TCE/MT Fls.______ Rub._____ ANEXO II Estudos Técnicos inicialmente apresentados pelo Consórcio Citeluz S.A. e FM Rodrigues Ltda. PROJETO DE Parceria Público-Privada para a Iluminação Pública do Município de Cuiabá CADERNO 1 - ESTUDOS TÉCNICOS Sumário I. Introdução 001 II. Lista dos Profissionais III. Projeto de Engenharia 005 III.A. Plano de Modernização do Sistema de Iluminação III.B. Descrição Técnica das Soluções de Engenharia e Tecnologia III.B.1 Telegestão III.B.2 Luminárias III.B.3 Sistema Central de Gerenciamento III.B.4 Especificações Técnicas do Centro de Controle Operacional e Service Desk III.C. Plano de Melhoria da Rede de Iluminação Pública III.C.1 Composição do Parque de Iluminação III.C.2 Plano de Melhoria 010 031 III.D. Cronograma físico IV. Modelagem Operacional IV.A. Plano de Operação e Manutenção IV.A.1 Estrutura e Recursos Operacionais IV.A.2 Operação do Sistema de Iluminação Pública IV.A.3 Execução de Obras de Iluminação IV.B. Operação do Centro de Controle Operacional - CCO e Service Desk IV.B.1 IV.B.2 IV.B.3 IV.B.4 IV.B.5 IV.B.6 Considerações Iniciais Capacidade de Gestão Instalações do CCO e Service Desk Cargos e Funções dos Profissionais do CCO e Service Desk Operação e Manutenção do CCO e Service Desk Plano de Implantação do CCO e Service Desk IV.C. Índices e metas de desempenho IV.C.1 Indicadores de Desempenho IV.D. Detalhamento de custos IV.D.1 IV.D.2 IV.D.3 IV.D.4 Custos Operacionais Custos Administrativos Custos de Manutenção Outras Despesas 2 049 051 056 065 071 084 I INTRODUÇÃO I. Introdução A Parceria Público-Privada – PPP – é espécie de contrato utilizado em diversos países, a ser celebrado entre a Administração Pública e entidades privadas, que estabelece vínculo jurídico para implantação ou gestão, no todo ou em parte, de serviços, empreendimentos e atividades de interesse público, em que haja aporte de recursos pelo parceiro privado, que responderá pelo respectivo financiamento e pela execução do objeto. A PPP estimula os investimentos privados na realização de obras e serviços públicos, sendo adequado para órgãos públicos que possuam necessidades de investimentos e não dispõem de recursos suficientes para a realização dos empreendimentos. No Brasil, este modelo relativamente novo de atuação para modernização do setor de infraestrutura, surgiu da necessidade de suprir a falta de recursos públicos provenientes da arrecadação de impostos a serem aplicados em infraestrutura, com destaque para as áreas de energia, rodovias e saneamento. Esta modalidade de contratação está juridicamente amparada pelas seguintes leis: (a) Lei Federal de PPP - Lei nº 11.079/04; (b) Lei de Concessões - Lei nº 8.987/95; e Lei das Licitações - Lei nº 8.666/93. Além destes diplomas federais, no âmbito municipal tem-se a Lei nº 5.761, de 20 de dezembro de 2013 e o Decreto municipal nº 5.435/2014, que estabelecem as regras do presente certame. É premissa da PPP a eficiência no emprego dos recursos públicos, o respeito aos interesses dos destinatários finais, a responsabilidade fiscal, a transparência de procedimentos e decisões, a repartição objetiva de riscos, a sustentabilidade financeira do empreendimento e a otimização da expertise técnica e administrativa do setor privado na alocação de recursos, no gerenciamento das obras e na operação do sistema concebido. A Modernização, Otimização, Expansão, Operação e Manutenção da Infraestrutura da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá são objetivos a serem alcançados por meio das seguintes ações, em conformidade com o projeto: a)Reconstrução total ou parcial de sua infraestrutura; b)Atualização e manutenção do seu cadastro técnico; c)Expansão da infraestrutura da rede; e d)Operação e manutenção de seus ativos, envolvendo todos os serviços agregados: I. Centro de Controle Operacional; II. Monitoramento e Controle Bidirecional dos Ativos; III. Service Desk; IV. Consultoria Especializada; V. Manutenção Rotineira e Periódica dos Ativos; VI.Remodelação; VII.Eficientização. Atualmente, as pessoas já percebem claramente o vínculo entre iluminação e a segurança, o embelezamento das cidades, a valorização do patrimônio público, a orientação dos percursos, o impulso às atividades econômicas e de lazer, além dos ganhos com o combate ao desperdício de energia elétrica. Em razão disso, caberá à CONCESSIONÁRIA a adoção de providências para dotar o Município de um sistema de Iluminação Pública de qualidade e capaz de: •Promover a melhoria do índice de iluminância implantado, em conformidade com o tipo de via pública; •Promover a uniformidade da iluminação nas vias e nas calçadas; •Promover a redução do consumo energético através da utilização de novas e mais eficientes tecnologias; •Propor soluções de mitigação em relação à poluição visual; •Implantar Centro de Comando e Controle para acompanhamento dos serviços e auxílio na tomada de decisões; •Viabilizar a aplicação de ferramentas de Tecnologia da Informação e telegestão no controle efetivo em tempo real do comportamento da rede de Iluminação Pública, de forma individualizada quanto aos pontos luminosos; •Controlar e medir a eficiência da prestação do serviço pela luminosidade entregue; •Promover a melhoria do nível de serviço de Iluminação Pública, especialmente na correção de incidentes e problemas correlatos; •Permitir a detecção de incidentes na Rede de Iluminação Pública em tempo real; •Promover a redução dos incidentes e problemas na Rede de Iluminação Pública; •Possibilitar ação imediata da CONCESSIONÁRIA na resolução dos problemas existentes no sistema de iluminação, independente de chamamento do cidadão; •Oferecer resposta ativa ao cidadão, quando este fizer contato, assegurando um atendimento com qualidade e presteza durante 24 horas por dia e acionamento das equipes de operação e manutenção via sistema on-line de transmissão de ordens de serviços; •Desenvolver canais direto de comunicação com o cidadão através de sistemas informatizados compatíveis com smartphones, iPads, tablets e outros equipamentos de informática de uso geral; •Ampliar a disponibilidade e a capacidade da Rede de Iluminação Pública; •Implantar e manter atualizado um banco de dados cadastrais, em plataforma confiável de informática, do patrimônio existente do sistema de Iluminação Pública, disponível on-line ao PODER CONCEDENTE e ao cidadão; •Garantir a atualização constante, a integridade e a confiabilidade dos dados de cadastro técnico/inventário da Rede de Iluminação Pública; •Promover o controle eletrônico e a automação como meios para garantir a transparência da informação e da gestão, bem como evitar interferência e manipulação de dados da Rede de Iluminação Pública; •Promover iniciativas de uso compartilhado da estrutura da Rede de Iluminação Pública, alinhando o município às iniciativas de sustentabilidade e de cidades inteligentes; •Prover a manutenção corretiva e preventiva dos sistemas de Iluminação Pública; 4 •Garantir a realização de obras de modernização, universalização em perfeita sintonia com o planejamento urbano de Cuiabá; •Prover o assessoramento à Prefeitura Municipal para a definição das orientações e tomada de decisão; •Estruturar o modelo de negócio e as soluções tecnológicas de modo a possibilitar a fiscalização, pelo Município, das ações do concessionário, sempre que necessário para garantia do fiel cumprimento do contrato de concessão, permitindo acesso do poder público aos dados primários e informações operacionais da Rede de Iluminação Pública, remotamente e em tempo real; •Direcionar o estudo de forma a adequar os custos iniciais decorrentes do projeto aos valores recebidos pelo Município, por meio da arrecadação da Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), permitindo a redução das despesas operacionais ao longo da execução do contrato de concessão; •Atender aos requisitos de segurança do trabalho e proteção do meio ambiente de acordo com as normativas existentes, fazendo uso de ferramentas de gestão baseadas nas normas NBR IS0 9001:2008, NBR ISO 1400:2004- OHSAS 18001:2007 e a NBR ISO 51.000. Para assegurar o cumprimento dos compromissos acima, a Administração Pública estabeleceu os requisitos contratuais de performance associados ao pagamento da remuneração, garantindo a realização das obras no tempo estabelecido e a prestação de serviços de qualidade aos usuários, de modo a serem alcançados rigorosos objetivos e metas de qualidade. Esses objetivos e metas deverão ser verificados por meio dos mecanismos descritos adiante nas seções III e IV, que possibilitam a aferição quantitativa e qualitativa das variáveis que, em seu conjunto, irão quantificar o desempenho da CONCESSIONÁRIA. A CONCESSIONÁRIA deverá adotar métricas de gestão de projetos, tendo como base as melhores práticas para a operacionalização do contrato, conforme índices propostos para averiguação de nível de serviço, disponibilidade e os demais fatores que aferem esta prestação, de acordo com o disposto nas seções III e IV. Em face das exigências e conveniências acima mencionadas, o Projeto será apresentado sob a forma de Parceria Público-Privada – PPP. II LISTA DOS PROFISSIONAIS Para o desenvolvimento dos estudos de viabilidade do projeto de Parceria Público-Privada da Gestão de Iluminação Pública do Município de Cuiabá/MT, a Citéluz disponibilizará a seguinte equipe técnica: Pedro Alcantra Junior Dyogreyce Do Amaral Batista Cargo: Gerente de Projetos Especiais Cargo: Gerente de Engenharia Cesar Teixeira Formação Acadêmica •Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Engenharia de Itajubá •MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) •MBA em Gestão de Negócios com ênfase em Energia Elétrica pela IBMEC Business School Formação Acadêmica •Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Pará (UFPA) •MBA em Gerenciamento de Projetos Fundação Getúlio Vargas (FGV) Cargo: Diretor Geral Formação Acadêmica •Engenharia Elétrica - Universidade Federal da Bahia •Especialização em Gestão Pública pela CETEAD / Escola de Administração Universidade Federal da Bahia Principais Qualificações Vinte e nove anos de experiência gerencial nos setores público e privado, passando tanto por áreas técnicas quanto por administração geral. Envolvido com regulamentação, normalização, planejamento, projetos, construção, operação, manutenção e comercialização de energia. Projetos Relevantes •Gestão Completa de Sistema de Iluminação Pública das Cidades de Manaus/ AM, Belém/PA, São Luís/MA, Teresina/PI, Fortaleza/CE, Maceió/AL, Salvador/ BA, Lauro de Freitas/BA, Brasília/DF, Rio de Janeiro/RJ, Macaé/RJ, Cachoeiro do Itapemirim/ES, São Caetano do Sul/SP, São Vicente/SP, Taboão da Serra/ SP e Bragança Paulista/SP - Gerenciamento das atividades de padronização, especificações, projeto, expansão, operação e manutenção de sistemas de iluminação urbana, além das ações de analise de custos e suprimento, coordenando equipe de técnicos, engenheiros e profissionais de outras áreas. Principais qualificações Profundo conhecimento do mercado de iluminação pública brasileiro e da regulação do setor elétrico brasileiro. Desenvolvimento e Estruturação de Projetos de Parceiras Publico-Privadas, licitações públicas e na Lei 8.666/93. Projetos Relevantes •Iluminação Pública para a cidade de São Paulo/SP - Gerenciamento da equipe que desenvolveu a proposta de Parceria Público-Privado de Iluminação Pública para o Município de São Paulo, considerado o maior projeto de Iluminação Pública do Mundo com mais de 600 mil pontos de iluminação. Principais qualificações Coordenador de Iluminação publica atuante no acompanhamento e participação de estudos de engenharia voltados para área de iluminação. Referencia técnica quanto à elaboração, orientação e aplicação de normas, procedimentos técnicos e instruções de trabalho. Projetos Relevantes •Iluminação Pública do município de São Luís/MA – Coordenador de engenharia responsável pela gestão do parque de iluminação pública do município de São Luís (95.000 pontos luminosos) interagindo com clientes internos e externos de forma a garantir o cumprimento operacional do contrato. Realizava estudos e avaliações no âmbito da engenharia voltado para melhoria continua nos processos de projetos elétricos, planejamento de materiais, gestão de energia do município, ensaio de equipamentos aplicados em iluminação pública. •Iluminação Pública do município de Belém/PA– Coordenador de engenharia responsável pela gestão do parque de iluminação publica do município de Belém (70.000 pontos luminosos) interagindo com clientes interno e externo de forma a garantir o cumprimento operacional do contrato. Realizava estudos e avaliações no âmbito da engenharia voltado para melhoria continua nos processos de projetos elétricos, planejamento de materiais, gestão de energia do município, ensaio de equipamentos aplicados em iluminação publica. Líder de projeto e orçamento responsável pela elaboração e validação de orçamentos e projetos elétricos e luminotécnicos dentro de normas técnicas vigentes monitorando o cumprimento prazos contratuais. •Gerenciamento de Sistema de Transmissão, Distribuição e Comercialização de Energia Elétrica de Salvador/BA - Supervisionou a transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica em toda a cidade do Salvador e parte Região Metropolitana como gerente do Gerência Regional de Salvador – GR01. Nessa função, foi responsável por cerca de 42% do faturamento da Empresa e por todas as atividades operacionais de transmissão e distribuição, administrando 14 órgãos subordinados (incluindo 8 Agências de Atendimento servindo 550 000 clientes), 850 empregados e diversos contratos de serviço. Como gerente da GR01, teve papel importante na preparação da empresa para a privatização implementando significativas mudanças organizacionais e melhorias dos resultados operacionais. •Projetos e Construção de Sistema de Distribuição do Distrito de Feira de Santana/BA - Trabalhou como engenheiro responsável pelas atividades de projeto e construção de sistema de distribuição de energia elétrica na cidade de Feira de Santana segundo Município em importância do Estado da Bahia, e região circunvizinha atendendo a, aproximadamente, 40 000 consumidores. 6 Alex De Novais Santos Lucas Figueiredo Bahia Rogério Prado Teixeira Cargo: Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios Cargo: Engenheiro de Desenvolvimento de Negócios Cargo: Engenheiro de Segurança do Trabalho Formação Acadêmica •Engenharia Elétrica - Faculdade de Ciência e Tecnologia Formação Acadêmica •Engenharia Elétrica pela Universidade Salvador - UNIFACS •MBA em Gerenciamento de Projetos – Fundação Getúlio Vargas – FGV Formação Acadêmica •Técnico em Edificações pelo Centro Interescolar Áttila de Almeida Miranda •Engenharia Elétrica pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) •Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade Federal da Bahia Principais qualificações Atua na área de desenvolvimento de novos negócios, com a elaboração de plano de marketings, plano de negócio, orçamentos, estudos de viabilidade técnica e financeira em projetos de Parceria Pública Privada – PPP para Iluminação Pública e Cidades Inteligentes. É o engenheiro responsável pelos produtos e serviços ligados a tecnologia e inovação na Citéluz Projetos Relevantes •Iluminação pública para a cidade de São Paulo/SP – Participou da elaboração dos Estudos para a PPP de Iluminação Pública da Cidade de São Paulo entregue pelo consórcio da Citéluz-GE-Engenform, sendo responsável pelo projeto do Centro de Controle Operacional – CCO com o dimensionamento do pessoal para operação, materiais, móveis, equipamentos e softwares e seus respectivos custos. Também atuou na elaboração do projeto da Rede de Telegestão e no Orçamento de CAPEX e OPEX para subsidiar a Modelagem Econômico-Financeira •Cidade Inteligente de Caxias/MA - Foi responsável pela elaboração e implantação do projeto no conceito de Cidade Inteligente de Caxias que inclui o Sistema de Iluminação Pública composto por 14 mil pontos de luz e o Sistema de Videomonitoramento composto por 30 câmeras. Neste projeto também foi implantado um Centro de Controle Operacional – CCO e uma Rede de Comunicação por Fibra Óptica e Rádio Digital (WiMAX). Principais qualificações Expertise na implantação de projetos, gerenciando recursos humanos, tempo, orçamento e riscos. Carreira em desenvolvimento nas áreas de projetos e engenharia elétrica, atuando há 6 anos em empresa multinacional de médio porte, com foco na liderança de equipes de projetos para melhorias de processos e elaboração de proposta executivas Projetos Relevantes •Iluminação pública para a cidade de São Paulo/SP – Participou da elaboração dos Estudos para a PPP de Iluminação Pública da Cidade de São Paulo entregue pelo consórcio da Citéluz-GE-Engenform, sendo responsável pelo plano operacional, incluindo a gestão e manutenção do parque de iluminação pública, bem como a estruturação operacional da modelagem econômico-financeira. •Iluminação pública no Município de Lauro de Freitas/BA – Coordenou as atividades de implantação de sistema de telegestão da iluminação publica no Município de Lauro de Freitas, sendo responsável pela definição da tecnologia, dos parceiros, das equipes de campo e comunicação com o cliente final. •Iluminação pública no Município de Feira de Santana/BA – Supervisionou as atividades de instalação de Sistema autônomo de iluminação pública composto por painéis solares, luminárias LED e controladores de carga. •Cidades Inteligentes - Atuou com a elaboração de projetos para Cidades Inteligentes incluindo Iluminação Pública, Videomonitoramento, Sinalização Semafórica, Internet Wi-Fi, Redes de comunicação por Fibra Óptica e Rádio Digital (WiMAX), ligado diretamente ao Diretor de Desenvolvimento de Negócios da América do Sul. 7 Principais qualificações •Atuação como Engenheiro de Segurança do Trabalho na execução de serviços de gerenciamento do sistema de iluminação pública, incluindo manutenção corretiva e preventiva, execução de obras de expansão e eficientização energética, iluminação de realce e festas populares. Projetos Relevantes •Iluminação pública no Município de Lauro de Freitas/BA e Salvador/BA – Atuação como Engenheiro de Segurança do Trabalho na execução de serviços de gerenciamento do sistema de iluminação pública dos Municípios de Lauro de Freitas e Salvador, incluindo manutenção corretiva e preventiva, execução de obras de expansão e Eficientização energética, iluminação de realce e festas populares. III PROJETO DE ENGENHARIA III.A Plano de Modernização do Sistema de Iluminação Análise do Parque de Iluminação existente Verificação visual do Parque existente: As informações disponibilizadas pela Prefeitura de Cuiabá no Chamamento 01/2015 dão conta de um parque de iluminação atualmente composto de 67.618 pontos luminosos, cuja potência instalada correspondente seria de 11.217 KW. A potência média por ponto é de 165,89 W, incluídas as perdas nos reatores, consideradas pelo critério da Concessionária de Energia local. Deste universo, 61.308 pontos luminosos estão equipados com lâmpadas de vapor de sódio; 2.528 pontos luminosos já estariam modernizados para a tecnologia LED; 2.103 pontos luminosos utilizam lâmpadas de multivapores metálicos; 1.535 pontos luminosos permanecem utilizando lâmpadas de vapor de mercúrio e os demais 146 pontos utilizam outras tecnologias. Trabalho de Campo Foi realizado um trabalho de verificação visual e de registro fotográfico do estado do parque existente, entre os dias 23 e 27 de fevereiro de 2015. Foram percorridos aproximadamente 300 Km de vias dentro do perímetro urbano. COMPOSIÇÃO DO PARQUE DE ILUMINIAÇÃO PÚBLICA DE CUIABÁ - MT Tipo de lámpada SÓDIO quantidade 61308 potencia total por tipo 9684,735 (KW) MERCÚRIO FLUORESCENTE LED VAP. METÁLICA INC/MISTA OUTRAS TOTAL 1535 71 2528 2103 34 41 67620 372,145 3,516 195,725 943,198 15,92 2,05 11217,289 composição parque IP - Cuiabá 0% 4% 3% 0% 0% 2% SÓDIO 91% MERCÚRIO 2% FLUORESCENTE 0% LED 4% VAP. METÁLICA 3% INC/MISTA 0% 91% OUTRAS 0% Os dados disponibilizados não oferecem a distribuição por potência para cada tecnologia de lâmpada utilizada. Tampouco foram disponibilizadas informações atualizadas relativas à incidência de padrões de luminárias existentes. Sabe-se que a partir do ano de 2008 foi implementado, via Reluz, um programa de modernização de 48.000 pontos luminosos, prioritariamente com a substituição de luminárias abertas equipadas com vapor de mercúrio por luminárias fechadas equipadas com vapor de sódio. A padronização decorrente deste programa é visualmente comprovada em campo, inclusive com a padronização dos tipos de braço adequados (curto, médio e longo). 10 Tipologias encontradas Tipologias encontradas 11 Tipologias encontradas 12 Tipologias encontradas 13 Tipologias encontradas Tipologias encontradas iluminação de realce 14 Análise do Parque de Iluminação existente Verificação visual do Parque existente: Trabalho de Campo Além dos registros fotográficos relativos aos padrões de montagem e tipos de luminárias de maior incidência, foi observada a incidência de falhas de componentes e de padrões de montagem não conformes. luminária acesa durante o dia luminárias vandalizadas aparelho sem difusor altura de montagem inferior à necessária difusor queimado altura de montagem inferior à necessária poste afastado da pista iluminação parcial da via (um lado só) 15 multiplicidade de sistemas Tipos de luminárias encontradas Análise do Parque de Iluminação existente Verificação visual do Parque existente: Trabalho de Campo As luminárias existente nos parque são, em sua grande maioria, produtos do fabricante Schréder (Opalo 1 e 3, Ambar, Nano, Albany, Ametista, Ákyla). Outros fabricantes comparecem em menor número. A padronização decorrente do Reluz explica este fato. As luminárias abertas, equipadas com vapor de mercúrio e eventualmente com vapor de sódio estão dispersas pelo parque. Sua distribuição atual não pode ser visualmente atribuída a perímetros específicos, embora a incidência aumente em áreas próximas a várzeas e mais distantes do centro. ALBANY AMBAR 3 AKILA OPALO 3 LUMINARIA ABERTA AMETISTA OPALO 1 16 Estudo de modernização para tecnologia LED. Solução Técnica adotada. Foram cadastradas as avenidas onde há rede de iluminação pública dissociada da rede de distribuição da Concessionária de Energia, bem como aqueles logradouros onde ainda há a possibilidade de dissociar os sistemas. Percebeu-se que o índice de dissociação é bastante elevado, restando poucos logradouros a dissociar. Não se verificou uma padronização ou utilização frequente de luminárias ornamentais em praças e ruas pedonais. A parte alguns sítios no centro, esta utilização é bastante restrita. Duas importantes praças do centro ainda possuem seu mobiliário de iluminação antigo (Ipiranga e República), com postes ornamentais de ferro fundido artesonado e presença de luminárias difusoras, na origem de vidro opalino, altamente sensíveis ao vandalismo. Verificou-se, aliás, grande incidência de luminárias quebradas e presença de moradores de rua nestes espaços. Será necessário o desenvolvimento de soluções customizadas para estes espaços, onde o mobiliário é protegido e não pode ser substituído. avenida com IP dissociada da rede de energia Foi realizado um estudo para as avenidas principais, classificadas como de categoria V1, V2 e V3. A partir da verificação das condicionantes tipológicas existentes, estabeleceuse através de software de cálculo luminotécnico, qual o padrão e a distribuição convenientes para adequar estas vias às exigências normativas. Depois, aplicou-se a quantidade teórica de pontos necessários às extensões lineares das respectivas vias, obtendo-se um quantitativo de pontos luminosos para cada logradouro e um somatório para cada categoria de via. O total de pontos estimados, readequadas as tipologias de montagem, necessários ao atendimendo dos critérios normativos nas vias V1, V2 e V3 estudadas, somaria 10.742 pontos, ou 15,9% do parque de iluminação atual. Destes, um percentual já encontra-se modernizado para luminárias com tecnologia LED, equivalendo a 2.526 pontos luminosos. Estes, no entanto não estão equipados com telegestão. Os demais 56.876 pontos luminosos, por exclusão, só podem estar alocados em vias cuja classificação seja V4 e V5, pelos critérios da NBR 5101. Apresentamos cartograficamente as vias potencialmente elegíveis como V4, sem que seja possível afirmar quais potências lhes são atualmente atribuídas, ou seja, qual a incidência de cada tipo de lâmpada hoje empregadas nesta situação. Em situação tipológica adequada, uma via V4 deveria estar atendida por pontos de vapor de sódio de 100W, para montagem a 7 m de altura, na maior parte dos casos. Entretanto, o que se constata em outras cidades brasileiras, é uma preferência pelo uso de 150W (a 7m) ou até mesmo 250W ( a 7 ou 9 m) em vias classificáveis como V4. avenida com potencial de dissociação 17 O projeto adotou então a seguinte premissa para a distribuição das potências existentes: Dos 56.876 pontos luminosos em vias locais, 55% serão atribuídos à V5. Dos 56.876 pontos luminosos em vias locais, 45% serão atribuídos à V4. A estimativa da economia potencial a ser obtida após a modernização para a tecnologia LED, baseada na Tabela de trocas apresentada mais adiante, considerou uma economia global média de 48% em relação ao parque atual. Programação dos investimentos O plano de modernização do parque de iluminação de Cuiabá se dará a um ritmo de 13.500 trocas ao ano, em cinco anos. Isto corresponde à modernização do parque à razão de 20% ao ano. As trocas se darão da seguinte maneira: - Pela ordem decrescente da potência instalada atual, buscando uma maior economia desde o início do contrato. - Pela ordem decrescente da importância das vias, em razão de sua classificação pela NBR 5101. Assim, as trocas nas vias se darão pela ordem V1, V2, V3, V4 e V5. - Os pontos com telegestão (13.418) serão implementados nos primeiros três anos do contrato e correspondem a 10.742 pontos em Vias V1, V2 e V3, mais 2.676 pontos situados em praças, terrenos de esporte e outras situações especiais Praça Ipiranga SISTEMA VIÁRIO CATEGORIAS V1 E V2 18 SISTEMA VIÁRIO CATEGORIAS V3 - V4 - V5 19 SISTEMA INDEPENDENTE E POTENCIAL DE DISSOCIAÇÃO 20 DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE LÁMPADA CADASTRO VISUAL 21 Tabela de transposição das tecnologias existentes para Led’s SISTEMA ATUAL Lâmpada Instalada Potência Real (W) (SEMAT) SODIO 70 SODIO 100 SODIO 150 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 250 SODIO 400 SODIO 400 SODIO 400 SODIO 400 SODIO 400 SODIO 400 SODIO 1000 MERCURIO 80 MERCURIO 125 MERCURIO 250 MERCURIO 400 METÁLICO 70 METÁLICO 100 METÁLICO 150 METÁLICO 250 METÁLICO 400 METÁLICO 400 METÁLICO 1000 INC/MIXTA FLUORESCENTES DESCONHECIDO 85 115 176 287 287 287 287 287 287 287 454 454 454 454 454 454 1150 91 140 278 440 76 108 176 288 429 429 1150 468 50 50 SISTEMA PROJETADO Output Output Aplicação / Categoria Normativa Potência luminária luminária Real (W) inicial (lm) inicial (lm) 4.200 7.969 7.760 18.592 18.592 18.592 18.592 18.592 18.592 18.592 31.640 31.640 31.640 31.640 31.640 31.640 31.640 2.590 4.340 8.890 15.400 4.480 6.852 8.400 11.900 21.700 21.700 59.500 Funcional Viária - V5 Funcional Viária - V4 Funcional Viária - V4 Funcional Viária -V4 (+) Funcional Viária - V3 Funcional Viária - V3 Funcional Viária - V3 Funcional Viária - V2 Funcional Viária - V2 Funcional Viária - V2 Projetor Funcional Viária - V3 Funcional Viária - V2 Funcional Viária - V2 Funcional Viária - V1 Funcional Viária - V1 Projetor Funcional Viária - V5 Funcional Viária - V5 Funcional Viária - V4 Funcional Viária - V4 Praças - Ornamental de topo Praças - Ornamental de topo Praças - Ornamental de topo Projetor Praças e Outros Funcional Viária - V2 Projetor Praças - Projetor Praças - Projetor Praças - Projetor 40 70 70 90 100 125 170 135 140 200 300 100 140 210 150 170 300 40 40 70 90 45 45 90 125 235 260 300 85 45 45 4100 7000 7000 8500 9300 11800 15300 12100 13597 17300 24900 9300 13597 20295 15096 15300 24900 4100 4100 7000 8500 3530 3530 4000 11320 21800 24797 24900 7180 3730 3730 22 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V1 CAT V1 V1 V1 V1 V1 VIA Avenida Miguel Sutil Avenida Miguel Sutil, trechos c. vias marginais Avenida Beira Rio Avenida Fernando Corréa da Costa Avenida Brasilia Bairro centro centro centro Centro centro TRECHO de rio toda Av. XV de Novembro Av. Miguel Sutil ponte TRECHO até Av. Fernando Corréa da Costa Av. Fernando Corrêa da Costa Av. Beira Rio Av. Miguel Sutil EXTENSÃO (m) 12300 2500 5437 2783 700 23.720 23720 Interdependencia pot.CC independente CC independente CC independente CC independente CC independente CC Faixas de rolamento 2x2 1+1 2x2 2x3 2x2 Pontos por Km altura 67 67 100 100 100 distancia 10 10 12 12 12 30 30 40 40 40 Total Pontos 820 167 544 278 70 1879 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V2 CAT V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 VIA Bairro Avenida Fernando Corréa da Costa (3) Avenida Fernando Corréa da Costa (3) marginais Avenida Hist. Rubens de Mendonça (2) Avenida Hist. Rubens de Mendonça (1) centro Avenida Coronel Duarte centro Avenida Coronel Duarte centro Avenida XV de Novembro centro Avenida Italia (1) cond. Alfaville Avenida Curió (com Avenida2) (1) Três Barras Av. Dr. V. E. Vuolo e Rua 1 Tancredo Neves Rua Dezenove avenida Lava pés centro Avenida Rui Barbosa Avenida Fernando Corréa da Costa (1) Avenida Fernando Corréa da Costa (2) Avenida Fernando Corréa da Costa (4) Avenida Jornalista A. Pereira Lima Jardim Renacer Avenida Sebastiao de Oliveira TRECHO de viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima Av. Miguel Sutil Av. Mato Grosso Av. Mato Grosso Av. XV de Novembro Av. Coronel Duarte Av. Dante Martins de Oliveira Rua 1 Tancredo Neves Toda Toda Pça. 8 de abril Av. Jornalista A. Pereira Lima Travessa Brasilia Av. Beira Rio Rod. Dos Imigrantes Rot. Rua Boa Vista ponte estaiado EXTENSÃO (m) Rod. Dos Imigrantes 3110 600 Rua Marzagão (Morada da Serra) 2870 Av. Miguel Sutil 1090 Av. XV de Novembro 1800 Av. Beira Rio 1120 ponte 1124 Rot. Av. das Torres 1320 Rua 135 835 2136 945 Av. Miguel Sutil 900 Av. das Torres 1350 Av. Miguel Sutil 1088 viaduto Av. Jorn. A. Perreira Lima 4240 Avenida 30 2279 Rot. Av. Fernando Corréa da Costa 7100 Rot. Av. Beira Rio 500 TRECHO até 23 Interdependencia independente CC independente Dependente Bilat duplo Dependente Bilat duplo Dependente Bilat duplo Dependente Bilat Dependente Bilat duplo independente CC independente CC independente CC independente CC independente CC Dependente Unilat independente CC independente CC independente CC independente CC independente CC pot Faixas de Pontos Total altura distancia CC rolamento por Km Pontos X 2x3 1+1 2x3 2x3 2x3 2x3 4 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x3 2x3 2x3 2x2 2x2 50 67 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 50 50 50 50 50 12 10 10 10 10 10 10 9 9 9 9 9 9 12 12 12 12 12 40 30 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 40 40 40 40 40 156 40 164 62 103 64 64 75 48 122 54 51 77 54 212 114 355 25 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V2 CAT VIA V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 Rodovia Palmiro Paes de Barro Avenida Leônidas Mendes Avenida Rep. Do Libano Avenida Dom Aquino Avenida General Valle Avenida Dante Martins de Oliveira (2) Estrada Coxipó de Ouro Avenida Djalma F de Souza Avenida Dep. Milton Figueiredo Avenida Vereador Juliano da C. Marques (2) Avenida Marechal Deodoro Avenida Presidente Marques e R. Nambiquara Rua Pres. Alonso Pena Rua Bororós Sistema binario Pça. Gaetano de Albuquerque Avenida Coronel Escolastico via paralela Avenida Vereador Juliano da C. Marques (1) Avenida Tancredo Neves V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 V2 Avenida das Torres Rua B (sistema binario- canal) Avenida Tuiuiú Avenida Mato Grosso Avenida Pres. Getulho Vargas Avenida Italia (2) avenida Isac Povoas e Generoso Ponce Avenida Coronel Escolastico V2 V2 V2 Avenida das Torres Avenida Curió (com Avenida2) (2) Avenida Dante Martins de Oliveira (1) Bairro centro centro centro centro centro centro centro centro centro Jrd. California TRECHO de Rot. Av. Fernando Corréa da Costa Toda Av. Miguel Sutil Av. XV de Novembro Av. General Melo Rot. Av. Italia Av. Dante Martins de Oliveira Toda Toda Rot. Rua Jurumirim Av. Miguel Sutil Rot Av. Miguel Sutil Rot Av. Miguel Sutil Rua Pres. Alonso Pena Avenida Fernando Corréa da Costa Avenida Fernando Corréa da Costa Av. Hist. Rubens de Mendonça Avenida Fernando Corréa da Costa Av. Dante Martins de Oliveira Av. Dante Martins de Oliveira Toda centro Av. Presidente Marques centro Av. Hist. Rubens de Mendonça cond. Alfaville Rot. Av. das Torres centro Av. Hist. Rubens de Mendonça centro Avenida Fernando Corréa da Costa Rotatoria Av. Dr. Meirelles (sub. Eletronorte) Rua 135 Av. Miguel Sutil TRECHO até Av. P (parque Cuiabá) Rod. Emanuel Pinheiro BR251 Av. General Melo Av. Fernando Corréa da Costa fim Rot. Av. Tuiuiú Av. Dante Martins de Oliveira av. Isac Povoas av. Isac Povoas Rua Bororós Av. Mato Grosso Av. Coronel Duarte Av. Coronel Duarte Rot. Rua Jurumirim Rot. Av. Beira Rio Rotatoria Av. Dr. Meirelles (sub. Eletronorte) Rua Jurumirim Av. Hist. Rubens de Mendonça Pça. 8 de abril Av. Jornalista A. Pereira Lima Pça. 8 de abril Av. Coronel Duarte Avenida V2 (jardim industrial) Rua Minas Gerais Rot. Av. Italia 24 Total pot Faixas de Pontos altura distancia Pontos CC rolamento por Km EXTENSÃO (m) 3375 255 2550 565 800 2530 1750 985 770 705 1900 1970 600 300 400 300 2450 1920 independente CC independente CC independente CC Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente CC Dependente Bilat 2x2 2x2 2x2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2+2 2 2x2 2x2 50 50 50 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 57 57 12 12 12 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 40 40 40 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 169 13 128 16 23 72 50 28 22 20 54 56 17 9 11 9 140 110 7490 320 1830 900 1635 825 1610 645 Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat 2x2 2x2 2x2 2x2 4 2x2 4 2x2 57 57 57 57 57 57 57 57 8 8 8 8 8 7 8 9 35 35 35 35 35 35 35 35 428 18 105 51 93 47 92 37 4575 685 1980 81.027 81027 Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat 2x2 2x2 3 57 57 29 9 9 8 35 35 35 261 39 57 4.016 4016 Interdependencia X X X LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3 CAT V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 VIA Avenida Brasilia Avenida Antártica Rod. Emanuel Pinheiro BR 251 Avenida Desb. Milton F.F. Mendes Avenida Hist. Rubens de Mendonça Rua Otavio Canavarro Avenida Desb. Milton F.F. Mendes Rua Monsieur CPA 4 Rua K11 Rua Marginal Avenida A Avenida Perimetral 2 Rua Castro Alves Estrada Jurumirim Estada do Coxipó para O Rua Barão de Melgaço Avenida Carmindo de Campos (1) Avenida Carmindo de Campos (3) Avenida V2 Av. Integração 2 Avenida Dr. Meirelles (2) Avenida Benjamin Constant Avenida 2 Rua vinte Avenida Edgar Vieira + Rua 1 Rua J. Da Costa Marques + Rua 38 Rua Treze Rua Gov. Julio Muller Avenida Brasilia Rua Boa Vista Rua 7 de Janeiro Rua Benetito Camargo Leblon Rua Macabu Rua Manaira Rua Proj. Joao Felix Rua Jardim Leblon Rua Jurumirim Avenida Parecis Bairro Jrd. Das Americas TRECHO de Av. Fernando Corréa da Costa (shopping) Av Suiça Avenida José Torquardo da Silva Centro administrativo Acesso ao INPE Serra Dourada Avenida Jonas Pinheiro Bela Vista Av. Vereador Juliano da C. Marques Centro administrativo Av. Hermina Torquardo da Silva Morada da Serra Avenina Prof. Alice Freire Silva Jrd. Nsra Aparecida trecho central Areão Toda Três Barras Pque N. esperança II Avenida Nova esperança Santa Cruz Toda Três Barras Três Barras centro Toda Av. Fernando Corréa da Costa Rua Santa Teresina nova esperança Av. das Torres Pque N. esperança II Av. Integração 1 Jrd. Novo Milenio Av. das Torres Coxipô da ponte Toda Coxipô da ponte Toda Santa Cruz Toda Boa Esperança Toda Boa Esperança Toda Boa Esperança praça Boa Esperança Toda Jrd. Das Americas Rua Otawa Jrd. Leblon Toda Jrd. Leblon Toda Jrd. Leblon Toda Pedregal Toda Pedregal Toda São Joao dos Lazaros AV. Miguel Sutil São Joao dos Lazaros Pedregal Toda Av. Dante Martins de Oliveira TRECHO até Rua Otawa Condom Jardim Antartica Av. Rep do Libano Av. Hermina Torquardo da Silva Rua Obidos divisao da rua Av. Hist. Rubens de Mendonça Rua J Estrada Jurumirim Av. Integração 3 Av general Melo Trav. Miguel Caetano Av. Fernando Corréa da Costa Av. Integração 3 Av. Carlos Ador de Souza Rua Gov. Julio Muller Av. Jornalista A. Pereira Lima Rua G. M de Araujo Av. Vereador Juliano da C. Marques Rua Neblina 25 EXTENSÃO (m) 950 540 3534 2217 1975 735 760 465 237 700 590 900 900 925 955 4300 1300 910 2670 535 950 720 185 990 2010 1255 515 645 475 330 400 420 400 885 635 255 2945 535 Interdependencia Independente CC Independente CC SEM Independente Unilat Dependente Unilat Independente CC Independente CC Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Total pot Faixas de Pontos altura distancia Pontos CC rolamento por Km X 2x2 2x2 2x2 2 2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x1 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 57 57 57 29 29 57 57 57 57 57 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 54 31 202 63 56 42 43 27 14 40 17 26 26 26 27 123 37 26 76 15 27 21 5 28 57 36 15 18 14 9 11 12 11 25 18 7 84 15 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3 CAT V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 VIA Rua Neblina Avenida Miguel Serros Rua dos Miosotis e Rua A Rua Jose Luis Borges Garcia Avenida Antártica Avenida Rondonopolis Avenida Joaquim Louzada Avenida Mario Palma estrada do Ribeirão Rua Clarindo e da Silva Rua Pres. Alfonso Pena Rua Otavio Canavarro sistema binario Avenida Thomé Forte Rua 1 Avenida Tancredo Neves Rua Garatinga e Rua 6 Rua Ouro Preto Avenida Principal 1º de Março (Rua J) Rua O Avenida Nova Conquista Avenida José Torquardo da Silva Avenida Hermina Torquardo da Silva Avenida Dr. Helio Ribeiro Rua G Acesso ao INPE Rua Torres / Bahia e Novo Horizonte Rua Sorocaba e Rua Pernambuco Alameida 8 CPA III setor 01 Rua Minas Gerais e Rua18 Rua 24 Rua 29 Avenida Carmindo de Campos (2) Av. Integração 1 Av. Integração 3 Avenina Prof. Alice Freire Silva Avenida Brasil Avenida Jonas Pinheiro Rua Obidos Rua Alenquer Av. Joinvile Bairro Santa Rosa Barra do Pari Jardim Araca Mourada de ouro Mourada de ouro II Mourada de ouro II Tancredo Neves Tancredo Neves Morada da Serra R Wantui de Freitas Jrd. Brasil Jrd. Brasil Jrd. Vitoria TRECHO de Av. Dante Martins de Oliveira Av, Jose Rodrigues do Prado AV. Miguel Sutil TODA Av. Rondonopolis Avenida Antártica Avenida Rondonopolis Avenida Joaquim Louzada Toda Toda Rua Clarindo e da Silva divisao da rua Av. Djalma F de Souza Avenida Thomé Forte Av. Djalma F de Souza Av. Dr. V. E. Vuolo Avenida Brasil TRECHO até Rua Monte Azul Toda Rua 15 entroncamento após bairro Sucuri Avenida Joaquim Louzada Av. Mario Palma estrada do Ribeirão Av. Miguel Sutil Av. Djalma F de Souza Rua 1 Av. Hist. Rubens de Mendonça Av. Augusto M. Vieira Av. Augusto M. Vieira Avenina Prof. Alice Freire Silva Toda Toda Avenida Hermina Torquardo da Silva Av. Hist. Rubens de Mendonça Centro administrativo Av. Hist. Rubens de Mendonça CPA 1 Av. Joinvile CPA 1 Av. Joinvile CPA 1 Avenina Prof. Alice Freire Silva Três Barras Três Barras Três Barras Av general Melo Pque N. esperança II Avenida Perimetral 2 Pque N. esperança II Avenida Perimetral 2 Morada da Serra Rua 6 Centro America Avenida Tancredo Neves Serra Dourada Toda CPA 1 Av. Hist. Rubens de Mendonça CPA 1 Av. Hist. Rubens de Mendonça CPA 1 Rua Torres cond Av. Desb. Milton F.F. Mendes Av. Desb. Milton F.F. Mendes Rua Ceará Avenina Prof. Alice Freire Silva Rua Um Tancredo Neves Rua Santa Teresina Av. Integração 2 Av. Integração 2 toda Rua Ouro Preto Av. Joinvile Av. Joinvile Rua Alenquer 26 EXTENSÃO (m) 615 1156 1325 890 775 300 1485 1825 685 1300 840 380 1281 270 420 560 512 473 230 1945 2950 1400 1560 550 345 780 980 620 370 400 175 1725 1890 1700 1995 2030 1014 590 590 160 Interdependencia Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Total pot Faixas de Pontos altura distancia Pontos CC rolamento por Km 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 7 7 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 18 33 38 25 22 9 42 52 20 37 24 11 37 8 12 16 15 14 7 56 84 40 45 16 10 22 28 18 11 11 5 49 54 49 57 58 29 17 17 5 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3 CAT V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 VIA Alameida 6 Alameida 5 CPA III setor 05 Avenida Principal 1 Avenida P Rua dezoito avenida Senador Metelo Avenida Carmindo de Campos Avenida das Flores Rua Tenente Th. da Silvia Perreira Avenida Gen. Ramiro de Noronha Rua Maj. Gama Trav. Almeida Louzada Rua Gem. Camisão Avenida Dom Bosco Avenue Marechal Deodoro Avenida Senador Filinto Muller Rua Estevão de Mendonça Avenida Ipiranga Avenida Jornalista Alves de Oliveira Avenida Generoso Malheiro Avenida Taubaté Rua Prof. Joao Nunes Ribeiro Rua 34 avenida Miguel Sutil Avenida general Melo (1) Rua Paraiso (ponte sobre Coxipó) Rua Pascoal Rua Antônio D'Orileo Rua Cabeceira Avenida Camboriú Rua K11 Avenida A e C Rua 4 + Av C Rua D + av E + Rua 1 Avenida 3 Avenida 4 Avenida 6 Avenida Dr. Meirelles Rua 50 Rua 73 Bairro CPA 1 CPA 1 Pari Pque Atalaia Praerinho Coophamil Praerinho Praerinho Cohab São Gonçalo Cohab São Gonçalo Cohab São Gonçalo Pque Cuiaba Pque Cuiaba Pque Cuiaba Tijucal Pque N. esperança II Pque N. esperança II TRECHO de TRECHO até Rua Um Tancredo Neves Rua Um Tancredo Neves Toda Rod. Palmiro Paes de Barros Alameida 6 CPA III setor 04 Alameida 6 Toda Av oito de abril toda Toda Toda Toda Toda Toda Av. Sen. Filinto Muller av. Isac Povoas Toda Toda Rua Tenente Th. da Silvia Perreira Avenida Ipiranga Toda Toda Toda Toda Av general Melo Av Beira Rio toda toda Av. Fernando Corréa da Costa Rua Antônio D'Orileo Toda trechos perifericos Rod. Palmiro Paes de Barros Av oito de abril Rot Av. Miguel Sutil Rod. Palmiro Paes de Barros toda toda toda Av. Fernando Corréa da Costa Rua 73 Rua 57 Av. das Torres Av. Integração 2 Rua 50 toda Av. Tem. Colonel Duarte Rua Tenente Th. da Silvia Perreira Av. Jorn. Alves de Oliveira Rot Av. Miguel Sutil Av. Carmindo de Campos Av. Carmindo de Campos Toda Av. Camboriú 27 EXTENSÃO (m) 890 1125 935 1155 720 2190 810 1085 1450 1270 660 390 540 1578 763 2290 2345 1940 965 625 755 515 630 945 580 1200 263 2230 977 1515 350 1573 1109 1970 640 1725 550 2730 250 300 Interdependencia Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Total pot Faixas de Pontos altura distancia Pontos CC rolamento por Km 3 3 4 2x2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 29 29 29 57 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 25 32 27 66 21 63 23 31 41 36 19 11 15 45 22 65 67 55 28 18 22 15 18 27 17 34 8 64 28 43 10 45 32 56 18 49 16 78 7 9 LISTAGEM DAS AVENIDAS DE CATEGORIA V3 CAT V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 V3 VIA Rua 11 Rua 15 Rua K Avenida general Melo (2) Av Agricola Paes de Barros Avenida 5 Avenida 2 Avenida Espigão Avenida Nova esperança avenida Miguel Sutil Av. Carlos Ador de Souza Rua 2 S. Joao del Rei Rua Otavio Canavarro Avenida Antártica Avenida Oito de Abril Rua Clovis Huguenei Rua 31 CPA III Setor 03 (Urubu Rei) Rua Min. Fernando Costa Rua H CPA 4 Rua 133 CPA IV Rua sem nome (rua treze) Avenida das Palmeiras Avenida Antártica Avenida Um Avenida Principal 1º de Março (Rua J) Rua H CPA 4 Bairro TRECHO de Pque N. esperança II Av. Integração 3 Pque N. esperança II Av. Integração 3 Pque N. esperança II Rua 50 Av. Carmindo de Campos Toda Pque Cuiaba Pque Cuiaba Rod. Palmiro Paes de Barros Tijucal Toda nova esperança Av. das Torres Av. Fernando Corréa da Costa Jrd. Novo Milenio Avenida Dr. Meirelles Jrd. Novo Milenio Toda São Roque Rua Jurumirim Condom Jardim Antartica Toda Dom Aquino Av. Dom Aquino Jrd. Brasil Avenida Tuiuiú Areão Avenida Des. Antonio Querino de Araujo Jrd. Brasil Jrd. Brasil Jrd. Novo Milenio Av. Carlos Ador de Souza Coxipô da ponte Av. das Torres Av. Miguel Sutil Dr. Fabio Leite Estada do Coxipó para O Jrd. Brasil Rua Monsieur CPA 4 Jrd. Brasil TRECHO até Rua K Rua K Rua 57 Av. Dom Aquino toda Avenida 5 Av. Perimetral 2 Av general Melo toda Av. Vereador Juliano da C. Marques Av. Rondonopolis Av. Tem. Colonel Duarte RH CPA IV Av. Joao Gomes Sobrinho toda Rot. Av. Belvedere Av. Suiça Rua Acorizal Rua Monsieur CPA 4 28 EXTENSÃO (m) 870 870 200 2708 1900 1480 640 2340 745 590 1775 800 420 685 3100 270 200 400 227 222 580 950 1010 775 850 275 149.154 149154 Interdependencia Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente Unilat Dependente CC Dependente CC Dependente CC Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Dependente Bilat Total pot Faixas de Pontos altura distancia Pontos CC rolamento por Km X X X X X 2 2 2 3 3 3 3 3 3 4 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 4 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 2x2 3 3 29 29 29 29 29 29 29 29 29 29 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 57 8 8 8 7 7 7 7 7 7 7 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 35 25 25 6 77 54 42 18 67 21 17 101 46 24 39 177 15 11 23 13 13 33 54 58 44 49 16 4.879 4879 LISITAGEM DOS MONUMENTOS A SEREM ILUMINADOS - CENTRO Catedral Metropolitana Prefeitura Igreja de NSra. do Rosário Palácio da Instrução Igreja de NSr. dos Passos Museu de História - (Sesi) 29 LISITAEM DOS MONUMENTOS A SEREM ILUMINADOS - ISOLADOS Igreja de NSra. do Bom Despacho Igreja de São Gonçalo Ponte Estaiada PREVISÃO DE PONTOS NECESSÁRIOS Monumento aparelhos de aparelhos de aparelhos aparelhos embutir embutir lineares lineares (30W) (60W) (10-20W) (20-60W) aparelhos lineares (60-80W) aparelhos de sobrepor (Baixa) Ponte Estaiada (Sérgio Mota) consumo Prefeitura (Pal. Alencastro) consumo Palácio da Instrução (bibl. E. de Mendonça) consumo Igr. De NSra. do Bom Despacho consumo Catedral Metropolitana consumo Igr. De Nsra. do Rosário consumo Igr. De NSr. dos Passos consumo Igr. São Gonçalo consumo Museu de história (Sesi) consumo TOTAL PONTOS (por tipo) 3 90 25 1500 3 180 20 1200 54 810 2 30 8 120 0 0 2 60 2 60 7 8 480 6 360 11 660 4 240 77 5 75 2 30 71 4 160 10 400 8 320 4 280 0 22 4 0 0 0 0 30 DIMENSIONAMENTO IA's Tecnologia Led's aparelhos de aparelhos de aparelhos de sobrepor sobrepor sobrepor (20-30W) (55W) (110-130W) 104 5720 3 28 75 1540 5 26 275 3120 28 12 1540 1440 17 2040 17 935 2 5 2 50 275 240 4 4 18 100 220 2160 12 1440 9 191 87 aparelhos de aparelhos especiais potencia consumida Total sobrepor branco Highpower RGB aparelhos por monumento (190-270W) (300W) 40 144 12000 17720 10 123 2400 6415 36 3605 68 4300 44 61 10560 12600 29 1575 32 1460 51 3800 18 1710 54 40 562 53.185 53185 III.B Descrição Técnica das Soluções de Engenharia e Tecnologia III.B.1. Luminárias III.B.1.1 Características da Luminária Atualmente as tecnologias disponíveis para utilização em vias públicas são principalmente Vapor de Sódio, Vapor Metálico e a tecnologia LED. Outras tecnologias como Incandescente e Vapor de Mercúrio estão obsoletas, pois apresentam baixa eficiência energética além de diversas outras desvantagens quando comparadas às tecnologias mais atuais. O corpo (estrutura mecânica) deve ser em liga de alumínio injetado à alta pressão 356.0 ou A413-0 da NBR ISO 209 ou extrudado, pintado através de processo de pintura eletrostática a base de tinta resistente à corrosão na cor cinza Munsel N 6,5 ou outra cor a ser aprovada pelo PODER CONCEDENTE. A LUMINÁRIA deve possibilitar a montagem em ponta dos braços e suportes de diâmetro 48,25 ±1,0 mm e 63 +0/-3 mm, com comprimento de encaixe suficiente para garantir a total segurança do sistema. Os parafusos, porcas, arruelas e outros componentes utilizados para fixação devem ser em aço inoxidável. As tecnologias Vapor de Sódio e Vapor Metálico, embora ainda muito usadas em sistemas de Iluminação Pública apresentam alguns problemas como baixa eficiência, ou seja, consomem mais energia em relação à quantidade de luz que sai da luminária, além de apresentar vida útil baixa, o que aumenta os custos de manutenção e reposição a longo do tempo. Em termos de reprodução de cores, tanto as lâmpadas de Vapor de Sódio quanto Vapor Metálico apresentam uma capacidade muito baixa de reprodução, o que acaba interferindo na percepção dos usuários. No que diz respeito à sustentabilidade, essas lâmpadas também possuem uma quantidade significativa de mercúrio e outros metais pesados gerando um alto impacto ambiental. Deve ser projetada de modo a garantir que, tanto o módulo de LED quanto o driver, possam ser substituídos em caso de falha ou queima, evitando a inutilização do corpo (carcaça). Deve possuir ainda, fácil acesso às partes internas dispensando o uso de qualquer ferramenta, mesmo com a LUMINÁRIA instalada no poste. Nesse sentido, a tecnologia LED vem ganhando espaço no mercado de forma muito rápida e já é utilizada na iluminação de diversas cidades pelo mundo. Deve ser previsto um sistema dissipador de calor, sem utilização de ventiladores ou líquidos, e que não permita o acúmulo de materiais que prejudiquem a dissipação térmica do sistema ótico e do alojamento do driver. A tecnologia LED (diodo emissor de luz) proporciona um uso mais eficiente da energia elétrica, garantindo aplicações mais sustentáveis, pois os LEDs convertem em luz uma grande parte da energia elétrica que consomem, enquanto uma lâmpada convencional converte em luz apenas uma pequena parte da energia elétrica consumida, enquanto que o restante o a energia elétrica é transformada em calor. Deve garantir a correta dissipação do calor durante a sua vida útil, de acordo com as especificações térmicas do LED utilizado. O fabricante do LED deve apresentar os cálculos da temperatura de junção (Tj) em função, da resistência térmica do LED (Rth), da corrente (I), da tensão (V) aplicada ao LED e ainda da temperatura no ponto de soldadura do LED à placa (Ts). Além da alta eficiência, a tecnologia LED possui um baixíssimo impacto ambiental. Uma lâmpada convencional de 40W, funcionando 10 horas por dia geraria 90 kg de CO2, enquanto uma lâmpada LED equivalente nas mesmas condições geraria 28 kg, ou seja, aproximadamente 70% a menos. As lâmpadas LED, por sua vez, também são construídas com materiais atóxicos: não contêm mercúrio, material presente nas lâmpadas fluorescentes. Deve possuir na parte superior uma tomada para acoplamento do módulo/antena destinado ao Sistema de Telegestão especificado adiante. A tomada deverá ser padrão ANSI-C136-41-2013. Além disso, a vida de uma lâmpada de 40W incandescente é de 1.000 horas, enquanto uma lâmpada LED produz luz por mais de 50.000 horas, oferecendo ainda baixo custo de manutenção. A tecnologia LED apresenta, portanto muitas vantagens em relação à iluminação convencional. Embora o custo da implantação seja maior na tecnologia LED, o ganho se dá ao longo da operação do sistema. A seguir seguem descritas as caracterisitcas das Luminárias LED. Deve apresentar características mecânicas, elétrico-óticas, fotométricas, térmicas, resistência ao meio e de durabilidade, conforme seguem: III.B.1.1.1 Características mecânicas As características mecânicas devem atender as normas NBR IEC 60598-1, NBR IEC 60598-2-3 e NBR 15129. • Resistência ao carregamento vertical: Deve ser aplicada, nos dois sentidos verticais, perpendicular ao corpo de cada LUMINÁRIA, uma carga de dez vezes o peso da LUMINÁRIA completa (incluindo o peso do driver), no baricentro da mesma, por um período de 5 minutos, estando a LUMINÁRIA fixa em sua posição normal de trabalho, em suportes adequados com os mesmos diâmetros dos braços de aplicação. Após o ensaio qualquer parte do corpo não deve apresentar ruptura. 32 • Resistência ao carregamento horizontal: Deve ser aplicada, nos dois sentidos horizontais perpendiculares ao braço, uma carga de dez vezes o peso de cada LUMINÁRIA completa (incluindo o peso do driver), no baricentro da mesma, por um período de 5 (cinco) minutos, estando a LUMINÁRIA fixa em suportes adequados com os mesmos diâmetros dos braços de aplicação. Após o ensaio qualquer parte do corpo não deve apresentar ruptura. • Resistência à força do vento: A LUMINÁRIA deve ser ensaiada conforme a IEC 605982-3. Durante o ensaio, a LUMINÁRIA não deve apresentar deslocamento superior a 5° em relação ao seu eixo. Para que seja aprovada, além das avaliações previstas na IEC 60598-2-3, após o ensaio, a LUMINÁRIA deve ser capaz de operar em sua condição normal de funcionamento sem apresentar quaisquer falhas mecânicas, elétricas ou giro no braço que possam comprometer seu desempenho. • Resistência à vibração: A LUMINÁRIA deve ser ensaiada conforme ABNT-NBR IEC 60598-1. O ensaio deve ser realizado com a LUMINÁRIA energizada e completamente montada com todos os componentes, inclusive driver. Para que seja aprovada, além das avaliações previstas na ABNT-NBR IEC 60598-1, após o ensaio, a LUMINÁRIA deve ser capaz de operar em sua condição normal de funcionamento sem apresentar quaisquer falhas elétricas ou mecânicas como trincas, quebras, empenos, abertura dos fechos e outros que possam comprometer seu desempenho. III.B.1.1.2 Características elétricas/óticas As características elétricas e óticas devem atender as normas IESNA LM-79-2008, IESNA LM-80-2008, IEC 62504, IEC 62031, IEC/PAS 62722-2-1, IEC/PAS 62717, ANSI C 78.377-2008, ANSI/IEEE C.62.41-1991, NBR IEC 60598-1 e NBR 15129. • • • • • • • • • • • • • • • Potências nominais: (45 – 54 W) ou (55 – 66 W) ou (67 – 80) ou (81 – 97 W) ou (98 – 118 W) ou (119 – 143 W) ou (144 – 173 W) ou (174 – 209 W) ou (210 – 252 W) ou (253 – 304 W) ou (305 – 366 W) ou (367 – 440 W). Tensão/frequência nominal da rede de alimentação: 230 V/60 Hz. Fator de potência: Mínimo de 0,92. Distorção de harmônica total (THD): Menor ou igual a 10%. Temperatura de cor: 4000 ± 300 K. A CONCESSIONÁRIA poderá, excepcionalmente, utilizar temperaturas de cor de 5000 ± 300 K ou de 3000 ± 300 K em projetos específicos mediante aprovação do PODER CONCEDENTE. Índice de reprodução de cor: Maior ou igual a 70. Eficácia luminosa total: Maior ou igual a 100 lm/W. Resistência de isolamento: Maior ou igual a 100 MΩ, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1. Rigidez dielétrica: Devem suportar 2500 V/1minuto, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1. Proteção contra transientes (surtos de tensão): Devem suportar impulsos de tensão de pico de 10.000 ± 10% V (forma de onda normalizada 1,2/50 s) e corrente de descarga de 10.000 A (forma de onda normalizada 8/20 s), tanto para o modo comum como para o modo diferencial (L1-Terra, L1-L2/N, L2/NTerra), em conformidade com a Norma ANSI/IEEE C.62.41-1991. Proteção contra Interferência eletromagnética (EMI) e de radiofrequência (RFI): Devem ser previstos filtros para supressão de interferência eletromagnética e de radiofrequência, em conformidade com as normas EN 55015, CISPR 15 e FCC Title 47 CFR part15/18 Non-Consumer-Class A. Proteção contra choques elétricos: A Proteção contra choques elétricos deve ser classe I, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1. Aterramento: A LUMINÁRIA deve ter um ponto de aterramento, conectado aos equipamentos eletrônicos, através de cabos de cobre de 1,5 mm2, 450/750 V, isolados com PVC para 105o C. Os cabos de aterramento devem ser na cor verde e amarela (ou verde) para atender o item 7.2.11 da NBR IEC 60598-1. Cabos de ligação à rede: Para ligação da LUMINÁRIA à rede devem ser fornecidos cabos com rabichos de comprimento mínimo de 200 mm sem estanhar as extremidades. Os cabos deverão ser de cobre isolado de PVC de seção 1,5 mm² e classe mínima de 750V/105°C, em conformidade com as normas da ABNT - NBR NM 247-3 e NBR 9117 e o cabo de aterramento de igual seção, com isolação na cor verde e amarela ou verde. Os demais cabos não poderão ser nas cores acima e nem na cor azul. Os conectores devem atender às seguintes condições: São do tipo torção e cada conector deverá comportar até 03 cabos de seção 1,5 mm² e possuir mola de aço com perfil quadrado flutuante, com proteção anti-corrosão e pressão suficiente para não afrouxar as conexões durante a vida normal da LUMINÁRIA. A classe de isolação mínima deverá ser de 750 V/105 °C. III.B.1.1.3 Características térmicas e resistência ao meio As características térmicas e resistência ao meio devem atender a Norma ABNT NBR • Temperatura ambiente de operação: De -10 a +50 °C. •Temperatura máxima nas LUMINÁRIAS: As temperaturas máximas nas LUMINÁRIAS, quando ensaiadas a uma temperatura de 40±1 °C, não devem exceder aos seguintes valores: o A temperatura no ponto crítico (Tc) do LED não deve ultrapassar 85 °C. Deve ser medida de acordo com a Norma EN60598-1, com um sensor de temperatura ou com selo sensível à temperatura. A ponta de prova deve ser colocada em um pequeno orifício (0,7mm), o mais próximo possível da base do LED. o A temperatura interna do alojamento (próximo ao drive de controle) não deve ser maior que 55 °C. • Resistência à radiação ultravioleta: Os componentes termoplásticos sujeitos à exposição ao tempo devem ser submetidos a ensaios de resistência às intempéries com base na Norma ASTM G154. Após o ensaio as peças não devem apresentar degradação que comprometa o desempenho operacional das LUMINÁRIAS. No caso específico das lentes e dos refratores em polímero, a sua transparência não deve ser inferior a 90% do valor inicial. • Grau de proteção do conjunto ótico e do alojamento do driver: Deve ser no mínimo IP 66 para o conjunto ótico e IP 44 para o alojamento, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1. • Resistência à umidade: Deve atender o item 9.3 da ABNT NBR IEC 60598-1. III.B.1.1.4 Característica fotométrica As características de distribuição de luz da LUMINÁRIA devem proporcionar no piso uma superfície de iluminação uniforme, com valores decrescendo de forma regular no sentido da LUMINÁRIA para os eixos transversal e longitudinal da pista. Não deve permitir o aparecimento de manchas claras ou escuras que comprometam a correta percepção dos USUÁRIOS da pista. As medições das características fotométricas devem atender as normas IESNA LM3195, IESNA LM-79-2008, IESNA LM-80-2008, IESNA TM-15-07, IESNA RP-800, IEC/ PAS 62722-1, IEC/PAS 62717 e ABNT NBR 5101:2012. Classificação das distribuições luminosas: Potência (45 – 54 W) (55 – 66 W) (67 – 80 W) (81 – 97 W) Distribuição Longitudinal* (174 – 209 W) (210 – 252 W) (253 – 304 W) (305 – 366 W) Controle de Distribuição* Tipo I Média Limitado Tipo II (98 – 118 W) (119 – 143 W) (144 – 173 W) Distribuição Transversal* Tipo II Média Tipo III Limitado Tipo II Média Limitado Tipo III * de acordo a ABNT NBR 5101:2012, para ângulo de instalação de 00 III.B.1.1.5 Durabilidade Os ensaios para verificação da durabilidade dos LEDs e módulos (placas) de LEDs devem atender as normas IESNA LM-79-2008, IESNA LM 80-2008, IESNA TM-21, IEC/PAS 62722-1 e IEC/PAS 62717. • Vida útil das LUMINÁRIAS: A vida útil da LUMINÁRIA, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por noite, à temperatura ambiente de 35 ºC, não deve ser inferior a 50.000 horas de operação. • Manutenção do fluxo luminoso: A LUMINÁRIA após vida operacional de 50.000 horas de operação, a uma média de tempo de operação de 12 (doze) horas por 33 noite, à temperatura ambiente de 35 °C, não deve apresentar uma depreciação superior a 20 % do fluxo luminoso inicial. • Variação do fluxo luminoso em função do tempo e diferentes temperaturas de operação: O CONCESSIONÁRIO deve apresentar curvas de variação do fluxo luminoso da LUMINÁRIA operando a temperaturas de 55 °C, 85 °C e 120 °C, num período de 12 horas, de acordo com as recomendações da Norma IES LM8008 de 2008. III.B.1.2 Drivers O driver deve ser do tipo de controle de corrente na saída e atender às normas ABNT NBR 16026-2012, IEC 61347-2-13 e IEC 60929. • Eficiência: A eficiência do driver com 100% de carga e 230 V deve ser ≥ 90%. •Corrente de partida (comutação): O driver deve ter baixa corrente de comutação. •Distorção Harmônica: A distorção harmônica total (THD) da corrente de entrada deve ser menor ou igual a 10%, a plena carga e medida em 230 V, de acordo com a Norma IEC 61000-3-2 C. •Imunidade: O driver deve ser projetado de forma a não interferir no funcionamento dos equipamentos eletroeletrônicos e, ao mesmo tempo, estar imune a eventuais interferências externas que possam prejudicar o seu próprio funcionamento, em conformidade com a Norma IEC 61547. •Proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito: O driver deve apresentar proteção contra sobrecarga, sobreaquecimento e curto-circuito na saída, provocando o desligamento do mesmo com rearme automático na recuperação, em conformidade com a Norma IEC 61347-1. • Proteção contra choque elétrico: A proteção contra choques elétricos deve ser classe I de isolação elétrica, em conformidade com a Norma ABNT NBR IEC 60598-1. • Temperatura no ponto crítico (Tc) do driver: Não deve ultrapassar 70 °C, quando medida à temperatura ambiente de 40 °C e 100% de corrente na saída. • Grau de proteção: Deve ser no mínimo IP-66, em conformidade com a Norma ABNT NBR 6146. • Vida útil dos drivers: Deve ser de no mínimo 50.000 horas de operação. • Dimerização e controle: O driver deve permitir dimerização e controle através de entrada de sinal 0-10V, que deverá ser conectada ao soquete padrão ANSI-C13641-2013 presente na LUMINÁRIA. III.B.1.3 Ensaios III.B.1.3.1 Ensaios de Tipo Quando da aprovação de Tipo, o fornecedor deve providenciar os ensaios que seguem abaixo, em laboratórios nacionais idôneos (de notório reconhecimento público) ou laboratórios internacionais acreditados no país de origem, sendo que cabe ao fornecedor arcar com todas as despesas: • Ensaios de todos os itens especificados nas características mecânicas; • Ensaios de todos os itens especificados nas características elétricas / óticas; •Ensaios de todos os itens especificados nas características térmicas e resistência ao meio; • Ensaios de todos os itens especificados nas características fotométricas; • Ensaios de todos os itens especificados para verificação da durabilidade; • Ensaios de todos os itens especificados para o driver. Após os ensaios, o fornecedor deve disponibilizar juntamente com os laudos resultantes dos ensaios acima citados, informações técnicas nominais e dados fotométricos que seguem abaixo, para análise e aprovação do Órgão Municipal de Iluminação Pública: Dados fotométricos Para as medições abaixo considerar: • PLANO VERTICAL DE REFERÊNCIA: Plano vertical que passa pelo centro ótico da LUMINÁRIA, perpendicular ao sentido da via. • ÂNGULO LATERAL: Ângulo entre um plano vertical (que passa pelo centro ótico da LUMINÁRIA) e o plano vertical de referência, medido no sentido horário. É considerado 0° (zero grau) o semi-plano posicionado no lado da rua e 180° o semi-plano posicionado no lado da calçada (ABNT NBR-5101:2012). • ÂNGULO VERTICAL: Ângulo entre o eixo dos planos verticais e uma semireta do plano vertical considerado, ambos passando pelo centro ótico da LUMINÁRIA. Considera-se 0° (zero grau) a semi-reta situada entre a LUMINÁRIA e o piso e 180° a semi-reta oposta. (ABNT NBR 5101:2012). • Tabela de distribuição de fluxos luminosos (em lux) com: a) Ângulos laterais variando de 0° a 180° em intervalos de 5°; b) Ângulos verticais variando de 0° a 120° em intervalos de 5°; • Tabela de distribuição de intensidades luminosas com: a) Ângulos laterais variando de 0° a 180° em intervalos de 5°; b) Ângulos verticais variando de 0° a 120° em intervalos de 5°; • Valor de máxima intensidade luminosa (I máximo) e o ângulo correspondente (lateral e vertical); • Valores de intensidade luminosa nos ângulos verticais de 80o, 88o, 90o; • Tabela de coeficiente de utilização e fluxo luminoso; • Diagramas com as linhas de isocandelas de iluminação horizontal, indicando o ponto de máxima intensidade e 0,5 (meia) intensidade máxima; • Gráfico Polar para os ângulos de máxima intensidade luminosa ( I máximo ); • Arquivo digital de dados fotométricos de acordo com a Norma IESNA LM632002 para cada LUMINÁRIA especificada; • Código Fotométrico; • Índice BUG; • Curva de distribuição fotométrica. 34 Informações técnicas nominais. • Potência da LUMINÁRIA (W) • Tensão de entrada da LUMINÁRIA (V) • Corrente de entrada da LUMINÁRIA (A) • Tensão de entrada dos módulos (placas) de LED da LUMINÁRIA (Vcc) • Corrente de entrada dos módulos (placas) de LED da LUMINÁRIA (Icc) • Fluxo luminoso da LUMINÁRIA (lm) • Potência do driver (W) • Tensão de entrada do driver (V) • Corrente de entrada do driver (A) • Tensão de saída do driver (Vcc) • Corrente máxima na saída do driver (Icc) • Perda máxima do driver para alimentação 230V (W) • Tensão nominal de um LED (V) • Corrente nominal de um LED (mA) • Temperatura máxima de junção dos LEDs (ºC) • Fabricante (marca) dos LEDs • Certificado de ensaio de durabilidade dos LEDs utilizados, em conformidade com a Norma IESNA LM 80-08 • Temperatura de cor (K) • Índice de reprodução de cor – (IRC) • Tipo de material utilizado na produção da lente primária e secundária do LED • Tipo de material do refrator da LUMINÁRIA • Tipo de acionamento da LUMINÁRIA. III.B.1.3.2 Ensaios de Recebimento Quando da aprovação de Recebimento, o fornecedor deve providenciar os ensaios que seguem abaixo, em laboratórios nacionais idôneos (de notório reconhecimento público), sendo que cabe ao fornecedor arcar com todas as despesas: • Potência da LUMINÁRIA (W) • Tensão de alimentação da LUMINÁRIA (V) • Corrente de alimentação da LUMINÁRIA (A) • Fator de potência • Distorção de harmônica total (THD) • Tensão de entrada dos módulos (placas) de LEDs da LUMINÁRIA (Vcc) • Corrente de entrada dos módulos (placas) de LEDs da LUMINÁRIA (Icc) • Fluxo luminoso da LUMINÁRIA (lm) • Eficiência luminosa total • Temperatura de cor • Índice de reprodução de cor • Resistência de isolamento • Rigidez dielétrica • Potência do driver (W) • Tensão de entrada do driver (V) • Corrente de entrada do driver (A) • Tensão de saída do driver (Vcc) • Corrente máxima na saída do driver (Icc) • Perda máxima do driver (W) • Tensão nominal dos LEDs (V) • Corrente nominal dos LEDs (mA) • Temperatura máxima de junção dos LEDs (°C) • Fabricante (marca) dos LEDs III.B.1.3.3 Ensaios Aleatórios Para efeito de acompanhamento do desempenho e das condições técnicas das LUMINÁRIAS de LED a serem instaladas frente aos requisitos do presente, a CONCESSIONÁRIA deve providenciar os ensaios que seguem abaixo, em laboratórios nacionais idôneos – de notório reconhecimento público –, arcando com todas as despesas: • Ao longo da vigência contratual, o PODER CONCEDENTE selecionará mensalmente, em locais aleatórios, até 10 (dez) LUMINÁRIAS em operação, devendo a CONCESSIONÁRIA executar a retirada, acondicionamento e envio para ensaios laboratoriais, conforme item “C2. Ensaios de Recebimento” acima descrito. Caberá à CONCESSIONÁRIA a instalação de LUMINÁRIA equivalente em caráter provisório durante o período de execução dos ensaios, devendo manter a rastreabilidade das LUMINÁRIAS ensaiadas, retornando preferencialmente ao local de origem. III.B.1.4 Garantia As LUMINÁRIAS devem ser fornecidas com garantia global (todos os componentes, principalmente módulos de LED e drivers de alimentação) de 10 anos contra quaisquer defeitos de fabricação a contar de seu recebimento pela CONCESSIONÁRIA, independentemente da data de fabricação. Todas as despesas de retirada, análise e de reposição ou devolução são de responsabilidade do fornecedor. 35 III.B.2.2.1 Solução de Telegestão por Radiofrequência III.B.2.2.1.1 Arquitetura de Redes do tipo “Mesh” A Arquitetura de redes do tipo “Mesh” deverá ser composta de “Gateways” (concentradores) e “Nodes” (controladores de luminária), os quais devem utilizar o “Gateway” para acesso e formar uma rede de comunicação extensiva aos pontos de iluminação do sistema. Cada concentrador deverá conectar-se às luminárias a fim de monitorar e controlar a rede em tempo real. A topologia da rede do tipo “Mesh” será a seguinte: III.B.2 Telegestão Para realizar o Monitoramento e o Controle do Parque de Iluminação Pública, deverá ser utilizada a solução tecnológica da Telegestão. Esse sistema deverá ser formado por um conjunto de “hardware” e “software”, capaz de dimerizar os pontos luminosos, monitorar, controlar e medir a temperatura ambiente e as grandezas elétricas da Rede de Iluminação e seus componentes, além de permitir a integração com o software principal Sistema Central de Gerenciamento – SCG, ponto a ponto. O Sistema de Telegestão deverá proporcionar redução no consumo de energia, maior controle operativo e manutenção eficiente na rede de iluminação pública. A arquitetura do sistema em questão deverá ser projetada para atender esses objetivos, sendo escalável (permite ampliação), compatível com hardware de diversos fabricantes e propício para evolução. III.B.2.2 Tecnologias Para garantir o monitoramento e controle da rede de iluminação pública, o sistema de telegestão deve basear-se em tecnologias de comunicação eficientes, com alta disponibilidade e segurança. Neste sentido poderão ser utilizadas soluções em radiofrequência “wireless”, ou soluções baseadas em comunicação via cabos de alimentação elétrica “PLC”, sendo que o uso de ambas não é excludente. As soluções apresentadas deverão respeitar os limites técnicos de interferência permitidos pelas normativas em vigor. O padrão 6loWPAN altera radicalmente este cenário com a introdução de uma camada de rede lógica no padrão IEEE 802.15.4, para permitir uma transmissão eficiente através de “datagrams” IPv6, reduzindo drasticamente a necessidade de memória e largura de banda do protocolo IP original. Com o 6loWPAN, os fabricantes puderam utilizar o protocolo IPv6 em seus sistemas, para atingir a eficácia em suas aplicações mantendo a viabilidade financeira da implementação de sistemas de telegestão. Em função disto, a solução de telegestão ofertada deve possuir o padrão de comunicação 6loWPAN em seus controladores de luminária. III.B.2.1 Visão Geral O Sistema proposto deverá possuir um protocolo de “software” aberto garantindo a integração dos possíveis diferentes “hardwares” de telegestão em um único sistema central de gerenciamento (software). banda, o que o tornaria muito caro para soluções de telegestão, onde baixo custo era necessário para viabilidade do sistema. Uma vez que não utilizam o protocolo IP, muitas destas tecnologias ainda não provaram sua eficácia em sistemas para grande quantidade de nós e complexibilidade de operação. III.B.2.2.1.2 Conhecendo o Mundo IP (Internet Protocol) Vários fabricantes de rádio têm implementado o padrão IEEE 802.15.4, que especifica um enlace de radiofrequência para redes Mesh de baixa potência. O padrão 802.15.4 é amplamente utilizado em aplicações não críticas, tais como automação residencial e monitoramento ambiental. Estas aplicações geralmente exigem poucos nós (controladores) de baixo custo, comunicando através de radiofrequência para cobrir uma pequena área geográfica. As características dessas aplicações são muito diferentes do que as das tecnologias utilizadas para gerir sistemas mais complexos de uma cidade, tais como a telegestão da iluminação pública, que deve permitir a alteração do fluxo luminoso, o monitoramento e o controle, além da medição de todas as grandezas elétricas de uma luminária. Neste sentido, o padrão IEEE 802.15.4 se torna ineficiente, pois apresenta reduzidos tamanhos de quadros de dados, baixa largura de banda e baixa potência de transmissão. Além disso, os microcontroladores instalados nos rádios têm memória limitada e baixo poder de processamento. Essas limitações levaram muitos fabricantes a adotar protocolos proprietários e/ou soluções como o ZigBee (protocolo de rede Mesh que utiliza o IEEE 802.15.4), pois levaram em consideração que o protocolo IP consumia muita memória e largura de 36 III.B.2.2.1.3 Características da Telegestão com comunicação RF - rádio frequência • Deve ser compatível com qualquer tipo de fonte de luz (Lâmpadas de Sódio, Metálicas ou LED), utilizando o reator eletrônico ou drivers, com os seguintes protocolos: DALI, 0-10V, PWM; • Deve ser de fácil instalação e intercambiabilidade dispondo de tomada padrão NEMA/ANSI; • Deve ser de fácil configuração dispondo de GPS incorporado para permitir comissionamento/configuração automática e sincronização com o horário local de cada controlador de luminária; • Deve permitir atualização remota de firmware através de radiofrequência. III.B.2.2.2 Solução de Telegestão por PLC III.B.1.2.2.1 Arquitetura Arquitetura da solução PLC é uma combinação de dispositivos PLC (1) instalado na luminária e transmissores de rádio Zigbee que recolhem dados (2) até um gateway de internet. III.B.2.3 Funcionalidades mínimas dos sistemas de TELEGESTÃO a serem adotados: III.B.2.4 Compromissos da CONCESSIONÁRIA com o sistema de TELEGESTÃO III.B.2.3.1 Dimerização Deverá permitir a alteração dinâmica do fluxo luminoso por meio de dimerização. Esta dimerização deverá ser estabelecida através de um percentual definido pelo projeto luminotécnico, melhorando a eficiência e aumentando a durabilidade do sistema, com economia de energia elétrica. • Reduzir ao menos 25% de energia consumida nos pontos luminosos; • Garantir a identificação automática de falhas e acionamento das equipes de manutenção em tempo real; • Permitir acesso e informações em tempo real (com acesso ao servidor web); • Possuir protocolo de software aberto, preparado para o futuro (com os padrões: TALQ, WEB); • Permitir a integração com sistemas de informações existentes A dimerização deverá ser controlada através de protocolo de comunicação analógico ‘010 V’, digital DALI e PWM. Com estes protocolos, será possível alterar dinamicamente o fluxo luminoso das lâmpadas de vapor de sódio, multivapor metálico e/ou LED. III.B.2.3.2 Monitoramento O sistema deverá realizar o monitoramento em tempo real de todos os pontos luminosos, identificando possíveis falhas e acionando alarmes. A Telegestão PLC é uma solução de ponta a ponta, proporcionando um sistema de supervisão (3), mas com a capacidade de conectarem-se a qualquer outro sistema de supervisão, tais como o Sistema Central de Gerenciamento proposto. III.B.2.2.2.2 Versatilidade Dois dispositivos diferentes também podem ser combinados na solução: • Um dispositivo para reatores ferromagnéticos; • Um dispositivo para comunicação analógica e DALI para drivers LED. A solução PLC, portanto, é capaz de abraçar qualquer tipo de reator e fonte no mercado, o que a torna de grande versatilidade. III.B.2.2.2.4 Características da Telegestão em caso de tecnologia PLC • Deve ser de fácil de instalação – embutido no poste ou na luminária; • Deve permitir informações em tempo Real. Na detecção de falhas na rede de iluminação pública, o sistema deverá permitir as seguintes identificações: • Falha dos módulos de LED; • Falha do Driver; • Falha de comunicação. III.B.2.3.3 Controle O Sistema deverá controlar os dispositivos de campo, executar cenários predefinidos para redução de consumo e comandos especiais armazenados. A execução de todos os comandos ou parâmetros iniciados pelos usuários deverá ser em tempo real. O sistema deverá permitir no mínimo os seguintes controles: • Ligar e desligar uma lâmpada; • Enviar comandos de testes do sistema. III.B.2.3.4 Características de Medição O sistema deverá medir em tempo real grandezas elétricas e ambientais associadas ao ponto de iluminação ou circuito com medidor. Serão medidos: • Potência instantânea em watts (com precisão mínima de 2%); • Potência aparente; • Consumo de energia acumulado mensal por ponto; • Fator de potência; • Tensão; • Corrente; • Temperatura ambiente do dispositivo. 37 III.B.2.5 Aplicação da Solução de Telegestão no Município de Cuiabá Para atender à necessidade de monitoramento remoto e controle em tempo real, por ponto e/ou segmento/zona da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA deverá aplicar a Solução de Telegestão com seus 2 (dois) tipos de tecnologia, ou seja, por radiofrequência “wireless” e comunicação por cabos de energia elétrica “PLC”. A solução por radiofrequência será aplicada nos locais onde a propagação de radiofrequência permitir o maior agrupamento de pontos luminosos por concentrador. A solução por PLC deverá ser aplicada, prioritariamente em túneis e nos locais com iluminações de realce (artística). Estes locais têm características especificas, como áreas subterrâneas, monumentos históricos, edificações antigas, dentre outras. Neste contexto, a aplicação da Solução Telegestão no Município de Cuiabá poderá ser realizada com os dois tipos de tecnologia anteriormente descritas. III.B.2.6 Implantação da Solução de Telegestão A implantação da Solução de Telegestão deverá obedecer as seguintes etapas: • Rede e Planejamento de rádio: Na adoção do sistema de radiofrequência, a Proponente deverá apresentar o projeto da arquitetura de rede de Telegestão, considerando a topologia da rede de iluminação. O número exato de roteadores e controladores de luminária deverá estar definido no projeto com as informações de levantamentos de campo definindo o planejamento dos enlaces de rádio e a definição da montagem física dos componentes, considerando restrições do meio ambiente: árvores, edifícios, etc. O projeto deverá contemplar um cronograma de instalação a ser seguido. • Instalação: Uma vez aprovado o projeto apresentado dar-se-á início ao cronograma de implantação dos componentes do sistema de telegestão, devendo cada controlador de luminária, concentradores e demais equipamentos que compõem o sistema serem instalados com todos acessórios elétricos e/ ou armários de rua de acordo com as Normativas da Prefeitura de Cuiabá. A instalação da solução de Telegestão se dará em paralelo com o Plano de Remodelação e Expansão da Rede. Para garantir a confiabilidade do sistema, o software deve ter a possibilidade de mostrar as conexões de comunicação de cada ponto de controle de luz com outros pontos de controle de luz e também com o concentrador de dados, conforme figura a seguir: III.B.2.7.2 Servidor de Telegestão O Servidor de Telegestão deverá se comunicar com os concentradores, e estes, atuando também como roteadores, até cada controlador de luminária. • Comissionamento e testes: Cada controlador de luminária, em seu respectivo grupo (rua, bairro, etc), deverá ter sua adequação verificada quanto ao seu posicionamento geográfico assim como em relação à execução de suas funções de comunicação, controle e medição, previstas nestas especificações de modo a validar a qualidade do serviço e do desempenho. III.B.2.7 Gerenciamento da Telegestão III.B.2.7.1 Módulo de Telegestão O Módulo de Telegestão deverá permitir a pilotagem de todos os componentes do sistema de telegestão instalados no Município de Cuiabá. Deverá possuir interface web amigável, exibir os pontos luminosos em base cartográfica georreferenciada, bem como fotos de satélite, inclusive em bases abertas, como o Google e Bing Maps. O software deverá possuir as seguintes funcionalidades para interação com os equipamentos de campo: • Gerenciador de programação; • Gerenciador de relatório; • Inventário de equipamentos; • Monitoração em tempo real; • Rastreamento de falhas; • Análise de falhas; • Controle de energia; • Consumo mensal de energia; • Vida útil das lâmpadas; • Histórico de dados; • Visualização de logs. Os software de gerenciamento do sistema de telegestão deve possuir pelo menos 3 níveis de acesso diferentes. Os níveis mínimos devem ser: 1. Nível Administrador: Deve permitir controle total do sistema. 2. Nível Operador: Deve permitir acesso a modificação de configurações de liga/ desliga, mudanças de programação horárias e configuração dos dados de registro de cada ponto controlado. 3. Nível de Report: Deve permitir acesso a relatórios de todos os dados medidos pelo sistema, porém esse nível não pode modificar nenhuma configuração. 38 O Servidor de Telegestão deverá ser instalado nas dependências do Centro de Controle Operacional. III.B.2.7.3 Concentrador ou “Gateway” O Concentrador ou “Gateway” deverá oferecer recursos de programação e controle através do Servidor de Telegestão, conectado por meio de GPRS, 3G, ADSL, fibra óptica ou qualquer conexão TCP/IP. Os Concentradores são pontes entre o Servidor de Telegestão e o Controlador de Luminária. Assim, o Concentrador envia e recebe informações dos Controladores de Luminárias através de comunicação por radiofrequência e/ou comunicação por cabos de energia “PLC”. III.B.2.7.4 Controlador de Luminária ou “Nodes” O Controlador de Luminária ou “Nodes” deverá atuar para: (a) identificar problemas ou falhas; (b) executar comandos de liga e desliga; (c) dimerizar o ponto de luz; (d) medir tensão, corrente, potência, número de horas em funcionamento, consumo de energia; e (e) enviar e receber todas estas informações para o Software de Telegestão. O Controlador de Luminária deverá garantir, em caso de “queda” da Internet, registro e execução de todos os cenários ou comandos predefinidos. Deverá, também, comunicarse com o concentrador através de tecnologia de radiofrequência e/ou comunicação por cabos de energia “PLC”. 39 III.B.3 Sistema Central de Gerenciamento III.B.3.1 Visão Geral O software Sistema Central de Gerenciamento proposto deverá ser constituído de um conjunto de programas destinados a controlar e gerenciar todas as atividades inerentes ao funcionamento do Sistema de Iluminação Pública do Município de Cuiabá e do Centro de Controle da Operação - CCO, devendo o mesmo contemplar, no mínimo, as funções descritas nos subitens a seguir e possuir um protocolo de comunicação “aberto”, garantindo a integração de dispositivos e softwaresde diferentes usos ou sistemas (semáforos, painéis de mensagens, câmeras de vídeo, redes de comunicação, dentre outros). 40 III.B.3.2 Arquitetura do Sistema Sistema Central de gerenciamento Módulos Patrimônio Projetos Manutenção Energia Usuários Estoque Solicitação de Serviço WEB Integração com Telegestão Dimerização Monitoramento Controle O sistema deve, ainda, permitir o cadastramento dos veículos colocados a disposição da operação do sistema de iluminação pública, informando em tempo real seu posicionamento numa cartografia vetorizada e permitindo o acionamento do mesmo para atendimento a serviços de campo. Todo o ativo cadastrado deverá ser georreferenciado em cartografia vetorizada. No cadastro do ativo deverão constar as informações: (i) do Sistema Banco de Dados; (ii) do Sistema de Informações Geográficas (SIG); (iii) de imagens, documentos anexos e pesquisas temáticas, e (iv) de seus componentes passíveis de manutenção periódica. III.B.3.3.2 Gestão de Projetos O Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir a gestão de projetos relacionados aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA, incluindo, dentre outros itens, análise de cronograma, custos e recursos necessários. Todos os projetos deverão ser visualizados na cartografia do Sistema Central de Gerenciamento e o operador deverá poder monitorar o status de execução dos serviços. O software deverá permitir a gestão de pelo menos os seguintes processos: As informações deverão ser levantadas utilizando os seguintes equipamentos: • Dispositivo móvel (para levantamento dos dados do ativo); • GPS (para levantamento das coordenadas); • Câmera Digital (para registro, se necessário, da imagem do ativo). As informações básicas que deverão ser coletadas referentes ao ativo estão elencadas a seguir: • Identificação do ativo; 1. Start do Projeto 2. Descrição das atividades • Tipo do ativo e categoria; • Imagem do ativo (se necessário); • Localização (endereço); • Componentes sensíveis à ação de manutenção; • Coordenadas geográficas; 3. Aprovação do projeto Não Revisão • Data de instalação; • Estado de conservação do material; • Proprietários e usuários do ativo; • Data da última intervenção com histórico dos serviços realizados; • Características do funcionamento “on-line”; • Documentos anexos. Sim 4. Fases dos projetos, Monitoramento e Controle Medição III.B.3.3 Funcionalidades 5. Aceite do Projeto III.B.3.3.1 Gestão do Patrimônio e Cartografia O Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir o cadastro de todos os componentes ativos da Rede de Iluminação Pública do Município (luminárias, lâmpadas, reatores, sistemas de comando, transformadores, redes elétricas, postes, braços, etc) e os componentes do CCO – Centro de Controle da Operação. Além disso, deverá permitir o cadastro dos ativos inerentes aos sistemas de telegestão, incluindo as redes de comunicação, roteadores, e quaisquer equipamentos de domínios afins aos serviços prestados pela CONCESSIONÁRIA. Sim 6. Atualização do Patrimônio 41 Não Revisão III.B.3.3.3 Gestão da Manutenção e Operação O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ter alto desempenho, confiabilidade e transparência, dada a grande variedade de materiais e elevado número de intervenções operativas do parque de iluminação pública do Município. Para a manutenção preventiva, o sistema deverá permitir a execução dos seguintes fluxos de trabalho: Criação da Preventiva Dispositivos móveis com conexão permanente deverão ser utilizados pelas equipes operacionais de campo para inserir todas as informações referentes a cada ativo, relativas à manutenção executada (composição, endereço, histórico de cada ponto, dentre outras enumeradas no item III.B.3.3.1). As ordens de serviço de todas as modalidades (manutenção corretiva e preventiva e situações de emergência), bem como rotas de rondas e programa de inspeções, deverão ser enviadas para as equipes operacionais em tempo real. Não Validação da Preventiva Todas as ações realizadas na área deverão ser gravadas e armazenadas no banco de dados do software Sistema Central de Gerenciamento, gerando o registro histórico da manutenção de cada componente do ativo e o detalhamento de cada ordem de serviço. Sim Aferição do trabalho O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ser atualizado em tempo real em relação ao cadastro dos ativos a partir das informações registradas pelas equipes operacionais de manutenção. São informações principais a serem registradas: Não • Equipes e a sua localização via GPS; • Data e hora da realização de um serviço e sua respectiva duração; • Serviços realizados e quantidade; Envio equipe de campo Sim • Motivo da não realização de determinado serviço (se aplicável); • Material utilizado e quantidade; • Recursos usados (veículos, equipamentos); Relatório de intervenção módulo embarcado Relatório de intervenção • Observações. Validação do Relatório de intervenção módulo embarcado Anulação da Preventiva Encerramento da Preventiva Posto de Operação CCO 42 Módulo Embarcado III.B.3.3.5 Gestão de Usuários Cada operador deverá ter acesso ao software Sistema Central de Gerenciamento após autenticação do usuário e senha, garantindo um nível mínimo de segurança. O perfil do usuário deverá ser configurando de acordo com: • Regiões da Cidade; • Domínios de aplicação (pontos de iluminação, rede elétrica); • Atividades; • Acesso aos relatórios. O diagrama abaixo mostra o perfil do usuário de acordo com sua competência dentro da empresa. RH: Competências Perfil Domínio: Restrição Geográfica: Iluminação Redes de Distribuição Semáforos Videomonitoramento Setor Bairro Zona Atuação: - Procedimentos - Etapas - Autorizações Visibilidade: - Consultas - Relatórios 43 Deverá, também, servir de ferramenta para a implantação de melhorias da rotina operacional, gerando automaticamente a lista de materiais que deverão estar disponíveis, enviando alertas quando os estoques estão abaixo do limite mínimo a ser definido. Diariamente, as equipes atualizarão os estoques, em tempo real, por meio da ação de retirada dos materiais dos almoxarifados e de utilização destes durante intervenções. O módulo de gestão de estoques do software Sistema Central de Gerenciamento deverá possibilitar o registro de informações de códigos de barras dos materiais, garantindo a rastreabilidade e o controle da garantia. O software Sistema Central de Gerenciamento deverá ter acesso livre à opção de consulta da situação atual dos estoques, que servirá para o acompanhamento da gestão de materiais, incluindo dados de pedidos de compras, de estoque e de utilização. Usuário Empresa III.B.3.3.6 Gestão de Estoques O software Sistema Central de Gerenciamento deverá conter módulo de gerenciamento de estoque que permita o acompanhamento dos materiais estocados pela área de manutenção e utilizados pelas equipes. III.B.3.3.7 Relatórios e Indicadores O software Sistema Central de Gerenciamento deverá disponibilizar relatórios operacionais para possibilitar a agilidade nas operações diárias das atividades contratuais, como também relatórios gerenciais que possibilitem o acompanhamento dos indicadores de desempenhos estabelecidos no contrato. Deverá ser possível a geração de pesquisas temáticas na cartografia. Os principais relatórios que deverão ser disponibilizados estão listados abaixo: Relatórios Operacionais: • Estágios dos protocolos por data de vencimento; • Quantidade diária dos protocolos reclamados; • Quantidade de lâmpadas instaladas; • Quantidade de luminárias instaladas; • Evolução mensal de consumo de energia por período; • Limpeza de luminária; • Pintura de poste; • Comissionamento de obras; • Consumo de materiais; • Manutenção preventiva. Relatórios Gerenciais: • Taxa de falha por tipo de serviço; • Taxa de falha por tipo de material; • Produtividade; • Tempo médio de atendimento; • Revisitas; • Percentual de protocolos executados em relação ao número de pontos; • Protocolos executados no prazo e fora do prazo; • Serviços executados no ponto de serviço. III.B.3.3.8 Solicitação de Serviços WEB O Sistema de Central de Gerenciamento deverá disponibilizar um endereço de site e/ ou aplicativo para que o cidadão possa contribuir, de forma gratuita, para melhoria do serviço de iluminação, podendo reclamar de um ponto luminoso com defeito por meio de smartphone e/ou tablet. Na ilustração abaixo, pode ser observado o processo de solicitação de serviços através de um smartphone ou tablete: III.B.3.3.9 Integração com Módulo de Telegestão Caso ocorra uma falha em algum ponto de iluminação, a telegestão deverá enviar um alerta para o módulo de telegestão do Sistema Central de Gerenciamento e uma ocorrência correspondente deverá ser criada automaticamente. Deverá ser disponibilizado acesso livre que permita ao PODER CONCEDENTE a consulta e visualização de todos os pontos de iluminação do Município, com eventuais falhas, bem como a geração de novas ocorrências. A interface de controle do Sistema Central de Gerenciamento deverá permitir a atuação diretamente no equipamento de Telegestão, além de receber todas as informações necessárias para configuração e funcionamento adequado do sistema. O gerenciamento remoto dos ativos da Rede de Iluminação Pública do Município deverá ser baseado nos elementos de patrimônio e no registro das ocorrências. Esta integração é baseada em três elementos básicos: • Um único repositório gerenciado pelo Sistema Central de Gerenciamento; • Controle de instalações e gerenciamento remoto (comandos e controles); • Gerenciamento remoto (a respeito de defeitos, acessibilidade e medidas preventivas e corretivas). O Gerenciamento remoto da Solução de Telegestão será visto no Sistema Central de Gerenciamento como um campo de atividade, da mesma forma como a gestão da iluminação pública. Realização de um painel de controle A Telegestão envia regularmente para o software Sistema Central de Gerenciamento os seguintes indicadores para obter informações sobre o funcionamento da rede: • A taxa de disponibilidade; • Tempo de reparo; • A taxa de falhas. III.B.3.3.10 Utilização no Service Desk Todos os aplicativos utilizados no Service Desk deverão ser integrados ao Sistema Central de Gerenciamento. Dessa forma será possível obter informações das ocorrências integradas às informações das chamadas. O sistema de atendimento ao Munícipe, além de registrar o número da ocorrência no Sistema Central de Gerenciamento, deverá 44 registrar as informações referentes às chamadas como: tempo de espera, número de desistências, duração de um atendimento, dentre outros. Deverá integrar computador e telefonia com recursos de discador, atendimento eletrônico (URA), gravação e supervisão on-line, com alta produtividade. III.B.3.4 Benefícios Os principais benefícios que deverão ser alcançados com a utilização do Sistema Central de Gerenciamento são: • Conhecimento preciso do patrimônio e de todos os equipamentos que o compõem; • Identificação de todas as redes e suas conexões; • Análise qualitativa do patrimônio através dos estados funcionais e temporais; • Gestão da energia do parque; • Implantação de métodos relativos à renovação, à manutenção e à solução das ocorrências dos pontos de serviços; • Gestão de indicadores contratuais e de desempenho; • Integração com outros sistemas; • Utilização por meio de dispositivos móveis. Com todos estes benefícios, o Sistema Central de Gerenciamento é necessário para perfeita operação do Centro de Controle Operacional – CCO. III.B.4. Especificações Técnicas do Centro de Controle Operacional e Service Desk monitoramento, controle, operação e service desk. O Centro de Controle Operacional CCO deverá possuir no mínimo os seguintes ambientes: • Sala de Operação • Call Center / Service Desk • Data Center III.B.4.1 Introdução Esta etapa tem como objetivo relacionar e conceituar os diversos componentes empregados nas áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Comunicação, necessários para a implantação do Centro de Controle Operacional – CCO da Rede de Iluminação Pública da Prefeitura Municipal de Cuiabá. III.B.4.5 Infraestrutura III.B.4.5.1 Projetos Executivos A CONCESSIONÁRIA deverá, antes do início da execução dos serviços de implantação do Centro de Controle Operacional - CCO, fornecer projetos executivos contendo o detalhamento necessário, contemplando todos os itens que compõem essa solução e que estão descritos no Caderno de Encargos (Anexo 2 do Contrato), os quais deverão ser devidamente avaliados e aprovados previamente pelo PODER CONCEDENTE. A CONCESSIONÁRIA deverá seguir as normas e especificações exigidas no Caderno de Encargos (Anexo 2 do Contrato), utilizando equipamentos e materiais adequados e dispondo de infraestrutura e equipe técnica necessária a sua execução, assim como assumir a responsabilidade pelas plataformas tecnológicas de todo os sistemas empregados. Os Projetos Executivos deverão estar de acordo com o inciso X, do artigo 6º, da Lei nº 8.666/93, que preceitua que a execução dos serviços deve conter “o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT”; III.B.4.2 Escopo Para o Centro de Controle Operacional - CCO operar com a plena capacidade, as áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Comunicação devem ser concebidas contemplando as cadeias completas de serviços básicos e de suporte. Os elementos principais que integram as áreas de Engenharia, Tecnologia da Informação e Comunicação estão consolidados no macro escopo, a seguir: • Normas Técnicas •Ambientes •Infraestrutura do Prédio •Infraestrutura de comunicação •Processamento e Armazenamento •Softwares Operacionais •Sistemas e Aplicativos •Segurança da Informação III.B.4.3 Normas Técnicas e Técnicas de Gerência A CONCESSIONÁRIA deverá normas técnicas nacionais e internacionais, na implantação do CCO e Service Desk para garantir a perfeita operação do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá. Podemos as seguintes normatizações mínimas: • ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas • ISO - International Organization for Standardization • TIA- Telecommunication Industry Association • PMI – Project Management Institute. • ITIL – Information technology Infrastructure Library. Os projetos executivos deverão ser confeccionados de forma que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. III.B.4.4 Ambientes do CCO A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar área para funcionamento do Centro de Controle Operacional – CCO e Service Desk, onde possa atuar de forma rápida e precisa na operação e manutenção da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá. O Centro de Controle Operacional - CCO deverá ter instalações compatíveis com a alta disponibilidade dos serviços, projetado para funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com total controle e integridade da infraestrutura de Engenharia, Tecnologia da Informação e de Comunicação nele abrigadas, independente das variáveis externas. Todos os equipamentos e serviços necessários para funcionamento do Centro de Controle Operacional - CCO deverão ser fornecidos pela CONCESSIONÁRIA. A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar, continuamente, a manutenção da infraestrutura predial e eletromecânica necessárias ao funcionamento ininterrupto dos equipamentos de TI. Nesta obrigação, além de manutenção em geral, estão incluídos os serviços de vigilância, brigada de incêndio, limpeza, e respectivos insumos, além de toda a estrutura administrativa predial, como recepção e portaria, dentre outros. Nos ambientes do Centro de Controle Operacional - CCO funcionarão as atividades de 45 III.B.4.5.2 Aedquações Civis Para implantação dos ambientes do Centro de Controle Operacional - CCO, deverão ser executadas algumas adequações civis, tais como: • Construção de paredes em concreto e/ou drywall para segregar os ambientes, com acabamento; • Fornecimento de portas de madeira folha simples ou duplas para Salas de escritório; • Fornecimento e instalação de portas metálicas folha simples para os ambientes: Salas de Call Center, Data Center e Operação; • Pintura em PVA de todas as áreas afetadas; • Instalações Elétricas seguindo as normas ABNT aplicaveis; • Fornecimento e instalação de forro mineral modular e acartonado para todos os ambientes; • Fornecimento de iluminação, com luminárias LED de todas as áreas de trabalho e circulação; • Fornecimento de piso elevado técnico com carpete em placas para Salas de Call Center, Data Center e Operação, e sem carpete para a descompressão; • Tratamento acústico nas áreas de Operação e Sala de Call Center; •Fornecimento e instalação de Portas de vidro nas entradas do Centro de Controle Operacional - CCO conforme projetos executivos; • Fornecimento e instalação de Sistema de Ventilação e Climatização; • Projetos de Combate a Incêndio prevendo todos os sistemas e interligações aos sistemas existentes das áreas de intervenção prevista para o Centro de Controle Operacional – CCO; • Fornecimento e instalação de cabeamento estruturado; • Fornecimento e instalação de Sistema de CFTV e Intrusão. III.B.4.6 Infraestrutura de Comunicação Compreende toda implantação, manutenção e suporte da rede de dados e voz para suportar as atividades do Centro de Controle Operacional - CCO. Para entendimento das necessidades que devem ser supridas, há a divisão entre componentes passivos e ativos, sendo: • Passivos: Representado pelo conjunto de elementos responsáveis pelo transporte dos dados, voz e imagem através de um meio físico e é composto pelos cabos, acessórios de cabeamento e infraestruturas que compõem o sistema. • Ativos: Compreendem os dispositivos eletrônicos, suas tecnologias e a topologia envolvida na transmissão de dados, voz, imagem e outros sinais entre os usuários do Centro de Controle Operacional - CCO. Para o cabeamento estruturado, que consiste num conjunto de produtos de conectividade empregado de acordo com regras específicas de engenharia, as características principais são as descritas a seguir: • Arquitetura aberta; • Meio de transmissão e disposição física padronizada; • Aderência a padrões internacionais; • Projeto e instalação sistematizados. Esse sistema integra diversos meios de transmissão (cabos metálicos, fibra óptica, rádio) que suportam múltiplas aplicações, incluindo voz, dados, vídeo, sinalização e controle. O conjunto de especificações garante uma implantação modular com capacidade de expansão programada. Os produtos utilizados deverão assegurar a conectividade máxima para os dispositivos existentes e novos assegurando a infraestrutura para as tecnologias emergentes. A topologia empregada facilita os diagnósticos e manutenções. III.B.4.6.1 Data Center O Data Center deverá ser um ambiente de alta capacidade, disponibilidade e segurança para hospedagem de equipamentos e sistemas que farão a gestão, controle e monitoramento da iluminação pública do município. O Data Center deverá ser destinado à utilização exclusiva para a gestão, controle e monitoramento da iluminação pública do Município de Cuiabá. O Data Center deverá ter as principais áreas presentes: • Entrance Room (ER): espaço de interconexão do cabeamento estruturado do Data Center e o cabeamento proveniente da telecomunicação. • Main Distribution Area (MDA): local onde se encontra a conexão central do Data Center e de onde se distribui o cabeamento estruturado, incluindo roteadores e backbone. • Horizontal Distribution Area (HDA): área utilizada para conexão com a área de equipamentos, incluindo o “cross conect horizontal”, equipamentos intermediários, LAN (Local Area Network), SAN (Storage Area Networks) e KVM (Keyboard, Video, Mouse) switches. • Equipment Distribution Area (EDA): área destinada para os equipamentos terminais (servidores, storages, unidades de fita), inclui também os racks, gabinetes e equipamentos de comunicação de dados ou voz. Topologia geral do Data Center Carriers Carriers Entrace Room (ER) offices, Operaon Centers, Support Rooms Backbone Cabling Compute Room Telecom Room Main Distribuon Area (MDA) Backbone Cabling Backbone Cabling Horizontal Distribuon Area (HDA) Horizontal Distribuon Area (HDA) Horizontal Cablin Horizontal Cablin Equipment Distribuon Area (HDA) Equipment Distribuon Area (HDA) 46 III.B.4.6.2 Topologia da Rede de Dados, Voz e Imagem O projeto da rede para o Centro de Controle Operacional - CCO deverá ser baseado na topologia estrela. O modelo a seguir demonstra de forma abstrata os componentes necessários para a construção do ambiente de comunicação: O sistema de prevenção e combate de incêndio do CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL tradicionais (terminais digitais, IP, analógicos, linhas públicas ou privadas); • Discagem Direta a Ramal (DDR), possibilitando que as chamadas provenientes da rede pública sejam encaminhadas diretamente aos ramais de destino, sem a intervenção da mesa de telefonista; • Bloqueio das chamadas de entrada a cobrar integrado ao sistema, sendo executado por software e por ramal. III.B.4.7 Processamento e Armazenamento Este item representa os equipamentos de informática que possibilitam a instalação e execução de sistemas computacionais. III.B.4.7.1 Impressão de Documentos A impressão de documentos deverá possuir soluções com impressoras, multifuncionais (copiadora, digitalização de imagens, scanner e fax) e software de gerenciamento. III.B.4.7.2 Desktops Os equipamentos destinados aos usuários do Centro de Controle Operacional - CCO deverão estar sempre atualizados com todos os aplicativos necessários à operação. A renovação automática dos equipamentos deverá ocorrer no prazo, máximo, de 05 (cinco) anos e entregues com configurações atualizadas. III.B.4.8 Softwares Operacionais Este modelo visa oferecer uma tecnologia de rede com largura de banda suficiente para suportar volume e alta velocidade de tráfego, atendendo com precisão às demandas atuais, oferecendo facilidade quando da necessidade de migração para outras tecnologias ou expansão da rede. Os ativos que ofertam conexão POE (Power Over Ethernet), aos diversos dispositivos, deverão estar na rede elétrica suportada por nobreak com autonomia mínima de 2 horas. Os equipamentos críticos da rede deverão possuir redundância interna de alimentação e ventilação. III.B.4.6.3 Sistema Telefônico Dentro da infraestrutura de comunicação deverá ser previsto uma central telefonica IP, para atendimento dos chamados de referente ao parque de iluminação pública. As características mínimas que o sistema de telefonia deve comportar estão a seguir: • Roteador Geral de Chamadas; • Capacidade de rotear chamadas Internas Diretas Recebidas; • Capacidade de rotear chamadas Internas Diretas realizadas; • Criação de tabelas de roteamento associada a tabelas específicas de serviços; • Criação de múltiplos grupos ou entidades; • Ativação de serviço noturno; • Restrição de Chamadas para Alertas e Emergências; • Gerenciamento de restrição de chamadas; • Definição de Chamadas de prioridade e preferência; • Gerenciamento de comunicações entre terminais H.323e SIP; • Interoperabilidade entre os terminais H323 ou SIP e os dispositivos de telefonia 47 III.B.4.8.1 Softwares Gerenciadores de Bancos de Dados Para a composição das soluções de softwares necessários à operação dos sistemas a serem disponibilizados no Centro de Controle Operacional - CCO, os mesmos devem possuir integração e operação com um modelo de gerenciador de base de dados que possua caracteristicas de padrões abertos e reconhecidos internacionalmente. As principais bases de dados do mercado que poderão ser aplicadas no CCO são: • ORACLE • SQL Server • PostgresSQL • MySQL • ArcGIS Server • ArcSDE III.B.4.8.2 Sistemas Operacionais Os sistemas operacionais esperados são os da família Windows Server ou Linux, para os equipamentos dos tipos servidores, e sistema Windows 8.1 Profissional para as estações de trabalho. A escolha para estes modelos baseia-se na ampla aceitação de mercado e no desejo de continuidade e suporte ofertado pelas empresas que os representam, assim como a compatibilidade com a maioria dos softwares aguardados para compor toda a solução aqui proposta. III.B.4.9 Segurança da Informação Os produtos a serem instalados no CCO devem seguir e possuir minimamente os requisitos aqui descritos no tocante à segurança da informação, estabelecendo os seguintes preceitos: Confidencialidade: O princípio de segurança da informação por meio do qual é garantido o acesso à informação a usuários autorizados e vedado o acesso a usuários não autorizados; Disponibilidade: O princípio de segurança da informação por meio do qual é garantido o acesso a usuários autorizados sempre que necessário; Integridade: O princípio de segurança da informação por meio do qual é garantida a inviolabilidade do conteúdo da informação. 48 III.C Plano de Melhoria de Rede de Iluminação III.C.1 Composição da Rede de Iluminação III.C.2 Plano de Melhoria A rede do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá, atualmente, possui as seguintes características: • A tensão de distribuição do sistema de iluminação pública é essencialmente em baixa tensão de 220V no sistema estrela e 208V na área do sistema subterrâneo (reticulado) da Energisa. Os circuitos de Iluminação Pública são predominantemente aéreos, sendo que a porção subterrânea representa 4% (quatro por cento) do total de unidades de iluminação instaladas; Visando garantir a qualidade e a confiabilidade do sistema de iluminação pública de Cuiabá, ou seja, mantê-lo em pleno funcionamento durante todo o período noturno, a CONCESSIONÁRIA deverá implantar o Plano de Melhoria da Rede de Iluminação Pública. Esta ação visa reduzir as falhas do sistema de iluminação pública, garantindo reduções de custos operacionais. São 67.618 (sessenta e sete mil, seiscentos e dezoito) pontos de iluminação. Destacamse do parque instalado as seguintes quantidades, sendo que 3.178 (três mil, cento e setenta e oito) unidades são exclusivas de iluminação pública, o que representa cerca de 4%. A Ação Estratégica contemplará as substituições de postes e braços da rede exclusiva de iluminação Pública, como também a instalação de quadros de comando e medição dos circuitos com a finalidade de controle do consumo energético. De acordo com as missões de reconhecimento e avaliação qualitativa dos componentes da rede de alimentação do parque de iluminação pública de Cuiabá detectou-se a necessidade de uma substituição parcial dos mesmos, conforme tabela demonstrada a seguir. Ação Estratégica A B C Descrição da Natureza da ação Substituição de Postes Substituição de Braços Instalação de Quadros de Comando Qde. da ação Investimento (R$) Horizonte implantação ação 318 1.109.430 01 ano 6.762 1.169.386 01 ano 209 518.436 01 ano Devido às questões de logística de fornecimento de materiais, de mobilização e de planejamento, o início da execução destas obras ocorrerá após carência de 6 meses. Toda a especificação técnica dos materiais e equipamentos aplicados ao plano de melhoria descrito acima estão detalhadas no Caderno de Encargos anexo ao Edital. O detalhamento dos investimentos acima será entregue em via digital (CD anexo a este documento), em formato MS Excel, incluindo sua formulação matemática, vínculos e macros abertos. O cronograma físico-financeiro será mostrado no item III.D deste documento. 50 III.D Cronograma Físico-Financeiro Cronograma Físico CRONOGRAMA FÍSICO Ações Plano de Modernização Transposição para LED Ponto a Ponto Instalação de Luminárias LED Ações Embelezamento (Ilum. Artística) Projetores e Luminárias Implantação da Telegestão Rede de Telegestão Ampliação Crescimento Vegetativo Postes Braços Cabo Plano de Melhoria Melhoria da Rede de Iluminação Postes Braços Quadros de Comando e Medição CRONOGRAMA FÍSICO Ações Plano de Modernização Transposição para LED Ponto a Ponto Instalação de Luminárias LED Ações Embelezamento (Ilum. Artística) Projetores e Luminárias Implantação da Telegestão Rede de Telegestão Ampliação Crescimento Vegetativo Postes Braços Cabo Plano de Melhoria Melhoria da Rede de Iluminação Postes Braços Quadros de Comando e Medição Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 un 13.356 13.358 13.359 13.361 13.365 347 348 350 352 354 355 357 un - - 200 200 200 - - - - - - - un 6.509 3.905 2.604 - - - - - - - - - un un m 16 338 1.920 16 340 1.920 16 341 1.920 16 343 1.920 16 345 1.920 16 347 1.920 16 348 1.920 16 350 1.920 17 352 2.040 17 354 2.040 17 355 2.040 17 357 2.040 un un un 318 6.762 209 - - - - - - - - - - - Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 TOTAL 16.241 13.719 13.722 13.725 13.731 715 718 722 726 729 732 736 145.478 - - - - - - - - - - - - 600 6.509 3.905 2.604 - - - - - - - - - 26.036 17 359 2.040 17 361 2.040 17 363 2.040 17 364 2.040 17 366 2.040 17 368 2.040 17 370 2.040 17 372 2.040 18 374 2.160 18 375 2.160 18 377 2.160 18 379 2.160 404 8.598 48.480 - - - - - - - - - - - - 318 6.762 209 Unidade 52 Cronograma Fínanceiro CRONOGRAMA FINANCEIRO Ano Ações Plano de Modernização Transposição para LED Ponto a Ponto Instalação de Luminárias LED Ações Embelezamento (Ilum. Artística) Projetores e Lumináras Implantação da Telegestão Rede de Telegestão Ampliação Crescimento Vegetativo Postes Braços Cabo Plano de Melhoria Melhoria da Rede de Iluminação Postes Braços Quadros de Comando e Medição Unidade TOTAL CRONOGRAMA FÍSICO Ações Plano de Modernização Transposição para LED Ponto a Ponto Instalação de Luminárias LED Ações Embelezamento (Ilum. Artística) Projetores e Lumináras Implantação da Telegestão Rede de Telegestão Ampliação Crescimento Vegetativo Postes Braços Cabo Plano de Melhoria Melhoria da Rede de Iluminação Postes Braços Quadros de Comando e Medição TOTAL Ano Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10 Ano 11 Ano 12 un 34.069.629 17.255.958 14.572.713 11.965.533 11.628.966 419.466 416.623 415.011 413.428 411.769 408.990 407.350 un - - 1.223.035 1.223.035 1.223.035 - - - - - - - un 3.879.561 2.262.624 1.466.839 - - - - - - - - - un un m 55.820 55.820 55.820 55.820 55.820 55.820 55.820 55.820 59.309 59.309 59.309 59.309 58.452 58.798 58.971 59.317 59.663 60.008 60.181 60.527 60.873 61.219 61.392 61.738 29.184 29.184 29.184 29.184 29.184 29.184 29.184 29.184 31.008 31.008 31.008 31.008 un un un 1.109.430 518.436 - - - - - - - - - - - R$ 40.889.898 19.662.385 17.406.563 13.332.889 12.996.668 564.479 561.809 560.543 564.618 563.305 560.699 559.405 1.169.386 Ano 13 Ano 14 Ano 15 Ano 16 Ano 17 Ano 18 Ano 19 Ano 20 Ano 21 Ano 22 Ano 23 Ano 24 TOTAL un 30.739.925 14.652.899 12.661.935 10.672.029 10.577.467 770.514 766.285 763.268 760.357 756.211 752.096 749.028 177.007.451 un - - - - - - - - - - - - 3.669.105 un 2.776.018 1.620.428 1.051.446 - - - - - - - - - 13.056.917 un un m 59.309 59.309 59.309 59.309 59.309 59.309 59.309 59.309 62.798 62.798 62.798 62.798 1.409.464 62.084 62.430 62.775 62.948 63.294 63.640 63.986 64.332 64.678 64.851 65.196 65.542 1.486.895 31.008 31.008 31.008 31.008 31.008 31.008 31.008 31.008 32.832 32.832 32.832 32.832 736.898 un un un - - - - - - - - - - - - 1.109.430 - - - - - - - - - - - - 1.169.386 - - - - - - - - - - - - 518.436 R$ 33.668.344 16.426.074 13.866.474 10.825.295 10.731.078 924.472 920.588 917.917 920.665 916.692 912.923 910.201 200.163.982 Unidade 53 IV MODELAGEM OPERACIONAL IV.A Modelagem Operacional A gestão de parques de iluminação pública é uma atividade multidisciplinar que envolve a interação de diversas áreas. São áreas que atuam em uma cadeia de serviços que vai desde (i) o processo de interação com o cidadão para atendimento às suas necessidades, sejam reclamações ou sugestões, por meio telefônico ou por meio de um aplicativo a ser disponibilizado para dispositivos móveis (smartphones ou tablets), as quais são dirigidas e tratadas numa central de atendimento, (ii) passando pelo registro das intervenções em sistema geográfico e informatizado e (iii) gestão dos meios para realização das intervenções necessárias nas ruas da cidade, chegando até (iv) a análise estatística das ocorrências por região geográfica, tipologia de ocorrências e classe de solicitantes. Este processo envolve, ainda, gestão eficiente de (a) de materiais, (b) das equipes de intervenção, e (c) das técnicas de manutenção preditiva e preventiva. Requer, também, controle e operação dos sistemas de telegestão para o monitoramento e detecção antecipada de defeitos no sistema, além da atualização permanente do cadastro de informações do sistema de Iluminação do Município de Cuiabá. Com a finalidade de realizar os serviços de Modernização, Otimização, Expansão, Operação e Manutenção da Infraestrutura da Rede de Iluminação Pública do Município de Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA deverá implantar uma estrutura operacional de modo a cobrir toda a área da cidade, capaz de atender de forma rápida e eficaz, todas as necessidades da população a respeito do serviço de iluminação pública. IV.A Plano de Operação e Manutenção O plano operacional para realizar a gestão do sistema de iluminação pública de Cuiabá deverá seguir as melhores práticas e metodologias do mercado, com uma abordagem inovadora para a iluminação urbana e com respostas concretas e rápidas às necessidades do Munícipio e dos cidadãos. Indicadores de desempenho, descritos na seção IV D, serão utilizados para medir e acompanhar a qualidade de todos os serviços referentes à gestão do sistema de iluminação pública. Estes serviços têm como finalidade atender às necessidades de solução dos problemas de iluminação do Município, incluindo concepções/criações, projetos, implantações, manutenções e assegurando operação de longo prazo. A atuação deverá funcionar apoiada em ferramentas de gestão de dois níveis: • Gestão dos meios físicos e humanos, conforme descrito na seção IV B apoiados em ferramenta informatizada de ERP-Enterprise Resource Planning e nos procedimentos dos Sistemas Integrados de Gestão - SIG das Normas ISO9001:2008, ISO-14001:2004, OHSAS-18001:2007 e NBR ISO 51000. • Gestão dos ativos que compõem o sistema de iluminação pública apoiada em Além da estrutura operacional, será implantado nas dependências do órgão municipal de Iluminação Pública o Centro de Controle Operacional – CCO, onde deverá ser concentrada toda a operação do parque de iluminação pública da cidade. Neste Centro será instalado o Sistema Central de Gerenciamento, software que gerenciará todos os ativos de iluminação, as manutenções preditivas, preventivas e corretivas, a supervisão e o controle em tempo real das operações do Sistema de Iluminação Pública da Cidade de Cuiabá. O software fará o controle dos indicadores de desempenho operacionais do contrato, além de toda a gestão das equipes operacionais e todo o controle das obras realizadas no parque de Iluminação Pública. O Centro de Controle Operacional e o Sistema Central de Gerenciamento estão detalhados nas secções III. B.3 e III.B.4. A responsabilidade pela operação do Centro de Controle Operacional será da CONCESSIONÁRIA, ficando o Poder Concedente com as atribuições de supervisionar e fiscalizar o desempenho Operações do Concessionário, sendo que, para tanto, será disponibilizada uma sala de controle operacional exclusiva para os funcionários do órgão municipal de Iluminação Pública, com toda a infraestrutura necessária para o acompanhamento dos serviços de gestão da operação e manutenção dos sistemas de iluminação pública de Cuiabá. Esta sala deverá possuir acesso ao Sistema Central de Gerenciamento, para todas as informações disponíveis do parque luminoso. A estrutura operacional deverá dispor de equipes capacitadas e equipamentos adequados, capazes de atender às demandas de manutenção e operação dos sistemas de iluminação da respectiva área administrativa, com o objetivo de atender às metas contratuais. ferramentas e aplicativos informatizados, devidamente adaptados à realidade de Cuiabá. Esta atividade deverá ser realizada no Sistema Central de Gerenciamento – SCG. Em termos de estrutura, recursos e processos, a Gestão do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá deverá contemplar os seguintes itens com a finalidade de atender os anseios da Prefeitura Municipal para a gestão de sua iluminação pública: IV.A.1 Estrutura e Recursos Operacionais A estrutura organizacional da CONCESSIONÁRIA deverá assegurar, além do contingente efetivo capaz de executar os serviços de planejamento, atendimento, operação, manutenção, melhoramento e ampliação do sistema de iluminação pública de Cuiabá, também as condições de solvência dos problemas de segurança do trabalho, sustentabilidade, marketing, suprimento de materiais e logística em geral. A estrutura organizacional contará com um executivo, Diretor Geral, um Gerente AdministrativoFinanceiro e um Gerente de Operações, que serão responsáveis pelos processos, conforme detalhado abaixo. Diretor Geral SPE Segurança do Trabalho Sustentabilidade Operação Obras / Investimentos Suprimentos Adm Financeiro Centro de Controle Recursos Humanos Suprimentos Manuteção e Operação Tecnologia da Informação Financeiro Redes Comunicação Telegestão 56 Cadastro Frota Os recursos humanos deverão ser adequadamente dimensionados para atendimento pleno de toda a demanda de serviços, quer em atividades de campo, quer nas de escritório. A quantidade de equipes de eletricistas, equipadas com veículos e ferramental adequados, garantirá o perfeito atendimento aos índices de qualidade e continuidade de fornecimento do serviço de iluminação pública de Cuiabá. O corpo funcional contará com engenheiros eletricistas para o gerenciamento da área operacional e supervisão das atividades de operação, manutenção, projeto e expansão do sistema. Para operar o CCO a partir de dependências do órgão municipal de Iluminação Pública, a CONCESSIONÁRIA deverá contar com um quadro técnico especializado composto por analistas de sistemas, engenheiros de telecomunicações e técnicos de informática. O grupo técnico contará, ainda, com eletrotécnicos, almoxarifes, eletricistas e auxiliares, devidamente treinados para desempenhar todas as funções inerentes à gestão da iluminação pública. A infraestrutura compreenderá base, em área total não inferior a 1.600 (um mil e seiscentos) metros quadrados, dispondo de central telefônica e CPD (processamento de dados) instalado em rede de cabeamento estruturado. Para a manutenção e operação, bem como a execução de obras de melhoramento e expansão do sistema, a CONCESSIONÁRIA deverá contar com frota de veículos composta de (i) caminhões equipados com guindautos e cestos aéreos de alcance até 23 m de altura e (ii) camionetas equipadas com escada giratória extensível (tipo metropolitana) para as atividades que não dependam de equipamentos especiais. Os serviços deverão seguir as seguintes normas de segurança: • NR 6 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Coletiva (EPC); •NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços Em Eletricidade; •NR 11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais; •NR12 – Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos. Esta estrutura deverá atender, garantindo as metas de indicadores de desempenho do contrato de concessão, todos os serviços elencados no plano de operação dos serviços descritos a seguir. IV.A.2 Operação do Sistema de Iluminação Pública Os serviços de gestão da operação e manutenção do sistema de iluminação pública de Cuiabá deverão ser realizados observando o cumprimento do planejamento da manutenção e o controle de todas as intervenções realizadas, sejam corretivas ou preventivas, com acompanhamento 24 horas de todos os pontos luminosos, mantendo sempre atualizada a base do patrimônio por meio do Sistema Central de Gerenciamento - SCG. O objetivo principal do método descrito é atingir o nível de qualidade definido pelo Município de Cuiabá. IV.A.2.1 Gestão Preventiva e Preditiva O modelo da Gestão de Manutenção do parque de iluminação pública da cidade de Cuiabá deverá ser baseado na implantação de programas de gestão preventiva e preditiva. A Gestão Preventiva permitirá o acompanhamento do ciclo de vida do ponto luminoso e adequá-lo antes da incidência de falhas. A Gestão Preditiva possibilitará o melhor direcionamento da manutenção preventiva, permitindo antecipar ainda mais a adequação dos componentes do ponto, evitando a incidência de defeitos. Para possibilitar a execução da gestão preventiva e preditiva do sistema de iluminação pública, o ciclo de vida de cada ponto luminoso deverá ser considerado como inicial, o que será alcançado plenamente com a substituição completa dos pontos de luz. Isto significa que é necessário atualizar tecnologicamente todos os pontos luminosos de Cuiabá. Este trabalho será feito no início da concessão, prevendo uma melhoria dos pontos de luz, com a substituição por novos equipamentos que possibilitem a eficiência de energia, o monitoramento e o controle da operação em tempo real. Isto deverá ser realizado na cidade de Cuiabá seguindo um plano de investimento, conforme descrito no capítulo III. A partir do momento que os pontos de iluminação pública estiverem atualizados tecnologicamente, ou seja, possibilitando sua gestão à distância, o Sistema Central de Gerenciamento - SCG deverá gerar as ordens de serviço de gestão preventiva e preditiva, para alcançar os mais elevados níveis de desempenho. Além do objetivo descrito acima a aplicação da manutenção preventiva deverá garantir: •Redução da taxa de falhas: redução do número de intervenções corretivas no parque, obtendo, assim, economia nos variados custos operacionais, melhorando o equilíbrio energético global do funcionamento do sistema de iluminação pública; •Garantia do nível de iluminação: prevenção pela substituição de componentes, tendo em vista o tempo de vida útil dos equipamentos e a depreciação do fluxo luminoso. Com isso, estará garantido o cumprimento dos níveis de iluminação exigidos pela NBR 5101/2012, durante todo o contrato, otimizando o consumo de energia; •Garantia da segurança das instalações e das pessoas: prevenção por meio de acompanhamento regular do estado e da qualidade de todos os equipamentos que compõem o sistema de iluminação, eliminando riscos mecânicos e elétricos. IV.A.2.1.1 Plano de Manutenção Preventiva Todos os componentes de iluminação pública deverão ter manutenção preventiva prevista e registrada, regularmente, no Programa da Manutenção Preventiva, por meio 57 do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, detalhado na seção III.B.3. Deverão ser objeto da manutenção preventiva: equipamentos de telegestão, pontos de luz (lâmpadas e luminárias a LED ou tecnologia superior), reatores, braços, luminárias, postes, cabos, conectores e ferragens. Caso a equipe de manutenção, durante a execução da manutenção preventiva, identifique qualquer defeito ou irregularidade nos equipamentos, de natureza fortuita, deverá a mesma realizar o reparo imediatamente e registrar a ocorrência no software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, por meio de dispositivo móvel. IV.A.2.1.1.1 Luminárias A manutenção preventiva das luminárias convencionais deverá ser priorizada nas áreas do município que não tenham sido atualizadas tecnologicamente. À medida que as áreas forem sendo renovadas, o procedimento preventivo deverá ser estendido às áreas beneficiadas com a instalação de luminárias e equipamentos de nova tecnologia. Estes serviços deverão ser geridos por meio do módulo de manutenção preventiva do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. As ordens de serviços deverão ser enviadas remotamente para as equipes operacionais, que deverão estar munidas de dispositivos móveis (tablets ou smartphones). Realizados os serviços, as equipes operacionais deverão atualizar em tempo real a base de dados do parque de iluminação pública, inserindo por meio dos dispositivos móveis os dados das ordens de serviço já complementadas pelas informações da execução dos trabalhos. Nos itens a seguir estão descritos os tipos de serviço que deverão ser realizados pela CONCESSIONÁRIA na manutenção preventiva do parque de iluminação pública: IV.A.2.1.1.1.1 Limpeza das Luminárias O CONCESSIONÁRIO deverá realizar a limpeza sistemática de todas as luminárias de iluminação parque da seguinte forma: TIPO DE LUMINÁRIA FREQUÊNCIA DE LIMPEZA Logradouros não atualizados tecnologicamente (luminárias 1 antigas) Limpeza anual Logradouros não atualizados tecnologicamente (luminárias 2 novas) Limpeza a cada 3 anos Logradouros atualizados tecnologicamente Limpeza a cada 3 anos (1) Luminárias antigas: luminárias existentes no início da concessão. (2) Luminárias novas: luminárias, com as mesmas características das anteriores, a serem instaladas após o início da concessão devido a defeitos encontrados. Durante os horários diurnos as equipes operacionais deverão aproveitar o momento da execução de qualquer serviço para a realização da limpeza dos pontos de iluminação existentes no local, mesmo aqueles que não sejam objeto de nenhuma das ordens de serviço previstas para a área em questão. IV.A.2.1.1.2 Equipamentos de Telegestão A manutenção preventiva dos equipamentos de telegestão deverá ser dividida em duas etapas: (i) avaliação das instalações físicas e condições dos equipamentos e (ii) avaliação de funcionamento do sistema. A avaliação das instalações deverá ocorrer simultaneamente à inspeção de todos os componentes do ponto luminoso. Deverão ser observadas as conexões e realizada a limpeza. A avaliação do funcionamento do sistema deverá ser realizada remotamente pelo método de envio e retorno de sinais, gerando ordens de serviço de reparo em caso de inconformidades. IV.A.2.1.1.2.1 Condições Físicas A CONCESSIONÁRIA deverá realizar anualmente, em um terço do parque de iluminação, a avaliação da condição física de todos os equipamentos de telegestão do parque de iluminação de Cuiabá, de modo que a cada três anos ocorram à revisão da totalidade dos pontos. A avaliação consiste em verificar os seguintes pontos: •Fixação dos módulos nas unidades de serviço; •Conexões dos condutores nos módulos; •Conexões com capacitores (luminárias convencionais) ou drivers (luminárias de outras tecnologias). 58 IV.A.2.1.1.2.2 Funcionamento do Sistema A CONCESSIONÁRIA deverá realizar, mensalmente, a avaliação do funcionamento do sistema de telegestão do parque de iluminação de Cuiabá, procedendo com os seguintes testes: •Envio de comandos remotamente e verificação se ação foi executada; •Emissão de ordem de serviço de reparação em caso de inconformidade. IV.A.2.1.1.3 Conexões elétricas dos pontos luminosos As conexões dos pontos luminosos com a rede elétrica deverão ser inspecionadas e mantidas em todas as operações de manutenção. A inspeção consistirá em: •Verificar o funcionamento dos pontos de luz; •Verificar a conexão dos equipamentos à rede; •Verificar as ligações entre os componentes dos pontos de luz; •Verificar o aterramento da estrutura, nos casos de rede elétrica exclusiva para a Iluminação pública. IV.A.2.1.1.4 Postes de iluminação A inspeção de poste deverá ser visual e tem como objetivo garantir a segurança das instalações, evitando riscos mecânicos, como quedas de braço ou tombamento da própria estrutura. Além de controlar os riscos com envelhecimento e oxidação, a inspeção visa, ainda, a verificação da aparência da estrutura, devendo ser tomadas as medidas para evitar a degradação visual do meio ambiente. IV.A.2.1.1.4.1 Análise das condições mecânicas dos postes De acordo com inspeções amostrais e detalhadas dos pontos de iluminação de Cuiabá e com a utilização do Sistema Central de Gerenciamento - SCG deverá ser acompanhada a condição mecânica dos postes com base no tempo de instalação. Os postes com idade maior que 20 anos deverão passar pelos testes mecânicos previstos nas normas NBR 8451.1998 (Postes de concreto armado para redes de distribuição) e NBR 14744.2001 (Postes de aço para iluminação), para atestar sua qualidade. IV.A.2.1.1.5 Manutenção da rede de Iluminação Pública Os serviços de manutenção de redes elétricas descritos abaixo deverão ser aplicados a todas as partes elétricas, incluídos os cabos, proteções, quadros de comandos, e demais componentes. IV.A.2.1.1.5.1 Quadros de comando Baixa Tensão Todos os quadros de comando do parque de iluminação de Cuiabá deverão ser inspecionados uma vez por ano, incluindo as chaves de comando. Esta inspeção consistirá em: • Por meio do sistema de telegestão, integrado ao Sistema Central de Gerenciamento - SCG, deverão ser identificadas as áreas onde tenham sido registrados ocorrências de variação de tensão fora dos limites previstos pela ANEEL. Todas as áreas identificadas pelos três critérios descritos acima deverão ser incluídas prioritariamente no Plano de Manutenção Preditiva. IV.A.2.2 Gestão da Manutenção Corretiva A CONCESSIONÁRIA deverá implantar, desde o início da execução do contrato, Programa PROCESSO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL •Medição da resistência de terra; •Verificação dos disjuntores; •Verificação dos contatores e fusíveis; •Verificação das chaves de comando; •Verificação das configurações e funções do relógio astronômico; •Verificação do estado dos gabinetes (portas, interiores e cadeado). A manutenção dos quadros de comando deverá contemplar também as seguintes atividades: •A limpeza completa do quadro de comando; •Medição da tensão do principal barramento de alimentação; •Lubrificação das portas se necessário. Inspeções Luminotécnicas Inspeções Visuais Registro de informações - SCG Arquiva ordem de serviço Relatórios Manutenção Preditiva Análise de Protocolos - SCG Tablets ou smartphones Definição da rota Atendimento operacional Débito encontrado é manutenção? S Realiza o serviço S Elaboração de orçamento MANUTENÇÃO N Necessidade de obra? N Registro da situação encontrada CADASTRO Segue ao lado o fluxograma do processo de manutenção preventiva. Atualizar o cadastro Utilizado material? S SUPRIMENTOS IV.A.2.1.2 Plano de Manutenção Preditiva A manutenção preditiva, voltada para otimizar os recursos de manutenção, direcionando as ações de manutenção preventiva, deverá ser realizada utilizando as seguintes técnicas de priorização: •Por meio de ferramenta de banco de dados (extração de informações), integrado ao Centro de Controle Operacional - CCO deverão ser identificadas as áreas onde a média mensal do número de reclamações ultrapasse em 15% a média mensal do ano anterior. Análise dos protocolos atendidos Geração Ordem de Serviço - SCG Recebimento das ordens de serviço. IV.A.2.1.1.5.2 Redes Subterrâneas As redes subterrâneas deverão ser inspecionadas a cada quatro anos. A inspeção consistirá em: •Medição da malha de aterramento; •Medição do isolamento dos condutores nas caixas de passagem; •Verificação do estado do cabeamento e das conexões. de Manutenção Corretiva para atender a três objetivos principais: •Garantir o menor tempo de resposta, mediante: A) Implantação de sistema de telegestão capaz de transmitir informações (de forma bidirecional), em tempo real com gerenciamento remoto, com tratamento avançado de informações para qualificar com precisão os defeitos. B) Disponibilização de equipes especializadas em turnos ininterruptos para executar os reparos no Sistema de Iluminação Pública. •Garantir um elevado grau de informação, mediante a implantação do Centro de Controle Operacional – CCO, com Service Desk, que deverá dispor de informações de todos os incidentes em andamento e intervenções previstas, em execução e Materiais para reposição 59 N FIM executadas, de modo a prestar esclarecimentos à população. Esta comunicação com o público deverá ser um dos principais vetores de qualidade percebida pela população. •Permitir que o Município realize monitoramento das atividades de operação e manutenção, utilizando acesso livre ao software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar gestão informatizada abrangente da manutenção corretiva, utilizando como ferramenta o software Sistema Central de Gerenciamento SCG, objetivando permitir o fluxo constante e instantâneo das informações, a melhor qualificação das falhas e a adequação dos recursos aos serviços a serem realizados. Este software, também, deverá garantir monitoramento preciso e constante de operações, bem como indicadores de alimentação automática e construção de relatórios com maior eficiência e transparência. IV.A.2.2.1 Detecção de Falhas e Defeitos A manutenção corretiva deverá acontecer em pontos de iluminação pública nos quais os defeitos serão identificados conforme listado abaixo. IV.A.2.2.1.1 Detecção em tempo real A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um sistema de gerenciamento remoto (telegestão) em 20% dos pontos luminosos do parque de iluminação pública de modo a garantir a detecção de falhas e controle operacional em tempo real. O dispositivo de telegestão instalado no ponto de luz (nível 1) detecta o defeito e sinaliza para o concentrador local (nível 2), que os encaminhará via rede de comunicação para o Centro de Controle Operacional. No Centro de Controle Operacional, o software de gerenciamento, Sistema Central de Gerenciamento - SCG, receberá as informações de campo e, após classificá-las em tipos de defeitos, envia-as automaticamente para as equipes operacionais, que poderão economizar o tempo que empregariam para diagnosticar a falha, reduzindo o tempo de atendimento e a indisponibilidade do sistema de iluminação pública. IV.A.2.2.1.2 Rondas Diurnas e Noturnas Nas áreas do Município de Cuiabá ainda não beneficiadas pela atualização tecnológica deverá ser utilizado o procedimento de rondas diurnas e noturnas para detecção das falhas no sistema de iluminação pública. As rondas deverão ser realizadas pelas equipes operacionais durante o turno de trabalho. Todas as equipes deverão ser equipadas com tablets ou smartphones, munidos do modulo embarcado do Sistema Central de Gerenciamento - SCG. Ao encontrar um ponto de iluminação acesso durante o dia ou apagado durante a noite, a equipe deverá incluir a ocorrência encontrada no sistema pelo dispositivo móvel que, automaticamente, atualizará a base de dados do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. IV.A.2.2.1.3 Serviço de Teleatendimento (Service Desk) Deverá estar à disposição do munícipe, de forma ininterrupta, um Service Desk (conforme detalhado na seção III.B.4), com telefone gratuito para reclamações de panes no sistema de iluminação pública ou para obtenção de informações. O atendente do Service Desk deverá colher todas as informações do defeito e lançá-las no software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, gerando ordens de serviço diretamente para as equipes operacionais. IV.A.2.2.2 Abertura das Ordens de Serviço As aberturas de ordens de serviço podem ocorrer nas seguintes situações: •Para falhas detectadas pelo sistema de telegestão, o software Sistema Central de Gerenciamento - SCG emitirá automaticamente ordens de serviço para atendimento das ocorrências pelas turmas operacionais. 60 •Para falhas detectadas pelas equipes de ronda, as ordens de serviço serão geradas por meio de tablets ou smartphones, munidos do módulo embarcado do Sistema Central de Gerenciamento - SCG, e executadas pelas próprias equipes de ronda. •Para falhas detectadas pela população, as ordens de serviço poderão ser geradas por (a) ligações feitas ao Service Desk, (b) por sistema de solicitação de serviço Web, que poderá ser acessado através de tablets, smartphones ou computadores, (c) pelo recebimento de solicitações por sistema municipal. Em qualquer dos casos, ao término dos serviços, as equipes operacionais deverão inserir os dados complementares no Sistema Central de Gerenciamento – SCG. As Ordens de Serviço devem conter as seguintes informações: •O número de identificação do ponto luminoso; •Número da ordem de serviço; •Dados do reclamante; •Endereço do ponto luminoso; •Código do defeito; •Código do serviço; •Materiais aplicados e retirados; •Informações sobre o defeito reclamado; •Histórico de intervenções neste ponto; •O prazo estipulado para realização do serviço; •Datas de emissão e execução; •Horários de emissão da OS; de acionamento da equipe; de chegada ao ponto; de início da execução; e de finalização dos serviços; •Formulário da APR – Avaliação preliminar de risco. TEMPO DE RESPOSTA Pontualidade de atendimento em vias principais e áreas especiais Conserto definitivo Em até 12 horas Pontualidade de atendimento nas demais vias e logradouros Conserto definitivo Em até 24 horas Pontualidade de atendimento em vários pontos contínuos apagados Conserto definitivo Em até 12 horas Acidente / Vandalismo Conserto definitivo Até 72 horas Para garantir o monitoramento e cumprimento destes prazos, a CONCESSIONÁRIA deverá utilizar a gestão da manutenção informatizada, observando os seguintes procedimentos: IV.A.2.2.3.1 Diagnóstico dos serviços Após receberem as Ordens de Serviço nos dispositivos móveis (tablets ou smartphones), as equipes operacionais deverão identificar o local dos serviços (de acordo com o endereço informado na ordem de serviço), verificar o grau de urgência e separar os equipamentos que deverão ser utilizados na realização dos serviços. IV.A.2.2.3.2 Segurança do trabalho Ao chegar ao local, as equipes operacionais deverão analisar as condições de trabalho e preencher o formulário da Análise Preliminar de Risco (APR) que fará parte da Ordem de Serviço. Em seguida, deverão isolar a área para realização dos serviços. Antes de realizar qualquer trabalho elétrico, as equipes deverão isolar eletricamente o ponto de serviço, a fim de garantir a segurança da própria equipe e da população. IV.A.2.2.3.3 Conserto Definitivo O conserto definitivo, que adequa o ponto de iluminação ao nível de operação normal, via de regra, deverá ser feito de imediato (substituição de ponto de luz, substituição de fusível, reinstalação de cabo de baixa tensão). Em casos mais complexos ou que exijam equipamento especial, tempo adicional será necessário antes da recuperação final, como nos casos de acidente e vandalismo (ver prazos estipulados na tabela item IV.A.2.2.3). IV.A.2.2.4 Encerramento Ordens de Serviço Com o final dos serviços de reparo do ponto luminoso, as equipes operacionais deverão Segue abaixo o fluxograma contendo os processos para realização dos serviços de manutenção corretiva. PROCESSO DE MANUTENÇÃO CORRETIVA CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL SERVIÇO Encaminhamento ao órgão responsável N Serviço de Teleatendimento S Iluminação ? Análise dos protocolos atendidos Geração Ordem de Serviço - CMS Rondas Diurnas e Noturnas Registro de informações - CMS Arquiva ordem de serviço Análise de Protocolos - CMS Detecção em tempo real Recebimento das ordens de serviço. Inspeção de ronda MANUTENÇÃO TIPO DE PANE Tablets ou smartphones Definição da rota Atendimento operacional Débito encontrado é manutenção? S Realiza o serviço S Elaboração de orçamento N Corretivo imediato detectados pelas equipes operacionais Necessidade de obra? N Registro da situação encontrada CADASTRO Os serviços de manutenção corretiva a serem executados constam na tabela a seguir: preencher o relatório de intervenção nos tablets ou smartphones, munidos do modulo embarcado do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. Esse relatório deverá conter todos os serviços executados, com as informações dos materiais utilizados e tipos de serviços executados. Na sequência e em tempo real, estas informações deverão ser migradas automaticamente (via internet) para o Centro de Controle Operacional e atualizar a base de dados do parque de iluminação pública de Cuiabá. Atualizar o cadastro Utilizado material? S SUPRIMENTOS Logradouros não atualizados tecnologicamente Limpeza anual 1 (luminárias antigas) Logradouros não atualizados Limpeza a cada 3 tecnologicamente anos (luminárias novas) 2 IV.A.2.2.3 Logradouros Tipos de Serviços Manutenção atualizadosde Serviços Limpeza adacada 3 tecnologicamente anos Corretiva Materiais para reposição 61 N FIM IV.A.2.3 Gestão do Cadastro A CONCESSIONÁRIA deverá atualizar o cadastro existente georreferenciado de todas as informações do parque de iluminação pública do Município de Cuiabá. A Gestão do patrimônio físico de todo sistema de iluminação do município também deverá ser realizada por meio do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, em base cartográfica georreferenciada, contendo os dados de todos os componentes, previamente identificados por uma numeração definida, fixada visivelmente nos pontos de iluminação. Com a gestão do patrimônio e das ocorrências, a Prefeitura Municipal de Cuiabá irá dispor de um cadastro permanentemente atualizado contendo: (i) a localização física; as características de montagem; (ii) as perdas elétricas dos componentes; (iii) o consumo horário da energia (incluindo a sazonalidade); (iv) os dados de vida útil de cada componente; e (v) as informações das intervenções históricas realizadas em cada ponto luminoso (contendo os dados de substituição de cada componente). IV.A.2.3.1 Escopo do Trabalho e Informações a serem Coletadas A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o levantamento dos dados técnicos dos equipamentos do parque de iluminação pública de Cuiabá, à medida que esses equipamentos venham a sofrer intervenções, registrando no sistema informatizado, e atualizando a base de dados fornecida pelo Município, com no mínimo as seguintes informações: •Bairro; •Tipo do bairro; •Número do Logradouro; •Nome do Logradouro; •Tipo de unidade de iluminação; •Altura do poste; •Tipo e comprimento do braço; •Rede de iluminação pública (aérea ou subterrânea); •Material da rede; •Comando (Geral ou Individual); •Quantidade de fios; •Comprimento (m); •Tipo da luminária; •Ponto de luz (tipo e potência); •Características do reator associado; •Características dos acessórios do ponto luminoso; •Posição geográfica, sustentada em mapa do local; •Valor nominal do fluxo luminoso/consumo (lúmen/watt), estabelecido para a fonte luminosa utilizada no ponto de iluminação pública e nível de iluminância. IV.A.2.3.2 Manutenção do Cadastro A manutenção do cadastro deve ser realizada diariamente, durante todo o período do contrato, à medida que os pontos de iluminação pública sofram intervenções. Durante a realização dos serviços, caso haja substituições de equipamentos, todas as novas informações do ponto devem ser atualizadas em tempo real no banco de dados do software Sistema Central de Gerenciamento - SCG. IV.A.2.4 Tratamento de Estoque e Materiais Retirados de Campo O software Sistema Central de Gerenciamento - SCG deverá conter um módulo destinado ao gerenciamento de materiais com capacidade para assegurar o controle de habilitação de fornecedores e a entrada e saída de bens novos e inservíveis, objetivando o controle patrimonial por parte do Município, que poderá a qualquer tempo fiscalizar o cumprimento da legislação pertinente. IV.A.2.4.1 Gestão de Materiais Salvados e Inseriveis Por meio do módulo de gestão de materiais do software Sistema Central de Gerenciamento – SCG, deverão ser computados e relacionados os materiais retirados da rede de iluminação pública. A CONCESSIONÁRIA deverá realizar um controle rígido destes materiais, já que os mesmos poderão ser revendidos e convertidos como uma receita adicional ao contrato. IV.A.2.4.2 Descarte de Lâmpadas Para o descarte das lâmpadas especificamente, deverá ser mantido rígido controle sobre processo de seleção e certificação de empresa especializada no processo de descontaminação e descarte. Este resíduo que é classificado como CLASSE I perante os órgãos ambientais (resíduo perigoso) possui extenso procedimento interno que garante o seu descarte dentro das exigências legais, eliminando riscos de qualquer acidente ambiental. O processo de descarte de lâmpada deverá ser monitorado e acompanhado, desde a sua retirada do parque de iluminação pública, manuseio, armazenamento, transporte por empresa especializada, descontaminação e descarte final. A conclusão do processo se dará através de emissão de certificado de descontaminação e destinação do resíduo que será repassado ao Município a cada remessa descontaminada por empresa especializada. Estes serviços deverão seguir as Diretrizes Ambientais descritas na seção V E deste documento. Deverão ser atendidos, ainda, os requisitos da norma NBR ISO 14001:2007. IV.A.2.5 Gerenciamento do Uso da Energia Elétrica Considerando que a contratação da energia elétrica para o Parque de Iluminação pública realizada pela CONCESSIONÁRIA de Iluminação Pública, por meio da celebração de 62 contrato de fornecimento diretamente com a Distribuidora de Energia Elétrica, poderá propiciar ganhos de eficiência para prestação do serviço de iluminação pública do Município e que a expertise técnica e operacional da CONCESSIONÁRIA de Iluminação Pública na prestação dos serviços de iluminação poderá gerar economias de escala ao longo de todo o prazo da concessão, deverá ser estabelecido um contrato diretamente entre a CONCESSIONÁRIA e a Distribuidora de Energia Elétrica, determinando que a responsabilidade do consumo de energia elétrica do parque de Iluminação Pública será da CONCESSIONÁRIA de Iluminação Pública. Para realizar a Gestão da Energia do parque de iluminação do Município de Cuiabá a CONCESSIONÁRIA deverá seguir os requisitos estabelecidos pela Norma ISO 50001:2011 – ‘Sistemas de gestão de energia - Requisitos com orientações para uso’. Esta norma especifica os requisitos para estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão de energia, cuja finalidade é permitir que uma organização possa seguir uma abordagem sistemática do tema para alcançar a melhoria contínua do desempenho energético, incluindo a eficiência e a segurança energética, e o uso e o consumo de energia. A norma tem como objetivo ajudar às organizações a reduzir continuamente o consumo de energia e, portanto, o custo correspondente, assim como as suas emissões de gases de efeito estufa. •Potência total medida incluindo perdas; •Data de instalação dos pontos de luz; •Tipo de ponto de luz e potência total anterior; •Horário de funcionamento no período especificado. Relatórios e consultas deverão ser disponibilizados pelo sistema para calcular o consumo de energia, durante um período determinado, de todos os pontos de iluminação do município ou de uma determinada área selecionada. Estes relatórios deverão ser acessíveis pela web ou por um dispositivo móvel equipado com o sistema. IV.A.3 Execução de Obras de Iluminação Para a realização dos investimentos previstos no Plano de Engenharia, a CONCESSIONÁRIA deverá dispor de um procedimento de execução de obras que assegure a qualidade e o cumprimento dos prazos estabelecidos no cronograma. Seguindo o plano de investimento as obras são classificadas em quatro grupos, sendo: (i) Obras de Para aumentar a redução do consumo de energia do parque de iluminação pública de Cuiabá a CONCESSIONÁRIA poderá utilizar fontes alternativas de energia, como: (i) Postes de iluminação pública autônomos com alimentação solar fotovoltaica ou híbridos (Solar + Eólico), (ii) Unidades de micro geração solar fotovoltaica ou Eólica. Caso, no futuro, durante o período de concessão, a legislação venha a permitir a comercialização de energia no mercado livre a CONCESSIONÁRIA poderá adquirir a energia no mercado a preços competitivos. IV.A.2.5.1 Análise da Energia Elétrica Seguem abaixo atividades que a CONCESSIONÁRIA deverá realizar pelo gerenciamento da energia para suprimento dos sistemas de iluminação pública, consistindo das seguintes funções: •Acompanhamento, verificação, controle e pagamento das faturas de energia elétrica do Sistema de Iluminação Pública; •Responsabilização pela negociação de todos os Contratos de Fornecimento de Energia, visando sempre a adoção das tarifas e taxas administrativas mais apropriadas para o suprimento dos Sistemas de Iluminação Pública; •Análise de desvios mensais do consumo dos circuitos medidos de iluminação, por meio de sistema informatizado que detectará variações improváveis de consumo. Para os desvios superiores a 3% deverão ser adotadas medidas corretivas a partir de inspeções de campo. O software Sistema Central de Gerenciamento - SCG, que será atualizado em tempo real pelas equipes de campo, deverá apresentar, para cada ponto luminoso, as seguintes informações, necessárias para calcular o consumo energético num determinado período: •Tipo de ponto de luz com sua respectiva potência; 63 Atualização Tecnológica dos Pontos Luminosos, (ii) Obras de Implantação da Telegestão, (iii) Obras de Embelezamento, (iv) Obras de Melhoramentos de Redes de Iluminação e (v) Obras de Expansão/crescimento vegetativo. A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar equipes capacitadas para a implantação do novo sistema de Telegestão em 20% dos pontos luminosos conforme descrito na seção III deste documento. O gerenciamento das obras deverá ser integralmente realizado através do Sistema Central de Gerenciamento - SCG, que deverá controlar toda a cadeia de valor de execução do cronograma de investimento, que vai desde a elaboração do projeto executivo, gestão de estoque, aplicação dos materiais, ao controle do cadastro de novos pontos adicionados ao sistema, conforme fluxograma, mostrado abaixo. A execução das obras e o cumprimento do seu cronograma deverão ser auditados pelo Município. IV.B Centro de Controle Operacional e Service Desk IV.B.1. Considerações Iniciais Para realizar a operação do Centro de Controle Operacional – CCO, a CONCESSIONÁRIA deverá fornecer todos os recursos humanos e materiais necessários para seu funcionamento, além da conservação e manutenção (preventiva e corretiva) de todos os sistemas e equipamentos instalados em seu ambiente. Como dito acima, será necessário realizar a manutenção dos seguintes elementos: • Infraestrutura predial; • Rede local; • Sistema de armazenamento de dados; • Servidores de aplicação dos postos de operação e dos softwares; • Controle de acesso e sistema de CFTV; • Impressoras; • Móveis do sistema elétrico e da climatização; • Segurança física e lógica dos sistemas computacionais. A CONCESSIONÁRIA deverá prestar manutenção no Centro de Controle Operacional num período de 24 horas por dia, 7 dias por semana e 365 dias por ano. IV.B.2. Capacidade de Gestão A CONCESSIONÁRIA deverá se adaptar constantemente às atualizações requeridas pelo PODER CONCEDENTE para melhor atender às suas necessidades. A Gestão de toda a infraestrutura do Centro de Controle Operacional deverá ser realizada por pessoal qualificado para atuar neste ambiente. Os serviços de gestão não deverão se limitar somente aos sistemas e equipamentos instalados no Centro de Controle Operacional, mas também em sua infraestrutura predial. IV.B.3 Instalações do CCO e Service Desk IV.B.3.1 Estrutura O elemento fundamental do Centro de Controle Operacional é o poder de aglutinar em um único ambiente físico as capacidades de monitoramento e controle pleno da Rede de Iluminação Pública do Município. Este espaço, localizado na estrutura operacional da CONCESSIONÁRIA, passará por adequações necessárias para seu funcionamento e deverá ter no mínimo 03 (três) ambientes operacionais, para suportar as principais atividades de despacho e acompanhamento de ocorrências, monitoramento e controle pela CONCESSIONÁRIA e pelo PODER CONCEDENTE. Principais ambientes operacionais do Centro de Controle Operacional: • Sala de Operação, que integrará todos os pontos de serviço exibidos em monitores LED, de no mínimo 46”, com gestão por meio do Sistema Central de Gerenciamento – SCG, contendo espaço para 03 (três) postos de operadores de Iluminação Pública da CONCESSIONÁRIA. Neste ambiente, o operador poderá 65 realizar o despacho de ocorrências, o respectivo acompanhamento, a priorização e o monitoramento e controle do parque de iluminação pública. • Service Desk, fará o teleatendimento receptivo e ativo ao cidadão, ao PODER CONCEDENTE e à CONCESSIONÁRIA. O Call Center terá funcionamento 24 horas por dia, com operação de softwares específicos como o Sistema Central de Gerenciamento, que permite o gerenciamento de ocorrências informadas pelo cidadão por meio de dispositivos móveis (smartphones ou tablets). Terá, no mínimo, 06 (seis) Posições de Atendimento – PA, conforme as legislações pertinentes. • Data Center é o ambiente de alta capacidade, disponibilidade e segurança para hospedagem dos equipamentos e sistemas utilizados no Centro de Controle Operacional. Este ambiente deve possuir redundância de todos os seus componentes em local físico diferente para garantir a operação da rede de iluminação pública em caso de falha na comunicação com o Centro de Controle Operacional. Nos ambientes do Centro de Controle Operacional funcionarão as atividades de despacho e acompanhamento de ocorrências, monitoramento e controle e Service Desk. IV.B.3.2 Equipamentos do Centro de Controle Operacional – CCO e Service Desk A CONCESSIONÁRIA disponibilizará equipamentos para realização dos trabalhos de operação do Centro de Controle Operacional – CCO, observados os requisitos mínimos constantes no Caderno de Encargos (Anexo do Contrato). No desenvolvimento do projeto para implantação do Centro de Controle Operacional CCO, a CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um Plano de Equipamentos e Mobiliários, atendendo às diretrizes e premissas definidas pelo PODER CONCEDENTE e consignadas no futuro edital de licitação. Dentro desse conceito, este estudo técnico propõe abaixo algumas diretrizes a serem adotadas. Na definição das diretrizes para a elaboração do Plano de Equipamentos, devese considerar o perfil da vida útil de cada tecnologia, contemplando o período de obsolescência (entre 5 e 10 anos), o índice de disponibilidade para uso de cada família de equipamentos (os equipamentos mais críticos deverão contemplar a redundância necessária), além das premissas mínimas necessárias estabelecidas a seguir. O Plano de Equipamentos apresentado pela CONCESSIONÁRIA deve especificar todas as características técnicas dos equipamentos e mobiliários a serem utilizados no Centro de Controle Operacional, e relacioná-los a cada ambiente, propondo a quantidade e qualificação dos equipamentos que serão instalados e/ou disponibilizados como redundância. Este documento delimita uma configuração mínima para os equipamentos e mobiliários que comporão o Centro de Controle Operacional - CCO, de forma que apenas equipamentos com características técnicas iguais ou superiores aos aqui descritos podem ser ofertados. As propostas de preços apresentadas para aprovação anteriormente à implantação deverão conter, descrever, quantificar e indicar os equipamentos que comporão cada ambiente do Centro de Controle Operacional - CCO. Lista quantitativa referencial Descrição Tipo Quant. Consoles de Operação Estação de Trabalho Reta Cadeira Operador Cadeira Executiva Console de Atendimento Cadeira Operador Call Center Storage Tipo1 Servidor de Banco de Dados - MUSE Servidor de Banco de Dados - Telegestão Servidor de Banco de Dados - OLAP cube Servidor de Active Directory Servidor de Backoffice - MUSE Servidor de Mapas - ESRI ArcGIS Servidor de Comunicação - MUSE Servidor de Middleware - Telegestão Servidor de Supervisão Controlador de Link e Geren. Trafego Firewall Switch Fiber Channel Switch 48P Switch 24P Fita de Backup Software - Microsoft Server 2012 Software - Microsoft Server Datacenter 2012 Software - Microsoft Server Core 2012 Software - Windows CAL 2012 Software - Microsoft Office Software - Microsoft Exchange Server 2013 Desktop de Operação Desktop de Administrativo Notebook Impressora Laser PB Impressora Laser Color Central telefônica Terminal telefônico padrão IP Terminal telefônico do tipo “estrela” Headset (fone de ouvido com microfone) Sistema de videoconferência Câmera Microfone Módulos dos Painéis Video Wall das Salas de Operação e de Crise ( 55 a 60 pol) Equipamentos para integração dos Painéis Video Wall (por módulo) Móveis Móveis Móveis Móveis Móveis Móveis Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Software Software Software Software Software Software Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware Hardware 2 2 2 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 2 2 1 4 14 4 2 4 2 2 2 2 1 1 1 6 1 1 1 2 4 Hardware 6 Hardware 6 66 IV.B.4 Cargos e funções dos profissionais do CCO e Service Desk A CONCESSIONÁRIA deverá implantar estruturas operacionais que atendam todo o Centro de Controle Operacional – CCO, com a finalidade de realizar a gestão dos pontos luminosos em tempo real, que deverá incluir sistema de atendimento (Service Desk) para atender as demandas operacionais e da população. Esta organização deverá seguir o seguinte quadro quantitativo de pessoal: QUADRO PESSOAL C.C.O SETOR Centro de Controle Operacional CALL CENTER FUNÇÃO CARGO QTDE Operador de C.C.O Eletrotécnico pleno 6 Supervisor de C.C.O Engenheiro eletricista pleno 1 Atendente Atendente 6 Supervisor Call Center Administrador 1 Assistente Administrativo I Aux. ADM Pleno 1 Menor Aprendiz Menor aprendiz 1 Coordenador Call Center Analista de sistemas Pleno 1 IV.B.5 Operação e Manutenção do CCO e Service Desk IV.B.5.1 Definição dos Níveis de Serviço Os níveis de serviço permitem especificar o âmbito de intervenção de cada equipe do NOC da CONCESSIONÁRIA. Há cinco níveis de serviços descritos ao lado: Níveis de Serviço Nível 1 Descrição Resolução de um incidente que requer um conhecimento dos equipamentos ou software e seu ambiente. Este nível de intervenção destina-se a pessoal que tenha recebido treinamento ou transferência de competência. A intervenção é realizada sob o controle do pessoal do NOC-Back Office. Ex.: Alterar uma configuração de sistema, restauração de uma configuração original, substituição de equipamento ou um conjunto de equipamentos, etc. Nível 2 Resolução de um incidente simples que requer um conhecimento preciso dos equipamentos ou softwares e seu ambiente. Este nível de intervenção destina-se a pessoal que tenha recebido treinamento ou transferência de competências específicas de um domínio. A Intervenção é realizada sob a supervisão de um membro do NOC-Back Office. Ex.: Alteração de uma configuração complexa, intervenção em equipamentos críticos (firewall, Servidores, etc). Nível 3 Resolução e intervenção de um incidente complexo, por iniciativa do pessoal qualificado. Este nível de intervenção é por iniciativa de um membro dos NOC-Suporte, um engenheiro certificado ou acompanhado do suporte técnico do fabricante. Ex.: mudar uma lista de acesso em um firewall, depuração do sistema ou de firmware, problema recorrente, pane intermitente, dentre outros. 67 IV.B.5.2 Operação da Rede Iluminação Pública A Operação da Rede de Iluminação no Centro de Controle Operacional – CCO se dará por meio de equipamentos, sistemas e equipes especializadas em monitoramento de controle. A equipe de operação será responsável pelo monitoramento e controle do parque de iluminação, despacho de ocorrências para as equipes de campo, acompanhamento e fechamento de ocorrências. A Sala de Operação deverá possuir postos de trabalho equipados com equipamentos de alta tecnologia, sistemas de gestão da Rede de Iluminação Pública e meios de comunicação que permitam a interação com as equipes de campo e os operadores do CCO. O órgão municipal de Iluminação Pública deverá contar com sala de Supervisão onde fará o monitoramento da Rede de Iluminação Pública e acompanhará a operação da CONCESSIONÁRIA. IV.B.5.2.1 Service Desk O Service Desk se justifica em razão da necessidade de suporte ao usuário dos sistemas e cidadãos do Município de Cuiabá e visa, também, gerenciar os níveis de todos os serviços de tecnologia executados pela CONCESSIONÁRIA. O Service Desk deverá ter como função atender às solicitações feitas pelo cidadão do Município de Cuiabá, sendo o meio de contato para gerar os serviços de iluminação pública do município. Também deverá ser o responsável pelo o retorno de informações das solicitações ao cidadão. Outra função será a de prover suporte de primeiro, segundo e terceiro nível, em nível local e remoto, sendo o único ponto de contato para os serviços de tecnologia. Além de ser o responsável por gerenciar todos os chamados de usuários das diversas áreas, o NOC deverá, ainda, fazer (i) a gestão e inventário dos ativos de tecnologia, (ii) o gerenciamento de imagens de softwares dos equipamentos de microinformática, (iii) a promoção das atualizações necessárias, (iv) além de aplicar e monitorar as políticas de Tecnologia da Informação definidas, provendo o suporte técnico e a gestão dos chamados. IV.B.5.2.2 Call Center Para o Service Desk no Centro de Controle Operacional - CCO está previsto um Call Center com funcionamento ininterrupto (24 horas x 7 dias por semana), recebendo e efetuando ligações para os cidadãos. Primeiro Nível: serviço realizado pelos operadores por meio de consultas ao sistema de atendimento e à base de informações e conhecimentos disponíveis na Central de Atendimento (scripts e respostas padronizadas); Segundo Nível: serviço a ser realizado por técnicos, com finalidade de tratar as dúvidas decorrentes e registradas no atendimento. Tais dúvidas somente serão encaminhadas para a operação, sendo registradas e encaminhadas por meio do Sistema de Registro de Atendimento. O Segundo Nível também registrará as eventuais respostas na Base de Conhecimento do sistema, para utilização em futuros atendimentos sobre o mesmo tema. Com relação ao atendimento das ligações recebidas, o sistema deve possuir as seguintes características técnicas mínimas: • Resposta às demandas, com base em informações padronizadas, disponíveis na Central de Atendimento; • Registro e encaminhamento de solicitações (tratadas pela central de atendimento), de pedidos de serviços/informações e de sugestões e reclamações, prestando os esclarecimentos previamente definidos pelo PODER CONCEDENTE, por meio de respostas padronizadas disponíveis na base de conhecimento do sistema de registro de atendimento; • Retorno ao cidadão por meio de serviço de mensagem eletrônica; • Registro no sistema de atendimento das ocorrências que não tiverem soluções imediatas, cujas informações necessárias não estejam disponíveis no momento, ou onde o procedimento do PODER CONCEDENTE recomende o registro de ocorrência às áreas competentes para o tratamento e solução. Teleatendimento Ativo Ligações realizadas pela CONCESSIONÁRIA, com a finalidade de: • Responder ao cidadão: o Questionamentos/reclamações/resposta de chamado ao serviço de iluminação pública do município de Cuiabá; o Demandas pendentes, decorrentes de dúvidas esclarecidas pelo Segundo Nível; • Confirmar/remarcar eventuais atendimentos agendados; • Realizar Pesquisa de Satisfação sobre os serviços de iluminação pública ofertados pela Prefeitura da Cidade de Cuiabá ou sobre o próprio serviço de teleatendimento; • Divulgar os resultados das pesquisas realizadas. Teleatendimento Receptivo O serviço de atendimento humano receptivo deverá ser efetuado em 02 (dois) níveis de serviços, a saber: 68 IV.B.5.3 Manutenção Preventiva IV.B.5.3.1 Frequência de operações A tabela abaixo define a frequência das operações de manutenção preventiva de acordo com o tipo do equipamento: Sistemas e equipamentos Frequência Estações de Operação Limpeza de monitores e outros dispositivos de imagem Limpeza dos postos de operação 1 visita mensal no conjunto 2 visitas anuais no conjunto Limpeza dos Servidores 2 visitas anuais no conjunto Verificação de conexões 2 visitas anuais no conjunto Rede LAN Equipamentos do núcleo da rede 2 visitas anuais no conjunto Equipamentos de segurança de rede 2 visitas anuais no conjunto Equipamentos de rede LAN 2 visitas anuais no conjunto IV.B.5.3.2 A manutenção preventiva das salas de operação Como parte da manutenção das salas de operação, a CONCESSIONÁRIA fará os seguintes procedimentos: •Limpeza completa de monitores, vídeo wall e postos de operação: o procedimento consiste em limpar a tela, mas também limpar as saídas de ar na parte traseira do monitor. Isso irá garantir uma maior longevidade do dispositivo; •Limpeza completa das estações operacionais, incluindo teclado e mouse: esta operação consiste na limpeza física do interior da estação operacional; •Limpeza completa de servidores e rack de equipamentos; •Verificação completa de conexões, com teste de todos os conectores mecânicos, a fim de validar o bom desempenho de cada conector. Com mínimo desgaste, os conectores serão substituídos. Todos os rótulos também serão verificados a fim de impedir na operação qualquer incidente devido a um rótulo incorreto ou pela sua ausência; •Verificação completa de controle de acesso e detecção de intrusão, conforme regulamentos em vigor; •Manutenção completa e anual do sistema de ar condicionado do local técnico. Deverá ser feita também análise da operação e da configuração. •Manutenção completa do sistema de no-break: durante a auditoria anual dos inversores, um completo check-up do equipamento deverá ser realizado, inclusive através da verificação da taxa de carga da bateria. Um teste de bom funcionamento do dispositivo deverá ser realizado. Este teste pode interferir com a operação adequada do sistema, portanto ele será planejado e realizado em coordenação com o responsável. •Teste dos padrões do sistema de alarmes: este último procedimento permite verificar o bom funcionamento de todos os padrões do sistema de alarmes (perda de alimentação elétrica na máquina, passagem da UPS para a bateria, entre outros) para otimizar o serviço de manutenção corretiva. Em geral, qualquer peça que apresente defeito nestes serviços será substituída como parte de manutenção preventiva. No entanto, qualquer reposição de peça deverá ser informada ao Sistema Central de Gerenciamento. IV.B.5.4 Manutenção Corretiva As operações de manutenção corretiva consistirão no atendimento on-site dos chamados técnicos dos operadores do Centro de Controle Operacional – CCO e do PODER CONCEDENTE, para a resolução de panes, falhas ou não-conformidades técnicas prejudiciais ao uso, funcionamento e desempenho dos equipamentos, acessórios e periféricos, que integram a solução, devendo ser prestada conforme descrito abaixo: •Em regime 24/7, ou seja, 24 horas por dia durante os 7 dias da semana; •Fornecendo as novas versões, novos releases, correções, alterações e atualizações desenvolvidas para todos os softwares que compõem a solução fornecida e que forem lançados no mercado pelo fabricante do produto; •Fornecendo correção de erros e defeitos de todos os softwares que compõem a solução entregue, sempre que forem identificados erros ou defeitos de programação prejudiciais ao seu perfeito uso, funcionamento e administração no ambiente do CCO; •Diagnosticando erros e defeitos dos softwares fornecidos; •Identificando as correções necessárias para a resolução de problemas gerados pelos erros e defeitos diagnosticados; •Identificando as soluções de contorno para a resolução de problemas gerados por erros e defeitos apresentados no software fornecido; •Efetuando a solicitação de correções para erros e defeitos do software junto ao fabricante, quando for o caso; •Efetuando a solução de dúvidas, panes, falhas e não-conformidades técnicas relacionadas com a execução de todas as operações e intervenções técnicas necessárias à instalação, configuração, teste, otimização, operacionalização, aplicação de atualizações, correção de erros e uso e administração da solução ofertada. Excluem-se da cobertura de garantia a pane, falha ou não-conformidade técnica provocada por funcionário ou preposto do PODER CONCEDENTE, em razão do inadequado 69 uso, acondicionamento ou conservação dos equipamentos, acessórios e periféricos que integram a solução, bem como aqueles casos fortuitos provenientes de terceiros, a ser apurado em cada caso. IV.B.6 Plano de Implantação do CCO e Service Desk A implantação do Centro de Controle Operacional – CCO e Service Desk acontecerá nos 6 primeiros meses de contrato, possibilitando o monitoramento e controle da Rede de Iluminação Pública e atendimento ao público desde o início da concessão. O Centro de Controle Operacional contará com instalações compatíveis com a alta disponibilidade dos serviços, projetado para funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, com total controle e integridade da infraestrutura de Engenharia, Tecnologia da Informação e de Comunicação nele abrigadas, independente das variáveis externas. Para implantação dos ambientes de apoio do Centro de Controle Operacional deverão ser executadas adequações civis, elétricas, lógicas e de refrigeração, além de fornecimento e instalação de toda infraestrutura de Tecnologia da Informação necessária para operação da Rede Iluminação Pública da Cidade de Cuiabá. 70 IV.C Índices e metas de desempenho IV.C.1 Indicadores de Desemprenho A avaliação de desempenho da Concessionária será mensurada exclusivamente segundo critérios objetivos e transparentes, conforme o Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD) proposto a seguir, e deverá refletir: •Qualidade da Operação - Continuidade da Iluminação (quantidade de pontos acesos à noite e apagados de dia) e atendimento ao cronogram de obras; •Presteza no atendimento das solicitações (panes e urgências); •Cuidados com os aspectos sócio-ambientais; e, •Eficiência do gerenciamento administrativo. O SMD é composto de indicadores de desempenho mensuráveis de forma objetiva e transparente, desenhados para incentivar a Concessionária a alcançar os níveis desejados de desempenho. Cada indicador será medido mensalmente e as notas serão atribuídas de acordo com os critérios de desempenho definidos no SMD. A nota de cada indicador de desempenho variará de 0% (nota mínima) a 100% (nota máxima) resultando em Nota de Desempenho a ser aplicada sobre o valor da parte variável da contraprestação mensal, obtendo-se, dessa forma, o valor ajustado da parcela variável da contraprestação mensal do mês correspondente. QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO INDICADOR OPERACIONAL 70% INDICADOR SÓCIO AMBIENTAL 15% Os indicadores de desempenho estão divididos em quatro áreas, sendo que a cada área atribuiu-se um peso para o cálculo da nota final: •OPERACIONAL (peso 70%); •SÓCIO – AMBIENTAL (peso 15%); •ADMINISTRATIVO (peso 15%); CONTRATANTE Contraprestação Parcela variável "SMD" INDICADOR ADMINISTRATIVO Caso a nota final do SMD obtida esteja no intervalo entre 80% e 100%, a Concessionária receberá integralmente o valor da parcela variável da contraprestação mensal. Caso a nota obtida seja entre 60% e 80%, a Concessionária receberá 94% do valor da parcela variável da contraprestação mensal. Caso a nota obtida seja inferior a 60%, a Concessionária receberá 90% do valor da parcela variável da contraprestação mensal. Redução = SMD (%) x Parcela variável máxima (R$) 15% 100% Parcela variável Efetiva (R$) CONCESSIONÁRIA 72 De forma análoga, cada uma das quatro áreas é composta de indicadores de desempenho específicos, correspondentes a sub-itens de interesse em avaliação, aos quais também atribuiu-se pesos para o cálculo das notas, conforme ilustram os quadros a seguir: Qualidade Mensal 40% 25% Pontos de IP Apagados à Noite 60% 25% Pontos de IP Acesso de Dia 40% 25% Duração do atendimento 60% Qualidade Semestral 70% INDICADOR Qualidade Mensal Qualiade mensal OPERACIONAL 25% Qualidade Semestral Atendimento Cronograma 60% Lâmpadas Recolhidas ao Descarte 10% INDICADOR SÓCIO - AMBIENTAL 40% 60% 10% Índice de Responsabilidade Social Gerenciamento de Pessoal Todos os indicadores terão carência inicial de 180 (cento e oitenta) dias em relação à assinatura do contrato para início das respectivas aferições. INDICADOR ADMINISTRATIVO Nos casos de indicadores com medições semestrais a nota do mês vigente será a nota recebida na última aferição até que ocorram novas medições. 60% Gerenciamento de Documento 73 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Operacional Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Forma de Medição: Qualidade ao longo do mês pontos apagados à noite Entra em Vigor: Unidade de Medida: % de pontos apagados Revisão dos Anual Parâmetros: Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Noturna será aferido através de amostra de 0,5% (cinco décimos porcento) dos pontos luminosos existentes no parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos apagados à noite não ultrapasse 3,00% (três porcento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter um percentual igual ou inferior a 3,00% (três porcento) do número de pontos luminosos apagados durante a noite, conforme amostra. As amostras serão realizadas através de sorteios aleatorios dos pontos de iluminação pública, e a verificação em campo deverá seguir uma sequência contínua de pontos. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante à Noite Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: Média aritmética dos percentuais de pontos apagados à noite Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 3,00%; Ano 2: 2,80%; Ano 3: 2,60%; Ano 4: 2,40%; Ano 5: 2,20%; Ano 6 em diante: 2,00%. 74 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Qualidade Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento Forma de Medição: Qualidade ao longo do mês - pontos acesos de dia Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Unidade de Medida: % de pontos acesos Revisão dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Mensal Diurna será aferido através de amostra de 0,5% (cinco décimos por cento) dos pontos luminosos existentes no parque de iluminação pública do Município. A Concessionária deverá assegurar que o número de pontos luminosos acessos de dia não ultrapasse 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) da amostra. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Contratada será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) o número de pontos luminosos acessos durante o dia, conforme amostra. As amostras serão realizadas através de sorteios aleatorios dos pontos de iluminação pública, e a verificação em campo deverá seguir uma sequência contínua de pontos. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante o Dia Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: Média aritmética dos percentuais de pontos acessos de dia Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 1,60%; Ano 2: 1,58%; Ano 3: 1,55%; Ano 4: 1,51; Ano 5: 1,46%; Ano 6 em diante: 1,40%. 75 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Operacional Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Forma de Medição: Qualidade Semestral Noturna pontos apagados à noite Entra em Vigor: Unidade de Medida: % de pontos apagados Revisão dos Anual Parâmetros: Descrição: O Índice de Qualidade Semestral Noturna. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 5 (cinco) melhores Índices de Qualidade Mensal Acumulada Noturna não ultrapasse a 3,00% (três por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A apuração será apurada semestralmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 3,00% (três por cento) a média aritmética dos Índice de Qualidade Mensal Acumulada Noturna, conforme as amostras inspecionadas ao longo dos meses. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante à Noite Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: Média aritmética dos percentuais de pontos apagados à noite Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 3,00%; Ano 2: 2,80%; Ano 3: 2,60%; Ano 4: 2,40%; Ano 5: 2,20%; Ano 6 em diante: 2,00%. 76 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Qualidade Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento Forma de Medição: 180 (cento e oitenta) Qualidade Semestral Diurna Entra em Vigor: dias após a assinatura - pontos acesos de dia do contrato Unidade de Medida: % de pontos acesos Revisão dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Qualidade Semestral Diurna. A Concessionária deverá assegurar que a média aritmética dos últimos 5 (cinco) melhores Índices de Qualidade Mensal Acumulada Diurna não ultrapasse a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) considerando as amostras inspecionadas ao longo dos meses. A apuração será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter em percentual igual ou inferior a 1,60% (um inteiro e sessenta centésimos por cento) a média aritmética dos Índice de Qualidade Mensal Acumulada Diurna, conforme as amostras inspecionadas ao longo dos meses. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Relatório de Contagem de Pontos de Iluminação Apagados Durante o Dia Área / Responsável pelo Índice: Contratante Nota Apurada: Média aritmética dos 5 melhores indices mensais Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Os percentuais máximos deste Índice serão revistos anualmente, conforme colocado a seguir: Ano 1: 1,60%; Ano 2: 1,58%; Ano 3: 1,55%; Ano 4: 1,51; Ano 5: 1,46%; Ano 6 em diante: 1,40%. 77 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Operacional Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento Forma de Medição: Índice de Pontualidade do Atendimento Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Unidade de Medida: Horas Revisão dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Pontualidade de Atendimento que afere a qualidade da atenção dada às solicitações de panes e urgências feitas pelos usuários, da forma fixada em Contrato, deve ser calculado considerando os tempos máximos indicados a seguir. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter o registro dos atendimentos, informando os dados da medição à Contratante e comparando-os com aqueles fixados em Contrato para demonstrar o percentual de atendimentos efetuados conforme prazos indicados. a) Tempo de atendimento a reclamação nas vias principais e áreas especiais:.........12 horas b) Tempo de atendimento a reclamação nas demais vias e logradouros:...................24 horas c) Tempo de atendimento a reclamação de vários pontos contínuos apagados:........12 horas Este objetivo terá uma tolerância de 5% do total de atendimentos no mês. Ou seja, caso a Concessionária realize 95% dos atendimentos dentro do prazo ela receberá a nota integral do indicador. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório Mensal de Atendimento Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Horas de atendimento ao cidadão Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Para efeito da apuração do tempo de atendimento serão consideradas somente as ordens de serviços ou protocolos concluídos sem impedimento. Em quaisquer dos casos se, para recuperação do ponto luminoso, necessitar de intervenção de manutenção pesada, e isso fizer com que os prazos correspondentes sejam ultrapassados, a Concessionária deverá informar esse fato ao órgão gestor do contrato e apresentar-lhe a programação da correspondente correção, que, de qualquer forma, não poderá estender o prazo original em mais de 72 horas. Entende-se por manutenção pesada, uma ocorrência envolvendo grande extensão de circuito subterrâneo de iluminação pública, com no mínimo 20 pontos luminosos, que venha necessitar da mobilização de mais de uma equipe, para a sua recuperação. O tempo de atendimento será contado a partir da geração da Ordem de Serviço, independentemente se originada por reclamação ou por inspeção. Nas avaliações relativas aos itens acima, serão excluídas as Ordens de Serviço geradas a partir de problemas causados por abalroamento de postes, vandalismo, furto, falta de energia na rede de distribuição supridora da IP e outros impedimentos, os quais serão avaliados pela Poder Concedente. 78 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO OPERACIONAL Perspectiva: Operacional Gerenciamento de Objetivo: Iluminação Pública Monitoramento Forma de Medição: Índice de Acompanhamento do Cronograma de Modernização Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Unidade de Medida: Pontos instalados Revisão dos Parâmetros: Anual Descrição: O Índice de Acompanhamento do Cronograma de Modernização afere se a quantidade de substituições dos pontos de iluminação esta seguindo o cronograma de trocas determinado em contrato, conforme descrito abaixo. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de manter o registro dos pontos substituidos, informando os dados da medição à Contratante e comparando-os com aqueles fixados em Contrato para demonstrar o percentual de substituições efetuadas conforme prazos indicados. a) Substituições ANO 1:.........13.018 pontos b) Substituições ANO 2:.........13.018 pontos c) Substituições ANO 3:.........13.018 pontos d) Substituições ANO 4:.........13.018 pontos e) Substituições ANO 5:.........13.018 pontos Este objetivo terá uma tolerância de 5% do total de pontos instalados por ano. Ou seja, caso a Concessionária realize 95% das instalações dentro do prazo ela receberá a nota integral do indicador. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório Mensal de Acompanhamento de cronograma Nota Apurada: Total de pontos instalados dividido pelo total de pontos planejados no cronograma Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Observações: 79 Conforme critério de nota apurada MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO Forma de Medição: DESEMPENHO SOCIO-AMBIENTAL Perspectiva: Ambiental Gerenciamento de Iluminação Pública Objetivo: Conformidade Unidade de Medida: Ambiental Recolhimento de Lâmpadas ao Descarte Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato % de lâmpadas recolhidas para o Revisão dos Anual descarte em relação às inservíveis Parâmetros: Descrição: O Índice de Conformidade Ambiental compara a quantidade de lâmpadas recolhidas do Parque de Iluminação Pública para o descarte em relação às efetivamente inservíveis. O intuito desse indicador é medir a eficiência da manutenção na preservação do Meio Ambiente. A medição será realizada mensalmente e a obrigação da Concessionária será de recolher ao descarte todas as lâmpadas inservíveis, informando tempestivamente ao Poder Concedente, comparando as quantidades de lâmpadas inservíveis recolhidas ao descarte e demonstrando o percentual obtido no mês. Caso a Concessionária efetue a totalidade do recolhimento ao descarte no mês, efetue a medição e informe os dados ao Poder Concedente, a nota será máxima igual a 100% (cem por cento); caso a Concessionária efetue parcialmente o recolhimento ao descarte no mês, efetue a medição e informe tempestivamente os dados ao Poder Concedente, a nota será expressa pela percentagem de recolhimentos ao descarte no mês; e, caso a Concessionária não efetue a medição do mês ou, o fazendo, não envie tempestivamente os dados ao Poder Concedente, a nota será mínima igual a 0% (zero). Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Relatório de Manutenção Preventiva e Corretiva e Comprovação de Descarte Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: 0% a 100% Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Conforme critério de nota apurada Observações: Nos meses em que não for atingida a quantidade mínima de lâmpadas necessárias e suficientes para o devido encaminhamento ao descarte, a avaliação será feita considerando o correto acondicionamento, por parte da Concessionária, das lâmpadas inservíveis: inteiras (queimadas) ou quebradas. Nos meses em que for encaminhada a quantidade mínima de lâmpadas ao descarte a Concessionária deve apresentar o documento formal de envio (manifesto de transporte). 80 MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO SOCIO-AMBIENTAL Perspectiva: Campanhas junto às Objetivo: Escolas Social Forma de Medição: Verificação Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Conformidade Social Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: Semestral Descrição: O Índice de Sustentablidade objetiva desenvolver junto às escolas locais programas informativos, educacionais e/ou de conscientização correlacionados ao serviço público da iluminação. A Concessionária deverá aprovar anualmente cada programa até o mês anterior ao início do exercício contratual. Caso a Concessionária realize completamente o programa previsto no ano, terá nota máxima igual a 100% (cem porcento); caso a Concessionária efetue parcialmente o programa previsto no ano, terá nota proporcional ao avanço obtido; caso o programa não seja realizado, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer ordinariamente nos meses de janeiro e julho. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Observações: 81 Relatório de Campanhas Realizadas, com a devida comprovação 100% - Meta cumprida; ou, 0% - Meta não cumprida Conforme critério de nota apurada MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO ADMINISTRATIVO Perspectiva: Gerenciamento de Pessoal Objetivo: Administrativa Forma de Medição: Verificação Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Monitoramento Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: Semestral Descrição: O Índice de Conformidade Administrativa tem como objetivo assegurar que a Concessionária tenha em seu quadro funcional pessoas capazes de atender às suas necessidades presentes e futuras, honrando os requisitos de acesso (escolaridade, experiência, conhecimentos específicos para a função), habilidades e responsabilidades. Deverá também comprovar a disponibilização de fardamentos adequados e de EPI´s e EPC’s exigidos pela legislação da Segurança no Trabalho. Caso todo o pessoal de operação da Concessionária atenda aos requisitos descritos acima, terá nota máxima igual a 100% (cem porcento); em caso de atendimento parcial, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer ordinariamente nos meses de janeiro e julho. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Semestral Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Concedente Nota / Conceito no SMD: Observações: 82 Relatório de Inspeção Realizada, com a devida comprovação 100% - Meta cumprida; ou, 0% - Meta não cumprida Conforme critério de nota apurada MANUAL DE INDICADORES DE DESEMPENHO DESEMPENHO ADMINISTRATIVO Perspectiva: Gerenciamento de Documentos Objetivo: Administrativa Forma de Medição: Verificação Entra em Vigor: 180 (cento e oitenta) dias após a assinatura do contrato Monitoramento Unidade de Medida: - Revisão dos Parâmetros: Mensal Descrição: O Índice de Apresentação de Documentos procura assegurar que a Concessionária apresente mensalmente ao Poder Concedente a documentação a seguir relacionada: Relação de Empregados lotados no empreendimento e suas documentações; Controle de folha de ponto dos empregados do mês anterior; GPS (Guia de Previdência Social), GRF (Guia de Recolhimento do FGTS) e FOPAG (Folha de Pagamento) devidamente recolhidos no mês anterior; Programação de férias e relação de empregados em férias no mês anterior de acordo com a programação anual apresentada; Recisão contratual dos empregados no mês anterior; Protocolo do Seguro Desemprego dos empregados desligados no mês anterior; e, comprovante de entrega de vale transporte no mês anterior. Caso a Concessionária apresente toda a documentação relacionada e essa documentação se encontre regular, terá nota máxima igual a 100% (cem porcento); caso a Concessionária apresente parcialmente a documentação e/ou essa documentação se encontre irregular, parcial ou totalmente, a nota será mínima igual a 0% (zero). Quando a meta não for cumprida, a retenção ocorrerá no primeiro mês após a Verificação, o que deverá ocorrer mensalmente. A nota será restabelecida após verificação extraordinária a ser realizada no primeiro mês após o cumprimento da meta. Periodicidade de Cálculo / Aferição: Mensal Fonte de Coleta de Dados: Área / Responsável pelo Índice: Concessionária Nota Apurada: Órgão Fiscalizador: Fiscalização do Poder Cocedente Nota / Conceito no SMD: Observações: 83 Relatório de Apresentação de Documentos, com a devida comprovação 100% - Meta cumprida; ou, 0% - Meta não cumprida Conforme critério de nota apurada IV.D Detalhamento de Custos 2 3 4 5 Mão de Obra Veículos e Equipamentos Estrutura Subcontratação 85.211.846,55 9.273.426,91 31.580.190,08 42.606.209,59 TOTAL IV.D.1 Custos Operacionais IV.D.2 Custos Administrativos IV.D.3 Tabela Custos deAdministrativos Manutenção e Modernização 2 – Custos Nas tabelas a seguir estão elencados os custos operacionais e de manutenção referentes aos serviços descritos nos itens IV.A, IV.B e IV.C. Os valores correspondem ao total de custos previstos para a CONCESSIONÁRIA em todo o período da concessão. Para suportar os serviços de Melhoramento da Rede de Iluminação Pública do município Tabela 1 – Total de Custos de ITEM Cuiabá, a CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar uma estrutura, DESCRIÇÃO CUSTOcomposta TOTAL por galpões, de suprir toda a 1 equipamentos, Material custos administrativos em geral, etc., capaz 256.096.551,90 2 deMão de Obra 85.211.846,55 demanda atividades com o parque de iluminação pública. Todos os custos necessários para a perfeita execução dos serviços descritos anteriormente, tais como mão de Obra, veículos, equipamentos, softwares, treinamentos, viagens, dentre outros, estão contemplados nas tabelas resumo a seguir. 3 Veículos e Equipamentos 9.273.426,91 4 Na tabela a Estrutura seguir segue resumo destes custos em todo o período 31.580.190,08 de concessão. Como 5 Subcontratação 42.606.209,59 descrito no item anterior, o detalhamento dos custos será entregue em via digital, em TOTAL 424.768.225,04 CD anexo a este documento. Tabela 1 – Total de Custos ITEM 1 2 3 4 5 DESCRIÇÃO CUSTO TOTAL 256.096.551,90 85.211.846,55 9.273.426,91 31.580.190,08 42.606.209,59 Material Mão de Obra Veículos e Equipamentos Estrutura Subcontratação TOTAL Tabela 2 – Custos Administrativos ITEM 1 2 3 TOTAL DESCRIÇÃO Estrutura Operacional e Administrativa Centro de Controle Operacional Seguros e Garantia TOTAL CUSTO TOTAL 15.537.052,58 12.412.807,50 3.630.330,00 31.580.190,08 ITEM 1 2 3 4 Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de 24 anos Material Mão de Obra Veículos e Equipamentos Subcontratação TOTAL Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação Pública ITEM 1 2 3 4 CUSTO TOTAL 15.537.052,58 12.412.807,50 3.630.330,00 31.580.190,08 Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação Pública Tabela 2 – Custos Administrativos ITEM 1 2 3 DESCRIÇÃO Estrutura Operacional e Administrativa Centro de Controle Operacional Seguros e Garantia 424.768.225,04 Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de 24 anos Material Mão de Obra Veículos e Equipamentos Subcontratação TOTAL TOTAL 256.096.551,90 85.211.846,55 9.273.426,91 42.606.209,59 393.188.034,96 85 424.768.225,04 TOTAL 256.096.551,90 85.211.846,55 9.273.426,91 42.606.209,59 393.188.034,96 ITEM DESCRIÇÃO CUSTO TOTAL 1 Estrutura Operacional e Administrativa 15.537.052,58 Os custos de manutenção e modernização do parque de iluminação pública são mostrados 2 Controle Operacional 12.412.807,50 na tabela a Centro seguir, de referente a todo o período de concessão. Como descrito no item 3 Seguros e Garantia 3.630.330,00 anterior, o detalhamento dos custos será entregue em via digital, em CD anexo a este TOTAL 31.580.190,08 documento. Tabela - 3 - Custos com Manutenção e Modernização do parque de Iluminação Pública ITEM 1 2 3 4 Investimento em MANUTENÇÃO - Prazo de 24 anos Material Mão de Obra Veículos e Equipamentos Subcontratação TOTAL TOTAL 256.096.551,90 85.211.846,55 9.273.426,91 42.606.209,59 393.188.034,96