Folha de Sala

Propaganda
Teatro
23, 24, 25 Novembro 2010
The Author
O Autor de Tim Crouch
Um espectáculo News From Nowhere /
The Royal Court Theatre
© Julia Collins
Autor Tim Crouch Encenação Karl James & a smith
Música e som Ben Ringham e Max Ringham Desenho de luz Matt Drury
Com Tim Crouch, Chris Goode, Vic Llewellyn, Esther Smith
Director técnico Mark Munday Produtora executiva Lisa Wolfe Design gráfico Julia Collins
Produção Royal Court Theatre Estreia 23 de Setembro de 2009 no Royal Court Jerwood
Theatre Upstairs, Londres (com Adrian Howells no papel agora interpretado por
Chris Goode)
O Autor está publicado nos Livrinhos de Teatro,
numa edição Artistas Unidos / Livros Cotovia / Culturgest
Este espectáculo contém material que pode ser perturbante.
Ter 23, Qua 24, Qui 25 de Novembro
21h30 · Palco do Grande Auditório · Duração: 1h20 · M18
Espectáculo em inglês, sem legendas
The Author trata da experiência de fazer
e ir ao teatro. Liga e explora forma e
conteúdo como uma só entidade. Conta
uma história que examina o acto de
fazer teatro, representar teatro, ir ao
teatro, ver teatro, estar envolvido no
teatro. Também insere o teatro nos processos da vida quotidiana. As práticas
sociais de mediação e controlo inseridas
nas práticas artísticas – e vice-versa.
O seu ponto de referência é um mundo
saturado pela imagem e pela desco­
nexão entre a imagem e a responsabilidade do seu espectador.
The Author faz perguntas sobre o
objectivo e essência do teatro, incluindo‑se no núcleo destas perguntas. Quer
saber porque é que voltamos, noite
após noite, mês após mês, temporada
após temporada, ano após ano a estes
espaços de transformação e transporte. Porque é que voltamos cheios de
esperança e entusiasmo acerca do lugar
para onde nos vão levar esta noite, das
histórias que nos vão ser contadas, do
que vamos poder ver, das pessoas que
vamos poder encontrar.
O que The Author pretende fazer é
delicadamente desatar ou desamarrar
um público de teatro do que poderá percepcionar como o seu lugar tradicional
de ancoragem (invisível, no escuro do
auditório) e atá-lo ou amarrá-lo a outro,
com uma vista diferente ou um ângulo
de percepção diferente. Com este acto
não tenta fazer com que o novo ancoradouro pareça fixo ou definitivo. Espera
ao invés reconhecer acções passadas e
futuras de reapreciação, de amarração e
desamarração.
A nós, aos espectadores, normalmente sujeitados, é-nos dada uma
oportunidade de nos tornarmos sujeitos.
Nesta acção também somos autor: das
coisas que vemos, ouvimos e sentimos.
Somos postos à boca de cena; tornamo‑nos a razão para a existência do teatro,
e neste reconhecimento e troca somos
convidados a assumir alguma responsabilidade. Tornamo-nos sensibilizados e
envolvidos em vez de dessensibilizados
e distanciados. Pedem-nos para agir.
a smith
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a smith
Recovery, At Home, Hey Matthew, Wild
Why, Hippo World Guest Book, We Must
Perform A Quirkafleeg!, Yeah Boom!,
Silverlake, Nine Days Crazy, Past the Line
Between the Land, Kiss of Life, Noite de
Reis, A Tempestade.
Enquanto autor e / ou encenador (para
além de vários dos espectáculos acima):
Henry & Elizabeth, Glass House, Infinite
Lives, King Pelican, …SISTERS, Speed
Death of the Radiant Child, Longwave,
Homemade, Escapology, Weepie,
Could It Be Magic?, Napoleon in Exile,
Neutrino,The Consolations.
The History of Airports: Selected texts
for performance 1995-2009 (Ganzfeld)
foi publicado em Novembro de 2009.
Heal the Knife: Four plays será editado
ainda este ano.
É actualmente artista associado de
Artsadmin e investigador associado do
Rose Bruford College.
http://beescope.blogspot.com
a smith é um criador teatral cujo trabalho tem sido apresentado por toda a
Europa. Especializou-se em criar espectáculos simples a solo que abordam
grandes temas com meios modestos.
Entre eles incluem-se The Ibsen Hut,
innvander, uma peça sobre migração
que continua em digressão por teatros e
escolas da Noruega, e recentemente the
next two days of everything, um monólogo que trata da nossa relação com
as viagens, o petróleo e as mudanças
ambientais.
É colaborador de Tim Crouch desde
2005, tendo co-encenado An Oak Tree
e England.
www.asmithontheinternet.com
Ben e Max Ringham
Para o Royal Court: The Pride (Prémio
Olivier 2009).
Espectáculos recentes: Three Days Of
Rain, Piaf, Branded, Contains Violence,
The Pigeon (com Hannah Ringham),
The Lover / The Collection, All About My
Mother, The Caretaker, Fedra, Amato
Saltone, Henrique IV Partes 1 & 2, What
If… (com Layla Rosa), Tropicana, Dance
Bear Dance, The Ballad of Bobby
Francois.
Ben e Max Ringham são artistas
associados do colectivo Shunt e são
dois-terços da banda Superthriller.
Matt Drury
volta da radicalização dos jovens muçulmanos no Reino Unido.
O seu trabalho envolve a gravação,
montagem e publicação de conversas
sobre assuntos difíceis para as pessoas.
A sua última peça, Between Friends,
estreou no Latitude Festival 2009.
Trabalhou durante onze anos como
actor e encenador com Kenneth
Branagh, Tom Stoppard, John Retallack,
Declan Donellan, Deborah Page e David
Massarella.
Trabalhou com Tim Crouch pela
primeira vez no National Youth Theatre
em 1982. 21 anos depois Tim mostrou‑lhe o guião de My Arm. Sugeriu que a
mostrassem por uma noite na Hayward
Gallery para gerar interesse. Depois de
co-encenar e produzir My Arm, foi co‑encenador de An Oak Tree e England e
compôs a música de I, Peaseblossom.
www.thedialogueproject.com
Para o Royal Court Theatre: Ingredient X,
The Author, Wall, Seven Jewish Children,
Over There, The Stone, Shades, Birth of a
Nation, The Mother.
Outros espectáculos: Tin Horizon,
Private Lives, Same Time Next Year,
Absent Friends, Absurd Person Singular,
Deadly Nightcap, Bedroom Farce, Sweet
Revenge, Joking Apart, Dead Certain,
Cinderella, Dangerous Obsession,
Spider’s Web, Under Their Hats, Nicholas
Nickleby, The Hollow Crown, Guys &
Dolls, The Flipside, Shirley Valentine,
The Gentle Hook, Fools Rush In, Funny
Money, Two of A Kind, Catch Me if You
Can, Scooping the Pot, The Hollow, The
Unexpected Guest, The Haunted Hotel,
Arsenic & Old Lace, An Ideal Husband,
Framed, Cassie.
É director de luzes no Royal Court.
Esther Smith
Formada pela Guilford School of Acting
(2008). Participou em leituras no
Theatre Cafe Festival, This Child, Respect
e Material Girl (BBC).
Karl James (director)
Enquanto director e fundador de The
Dialogue Project, passa a maior parte
do tempo a ajudar pessoas a pensar
em conjunto. Trabalha com grandes
organizações como a Unilever, TBWA
e a BBC, bem como com outras mais
pequenas como Educare Small School
em Kingston. Entre os projectos recentes
inclui-se Your Thoughts With Mine, uma
série de diálogos por toda a Inglaterra à
Chris Goode
Enquanto intérprete: Who You Are,
Where You Stand, The Forest and
the Field, The Net Work of Howard
Betel, Language Thinks Language, The
Adventures of Wound Man and Shirley,
© Stephen Cummiskey
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Lisa Wolfe
Produtora e gestora cultural. Nos
últimos seis anos foi administradora de
Tim Crouch / News From Nowhere. Faz
também a produção de Liz Aggiss e Sue
MacLaine. É directora de marketing da
companhia de artistas com deficiência
Carousel. Escreve sobre teatro e live art
para a Total Theatre Magazine.
Tim Crouch
A primeira peça de Tim Crouch, My Arm,
estreou no Traverse Theatre durante o
Festival de Edimburgo de 2003. Desde
então, teve carreiras em Nova Iorque
e Londres e andou em digressão pela
Europa e América do Norte. O espectáculo foi apresentado na Culturgest em
2004 em colaboração com os Artistas
Unidos, que editaram o texto na revista
nº 10. A peça seguinte, An Oak Tree,
estreou em Edimburgo no Verão de
2005 e recebeu um Herald Angel Award.
Esteve em digressão pela Europa em
2006 (com passagem pela Culturgest)
e terminou o ano com uma carreira Off
Broadway, em Nova Iorque. England, co‑produzida pela Culturgest, estreou em
Agosto de 2007 no Fringe Festival de
Edimburgo, onde recebeu três prémios.
The Author – quarta peça para adultos
de Tim Crouch e primeira encomenda
do Royal Court ao autor – fez digressão no Verão / Outono de 2010, tendo
recebido (ex-aequo) o prémio John
Whiting, bem como um Total Theatre
Award em Edimburgo. Desde 2003,
Tim Crouch completou igualmente uma
tetralogia de encomendas shakespeareanas para um público jovem: I, Caliban,
I, Peaseblossom, I, Banquo e I, Malvolio.
A encomenda que Crouch fez para o
Serviço Educativo do National Theatre,
Shopping for Shoes, esteve em digressão no Reino Unido, foi montada pela
companhia escocesa Visible Fictions e
recebeu em 2007 o Brian Way Award.
Tim Crouch escreveu ainda Kaspar The
Wild para o Theatre Royal de Plymouth e
o Polka Children’s Theatre.
Tim Crouch foi actor e fundador
do grupo de teatro de Bristol Public
Parts. Entrou ainda em Light Shining
in Buckinghamshire de Caryl Churchill,
A Boa Alma de Sé-Chuão de Brecht,
Endgame de Beckett, todos para
o National Theatre. Com a Franklin
Stage Company de Nova Iorque fez
Shakespeare (Malvolio na Noite de Reis,
Petruchio na Fera Amansada e Próspero
na Tempestade) e Tchékov (Vânia no Tio
Vânia).
Um Carvalho / Inglaterra e O Autor
estão publicadas nos Livrinhos de Teatro
dos Artistas Unidos / Livros Cotovia.
www.newsfromnowhere.net
Vic Llewellyn
Espectáculos: Satyagraha, An Oak Tree
(com Tim Crouch), The Four Toys Trilogy,
Dolls Heart e Alice Bell (Lone Twin).
Cinema e televisão: Casualty,
Guy Fawkes e Go Now de Michael
Winterbottom.
Estudou na École Phillippe Gaulier.
É um performer veterano de teatro
de rua e faz parte do núcleo de The
Desperate Men. Também trabalha com
a companhia de teatro de rua dot
Comedy. Escreveu em co-autoria e
esteve em digressão com o espectáculo
de marionetas para adultos RUST do
Green Ginger Theatre.
Próximo espectáculo
Sérgio
Godinho
© Reinaldo Rodrigues
Final de Rascunho
Música Sex 26, Sáb 27, Dom 28 Nov
Grande Auditório · 21h30
Duração aproximada: 1h30 · M12
Na evolução de um processo criativo, há
um momento em que, depois de muito
rasurar e corrigir e melhorar, se descobre
que se chegou ao final do rascunho,
ou seja, está-se quase com a canção
“fechada”. Fechada porque tomou enfim
uma forma satisfatória, e aqui pressupõe-se um grau de exigência que nos
satisfaça e nos contente.
Mesmo sabendo que até aos dias da
gravação estará tudo sempre e ainda em
aberto.
Achei que valia a pena partilhar com
as pessoas, em primeiríssima mão,
algumas dessas canções. Cantando-as
e tocando-as, e conversando sobre a
sua génese, a sua feitura, dos primeiros
acordes ao final de rascunho.
E agregar às canções três ou quatro
poemas d’O Sangue Por Um Fio*, que
tem temáticas de certo modo vizinhas,
embora muito diferentes na forma.
E ainda, ampliando essa maneira de
“mostrar”, incorporar no concerto outras
canções das minhas várias décadas
(ena!), em versões necessariamente
diferentes, e falar também delas e dos
seus porquês.
Será um concerto com muitas palavras e muita música, encenado e espontâneo, construído e imprevisível.
Terá uma imagem própria, e imagens
a iluminarem toda a viagem.
Os músicos que me acompanham
farão parte dela também. Em duo trio
quarteto banda-toda. Iremos trocar ideias
de “como melhor fazer”, eles que pensam
de maneira complementar da minha.
Falou-se várias vezes aqui de contradições, e ainda bem.
É nesses contrastes e nessas convergências que se constrói a matéria em
movimento, e as regras inventadas da
matéria em movimento.
Final de rascunho.
Sérgio Godinho, Junho 2010
*O Sangue Por Um Fio – Poemas,
ed. Assírio & Alvim, 2009
Os portadores de bilhete para o espectáculo
têm acesso ao parque de estacionamento da Caixa Geral de Depósitos.
Conselho de Administração
Presidente
António Maldonado
Gonelha
Administradores
Miguel Lobo Antunes
Margarida Ferraz
Assessores
Dança
Gil Mendo
Teatro
Francisco Frazão
Arte Contemporânea
Miguel Wandschneider
Serviço Educativo
Raquel Ribeiro dos Santos
Pietra Fraga
Diana Ramalho estagiária
Direcção de Produção
Margarida Mota
Produção e Secretariado
Patrícia Blázquez
Mariana Cardoso
de Lemos
Jorge Epifânio
Exposições
Coordenação de Produção
Mário Valente
Produção e Montagem
António Sequeira Lopes
Produção
Paula Tavares dos Santos
Montagem
Fernando Teixeira
Culturgest Porto
Susana Sameiro
Comunicação
Filipe Folhadela Moreira
Ana Franco Gil estagiária
Publicações
Marta Cardoso
Rosário Sousa Machado
Actividades Comerciais
Patrícia Blazquez
Clara Troni
Catarina Carmona
Serviços Administrativos e Financeiros
Cristina Ribeiro
Paulo Silva
Teresa Figueiredo
Direcção Técnica
Paulo Prata Ramos
Técnico Auxiliar
Álvaro Coelho
Frente de Casa
Rute Sousa
Bilheteira
Manuela Fialho
Edgar Andrade
Recepção
Sofia Fernandes
Ana Luísa Jacinto
Auxiliar Administrativo
Nuno Cunha
Colecção da Caixa Geral de Depósitos
Isabel Corte-Real
Inês Costa Dias
Maria Manuel Conceição
Direcção de Cena e Luzes
Horácio Fernandes
Assistente de direcção cenotécnica
José Manuel Rodrigues
Audiovisuais
Américo Firmino
coordenador
Paulo Abrantes
chefe de áudio
Tiago Bernardo
Iluminação de Cena
Fernando Ricardo chefe
Nuno Alves
Maquinaria de Cena
José Luís Pereira chefe
Alcino Ferreira
Culturgest, uma casa do mundo
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