0 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO PROFISSIONAL EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 MATEMÁTICA APLICADA A ENFERMAGEM: APOIO AO ENSINO DO CÁLCULO DE DOSAGEM E DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ATRAVÉS DE UM PORTAL EDUCACIONAL. 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 ADRIANO DOS SANTOS CUNHA 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 1 2345 678 90 1 2345 67 DEZEMBRO 2014 12345678901234567 1 TUTORIAL MATEMÁTICA APLICADA A ENFERMAGEM ENSINO DO CÁLCULO DE DOSAGEM E DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS ATRAVÉS DE UM PORTAL EDUCACIONAL. ADRIANO DOS SANTOS CUNHA 2014 2 SUMÁRIO ____________________________________________________________________________ 1. O ENSINO DE MATEMÁTICA...................................................................................03 1.1 MUDANÇAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA....................................................03 2. DESCRIÇÃO DO PRODUTO....................................................................................04 3. FERRAMENTA PARA CÁLCULO DE REGRA DE TRÊS........................................05 4. CALCULADORA DE DOSAGEM E GOTEJAMENTO..............................................10 4.1 CALCULADORA DE DOSAGEM...........................................................................11 4.2 CALCULADORA DE GOTEJAMENTO.................................................................13 5. APOSTILAS..............................................................................................................16 6. VÍDEO AULAS...........................................................................................................18 7. BANCO DE QUESTÕES...........................................................................................19 8. TUTORIAL................................................................................................................ 20 3 1. O ENSINO DE MATEMÁTICA Após confirmar a dificuldade apresentada por acadêmicos de enfermagem em realizar operações matemáticas simples e analisar relevância desses cálculos que podem determinar vida ou morte de um indivíduo, verificou-se estudos que revelam à problemática e afirmam que é relacionada a fatores ligados ao ensino prazeroso da Matemática. Uma dessas ferramentas que pode tornar o ensino de matemática mais prazeroso é a utilização de programas computacionais nas aulas. Essas medidas têm contribuído na desmistificação de que a Matemática é algo impossível de se aprender. 1.1 MUDANÇAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA Para Ponte (2004) nas últimas décadas o ensino da Matemática sofreu muitas mudanças significativas, vejamos as principais: Nas décadas de 40 e 50 do século passado, o ensino da Matemática caracterizouse pela memorização e mecanização, também conhecido como “ensino tradicional”. Com isso, se exigia do aluno que decorasse demonstrações de teoremas e praticasse listas com enorme quantidade de exercícios. Todavia, os resultados desta metodologia de ensino não foram significantes. Nos anos 60 os currículos de Matemática passaram por uma reformulação acentuada, como reflexo do movimento internacional da “Matemática Moderna”. Com uma nova abordagem, foi introduzida uma nova linguagem caracterizada pelo simbolismo da Lógica e da Teoria dos Conjuntos. Na década de 70 foram evidenciados o abstrato e o formal, sem objetivar as aplicações, como resultado de novos programas elaborados no “espírito” da Matemática Moderna. Nos anos 80, buscou-se valorizar, na aprendizagem da Matemática, a compreensão da relevância de aspectos sociais, antropológicos, lingüísticos, além dos cognitivos. Esta valorização surgiu como resposta aos fracos resultados da aprendizagem da Matemática. Nos anos 90, surgiu o que ficou conhecido como “ensino renovado”, em face de se ter verificado que não era nas tarefas de cálculo que os alunos tinham os piores resultados, mas sim nas tarefas de ordem mais complexa, que exigiam algum raciocínio, flexibilidade e espírito crítico. 4 Apesar dos esforços no sentido de propor mudanças no ensino da Matemática nos últimos anos, esta disciplina continua sendo considerada a grande vilã dentre as áreas do conhecimento, responsável pelos altos índices de reprovação dos alunos. 2. DESCRIÇÃO DO PRODUTO O portal de apoio educacional foi desenvolvido a partir de uma parceria com o curso de Bacharelado em Sistemas de Informação da Universidade Severino Sombra. Após apresentar o projeto de pesquisa aos alunos concluintes do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, com devida ênfase ao produto a ser desenvolvido, foi verificado alunos interessados em aderir ao projeto, pois dessa parceria além da dissertação, também deverão ser desenvolvidas as monografias desses alunos. Pelos critérios de interesse, disponibilidade e afinidade com o tema foram selecionados dois alunos, Robson da Rocha e Ricardo Pereira. De modo geral, um portal educacional refere-se ao uso de recursos digitais de comunicação, principalmente, através de software educacionais via web que reúnem diversas ferramentas de interação (OLIVEIRA et al., 2004; VALENTINI, SOARES, 2005). Como ferramentas de interação, o portal de apoio educacional conta com uma ferramenta para auxiliar no cálculo de regra de três e uma calculadora desenvolvida para realizar cálculo de gotejamento e diluição de medicamentos. Acredita-se que os ambientes na web devem ser concebidos para apoiar a aprendizagem, providenciando mecanismo de representação do espaço conceitual diferente das ligações e fornecer instrumentos para o aprendente construir, modificar e interagir com o seu próprio mapa conceitual¹. As ligações entre as pessoas devem ser visíveis, e aquelas que forem percorridas deverão estar assinaladas, apoiando, assim, a aprendizagem. Todo ambiente de aprendizagem deve possibilitar distintas estratégias de aprendizagem, tanto para atingir o maior número de pessoas possível, quanto utilizada individualmente, de acordo com fatores como interesse, familiaridade com o conteúdo, estrutura dos conteúdos, motivação e criatividade. Deve também proporcionar uma aprendizagem colaborativa, interativa e autônoma. 1. Mapas Conceituais: são representações gráficas que indicam relações entre palavras e conceitos, desde aquelas mais abrangentes até os menos inclusivos. É uma ferramenta de trabalho que tem como objetivo organizar e representar um dado conhecimento, ideia ou pesquisa. 5 O produto que é um portal de apoio educacional ao ensino do cálculo de dosagens, diluição e gotejamento de medicamentos. Esse produto está disponível na rede mundial de computadores – internet no endereço eletrônico www.calculotemremedio.com.br o portal educacional disponibiliza: Ferramenta para cálculo de regra de três; Calculadora para diluição e gotejamento de medicamentos; Apostilas; Vídeo aulas; Banco de questões; e Tutorial. Ilustração 1 – Imagem da tela inicial do portal. Fonte: Próprio autor 3. FERRAMENTA PARA CÁLCULO DE REGRA DE TRÊS De acordo com Giovanni Júnior e Castrucci (2009), a utilização de conceitos semelhantes à regra de três são muito antigos, tendo sua provável origem na China antiga, podendo ser observados em tempos muito distantes. Vários problemas envolvendo manipulações muito próximas do que hoje se conhece como regra de três podem ser vistos no Papiro Rhind, documento confeccionado no Egito há cerca de 3000 anos. Mais 6 recente que o Papiro Rhind, o livro LiberAbaci do matemático italiano Leonardo Fibonacci (1175-1250) revela vários problemas envolvendo a regra de três. Para acessar a ferramenta de regra de três basta clicar em ferramentas e após regra de três como mostra a ilustração 2. Ilustração 2 – Imagem da tela inicial da ferramenta com botão para acesso a ferramenta de cálculo da regra de três. Fonte: Próprio autor 7 Ilustração 3 – Imagem da tela inicial da ferramenta para cálculo da regra de três. Fonte: Próprio autor Inserção de dados: a) Identificação das grandezas – entende-se por grandeza tudo aquilo que pode ser medido ou contado. O volume, a massa, a superfície, o comprimento, a capacidade, a velocidade, o tempo, são alguns exemplos de grandezas. Que podem ser: Diretamente proporcionais – diz-se que duas grandezas são diretamente proporcionais quando o aumento de uma implica o aumento da outra. Ao dobrar uma grandeza, a outra também será dobrada, ao triplicar uma, a outra também será triplicada. Em outras palavras, grandezas diretamente proporcionais variam sempre na mesma razão; Inversamente proporcionais - duas grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma implica na redução da outra, ou seja, quando dobra-se uma delas, a outra se reduz a metade; quando triplicase uma delas, a outra fica reduzida a terça parte, etc. b) Alocar na proporção as grandezas da mesma espécie em colunas e mantendo na mesma linha as grandezas de espécies diferentes em correspondência. Quando grandezas são diretamente proporcionais, deve-se usar o modelo de cálculo: 8 Quando forem inversamente proporcionais, uma das frações do modelo deve ser invertida: A incógnita será substituída pela letra “X” (ilustração 3). Utilizando o exemplo: Se 1 mL contém 20 gotas. Quantas gotas há em um frasco de soro fisiológico de 0,9% de 250 mL. Ilustração 4 – Imagem da tela com inserção de dados. Fonte: Próprio autor Após inserir dados clicar na igualdade para transformar em equação. 9 Ilustração 5 – Imagem da tela com inserção de dados e equação. Fonte: Próprio autor A próxima ação é clicar no botão calcular que surgirá uma janela com o resultado. Ilustração 6 – Imagem da tela com inserção de dados e equação. Fonte: Próprio autor Como resultado para o exemplo após utilização da ferramenta: Se 1 mL contém 20 gotas. Quantas gotas há em um frasco de soro fisiológico de 0,9% de 250 mL. R: 5000 gotas 10 Informações complementares Para retornar basta fechar a janela resultados e clicar em nova operação. O usuário pode também inserir grandezas clicando sobre o mais ao lado das caixas localizadas sobre o primeiro quadro, com também apagar o conteúdo de cada caixa clicando na “borracha”. A inserção dos dados pode ser feita arrastando os algarismos disponíveis na caixa de números localizada na parte superior da tela ou digitando, para isso deve clicar no atalho disponibilizado na parte superior da caixa para inserção de dados. 4. CALCULADORA DE DOSAGEM E GOTEJAMENTO A calculadora apresenta forma de dissolução de fármacos aplicados à enfermagem e calculo de gotejamento. A tela para acesso a calculadora pode ser observada na ilustração 7, onde apresenta a dissolução de comprimidos e gotejamento. Ilustração 7 – Imagem da tela inicial da ferramenta com botão para acesso a calculadora. Fonte: Próprio autor 11 Ilustração 8 – Imagem da tela inicial da calculadora Fonte: Próprio autor 4.1 CALCULADORA DE DOSAGEM Clicando em comprimidos, o método de dissolução de medicamentos o usuário deve digitar o valor da prescrição do medicamento, a dosagem encontrada, a prescrição e a grandeza em mililitros ou miligramas, a pergunta se é necessário dissolução faz parte da proposta pedagógica do trabalho onde o usuário pode analisar e responder sim ou não. Mas pode clicar direto em ver resposta. Como pode ser verificado na ilustração 9. Ilustração 9 – Imagem da tela da calculadora com os campos para prescrição. Fonte: Próprio autor 12 Utilizando o exemplo: Quantos mL de penicilina deve ser aplicado em um paciente que foi prescrito 2000000 UI, onde só tem disponível frasco com 5000000 UI para uma diluição de 10 mL ? Ilustração 9 – Imagem da calculadora com a inserção dos dados campos para prescrição. O método de gotejamento sugere que o usuário insira o valor da prescrição, em mililitros, e o tempo total de aplicação da solução, em horas. A resposta é dada seguindo o padrão de gotas por minuto (ilustração 8). Ilustração 8 – Imagem da tela da calculadora com a inserção de dados. Fonte: Próprio autor Por ser uma ferramenta de apoio educacional, ambas apresentam a opção para que o usuário insira o valor e compare com o resultado final. Como apresenta a ilustração 9. 13 Ilustração 9 – Imagem da tela da final da calculadora com resultado Fonte: Próprio autor Como resposta do exemplo utilizado: Quantos mL de penicilina deve ser aplicado em um paciente que foi prescrito 2000000 UI, onde só tem disponível frasco com 5000000 UI para uma diluição de 10 mL? R: Deve ser administrado 4 ml. 4.2 CALCULADORA DE GOTEJAMENTO Para o cálculo de gotejamento é necessário controlar o volume e o tempo. O fluxo pode variar desde 0,5 mililitros por hora até 1 litro por hora e quantidades de 1 ml até 10 litros, conforme necessidade do paciente. Na calculadora será praticado o cálculo de gotas relacionado ao tempo como pode ser observado na ilustração 10. 14 Ilustração 10 – Imagem da tela inicial da calculadora de gotejamento. Fonte: Próprio autor Utilizando o exemplo: Um paciente está necessitando de reposição hídrica e foi prescrito um volume de 2000 ml de soro glicosado, a 5%, para ser ministrado em 12 horas. A quantidade de gotas que deve correr por minuto será de aproximadamente: Ilustração 11 – Imagem da tela da calculadora de gotejamento com a inserção de dados. Fonte: Próprio autor 15 Na tela da ilustração 11 o usuário poderá inserir uma resposta na caixa “pode ser administrado” e corrigir ou clicar em ver resposta, para obter o resultado. Ilustração 12 – Imagem da tela da calculadora de gotejamento com resultado. Fonte: Próprio autor Como resposta ao exemplo utilizado: Um paciente está necessitando de reposição hídrica e foi prescrito um volume de 2000 ml de soro glicosado, a 5%, para ser ministrado em 12 horas. A quantidade de gotas que deve correr por minuto será de aproximadamente R: Deve administrar 55.6 gotas/min. 16 5. APOSTILAS Estão disponíveis três apostilas com conteúdo relacionado ao cálculo de dosagem, diluição e gotejamento de medicamentos(Ilustração 13). Ilustração 13 – Imagem da tela inicial do portal com o botão de apostilas. Fonte: Próprio autor A primeira apostila foi desenvolvida pela Profª Doutora em Enfermagem Maria Helena Larcher Caliri, Docente da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e da Universidade de São Paulo, tem quatorze páginas e inicia descrevendo a responsabilidade dos profissionais de enfermagem assegurar aos pacientes uma assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Erros relacionados à administração de medicamentos ocorrem em muitos hospitais podendo trazer conseqüências devastadoras para os pacientes, instituições e profissionais. Para garantir a segurança na administração de medicamentos devemos observar os cinco "certos": Paciente certo; Medicamento certo; Dose certa; Via de administração certa e Horário certo. O material é bem enriquecido co exercícios. A segunda apostila tem cinco páginas e pertence ao site “Só Enfermagem” que publica conteúdo específico para estudantes e profissionais dessa área. Cabe destacar que o material aborda entre outros assuntos que a dose adequada é uma das partes mais delicadas da administração de medicamentos e envolve responsabilidade, perícia e 17 competência técnico-científica. Logo, é necessário que a enfermeira entenda alguns conceitos: - Dose: quantidade de medicamento introduzido no organismo a fim de produzir efeito terapêutico. - Dose máxima: maior quantidade de medicamento capaz de produzir ação terapêutica sem ser acompanhada de sintomas tóxicos. - Dose tóxica: quantidade que ultrapassa a dose máxima e pode causar conseqüências graves; a morte é evitada se a pessoa for socorrida a tempo. - Dose letal: quantidade de medicamento que causa morte. - Dose de manutenção: quantidade que mantém o nível de concentração do medicamento no sangue. O material termina com a apresentação de uma boa quantidade de exercícios. A terceira apostila foi criada pelo Prof. Mestre Nelson Lage da Costa, formado em Matemática, produziu um material que apresenta oito páginas e foi construído sob um olhar menos técnico no que diz respeito a enfermagem e mais voltado aos cálculos. 18 6. VÍDEO AULAS O portal educacional conta com três vídeo aulas que estão disponibilizados através de um link para o site de compartilhamento de vídeos enviados pelos usuários através da internet youtube (Ilustração 14). Ilustração 14 – Imagem da tela inicial do portal com o botão vídeo aulas. Fonte: Próprio autor O primeiro vídeo tem duração de 3:16 minutos e apresenta a regra de três simples com exemplos voltados para o sistema monetário, esse vídeo foi selecionado por utilizar uma área de grande interesse. O segundo vídeo tem duração de 8:23 minutos e mostra a regra de três simples de forma bem cadenciada, o que pode auxiliar os usuários com mais dificuldade. O vídeo apresenta exemplos simples e do cotidiano. O terceiro vídeo é o maior, com duração de 11:56 minutos e como os anteriores mostra a regra de três simples. 19 7. BANCO DE QUESTÕES Está disponível no portal uma lista de exercícios com questões que fizeram parte de provas de concursos públicos, exames nacionais e também questões elaboradas pelo autor desse estudo. Ilustração 14 – Imagem da tela inicial do portal com o botão banco de questões. Fonte: Próprio autor Com objetivo de tornar o portal mais dinâmico as questões se encontram na mesma tela e o usuário pode selecionar as questões e utilizar as ferramentas disponíveis no ambiente para solucionar as questões. 20 8. TUTORIAL. Tutorial é uma ferramenta de ensino e aprendizagem, tem por objetivo auxiliar o entendimento do portal educacional mostrando o produto facilitando processo de aprendizagem (Ilustração 15). Ilustração 15 – Imagem da tela inicial do portal com o botão tutoriais. Fonte: Próprio autor Foi elaborado um tutorial com 20 páginas que tem o objetivo de dirimir possíveis dúvidas relativas ao uso do Portal Educacional.