Folha de sala

Propaganda
JAZZ
25 NOVEMBRO 2016
Carlos Bica & Azul
com Frank Möbus
e Jim Black
© Étienne Sievers
Contrabaixo Carlos Bica Guitarra Frank Möbus Bateria Jim Black
Sex 25 de novembro
21h30 · Grande Auditório · Duração: 1h15 · M6
Vinte anos depois de vinte anos antes sitor, mas sobretudo com o cuidado de
todos em respeitar a personalidade da
banda e em querer torná-la mais forte.
More Than This. Um título de disco
Por outro lado, a evolução do grupo
pode não necessitar de explicação ou
acompanhou a evolução dos próprios
pode explicar-se a ele próprio, mas no
músicos. Uma coisa prevalece: a eterna
caso deste encerra todo um conceito.
“Mais do que isto” quer dizer realmente busca pela canção perfeita, que é assim
que eu gosto de chamar às minhas como quê? Que a música incluída é a que
posições, apesar de não terem letras.»
podemos esperar do Azul e algo mais
É essa renovada procura que torna a
que esteja para além dela? Carlos Bica
música do Azul mais do que aquilo que
elucida-nos sem desvendar demasiado
primeiro nos soa (ah, as melodias, as
o mistério: «Este título prosaico é mais
melodias!), sempre prenhe de implicafilosófico do que pode parecer, porque
na vida há sempre algo para lá do óbvio. ções e disposta a revelar as suas diferentes camadas.
Quer na música, quer no quotidiano
Ou seja, é uma música com mais
deparamos sempre com o que nos
transcende. Se olharmos para uma velha sentidos do que os meramente técnicos,
uma música que, sem medos nem commesa de madeira poderemos dizer que
plexos, se assume como expressão de
é apenas uma mesa, mas na realidade é
muito mais do que isso. Essa madeira já emoções, nesse aspeto herdando a trafoi árvore, já terá passado pelas mãos de dição romântica do século XIX, aquela
um artesão, já houve quem tivesse dan- que deu corpo aos lieder de Schubert
çado em cima dela ou quem nela tivesse e Schumann, ainda hoje exemplos
maiores da tal aproximação à “canção
derramado lágrimas. Podemos igualperfeita”. Admite Bica: «Tenho uma
mente encontrar diferentes dimensões
na música. O mais interessante pode ser enorme paixão pelas coisas simples da
vida e isso reflete-se na minha música.
mesmo o que ficou por dizer, mas está
Prefiro que me chamem romântico a
implícito.»
que digam que sou um músico lírico.
Passados 20 anos do arranque deste
Certas realidades só podem ser captrio e do álbum que lhe deu uma cor
como nome, a música do Azul de Carlos tadas através dos sentimentos.» Esse
enquadramento no formato canção
Bica continua a revelar novas facetas
passa, inclusive, pelo uso de versões
sem que tal implique uma mudança
de temas da pop e da folk, como é o caso
de rumo. Tudo é diferente sendo o
mesmo, porque até a novidade pode ter de Silver Dagger no alinhamento do CD
continuação e o certo é que este projeto e também no deste concerto.
«Nunca procurei temas com o intuito
se mantém novo seis discos depois:
de fazer covers. Essas músicas vêm-me
«Nunca houve uma mudança radical
na música que faço com Frank Möbus e parar às mãos e quando acontece magia
sinto vontade de as abraçar como se
Jim Black. Isso tem que ver com o meu
fosse eu quem as tivesse escrito. Essas
papel enquanto bandleader e compo3
particularidades que o disco viria a
ter. É impossível controlar o processo
criativo», explica. Möbus e Black, os
parceiros de Bica, são de resto exímios
na incorporação de aspetos do rock
nas suas respetivas formas de tocar,
e esse terá sido um dos motivos que
levaram o português a escolhê-los para
o seu trio: «Conheci o Frank no início
da década de 1990, quando ele um dia
tocou num clube de jazz no Sul da
Alemanha. Pouco tempo depois conheci
o Jim (ambos tinham sido colegas na
Berklee, em Boston). Desde o meu
primeiro ensaio com eles, numa sessão
realizada em casa do Frank, que lhes
reconheci qualidades musicais inéditas
que os diferenciavam de todos os outros.
Quando pouco tempo depois surgiu a
oportunidade de gravar o Azul, já sabia
quais os músicos com quem sonhava
poder colaborar. Muitos dos grandes
sucessos das nossas vidas são conseguidos assim: sem esforço.»
À semelhança da utilização de
canções pop, a incorporação na música
do Azul de elementos rock não visa
propriamente alcançar maiores números de público. Trata-se, simplesmente,
de uma opção estética. «Se o intuito
é fazer música enquanto arte, tentar
agradar uma audiência seria dar um
tiro pela culatra. É necessário seguir a
nossa intuição e, acima de tudo, sermos
honestos. Tu serás o primeiro a saber
quando te estás a enganar a ti próprio.
Adoro ser surpreendido quando ouço
música, e isso leva-me a transpor qualquer barreira aparentemente existente
pela castradora separação em géneros
musicais. Não posso definir algo cuja
músicas são uma herança universal»,
afirma Bica. O mesmo acontece com as
escolhas que faz do património tradicional português, a exemplo de Na Rama
do Alecrim, tema do cante alentejano.
Neste procedimento a universalidade do
estilo firmado pelo Azul dá vez a uma
ainda maior afirmação da portugalidade que se faz pressentir na escrita
de Carlos Bica, e tanto assim que este,
a par de João Paulo Esteves da Silva, é
apontado como um dos pais do “jazz
português”, assim designado não por
ser feito em Portugal, mas por incluir
em si traços da nossa própria identidade. O contrabaixista prefere não se
colocar ao mesmo nível do seu ocasional
companheiro de trabalho: «A música do
João Paulo nasce, de facto, como fruto
do cruzamento da música improvisada
com uma forte e única sensibilidade
portuguesa, mas no meu repertório a
tradição nacional surge do mesmo modo
que surgem outras contribuições, como
a música antiga ou o rock. A música
que toco resulta do encontro da minha
portugalidade com a cultura urbana
berlinense, dados os anos que tenho
vividos na Alemanha.»
Rock, diz Carlos Bica? Sim, rock,
idioma musical que desde sempre é
uma componente importante no projeto
Azul e que neste More Than This ganha
até maior evidência. «Foi com o rock
dos anos 1970 que comecei a ouvir
música. Faz parte de quem sou e é-me
impossível fugir-lhe. O facto de o rock
estar mais presente neste álbum surge
de maneira muito natural. Aliás, antes
de entrarmos em estúdio para gravar
eu não estava de todo consciente das
4
ter o equivalente sinestésico no mundo
dos sons desse tom do leque cromático.
O desaparecimento do Azul pode levar-nos a deixar de percecionar o azul,
mas por vontade destes três isso não se
verificará antes dos próximos 20 anos.
essência está no próprio título More
Than This», considera Bica.
Há mais a acrescentar sobre a
questão. O Azul não pretende especificamente combinar tipos de música, à
maneira do que fazia a fusão jazz-funk-rock e depois fizeram os acólitos da
colagem, e sim colocar em prática uma
nova atitude face ao enorme espectro de músicas da atualidade, não as
valorando hierarquicamente segundo as
proveniências académicas ou populares, “clássicas” ou “contemporâneas”.
Temas que vamos ouvir como Skeleton
Dance e X.Y.Ungelöst parecem estar nos
antípodas, o primeiro soando ligeiro e
bem-humorado e o segundo ganhando
alguma complexidade. «Desde o início
que foi proposta do Azul quebrar as
fronteiras entre música séria e música
divertida ou dançante. O choro, o riso e
o grito são parentes diretos», argumenta
o líder desta banda sui generis.
«O Azul é muito mais do que um
grupo em que toco, já é quase uma
família. Orgulho-me de estar à frente
de um trio que tem uma química tão
rara de encontrar. A maturidade a que
chegámos é um fator importante para
entender o sucesso conseguido, mas
não é suficiente para definir a nossa
fórmula musical. O resto da fórmula
está no segredo dos deuses. Em nenhum
outro projeto meu faço o que faço com
o Azul, até porque cada constelação de
músicos conduz à sua própria entidade
musical. Tentar uma variação do Azul
seria condenar a música à partida»,
acha Carlos Bica. O que quer dizer que,
no dia em que o Azul terminar a sua
atividade, arriscamo-nos a deixar de
Rui Eduardo Paes
Ensaísta, crítico de música,
editor da revista online jazz.pt
5
Carlos Bica
contrabaixo
e participou em inúmeros festivais de
jazz internacionais em colaboração
com músicos como Kenny Wheeler,
Ray Anderson, Aki Takase, Alexander
Carlos Bica é um dos poucos músicos
von Schlippenbach, Lee Konitz, Mário
portugueses que alcançou projeLaginha, Albert Mangelsdorf, Paolo
ção internacional, tendo-se tornado
Fresu, Markus Stockhausen, António
uma referência no panorama do jazz
Pinho Vargas, John Ruocco, John Zorn,
europeu.
Entre os vários projetos musicais que Matthias Schubert, João Paulo Esteves
lidera e para além das suas colaborações da Silva, Claudio Puntin, Joel Frahm,
com teatro, cinema e dança, o trio Azul, Gebhard Ullmann, Kurt Rosenwinkel,
com o guitarrista Frank Möbus e o bate- entre outros.
Em finais de 1995 gravou o seu prirista Jim Black, tornou-se na imagem de
meiro álbum Azul (Polygram), juntamarca do contrabaixista e compositor.
mente com o guitarrista Frank Möbus
Quando se fala da música de Carlos
Bica, a crítica costuma salientar a forma e o baterista Jim Black, CD este que
também conta com a participação do
como nela se interpenetram referêntrombonista Ray Anderson e da cantora
cias de diferentes universos, da música
Maria João. Onde Carlos Bica se afirma
erudita contemporânea à folk, ao rock,
não só como músico inovador no seu
ao jazz, às músicas improvisadas.
instrumento, mas também revela as suas
O que corresponde, como seria
qualidades como compositor.
natural, à própria trajetória do
A necessidade de projetar na música
intérprete compositor. Aprendeu a
as vivências do seu percurso musical e
tocar contrabaixo na Academia dos
o enorme fascínio pelo som da voz e dos
Amadores de Música, tendo finaliinstrumentos de arco, levou Carlos Bica
zado os seus estudos superiores de
música na Musikhochschule Würzburg até ao projeto Diz, que teve a sua estreia
no Festival dos Cem Dias / Expo’98, e a
como bolseiro do DAAD. Foi membro
edição em disco em abril de 2001 pela
da Orquestra de Câmara de Lisboa,
Enja Records (Prémio de Melhor Disco
assim como de diversas orquestras
do Ano da Antena 1 / Cinco minutos
de câmara alemãs, tais como a Bach
de Jazz).
Kammerorchester e a Wernecker
Em outubro de 2005 Carlos Bica
Kammerorchester.
edita Single (BorLand), o seu primeiro
Mas o seu primeiro concerto de
álbum de contrabaixo solo, onde músico
jazz deu-o pouco antes de partir
e instrumento se encontram a sós e
para a Alemanha. Fez muita música
onde Bica revela o seu lado musical
improvisada, durante anos tocou com
mais íntimo. Na digressão que fez em
Maria João, trabalhou e gravou na área
Portugal de promoção desse disco,
da música popular portuguesa com
teve como convidados alguns dos seus
Carlos do Carmo, José Mário Branco,
Camané, Cristina Branco, Janita Salomé amigos e músicos favoritos, como João
7
Paulo Esteves da Silva, Jesse Chandler,
Sam the Kid, Kalaf, Alexandre Soares,
Jorge Coelho, DJ Vibe, Matthias
Schubert, Kalle Kalima e Ana Brandão.
A colaboração com DJ Vibe prolongou-se para o álbum Believer (2006)
– após Azul (1996), Twist (1999) e Look
What They’ve Done to My Song (2003) –
do projeto Azul, onde o DJ Vibe é convidado especial.
Em 2011 passados 15 anos desde a
edição do seu primeiro álbum, Bica
volta a reunir em estúdio os seus companheiros de longa data para gravar
Things About, o quinto álbum do trio
Azul, que mantém intacta a formação
original, numa empatia rara que tem
contribuído para o reconhecimento
internacional de Carlos Bica (Melhor
CD de Jazz Nacional 2011).
Em 2009 o pianista João Paulo grava
o álbum White Works (Universal), onde
o músico toca em piano solo as composições de Bica. White Works foi votado
pela crítica nacional Disco do Ano.
Depois da sua participação em inúmeros projetos nacionais e internacionais em diferentes áreas artísticas, nasce
em 2008 o projeto Matéria-Prima, onde
participam o pianista João Paulo e o
guitarrista Mário Delgado, companheiros de longas aventuras musicais, e os
jovens e talentosos Matthias Schriefl
no trompete e João Lobo na bateria.
Carlos Bica foi distinguido com o
Prémio Carlos Paredes 2011, pelo álbum
Matéria-Prima editado pela editora
Clean Feed.
Vinte anos passados desde a edição
de Azul, o primeiro disco do trio de
Carlos Bica com Frank Möbus e Jim
Black, eis que o trio está de regresso
com o seu sexto e mais recente álbum –
More Than This.
www.carlosbica.com
Frank Möbus
guitarra
Frank Möbus é incluído no conjunto dos
mais importantes guitarristas da música
criativa moderna europeia. Além de
guitarrista é compositor e produtor.
O grupo que lidera, Der Rote Bereich,
editou sete CDs e tocou em numerosos festivais de jazz de primeira linha
na Europa, EUA, Ásia e África tais
como, para dar apenas três exemplos,
Montreux Jazz Festival, Bell Atlantic
Festival NYC ou North Sea Jazz Festival.
Frank é membro do trio Azul, de
KUU (com Jelena Kiljic, Kalle Kalima
e Christian Lillinger), do Quarteto
Erdmann / Rohrer (com Daniel
Erdmann, Samuel Rohrer e Vincent
Courtois) e de KIlling Popes (com Peter
Eldh, Oliver Steidle e Kit Towns).
Tocou e gravou com, entre muitos
outros, Ray Anderson, Kenny Wheeler,
Herb Robertson, Louis Sclavis, Maria
João, Aki Takase, Mark Helias, Chris
Speed, Hal Crook, John Tchicai, Seamus
Blake, Nils Wogram, Han Bennink, John
Davis, Kevon Coyne.
É professor de guitarra elétrica na
Escola Superior de Música de Weimar,
na Alemanha, desde 2003, e na Escola
Superior de Música de Luzerna, na
Suíça, desde 2006. Dirigiu numerosos
workshops por todo o mundo.
Nascido em Nuremberga em 1966,
começou a tocar música com 6 anos e
8
estudou na célebre Berklee College of
Music em Boston, nos EUA, de 1985 a
1989. Desde 1992 que se estabeleceu
em Berlim.
www.frankmoeubus.com
Jim Black
bateria
Jim Black nasceu em Seattle, nos EUA.
Desde vai para três décadas, a sua
criatividade musical e a sua imparável
curiosidade têm feito com que seja dos
bateristas mais procurados no mundo
do jazz e da nova música.
Ainda em Seattle, Jim, muito novo,
explorou todos os estilos de música, do
rock de garagem às big bands do swing,
antes de ir para Boston, para o inevitável
Berklee College of Music.
Em 1991 mudou-se para Brooklyn,
onde reside atualmente. A sua agenda
está sempre preenchidíssima com
digressões, gravações, aulas, ou simplesmente a ouvir e apreciar música, um
pouco por todo o mundo.
Jim lidera, sozinho ou em conjunto,
e compõe para bandas como Jim Black
Trio, AlasNoAxis, Pachora e Human
Feel e trabalha com numerosos grupos
e com os artistas mais criativos como
Ellery Eskelin, Uri Cane, Chris Speed,
Tim Berne, Dave Douglas, Dave
Liebman, Thomasz Stanko, Nels Cline
ou Laurie Anderson.
www.jimblack.com
9
Próximo espetáculo
Sicília, o canto
da memória
Enzo e Lorenzo Mancuso
C. Desjardins © Eric Besnier
Música Ter 29 de novembro
21h30 · Grande Auditório · Duração: 1h10 · M6
O espetáculo alterna canções
tradicionais interpretadas pelos irmãos
Mancuso, comentários musicais livres
de Desjardins, composições de Berio
e encontros entre todos os músicos
O violista Christophe Desjardins e os
irmanados na comum procura de uma
irmãos Mancuso convidam-nos para
Sicília sempre reinventada.
uma viagem pela memória do canto
Desjardins é um violista com um
siciliano. Os dois irmãos, emigrantes
extenso currículo, que estreou obras de
em Inglaterra na década de 1970, onde
trabalharam numa fábrica, foram, pouco famosos compositores contemporâneos
como Berio, Boulez, Emmanuel Nunes,
a pouco, recompondo uma parte do
Rihm e muitos outros. Da sua extensa
repertório tradicional da terra onde
discografia constam numerosos registos
nasceram a partir da memória e do
premiados. Os irmãos Mancuso, depois
imaginário deles próprios.
de emigrarem, voltaram para Itália
Pelo seu lado, Desjardins tornou-se
no primeiro embaixador da obra-prima em 1981. Gravaram muitos discos,
compõem para cinema e teatro, têm
de Luciano Berio que é Naturale, su
melodie siciliane, para viola, voz gravada atuado por toda a Europa, pela América
e o Japão, receberam várias distinções,
de um cantor de rua de Palermo e
tocaram com músicos italianos da
percussão. Nesta obra, a música brota
craveira de Enrico Rava, Stefano
sobre temas sicilianos, mistura com
naturalidade fontes populares e música Bollani, Ricardo Tesi, e outros. Andreu
Rico, percussionista espanhol, estudou
erudita. Berio faz um enxerto musical
no ramo da tradição popular: paráfrases, em Valência e Lisboa, é professor na
Academia Metropolitana e colabora
comentários, glosas, digressões livres,
com todas as melhores orquestras
são como que estacas embebidas
portuguesas.
nesse ramo.
Canto, guitarra, saz, viela e harmónio Enzo Mancuso,
Lorenzo Mancuso Viola Christophe Desjardins
Percussão Andreu Rico
As emissões de gases com efeito de estufa associadas à produção desta publicação foram compensadas no âmbito da estratégia da CGD para as alterações climáticas.
Conselho de Administração
Presidente
Álvaro do Nascimento
Administradores
Miguel Lobo Antunes
Margarida Ferraz
Culturgest Porto
Susana Sameiro
Assessores
Dança
Gil Mendo
Teatro
Francisco Frazão
Arte Contemporânea
Delfim Sardo
Publicações
Marta Cardoso
Rosário Sousa Machado
Serviço Educativo
Raquel Ribeiro dos Santos
João Belo
Serviços Administrativos
e Financeiros
Cristina Ribeiro
Paulo Silva
Teresa Figueiredo
Direção de Produção
Margarida Mota
Produção e Secretariado
Patrícia Blázquez
Mariana Cardoso de Lemos
Jorge Epifânio
Exposições
Coordenação de Produção
Mário Valente
Produção
António Sequeira Lopes
Paula Tavares dos Santos
Fernando Teixeira
Comunicação
Filipe Folhadela Moreira
Bruno Pereira
Atividades Comerciais
Catarina Carmona
Patrícia Blázquez
Direção Técnica
Paulo Prata Ramos
Direção de Cena e Luzes
José Rui Silva
Assistente de Direção Cenotécnica
José Manuel Rodrigues
Audiovisuais
Américo Firmino (coord.)
Ricardo Guerreiro
Suse Fernandes
Culturgest, uma casa do mundo
Iluminação de Cena
Fernando Ricardo (chefe)
Vítor Pinto
Maquinaria de Cena
Nuno Alves (chefe)
Artur Brandão
Técnico Auxiliar
Vasco Branco
Frente de Casa
Rute Sousa
Bilheteira
Manuela Fialho
Edgar Andrade
Clara Troni
Receção
Sofia Fernandes
Auxiliar Administrativo
Nuno Cunha
Coleção da Caixa Geral de Depósitos
Isabel Corte-Real
Miguel Caissotti
Lúcia Marques
Maria Manuel Conceição
Edifício Sede da CGD · Rua Arco do
Cego nº50, 1000-300 Lisboa
21 790 51 55 · www.culturgest.pt
Download