VASOS SANGUÍNEOS

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SISTEMA
CARDIOVASCULAR
Anatomia
Prof.a Dra. Karina A. Neves
• Vasos sangüíneos
• Artérias: conceito, características, situação, ramos, circulação
colateral
• Veias: conceito, características, situação
• Capilares: conceito, estrutura, distribuição, funções e conceito de
sinusóides
• Sistema Linfático
• Conceito e funções
• Troncos coletores principais
• Capilares e vasos
• Linfonodos das regiões do corpo: cabeça e pescoço, tronco e
membros: superior e inferior
• Timo e baço
VASOS SANGUÍNEOS
– Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração
em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração.
– Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e
sistema venoso:
Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do
coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até
atingirem os capilares.
Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos
tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até
atingirem o coração.
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
Artérias: vasos sanguíneos que conduzem o
sangue para fora do coração;
- ramificam-se muito, e tornam-se menores
progressivamente
- terminam em pequenos vasos: arteríolas
- a partir destes vasos, o sangue é capaz de
realizar suas funções de nutrição e de
absorção atravessando uma rede de canais
microscópicos, chamados capilares, os
quais
permitem
ao
sangue
trocar
substâncias com os tecidos.
- dos capilares, o sangue é coletado em
vênulas; em seguida, através das veias de
diâmetro maior, alcança de novo o coração.
VASOS SANGUÍNEOS
Estrutura dos Vasos
1- Túnica externa:
- composta basicamente por tecido conjuntivo;
- pequenos filetes nervosos e vasculares que são
destinados à inervação e a irrigação das artérias;
- encontrada nas grandes artérias somente.
2- Túnica média:
- camada intermediária
- composta por fibras musculares lisas e pequena
quantidade de tecido conjuntivo elástico;
- encontrada na maioria das artérias do organismo.
3- Túnica íntima:
- forra internamente e sem interrupções as artérias,
inclusive capilares;
- são constituídas por células endoteliais.
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
ANASTOMOSE
Os vasos sangüíneos são compostos por várias anastomoses,
principalmente
nos
vasos
cerebrais.
DEFINIÇÃO: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais
estabelecem uma comunicação entre si.
A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em
troncos principais.
Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para
formar um vaso mais calibrosos.
Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos
finos, assegurando uma circulação colateral.
VASOS SANGUÍNEOS
ANASTOMOSE
Exemplo:
Polígono de Willis
- exemplo de vasos que se anastomosam,
formando um polígono.
- Processo que ocorre no cérebro para
garantir uma demanda adequada de
oxigênio as células nervosas, ou seja, caso
ocorra a obstrução de uma artéria cerebral,
a região irrigada pelo vaso lesado ainda
receberá sangue proveniente de outra
artéria do polígono, preservando o tecido
nervoso.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
SISTEMA ARTERIAL
DEFINIÇÃO:
Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam
sucessivamente, distribuindo-se para todo o organismo.
Do coração saem:
1- o tronco pulmonar
- relaciona-se com a pequena circulação
- leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação
- duas artérias pulmonares: uma direita e outra esquerda
2- a artéria aorta
- carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas
ramificações.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
1 - Sistema do tronco pulmonar:
O tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo
direito e se bifurca em duas artérias
pulmonares, uma direita e outra esquerda.
Cada uma delas se ramifica a partir do hilo
pulmonar em artérias segmentares pulmonares.
- Ao entrar nos pulmões, esses
ramos se dividem e subdividem até
formarem capilares, em torno dos
alvéolos nos pulmões.
- O gás carbônico passa do sangue
para o ar e é exalado. O oxigênio
passa do ar, no interior dos
pulmões, para o sangue.
- Esse mecanismo é denominado
HEMATOSE.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
2 - Sistema da artéria aorta:
- maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm.
- é o principal tronco das artérias sistêmicas.
- a porção que emerge do ventrículo esquerdo,
posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente.
Suas quatro divisões principais são:
- aorta ascendente,
- arco da aorta
- aorta torácica
- aorta abdominal.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Sistema da artéria aorta – porção ascendente
• O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas.
• A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas
artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar
o coração.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Artéria coronária esquerda
- passa entre a aurícula esquerda e o tronco
pulmonar;
- divide-se em dois ramos:
1- ramo interventricular anterior (ramo descendente
anterior esquerdo)
- passa ao longo do sulco interventricular em
direção ao ápice do coração e supre ambos os
ventrículos.
2- um ramo circunflexo
- segue o sulco coronário em torno da margem
esquerda até a face posterior do coração;
- origina a artéria marginal esquerda que supre o
ventrículo esquerdo.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS
Artéria coronária direita
- corre no sulco coronário ou atrioventricular
- dá origem ao ramo marginal direito que supre a
margem direita do coração à medida que corre
para o ápice do coração.
- após originar esses ramos, curva-se para
esquerda e segue contínuo o sulco coronário até
a face posterior do coração.
- origina a grande artéria interventricular
posterior que desce no sulco interventricular
posterior em direção ao ápice do coração,
suprindo ambos os ventrículos.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Sistema da artéria aorta – Arco da
aorta
- a artéria aorta se encurva formando um arco
para a esquerda dando origem a três artérias
(artérias da curva da aorta) sendo elas:
1 - Tronco braquiocefálico arterial
2 - Artéria carótida comum esquerda
3 - Artéria subclávia esquerda
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Sistema da artéria aorta – Arco da
aorta
O tronco braquiocefálico arterial origina
duas artérias:
4 - Artéria carótida comum direita
5 - Artéria subclávia direita
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
Vascularização arterial do pescoço e da
cabeça
- artérias vertebrais direita e esquerda
- artérias carótida comum direita e
esquerda
- Antes de entrar na axila, a artéria
subclávia dá um ramo para o encéfalo,
chamada artéria vertebral, que passa nos
forames transversos da C6 à C1 e entra
no crânio através do forame magno.
- Artérias vertebrais unem-se para formar
a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e
ouvido interno), que dará origem as
artérias cerebrais posteriores, que irrigam
a face inferior e posterior do cérebro.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA
Na borda superior da laringe, as
artérias
carótidas comuns se
dividem em artéria carótida externa
e
artéria
carótida
interna.
A artéria carótida externa irriga
as estruturas externas do
crânio.
A artéria carótida interna
penetra no crânio através do
canal carotídeo e supre as
estruturas internas do mesmo.
Os ramos terminais da artéria
carótida interna são a artéria
cerebral anterior (supre a maior
parte da face medial do cérebro)
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Artéria carótida externa: irriga pescoço e face.
- Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde superior, artéria lingual, artéria
facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea
ascendente.
- Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Polígono de Willis
Vascularização cerebral: formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e
pelas artérias carótidas internas direita e esquerda.
As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira
basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a
parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Polígono de Willis
As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral
média e uma artéria cerebral anterior.
As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas
que é a artéria comunicante anterior.
As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas
internas através das artérias comunicantes posteriores.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS
ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
- artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a
artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em
direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge
o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral).
- na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são as artérias
radial e ulnar que vão percorrer o antebraço.
- na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar
profundo que origina as artérias digitais palmares comuns e as artérias
metacarpianas palmares que vão se anastomosar.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
Artéria Aorta - Porção Torácica:
– Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado
esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos:
– Viscerais (nutrem os órgãos):
1- Pericárdicos
2- Bronquiais
3- Esofágicos
4- Mediastinais
– Parietais (irrigam a parede dos órgãos):
5- Intercostais posteriores
6- Subcostais
7- Frênicas superiores
VASOS SANGUÍNEOS
Artéria Aorta - Porção Abdominal:
Porção que começa ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a
altura da quarta vértebra lombar, onde termina a aorta.
Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais.
– Ramos terminas: artéria ilíaca comum direita e esquerda.
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
SISTEMA VENOSO
– constituído por tubos chamados de veias que tem como função
conduzir o sangue dos capilares para o coração.
– as veias, também como as artérias, pertencem a grande e a
pequena
circulação.
– O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro
veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chamase de pequena circulação ou circulação pulmonar.
– E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas
e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se
de grande circulação ou circulação sistêmica.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação):
– conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração
após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias
pulmonares.
– São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma
direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e
uma esquerda inferior.
– As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo.
Estas veias são formadas pelas veias segmentares que
recolhem sangue venosos dos segmentos pulmonares.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação)
- duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo
sangue venoso para o coração.
- São elas: veia cava superior e veia cava inferior.
- Temos também o seio coronário que é um amplo conduto
venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso
que circulou no próprio coração.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veia cava superior
– a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e
diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos
(ou veia braquiocefálica direita e esquerda).
– Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia
subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia
jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço).
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veia cava Inferior:
- a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro
de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas
comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos
membros inferiores.
VASOS SANGUÍNEOS
Seio Coronário e veias Cardíacas
- seio coronário é a principal veia do coração.
- recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio
- situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito
- amplo canal venoso para onde drenam as veias
- recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular
anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca
média (sulco interventricular posterior) e a veia
cardíaca parva em sua extremidade direita.
- Diversas veias cardíacas
diretamente para o átrio direito.
anteriores
drenam
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um
sistema de canais intercomunicantes denominados seios da duramáter.
– Seios da dura-máter:
– São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a
membrana mais externa das meninges.
– Estes canais são forrados por endotélio.
– Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete
pares.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
SEIOS ÍMPARES (6):
- 3 relacionados com a calvária craniana e 3 com a base do crânio.
Seios da calvária craniana:
1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do
cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte
livre da foice do cérebro.
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo.
Seios da base do crânio:
1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos.
Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da
hipófise.
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios
cavernosos, passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do
occipital.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide.
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela
túrsica.
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso,
situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal.
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso,
recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular
interna.
5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco
transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio
petroso superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na
borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da
veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da
borda posterior da foice do cerebelo.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veias da Face:
- normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se
anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia
jugular interna.
- o plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria
maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia
facial e com o seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pteridoídeo se anastomosam com a veia temporal
superficial, para constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para
dar origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão
desembocar no seio cavernoso.
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Veias do Pescoço:
descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas
veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior.
- Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o
tronco
braquiocefálico
venoso.
- Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
- Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região suprahioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa.
- Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce
posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico
venoso.
Está
situada
profundamente.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Tórax: encontramos duas exceções principais:
A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente
no átrio direito.
A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos.
Veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue
venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue
venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é
recolhido principalmente por todas as veias intercostais
posteriores.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos
corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral.
O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos.
O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em
dois segmentos, um superior e outro inferior.
O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído
pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse
ramo recebe o nome de hemiázigo acessória.
O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos
do ramo esquerdo com o ramo vertical direito.
Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava inferior.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe
sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da
veia porta.
Veia porta: formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço)
com a veia mesentérica superior.
A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior,
recebe a veia mesentérica inferior.
Depois de constituída, a veia porta recebe as veias gástrica esquerda e
prepilórica.
Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois
ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado e realizam uma
verdadeira rede, ramificando-se em vênulas de calibre cada vez menor até a
capilarização.
Os capilares vão constituindo novamente vênulas que sucessivamente formam as
veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior.
A veia gonodal do lado direito desemboca na veia cava inferior, enquanto a do
lado esquerdo desemboca na veia renal
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
SISTEMA PORTA-HEPÁTICO
- A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos
gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração.
A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e
esplênica.
A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do
intestino grosso, estômago e pâncreas.
A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino
grosso.
A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do
intestino grosso.
O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta
hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas
veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
– As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das
artérias dos membros superiores.
– As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da
região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do
antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco
bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda,
perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
– A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da
região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a
qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio
do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para
desembocar na veia braquial medial.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e
sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica
e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço
se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para
cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia
mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se
anastomosar com a veia basílica.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
– As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das
artérias dos membros inferiores.
– Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé,
margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o
tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da
coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se
aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da
região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha
mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão
do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias
poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio
de vários ramos anastomósticos.
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO
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