boletim da vigararia trofa/vila do conde

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Quaresma/ Confissões
BOLETIM FORMATIVO
E INFORMATIVO
DA VIGARARIA
EXCERTOS DA MENSAGEM PARA A QUARESMA DE 2014
PAPA FRANCISCO
Por ocasião da Quaresma, ofereço-vos algumas reflexões com a esperança de que possam servir
para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador tomei a seguinte
frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez
pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8, 9). A nós, que nos dizem estas
palavras? Que nos diz, hoje, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
PARÓQUIA
DATA
HORA
Alvarelhos
04 Abril 2014
17h00
(sexta-feira)
Árvore
07 Abril 2014
PARÓQUIA
Guilhabreu
21h00
DATA
HORA
04 Abril 2014
09h00
(sexta-feira)
05 Abril 2014
09h00
(sábado)
(segunda-feira)
Azurara
28 Março 2014
09h00
21h00
Labruge
(sexta-feira)
09 Abril 2014
21:00
(quarta-feira)
S. Martinho
de Bougado
26 Março 2014
(quarta-feira)
09 abril 2014
(quarta-feira)
S. Tiago
de Bougado
31 Março 2014
(segunda-feira)
07 Abril 2014
(segunda-feira)
Canidelo
14 Abril 2014
17h00
09h00
17h00
09h00
17h00
09h00
17h00
(segunda-feira)
09h00
21h00
S. Mamede
de Coronado
11 Abril 2014
17h00
S. Romão
de Coronado
10 Abril 2014
Covelas
02 Abril 2014
(sexta-feira)
17h00
(quinta-feira)
17h00
(quarta-feira)
Fajozes
26 Março 2014
21h00
(quarta-feira)
Fornelo
27 Março 2014
21h00
(quinta-feira)
Gião
04 Abril 2014
21h00
(sexta-feira)
Guidões
03 Abril 2014
(quinta-feira)
17h00
11 Abril 2014
(sexta-feira)
09h00
21h00
Macieira
da Maia
11 Abril 2014
21h00
Malta
03 Abril 2014
(sexta-feira)
21h00
QUARESMA
(quinta-feira)
Mindelo
Modivas
04 Abril 2014
(sexta-feira)
09h00
21h00
02 Abril 2014
21h00
SE CONHECES
O caminho junto à praia
Por que não o segues?
Terás medo que a brisa do mar
Te proponha uma viagem que não ousarias?
(quarta-feira)
Mosteiró
Muro
19 Março 2014
(quarta-feira)
09h00
21h00
08 Abril 2014
17h00
SE CONHECES
O caminho das colinas
Por que não o segues?
Terás medo que o canto do Pastor
Te proponha uma viagem que não ousarias?
(terça-feira)
Retorta
10 Abril 2014
SE CONHECES
O caminho da RECONCILIAÇÃO
Por que não o segues?
Terás medo que a palavra PERDÃO
Te proponha uma viagem que não ousarias?
21h00
(quinta-feira)
Tougues
08 Abril 2014
21h00
(terça-feira)
Vairão
28 Março 2014
21h00
(sexta-feira)
Vila
Chã
09 Abril 2014
(quarta-feira)
09h00
21h00
Vilar
01 Abril 2014
21h00
(terça-feira)
Vilar
do Pinheiro
16 Abril 2014
(quarta-feira)
09h00
21h00
MARÇO 2014
TROFA-VILA DO CONDE
Aveleda
SE CONHECES
O caminho da PAZ
Por que não o segues?
Terás medo que a voz do AMOR
Te proponha uma viagem que não ousarias?
SE CONHECES
O caminho da VITÓRIA
Por que não o segues?
Terás medo que a carga do SOFRIMENTO
Te proponha uma viagem que não ousarias?
A GRAÇA DE CRISTO
Tais palavras dizem-nos, qual é o estilo de Deus. Deus revela-Se através dos meios da fragilidade e da pobreza. Cristo, fez-se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um
de nós; despojou-Se, “esvaziou-Se”, para Se tornar em tudo
semelhante a nós (cf. Fil 2,7; Heb 4,15). A razão de tudo isso
é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo
de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas
suas amadas criaturas.
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si
mesma, mas – como diz São Paulo – «para vos enriquecer com a
sua pobreza». Esta é a lógica da Encarnação e da Cruz (amor).
Quando Jesus desce às águas do Jordão e pede a João Batista
para O batizar, não o faz porque tem necessidade de conversão;
mas fá-lo para Se colocar no meio de nós pecadores, e carregar
sobre Si o peso dos nossos pecados. Este foi o caminho que Ele
escolheu para nos consolar, salvar, libertar. Fomos libertados,
não por meio da riqueza de Cristo, mas por meio da sua pobreza.
Em que consiste esta pobreza com a qual Jesus nos liberta e
torna ricos? É precisamente o seu modo de nos amar. Aquilo
que nos dá verdadeira liberdade, salvação e felicidade é o seu
amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de
Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si
os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de
Deus. A riqueza de Jesus é Ele ser o Filho. Quando Jesus nos
convida a tomar sobre nós o seu «jugo suave» (cf. Mt 11, 30),
convida-nos a partilhar com Ele o seu Espírito filial e fraterno,
a tornar-nos filhos no Filho.
O NOSSO TESTEMUNHO
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de
Jesus, mas não o nosso: nós, que viemos depois d’Ele, podemos
salvar o mundo com meios humanos adequados. Isto não é
verdade. Deus continua a salvar os homens e o mundo por
meio da pobreza de Cristo, que Se faz pobre nos Sacramentos,
na Palavra e na sua Igreja. A riqueza de Deus não pode passar
através da nossa riqueza, mas sempre e apenas através da nossa
pobreza, pessoal e comunitária, animada pelo Espírito de Cristo.
Nós somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las,
a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar.
A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza
sem confiança, sem solidariedade, sem esperança. Podemos
distinguir três tipos de miséria: a miséria material, moral e
espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos
por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição
indigna da pessoa humana. Perante esta miséria, a Igreja oferece
o seu serviço, para ir ao encontro das necessidades e curar estas
Quaresma
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Dando continuidade ao projeto
do YOUCAT, o presente livro
apresenta uma proposta de
preparação para a Confissão,
como meio essencial na vida
cristã, especialmente dos jovens.
Apresenta o significado da
Confissão e sugestões práticas
para a sua realização.
chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres
e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando
os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso
orienta-se também para fazer com que cessem no mundo
as violações da dignidade humana, as discriminações e os
abusos, que estão na origem da miséria. Quando o poder, o
luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à
exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto,
é necessário que as consciências se convertam à justiça, à
igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste
em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas pessoas
perderam o sentido da vida; sem perspetivas de futuro,
perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas
a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho
que as priva da dignidade. Esta forma de miséria, que é causa
também de ruína económica, anda sempre associada com a
miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de
Deus e recusamos o seu amor.
O Evangelho é o verdadeiro antídoto contra a miséria espiritual:
o cristão é chamado a levar o anúncio libertador de que existe o
perdão do mal cometido, de que Deus é maior que o nosso pecado
e nos ama gratuitamente e sempre, e de que estamos feitos para
a comunhão e a vida eterna. O Senhor convida-nos a sermos
anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança.
Possa, este tempo de Quaresma encontrar a Igreja inteira pronta
e solícita para testemunhar, a quantos vivem na miséria material,
moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no
anúncio do amor do Pai misericordioso. E poderemos fazê-lo
na medida em que estivermos configurados com Cristo, que
Se fez pobre e nos enriqueceu com a sua pobreza. A Quaresma
é um tempo propício para o despojamento; e far-nos-á bem
questionar-nos acerca do que nos podemos privar a fim de ajudar
e enriquecer a outros com a nossa pobreza. Não esqueçamos
que a verdadeira pobreza dói: não seria válido um despojamento
sem esta dimensão penitencial.
Pedimos a graça do Espírito Santo que nos permita ser «tidos
por pobres, nós que enriquecemos a muitos; por nada tendo
e, no entanto, tudo possuindo» (2 Cor 6, 10). Que Ele sustente
estes nossos propósitos e reforce em nós a atenção e solicitude
pela miséria humana, para nos tornarmos misericordiosos e
agentes de misericórdia. Com estes votos, asseguro a minha
oração para que cada crente e cada comunidade eclesial
percorra frutuosamente o itinerário quaresmal, e peço-vos
que rezeis por mim. Que o Senhor vos abençoe e Nossa
Senhora vos guarde!
QUARESMA: O que é?
É um tempo litúrgico que vai desde a
quarta-feira de cinzas até à Missa da
Ceia do Senhor (Quinta-feira Santa).
Ao longo da história, os fiéis viram
o sentido da Quaresma como tempo
batismal: preparação para a celebração
da Páscoa do Senhor e entrada pessoal
no mistério pascal.
Quaresma é tempo propício para a
escuta da Palavra de Deus, levando o
crente à conversão e à aproximação de
Deus misericordioso e bom. A escuta da
Palavra de Deus faz-se através de cursos,
conferências, direção espiritual e leituras,
que aprofundem o sentimento da fé.
QUARESMA: Tempo de Oração.
A oração não pode ser palavreado
rotineiro e mecânico; tem de ser união
do crente com o seu Deus. Um diálogo
íntimo e amoroso, alimentado no
silêncio e na contemplação da Palavra de
Deus. “Entra no teu quarto, fecha a porta
” (Mt. 6,6). O Pai do céu deve ser a única
testemunha. Cristo retirava-se sozinho
para orar.
QUARESMA: Tempo de Caridade
Caridade é abertura aos outros,
especialmente aos mais necessitados. “O
que fizestes a um dos mais pequeninos,
a Mim o fizeste” (Mt. 25,40). É abrir
a bolsa e sobretudo o coração para
compreender e atenuar a aflição do
semelhante. É privarmo-nos de algo que
não nos é essencial e é proveitoso para
o próximo; é como que sentir uma voz
que nos chama em momentos difíceis; é
saciar uma boca entreaberta; é saborear
a alegria de dar em troca duma mão que
se abre para receber.
ABSTINÊNCIA:
É a privação voluntária de um alimento,
tradicionalmente a carne. Esta prática
deve lembrar-nos de que “nem só de pão
vive o homem” (Mt. 4,4). A abstinência
é obrigatória para todos os fiéis a partir
dos 14 anos completos. Todas as sextas-feiras do ano são de abstinência, com
caráter mais forte, durante o tempo
quaresmal.
JEJUM:
Consiste em fazer uma refeição principal ao dia. Não é para se ficar mais elegante,
gastar menos, poupar mais, mas para que possamos repartir o que não nos é essencial
com os outros que nada ou pouco têm; é dar do que é nosso e não do que nos sobra,
lembrando-nos de que o irmão também precisa de nós e espera a nossa ajuda. O
Jejum é obrigatório dos 18 aos 60 anos. A quarta-feira de cinzas e a sexta-feira santa
são dias obrigatórios de jejum e abstinência para todos os crentes. Por motivos de
falta de saúde, os doentes são dispensados destes dois preceitos.
O preceito penitencial pode ser substituído por outras formas, de escolha pessoal:
deixar de fumar, de comer doces, de assistir a um espetáculo, cinema ou teatro.
Pode ainda ser trocado pelo exercício da Via Sacra, pela leitura bíblica, participação
na Eucaristia, recitação do rosário e sobretudo pela prática da caridade (esmola),
orientada para uma finalidade definida pelo bispo diocesano.
ORAÇÃO
Nestes dias, Senhor, chamas-nos
para reconhecer a nossa realidade
e voltarmos aos caminhos da paz.
Como crianças pequenas, queremos
viver de desejos à nossa medida
e caminhar para caminhos, que não
sãos teus.
Deus de bondade, gritas e vens ao
nosso encontro
para que mudemos de rumo.
Nesta quaresma dá-nos, Senhor,
a graça de seguir o caminho do teu
Filho Jesus.
Amén.
NORMAS LITÚRGICAS
Durante a Quaresma não é permitido ornamentar os altares com flores e o uso de
instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Recomenda-se neste
tempo a celebração da Eucaristia, do sacramento da Penitência (Confissão) e de
encontros de oração. É como que uma peregrinação espiritual para a conversão
pessoal a caminho da Páscoa libertadora.
CELEBRAÇÃO SACRAMENTAL
Dois sacramentos são importantes no tempo quaresmal:
Batismo para o qual se preparam alguns (catecúmenos) e para outros que renovam
os compromissos (promessas) batismais. Penitência (reconciliação): reconhecimento
dos próprios pecados e esperança e confiança na misericórdia infinita de Deus.
Padre Celestiano Ruas, pároco de Macieira da Maia e Retorta
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