SISTEMA CARDIOVASCULAR Anatomia Prof.a Dra. Karina A. Neves • Vasos sangüíneos • Artérias: conceito, características, situação, ramos, circulação colateral • Veias: conceito, características, situação • Capilares: conceito, estrutura, distribuição, funções e conceito de sinusóides • Sistema Linfático • Conceito e funções • Troncos coletores principais • Capilares e vasos • Linfonodos das regiões do corpo: cabeça e pescoço, tronco e membros: superior e inferior • Timo e baço VASOS SANGUÍNEOS – Formam uma rede de tubos que transportam sangue do coração em direção aos tecidos do corpo e de volta ao coração. – Os vasos sangüíneos podem ser divididos em sistema arterial e sistema venoso: Sistema Arterial: Constitui um conjunto de vasos que partindo do coração, vão se ramificando, cada ramo em menor calibre, até atingirem os capilares. Sistema Venoso: Formam um conjunto de vasos que partindo dos tecidos, vão se formando em ramos de maior calibre até atingirem o coração. VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA Artérias: vasos sanguíneos que conduzem o sangue para fora do coração; - ramificam-se muito, e tornam-se menores progressivamente - terminam em pequenos vasos: arteríolas - a partir destes vasos, o sangue é capaz de realizar suas funções de nutrição e de absorção atravessando uma rede de canais microscópicos, chamados capilares, os quais permitem ao sangue trocar substâncias com os tecidos. - dos capilares, o sangue é coletado em vênulas; em seguida, através das veias de diâmetro maior, alcança de novo o coração. VASOS SANGUÍNEOS Estrutura dos Vasos 1- Túnica externa: - composta basicamente por tecido conjuntivo; - pequenos filetes nervosos e vasculares que são destinados à inervação e a irrigação das artérias; - encontrada nas grandes artérias somente. 2- Túnica média: - camada intermediária - composta por fibras musculares lisas e pequena quantidade de tecido conjuntivo elástico; - encontrada na maioria das artérias do organismo. 3- Túnica íntima: - forra internamente e sem interrupções as artérias, inclusive capilares; - são constituídas por células endoteliais. VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS ANASTOMOSE Os vasos sangüíneos são compostos por várias anastomoses, principalmente nos vasos cerebrais. DEFINIÇÃO: significa ligação entre artérias, veias e nervos os quais estabelecem uma comunicação entre si. A ligação entre duas artérias ocorre em ramos arteriais, nunca em troncos principais. Às vezes duas artérias de pequeno calibre se anastomosam para formar um vaso mais calibrosos. Freqüentemente a ligação se faz por longo percurso, por vasos finos, assegurando uma circulação colateral. VASOS SANGUÍNEOS ANASTOMOSE Exemplo: Polígono de Willis - exemplo de vasos que se anastomosam, formando um polígono. - Processo que ocorre no cérebro para garantir uma demanda adequada de oxigênio as células nervosas, ou seja, caso ocorra a obstrução de uma artéria cerebral, a região irrigada pelo vaso lesado ainda receberá sangue proveniente de outra artéria do polígono, preservando o tecido nervoso. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL SISTEMA ARTERIAL DEFINIÇÃO: Conjunto de vasos que saem do coração e se ramificam sucessivamente, distribuindo-se para todo o organismo. Do coração saem: 1- o tronco pulmonar - relaciona-se com a pequena circulação - leva sangue venoso para os pulmões através de sua ramificação - duas artérias pulmonares: uma direita e outra esquerda 2- a artéria aorta - carrega sangue arterial para todo o organismo através de suas ramificações. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL 1 - Sistema do tronco pulmonar: O tronco pulmonar sai do coração pelo ventrículo direito e se bifurca em duas artérias pulmonares, uma direita e outra esquerda. Cada uma delas se ramifica a partir do hilo pulmonar em artérias segmentares pulmonares. - Ao entrar nos pulmões, esses ramos se dividem e subdividem até formarem capilares, em torno dos alvéolos nos pulmões. - O gás carbônico passa do sangue para o ar e é exalado. O oxigênio passa do ar, no interior dos pulmões, para o sangue. - Esse mecanismo é denominado HEMATOSE. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL 2 - Sistema da artéria aorta: - maior artéria do corpo, com diâmetro de 2 a 3 cm. - é o principal tronco das artérias sistêmicas. - a porção que emerge do ventrículo esquerdo, posterior ao tronco pulmonar, é a aorta ascendente. Suas quatro divisões principais são: - aorta ascendente, - arco da aorta - aorta torácica - aorta abdominal. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Sistema da artéria aorta – porção ascendente • O começo da aorta contém as válvulas semilunares aórticas. • A artéria aorta se ramifica na porção ascendente em duas artérias coronárias, uma direita e outra esquerda que vão irrigar o coração. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Artéria coronária esquerda - passa entre a aurícula esquerda e o tronco pulmonar; - divide-se em dois ramos: 1- ramo interventricular anterior (ramo descendente anterior esquerdo) - passa ao longo do sulco interventricular em direção ao ápice do coração e supre ambos os ventrículos. 2- um ramo circunflexo - segue o sulco coronário em torno da margem esquerda até a face posterior do coração; - origina a artéria marginal esquerda que supre o ventrículo esquerdo. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS Artéria coronária direita - corre no sulco coronário ou atrioventricular - dá origem ao ramo marginal direito que supre a margem direita do coração à medida que corre para o ápice do coração. - após originar esses ramos, curva-se para esquerda e segue contínuo o sulco coronário até a face posterior do coração. - origina a grande artéria interventricular posterior que desce no sulco interventricular posterior em direção ao ápice do coração, suprindo ambos os ventrículos. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Sistema da artéria aorta – Arco da aorta - a artéria aorta se encurva formando um arco para a esquerda dando origem a três artérias (artérias da curva da aorta) sendo elas: 1 - Tronco braquiocefálico arterial 2 - Artéria carótida comum esquerda 3 - Artéria subclávia esquerda VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Sistema da artéria aorta – Arco da aorta O tronco braquiocefálico arterial origina duas artérias: 4 - Artéria carótida comum direita 5 - Artéria subclávia direita VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA Vascularização arterial do pescoço e da cabeça - artérias vertebrais direita e esquerda - artérias carótida comum direita e esquerda - Antes de entrar na axila, a artéria subclávia dá um ramo para o encéfalo, chamada artéria vertebral, que passa nos forames transversos da C6 à C1 e entra no crânio através do forame magno. - Artérias vertebrais unem-se para formar a artéria basilar (supre o cerebelo, ponte e ouvido interno), que dará origem as artérias cerebrais posteriores, que irrigam a face inferior e posterior do cérebro. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL ARTÉRIAS DO PESCOÇO E CABEÇA Na borda superior da laringe, as artérias carótidas comuns se dividem em artéria carótida externa e artéria carótida interna. A artéria carótida externa irriga as estruturas externas do crânio. A artéria carótida interna penetra no crânio através do canal carotídeo e supre as estruturas internas do mesmo. Os ramos terminais da artéria carótida interna são a artéria cerebral anterior (supre a maior parte da face medial do cérebro) VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Artéria carótida externa: irriga pescoço e face. - Seus ramos colaterais são: artéria tireoíde superior, artéria lingual, artéria facial, artéria occipital, artéria auricular posterior e artéria faríngea ascendente. - Seu ramos terminais são: artéria temporal e artéria maxilar. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Polígono de Willis Vascularização cerebral: formada pelas artéria vertebrais direita e esquerda e pelas artérias carótidas internas direita e esquerda. As vertebrais se anastomosam originado a artéria basilar, alojada na goteira basilar, ela se divide em duas artérias cerebrais posteriores que irrigam a parte posterior da face inferior de cada um dos hemisférios cerebrais. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Polígono de Willis As artérias carótidas internas em cada lado originam uma artéria cerebral média e uma artéria cerebral anterior. As artérias cerebrais anteriores se comunicam através de um ramo entre elas que é a artéria comunicante anterior. As artérias cerebrais posteriores se comunicam com as arteriais carótidas internas através das artérias comunicantes posteriores. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS ARTÉRIAS DOS MEMBROS SUPERIORES - artéria subclávia (direita ou esquerda), logo após o seu início, origina a artéria vertebral que vai auxiliar na vascularização cerebral, descendo em direção a axila recebe o nome de artéria axilar, e quando, finalmente atinge o braço, seu nome muda para artéria braquial (umeral). - na região do cotovelo ela emite dois ramos terminais que são as artérias radial e ulnar que vão percorrer o antebraço. - na mão essas duas artérias se anastomosam formando um arco palmar profundo que origina as artérias digitais palmares comuns e as artérias metacarpianas palmares que vão se anastomosar. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL Artéria Aorta - Porção Torácica: – Após a curva ou arco aótico, a artéria começa a descer do lado esquerdo da coluna vertebral dado origem aos ramos: – Viscerais (nutrem os órgãos): 1- Pericárdicos 2- Bronquiais 3- Esofágicos 4- Mediastinais – Parietais (irrigam a parede dos órgãos): 5- Intercostais posteriores 6- Subcostais 7- Frênicas superiores VASOS SANGUÍNEOS Artéria Aorta - Porção Abdominal: Porção que começa ao atravessar o hiato aórtico do diafragma até a altura da quarta vértebra lombar, onde termina a aorta. Nesta porção a aorta fornece vários ramos colaterais e dois terminais. – Ramos terminas: artéria ilíaca comum direita e esquerda. VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA ARTERIAL VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO SISTEMA VENOSO – constituído por tubos chamados de veias que tem como função conduzir o sangue dos capilares para o coração. – as veias, também como as artérias, pertencem a grande e a pequena circulação. – O circuito que termina no átrio esquerdo através das quatro veias pulmonares trazendo sangue arterial dos pulmões chamase de pequena circulação ou circulação pulmonar. – E o circuito que termina no átrio direito através das veias cavas e do seio coronário retornando com sangue venoso chama-se de grande circulação ou circulação sistêmica. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veias da circulação pulmonar (ou pequena circulação): – conduzem o sangue que retorna dos pulmões para o coração após sofrer a hematose (oxigenação), recebem o nome de veias pulmonares. – São quatro veias pulmonares, duas para cada pulmão, uma direita superior e uma direita inferior, uma esquerda superior e uma esquerda inferior. – As quatro veias pulmonares vão desembocar no átrio esquerdo. Estas veias são formadas pelas veias segmentares que recolhem sangue venosos dos segmentos pulmonares. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veias da circulação sistêmica (ou da grande circulação) - duas grandes veias desembocam no átrio direito trazendo sangue venoso para o coração. - São elas: veia cava superior e veia cava inferior. - Temos também o seio coronário que é um amplo conduto venoso formado pelas veias que estão trazendo sangue venoso que circulou no próprio coração. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veia cava superior – a veia cava superior tem o comprimento de cerca de 7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e esquerda). – Cada veia braquiocefálica é constituída pela junção da veia subclávia (que recebe sangue do membro superior) com a veia jugular interna (que recebe sangue da cabeça e pescoço). VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veia cava Inferior: - a veia cava inferior é a maior veia do corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue da região pélvica e dos membros inferiores. VASOS SANGUÍNEOS Seio Coronário e veias Cardíacas - seio coronário é a principal veia do coração. - recebe quase todo o sangue venoso do miocárdio - situado no sulco coronário abrindo-se no átrio direito - amplo canal venoso para onde drenam as veias - recebe a veia cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em sua extremidade direita. - Diversas veias cardíacas diretamente para o átrio direito. anteriores drenam VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um sistema de canais intercomunicantes denominados seios da duramáter. – Seios da dura-máter: – São verdadeiros túneis escavados na membrana dura-máter. Esta, é a membrana mais externa das meninges. – Estes canais são forrados por endotélio. – Os seios da dura-máter podem ser divididos em seis ímpares e sete pares. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO SEIOS ÍMPARES (6): - 3 relacionados com a calvária craniana e 3 com a base do crânio. Seios da calvária craniana: 1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão. 2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da borda inferior da parte livre da foice do cérebro. 3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com a tenda do cerebelo. Seios da base do crânio: 1 - Seio intercavenoso anterior: liga transversalmente os dois seios cavernosos. Situado na parte superior da sela túrsica, passando diante e por cima da hipófise. 2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao anterior, este liga os dois seios cavernosos, passando por trás e acima da hipófise. 3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos que se situa no clivo do occipital. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO SEIOS PARES: são situados na base do crânio. 1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa menor do osso esfenóide. 2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior, ocupa cada lado da sela túrsica. 3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso até o seio transverso, situa-se na borda superior da parte petrosa do temporal. 4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna. 5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso superior e se continua com o seio sigmóide. 6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o qual faz um verdadeiro "S" na borda posterior da parte petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da veia jugular interna, após atravessar o forame jugular. 7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do cerebelo. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veias da Face: - normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai desembocar na veia jugular interna. - o plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso. Os diversos ramos do plexo pteridoídeo se anastomosam com a veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular. Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular posterior para dar origem à veia jugular externa. A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e inferior que vão desembocar no seio cavernoso. A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia facial. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Veias do Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos quatro pares de veias jugulares. Essas veias jugulares têm o nome de interna, externa, anterior e posterior. - Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso. - Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia. - Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível da região suprahioídea e desemboca na terminação da veia jugular externa. - Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está situada profundamente. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VEIAS DO TÓRAX E ABDOME Tórax: encontramos duas exceções principais: A primeira se refere ao seio coronário que se abre diretamente no átrio direito. A segunda disposição venosa diferente é o sistema de ázigos. Veias do sistema de ázigo recolhem a maior parte do sangue venoso das paredes do tórax e abdome. Do abdome o sangue venoso sobe pelas veias lombares ascendentes; do tórax é recolhido principalmente por todas as veias intercostais posteriores. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VEIAS DO TÓRAX E ABDOME O sistema de ázigo forma um verdadeiro "H" por diante dos corpos vertebrais da porção torácica da coluna vertebral. O ramo vertical direito do "H" é chamado veia ázigos. O ramo vertical esquerdo é subdividido pelo ramo horizontal em dois segmentos, um superior e outro inferior. O segmento inferior do ramo vertical esquerdo é constituído pela veia hemiázigos, enquanto o segmento superior desse ramo recebe o nome de hemiázigo acessória. O ramo horizontal é anastomótico, ligando os dois segmentos do ramo esquerdo com o ramo vertical direito. Finalmente a veia ázigo vai desembocar na veia cava inferior. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO Abdome: no abdome, há um sistema venoso muito importante que recolhe sangue das vísceras abdominais para transportá-lo ao fígado. É o sistema da veia porta. Veia porta: formada pela anastomose da veia esplênica (recolhe sangue do baço) com a veia mesentérica superior. A veia esplênica, antes de se anastomosar com a veia mesentérica superior, recebe a veia mesentérica inferior. Depois de constituída, a veia porta recebe as veias gástrica esquerda e prepilórica. Ao chegar nas proximidades do hilo hepático, a veia porta se bifurca em dois ramos (direito e esquerdo), penetrando assim no fígado e realizam uma verdadeira rede, ramificando-se em vênulas de calibre cada vez menor até a capilarização. Os capilares vão constituindo novamente vênulas que sucessivamente formam as veias hepáticas as quais vão desembocar na veia cava inferior. A veia gonodal do lado direito desemboca na veia cava inferior, enquanto a do lado esquerdo desemboca na veia renal VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO SISTEMA PORTA-HEPÁTICO - A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que deságua na veia esplênica, drena partes do intestino grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo. Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas que deságuam na veia cava inferior. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO – As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros superiores. – As veias superficiais dos membros superiores: A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar. – A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior, a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para desembocar na veia braquial medial. A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias cefálica e basílica. Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e medialmente para se anastomosar com a veia basílica. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO – As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo trajeto das artérias dos membros inferiores. – Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela face medial da perna e da coxa. Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato safeno. A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para ir desembocar em uma das veias poplíteas. A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por intermédio de vários ramos anastomósticos. VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO VASOS SANGUÍNEOS – SISTEMA VENOSO