MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. CNPJ/MF: 02.762.115/0001-49 NIRE: 33.30026111-7 (Companhia Aberta) Proposta da Administração à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária a ser realizada no dia 30 de abril de 2015, às 15h00min, conforme Edital de Convocação divulgado nesta data. Senhores acionistas, A Administração da MMX Mineração e Metálicos S.A. (“Companhia” ou “MMX”), nos termos da legislação pertinente e do Estatuto Social da Companhia, objetivando atender aos interesses da Companhia, vem propor a V.Sas., em razão da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária, o que segue: Em Assembleia Geral Ordinária: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2014: A Administração da Companhia propõe que os Acionistas apreciem e, após atenta consideração, aprovem as Demonstrações Financeiras e o Relatório da Administração conforme aprovados pelo Conselho de Administração da Companhia em reunião datada de 30 de março de 2015, bem como aprovem as contas dos administradores e tomem conhecimento do parecer dos auditores independentes, todos relativos ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2014. As Demonstrações Financeiras e o Relatório da Administração serão publicados, no dia 31 de março de 2015, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e no Jornal Diário Mercantil. Os referidos documentos juntamente com o parecer dos auditores independentes, o formulário de demonstrações financeiras padronizadas – DFP e os comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia encontram-se disponíveis para consulta no site da Comissão de Valores Mobiliários – CVM (www.cvm.gov.br), da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br) e de Relações com Investidores da Companhia (ri.mmx.com.br), nos termos do art. 9º da Instrução CVM 481, de 17 de dezembro de 2009 (“Instrução CVM 481/09”). Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 1 (ii) Aprovar a destinação do resultado do exercício social encerrado em 31.12.2014: Considerando o resultado negativo do exercício, em R$ 2.223.688 mil, não se aplica a proposição de destinação do lucro líquido. Desta forma, também não se aplica a exigência contida na Instrução CVM 481/09 de apresentação do Anexo 9-1-II da mesma Instrução. (iii) Eleger os membros do Conselho de Administração: A administração da Companhia propõe que sejam reeleitos, com mandato de 1 (um) ano, até a realização da Assembleia Geral Ordinária de 2016, os seguintes membros para o Conselho de Administração: Eike Fuhrken Batista Presidente Yoshiyuti Hukai Conselheiro Independente Julio Alfredo Klein Junior Conselheiro Ricardo Furquim Werneck Guimarães Conselheiro Linhong Zhang Conselheiro Ademais, a administração informa da renúncia apresentada em 21 de março de 2015 pelo membro do Conselho de Administração da Companhia Sr. Young Bin Yim, coreano, casado, economista, portador do passaporte nº M73580308, residente e domiciliado em 90, Namdaemum-ro, Jung-Gu, Seoul 100-092, Coreia. (iv) Fixar da Remuneração Anual Global dos Administradores (Conselho de Administração e Diretoria): A Administração da Companhia submete à aprovação dos seus acionistas, (a) a ratificação do montante despendido pela Companhia a título de remuneração bruta para os Administradores da Companhia no exercício social de 2014, que se estende até esta Assembleia Geral Ordinária, de R$ 26.975.488,58 (vinte e seis milhões, novecentos e setenta e cinco mil, quatrocentos e oitenta e oito reais e cinquenta e oito centavos); e (b) a fixação da remuneração bruta para os Administradores da Companhia no exercício de 2015, no montante global de até R$ 7.818.635,00 (sete milhões oitocentos e dezoito mil seiscentos e trinta e cinco reais), a ser distribuído Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 2 em razão das responsabilidades assumidas, do tempo dedicado à Companhia e da competência profissional de cada Administrador. Em conformidade com o art. 10 da Instrução CVM 481/09, encontram-se disponíveis no Anexo II desta Proposta as informações indicadas nos itens 12.6 a 12.10 do Formulário de Referência. Tais informações também estão disponíveis no site de Relações com Investidores da Companhia (ri.mmx.com.br), da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br). Em Assembleia Geral Extraordinária: (v) Aprovar a extinção do Programa de Outorga de Opção de Compra ou Subscrição de Ações Ordinárias de Emissão da Companhia, aprovado pelos acionistas da Companhia em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2006, alterado em Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas em 28 de dezembro de 2010 e 02 de março de 2012 (“Programa de Opções”), com base na mudança do panorama econômico que compromete a situação financeira da Companhia, conforme previsão do item XII do Programa de Opções. ESCLARECIMENTOS GERAIS SOBRE A PARTICIPAÇÃO NESTA ASSEMBLEIA: Para participar da Assembleia, os Acionistas deverão comparecer, pessoalmente ou representados por procurador, no local e horário da Assembleia, nos termos do respectivo Edital de Convocação, munidos dos seguintes documentos: (a) Acionista Pessoa Física: (i) Documento de identidade do Acionista; (ii) Comprovante do agente custodiante das ações da MMX, contendo a respectiva participação acionária, datado de até 2 (dois) dias úteis antes da realização da Assembleia Geral; e (iii) Em caso de participação por procurador, documentação listada no item (c) adiante. (b) Acionista Pessoa Jurídica: (i) Documento de identidade do representante legal ou procurador presente; Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 3 (ii) Comprovante do agente custodiante das ações da MMX, contendo a respectiva participação acionária, datado de até 2 (dois) dias úteis antes da realização da Assembleia Geral; (iii) Estatuto ou Contrato Social atualizado, registrado no órgão competente; (iv) Documento que comprove poderes de representação: ata de eleição do representante legal presente, ou da pessoa que assinou a procuração, se for o caso; (v) Se representado por procurador, a documentação do item (c) adiante; e (vi) Em caso de fundo de investimento, o regulamento, bem como os documentos em relação ao seu administrador relatados no item (iv) acima. (c) Acionistas representados por procurador: Caso o acionista prefira ser representado por procurador, deverão adicionalmente ser apresentados os seguintes documentos: (i) Procuração, com firma reconhecida, emitida há menos de um ano da data de realização da Assembleia, conforme exigência legal (artigo 126, parágrafo 1º da Lei 6.404/76). O procurador deverá ser acionista, administrador financeira ou da administrador Companhia, de fundos advogado, de instituição investimento que represente os condôminos; e, (ii) Documento de identidade do Procurador. Obs: Procurações outorgadas fora do Brasil deverão ser notarizadas por tabelião público devidamente habilitado para este fim, consularizadas em consulado brasileiro e traduzidas para o português por um tradutor juramentado. A Companhia, visando facilitar a organização dos trabalhos, solicita que a documentação acima seja enviada com até 2 dias úteis da realização da Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 4 Assembleia, por portador, correio ou correio eletrônico (neste caso o documento físico deve ser trazido no dia da Assembleia) dirigidos aos endereços abaixo: Envio de Documentos Físicos: A/C: Jurídico MMX Rua Lauro Muller, 116 sala 1808 Botafogo Rio de Janeiro/RJ, CEP: 22290-160 Envio de Documentos por e-mail: Favor colocar no assunto: Documentos AGO MMX – 30.04.2015 E-mail: [email protected] A Companhia ressalta, entretanto, que o envio prévio da documentação visa somente dar agilidade ao processo, não sendo condição necessária para a participação nesta Assembleia. Por fim, a Companhia esclarece ainda que esta Proposta da Administração, bem como o Edital de Convocação à referida Assembleia, encontram-se disponíveis nos sites da CVM (www.cvm.gov.br), da BM&FBOVESPA (www.bmfbovespa.com.br), e de Relações com Investidores da Companhia (ri.mmx.com.br). Adicionalmente, os documentos relacionados a este Edital, incluindo aqueles exigidos pela Instrução CVM 481/09, encontram-se à disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Para mais informações, consulte o Manual para Participação de Acionistas na Assembleia Geral Ordinária disponível no site de Relações com Investidores da Companhia (ri.mmx.com.br), da CVM (www.cvm.gov.br) e da BM&FBovespa (www.bmfbovespa.com.br). Rio de Janeiro, 31 de março de 2015. A Administração. Eike Fuhrken Batista Presidente do Conselho de Administração MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 5 ANEXO I Em cumprimento ao artigo 9º da Instrução CVM 481/09, a Companhia fornece, abaixo, as informações indicadas no item 10 do Formulário de Referência, regime informacional previsto na Instrução CVM 480/2009, a que emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estão sujeitos: 10. Comentários dos Diretores 10.1 Os diretores devem comentar sobre: a. Condições financeiras e patrimoniais gerais O ano de 2014 foi marcado pelo processo de reestruturação da MMX frente ao cenário desafiador vivenciado pelo grupo EBX assim como em razão da deterioração do mercado de minério de ferro mundial. A Companhia buscou durante o ano de 2014 a readequação de sua estrutura de custos e melhorias no desempenho da operação corrente. Face às severas condições do ambiente de negócios, a administração implementou medidas de contenção e buscou alternativas para a adequada continuidade de negócios, tais como, paralização do projeto de expansão de Serra Azul, concretização da venda de 65% de sua participação no Porto Sudeste, arrendamento das operações de Corumbá e renegociação com fornecedores, tanto aqueles voltados para o projeto de expansão como também fornecedores para as operações. A mesma severidade das condições do ambiente de negócios citadas anteriormente levou a sua subsidiária MMX Sudeste Mineração S.A. a solicitar em 16/10/2014 pedido de recuperação judicial. A medida procurou proteger os ativos da MMX Sudeste Mineração S.A., assim como da Companhia, atendendo de forma organizada aos interesses de seus credores e acionistas, contingenciando de maneira responsável os recursos existentes em caixa. O ano de 2014 termina com importantes passos dados para endereçar uma solução para a situação da Companhia. O Plano de recuperação foi apresentado em 19 de Dezembro de 2014 e a Direção da Companhia permanece empenhada na busca de uma estrutura que contemple os melhores interesses de credores, funcionários, acionistas e da sociedade em geral. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 6 A posição patrimonial e financeira da MMX Mineração e Metálicos S.A. representa adequadamente em todos os aspectos relevantes os resultados de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e os valores adicionados nas operações para os exercícios findos de 2012 a 2014. b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando (i) hipóteses de resgate e (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate A estrutura de capital da Companhia está apresentada a seguir: Acionistas controladores Recursos de terceiros 2014 2013 2012 57% 43% 57% 44% 43% 56% 100% 100% 100% Não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia, além das legalmente previstas. c. capacidade financeiros assumidos de pagamento em relação aos compromissos A MMX é uma empresa operacional, com capacidade nominal de produção anual de 10,8 milhões de toneladas de minério de ferro. Tal produção é direcionada para venda tanto ao mercado interno, quanto ao mercado externo. Em 2012, após um primeiro semestre de relativa estabilidade e um terceiro trimestre negativo em relação a preços e perspectivas de mercado, o quarto trimestre apresentou uma considerável recuperação, permitindo que o preço do minério de ferro com 62% de ferro entregue na China continuasse o seu processo de apreciação iniciado no fim de setembro de 2012. Depois de atingir o nível mais baixo desde que se abandonou o sistema de precificação anual – US$ 88,50 / dmt em 06 de setembro de 2012 – o preço recuperou-se e subiu mais de 60% ao longo do quarto trimestre, fechando o ano em US$ 144,50 / dmt. Em 31 de dezembro de 2012, a dívida consolidada da MMX totalizava R$ 3.110 milhões. No quarto trimestre de 2012, o prazo médio da dívida em moeda estrangeira ficou em 18 meses enquanto o prazo médio da dívida em reais, em 31 meses. O custo médio ponderado da dívida em dólar no ficou em 5,94% a.a., representando uma melhora em relação ao custo médio de 6,12% a.a do trimestre anterior. O custo médio da dívida em reais, composta basicamente por linhas de crédito do BNDES, foi de 8,94% a.a.. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 7 Em 31 de dezembro de 2013, a dívida consolidada da MMX totalizava R$ 2.778 milhões. No quarto trimestre de 2013, o prazo médio da dívida em moeda estrangeira ficou em 60 meses, enquanto o prazo médio da dívida em reais, 63 meses. O custo médio ponderado da dívida em dólares no quarto trimestre foi de 6,08% a.a. acrescido da variação cambial. O custo médio da dívida em reais composta basicamente por linhas do BNDES foi de 9% a.a. Em 2013, a Companhia enfrentou uma severa crise de crédito sendo levada a disponibilizar seus ativos para a venda. Neste contexto, uma das medidas adotadas foi a venda de 65% da MMX Porto Sudeste Ltda para o consórcio formado por Trafigura e Mubadala. Com a operação foi possível viabilizar um cenário em que a MMX ficasse livre de endividamento bancário e sócia em 35% de um grupo de investidores de primeira linha na participação no porto. Como parte da transação, houve a transferência do endividamento financeiro da controlada MMX Sudeste S.A. no valor de R$ 1.120 milhões. Ainda diante das dificuldades financeiras que a Companhia atravessou ao longo do ano de 2013, foi necessário rever, e posteriormente, interromper o projeto de expansão da Unidade Serra Azul. Como consequência dessa tomada de decisão, a MMX reconheceu a perda correspondente ao valor recuperável dos ativos em Serra Azul no montante de aproximadamente R$ 1.7 Bilhões no exercício de 2014, efeito não somente da baixa do Projeto de Expansão como das Operações Correntes. As atividades operacionais da Companhia permanecem interrompidas na presente data. Embora a mina esteja com suas atividades paralisadas, as licenças operacionais continuam em vigência. A paralisação das atividades na mina de Serra Azul mostrou-se necessária em decorrência não somente da prolongada retração dos preços do minério de ferro no mercado internacional, mas também motivada por restrições operacionais impostas pelo órgão ambiental do Estado de Minas Gerais em função de cavidades na área de lavra. A Companhia continua empenhada em buscar uma solução junto às Autoridades competentes. Todas as informações necessárias a um parecer favorável por parte do Estado estão sendo protocoladas na SUPRAM-MG bem como no Ministério Público. Por fim, a MMX Sudeste Mineração S.A. solicitou em 16/10/2014 o pedido de recuperação judicial no Juízo da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. O pedido foi deferido pelo Juiz designado em 23/10/2014. O Plano de Recuperação Judicial foi protocolado em 19/12/2014. No momento a empresa aguarda a finalização da fase de apresentação de divergências e a publicação do quadro geral de credores atualizado por parte do Administrador Judicial. Após estes passos a MMX Sudeste Mineração S.A. estará apta à realização da Assembleia Geral de Credores. A Companhia ressalta que a Recuperação Judicial de sua controlada MMX Sudeste é a melhor alternativa para proteger os ativos tanto da MMX Sudeste Mineração S.A. como da Companhia, atendendo de forma organizada aos interesses de seus credores e acionistas, contingenciando de maneira responsável os recursos existentes em caixa. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 8 d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes utilizadas A MMX tem como opção a busca de financiamentos junto a clientes de grande porte para pré-financiamento a exportação. Devido às condições do mercado internacional de minério de ferro, tal disponibilidade encontra-se reduzida, não somente para a MMX, como para grande parte das empresas do segmento. e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez Conforme mencionado no item 10.1 d. f. Níveis de endividamento descrevendo: (i) e as características de tais dívidas, contratos de empréstimo e financiamento relevantes Em 31 de dezembro de 2014, a dívida consolidada da MMX totalizava R$ 99.1 milhões, sendo R$ 4.6 milhões de curto prazo e R$94.5 milhões de dívida longo prazo. Em 31 de dezembro de 2014, as taxas de juros anuais sobre as dívidas em dólares norte-americanos (“US$”), são como segue, em R$ mil: Consolidado 95.004 Até 6% Acima de 8,1% 95.044 Transferência de passivos relacionados a ativos mantidos para venda (457) 94.547 Em 31 de dezembro de 2014, as taxas de juros anuais sobre as dívidas em R$ são como segue, em R$ mil: Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 9 Consolidado 4.634 4.634 Até 6% 6,1% até 8% Acima de 8,1% Transferência de passivos relacionados a ativos mantidos para venda 4.634 (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras Debêntures As debêntures emitidas em 10 de agosto de 2012, sob a coordenação do Banco Bradesco BBI, foram assumidas pela Porto Sudeste do Brasil S.A. em sua totalidade devido a negociação de investimento ocorrida em fevereiro de 2014. Os custos de transação foram classificados para Outras receitas (despesas) operacionais. (iii) grau de subordinação entre as dívidas As dívidas pertencem quase que em sua totalidade à controladora MMX Mineração e Metálicos S.A. e não possuem garantia real. (iv) eventuais restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário A MMX Sudeste Mineração S.A. era parte em alguns contratos financeiros nos quais estão inseridas disposições (covenants) usualmente praticadas no mercado, dentre as quais se incluem covenants financeiros, ou seja, aqueles relativos a limites de endividamento e contratação de novas dívidas. Além desses, existiam covenants não financeiros, dos quais destacavam-se: (i) obrigação de apresentar aos credores demonstrações financeiras periodicamente; (ii) direito dos credores de proceder a inspeções e visitas das suas instalações; (iii) obrigação de manter-se em dia relativamente a obrigações tributárias, previdenciárias e trabalhistas; (iv) obrigação de manter em vigor contratos materialmente relevantes para as suas operações; (v) respeitar a legislação ambiental e manter em vigor as licenças necessárias para as suas operações; (vi) restrições contratuais quanto a operações com partes relacionadas e alienações de ativos fora do curso normal de negócios; (vii) restrições quanto à mudança de controle, reestruturações societárias e alteração material no objeto social e atos constitutivos dos devedores. Em 26 de fevereiro de 2014, entretanto, concretizou-se a celebração do contrato definitivo da operação de investimento de Trafigura e Mubadala na Porto Sudeste do Brasil S.A.. Parte desta transação envolveu a transferência do endividamento financeiro da controlada MMX Sudeste Mineração S.A. no valor de R$ 1.120 milhões, extinguindo neste momento as restrições impostas à MMX Sudeste Mineração S.A. em relação a limites de endividamento e contratação de novas Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 10 dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. Os atuais contratos financeiros da Companhia, por sua vez, não impõem limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário. g. limites de utilização dos financiamentos já contratados Como a MMX é uma empresa operacional e possui um fluxo de recebíveis, os limites de crédito com os bancos são utilizados de acordo com as necessidades pontuais de cada controlada. h. alterações financeiras significativas em cada item das demonstrações A tabela a seguir apresenta os valores em milhares de reais relativos às demonstrações dos resultados consolidadas para o período findo em 31 de dezembro de 2014 a 2012 Demonstração de Resultados 31/12/2014 % Vertical % Horizontal Recei ta s (des pes a s ) opera ci ona i s l íqui da s Cus to dos Produtos Vendi dos Lucro Bruto Des pes a s com Venda s Des pes a s Gera i s e Admi ni s tra ti va s Outra s Des pes a s Opera ci ona i s , l íqui da s Res ul ta do de equi va l ênci a pa tri moni a l Recei ta s Fi na ncei ra s Des pes a s Fi na ncei ra s Va ri a çã o Ca mbi a l Res ul ta do Opera ci ona l Impos to de renda e contri bui çã o s oci a l Opera ções des conti nua da s Lucro (Prejuízo) l íqui do do exercíci o 329.046 (197.175) 131.871 (411.020) (180.349) (1.606.479) (22.074) 55.481 (146.459) (33.440) (2.212.469) (13.856) (2.226.325) 100% -60% 40% -125% -55% -488% -7% 17% -45% -10% -672% -4% 0% -677% -68% -49% -80% -21% 3% 36% 1278% 39% -66% -91% 12% -86% Atri buído a os a ci ona i s ta s control a dores Atri buído a os a ci ona i s ta s nã o control a dores (2.218.348) (5.340) -674% -2% 31/12/2013 % Vertical % Horizontal 31/12/2012 100% -37% 63% -50% -17% -114% 0% 4% -42% -34% -189% -9% 0% -199% 29% 5% 50% 110% 2% 427% -125% -38% -7% 124% 161% 143% 8% 1.041.164 (387.519) 653.645 (518.668) (174.451) (1.182.674) (1.602) 40.024 (433.164) (353.521) (1.970.411) (98.070) (2.068.481) 160% 806.013 (369.003) 437.010 (247.059) (170.642) (224.570) 6.502 64.818 (463.712) (157.653) (755.306) (40.397) (795.703) 8% -54% (2.056.982) (11.499) -198% -1% 160% 243% (792.354) (3.349) Exercício findo em 31 de dezembro de 2014 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Receita operacional líquida A receita operacional líquida para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 329 milhões e R$ 1.041 bilhões, respectivamente. Esta redução de 68% foi influenciada basicamente pela paralisação da produção ocorrida no terceiro trimestre, além da queda significativa do preço do minério no exercício de 2014. Custo dos produtos vendidos O custo dos produtos vendidos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 197 milhões e R$ 387,5 milhões, respectivamente. Esta Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 11 redução de 49% foi basicamente resultado da queda da produção como consequência de sua paralisação no terceiro trimestre. Despesas com vendas As despesas com vendas durante o período findo em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 411 milhões e R$ 518,6 milhões, respectivamente. Esta redução de 21% está principalmente relacionada à parada da produção no terceiro trimestre com consequente queda nas vendas. Foram lançados R$ 232 milhões em 2014 e R$ 45 milhões em 2013 referentes à multa take or pay com MRS Logística S.A. Despesas gerais e administrativas As despesas gerais e administrativas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 180,3 milhões e R$ 174,4 milhões, respectivamente. Outras Despesas Operacionais, líquidas As outras despesas operacionais, líquidas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 1,606 bilhões e R$ 1,182 bilhões, respectivamente, gerando um aumento de 36%. Do total registrado em 2014, R$ 1.739 bilhões (despesa) referem-se ao reconhecimento de redução ao valor recuperável do projeto Serra Azul e da operação corrente. Além disto, houve o registro do ganho de R$ 689 milhões decorrente da operação de investimento de Trafigura e Mubadala na Porto Sudeste do Brasil S.A. Em 2013, houve o reconhecimento de redução ao valor recuperável de parte do projeto de mineração “Serra Azul” e direitos minerários Bom Sucesso, no montante de R$ 913 milhões. Resultado Financeiro O resultado financeiro em 31 de dezembro de 2014 de R$ 124,4 (despesa) comparado com 2013 de R$ 746,6 milhões (despesa) apresentou uma variação positiva (receita) de R$ 622,2 milhões, influenciado basicamente pela assunção da dívida pela Porto Sudeste do Brasil S.A. da totalidade do endividamento bancário da MMX Sudeste Mineração S.A. e Porto Sudeste do Brasil S.A. decorrentes da operação de investimento de Trafigura e Mubadala na Porto Sudeste do Brasil S.A. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foram de R$ 13,8 milhões (despesa) e de 98 milhões (despesa), respectivamente. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 12 Exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 Receita operacional líquida As receitas operacionais líquidas para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 1,0 bilhão e R$ 806 milhões, respectivamente. Este aumento de R$ 194 milhões (29%) foi influenciado basicamente pelo maior volume de vendas para o mercado externo, com maior preço médio e consequente elevação da receita. Custo dos produtos vendidos Os custos dos produtos vendidos durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 387,5 milhões e R$ 369 milhões, respectivamente. Este aumento de R$ 18,5 milhões (5%), foi basicamente devido ao maior volume de compra de minério de terceiros em 2013. Despesas com vendas As despesas com vendas durante o período findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 518,6 milhões e R$ 247 milhões, respectivamente. Este aumento de R$271 milhões (110%) está principalmente relacionado a custos de logística para a exportação do minério de ferro, dentre os principais: (i) multa take or pay com MRS Logística S.A (ii) maior número de exportações comparado à 2012, aumentando as despesas portuárias (iii) transporte rodoviário da Unidade de Serra Azul até o terminal ferroviário (válido para exportação e parte da venda para o mercado interno) e (iv) tarifa da MRS Logística S.A. para o escoamento do minério produzido no Sistema Sudeste até o Porto da CSN. Despesas gerais e administrativas As despesas gerais e administrativas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 174,4 milhões e R$ 170,6 milhões, respectivamente. Outras Despesas Operacionais, líquidas A outras despesas operacionais, líquidas durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 1,182 bilhões (despesa) e R$224,5 milhões (despesa), respectivamente, gerando um aumento de R$958 milhões, 427%, impactado principalmente pelo reconhecimento de redução ao valor recuperável do projeto de mineração “Serra Azul” e direitos minerários Bom Sucesso, no montante de R$ 913 milhões. Resultado Financeiro O resultado financeiro em 31 de dezembro de 2013 de R$ 746,6 milhões (despesa) comparado com 2012 de R$ 556,5 milhões (despesa) apresentou uma variação negativa (despesa) de R$ 190,1 milhões, 34%, representado basicamente pelo ajuste do passivo de longo prazo a valor presente da expectativa do fluxo de Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 13 pagamento de royalties aos detentores dos títulos de remuneração variável (MMXM11) e variação cambial do passivo de longo prazo representado pelos royalties, anteriormente mencionados. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e contribuição social nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 foram de R$ 98 milhões (despesa) e R$ 40,3 milhões (despesa). Análise das variações do balanço patrimonial A tabela a seguir apresenta os saldos das contas patrimoniais em milhares de reais para o para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2014, 2013 e 2012: Em reais mil 31/12/2014 % Horizontal 2014 x 2013 % Vertical 31/12/2013 % Horizontal 2013 x 2012 % Vertical 31/12/2012 Ativo Total 3.237.852 -55% 100% 7.245.982 -6% 100% 7.739.234 Ativo Circulante Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente 345.393 2.892.459 2.886.631 5.828 -95% 2974% 7665% -90% 11% 89% 89% 0% 7.151.895 94.087 37.174 56.913 778% -99% -84% -99% 99% 1% 1% 1% 814.888 6.924.346 226.448 6.697.898 Passivo Total 3.237.852 -55% 100% 7.245.982 -6% 100% 7.739.234 Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Adiantamento para futuro aumento de cap Reservas Ajustes Acumulados de Conversão Lucro (Prejuízo) Acumulado Participação de Acionistas Não Controlado 1.110.907 2.955.236 (828.291) 5.356.521 (33.362) 5 (6.150.444) (1.011) -81% 3404% -159% 0% 34% 91% -26% 165% 0% -1% 0% -190% 0% 5.763.682 84.350 1.397.950 5.356.521 (29.653) 5 (3.932.096) 3.173 229% -98% -43% 34% -100% 58% -100% 110% -78% 80% 1% 19% 74% 0% 0% 0% -54% 0% 1.750.156 3.548.864 2.440.214 3.988.818 300.001 (18.810) 30.647 (1.875.114) 14.672 13% 0% 56% -132% Período encerrado em 31 de dezembro de 2014 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 Ativo circulante O ativo circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 em R$ 345 milhões e 7,1 bilhões, respectivamente. Esta queda de R$ 6,7 bilhões ocorreu devido aos seguintes fatores: i) operação de investimento de Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste fazendo com que esta empresa deixasse de ser consolidada na MMX Mineração e Metálicos S.A, o que representou aproximadamente R$ 4,8 bilhões de ativos, incluindo o saldo de investimento na MMX Metálicos e Mineração S.A.; ii) Registro de R$ 1,7 bilhões referente à perda por redução ao valor recuperável de ativos representado substancialmente pelas operações e Projeto Serra Azul. Ativo não Circulante Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 14 O ativo não circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 em R$ 2.892 bilhões e $94 milhões, respectivamente. Este aumento de R$ 2.798 ocorreu basicamente em função da classificação dos títulos PORT11, no montante de R$ 2,8 bilhões. Os títulos PORT11 são decorrentes da operação de investimento de Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste, onde, para viabilizar a transferência da obrigação dos títulos MMX11 para o Superporto Sudeste, esta companhia emitiu os os títulos PORT11 que foramintegralmente subscritos pela MMX Mineração e MetálicosS.A. Passivo circulante O passivo circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 em R$ 1,1 bilhão e R$5,7 bilhões, respectivamente. Esta redução de R$ 4,6 bilhões ocorreu principalmente devido à operação de investimento de Trafigura e Mubadala no Porto Sudeste fazendo com que esta empresa deixasse de ser consolidada na MMX Mineração e Metálicos S.A, o que representou aproximadamente R$ 4,2 bilhões de passivos, incluindo o saldo de empréstimos de R$ 1,1 bilhão da MMX Sudeste Mineraçao S.A. que foi assumida pelo Porto Sudeste. Passivo não circulante O passivo não circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 em R$ 2.955 bilhões e 84 milhões, respectivamente. Os saldos em 2014 são representados basicamente pela obrigação a pagar dos royalties MMX11, de R$ 2,8 bilhões. Patrimônio líquido O patrimônio líquido encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 em -R$ 828 milhões e R$1,4 bilhão, respectivamente. Esta redução de R$ 2,2 bilhões é reflexo do resultado das controladas no período basicamente afetadas pelo impairment de R$ 1,7 bilhões, e de demais provisões efetuadas pela companhia (perda de impostos, fornecedores projeto Serra Azul, Take or Pay). Período encerrado em 31 de dezembro de 2013 comparado com o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2012 Ativo circulante O ativo circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 em R$7,1 bilhões e R$ 814,9 milhões, respectivamente. Este aumento de R$ 6,3 bilhões (778%) ocorreu principalmente em função da reclassificação de todos os projetos de mineração, e de operação logística e portuária com seus respectivos custos para a rubrica “Ativo não circulante mantido para venda”, no valor de R$ 7 bilhões. Ativo não Circulante O ativo não circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 em R $94 milhões e R$ 6,9 bilhões. Esta redução de R$ 6,8 bilhões (99%) ocorreu Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 15 principalmente em função da reclassificação de todos os projetos de mineração, e de operação logística e portuária com seus respectivos custos para a rubrica “Ativo não circulante mantido para venda”, no valor de R$7 bilhões. Passivo circulante O passivo circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 em R$5,7 bilhões e R$ 1,7 bilhão, respectivamente. Este aumento de R$4 bilhões (229%) ocorreu principalmente em função da reclassificação de todos os passivos relacionados aos projetos mantidos para venda, na rubrica “Passivos relacionados com os ativos não circulantes mantidos para venda”, no valor no valor de R$ 5,7 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões proveniente do passivo circulante e R$ 3,2 bilhões do passivo não circulante. Passivo não circulante O passivo não circulante encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 em R$ 84 milhões e R$ 3,6 bilhões, respectivamente. Esta queda de R$3,4 bilhões ocorreu principalmente em função da reclassificação de todos os passivos relacionados aos projetos mantidos para venda, na rubrica “Passivos relacionados com os ativos não circulantes mantidos para venda”,no valor de R$ 5,7 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões proveniente do passivo circulante e R$ 3,2 bilhões do passivo não circulante. Patrimônio líquido O patrimônio líquido encerrou seus saldos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 em R$1,4 bilhão e R$ 2,4 bilhões, respectivamente. Esta redução de R$ 1 bilhão (43%) foi basicamente representada em função do aumento de capital em 11 de março de 2013, no valor de R$ 1,3 bilhões e o aumento no prejuízo acumulado em R$ 2 bilhões. 10.2 Comentários dos Diretores sobre a. Resultados das operações da Companhia, em especial: (i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. A receita de vendas de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes aos produtos são transferidos para o comprador. A receita de serviços prestados é reconhecida no resultado em função da sua realização. Uma receita não é reconhecida se não há certeza significativa na sua realização. (ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais Os resultados operacionais consolidados para os exercícios findos em 2014 a 2011, foram mencionados na nota explicativa das demonstrações financeiras, como demonstrado abaixo: Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 16 Provisão para perdas no imobilizado mantido para venda Custo de ociosidade Ganho/ perda na venda de ativos Baixa de investimentos Porto 2014 2013 2012 2011 (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (R$ mil) (54.012) (21.244) - (8.064) (9.838) (5.395) - (4.719) (9.536) 689.399 Provisão para perda de estoque (36.784) Provisão fornecedores Serra Azul (476.584) Redução ao valor recuperável de ativos (1.739.128) (1.046.810) Ganhos de investimentos - TAC/ TCC - Penalidades do contrato “Take or Pay” Usiminas - Efeito Imposto de Renda e Contribuição diferidos venda participação Porto Social PIS/COFINS (185.317) (201.216) (3.908) (3.895) (4.000) - - - - - - 19.816 - ICMS sobre venda ativo 25.003 16.896 (6) Provisão obsolescência imobilizado - Baixa de imobilizado - Outras operacionais 17.460 (2.707) 10.261 (1.606.478) (1.182.674) (6.991) 327 (224.571) 874 (26.395) b. variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços Em 2014, a MMX registrou vendas de 3,1 milhões de toneladas, 53% abaixo do apresentado em 2013. O volume de vendas destinadas ao mercado interno representaram 62% do total da companhia, frente a 48% no ano anterior. Em 2014, a MMX produziu 2,8 milhões de toneladas de minério de ferro, volume 52% abaixo do reportado em 2013. O resultado foi influenciado pela paralisação da unidade MMX Corumbá durante todo o ano, pela baixa produção da MMX Sudeste até Setembro devido à baixa disponibilidade de minério bruto (“run of mine”) e pela suspensão das atividades operacionais desta última a partir de Outubro. Em 2014, o preço médio do minério de ferro com 62% Fe entregue na China ficou 28,4% abaixo do mesmo período do ano anterior, com cotação média de US$ 96,81 por tonelada. Depois de recuperar-se ao longo de 2013, o preço voltou a se enfraquecer ao longo de 2014 em decorrência de restrições de crédito impostas aos compradores chineses e das novas regras ambientais impostas pelo governo Chinês. Houve uma retração da demanda por minério simultaneamente à expansão da oferta principalmente dos 4 maiores produtores mundiais. Desta forma, o preço começou o ano em níveis próximos a US$ 135 / t e caiu mais de 45% fechando o ano a US$ 71,75 / t tendo, neste período, atingido valores abaixo de US$ 70 / t (mínimo de US$ 66,25 / t em 23/12/2014). Com relação à taxa de câmbio, a média do ano foi de 2,35 R$/US$, representando significativo aumento de 8,8% com relação a 2013, o que favoreceu as exportações Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 17 da companhia e ajudou a mitigar parcialmente a forte queda do preço médio do minério de ferro, mencionada no parágrafo anterior. c. impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro do emissor Inflação De forma geral a variação de preços dos insumos e materiais de consumo da Companhia, bem como serviços prestados apresentaram alta correlação com os principais índices de preços usados pelo mercado. Os principais fornecedores pautaram seus reajustes de preços tendo a inflação corrente como teto. Ademais adota-se como política a utilização de contratos de longo prazo no relacionamento com terceiros, os quais pressupõem reajuste máximo por determinado índice de preços, o que inviabilizaria a escalada de preços em ritmo superior. A inflação não tem impacto nas receitas da Companhia, pois os preços dos produtos são negociados com base nos preços de referência praticados no mercado internacional. Câmbio Os preços dos produtos vendidos pela Companhia apresentam estreita correlação com os praticados no mercado externo, não sendo influenciados por fatores relacionados a custos de produção. Dessa forma, em períodos de depreciação cambial do real (R$) frente o dólar americano (US$), registra-se um impacto positivo na receita. Em contra partida como a Companhia tem pouquíssimas despesas referenciadas em moeda americana, o impacto negativo dessa depreciação é bem menor. Consequentemente, o resultado líquido operacional é altamente favorável à companhia. A Companhia e suas controladas não mantiveram posições de NDF’s em aberto ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014. Os resultados da Companhia e suas controladas são suscetíveis a variações significativas em função dos efeitos da volatilidade da taxa de câmbio sobre os passivos/ativos atrelados ao dólar norte americano. A depreciação cambial do Real produzirá efeitos negativos sobre o nível de despesas financeiras da MMX, como também provocará um incremento da variação cambial devedora em sua DRE. Em caso de apreciação cambial do Real tem-se o efeito inverso sobre a despesa financeira, a qual será reduzida. Dada a baixa concentração de endividamento bancário em moeda estrangeira, os efeitos da variação cambial na DRE são pequenos. Adicionalmente, a Companhia não possui ativos financeiros dolarizados, não sendo, portanto, beneficiado por variação cambial credora decorrente de apreciação cambial do Real. Taxas de Juros Decorre da possibilidade da MMX e de suas controladas sofrerem ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. Visando a mitigação desse tipo de risco, a MMX e suas controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas ou pósfixadas, e em determinadas circunstâncias são efetuadas operações de hedge para travar o custo financeiro das operações. Em 31 de dezembro, o perfil da dívida da Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 18 MMX é dividido em 95% em dólares norte-americanos, obtendo linhas de Trade Finance junto ao Banco IBM e 5% da dívida em Reais referente a empréstimo financeiro concedido pelo Banrisul. 10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar nas demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados: a. introdução ou alienação de segmento operacional Aquisição PortX No dia 20 de abril de 2011 foi publicado o Edital da oferta pública de permuta para aquisição das ações de emissão da PortX Operações Portuárias S.A. (“OPA” e “PortX”). A aquisição do Superporto Sudeste pela MMX permite a exportação plena de sua produção atual e futura com base nas condições praticadas no mercado transoceânico de minério de ferro com preços superiores aos atingidos no mercado doméstico. O valor total da OPA oferecido por 100% das ações da PortX foi de aproximadamente US$1,8 bilhão em Títulos de Remuneração Variável Baseada em Royalties de Emissão da Companhia, e aproximadamente US$441 milhões em novas ações de emissão da MMX a R$ 13,963 por ação ou o valor em moeda corrente nacional. Em 20 de maio, a MMX adquiriu 915.811.267 (92,28%) ações de emissão da PortX, por meio de leilão realizado na BM&FBOVESPA. A Companhia contratou a Itauvest DTVM como formadora de mercado dos títulos de remuneração variável baseada em royalties, negociados sob código MMXM11, emitidos na OPA. No dia 30 de maio, a MMX informou ao mercado, através de fato relevante, que o Conselho de Administração deliberou pela futura incorporação da PortX pela MMX. Em posteriores opções de venda realizadas nos dias 20 de junho, 20 de julho e 22 de agosto a MMX adquiriu um total de 67.595.783 ações remanescentes de emissão da PortX, passando a deter 99,09% ações da PortX e, consequentemente, a MMX emitiu 983.407.010 títulos de renda variável baseada em royalties. Em 11 de julho de 2012 foram realizadas, em terceira convocação, a Assembleia Geral Extraordinária (“AGE”) da PortX e a AGE da MMX através das quais foi aprovada a incorporação da totalidade do patrimônio líquido da PortX pela MMX (“Incorporação”) nos termos do respectivo Protocolo e Justificação de Incorporação, ressalvada a relação de substituição das ações que foi aprovada em 0,5042 ações da MMX para cada 1 (uma) ação da PortX. Em razão da Incorporação, foi deliberado o aumento do capital social da MMX, no montante de R$ 68.796,26 mediante a emissão de 4.562.700 novas ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, passando o capital social de 4.037.078.570,81 (quatro bilhões, trinta e sete milhões, setenta e oito mil, quinhentos e setenta reais e oitenta e um centavos), para R$ 4.037.147.367,07 (quatro bilhões, trinta e sete milhões, cento e quarenta e sete mil, trezentos e sessenta e sete reais e sete centavos). Alienação de Participação Acionária no Porto Sudeste Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 19 Em 26 de fevereiro de 2014, nos termos dos contratos definitivos celebrados entre a MMX, seus acionistas controladores, Impala (uma divisão da Trafigura Pte. Ltd.) (“Trafigura”) e Mubadala Develpment Company PJSC (“Mubadala”), (em conjunto “Investidores”) foi concluída a operação de investimento dos Investidores na Porto Sudeste do Brasil S.A.(“Porto Sudeste”), companhia então subsidiária, proprietária do terminal portuário de movimentação de minério de ferro, mediante o aporte de capital da ordem de US$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de dólares) e a assunção pela Porto Sudeste da totalidade do endividamento bancário da subsidiária da Companhia MMX Sudeste Mineração S.A. no valor aproximado de R$1,3 bilhão. Como resultado do investimento a MMX passou a deter indiretamente 35% (trinta e cinco por cento) de participação no capital social da Porto Sudeste e os Investidores a deter indiretamente os demais 65% (sessenta e cinco por cento) do capital social. Arrendamento MMX Corumbá Em julho de 2014 a subsidiária da Companhia MMX Corumbá Mineração S.A. (“MMX Corumbá”) firmou com a Vetria Mineração S.A. (“Vetria”) contratos referentes ao arrendamento de direitos minerários localizados em Corumbá, Mato Grosso do Sul, bem como a cessão de alguns contratos à Vetorial Mineração S.A. (“Vetorial”). Além da assinatura de documento para aquisição futura, pela Vetria, da totalidade das ações de emissão pela MMX Corumbá. O arrendamento contempla o que segue: (i) planta de beneficiamento de minério de ferro com capacidade de produção de 2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, (ii) requerimentos e concessão de lavra, e requerimentos e alvarás de pesquisa correspondentes a uma área de mais de 100.000.000 m² e (iii) estoque de minério de ferro já lavrado. O arrendamento tem valor fixo e anual de US$500.000,00 (quinhentos mil dólares) a ser pago em parcela mensais a partir do 4º mês da data da celebração dos contratos. b. constituição, aquisição ou alienação de participação societária Alteração de denominação da MMX Sudeste S.A Em 1º de fevereiro de 2012, foi aprovada em reunião de sócios quotistas, transformação da anteriormente MMX Sudeste Mineração Ltda. para MMX Sudeste Mineração S.A. Aquisição da MMX Áustria Em 23 de março de 2012, a Companhia adquiriu o controle da MMX Austria Gmbh (“MMX Áustria”), constituída em Viena, na Áustria, com o objetivo de comercializar minério de ferro no mercado internacional. Atualmente, essa subsidiária não tem operações. Liquidação MMX Properties LLC, MMX Trade & Shipping (NEVADA) LLC, MMX Pig Iron Trading LTD e MMX Pig Iron Trading LLC Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 20 Em 19 de junho de 2012, o Conselho de Administração da Companhia aprovou a dissolução das controladas MMX Properties LLC, MMX Trade & Shipping (NEVADA) LLC, MMX Pig Iron Trading LTD e MMX Pig Iron Trading LLC, com a liquidação dos seus ativos e passivos, e subsequente extinção das mesmas ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014. Incorporação PortX Em 11 de julho de 2012 foi realizada a incorporação da controlada PortX, inserida em um projeto de simplificação da estrutura societária da Companhia, visando a redução de custos de natureza operacional, administrativa e financeira. Como resultado desta incorporação, a PortX foi extinta de pleno direito e a Companhia tornou-se sua sucessora. O patrimônio líquido da PortX foi avaliado em 31 de março e 30 de junho de 2012, com base no valor contábil, pelos montantes de R$ 7.545 mil e R$ 5.759 mil respectivamente, conforme Laudo de Avaliação Contábil para fins de incorporação, emitido por avaliador independente. O saldo do investimento e de valores a receber e a pagar da Companhia com a PortX foram eliminados no processo de incorporação. Como a Companhia já detinha mais de 99% das ações da PortX, a incorporação não gerou impactos nas demonstrações financeiras consolidadas da Companhia. Alienação de Participação Acionária no Porto Sudeste Em 26 de fevereiro de 2014, nos termos dos contratos definitivos celebrados entre a MMX, seus acionistas controladores, Impala (uma divisão da Trafigura Pte. Ltd.) (“Trafigura”) e Mubadala Develpment Company PJSC (“Mubadala”), (em conjunto “Investidores”)foi concluída a operação de investimento dos Investidores na Porto Sudeste do Brasil S.A.(“Porto Sudeste”), companhia então subsidiária, proprietária do terminal portuário de movimentação de minério de ferro, mediante o aporte de capital da ordem de US$ 400.000.000,00 (quatrocentos milhões de dólares) e a assunção pela Porto Sudeste da totalidade do endividamento bancário da subsidiária MMX Sudeste Mineração S.A. no valor aproximado de R$1,3 bilhão. Como resultado do investimento a MMX passou a deter indiretamente 35% (trinta e cinco por cento) de participação no capital social da Porto Sudeste e os Investidores a deter indiretamente os demais 65% (sessenta e cinco por cento) do capital social. c. eventos ou operações não usuais Não houve evento ou operação não usual não refletida nas demonstrações financeiras. 10.4 Comentários dos Diretores sobre a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 21 As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações (“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalência patrimonial para avaliação do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº 733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07 referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada revisão do IAS 27, e permitindo sua adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exercício. b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis Não houve alterações com efeitos significativos nas demonstrações financeiras em 2014. c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor A Companhia possui em seu parecer de 31 de dezembro de 2013 a 2010, menção que as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Companhia, essas práticas diferiam do IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o uso do método da equivalência patrimonial para avaliação do investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 22 Dessa forma, as demonstrações financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade com as IFRS a partir desse exercício. No parecer dos auditores independentes relativo ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, consta a ênfase relativa a parte substancial da Companhia e suas controladas encontrar-se em fase pré-operacional, e que a implementação dos planos de negócios para início das operações dependerá do suporte financeiro dos acionistas e/ou recursos de terceiros até que a Companhia e suas controladas gerem caixa suficiente para a manutenção de suas atividades. É citado que a recuperação dos valores registrados no ativo não circulante depende do sucesso das operações futuras da Companhia e de suas controladas, e a falta dos recursos necessários para implementação dos planos de negócios levantaria dúvidas quanto à continuidade dos negócios da Companhia e suas controladas. As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade normal das operações e os planos da Administração com relação às atividades operacionais foram descritos em nota explicativa as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2013. Enfatizou-se ainda o processo de negociação com a concessionária de transporte ferroviário, MRS Logística S.A. O relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras de 2014 foi emitido com abstenção de opinião, devido à incertezas significativas e aos seguintes assuntos:i) Pedido de Recuperação Judicial de sua subsidiária MMX Sudeste Mineração S.A. – Em recuperação judicial. A Companhia não mensurou até a data de emissão das demonstrações financeiras os possíveis efeitos sobre estas, individuais e consolidadas, tendo em vista a dependência de eventos futuros decorrentes do pedido de Recuperação Judicial, que poderão ou não ocorrer tais como: a aprovação ou não do plano de recuperação por parte dos credores, bem como o resultado de sua execução; ii) Devido à Recuperação Judicial não foi possível aos auditores concluir sobre se as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia deveriam ser preparadas com base na continuidade normal dos negócios ou se deveriam ser preparadas numa base de liquidação, uma vez que a aprovação do plano de recuperação por parte dos credores e sucesso na implantação do plano são fatores essenciais para definir a continuidade normal dos negócios da Companhia por um período superior a um ano; iii) Resultado da companhia; iv) A Companhia apresenta fraquezas relevantes nos controles internos relacionados ao processo de elaboração das demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, gerando uma razoável possibilidade de que erros materiais nas demonstrações financeiras, individuais e consolidadas, não tenham sido prevenidos ou detectados tempestivamente. 10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pela Companhia, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 23 As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia, subsidiárias e coligada são: Combinações de negócios Combinações de negócios são contabilizadas utilizando o método de aquisição. O custo de uma aquisição é mensurado pela soma da contraprestação transferida, avaliada com base no valor justo na data de aquisição, e o valor de qualquer participação de não controladores na adquirida. Para cada combinação de negócio, a adquirente deve mensurar a participação de não controladores na adquirida pelo valor justo ou com base na sua participação nos ativos líquidos identificados na adquirida. Custos diretamente atribuíveis à aquisição são contabilizados como despesa quando incorridos. Ao adquirir um negócio, a Companhia avalia os ativos adquiridos e passivos assumidos com o objetivo de classificá-los e alocá-los de acordo com os termos contratuais, as circunstâncias econômicas e as condições pertinentes na data de aquisição. Se a combinação de negócios for realizada em estágios, o valor justo na data de aquisição da participação societária previamente detida é reavaliado a valor justo na data de aquisição, sendo os impactos reconhecidos na demonstração do resultado. Qualquer contraprestação contingente será reconhecida a valor justo na data de aquisição. Alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente deverão ser reconhecidas no resultado ou em outros resultados abrangentes. Se a contraprestação contingente for classificada como patrimônio, não deverá ser reavaliada até que seja finalmente liquidada. Inicialmente, o ágio, se houver, é mensurado como sendo o excedente da contraprestação transferida em relação aos ativos líquidos adquiridos. Se a contraprestação for menor do que o valor justo dos ativos líquidos adquiridos, a diferença deverá ser reconhecida como ganho na demonstração do resultado. Após o reconhecimento inicial, o ágio é mensurado pelo custo, deduzido de quaisquer perdas acumuladas do valor recuperável. Com relação às aquisições anteriores a 1º de janeiro de 2009, o ágio representa o montante reconhecido sob as práticas contábeis anteriormente adotadas. Operações descontinuadas e ativos mantidos para venda Os ativos classificados como mantidos para venda são mensurados com base no menor valor entre o valor contábil e o valor justo, deduzido dos custos de venda, e essa classificação ocorre apenas quando a venda for altamente provável e o grupo de ativo ou de alienação estiver disponível para venda imediata na sua condição atual. A Administração deve comprometer-se com a venda dentro de um ano a partir da data de classificação. Ativos e passivos classificados como mantidos para venda são apresentados separadamente como itens circulantes no balanço patrimonial. Instrumentos financeiros Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 24 a) Ativos financeiros Ativos financeiros são classificados, no reconhecimento inicial, como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e recebíveis, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros disponíveis para venda, ou derivativos classificados como instrumentos de hedge eficazes, conforme a situação. Todos os ativos financeiros são reconhecidos a valor justo, acrescido, no caso de ativos financeiros não contabilizados a valor justo por meio do resultado, dos custos de transação que são atribuíveis à aquisição do ativo financeiro. A mensuração subsequente de ativos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado incluem ativos financeiros mantidos para negociação e ativos financeiros designados no reconhecimento inicial a valor justo por meio do resultado. Ativos financeiros são classificados como mantidos para negociação se forem adquiridos com o objetivo de venda no curto prazo. Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge. Derivativos são também classificados como mantidos para negociação, a menos que sejam classificados como instrumentos de hedge eficazes. Ativos financeiros a valor justo por meio do resultado são apresentados no balanço patrimonial a valor justo, com os correspondentes ganhos ou perdas reconhecidos na demonstração do resultado. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Após a mensuração inicial, esses ativos financeiros são contabilizados ao custo amortizado, utilizando o método de juros efetivos, menos perda por redução ao valor recuperável. O custo amortizado é calculado levando em consideração qualquer desconto ou “prêmio” na aquisição e taxas ou custos incorridos. A amortização do método de juros efetivos é incluída na linha de receita financeira na demonstração de resultado. Investimentos mantidos até o vencimento Ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e vencimentos fixos são classificados como mantidos até o vencimento quando a Companhia tiver manifestado intenção e capacidade financeira para mantê-los até o vencimento. Após a avaliação inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são avaliados ao custo amortizado utilizando o método da taxa de juros efetiva, menos perdas por redução ao valor recuperável. Ativos financeiros disponíveis para venda Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 25 Os ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento ou (c) ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. Esses ativos financeiros podem incluir instrumentos patrimoniais e títulos de dívida. Após mensuração inicial, ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados a valor justo, com ganhos e perdas não realizados reconhecidos diretamente dentro dos outros resultados abrangentes até a baixa do investimento, com exceção das perdas por redução ao valor recuperável, dos juros calculados utilizando o método de juros efetivos e dos ganhos ou perdas com variação cambial sobre ativos monetários que são reconhecidos diretamente na demonstração do resultado do exercício. Quando o investimento é baixado ou quando for determinada perda por redução ao valor recuperável, os ganhos ou as perdas cumulativos anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes devem ser reconhecidos no resultado. Perdas por redução de valor recuperável de ativos financeiros ao custo amortizado A Companhia inicialmente avalia individualmente se existe evidência clara de perda por redução ao valor recuperável de cada ativo financeiro. Quando houver evidência clara da ocorrência de redução do valor recuperável, o valor da perda é mensurado como a diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo perdas de crédito futuras esperadas ainda não incorridas). O valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados é descontado pela taxa de juros efetiva original para o ativo financeiro. Quando aplicável, o valor contábil do ativo é reduzido por meio de uma provisão, e o valor da perda é reconhecido na demonstração do resultado. Se, em um exercício subsequente, o valor da perda estimada de valor recuperável aumentar ou diminuir devido a um evento ocorrido após o reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, a perda anteriormente reconhecida é aumentada ou reduzida ajustando-se a provisão. Baixa dos ativos financeiros Um ativo financeiro é baixado quando os direitos de receber fluxos de caixa do ativo expirarem e/ou quando a Companhia transfere os seus direitos de receber fluxos de caixa do ativo ou assumiu uma obrigação de pagar integralmente os fluxos de caixa recebidos, sem demora significativa, a um terceiro por força de um acordo de “repasse”, e tiver transferido substancialmente todos os riscos e benefícios relativos ao ativo. O envolvimento contínuo na forma de uma garantia sobre o ativo transferido é mensurado pelo valor contábil original do ativo ou pela máxima contraprestação que puder ser exigida da Companhia, dos dois o menor. b) Passivos financeiros Passivos financeiros são classificados como passivos financeiros a valor justo por meio do resultado, empréstimos e financiamentos, ou como derivativos Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 26 classificados como instrumentos de hedge, conforme o caso. A Companhia determina a classificação dos seus passivos financeiros no momento do seu reconhecimento inicial. Passivos financeiros são inicialmente reconhecidos a valor justo e, no caso de empréstimos e financiamentos, são acrescidos do custo da transação diretamente relacionado. A mensuração dos passivos financeiros depende da sua classificação, que pode ser da seguinte forma: Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado Esta categoria inclui instrumentos financeiros derivativos contratados pela Companhia que não satisfazem os critérios para a contabilidade de hedge. Ganhos e perdas de passivos para negociação são reconhecidos na demonstração do resultado. Empréstimos e financiamentos e debêntures Após reconhecimento inicial, empréstimos, financiamentos e debêntures sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado. Baixa de passivos financeiros Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação for revogada, cancelada ou expirar. Quando um passivo financeiro existente for substituído por outro do mesmo mutuante com termos substancialmente diferentes, ou os termos de um passivo existente forem significativamente alterados, essa substituição ou alteração é tratada como baixa do passivo original e reconhecimento de um novo passivo, sendo a diferença nos correspondentes valores contábeis reconhecida na demonstração do resultado. c) Instrumentos financeiros – apresentação líquida Ativos e passivos financeiros são apresentados líquidos no balanço patrimonial se, e somente se, houver um direito legal corrente e executável de compensar os montantes reconhecidos e se houver a intenção de compensação, ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. d) Valor justo de instrumentos financeiros O valor justo de instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados financeiros organizados é determinado com base nos preços de compra cotados no mercado no fechamento dos negócios na data do balanço, sem dedução dos custos de transação. O valor justo de instrumentos financeiros para os quais não haja mercado ativo é determinado utilizando técnicas de avaliação. Essas técnicas podem incluir o uso de Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 27 transações recentes de mercado (com isenção de interesses); referência ao valor justo corrente de outro instrumento similar; análise de fluxo de caixa descontado ou outros modelos de avaliação. A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos, como contratos a termos de moeda e swaps de taxa de juros para fornecer proteção contra o risco de variação das taxas de câmbio e o risco de variação das taxas de juros, respectivamente. Os instrumentos financeiros derivativos designados em operações de hedge são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data em que o contrato de derivativo é contratado, sendo reavaliados subsequentemente também ao valor justo. Derivativos são apresentados como ativos financeiros quando o valor justo do instrumento for positivo, e como passivos financeiros quando o valor justo for negativo. Quaisquer ganhos ou perdas resultantes de mudanças no valor justo de derivativos durante o exercício são lançados diretamente na demonstração do resultado. Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Os equivalentes de caixa são mantidos pela Companhia com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. Os títulos e valores mobiliários são investimentos de curto prazo mantidos com o objetivo de serem ativamente negociados. Esses investimentos são mensurados pelo valor justo por meio do resultado, e os ganhos e as perdas de variações de valor justo são reconhecidos na demonstração do resultado. Moeda estrangeira As demonstrações financeiras individuais e consolidadas são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional da Companhia e subsidiarias, exceto pela MMX Chile, cuja moeda funcional é o dólar e suas demonstrações financeiras são traduzidas para o real na data do fechamento. As transações em moeda estrangeira são inicialmente registradas à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data da transação. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são reconvertidos à taxa de câmbio da moeda funcional em vigor na data do balanço. Estoques Os estoques são avaliados ao custo médio de aquisição ou de produção, reduzido por provisão para perda ao valor de mercado, quando aplicável. O custo dos estoques inclui gastos incorridos na aquisição, transporte e armazenagem dos Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 28 estoques. No caso de estoques acabados, o custo inclui os gastos gerais de fabricação baseadas na capacidade normal de operação. Investimentos Os investimentos da Companhia em suas controladas e coligada são contabilizados com base no método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras individuais. O investimento na coligada se mantém refletido por equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras consolidadas. Com base no método da equivalência patrimonial, os investimentos nas controladas e coligada são contabilizados no balanço patrimonial da controladora ao custo, adicionado das mudanças após a aquisição da participação societária na controlada ou coligada. O ágio, se houver, é incluído no valor contábil do investimento, não sendo amortizado. Nas demonstrações financeiras consolidadas, o ágio é reclassificado para o ativo intangível. A demonstração do resultado reflete a parcela dos resultados das operações das controladas e coligada, e mudanças diretamente reconhecidas no patrimônio são refletidas, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido da controladora. A Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional em relação ao valor recuperável do investimento em suas investidas. Se aplicável, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recuperável como a diferença entre o valor recuperável do investimento e o valor contábil e reconhece este montante na demonstração dos resultados. Quando ocorrer perda de controle ou influência significativa sobre controladas e coligada, a Companhia avalia e reconhece o investimento neste momento a valor justo. Imobilizado O imobilizado é apresentado ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. Um item do imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. Os gastos incorridos com manutenção e reparo são capitalizados somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registrados diretamente na demonstração do resultado quando incorridos. Depreciação Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 29 O valor residual, a vida útil estimada e o método de depreciação destes ativos são revisados anualmente no encerramento do exercício e ajustados prospectivamente, quando necessário. A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação de bens do imobilizado é calculada pelo método linear levando em consideração a vida útil-econômica desses bens, como segue: 10 anos 25 anos 20 anos 5 anos Máquinas e equipamentos Edificações Instalações Outros componentes Custos de empréstimos Custos de empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de um ativo que necessariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa no período em que são incorridos. Custos de empréstimo compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo. Intangíveis Direitos minerários Avaliados pelo valor de custo de aquisição dos direitos minerários e sujeitos a testes de recuperação. A amortização é calculada pelo período de vida útil estimado das minas com base na relação obtida entre a produção efetiva e o montante total das reservas provadas e prováveis. Custo para retirada de ativos e reflorestamento São representados pelos custos que o Grupo MMX terá para recompor as áreas quando os direitos de exploração terminarem. Os gastos ligados à retirada de ativos são amortizados pela vida útil do ativo de longo prazo com base no método das unidades produzidas. Gastos com desenvolvimento Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à produção de produtos novos ou substancialmente aprimorados. Os gastos de desenvolvimento são capitalizados somente se puderem ser mensurados de maneira confiável, se o produto ou processo forem técnica e comercialmente viáveis, se os benefícios econômicos futuros forem prováveis, e se Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 30 a Companhia tiver a intenção e os recursos desenvolvimento e usar ou vender o ativo. suficientes para concluir o Os gastos capitalizados incluem os custos de materiais, mão de obra direta, e os custos de perfuração que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso proposto. Outros gastos de desenvolvimento são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, se aplicável. Ágios Os ágios gerados nas aquisições de controladas estão fundamentados na expectativa de geração de lucros futuros, não são amortizados contabilmente e tem seu valor recuperável testado anualmente. Redução ao valor recuperável - Impairment Ativos financeiros (incluindo recebíveis) Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. Os recebíveis são avaliados individualmente ou coletivamente quanto à perda de valor específico. Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia utiliza tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas na demonstração do resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Quando um evento subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida em contrapartida ao resultado. Perdas de valor (redução ao valor recuperável) nos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas pela reclassificação da perda cumulativa que foi reconhecida em outros resultados abrangentes no patrimônio líquido para o resultado. A perda cumulativa que é reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado é a diferença entre o custo de aquisição, líquido de qualquer reembolso e amortização de principal, e o valor justo atual, decrescido de qualquer redução por perda de valor recuperável previamente reconhecida no resultado. Ativos não-financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 31 Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. No caso de ágio e ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ativos intangíveis em desenvolvimento que ainda não estejam disponíveis para uso, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época. O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) é o maior entre o valor em uso e o valor justo, menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes por taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida, no resultado do exercício, caso o valor contábil de um ativo ou sua UGC exceda seu valor recuperável estimado. Perdas no valor recuperável relacionadas às UGCs são alocadas inicialmente para reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado, e então, se ainda houve perda remanescente, para reduzir o valor contábil dos outros ativos. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto a outros ativos, as perdas de valor recuperável reconhecidas em exercícios anteriores são avaliadas a cada data de apresentação para quaisquer indicações de que a perda tenha aumentado, diminuído ou não mais exista. Uma perda de valor é revertida caso tenha havido uma mudança nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável, sendo o limite da reversão o valor contábil, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. Demais ativos e passivos circulantes e não circulante Um ativo é reconhecido no balanço quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Empréstimos e financiamentos e debêntures Os empréstimos e financiamentos e debêntures são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos na transação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa efetiva de juros. As taxas pagas no estabelecimento dos empréstimos e Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 32 financiamentos e debêntures são reconhecidas como custos da transação dos mesmos. Obrigações ligadas à retirada de ativos e reflorestamento Esta provisão tem como objetivo a formação de valores de longo prazo, para o uso financeiro no futuro, no momento de encerramento do ativo, e refere-se, basicamente, ao fechamento de mina, com a finalização das atividades minerárias e desativação dos ativos vinculados à mina. O cálculo desta provisão inicia-se com a avaliação das condições do ativo no momento da provisão. O passo seguinte consiste na formação dos montantes a serem descontados a valor presente pela taxa de juros antes do imposto de renda que reflita a avaliação das condições de mercado vigentes e dos riscos específicos associados ao ativo a ser desativado. Por fim o montante a valor presente é registrado contabilmente. A revisão dos cálculos desta provisão acontece ao final de cada exercício, se um novo ativo existir, ou se a situação no momento indicar uma necessidade de revisão da provisão. A provisão é constituída inicialmente com o registro de um passivo de longo prazo com contrapartida no item do ativo correspondente. O passivo de longo prazo é atualizado financeiramente, e registrado contra o resultado do exercício, na despesa financeira. O ativo é depreciado linearmente pela vida útil do bem principal, e registrado contra o resultado do exercício. Tributação Impostos sobre vendas e serviços As receitas de vendas e serviços estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas: ► ► ► Programa de Integração Social (PIS) 0,65% e 1,65%; Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 3,0% e 7,65%; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - de 7% a 19% (grande parte das vendas de minério de ferro no mercado interno está amparada pelo diferimento do ICMS nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul). Esses encargos são apresentados como deduções de vendas na demonstração do resultado. Imposto de renda e contribuição social A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social, computados sobre o lucro tributável na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240 no período de 12 meses, e 9% para contribuição social. As adições ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 33 demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização. Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis. Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributários não utilizados, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributários não utilizados possam ser utilizados. Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporárias. O valor contábil dos impostos diferidos ativos é revisado em cada data do balanço, sendo o saldo mantido na extensão em que sua recuperação seja provável, com base nos lucros tributáveis futuros. Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o passivo liquidado. Impostos diferidos ativos e passivos são apresentados líquidos quando relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária. Benefícios a empregados A Companhia reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base no acordo coletivo com a categoria sindical de seus empregados. A Companhia oferece aos empregados e executivos o benefício da participação nos lucros e resultados como plano de remuneração variável. Pagamentos baseados em ações A Companhia registra as opções de compra de ações outorgadas pela Companhia e pelo Controlador, inclusive as opções de compras de ações de outras companhias do Grupo EBX, outorgadas pelo Controlador a executivos e Conselheiros, às quais somente poderão ser exercidas após prazos específicos de carência. O custo de transações com funcionários liquidadas com instrumentos patrimoniais, e com prêmios outorgados, é mensurado com base no valor justo na data em que foram outorgados, em conta específica no patrimônio líquido e demonstração do resultado, conforme as condições contratuais sejam atendidas. Para determinar o valor justo, a Companhia utiliza especialista de precificação externo, o qual efetua o cálculo utilizando o modelo Merton (1973), uma variante do modelo Black & Scholes. O custo de transações liquidadas com títulos patrimoniais é reconhecido no resultado do exercício, em conjunto com um correspondente aumento no patrimônio líquido, ao longo do período em que a performance e/ou condição de serviço são cumpridos, com término na data em que o funcionário adquire o direito completo aos títulos patrimoniais. A despesa acumulada reconhecida para as Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 34 transações liquidadas com instrumentos patrimoniais em cada data-base até a data de aquisição reflete a extensão em que o período de aquisição tenha expirado e a melhor estimativa da Companhia do número de títulos patrimoniais que serão adquiridos. Nenhuma despesa é reconhecida por prêmios que não completam o seu período de aquisição, exceto prêmios em que a aquisição é condicional a uma condição do mercado (condição conectada ao preço das ações da Companhia), a qual é tratada como adquirida, independentemente se as condições do mercado são satisfeitas ou não, desde que todas as outras condições de aquisição forem satisfeitas. Em uma transação liquidada com títulos patrimoniais em que o plano é modificado, a despesa mínima reconhecida em “despesas de pessoal” correspondente às despesas como se os termos não tivessem sido alterados. Uma despesa adicional é reconhecida para qualquer modificação que aumenta o valor justo total do contrato, ou que de outra forma beneficia o funcionário, mensurada na data da modificação. Quando um prêmio de liquidação com instrumentos patrimoniais é cancelado, o mesmo é tratado como se tivesse sido adquirido na data do cancelamento, e qualquer despesa não reconhecida do prêmio é reconhecida imediatamente. Isto inclui qualquer prêmio em que as condições de não aquisição dentro do controle da Companhia ou da contraparte não são cumpridas. Porém, se um novo plano substitui o plano cancelado, e é designado como plano substituto na data de outorga, o plano cancelado e o novo plano são tratados como se fosse uma modificação ao plano original, conforme descrito no parágrafo anterior. Todos os cancelamentos de transações liquidadas com títulos patrimoniais são tratados da mesma forma. O efeito de diluição das opções em aberto é refletido como diluição de ação adicional no cálculo do resultado por ação diluído. Provisões (incluindo contingências) Provisões são reconhecidas quando há obrigação presente (legal ou não formalizada) em consequência de evento passado, e é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor da obrigação possa ser feita. Quando a Companhia espera que o valor de uma provisão seja reembolsado, no todo ou em parte, o reembolso é reconhecido como ativo separado, mas apenas quando o reembolso for praticamente certo. A Companhia reconhece provisão para causas cíveis, trabalhistas e tributárias. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Companhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 35 Reconhecimento de receita Receita de venda de minério A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possam ser mensuradas de forma confiável. A receita é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e impostos ou encargos sobre vendas. A Companhia avalia as transações de receita de acordo com os critérios específicos para determinar se está atuando como agente ou principal e, ao final, concluiu que está atuando como principal em todos os seus contratos de receita. Os critérios específicos, a seguir, devem também ser satisfeitos antes de haver reconhecimento de receita: A receita de venda de minério é reconhecida quando os riscos e benefícios significativos da propriedade são transferidos, o que para venda no mercado interno ocorre no momento do carregamento do minério para os clientes, considerando um percentual de perda no processo, e para venda no mercado externo ocorre no momento do carregamento das embarcações para transporte. Receita de juros Para todos os instrumentos financeiros avaliados ao custo amortizado e ativos financeiros que rendem juros, classificados como disponíveis para venda, a receita ou despesa financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta exatamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando aplicável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A receita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstração do resultado. Resultado por ação O prejuízo diluído por ação é feito através da divisão do prejuízo do exercício, atribuído aos detentores de ações ordinárias e preferenciais, pela quantidade média de ações ordinárias e preferenciais durante o exercício, mais a quantidade média ponderada de ações ordinárias e preferenciais que seriam emitidas na conversão de todas as ações ordinárias e preferenciais potenciais diluídas em ações ordinárias Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer que a Administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes, na database das demonstrações financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas premissas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor contábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros. Itens relevantes sujeitos a julgamentos e Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 36 estimativas são: valor justo de instrumentos financeiros, reconhecimento e análise de recuperabilidade de créditos fiscais, vida útil do ativo imobilizado e intangível, perda por redução ao valor recuperável de ativos, provisão para contingências e plano de pagamento baseado em ações. Demonstrações dos fluxos de caixa As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas pelo método indireto. Informações por segmento de negócios Segmentos operacionais são reportados de forma consistente com a estrutura organizacional e com relatórios internos fornecidos ao principal tomador de decisões operacionais (Chief Operating Decision-Maker - CODM, identificado como o Diretor-Presidente da Companhia), responsável por alocar recursos e avaliar o desempenho da Companhia. Para fins de administração, a Companhia é dividida em unidades de negócio, com base nos serviços, nos segmentos operacionais (i) Sistema Sudeste, (ii) Sistema Corumbá e (iii) Corporativo. Demonstrações do valor adicionado As demonstrações do valor adicionado foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado. A apresentação das demonstrações do valor adicionado é requerida pela Legislação Societária Brasileira para Sociedades Anônimas de capital aberto e é apresentada como informação suplementar para fins de IFRS. 10.6 Comentários dos Diretores sobre controles internos adotados para assegurar a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis: a. Grau de eficiência de tais controles, indicando imperfeições e providências adotadas para corrigi-las eventuais Os sistemas contábeis e de controles internos adotados pela Empresa durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2013, 2012, 2011 e 2010, são adequados ao tipo de atividade e volume de transações que a Empresa possui e todas as transações efetuadas no exercício coberto pelas demonstrações financeiras foram devidamente registradas nos livros contábeis. Os sistemas de controles internos incluem um conjunto de normas e procedimentos contábeis e a existência de um código de ética e conduta dos colaboradores. Em relação ao ano de 2013, ressalta-se que os principais eventos no contexto operacional com impactos sobre as demonstrações financeiras foram: • • • • • Baixa IR Diferido ativo => R$ 83 milhões. Impairment dos projetos MMX Corumbá => R$ 133 milhões. Impairment dos projetos MMX Sudeste => R$ 913 milhões. Divulgação da venda do controle do Porto Sudeste na DFs de 2013. Aplicação do IFRS 5 / CPC 31 => Ativos disponíveis para venda. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 37 • • Registro de passivo decorrente do contrato Take or pay Usiminas => R$ 194 milhões. Registro de passivo decorrente do contrato Take or pay MRS referente ao ano de 2013 => R$ 45 milhões. É necessário ressaltar que a preparação das demonstrações financeiras requer a utilização de estimativas contábeis. Certas estimativas são particularmente sensíveis dadas sua significância com relação às demonstrações financeiras e à possibilidade de que eventos futuros possam divergir significativamente das expectativas da Administração. A severidade das condições do ambiente de negócios do mercado de mineração levou a Companhia a solicitar em 16/10/2014 o pedido de recuperação judicial da sua subsidiária MMX Sudeste Mineração S.A. Desta maneira, os impactos dos importantes eventos ocorridos no ano de 2014 serão refletidos tempestivamente quando do conhecimento da Administração nas Demonstrações Financeiras referentes ao ano de 2014 e submetidos ao exame da Auditoria Independente. b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente Em relação aos relatórios referentes às deficiências de controles internos da MMX Mineração e Metálicos S.A. referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2012 e 31 de dezembro de 2013, a Administração da Companhia obteve acesso aos referidos documentos nos dias 5 de junho de 2013 e 21 de julho de 2014, respectivamente. O documento relativo ao exercício de 2013 ressalta que não foram identificadas deficiências significativas de controles ou fraquezas materiais ao longo da auditoria que pudessem comprometer o ambiente de controle e/ou a confiabilidade das demonstrações financeiras. No entanto, a Companhia ressalta que em função do processo de restruturação de suas atividades durante os anos de 2013 e 2014 (principalmente), o contingente de colaboradores foi sensivelmente reduzido, impactando consequentemente a maneira como atividades rotineiras são executadas. Determinadas tarefas/funções foram absorvidas pelos colaboradores remanescentes ou tiveram sua periodicidade alterada. Desta maneira, os controles internos passaram a ser objeto de ressalva no relatório de revisão emitido no dia 30 de outubro de 2014. Não obstante, a Companhia busca trabalhar, de acordo com as suas possibilidades, em total observância das boas práticas de Governança Corporativa. 10.7 Comentários dos Diretores sobre aspectos referentes a eventuais ofertas públicas de distribuição de valores mobiliários, os diretores devem comentar Em 09 de janeiro de 2015 os detentores de títulos de remuneração variável baseada em royalties de emissão da Companhia, (“Títulos MMXM11” e”Detentores deTítulos”, respectivamente) deliberaram e aprovaram, por unanimidade e sem ressalvas, mediante voto favorável de Detentores de Títulos representando 89,42% dos Títulos MMXM11: (a) A outorga, pela Companhia, de alienação fiduciária na totalidade das quotas de emissão do Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura Porto Sudeste Royalties (“Fundo” e “Quotas”, respectivamente) e de titularidade da Companhia para os Detentores de Títulos (“Garantia”); (b) indicação Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 38 da Planner Trustee DTVM Ltda como agente de garantia; (c) celebração do respectivo instrumento de alienação fiduciária formalizando a Garantia e (c) autorização para os administradores da Companhia a tomarem todas as providências necessárias para a formalização legal, técnica e/ou regulatória destes atos. Em 02 de março de 2014 ocorreu o encerramento da oferta pública de distribuição secundária (“Oferta Secundária”) onde 604.059.826 (seiscentas e quatro milhões, cinquenta e nove mil e oitocentas e vinte e seis) Títulos MMXM11 foram permutados por Quotas Classe A de titularidade da MMX Mineração e Metálicos S.A. (“Ofertante”) e de emissão do Porto Sudeste Royalties Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura, fundo de investimento em participações em infraestrutura, constituído sob a forma de condomínio fechado, nos termos das Instruções da CVM nº 460, de 10 de outubro de 2007, conforme alterada, e nº 391, de 16 de julho de 2003, conforme alterada, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 20.082.573/0001-19 e cujo registro de funcionamento foi obtido perante a CVM em 2 de setembro de 2014 sob o Código CVM nº 1075-8] (“Fundo”), todas nominativas e escriturais, livres e desembaraçadas de quaisquer ônus ou gravames, observados os termos e condições constantes do prospecto definitivo da Oferta Secundária. 10.8 Descrição dos itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia, indicando a. Os ativos e passivos detidos pela Companhia, direta ou indiretamente, que não aparecem no seu balanço patrimonial (off-balance sheet items) Todos os contratos referentes ao Projeto Serra Azul foram encerrados pela Companhia concomitante ao pedido de Recuperação Judicial. Assim, não existem saldos relevantes não apresentados nas Demonstrações Financeiras. b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras Não existem ativos e passivos detidos pela Companhia que não constam descritos no item 10.8 a. 10.9 Comentários dos Diretores sobre cada um dos itens não evidenciados nas demonstrações financeiras indicados no item 10.8, indicando: a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras da Companhia Os compromissos descritos no item 10.8 a. impactarão nos próximos exercícios as rubricas indicadas pela coluna “Efeito nas demonstrações financeiras” da tabela informada no item 10.8 a. b. Natureza e o propósito da operação Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 39 Conforme mencionado no item 10.8 a. c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor da Companhia em decorrência da operação Conforme mencionado no item 10.8 a. 10.10 Comentários dos Diretores sobre os principais elementos do plano de negócios da Companhia: a. Investimentos, incluindo: (i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos em andamento e dos investimentos previstos; (ii) fontes de financiamento dos investimentos e (iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos A expansão da Unidade Serra Azul originalmente contemplava a construção de nova planta de beneficiamento com capacidade para 29 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, terminal ferroviário e um mineroduto com aproximadamente sete quilômetros para transporte do minério da usina ao terminal ferroviário, todas as estruturas já licenciadas (Licença de Instalação). Em novembro de 2013, a Diretoria submeteu ao Conselho de Administração da Companhia uma revisão do seu plano de negócios. O plano aprovado mantém o conceito original, porém revisa a capacidade de processamento para 15 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. O minério de ferro produzido na Unidade de Serra Azul tem como potencial canal de exportação o Superporto Sudeste, que está em construção no município de Itaguaí (RJ). O Superporto Sudeste terá capacidade de 50 milhões de toneladas por ano, na primeira fase, com possibilidade de ampliação para até 100 milhões de toneladas numa segunda fase. Nos últimos dois anos a MMX foi submetida a um processo de reestruturação geral. Houve uma revisão completa da estrutura econômico-financeira bem como operacional da Companhia. Neste contexto, uma das medidas adotadas foi a venda de 65% da MMX Porto Sudeste Ltda para o consórcio formado por Trafigura e Mubadala. Com operação foi possível viabilizar um cenário em que a MMX ficasse praticamente livre de endividamento bancária e sócia em 35% de um grupo de investidores de primeira linha na participação no porto. Ainda diante das dificuldades financeiras que a Companhia atravessou ao longo do ano de 2013, foi necessário rever, e posteriormente, interromper o projeto de expansão da Unidade Serra Azul. Como consequência dessa tomada de decisão, a MMX reconheceu a perda correspondente ao valor recuperável dos ativos em Serra Azul. As dificuldades da empresa e a severidade das condições do ambiente de negócios no mercado de mineração levaram a Companhia a solicitar em 16/10/2014 o pedido de recuperação judicial da sua subsidiária MMX Sudeste Mineração S.A. A medida procurou proteger os ativos da Companhia, atendendo de forma organizada aos interesses de seus credores e acionistas, contingenciando de maneira responsável os recursos existentes em caixa. O Plano de recuperação foi apresentado em 19 de Dezembro de 2014 e a Direção da Companhia permanece empenhada na busca de uma estrutura que contemple os melhores interesses de credores, funcionários, acionistas e da sociedade em geral. Conforme ressaltado nos relatórios de resultados da Companhia, a empresa avalia oportunidades de Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 40 negócios, seja por meio da venda de ações do acionista controlador na Companhia, bem como de uma participação na unidade de mineração Serra Azul de forma isolada, tanto para investidores nacionais quanto estrangeiros. Na hipótese de fatos que motivem a divulgação mandatória conforme a legislação vigente, a MMX informará ao mercado ampla e tempestivamente sobre qualquer evento relevante. b. Desde que já divulgada, indicar a aquisição de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que devam influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia Em abril de 2013, a Companhia acordou com a Companhia de Mineração Serra da Farofa (CEFAR) a renovação dos contratos de arrendamento das minas da MMX Sudeste, estendendo o prazo contratual de 2021 para 2034. Tal extensão visava garantir o suprimento de recursos necessários para o Projeto de Expansão de Serra Azul em condições favoráveis para a execução de uma estrutura de financiamento adequada. Em novembro de 2013, a Companhia alienou a totalidade de suas ações detidas na Minera MMX de Chile S.A. para a Inversiones Cooper Mining S.A., sociedade constituída e organizada segundo as leis do Chile. Originalmente concebido para uma produção de 10 milhões de toneladas ano, o projeto foi vendido pela MMX em razão das dificuldades já vividas pela empresa naquele momento e que incapacitavam o desenvolvimento pela Companhia de múltiplos projetos simultâneos. Dado o difícil contexto pelo qual a Companhia passa nos últimos dois anos, no 3º trimestre de 2014, a gestão da Companhia, além de reduzir custos fixos, simplificou processos e estrutura administrativa, visando maior agilidade na tomada de decisões. Tal política direcionou a celebração do arrendamento dos direitos minerários localizados em Corumbá, Mato Grosso do Sul para a Vetria Mineração S.A.. A medida permitiu que a MMX concentrasse esforços no seu principal ativo, a unidade Serra Azul. Conforme ressaltado no item anterior, a empresa avalia oportunidades de negócios, seja por meio da venda de ações do acionista controlador na Companhia, bem como de uma participação na unidade de mineração Serra Azul de forma isolada, tanto para investidores nacionais quanto estrangeiros. O processo encontra-se em andamento e a Companhia espera conclui-lo o mais rapidamente possível, embora saiba que a aprovação do Plano de Recuperação Judicial seja parte fundamental para desta iniciativa. A expectativa da Direção da Empresa é que o Plano de Recuperação Judicial seja apreciado em Assembleia de Credores ainda no 1º semestre do ano de 2015. Em função de variáveis como acesso ao mercado de crédito, capacidade financeira em tocar projetos, histórico operacional, dentre outros, a Direção da MMX entende que o futuro da operação contempla a entrada de um novo sócio. A Empresa avalia tanto a venda de ativos isolados como a eventual oportunidade de venda de participação acionária. Ressalta-se, porém que qualquer venda de ativos da MMX Sudeste deverá ser submetida ao processo da Recuperação Judicial. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 41 c. Novos produtos e serviços, indicando: (i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas; (ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de novos produtos ou serviços; (iii) projetos em desenvolvimento já divulgados; e (iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou serviços Conforme mencionado no item 10.10 a. 10.11 Comentários dos Diretores sobre outros fatores que influenciaram de maneira relevante o desempenho operacional e que não tenham sido identificados ou comentados nos demais itens desta seção A produção siderúrgica mundial em 2014 ficou, de acordo com a World Steel Association, praticamente em linha com o ano anterior totalizando aproximadamente 1,67 bilhões de toneladas, apenas 1,3% a mais que em 2013. Previsivelmente, apenas a China produziu 823 milhões de toneladas, crescimento praticamente nulo em relação às 822 milhões de toneladas de 2013. Esse comportamento Chinês explica claramente o comportamento do mercado mundial como um todo. Os resultados de outras economias maduras como Europa, Estados Unidos, Coréia e Japão mantiveram-se relativamente estáveis contribuindo para a estagnação da produção siderúrgica mundial. Nas economias emergentes, Índia, Oriente Médio e Rússia apresentaram crescimentos modestos em torno de 2%, enquanto a produção caiu cerca de 2% no Brasil e na Turquia. Apesar das restrições ambientais e de crédito impostas pelo Governo Central Chinês, não foi implementada nenhuma restrição para o mercado de construção civil, que continua sendo o principal consumidor de aço na China. Desta forma, espera-se uma recuperação da demanda por aço e, consequentemente, por minério de ferro nos próximos anos. Rua Lauro Muller, 116 – sala 1808 t. + 55 21 3502-5089 · Botafogo · Rio de Janeiro – RJ · Brasil · 22290-160 · www.mmx.com.br 42 ANEXO II ITENS 12.06 A 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA (Informações complementares relativas à proposta de eleição de membros da administração) MMX MINERAÇÃO E METÁLICOS S.A. FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 12.06 Principais informações dos administradores e membros do Conselho Fiscal da MMX Mineração e Metálicos S.A. Conselho de Administração Nome Idade Órgão da Administração Data de Eleição Prazo do Mandato CPF Profissão Cargo Eletivo Ocupado Data de Posse Foi eleito pelo Controlador Outros Cargos e Funções exercidas no Emissor Elke Fuhrken Batista 58 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/09/2014 AGO de 2016 664.976.807-30 Empresário Presidente do Conselho de Administração 15/09/2014 Sim Ricardo Furquim Werneck Guimarães 44 Pertence ao Conselho de Administração 15/09/2014 AGO de 2016 015.315.477-29 Economista Membro do Conselho de Administração 15/09/2014 Não Julio Alfredo Klein Junior 59 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/09/2014 AGO de 2016 314.880.727-87 Contador Membro do Conselho de Administração 15/09/2014 Não Linhong Zhang 39 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/09/2014 AGO de 2016 705.346.771-69 Engenheiro Membro do Conselho de Administração 15/09/2014 Não Yoshiyuti Hukai 75 Pertence apenas ao Conselho de Administração 15/09/2014 AGO de 2016 609.670.998-20 Físico Membro Independente do Conselho de Administração 15/09/2014 Diretor Presidente Não Conselho Fiscal * Não há Conselho Fiscal instalado na Companhia. Diretoria 43 12.08 Em relação a cada um dos administradores e membros do Conselho Fiscal, fornecer: a. Currículos dos administradores e membros do Conselho Fiscal Conselho de Administração Eike Fuhrken Batista cursou Engenharia Metalúrgica pela Universidade de Aachen na Alemanha. Fundador do Grupo EBX, atualmente é Presidente do Conselho de Administração da OSX Brasil S.A. (desde 2009), MMX Mineração e Metálicos S.A. (desde 2005), IMX Holding S.A. (desde 2011), CCX Carvão da Colômbia S.A. (desde 2012), e Óleo e Gás Participações S.A. – Em Recuperação Judicial, anteriormente designada como OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (desde 2007), todas companhias integrantes do Grupo EBX. Além disso, integrou a Presidência dos Conselhos de Administração da Eneva S.A., anteriormente designada como MPX Energia S.A., (2007-2013) e Prumo Logística S.A., anteriormente designada como LLX Logística S.A. (2007-2013). Ocupou, ainda, os cargos de CEO da Óleo e Gás Participações S.A. – Em Recuperação Judicial, anteriormente designada como OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (2007-2012), e de Presidente do Conselho de Administração e CEO da TVX Gold Inc. (19862001), empresa mineradora de ouro. Eike Fuhrken Batista declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. __________________________________________________________________ Yoshiyuti Hukai é formado em física pela Universidade de São Paulo tendo concluído mestrado em engenharia pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica e doutorado em engenharia nuclear pelo Massachusetts Institute of Technology. O Sr. Yoshiyuti Hukai trabalhou em diversas instituições, no Brasil e exterior, acumulando conhecimento e experiência na coordenação de importantes projetos de infraestrutura. Desde 2009, atua como consultor para Toyota, Vale, CPFL, AluparAlusa, Petra Energia, dentre outros. 44 Yoshiyuti Hukai declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. _______________________________________________________________ Ricardo Furquim Universidade Werneck Federal do Guimarães Espírito Santo é com graduado em pós-graduação Economia em pela Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas. É Diretor sem designação específica da MMX Mineração e Metálicos S.A., desde abril de 2013, responsável pela área comercial e operacional da Companhia. Possui mais de 15 anos de experiência na área comercial de mineração e de siderurgia, tendo conduzido o lançamento da MMX no mercado transoceânico de minério de ferro em 2006 onde permaneceu até 2008, quando foi transferido para Anglo American, fruto da venda dos ativos MinasRio e Amapá. Durante sua carreira, atuou em diversas funções comerciais em empresas como Vale, Nova Era Silicon, Companhia Siderúrgica Tubarão e Anglo American. Retornou ao Grupo EBX em 2012, ocupando a posição de Gerente de Planejamento Estratégico da Prumo Logística S.A. (anteriormente designada como LLX Logística S.A.). Ricardo Furquim Werneck Guimarães declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. _______________________________________________________________ Julio Alfredo Klein Junior é graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade Moraes Junior do Instituto Brasileiro de Contabilidade e pós-graduado em Contabilidade Gerencial pela Fundação Getúlio Vargas em 1988. Atualmente, faz parte do Conselho de Administração da OSX Brasil S.A. – Em Recuperação Judicial (“OSX”) (desde 2013) e Óleo e Gás Participações S.A. – Em Recuperação Judicial 45 (desde 2013). Atuou, ainda, como membro do Comitê de Auditoria da OSX desde sua criação em 2010 até 2013. Sua formação na Petrobras inclui o Curso de Preparação para Auditores Internos em 1984. Atuou na Petrobras onde chefiou a Divisão de Contabilidade de Custos e a Divisão de Normas e Controle Interno. Atuou como conselheiro fiscal, indicado pela Gaspetro, na Companhia Potiguar de Gás - Potigas (2003 a 2008) e na Companhia de Gás da Bahia – Bahiagas (2002 a 2003). Foi liquidante da Indústria Carboquímica Catarinense – ICC, designado pela Gaspetro (2002 a 2008). Presidiu o conselho fiscal da Fundação Petrobras de Seguridade Social - Petros, indicado pela Petrobras (1994-1998). Foi professor titular da cadeira de Contabilidade Industrial na Faculdade Moraes Junior. Julio Alfredo Klein Junior declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. __________________________________________________________________ Linhong Zhang é Diretor de Investimentos da Wisco Overseas Mineral Department e Diretor Financeiro da Wisco Brasil Investimentos em Metalurgia Ltda. desde abril de 2013. Iniciou sua carreira no grupo Wisco em 2004, tendo ocupado diversos cargos tais como Diretor Financeiro da Wugang Canada Resources Invesment Limited e diretor responsável pela área de gestão de ativos. Linhong Zhang é mestre em finanças pela Universidade de Northeastern, escola de negócios e administração, e graduado em engenharia metalúrgica pela Universidade de Northeastern, escola de ciências materiais e metalurgia. Linhong Zhang declara, para todos os fins de direito, que nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. __________________________________________________________________ 46 Diretoria Ricardo Furquim Universidade Werneck Federal do Guimarães Espírito Santo é com graduado em pós-graduação Economia em pela Negócios Internacionais pela Fundação Getúlio Vargas. É Diretor sem designação específica da MMX Mineração e Metálicos S.A., desde abril de 2013, responsável pela área comercial e operacional da Companhia. Possui mais de 15 anos de experiência na área comercial de mineração e de siderurgia, tendo conduzido o lançamento da MMX no mercado transoceânico de minério de ferro em 2006 onde permaneceu até 2008, quando foi transferido para Anglo American, fruto da venda dos ativos MinasRio e Amapá. Durante sua carreira, atuou em diversas funções comerciais em empresas como Vale, Nova Era Silicon, Companhia Siderúrgica Tubarão e Anglo American. Retornou ao Grupo EBX em 2012, ocupando a posição de Gerente de Planejamento Estratégico da Prumo Logística S.A. (anteriormente designada como LLX Logística S.A.). Ricardo Furquim Werneck Guimarães declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. Vladimir Senra Moreira É graduado em direito pela Faculdade de Direito Milton Campos – MG e possui 20 anos de experiência no setor de mineração. Trabalha na MMX há 6 anos como Gerente Geral Jurídico. Durante esse período também foi responsável pelas áreas de sustentabilidade e relacionamento institucional da Companhia. Anterior à MMX, trabalhou por 9 anos na Vale S/A. como Gerente Jurídico nos Estados de Minas Gerais, Pará e Maranhão. Vladimir Senra Moreira declara, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo perante a CVM e nenhuma condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, 47 que tivesse por efeito a suspensão ou inabilitação para prática de qualquer atividade profissional ou comercial. 12.09 Existência de relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau entre: a. administradores do emissor: Não aplicável. b. (i) administradores do emissor e (ii) administradores de controladas, diretas ou indiretas, do emissor Não aplicável. c. (i) administradores do emissor ou de suas controladas, diretas ou indiretas e (ii) controladores diretos ou indiretos do emissor: e Não aplicável. d. (i) administradores do emissor e (ii) administradores das sociedades controladoras diretas e indiretas do emissor: O Sr. Eike Fuhrken Batista, Presidente do Conselho de Administração, é controlador do FIM Mercatto Botafogo, da Centennial Asset Mining Fund LLC, e da Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC, acionistas da MMX Mineração e Metálicos S.A. Portanto, o Sr. Eike Fuhrken Batista é controlador direto da Companhia e de suas controladas. 12.10 Relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre administradores do emissor e: a. Sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor: Não há. b. Controlador direto ou indireto do emissor: O Sr. Eike Fuhrken Batista é controlador do FIM Mercatto Botafogo, da Centennial Asset Mining Fund LLC, e da Centennial Asset Brazilian Equity Fund LLC, acionistas 48 da MMX Mineração e Metálicos S.A. Portanto, o Sr. Eike Fuhrken Batista é controlador direto da Companhia e de suas controladas. c. Caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas: Não há. 12.11 Acordos, inclusive apólices de seguro, que prevejam o pagamento ou o reembolso de despesas suportadas pelos administradores, decorrentes da reparação de danos causados a terceiros ou ao emissor, de penalidades impostas por agentes estatais, ou de acordos com o objetivo de encerrar processos administrativos ou judiciais, em virtude do exercício de suas funções “A Companhia possui apólices de seguro de responsabilidade civil para seus administradores (Membros do Conselho de Administração e Diretoria e Comitês) e membros do Conselho Fiscal, se instalado, emitidas por renomadas seguradoras, que tem por objetivo garantir o pagamento de prejuízos financeiros decorrentes de reclamações feitas contra os segurados, conforme condições estabelecidas no contrato, em virtude de atos danosos pelos quais sejam responsabilizados, desde que os mesmos tenham agido dentro de sua capacidade de gestor. O prêmio da referida apólice foi de R$ 679.583,51 (seiscentos e setenta e nove mil quinhentos e oitenta e três reais e cinquenta e um centavos) e o limite máximo de garantia de R$ 10 Milhões, sendo este considerado pela administração como suficiente para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da atividade da Companhia.” 49 ANEXO III Em cumprimento ao artigo 12 da Instrução CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, a MMX Mineração e Metálicos S.A. (“Companhia” ou “MMX”) fornece, abaixo, as informações indicadas no item 13 do Formulário de Referência, regime informacional previsto na Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, a que emissores de valores mobiliários admitidos à negociação em mercados estão sujeitos: 13. Remuneração dos Administradores 13.1 Descrição da política ou prática de remuneração do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária e não Estatutária, do Conselho Fiscal, dos Comitês Estatutários e dos Comitês de Auditoria, de Risco, Financeiro e de Remuneração, abordando os seguintes aspectos: a. Objetivos da política ou prática de remuneração De acordo com o Estatuto Social da Companhia, a remuneração anual global dos administradores da Companhia é fixada pela Assembleia Geral Ordinária, cabendo ao Conselho de Administração deliberar sobre a sua distribuição. A estratégia de remuneração da Companhia utiliza o mercado como referência considerando os principais competidores e maiores empresas do Brasil buscando estar alinhado com as melhores práticas e garantindo sua competitividade. O principal objetivo é valorizar o desempenho de seus profissionais na evolução da Companhia, conforme planejamento estratégico definido e alinhado com o retorno aos acionistas no curto, médio e longo prazo. Desta forma, a Companhia estimula a melhoria de sua gestão, atrai, motiva e retém executivos altamente qualificados, alinhando seus interesses aos dos acionistas. b. Composição da remuneração Conselho de Administração Remuneração fixa 50 Desde abril de 2012, os membros do Conselho de Administração recebem uma remuneração fixa mensal (honorários). Plano de Incentivo de Longo Prazo - ILP Plano de opções de ações outorgado pelo acionista controlador em favor de determinados membros do conselho de administração, opções de ações de sua titularidade de emissão da MMX. Para mais informações, vide item 13.4 do Formulário de Referência. Comitê de Auditoria Remuneração Fixa A remuneração fixa é composta por montante fixo mensal (honorários), em razão das responsabilidades assumidas, do tempo dedicado à Companhia e da competência profissional de cada um dos membros do Comitê de Auditoria. Diretoria Estatutária e não Estatutária Remuneração Fixa A remuneração fixa é composta por montante fixo mensal, definido de acordo com a responsabilidade de cada cargo e em linha com as melhores práticas do mercado. Tem como objetivo remunerar a atuação do diretor de acordo com o seu escopo de atuação e senioridade. Remuneração Variável A remuneração variável de curto prazo é composta por montante anual baseado no atingimento de metas da companhia. Tem como objetivo remunerar os resultados atingidos pelos Diretores de acordo com seu desempenho e retorno para a Companhia. Benefícios 51 Os benefícios disponibilizados pela Companhia aos Diretores incluem Vale Alimentação, Vale Refeição, Plano de Saúde, Plano Odontológico que estendem-se a seus dependentes, além de Seguro de Vida. Plano de Incentivo de Longo Prazo - ILP Plano de opções de ações outorgado pelo acionista controlador em favor de determinados membros da diretoria, opções de ações de sua titularidade de emissão da MMX. Para o exercício de 2015 não existirão contratos contemplados por este plano. Para mais informações, vide item 13.4 do Formulário de Referência. (ii) Proporção de cada elemento na remuneração total Os percentuais calculados são baseados na remuneração do exercício social encerrado em 2014, conforme a tabela descritiva no item 13.2. Conselho de Administração Diretoria Remuneração Remuneração Fixa Variável Benefícios Plano de Plano de Opções da Opções do Companhia1 Controlador1 Total 100,00% - - - - 100,00% 24,37% 74,95% 0,68% - - 100,00% (iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração O cálculo da remuneração dos administradores é definido utilizando o mercado como referência sendo que o montante anual é aprovado da Assembleia Geral. O reajuste é baseado na prática do mercado verificada através de pesquisa salarial e no caso da diretoria meritocracia sempre observando a competitividade externa. (iv) razões que justificam a composição da remuneração A composição da remuneração é baseada em referências de mercado permitindo refletir a responsabilidade do cargo e nível de competitividade com o mercado. Com 52 a utilização de componentes de remuneração variados, a Companhia busca incentivar a melhoria da gestão, atração e retenção dos administradores assim como o alinhamento com os interesses dos acionistas através do compartilhamento de riscos nos incentivos de longo prazo. c. Principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na determinação de cada elemento da remuneração A remuneração variável de curto prazo tem como objetivo remunerar os resultados atingidos pelos Diretores de acordo com seu desempenho e retorno para a Companhia. d. Como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de desempenho A remuneração é fixada em consideração as responsabilidades, o tempo dedicado às funções, a competência e reputação profissional. e. Como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses da Companhia de curto, médio e longo prazo A remuneração fixa e variável buscam estimular a melhor gestão, atração e retenção dos administradores, buscando ganhos pelo comprometimento com os resultados de curto e médio prazo. f. Existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou controladores diretos ou indiretos Plano de opções de ações outorgado pelo acionista controlador em favor de determinados membros da administração, opções de ações de sua titularidade de emissão da MMX. g. Existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário da Companhia 53 Na hipótese de mudança, direta ou indireta, do controle acionário da Companhia, bem como nos casos de fusão, cisão com ou sem extinção da pessoa cindida, incorporação ou transformação da Companhia, assim como no caso de incorporação de ações, deverão ser respeitados os Programas e Planos já instituídos (na medida em que permitido por lei), fazendo-se os ajustes necessários no número de opções, inclusive respeitando-se as relações de troca utilizadas para efeito das operações descritas acima. 13.2 Remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e a prevista para o exercício social corrente do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal Exercício Social a ser encerrado em 31 de dezembro de 2015 Número de membros Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total 5 (*) 2 - 6 1.167.833 - 1.167.833 Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos - 80.635 - 80.635 375.000- - - 375.000 - 1.227.167 - 1.227.167 Bônus - 4.968.000 - 4.968.000 Participação nos resultados - - - - Remuneração por participação em reuniões - - - - Comissões - - - - Outros - - - - - - - - - - - - Remuneração por participação em Comitês Outros Remuneração Variável (em R$) Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações 375.000 7.443.635 7.818.635 Valor por órgão da remuneração (*) O Conselheiro Ricardo Furquim Werneck Guimarães não recebe remuneração pelo exercício de funções no Conselho de Administração da Companhia, ficando a sua remuneração restrita ao cargo de Diretor Presidente e de Relações com Investidores da Companhia. 54 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Conselho de Conselho Administração Diretoria Fiscal Número de membros 7,6 Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore - Benefícios diretos e indiretos - 10,4 2.905.175 - 2.905.175 171.350 - 171.350 - 650.000 - 3.273.469 - 3.273.469 - - - - - 19.003.625 - 19.003.625 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 650.000 25.353.619 Outros Remuneração Variável (em R$) Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações (1) Valor por órgão da remuneração 2,8 650.000 Remuneração por participação em Comitês Total 26.003.619 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Número de membros Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em Comitês Outros Remuneração Variável (em R$) Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações (1) Valor por órgão da remuneração Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total 8,41 4,75 - 13 605.167 3.773.763 - 4.378.929 - 113.248 - 113.248 1.127.519 177.500 - - 1.127.519 - 177.500 - - - - - 4.009.545 - 4.009.545 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 0 - 0 782.667 9.024.075 9.806.742 (1) O valor da remuneração baseada em ações inclui as opções efetivamente exercidas do Plano da Companhia e do Plano do Controlador pelos beneficiários dos respectivos planos. 55 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Número de membros Remuneração fixa anual (em R$) Salário ou pró-labore Benefícios diretos e indiretos Remuneração por participação em Comitês Outros Remuneração Variável (em R$) Bônus Participação nos resultados Remuneração por participação em reuniões Comissões Outros Benefícios pós-emprego Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo Remuneração baseada em ações (1) Valor por órgão da remuneração Conselho de Administração Diretoria Conselho Fiscal Total 9 5 - 14 605.000 3.332.055 - 3.937.055 - 167.374 - 167.374 - 260.000 260.000 - 655.803 - 655.803 - - - - - - - - 80.000 - - 80.000 - - - - - - - - - - - - - - - - - 13.483.384 - 13.483.384 945.000 17.638.616 - 18.583.616 (2) O valor da remuneração baseada em ações inclui as opções efetivamente exercidas do Plano da Companhia e do Plano do Controlador pelos beneficiários dos respectivos planos. 13.3 Remuneração Variável dos 3 últimos exercícios sociais e remuneração prevista para o exercício corrente do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal No exercício de 2011, houve pagamento de remuneração variável referente a bônus apenas para a Diretoria Estatutária da Companhia. No ano de 2012, não houve pagamento de bônus ou participação nos resultados para nenhum órgão da administração. Em 2013, houve pagamento de bônus para a Diretoria Estatutária da Companhia, apenas. Em 2014, a Companhia pagou bônus de retenção aos seus Diretores Estatutários, mas não houve pagamento de participação nos resultados. Para 2015, há previsão para pagamento de bônus de retenção para a Diretoria Estatutária. Desde 2013, não houve pagamento de remuneração variável por participação em reuniões para o Conselho de Administração e não há previsão para tal pagamento em 2015. 56 13.4 Plano de remuneração baseado em ações do Conselho de Administração e da diretoria estatutária, em vigor no último exercício social e previsto para o exercício social corrente a. Termos e condições gerais Outorga de opções de compra de ações do acionista controlador (“Plano do Controlador”): O Acionista Controlador outorgou em favor de determinados membros da administração, opções de ações de sua titularidade de emissão da MMX, as quais, não são reconhecidas no resultado de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos no Brasil. As opções outorgadas a esses profissionais podem ser exercidas na proporção de 10% ou 20% a cada aniversário da respectiva outorga, com duração de 5 ou 10 anos, conforme estabelecido nos respectivos contratos de outorgas individuais. Os diretores e conselheiros beneficiários de tais opções estão sujeitos a determinadas restrições de venda das ações adquiridas do Acionista Controlador, incluindo uma proibição de venda de tais ações pelo prazo de 36 meses após a assinatura dos respectivos contratos. Por se tratar de opção de compra outorgada diretamente pelo acionista controlador, tais opções, se exercidas, não requererão a emissão de novas ações e, portanto, não resultarão na diluição dos demais acionistas da Companhia. Plano da Companhia de subscrição ou compra de ações da MMX (“Plano da Companhia”): Na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28 de abril de 2006 foi aprovado o Programa de Opções de Compra de Ações que consiste na outorga de opções de compra ou subscrição de ações ordinárias de emissão da MMX aos membros do Conselho de Administração, administradores e demais empregados. Nos termos do Plano da Companhia, que é gerido pelos membros do Conselho de Administração, podem ser outorgadas aos beneficiários de opções de compra de ações, até o limite de 1% do total de ações de emissão da Companhia, computando-se neste cálculo todas as opções já outorgadas e não exercidas. Além disso, as opções de subscrição ou compra de ações de emissão da Companhia poderão ser exercidas por cada outorgado 20% a cada aniversário da respectiva outorga, com duração de 57 5 anos, conforme estabelecido nos respectivos contratos de outorgas individuais, a um preço mínimo de exercício de 80% (e o máximo de 100%) do valor de mercado das ações, calculado pela média simples do preço das ações nos 20 pregões da BOVESPA imediatamente anteriores à data de outorga das opções. Em 28 de dezembro de 2010, foi aprovado em Assembleia a prorrogação do Programa de Opções de Ações até dezembro de 2015, no qual o limite de ações destinadas ao Programa não poderá ultrapassar 2,5% (dois por cento) do total de ações de emissão da Companhia. O Plano tem duração de 7 anos com vestings de 10% nos 4 primeiros anos e 20% nos 3 últimos anos, com preço de exercício de 80% do valor de mercado das ações, calculado pela média simples do preço das ações nos 20 pregões da BOVESPA imediatamente anteriores à data de outorga das opções. Em 2 de março de 2012, foram aprovadas em Assembleia alterações no Programa de Opções de Ações possibilitando que o preço mínimo de exercício seja de 40% do valor de mercado das ações, calculado pela média simples do preço das ações nos 20 pregões da BOVESPA imediatamente anteriores à data de outorga das opções. b. Principais objetivos dos Planos O Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações do Acionista Controlador e o Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia têm por objetivos: (i) estimular a melhoria da gestão da Companhia e das sociedades que estejam sob o seu controle direto ou indireto, conferindo aos participantes a possibilidade de serem acionistas da Companhia, estimulando-os, assim, a trabalhar na otimização de todos os aspectos que possam valorizar a Companhia; (ii) atrair, motivar e reter executivos altamente qualificados nos quadros da Companhia; (iii) ampliar a atratividade da Companhia e (iv) alinhar interesses dos administradores com os interesses dos acionistas c. Forma como os planos contribuem para esses objetivos Tanto o Plano do Controlador quanto o Plano da Companhia conferem aos seus beneficiários a possibilidade de se tornarem acionistas da Companhia, estimulando- 58 os a trabalhar na otimização de todos os aspectos que possam valorizar a Companhia de modo sustentável. d. Como os planos se inserem na política de remuneração da Companhia Os planos constituem instrumentos incentivadores do bom desempenho individual e do comprometimento com os objetivos empresariais. e. Como os planos alinham os interesses dos administradores e da Companhia a curto, médio e longo prazo O Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações do Acionista Controlador e o Plano de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia alinham os interesses de administradores e principais colaboradores, Companhia e acionistas por meio de benefícios de acordo com a performance das ações da Companhia. Por meio desses planos, a Companhia busca estimular a melhoria na nossa gestão e a atração e retenção dos executivos e colaboradores, visando ganhos pelo comprometimento com os resultados de longo prazo e ao desempenho de curto prazo. Ademais, os planos visam engajar os administradores na Companhia, oferecendo, como vantagem adicional, se tornarem acionistas da mesma, nos termos e condições previstos no respectivo plano, comprometendo-os com os resultados de médio e longo prazos. f. Número máximo de ações abrangidas Nos termos do Plano da Companhia, podem ser outorgadas aos beneficiários opções de compra de ações, até o limite de 2,5% do total de ações de emissão da Companhia, computando-se neste cálculo todas as opções já outorgadas e não exercidas. O número máximo de ações que podem ser abrangidas pelo Plano do Controlador não obedece a um critério pré-estabelecido e é determinado pelo próprio Acionista Controlador. 59 g. Número máximo de opções a serem outorgadas Nos termos do Plano da Companhia, podem ser outorgadas aos beneficiários opções de compra de ações, até o limite de 2,5% do total de ações de emissão da Companhia, computando-se neste cálculo todas as opções já outorgadas e não exercidas. O número máximo de ações que podem ser abrangidas pelo Plano do Controlador não obedece a um critério pré-estabelecido e é determinado pelo próprio Acionista Controlador. h. Condições de aquisição de ações Uma vez outorgada a opção, tanto no Plano do Controlador quanto no Plano da Companhia, basta que o administrador permaneça na Companhia e pague o preço de exercício para que faça jus às ações, desde que o período de lockup seja cumprido. i. Critérios para fixação do preço de aquisição ou exercício O preço de aquisição ou exercício do Plano do Controlador foi determinado discricionariamente pelo acionista controlador. O preço de aquisição ou exercício do Plano da Companhia será apurado com base no valor de mercado das ações, calculado pela média simples do preço das ações da Companhia nos 20 (vinte) últimos pregões, contados da data da outorga das ações para determinado colaborador da sociedade, adotando-se sempre a cotação de fechamento de cada pregão. O preço de aquisição ou exercício de cada ação nunca será inferior a 40% (sessenta por cento), nem superior a 100%, do valor de mercado das ações. O preço poderá ser atualizado pelo IPCA divulgado pelo IBGE. j. Critérios para fixação do prazo de exercício No programa da Companhia, o prazo de exercício das Opções será de no máximo um ano, contado a partir da data em que a respectiva opção tenha se tornado 60 madura. O mesmo critério se aplica às opções de compra de ações outorgadas pelo acionista controlador em favor dos executivos, sob pena de decadência do direito ao referido exercício em ambos os planos. k. Forma de liquidação A subscrição ou compra das ações objeto das opções outorgadas no âmbito do Programa e do Plano, conforme o caso, deverá ser paga a vista, com recursos próprios do beneficiário. O mesmo critério se aplica às opções de compra de ações outorgadas pelo nosso acionista controlador em favor dos executivos. Para as opções outorgadas no âmbito do Plano da Companhia, excepcionalmente, o Conselho de Administração da Companhia poderá autorizar o Participante a integralizar uma parcela mínima equivalente a 10% do valor total do preço de subscrição no ato de compra, devendo os 90% restantes ser integralizados num prazo de 30 (trinta) dias contados da data de pagamento da primeira parcela. l. Restrições à transferência das ações O Plano do Controlador veda a negociação de ações resultantes do mesmo por períodos de 36 meses a contar da assinatura dos respectivos contratos. O Plano da Companhia outorgado a determinados membros do Conselho de Administração da Companhia não prevê qualquer restrição à transferência de ações. m. Critérios e eventos que, quando verificados, ocasionarão a suspensão, alteração ou extinção do plano Não há previsão de suspensão, alteração ou extinção dos planos. n. Efeitos da saída do administrador dos órgãos da Companhia sobre seus direitos previstos no plano de remuneração baseado em ações 61 Tanto para o Plano do Controlador como para o Plano da Companhia, o desligamento do administrador implica a perda das opções não maduras. 13.5 Quantidade de ações ou cotas direta ou indiretamente detidas, no Brasil ou no exterior, e outros valores mobiliários conversíveis em ações ou cotas, emitidos pela Companhia, seus controladores diretos ou indiretos, sociedades controladas ou sob controle comum, por membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, na data de encerramento do último exercício social Posição Acionária em 31 de dezembro de 2014 Órgão Diretoria Estatutária LLX MMX MPX - - - Conselho de OGX OSX CCX 93.172.349(1) Administração (1)Ações Ordinárias de emissão da MMX Mineração e Metálicos S.A. (2)Ações Ordinárias de emissão da LLX Logística S.A. (3)Ações Ordinárias de emissão da MPX Energia S.A. (4)Ações Ordinárias de emissão da OGX Petróleo e Gás Participações S.A. (5)Ações Ordinárias de emissão da OSX Brasil S.A. (6)Ações Ordinárias de emissão da CCX Carvão da Colômbia S.A. 13.6 Remuneração baseada em ações reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente, do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social de 2015 quantidade de opções outorgadas1 Número de membros do Órgão Conselho de Administração Diretoria data da outorga data em que se tornarão exercíveis2 Plano Companhia Plano 2011 0 - 0 14/2/2011 14/2/2012 e 2018 prazo de prazo restriç máximo ão à para transfe exercício rên-cia das das opções ações 1 ano após a maturaç ão do Não há valor justo diluição na potencial data em caso da de exercício outorg de todas a as ações (em outorgada reais) s 3.085. 494 0,08% 62 ultimo lote Plano Controlador3 Plano 2011 0 - 0 Plano MPX 0 - 0 01/11/2012 a 1/11/2011 01/11/2021 14/12/2010 14/12/2011 1 ano após a maturaç ão 1 ano após a maturaç ão 3 anos 4.732. 046 Não há Não há 940.65 0 Não há 1 Conforme posição de opções em aberto ao final do exercício social. No Plano 2011 da Companhia cada Participante poderá exercer na proporção 10% nos quatro primeiros anos e 20% para os três anos seguintes. No Plano do Controlador, poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 10% a cada um dos 10 aniversários. 3 O prazo máximo para exercício das opções será de 01 (um) ano a contar da data em que se tornaram exercíveis, podendo no entanto as parcelas que se tornarem exercíveis durante o período de lock-up ter o seu prazo máximo de exercício prorrogado até o final do período de lock-up. 2 Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social de (2014) quantidade de opções outorgadas1 Número de membros do Órgão Conselho de Administração Diretoria data da outorga data em que se tornarão exercíveis2 Plano Companhia Plano 2011 Plano Controlador3 1 - 275.000 Plano 2011 0 - 0 Plano MPX 0 - 0 14/2/2011 1/11/2011 14/12/2010 14/2/2012 e 2018 01/11/2012 a 01/11/2021 14/12/2011 prazo máximo para exercício das opções 1 ano após a maturaç ão do ultimo lote 1 ano após a maturaç ão 1 ano após a maturaç ão valor justo diluição prazo na potencial de data em caso restriç da de ão à exercício transfe outorg de todas rên-cia a as ações das (em outorgada ações reais) s Não há 3.085. 494 3 anos 4.732. 046 Não há Não há 940.65 0 Não há 0,08% 1 Conforme posição de opções em aberto ao final do exercício social. No Plano 2011 da Companhia cada Participante poderá exercer na proporção 10% nos quatro primeiros anos e 20% para os três anos seguintes. No Plano do Controlador, poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 10% a cada um dos 10 aniversários. 3 O prazo máximo para exercício das opções será de 01 (um) ano a contar da data em que se tornaram exercíveis, podendo no entanto as parcelas que se tornarem exercíveis durante o período de lock-up ter o seu prazo máximo de exercício prorrogado até o final do período de lock-up. 2 Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social de 2013 quantidade de opções outorgadas1 Número de membros Conselho de do Órgão Administração Diretoria Plano 2007 1 - - data da outorga valor justo diluição prazo na potencial de data em caso restriç da de ão à exercício transfe outorg de todas data em que prazo máximo rên-cia a as ações se tornarão para exercício das (em outorgada exercíveis2 das opções ações reais) s 31/8/2011 e 31/8/2007 2012 1 ano após a maturação do último lote Não há 13.57 3.000 0,01% Plano Companhia 63 Plano Controlador Plano 2011 4 - Plano 2011 4 - - Plano MPX 1 - - 14/2/2012 e 14/2/2011 2018 - 1/11/2011 14/12/2010 01/11/2012 a 01/11/2021 14/12/2011 1 ano após a maturação do ultimo lote Não há 13.30 2.932 1 ano após a maturação 3 anos 36.78 8.769 Não há Não há 940.65 0 Não há 1 ano após a maturação 0,62% 1 Conforme posição de opções em aberto ao final do exercício social. No Plano 2007 da Companhia as opções outorgadas poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 20% a cada um dos 5 aniversários e, para no Plano 2011 cada Participante poderá exercer na proporção 10% nos quatro primeiros anos e 20% para os três anos seguintes. No Plano do Controlador, poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 10% a cada um dos 10 aniversários. 3 O prazo máximo para exercício das opções será de 01 (um) ano a contar da data em que se tornaram exercíveis, podendo no entanto as parcelas que se tornarem exercíveis durante o período de lock-up ter o seu prazo máximo de exercício prorrogado até o final do período de lock-up. 2 Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social de 2012 Número de membros do Órgão Plano Companhia Plano Controlador3 quantidade de opções 1 outorgadas Conselho de Administração Diretoria Plano 2007 1 42.800 Plano 2011 4 - Plano 2011 4 - Plano MPX 1 - 3.535.384 5.100.000 13.500 data em que se tornarão exercíveis2 prazo máximo para exercício das opções prazo de restrição à transferênci a das ações valor justo na data da outorga (em reais) 31/8/2007 31/8/2011 e 2012 1 ano após a maturação do ultimo lote Não há 13.573.000 0,01% 14/2/2011 14/2/2012 e 2018 1 ano após a maturação do ultimo lote Não há 14.582.283 0,62% 1/11/2011 01/11/2012 a 01/11/2021 1 ano após a maturação 3 anos 36.788.769 Não há 14/12/2011 1 ano após a maturação Não há 940.650 Não há data da outorga 14/12/2010 diluição potencial em caso de exercício de todas as ações outorgadas 1 Conforme posição de opções em aberto ao final do exercício social. No Plano 2007 da Companhia as opções outorgadas poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 20% a cada um dos 5 aniversários e, para no Plano 2011 cada Participante poderá exercer na proporção 10% nos quatro primeiros anos e 20% para os três anos seguintes. No Plano do Controlador, poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 10% a cada um dos 10 aniversários. 3 O prazo máximo para exercício das opções será de 01 (um) ano a contar da data em que se tornaram exercíveis, podendo no entanto as parcelas que se tornarem exercíveis durante o período de lock-up ter o seu prazo máximo de exercício prorrogado até o final do período de lock-up. 2 Remuneração baseada em ações prevista para o exercício social de 2011 data em que se tornarão exercíveis2 prazo máximo para exercício das opções prazo de restrição à transferên cia das ações 1 ano após a maturação Não há 13.573.000 0,01% 1 ano após a maturação Não há 14.582.283 0,62% quantidade de opções outorgadas1 Número de membros Conselho de do Órgão Administração Diretoria Plano Companhia Plano 2007 1 Plano 2011 5 data da outorga - 31/8/2007 31/8/2011 e 2012 - 3.875.384 14/2/2011 14/2/2012 e 2018 163.125 valor diluição justo potencial em na data caso de da exercício de outorga todas as ações (em reais) outorgadas 64 Plano Controlador Plano 2011 5 01/11/2012 a 1/11/2011 01/11/2021 - 5.900.000 1 ano após a maturação 3 anos 42.559.556 Não há 1 Conforme posição de opções em aberto ao final do exercício social. No Plano 2007 da Companhia as opções outorgadas poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 20% a cada um dos 5 aniversários e, para no Plano 2011 cada Participante poderá exercer na proporção 10% nos quatro primeiros anos e 20% para os três anos seguintes. No Plano do Controlador, poderão ser exercidas pelo Participante na proporção de 10% a cada um dos 10 aniversários. 2 13.7 Opções em aberto do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária ao final do último exercício social Opções ainda não Exercíveis Opções em aberto e ainda não exercíveis ao final do último exercício social (31.12.2014) quantidade de opções valor justo em aberto e não das exercíveis prazo opções no data em máximo prazo de preço médio último dia do que se para restrição à ponderado exercício Número de tornarão exercício transferência de exercício membros Conselho de social 1 3 do Órgão Administração Diretoria exercíveis das opções das ações (em reais) (em reais) Plano Companhia Plano 2011 0 - 0 14/2/2013 a 2018 1 ano após a maturação do ultimo lote Não há 8,51 459.200 Plano Controlador2 Plano 2011 0 - 0 01/11/2012 a 01/11/2021 1 ano após a maturação 3 anos 0,11 459.200 Opções Exercíveis Opções em aberto e exercíveis ao final do último exercício social (31.12.2014) quantidade de opções em aberto e exercíveis Número de membros Conselho de do Órgão Administração Plano Companhia Plano 2011 1 - Plano Controlador Plano 2011 0 - Diretoria 160.000 0 prazo máximo para exercício das opções2 valor justo valor justo das total das opções no opções no prazo de preço médio último dia último dia do restrição à ponderado de do exercício exercício transferência exercício social social 3 das ações (em reais) (em reais) (em reais) 14/2/2018 1 ano após a maturação do ultimo lote Não há 0,70 112.000 01/11/2021 1 ano após a maturação 3 anos 0,70 112.000 65 13.8 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do Conselho de Administração e da Diretoria Estatutária, nos 3 últimos exercícios sociais Informações sobre as opções exercidas e ações entregues no exercício social findo em 31.12.2014 Plano Companhia Plano Controlador Diretoria Conselho de Administração Diretoria - - - - - - - - - - - - - - - - . Número de ações entregues . Preço médio ponderado de aquisição (em reais) - - - - - - - - . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) - - - a. Órgão b. Número de membros Conselho de Administração c. Opções exercidas . Número de ações . Preço médio ponderado de exercício (em reais) . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) d. Ações entregues - Informações sobre as opções exercidas e ações entregues no exercício social findo em 31.12.2013 Plano Companhia Plano Controlador Diretoria Conselho de Administração Diretoria - - - - - - - - - - - - - - - - . Número de ações entregues . Preço médio ponderado de aquisição (em reais) - - - - - - - - . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) - a. Órgão b. Número de membros Conselho de Administração c. Opções exercidas . Número de ações . Preço médio ponderado de exercício (em reais) . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) d. Ações entregues - - Informações sobre as opções exercidas e ações entregues no exercício social findo em 31.12.2012 Plano Companhia a. Órgão b. Número de membros Plano Controlador Conselho de Administração Diretoria Conselho de Administração Diretoria - - - - - - - - - - - - - - - - c. Opções exercidas . Número de ações . Preço médio ponderado de exercício (em reais) . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) d. Ações entregues 66 . Número de ações entregues . Preço médio ponderado de aquisição (em reais) - - - - - - - - . Diferença entre o valor de exercício e o valor de mercado das ações relativas às opções exercidas (em milhares de reais) - - - 13.9 Descrição sumária das informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens “13.6” a “13.8”, tal como a explicação do método de precificação do valor das ações e das opções 2014 2013 2012 Plano da Plano do Plano da Plano do Plano da Plano do Companhia Controlador Companhia Controlador Companhia Controlador Total de opções concedidas - - - - - - Preço médio de exercício da opção - - - - - - Valor justo médio da opção na data - - - - - - Volatilidade média estimada do preço - - - - - - Dividendo esperado - - - - - - Taxa média de retorno livre de risco - - - - - - Duração da opção (em anos) - - - - - - a. Metodologia Plano da Companhia Para determinar o valor justo (fair value) do programa de outorga de opções foi utilizado o modelo de Merton (1973), uma variante do modelo de Black & Scholes (1973) que considera o pagamento de dividendos. Plano do Controlador Para determinar o valor justo do programa de outorga de opções do Plano da Companhia foi utilizado o modelo de Black & Scholes. b. Parâmetros para Avaliação das Opções 67 Plano da Companhia (i) Forma de determinação da volatilidade esperada A limitada série histórica de cotações em bolsa das ações da MMX não garante uma projeção confiável de volatilidade futura dos preços a partir de dados passados. Foi mantida como proxy, portanto, a série histórica de preços das ações preferenciais da Vale (VALE5). A definição de janela temporal para estimação da volatilidade futura esperada (isto é, a extensão da série histórica de dados analisada) também foi mantida como igual ao prazo T da opção à qual esta será aplicada na precificação. (ii) Taxa de Dividendos Esperada A MMX ainda não distribuiu quaisquer quantias a título de dividendos ou juros sobre o capital próprio desde a sua constituição. Foi mantida, portanto, a hipótese de que não serão pagos dividendos durante a vida do programa de outorga de opções. (iii) Taxa Livre de Risco Foram utilizadas as taxas de referência para ajustes de contratos de SWAP com cupom de IPCA, divulgadas pela BM&FBOVESPA. (iv) Taxa de Abandono do Programa Não há registro de abandono por parte de executivos participantes do programa de incentivo desde a sua criação. Plano do Controlador (i) Forma de determinação da volatilidade esperada Para o cálculo da volatilidade da ação, nos casos em que não havia série histórica dos preços da ação, foi utilizada uma aproximação pelo beta médio das empresas semelhantes, aplicado ao índice Bovespa. A definição de janela temporal para estimação da volatilidade futura esperada (isto é, a extensão da série histórica de dados analisada) também foi mantida como igual ao prazo T da opção à qual esta será aplicada na precificação. (ii) Taxa de Dividendos Esperada 68 Na data de outorga, não havia estimativa de pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio. Por este motivo, foi considerada, a hipótese de que não serão pagos dividendos durante a vida do Plano da Companhia. (iii) Taxa Livre de Risco A taxa de juros livre de risco foi determinada a partir das projeções de mercado. (iv) Taxa de Abandono do Programa Não há registro de abandono por parte de executivos participantes do programa de incentivo desde a sua criação. 13.10 Planos de Previdência Não há qualquer plano de previdência para os administradores da Companhia. 13.11 Remunerações Média dos Administradores Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2014 Diretoria Conselho Máxima R$ 6.931.463,10 R$ 180.000,00 Média R$ 5.042.723,85 R$ 72.222,22 Mínima R$ 6.931.463,10 R$ 60.000,00 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2013 Diretoria Conselho Máxima R$ 1.804.815,01 R$ 122.500,00 Média R$ 1.617.903,64 R$ 85.851,85 Mínima R$ 1.325.792,44 R$ 60.000,00 Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2012 Diretoria Conselho Máxima R$ 6.533.733,78 R$ 180.000,00 Média R$ 3.527.723,29 R$ 105.000,00 Mínima R$ 3.162.222,45 R$ 60.000,00 69 13.12 Arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria, indicando as consequências financeiras para o emissor A Companhia não possui arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturem mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou aposentadoria. 13.13 Percentual da remuneração total de cada órgão reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto em relação aos 3 últimos exercícios sociais. EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE Órgão Conselho de Administração Diretoria Estatutária EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 2013 2012 27,69% 22,99% 26,46% 0% 0% 0% 13.14 Valores reconhecidos no resultado do emissor como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal, agrupados por órgão, por qualquer razão que não a função que ocupam, como por exemplo, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados em relação aos 3 últimos exercícios sociais Não houve pagamento de remuneração para membros do Conselho de Administração, da Diretoria por qualquer razão que não a função que ocupam. 13.15 Valores reconhecidos no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas da Companhia, como remuneração de membros do conselho de administração, da diretoria estatutária ou do conselho fiscal da Companhia, agrupados por 70 órgão, especificando a que título tais valores foram atribuídos a tais indivíduos, em relação aos 3 últimos exercícios sociais A tabela abaixo resume o pagamento de remuneração, referente aos exercícios de 2014, 2013 e 2012 para membros do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária ou do Conselho Fiscal reconhecidos no resultado de sociedades sob controle comum da Companhia: (i) MPX Energia SA, (ii) OSX Brasil SA, (iii) OGX Petróleo e Gás Participações AS; (iv) LLX Logística S.A.; e (v) CCX Carvão da Colômbia S.A. As informações referentes ao exercício findo em 2013 ainda não foram apuradas. Não houve remuneração reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, e de controladas da Companhia: R$ mil 2014 Conselho de Administração 2.897.586 2013 2012 3.179 2.969 Diretoria - - - Outros - - - 13.16 Outras informações relevantes Não existem outras informações relevantes sobre este item “13”. 71