Operacional
Seguros e Garantia
424.768.225,04
Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de
24 anos
Material
Mão de Obra
Veículos e Equipamentos
Subcontratação
TOTAL
TOTAL
256.096.551,90
85.211.846,55
9.273.426,91
42.606.209,59
393.188.034,96
85
424.768.225,04
TOTAL
256.096.551,90
85.211.846,55
9.273.426,91
42.606.209,59
393.188.034,96
ITEM
DESCRIÇÃO
CUSTO TOTAL
1
Estrutura
Operacional
e
Administrativa
15.537.052,58
Os custos de manutenção e modernização do parque de iluminação pública são mostrados
2
Controle
Operacional
12.412.807,50
na tabela
a Centro
seguir, de
referente
a todo
o período de concessão. Como
descrito no item
3
Seguros e Garantia
3.630.330,00
anterior, o detalhamento dos custos será entregue em via digital, em CD anexo a este
TOTAL
31.580.190,08
documento.
Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação
Pública
ITEM
1
2
3
4
Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de
24 anos
Material
Mão de Obra
Veículos e Equipamentos
Subcontratação
TOTAL
TOTAL
256.096.551,90
85.211.846,55
9.273.426,91
42.606.209,59
393.188.034,96
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