E.E.Sen.Adolfo Gordo – Projeto de Introdução de Física Moderna * Prof. Guaraciaba Tetzner DA POEIRA A ESTRELA Quando observamos uma praia, o que vemos é apenas um grande mar de poeira revestida de amarelo, mas se observarmos mais de perto, o que pode ser notado são pequenos grãos em formato de círculo. Será que ali, naquele mínimo grão de areia, terminaria a divisibilidade de toda a matéria da areia das praias de todo o mundo? Foi isso o que se perguntaram os primeiros a desenvolver as teorias do “indivisível” (átomo, em grego): os filósofos. O pensamento grego, pioneiro pelo fato que foi o primeiro a tentar entender a matéria macroscópica por meio dos aspectos microscópios, ficou abandonado ao ostracismo científico por toda a idade média e moderna, sendo recuperado apenas durante o século dezenove, em que começaram a ser desveladas as partículas menores do átomo e da matéria, com a descoberta dos sinais elétricos positivos, negativos e neutros dos átomos (prótons, elétrons e nêutrons). Com tais descobertas, o termo grego “átomo” que quer dizer indivisível perdeu o seu significado morfológico-explicativo, dando à ciência a incrível possibilidade de tornar possível o sonho dos filósofos: discutir a matéria em seus ângulos mais íntimos e profundos. Agora, sabemos que a diferença entre o simples Óxido de Silício, que compõe a praia, e a matéria presente no espaço e nos planetas pouco diferem entre si. Sendo possível dizer que a diferença entre a nossa poeira e a poeira das estrelas está simplesmente nos detalhes microscópicos que envolvem a nossa tão grande, e tão pequena matéria, não compreensível, apenas observável e fascinante. Aluno: JULIANO 3B 26 de junho de 2007 * PROC.FAPESP 2003/00146.3