73 ARTIGO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE Avaliação da dor em pacientes com lombalgia e cervicalgia Pain assessment of patients with low back and cervical pain Evaluación del dolor en pacientes con lumbalgia y cervicalgia Juliana de Paiva Tosato1 Guilherme Manna Cesar2 Paulo Henrique Ferreira Caria3 Daniela Aparecida Biasotto-Gonzalez4 Cesar Augusto Calonego5 RESUMO ABSTRACT RESUMEN Objetivo: o objetivo deste estudo é qualificar, classificar e mensurar as dores provenientes de doenças da coluna cervical e lombar. Métodos: participaram 31 pacientes portadores de algias vertebrais, em tratamento fisioterapêutico. Para coletar os dados, foi utilizada a versão brasileira do questionário de dor McGill, aplicado três vezes em cada paciente. Após análise dos dados, observou-se por análise qualitativa das palavras do questionário, predomínio das maiores pontuações na categoria sensorial, o que indica dor principalmente física, porém, com influência de fatores emocionais. Quanto à mensuração da dor, foi analisada escala tipo númeropalavra, de seis pontos. Resultados: na primeira entrevista, o valor médio de dor foi 2,7. Na última entrevista, essa média declinou para 1,8. As algias foram classificadas quanto à profundidade e localização, e foi observado dor de predomínio profunda e difusa. Notou-se diminuição dos valores de Objective: the objective of the study was to qualify, classify and measure pain originated from cervical and low back diseases. Methods: thus, thirty one patients with vertebral pain from a Physiotherapy Clinic participated in this study. The subjects were undergoing conservative treatment. To collect data, the Brazilian version of the McGill pain questionnaire was utilized, which was administered to each patient three times. After analyzing the collected data, it was observed through qualitative analysis of the words chosen in the questionnaire, a predominance of higher scores in the sensorial category, which indicates primarily physical pain, however, under influence of emotional factors. Regarding pain measurements, the six-point numberword scale type was analyzed. Results: during the first interview, the average value for pain was 2,7. In the last interview, this average decreased to 1,8. Pain was classified regarding depth and area of the place where its Objetivo: este estudio visó calificar, clasificar y medir los dolores provenientes de patologías de la columna cervical y lumbar. Metodos: para esto, participaron 31 pacientes de una Clínica de Fisioterapia portadores de algias vertebrales, en tratamiento fisioterapéutico. Para colectar los datos fue utilizada la versión brasileña del cuestionario de dolor McGill, aplicado tres veces en cada paciente. Después del análisis de los datos, se observó por análisis cualitativa de las palabras del cuestionario, predominio de las mayores puntuaciones en la categoría sensorial, lo cual indica dolor principalmente físico, pero con influencia de factores emocionales. Con relación a la medición del dolor, fue analizada la escala tipo númeropalabra, de seis puntos. Resultados: en la primera entrevista, el valor promedio de dolor fue de 2.7. En la última entrevista, esa medida declinó para 1.8. Las algias fueron clasificadas según profundidad y localización, donde Trabalho realizado na Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP - Piracicaba (SP), Brasil e Universidade de Mogi das Cruzes - UMC – Mogi das Cruzes (SP), Brasil. 1 Fisioterapeuta, Pós-graduanda em Anatomia pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba - FOP/UNICAMP, Piracicaba (SP), Brasil. Graduado em Cinesiologia pela San Diego Christian College (Former Christian Heritage College – San Diego, CA), Acadêmico de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes, Mogi das Cruzes (SP), Brasil. 3 Professor Doutor; Coordenador do Programa de Biologia Buco-Dental (Anatomia) da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - OP/UNICAMP, Piracicaba ( SP), Brasil. 4 Professora Doutora de Fisioterapia do Centro Universitário 9 de Julho – UNINOVE – São Paulo (SP), Brasil. 5 Professor; Gestor do Curso de Fisioterapia da Universidade de Mogi das Cruzes – UMC – Mogi das Cruzes (SP), Brasil. 2 Recebido: 10/12/2004 - Aprovado: 08/10/2006 COLUNA/COLUMNA. COLUNA/COLUMNA. 2006;6(2):73-77 2006;5(1):13-18 06_lomb_cerv_final.pmd 73 15/6/2007, 14:22 Tosato JP, Cesar GM, Caria PHF, Biasotto-Gonzalez DA, Calonego CA 74 dor e 60,98% dos pacientes diziam sentir alívio do quadro com a fisioterapia. Conclusão: algias vertebrais se mostraram de caráter sensorial, profundas e difusas na maioria dos pacientes. Foi possível verificar a origem da dor e acompanhar o quadro álgico dos pacientes em questão, que apresentaram melhora após o tratamento fisioterapêutico. predominance was deep and diffuse. It was noted a decrease in pain values, and 60,98% of the patients reported relief of the algetic onset with physiotherapy. Conclusion: consequently, the vertebral pain presented itself with sensorial, depth and diffuse characters in most of the patients. It was possible to verify the origin of the pain and to follow the onset of symptoms in the studied patients, who presented improvement after conservative treatment. se notó un dolor de predominio profundo y difuso. Se notó una disminución de los valores de dolor y 60.98% de los pacientes decían sentir alivio del cuadro con fisioterapia. Conclusión: siendo así, las algias vertebrales se mostraron ser de carácter sensorial, profundas y difusas en la mayoría de los casos. Fue posible verificar el origen del dolor y acompañar el cuadro álgido de los pacientes en cuestión, que presentaron mejoría después del tratamiento fisioterapéutico. DESCRITORES: Cervicalgia; Dor lombar; Dor; Questionários KEYWORDS: Neck pain; Low back pain; Pain; Questionnaires DESCRIPTORES: Dolor de cuello; Dolor de la región lumbar; Dolor; Cuestionario INTRODUÇÃO Merskey e Bogduk sugerem a definição de dor como: “Experiência sensorial e emocional desagradável, associada com dano de tecido real ou potencial, ou descrito em termos de tal dano”1. As lesões teciduais provocam queda do pH e liberação de histaminas e brandicininas, que aumentam a permeabilidade de pequenos vasos, às quais quimiorreceptores nociceptivos são sensíveis2. As fibras condutoras de dor respondem gerando impulso elétrico que se propaga até o corno dorsal da medula espinhal, na qual por meio do influxo de sódio e cálcio, e o efluxo de potássio, liberam neurotransmissores. Quanto mais neurotransmissores chegam à sinapse, mais prolongada será a descarga elétrica pós-sinaptica, aumentando a gravidade da dor. Têm-se duas vias espinocerebrais ascendentes principais: via espinotalâmica e via espinorreticular, sendo que a primeira conduz a informação ao núcleo posterolateral ventral do tálamo relacionando diretamente com a consciência da dor e com a sua localização. Já a segunda, conduz a informação a muitas áreas do cérebro, constituindo uma “via de sofrimento”3-4. A dor pode ser aguda, sendo um fenômeno transitório associado com lesão tecidual; ou crônica, consistindo uma condição persistente mesmo após a cura da lesão, com duração maior que seis meses, manifestando-se de modo contínuo ou recorrente1,5. Sendo a dor sempre subjetiva, sua interpretação envolve aspectos sensitivos, cognitivos, comportamentais, culturais, fatores socioeconômicos, dinâmicas familiares, entre outros6-7. Além disso, o limiar de sensibilidade, tolerância e significado da dor variam individualmente, dependendo também de fatores emocionais8. Em estudos sobre crenças frente à dor, 56,9% dos pacientes com dor crônica reconheceram a relação entre suas emoções e a intensidade da dor9. Desta forma, a avaliação da dor é um processo complexo, uma vez que se trata de um sintoma subjetivo, envolvido com cultura, emoção e processo fisiopatológico10. Na tentativa de caracterizar a dor, vários foram os questionários criados. Um deles é o Questionário de McGill desenvolvido originalmente em 1975, que procura facilitar aos pacientes a comunicação de suas dores com o terapeuta, fornecendo características quantitativas e qualitativas. Esse questionário é formado por quatro partes, divididas em categorias e subcategorias e avalia aspectos sensitivos, subjetivos, mistos e afetivos da dor11. Para Pimenta9,12, o objetivo da avaliação da dor é caracterizar a experiência dolorosa em todos os seus domínios, identi-ficando os aspectos que possam estar determinando ou contribuindo para sua manifestação. As síndromes dolorosas são diversas, mas dentre elas destacam-se as algias vertebrais, que acometem milhões de pessoas, sendo um dos principais incômodos da população13. De acordo com Teixeira14, lombalgias são observadas em 70% dos brasileiros, podendo estar relacionada com a má postura ou hérnias discais15. O exame do paciente com dor vertebral deve ser minucioso, levando em conta aspectos orgânicos e psíquicos16. A fisioterapia é utilizada no tratamento das doenças e algias vertebrais. Os recursos fisioterapêuticos mais utilizados para aliviar a dor utilizam a “Teoria das Comportas”, postulada por Wall e Melzack17 que se tornou a base para o entendimento do controle elétrico da dor. Estimulam-se fibras A beta, mielinizadas as quais conduzem informações ascendentes proprioceptivas. Essas fibras levam a informação por nervos mistos pelos quais fibras do tipo C conduzem a informação da dor. Esses nervos dirigem a informação até células T, onde as mensagens são processadas. Nessas células T, diferencia-se o mecanismo das comportas, onde só passará a mensagem de uma das fibras. Com a estimulação, o sinal de dor não acende para o tálamo, aliviando a sensação dolorosa. Com isso explica-se a diminuição da dor durante a aplicação dessas terapias13. Já o efeito pós-terapia é explicado pela liberação de endorfina produzida pelas glândulas pituitárias. Essa liberação é estimulada pela própria dor, assim como qualquer outro estimulo estressante, sendo importante na inibição dolorosa18. COLUNA/COLUMNA. COLUNA/COLUMNA.2006;5(1):13-18 2006;6(2):73-77 06_lomb_cerv_final.pmd 74 15/6/2007, 14:22 Avaliação da dor em pacientes com lombalgia e cervicalgia 75 Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo qualificar, classificar e mensurar as dores provenientes de doenças da coluna cervical e lombar, por meio da aplicação do Questionário de McGill, versão Castro19. TABELA 1 – Distribuição dos pacientes de acordo com a região da dor Região da dor Nº (%) MÉTODOS Lombar 18 (58,06) Sujeitos - Foram sujeitos da pesquisa 31 pacientes de uma Cervical 9 (29,03) clínica de fisioterapia, portadores de algias na coluna cervical Lombar e cervical 4 (12,90) e ou lombar, independente da doença, sexo ou idade. Para Total 31 (100) ser incluído no estudo, os sujeitos tinham que apresentar dor lombar e ou cervical e estar em tratamento fisioterápico. TABELA 2 – Recurso terapêutico Foram excluídos os pacientes que não faziam fisioterapia que produz maior alívio da dor para controle dessas dores. Materiais - Para a coleta dos dados, foi utilizada a versão Recurso utilizado Pessoas (%) brasileira do questionário de dor McGill19, e as fichas de Fisioterapia 25 (60,98) avaliação dos pacientes. Repouso 10 (24,39) Procedimentos - Após a aprovação da pesquisa pelo Comitê de Ética da instituição local, o questionário foi Medicamento 4 (9,76) aplicado em uma clínica de fisioterapia durante os horários Nada fazmelhorar 2 (4,88) de atendimento, sempre pelo mesmo pesquisador. O quesTotal 41 (100) tionário contém quatro partes precedidas por uma anamnese. A primeira parte fornece informações sobre a localização e profundidade da dor. Na segunda parte são coletados dados sobre as propriedades temporais da dor. Na terceira parte, o paciente apresenta sua queixa espontânea da dor, caracterizando-a, e são sugeridas palavras que a descrevem. Essas palavras estão divididas em 20 subclasses sendo dez referentes à representação sensorial da dor, cinco afetivas, uma subjetiva e quatro mistas. O paciente só pode escolher uma palavra de cada subclasse, mas não há necessidade de escolher palavras em todas as categorias. Finalizando o questionário, é avaliada a intensidade da dor presente no momento da entrevista. Essa intensidade é dada por valores de zero a cinco, sendo que zero sig-nifica sem dor; um, dor fraca; dois, mo- Gráfico 1 - Diagnóstico dos pacientes entrevistados no estudo derada, três, forte; quatro, violenta; e cinco, insuportável. Pergunta-se também em que circunstâncias a No Gráfico 2 observa-se que, por meio de uma análise dor aumenta e o que faz esta diminuir. A entrevista foi qualitativa das palavras contidas no questionário, divididas realizada três vezes com cada paciente, no decorrer de seu em quatro categorias, que na primeira entrevista 64,51% tratamento, com intervalo de 15 dias entre as avaliações. dos pacientes obtiveram maiores pontuações na categoria sensorial, 6,45% na afetiva, 25,80% na subjetiva e 3,22% RESULTADOS na mista. Na segunda entrevista 54,83% tiveram predomínio Dos sujeitos entrevistados, 58,06% apresentavam dor na da dor na categoria sensorial, 22,58% na afetiva, 16,12% coluna lombar, 29,03% na cervical e 12,9% nas duas regiões, na subjetiva e 6,45% na mista. E, na última entrevista, como se observa na Tabela 1. O Gráfico 1 mostra o 64,51% dos sujeitos alcançaram as maiores pontuações na diagnóstico apresentado pelos pacientes, sendo que 32,25% categoria sensorial, 16,12% na afetiva, 19,35% na subjetiva não pos-suíam diagnóstico definitivo. Os pacientes relataram e nenhum paciente apresentou maiores índices na classe de suportar bem as dores. A Tabela 2 exibe qual recurso provoca palavras mista. Ao analisar as categorias de palavras, notaum alívio na dor do paciente. Neste item podia ser escolhida se diminuição dos valores de dor em 68,8% dos pacientes uma ou mais opções. Nota-se que, 60,98% diziam sentir alívio da primeira para a última entrevista. Quanto à mensuração do quadro álgico com a fisioterapia. da dor, foi analisada uma escala tipo número-palavra, na COLUNA/COLUMNA. COLUNA/COLUMNA.2006;6(2):73-77 2006;5(1):13-18 06_lomb_cerv_final.pmd 75 15/6/2007, 14:22 Tosato JP, Cesar GM, Caria PHF, Biasotto-Gonzalez DA, Calonego CA 76 qual o paciente elegia uma nota entre zero a cinco para a sua dor. Na primeira entrevista, observou-se valor médio de 2,7, que representa 54% do valor total possível. Já na última entrevista, essa média mostrou-se menor, passando para 1,8, ou 36% do total, como é possível observar na Tabela 3. Com isso, constata-se uma redução da sensação dolorosa também na avaliação voluntária do paciente quanto a sua dor. Gráfico 2 – Qualificação da dor nas entrevistas As algias vertebrais também foram classificadas quanto à profundidade e localização (Tabela 4), levando em TABELA 3 consideração apenas a primeira entrevista. Em relação à profundidade, 70,9% pesquisados sentem uma dor profunda. 1ª entrevista Quanto à localização da dor, 61,2% apresentaram dor difusa. DISCUSSÃO Entrevistas – Mensuração da dor Média Nota (%) 2,7 (54) Última entrevista 1,8 (36) Média 2,25 (45) Frente aos resultados expostos, 58,06% dos pacientes apresentavam lombalgia. De acordo com Werners et al.20, há alta incidência de doenças relacionadas Tabela 4 – Classificação da dor à coluna lombar. Para Alexandre21, as afecções Profundidade da dor (%) Localização da dor (%) músculo-esqueléticas, principalmente as lombal(9,6) Localizada (38,7) gias representam grande problema de saúde Superficial pública. Neste estudo, nota-se que 32,26% dos Profunda (70,9) Difusa (61,2) pacientes não possuíam diagnóstico fechado. Superficial e profunda (19,4) Tollinsos e Kriegel citado por Calonego22 colocam Total (100) (100) que as lombalgias na maioria das vezes apresentam origem desconhecida. Os diagnósticos mais freqüentes foram às hérnias de disco e fisioterapêuticos, quando utilizados de maneira adequada, osteoartroses. Hoppenfeld15 cita que as lombalgias em muitos são capazes de diminuir a dor por um longo período. casos relacionam-se com hérnia de disco. Novaes23 sugere Calonego22 sugere que as técnicas de Fisioterapia conque com o aumento da sobrevida da população, as vencional e as técnicas de terapia manual apresentam uma osteoartroses são motivo de consulta em especialistas de boa evolução em relação ao alívio da dor. diversas áreas por desencadearem dor. Observou-se predomínio das maiores pontuações de dor na categoria sensorial, o que pode indicar dor de origem CONCLUSÕES principalmente física. Porém, também apresenta influência de fatores emocionais8. Segundo Figueiró e Teixeira24, a 1. Na qualificção das algias vertebrais, estas se mostraram duração prolongada da condição álgica compromete predominantemente de caráter sensorial, apesar de socomponentes biológicos, sociais e emocionais. Para Teixeira frer influência de fatores afetivos, subjetivos e mistos; e Pimenta25, quando a dor é profunda é descrita pelos 2. Na classificação, as dores apresentaram-se profundas e pacientes como pressão ou aperto, palavras que estão difusas na maioria dos casos; presentes na categoria sensorial do questionário, na qual 3. Na mensuração da sintomatologia dolorosa, a média do observou-se as maiores pontuações. Quanto ao grau de dor, valor de dor foi de 2,25; na primeira entrevista, a média dos pacientes foi de 2,7. 4. Foi observada diminuição da dor, tanto na avaliação das Este resultado é semelhante ao encontrado por Calonego22, categorias de palavras, na qual o paciente não tem cononde os sujeitos apresentavam inicialmente grau três de dor. trole da pontuação, quanto na verificação da nota que Com o tratamento fisioterapêutico, independente dos os pacientes davam para sua dor; recursos utilizados, obteve-se uma melhora do quadro 5. A fisioterapia mostrou-se eficiente no controle da dor doloroso. Segundo Kaziyama et al. 26 , os recursos nos pacientes entrevistados. COLUNA/COLUMNA. COLUNA/COLUMNA. 2006;5(1):13-18 2006;6(2):73-77 06_lomb_cerv_final.pmd 76 15/6/2007, 14:22 Avaliação da dor em pacientes com lombalgia e cervicalgia 77 6. Diante da complexidade de se avaliar a dor, é necessário maior quantidade de estudos para que se possa verificar as características dos quadros álgicos, a influência de outros fatores que não físicos na intensidade da dor, e a melhor conduta a ser realizada dentro da fisioterapia e de um tratamento multiprofissional que se adapte às necessidades do paciente. REFERÊNCIAS 1. Merskey H, Bogduk N, editors. Classification of chronic pain: descriptions of chronic pain syndromes and definitions of pain terms. 2nd ed. Seattle: IASP Press; c1994. [Prepared by the Task Force on Taxonomy of the International Association for the Study of Pain]. 2. Fitzgerald M. The Course and termination of primary afferent fibers. In: Wall PD, Melzack R, editors. Textbook of pain. 2nd ed. Edinburgh; New York: Churchill Livingstone; 1989. p. 46-62. 3. Johnson LR, editor. Fundamentos de fisiologia médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan; 2000. 4. Machado ABM. Neuroanatomia funcional. 2a ed. 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