Mateus 21: 12-17

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Mateus 21: 12-17
Jesus que não freqüentemente foi à Jerusalém,
que gastou a maior parte dos seus dias de ministério
público nas regiões de norte de Israel, da Galiléia no
meio dos mais desfavorecidos, pobres e angustiados.
Dos aflitos, dos oprimidos, dos perdidos, dos sem
horizonte, dos sem rumo, dos sem luz.
Ele vai agora ao templo em Jerusalém, e Ele entra
no templo. E a chegada dele no templo denuncia
algumas realidades que são profundamente fortes e
chocantes. E o que eu quero dizer é que sempre que
a presença de Jesus na sua realidade, na sua
manifestação incontestável acontece essas mesmas
denúncias aparecem e essas mesmas realidades são
afirmadas ainda hoje.
Porque sabemos que desde quando Jesus foi
assunto ao céu, a idéia de templo mudou
radicalmente no conceito da Bíblia. Deus chama
agora de templo, corações humanos. Onde Jesus
habita é no coração. Deus não habita em templos
construídos por mãos humanas, mas em corações
que se abrem em fé pra ele e invocam seu nome, e
são selados e batizados pelo Espírito Santo, que
agora passa a habitar nele.
No entanto, sempre que o povo de Deus se
encontra, se ajunta em fé, este é um lugar que a
gente pode chamar de templo. Pode ser aqui, pode
ser embaixo da ponte, pode ser numa grande
catedral, pode ser num salão dum grande shopping
Center, pode ser numa palhoça na favela, mas tem
que ser onde tem gente de fé. Porque onde essas
pessoas se encontram e juntos buscam a Deus, há ali
um templo, há a presença de Deus, que Jesus disse: Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome,
eu estou no meio deles.
E estamos aqui reunidos no templo e somos um
grande templo. A pergunta que se põe neste
momento é se nós somos um templo, se nós estamos
no templo e se Jesus está no nosso meio. Como eu
creio que ele está no nosso meio e como você crê
que ele está no nosso meio. Então será que essa
presença de Jesus aqui entre nós de alguma forma
não trás algumas revelações fortes pra mim e pra
você? O que a presença aqui revela?
É simples. O que acontecia naquele tempo se
revela nos dias de hoje.
Aqui Jesus revela as falsas razões de alguns de nós.
Na maioria das vezes a gente não vem só por boas
razões. Alguns vêm por razões injustificáveis. Eles
vêm por falsas razões.
Às vezes estamos no templo por coisas que não
são legítimas nem genuínas. Não sejam as mais
necessárias para as nossas vidas.
Jesus aqui denuncia aqueles que fazem do
ajuntamento um bom negócio. Ele diz no verso 12
que entrando no templo recebeu ali os que estando
no lugar vendiam e os cambistas que trocavam
dinheiro. Ele entra e denuncia as motivações de
alguns que estão ali não para adorar a Deus, mas pra
fazer um bom negócio.
E sabemos que nos dias de hoje tem pessoas que
têm a coragem de ir na igreja e fazer um bom
negócio e essa idéia dos bons negócios é bem sutil.
Porque alguns vêm até fazer um bom negócio com
Deus. Alguns dizem: - Se eu for eu vou ganhar um
aditivo da benção e da misericórdia na minha vida,
que vai me fazer prosperar, então vem por Deus
mesmo. Ele vem por aquelas coisas que deus possa
dar a eles.
A gente olha em volta do país e também descobre
nos lugares onde há cultos inteiros sendo gerados e
pessoas que são ajuntadas e às vezes as motivações
pra ajuntar essas pessoas não são as mais legítimas e
genuínas. É apenas um bom negócio.
A Lei de deus determinava no Antigo testamento
que você ia até a casa de deus levando alguma coisa.
Deveria levar um pombinho ou passarinho. Ou
animais para serem sacrificados no altar de Deus. E
este tinha que ser um gesto da vida.
O pombinho que você criava o animal que você
cevava e trazia á presença de Deus. Depois de meses
e de anos de espera e expectativa dizendo, isto eu
estou criando pra Deus.
Mas o que acontecera no templo de Jerusalém era
ao contrário. As pessoas já não preparavam mais o
culto a Deus, já não gastavam meses nem dias
pensando naquele grande momento e oferta do
coração diante de Deus. Ao contrário, chegavam lá
iam até ali e já compravam o pacote completo, feito.
O culto se plastificava, o passarinho já criado por
alguém. Você comprava na entrada.
Se era maior, era um culto um pouco mais
abençoado. Já uma ovelhinha penteada pra você
sacrificar, você não pensava em nada, não ofertava
nada, não tinha passado dias de expectativa.
Simplesmente passava, quanto custa, pagava, e agora
oferecia a deus um pacote da bênção que já estava
preparado.
Hoje em dia a gente não está comprando
ovelhinha pra entrar no templo, mas a gente pode
correr o risco de comprar um pacote da benção
preparado. Você diz:- eu nem preciso preparar o meu
coração pra ir. Eu já sei que vou ser abençoado. O
pastor vai estar dirigindo o culto gostoso. Vai haver
um pregador que vai pregar a palavra. Eu nem
preciso me preocupar, a bênção já está no pacote,
basta estar lá, mas não é isso que a palavra de Deus
diz. O apóstolo Paulo diz: - Alguns podem até vir aqui
no culto e ficar igual estátua gelada sem participar de
nada, pensando que apenas o pacote que eles vão
trazer é que vai abençoar você. Deus não vende
pacote de culto. Ou você traz o sacrifício pra Ele ou
não há nada que possa dar a você, que faça você
trazer alguma coisa agradável para Deus.
Aqui Jesus tira a máscara daqueles que vêm para o
culto só fazer um bom negócio com Deus. Ele tira o
disfarce de todas aquelas pessoas.
No verso 12 Jesus diz que Ele entende e afirma que
um ajuntamento como esse só é válido quando eu
transformo este lugar num lugar de orar e de ver
orações respondidas. O Senhor Jesus expulsa os
cambistas, os vendedores, os que faziam negócios, os
que compram um culto pronto e ele diz: - Olha, está
escrito, a minha casa será chamada casa de oração.
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