CENTRO EDUCACIONAL PEREIRA ROCHA Uma nova realidade na educação Como estão as chuvas e a temperatura no nosso bairro? 2º Boletim da Estação Pereira Rocha ■ Leitura dos equipamentos: discentes do 2º e 3º ano Pré-Vestibular ■ Turma responsável em 2012 pelo projeto: 3º ano Pré-Vestibular ■ Professor Orientador: Leonardo Bastos Brum. Janeiro - 2013 Ao analisar o segundo semestre de 2012, O monitoramento da chuva e temperatura na Estação Pereira Rocha totalizou um período de seis meses, entre julho e dezembro de 2012. Todos os resultados de precipitação e temperatura acompanharam uma tendência regional, já que foram comparados com a Estação Meteorológica Experimental Urbana do Departamento de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (campus São Gonçalo), a partir de um intercambio dos dados entre a escola e Laboratório de Geociências desta Universidade. Além disso, na segunda quinzena do mês de dezembro, devido às férias escolares, e consequente falta de leitura, foram extrapolados os dados da Estação Meteorológica da UERJ, conforme citado acima. A temperatura máxima foi registrada no dia 27 de dezembro, chegando a 430C (registrado na estação da UERJ e extrapolado para estação Pereira Rocha) e a noite mais fria a de 10 de julho chegando a 130C. Cabe ressaltar que setembro de 2012 registrou dados de temperatura bem elevados para o período. No dia 20 de setembro, por exemplo, a temperatura chegou a 43 0C na estação do CEPRO. Esses registros na estação podem ser relacionados com notícias que foram veiculadas no jornal de circulação do município, conforme reportagem em anexo. Num total de 184 dias analisados, ocorreram 48 dias chuvosos (26%) contra 136 (74%) dias sem chuva. No período total contabilizou-se 269,9 mm de chuva. Conforme a figura 1, que representa o total da precipitação mensal, o mês de setembro foi o mais chuvoso, com um total de 71,1, mm de chuva, e agosto o que menos choveu, totalizando 17,6 mm. Fig. 1 – Total de precipitação mensal (Estação Pereira Roca – 2012). O valor mais extremo de precipitação diária neste segundo semestre alcançou 42,6 mm, registrado em 26 de setembro (fig.2). Lembrando que a cada 1 mm de chuva, corresponde em média 1 litro de água na superfície por m2. A próxima figura representa todos os dados de precipitação e temperatura máxima e mínima extraídos da estação do CEPRO durante todo o ano de 2012 (março – dezembro). Fig. 2 – Precipitação e temperatura máxima e mínima diária entre março e dezembro (Estação Pereira Roca – 2012). Anexo Reportagem: Calor causa incêndios A alta temperatura desse fim de inverno causou incêndios em diferentes pontos de mata em São Gonçalo e Niterói. Em Arsenal, São Gonçalo, moradores da Rua Expedicionário Edgard Lourenço Pinto passaram a noite sem dormir tentando apagar o fogo na vegetação que ameaçava as casas próximas. Em Jurujuba, Niterói, um helicóptero do Corpo de Bombeiros foi usado para apagar o incêndio no morro. Em Arsenal, o incêndio em um morro de mata fechada cercado pela rua e beirada por casas começou por volta das 16h da última terça-feira e às 13h de ontem ainda não tinha sido controlado. Os bombeiros só chegaram, ontem, a um local próximo ao foco do incêndio. Os moradores que, durante toda a madrugada, jogaram água para tentar apagar o fogo para que não invadisse seus terrenos. “Passamos a noite em claro vigiando o fogo, que chegou a diminuir. As pessoas retiraram as coisas de dentro de casa com medo de perder tudo”, contou o funcionário público Cleonir Pieiro Gonçalves, 43 anos. Fenômeno – Segundo o doutor em Ciências Atmosféricas e professor de geografia da Universidade Federal Fluminense (UFF), Jorge Luiz Oliveira, esses incêndios naturais acontecem por conta da baixa umidade do ar somado a vegetação seca e a alta temperatura. A radiação solar acaba fazendo a combustão nesses terrenos. “É um fenômeno não muito raro nas áreas metropolitanas. O sistema de alta pressão força os ventos secos que empurram o ar para baixo e não deixam as massas de ar do sul se aproximar e a temperatura aumenta. Nada tem a ver com as mudanças climáticas do planeta”, explicou ele. (Jornal O São Gonçalo – 19 de setembro de 2012)