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50º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 50º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2004
Costão do Santinho • Florianópolis • Santa Catarina • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-04-6
[email protected]
Palavras Chave: tomate, mutante firme, fenótipo, pleiotropia
Guintalia, CS; Schuelter, AR; Heck, MC; Costa, VC; Sartoretto, SM; Marochio, J; Olsen, CCFF
Universidade Paranaense – UNIPAR
Fenotipagem de famílias F3 provenientes
do cruzamento entre o mutante de tomate
(Lycopersicon esculentum) ‘firme’ e a espécie
silvestre (Lycopersicon cheesmanii)
O tomateiro é uma cultura de grande consumo, fazendo parte da dieta de diferentes etnias. Em contrapartida
é altamente perecível, necessitando de técnicas de colheita e transporte cuidadosas, evitando seu rápido
apodrecimento. Com base nessas dificuldades, programas de melhoramento genético estão sendo realizados
com o objetivo de reduzir perdas pós-colheita utilizando de técnicas como o armazenamento, a produção de
plantas transgênicas e o emprego de mutantes pleiotrópicos de amadurecimento, como o identificado por
Schuelter (1999) denominado de “firme” que apresenta modificações em caracteres morfológicos e o aumento
de vida de prateleira de frutos. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o controle genético
de caracteres morfológicos modificados no mutante ‘firme’ mediante a avaliação do padrão de segregação na
geração F3 visando testar a hipótese de ligação gênica ou pleiotropia. O experimento consistiu pelo emprego
de sementes de 115 famílias F3 provenientes do cruzamento envolvendo as espécies Lycopersicon cheesmanii
(silvestre) e Lycopersicon esculentum (mutante firme). As sementes de 115 famílias F3 foram obtidas de plantas
F2 fenotipadas por Olsen (2003) para os caracteres cor do fruto, cor do estigma e da senescência foliar. Com a
avaliação da geração F3 observou-se alguns fenótipos que estão discordantes em relação aos obtidos por Olsen
(2003), que posteriormente caracterizou a forte ligação entre dois genes como responsável pelas características
cor do fruto, cor do estigma e senescência. Nos resultados obtidos na geração F3 concluiu-se a presença de um
gene pleiotrópico como responsável pelos caracteres modificados pela mutação, juntamente com a ocorrência
de efeitos perturbadores que afetam a penetrância e expressividade do gene, sendo estes caracterizados pela
ação conjunta do ambiente com o genótipo das plantas.
Apoio financeiro: IPEAC/UNIPAR e Projeto Araucária
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