UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA - UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINÁRIA - FAV USO DO CONDICIONADOR DE CRESCIMENTO UNICONAZOLE NA PRODUÇÃO DE PORTA- ENXERTO DE MAMOEIRO (Carica papaya L.), VARIEDADE SEKATI. Bruna Braz Rodrigues Catherine Mendes de Matos MONOGRAFIA DE GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA Brasília-DF Dezembro/2014 Universidade de Brasília - UnB Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária - FAV Uso do condicionador de crescimento Uniconazole na produção de porta- enxerto de mamoeiro (Carica papaya L.), variedade sekati. Bruna Braz Rodrigues Matrícula: 12/0008271 Catherine Mendes de Matos Matrícula: 11/0059387 Orientador: Prof. Dr. Márcio Carvalho Pires Matrícula: 1069951 Projeto final de Estágio Supervisionado, submetido à Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília, como requisito parcial para a obtenção do grau de Engenheiras Agrônomas. APROVADO PELA BANCA EXAMINADORA: Eng. Agrônomo Márcio Carvalho Pires, Dr. (Universidade de Brasília – FAV) (Orientador) CPF: 844256601-53. E-mail: [email protected] Eng. Agrônoma Michelle Souza Vilela, Dr. (Universidade de Brasília – FAV) (Examinadora Interna) CPF: 919623401-63. E-mail: [email protected] Eng. Agrônomo Miguel Alfredo Ruiz Lopez, MsC (Universidade de Brasília – FAV) (Examinador Externo) CPF: 758135211-00. E-mail: [email protected] 1 FICHA CATALOGRÁFICA RODRIGUES,B.B.; B.B.;MATOS, MATOS,C.M. C.M. RODRIGUES, Efeitos do tratamento de uniconazole nas mudas de mamão (Carica papaya Uso do condicionador de crescimento uniconazole na produção de L.) nos genótipos e Sekati/ Bruna Braz Catherine portaenxerto Tainung de mamoeiro (Carica papaya L.),Rodrigues variedade esekati./ Mendes de Matos; orientaçãoe de Marcio Carvalho 2014. Bruna Braz Rodrigues Catherine Mendes de- Brasília, Matos; orientação de Marcio Carvalho - Brasília, 2014. Monografia - Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013. Monografia - Universidade de Brasília/Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, 2013. 1. Mamão - Uniconazole 2. Mamão – Efeitos nas plantas 3. Tratamento com- Uniconazole hormônio. 2. Mamão – Efeito nas plantas 1. Mamão 3. Tratamento com hormônio. I. I. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA RODRIGUES, B.B.; MATOS, C.M Uso do condicionador de crescimento uniconazole na produção de porta- enxerto de mamoeiro (Carica papaya L.), variedade sekati. 2014. 29. Monografia (Graduação em Agronomia) - Universidade de Brasília - UnB, Brasília, 2014. CESSÃO DE DIREITOS Nome das Autoras: Bruna Braz Rodrigues e Catherine Mendes de Matos Título da Monografia de Conclusão de Curso: Efeitos do tratamento de uniconazole nas mudas de mamão (Carica Papaya L.) variedade Sekati. Grau: 3o Ano: 2014 É concedida à Universidade de Brasília permissão para reproduzir cópias desta monografia e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva-se a outros direitos de publicação e nenhuma parte desta monografia pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. Bruna Braz Rodrigues - CPF: 047057311-23. E-mail: [email protected] Catherine Mendes de Matos – CPF: 036313611-81. E-mail: catherine_mm3@hotmail. 2 DEDICATÓRIA Bruna Braz Rodrigues Dedico este trabalho: A Deus, Aos Meus pais Antonio Rodrigues e Delma Batista Braz, por todo amor, apoio, carinho e dedicação em todos os dias da minha vida. Ao meu namorado Pedro Paulo M. Melo pelo incentivo, carinho e companheirismo. Catherine Mendes de Matos Aos meus pais José Henrique M. dos Santos e Maria Mendes P. dos Santos pelo esforço e dedicação que empenharam a mim, onde possibilitou com que este sonho fosse realizado, e ainda pelos exemplos de humildade, honestidade, simplicidade e bondade, que me fizeram ser a pessoa que sou hoje e que isso seja levado adiante. 3 AGRADECIMENTOS Bruna Braz Rodrigues A Deus pelo dom da vida, por me guiar em mais uma etapa da minha vida e por tudo que me tem concedido; Ao prof. Dr. Márcio Carvalho Pires, pela orientação dispensada e apoio na realização deste trabalho; Aos meus colegas Catherine Mendes de Matos e Maurício Gatto Oppelt pela importante contribuição na realização das atividades e por todo companheirismo e amizade; Ao meu pai Antonio Rodrigues e ao meu namorado Pedro Paulo M. Melo por todo incentivo, carinho, dedicação, paciência e contribuição na realização deste projeto. 4 Catherine Mendes de Matos Primeiramente a Deus, por me fazer sentir sua presença, me fortalecendo nessa caminhada. Aos meus pais em especial, José Henrique M. dos Santos e Maria Mendes P. dos Santos, por toda dedicação, pelos conselhos, ensinamentos e valores dados a mim, eles irão me governar em toda a vida. Aos meus irmãos Julianna Mendes de Matos e Nickolas Mendes de Matos e aos meus familiares, pela amizade e por me apoiarem em todos os momentos. Ao meu orientador e amigo Professor Dr. Marcio Carvalho, por todo conhecimento transmitido e pelos conselhos e histórias valiosas que compartilhou nesse tempo de trabalho. Ao meu namorado Thiago Silva, por sempre estar ao meu lado, por fazer parte dos momentos felizes que tenho vivido, por todo amor, carinho, companheirismo, paciência e apoio. Aos meus parceiros Bruna Braz e Mauricio Gatto pela amizade e esforço que juntos tivemos para a conclusão desse trabalho. À Universidade de Brasília, por ser esse lugar criativo e acolhedor, onde fiz grandes amigos, a eles também deixo o meu agradecimento, por terem dividido comigo, conhecimentos, alegrias e muita diversão. 5 RESUMO O método de propagação seminífera do mamoeiro (Carica papaya L.) tem influência negativa nos custos de produção, qualidade e rendimento dos frutos, prevalecendo devido à inexistência de protocolos eficientes de propagação vegetativa. A estimativa da utilização de sementes de mamão, no Brasil, é de aproximadamente 5.000 kg por ano, o que significa uma quantia superior a US$ 4 milhões. Em função do custo elevado, vários produtores optam por produzir suas próprias sementes, reproduzindo em suas lavouras materiais de baixo padrão de qualidade genética, permanecendo no campo cultivares sem expressão econômica, com risco de disseminação de doenças de grande severidade para a cultura. Neste contexto, a enxertia surge como uma alternativa promissora, pois poderá fornecer aos produtores mudas com sexo definido e com alto padrão de qualidade. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de diferentes concentrações de uniconazole (0,0; 0,3; 0,5; 0,7 e 1,0 mg i.a/L) na produção de mudas para porta-enxerto de mamoeiro (Carica papaya L.), variedade Sekati grupo Formosa, em viveiro telado. O trabalho foi desenvolvido de agosto a novembro de 2014, na Universidade de Brasília, na Estação Experimental de Biologia, Setor de Fruticultura, em Brasília, Distrito Federal. O Uniconazole foi aplicado sob as mudas, aos 56 dias após a semeadura. Para avaliação das mudas, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, com 3 repetições e 30 plântulas por parcela. A utilização de solução de uniconazole nas concentrações de (0,3 e 0,5 mg i.a/L) na primeira época de avaliação afetou a taxa de crescimento que se expressou na altura das plantas e no diâmetro da haste na base do hipocótilo. Palavras-chaves: porta-enxerto; Carica papaya L.; uniconazole. 6 ABSTRACT The seminiferous propagation method of papaya (Carica papaya L.) has a negative influence on production costs, quality and yield of fruits, prevailing in the absence of efficient protocols for vegetative propagation. The estimated using papaya seeds in Brazil is approximately 5,000 kg per year, which means a higher amount to $ 4 million. Because of the high cost, many producers choose to produce their own seeds, playing in their material crops of low standard of genetic quality while remaining cultivars field without economic expression, with great risk of spreading disease severity for culture. In this context, the graft appears as a promising alternative because it can provide producers with seedlings defined sex and high quality standard. This study aimed to evaluate the effect of different concentrations (0,0; 0,3;0,5; 0,7 and 1,0 mg i.a/L) of uniconazole in the production of seedlings for rootstock papaya (Carica papaya L.), Sekati variety Formosa group, in nursery greenhouse. The study was conducted from August to November 2014, at University of Brasilia, the Experimental Station of Biology, Division of Fruits, in Brasilia, Federal District. The uniconazole was applied to seedlings at 56 days after sowing. To evaluate the seedlings, we used a randomized design whit 3 replications and 30 seedlings per plot. The use of uniconazole solutions in Concentrations (0.3 and 0.5 mg a.i / L) in the First Period of Affected review the growth rate What was expresso in plant height and stem diameter At the base to hypocotyl . Keywords: rootstocks; Carica papaya L.; uniconazole. 7 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 9 2. OBJETIVO ............................................................................................................................ 10 3. REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................................ 10 3.1 Taxonomia e Morfologia ................................................................................................... 10 3.2 Exigências da Cultura ....................................................................................................... 10 3.3 Propagação do mamoeiro ................................................................................................. 11 3.4 Hormônios Vegetais e Reguladores de Crescimento ...................................................... 12 4. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 13 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................ 16 6. CONCLUSÕES ..................................................................................................................... 21 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 22 8. APÊNDICE ............................................................................................................................ 25 8 1. INTRODUÇÃO O mamão (Carica papaya L.) é uma cultura que ao longo dos anos vem tendo crescimento expressivo e se tornando de fundamental importância para o setor agrícola nacional, a sua cor diferenciada está cada vez mais presente sobre a mesa do brasileiro, ao mesmo tempo, conquista novos espaços igualmente na dieta dos estrangeiros. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial, com uma produção anual de 1.517 milhões de t/ano, e exportando 28.561 toneladas principalmente para o mercado europeu. É o que revelam os últimos dados sobre esta cultura típica do país, que se destaca especialmente nos estados da Bahia e do Espírito Santo (ANUÁRIO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 2014). Devido à importância econômica, social e alimentícia dessa cultura, projetos direcionados para aumento da produtividade e qualidade de frutos são de suma importância. Neste sentido, a propagação assexuada é uma forte aliada na obtenção de maior produção e melhor qualidade dos frutos, já que a propagação seminífera do mamoeiro resulta em problemas de disseminação de doenças, variabilidade genética, decorrentes da polinização livre (SCHMILDT et al., 2007), além de apresentar uma elevada taxa de descarte de plantas não hermafroditas. Calculando-se a área plantada com mamão no Brasil, em torno de 32.901 há, têm-se os seguintes números: 38.901 x 1800 (número de plantas por ha) = 59.221.800 plantas x 2 mudas por cova desbastadas = 118.443.600 plantas descartadas ao florescimento. A propagação assexuada é bastante difundida na fruticultura, por permitir a obtenção de plantas com as características desejáveis das plantas-mãe; no entanto, na cultura do mamoeiro esta prática não se difundiu em escala comercial. Atribui-se a isso, dentre outros fatores, o fato de se tratar de uma cultura de ciclo econômico relativamente curto (JOSÉ; MARIN, 1988). A estimativa da utilização de sementes de mamão, no Brasil, é de aproximadamente 5.000kg por ano, o que significa uma quantia superior a US$ 4 milhões. Em função do custo elevado, vários produtores optam por produzir suas próprias sementes, reproduzindo em suas lavouras materiais de baixo padrão de qualidade genética, permanecendo no campo cultivares sem expressão econômica, com risco de disseminação de doenças de grande severidade para a cultura (AZEVEDO, 2014). Dentre as formas de propagação assexuada, a mais adequada e econômica do mamoeiro é a enxertia. A partir de porta-enxertos sadios pode-se enxertar, pelo método de 9 garfagem, brotações laterais de plantas selecionadas, garantindo assim a vantagem, da obtenção de plantas uniformes e produtivas. (FACHINELLO et al., 2005). Para obtenção de características desejáveis para porta-enxerto, têm-se lançado mão de reguladores de crescimento, que têm sido aplicados no cultivo de espécies diversas obtendo resultados satisfatórios. 2. OBJETIVO O presente trabalho objetivou-se avaliar o efeito do uniconazole em mudas de mamão do grupo formosa para produção de porta-enxerto com boas características agronômicas. 3. REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Taxonomia e Morfologia Nome científico Carica papaya L., família Caricaceae, gênero Carica, nome popular mamão, originário da America tropical, sendo que apenas um gênero Jacaratia Solmsii parece ter sido originado na África central (ANDRADE, 1980). A família Caricaceae possui 35 espécies distribuídas em seis gêneros (Carica, Jarilla, Vasconcellea, Jacaratia, Cylicomorpha e Horovitzia). Sendo o mamão a única espécie de importância comercial (COSTA, 2012). São plantas de crescimento rápido e curta duração, herbáceas, arbustivas, ereta, marcado por grandes cicatrizes foliares, contando látex ralo e leitoso. Folhas alternas, grandes, longo-pecioladas com as superiores eretas e expandidas, o fruto é uma baga, geralmente polposa, ovoide, elipsoide, esférica ou esferoidal, de cor amarelada e até roxa, as sementes são quase sempre numerosas com capa externa sucosa seguida de capa interna dura (MANICA, 1982). 3.2 Exigências da Cultura As regiões produtoras de mamão do mundo estão localizadas em uma faixa do globo terrestre compreendida entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, a 21º de latitude Norte e 21º de latitude Sul (MARTINS et al., 2003). Tratando-se de uma espécie de zona tropical, onde predomina clima caracteristicamente quente e úmido, o mamoeiro desenvolve-se satisfatoriamente em temperaturas médias anuais em torno de 25ºC e com precipitações que giram em torno de 1500 mm anuais (FALAGUASTA, 1980). Devido o mamoeiro apresentar um desenvolvimento rápido e constante, acompanhado de floração precoce e contínua paralelamente ao desenvolvimento dos frutos, necessitando, 10 portanto, de um suprimento adequado de água e nutrientes durante todo o seu ciclo, pode-se concluir que, dentre os fatores modificadores da produção agrícola, o uso de adubação associado à irrigação é o principal meio para aumentar a produtividade dessa cultura. Pode-se dizer que ela é altamente exigente em água, visto que na constituição da planta e do fruto a água está presente numa porcentagem de cerca de 90%, isto indica que se deve ter um suprimento hídrico constante, não somente no período de produção, mas também na fase de desenvolvimento da cultura (Simpósio Brasileiro sobre a Cultura do Mamoeiro, 1988). Em todos os estados Brasileiros, temos regiões onde são encontradas aquelas condições consideradas ótimas para que a cultura do mamão se desenvolva. 3.3 Propagação do mamoeiro A propagação do mamão pode ser realizada por meio de sementes, de forma sexuada ou por estaquia e enxertia, forma assexuada. O método de propagação por semente é atualmente o mais utilizado para a formação de plantios comerciais, isso acontece principalmente pela disponibilidade e facilidade de processamento de sementes (YAISHMANI, 2009). Há que se dizer que plantas obtidas a partir de propagação sexuada, frequentemente, resultam, em variações genéticas indesejáveis, consequente da polinização aberta ou da mistura de genótipos. Outro fator que compromete esse método de propagação é a viabilidade da semente. O tempo de conservação e armazenagem das sementes do mamoeiro pode comprometer sua qualidade, fazendo com que as sementes percam poder germinativo em períodos relativamente curtos (COUTO, 1983, citado por ONO et al., 2004). Afirma Medina (MEDINA, 1995, citado por MARTINS et al., 2005), a capacidade de suportar o estresse hídrico, resistência a doenças de solo e maior produtividade, são qualidades que já tornariam a enxertia uma forma de propagação assexuada permanentemente aceitável, diante da propagação por sementes. A obtenção de mudas clonais de mamão com certificado de origem e sanidade fitossanitária seria uma grande inovação para a cultura. Com o advento da muda clonal, o custo operacional pode ser reduzido em mais de 60%, eliminando-se o plantio de três mudas por cova seguido da sexagem. Além disso, as plantas enxertadas apresentariam: alto potencial genético, maior precocidade na produção, menor altura de inserção da primeira florada, alta produtividade e uniformidade do fruto. Contudo, a grande contribuição da enxertia é permitir 11 o uso de porta-enxerto tolerante a Phytophthora palmivora, que é o principal entrave da cultura (ARAÚJO et al., 2003). Na produção de mudas de mamão podemos observar frequentemente o estiolamento dessas mudas tornando-as frágeis e com pequeno número de raízes. Mudas estioladas tendem a ter menor resistência ao estresse ambiental, às doenças, em especial na época do transplantio (NACIMENTO et al., 2003). Tendo em vista o problema do estiolamento de mudas o desafio é produzir porta – enxertos com boas características agronômicas, com maior diâmetro, menor altura e de caráter vigoroso para que o processo de enxertia seja bem-sucedido. Para conseguir plantas com essas características é necessário o uso de retardadores vegetais, compostos sintéticos que retardam o alongamento e a divisão celular (TAIZ; ZEIGER, 2004). 3.4 Hormônios Vegetais e Reguladores de Crescimento Os hormônios vegetais são substâncias orgânicas naturais que atuam nos diferentes órgãos das plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos, sendo responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento vegetal. Dentro dos hormônios vegetais possuem cinco grupos que se destacam: As auxinas, giberelinas, citocininas, etileno, e o ácido abscisico. Enquanto uns atuam como inibidores outros atuam como promotores, eles podem atuar sozinhos ou combinados provocando respostas bioquímicas, fisiológicas e morfológicas na planta (FONSECA, 2008). Como os hormônios naturais, os reguladores de crescimento são compostos químicos, naturais ou sintéticos, bastante utilizados nas mais diversas atividades agrícolas. Tais compostos são empregados nos processos desenvolvidos na agricultura com o intuito de provocar na planta respostas semelhantes ou diversas dos hormônios naturais. Ou seja, se o objetivo é promover, inibir ou modificar, qualitativamente, determinado efeito no desenvolvimento das plantas, utilizam-se os reguladores de crescimento (FERNANDES, 2007). O Uniconazole (Figura 1) é um regulador de crescimento sintético, composto que pertence ao grupo químico triazóis, que possui estruturas em anel contendo três átomos de nitrogênio, clorofenil e cadeias laterais de carbono (FLETCHER et al., 2000). Faz parte de um grupo de biorreguladores que modificam o desenvolvimento das plantas, sem, contudo, induzir efeitos fitotóxicos ou de má-formação (FLETCHER et al., 2000). Quando utilizado na dosagem adequada, o Uniconazole modifica a arquitetura da planta, inibindo o crescimento do 12 ápice caulinar, reduzindo o crescimento em altura, além de intensificar a pigmentação verde das folhas e aumentar o crescimento radicular. Essas alterações levam à modificação da relação raiz/parte aérea em favor do crescimento das raízes. Figura 1 - Estrutura Química Uniconazole. Muitos trabalhos têm utilizado o uniconazole como composto regulador e condicionador de crescimento, seja em cultivo de oleráceas, como couve-flor, gramíneas, oleaginosas e solanáceas como o tomate. No caso do tomate de mesa, o uniconazole foi efetivo no controle da altura das mudas, quando foi observada uma limitação na altura das plantas com a utilização de diferentes dosagens do produto (NASCIMENTO et al., 2003). 4. MATERIAIS E MÉTODOS Para avaliar o presente estudo foi conduzido experimento com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses do fitorregulador Uniconazole, na obtenção de portaenxerto destinados à produção de mudas de mamão (Carica papaya L.). O estudo foi desenvolvido entre o período de agosto e novembro de 2014. O experimento foi conduzido no Setor de Fruticultura da Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, situada em Brasília - Distrito Federal a uma latitude Sul de 16°, longitude a Oeste de Greenwich de 48°, e altitude de 1010 metros acima do nível do mar. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com 5 tratamentos, aplicação de Uniconazole nas seguintes concentrações (0,0, 0,3, 0,5, 0,7 e 1,0 mg de i.a/L), com 3 repetições com trinta plantas úteis, totalizando 450 plantas em todo o experimento. As avaliações foram divididas em 4 épocas distintas sendo feitas a cada 7 dias ou a cada semana. O genótipo avaliado Sekati foi obtido diretamente de campo de produção da Fazenda Riacho doce Unaí-MG. 13 Figura 2 – Esquema geral da bancada suspensa e os tubetes utilizados para semeadura (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). As sementes foram semeadas em bandejas de polietileno contendo 48 tubetes com aproximadamente 150 ml do substrato VIVATTO SLIM PLUS® (Figura 2), e em cada tubete foram semeadas três sementes. As bandejas foram abrigadas em bancadas suspensas sob viveiro telado sombrite 25% e irrigação por micro aspersão. No dia 10 de outubro de 2014, 56 dias após a semeadura, foi realizada a aplicação do Uniconazole (Figura 3), em 5 diferentes dosagens, 0,0 mg i.a./L (testemunha); 3,0 mg i.a./L (0,3%); 5,0 mg i.a./L (0,5%); 7,0 mg i.a./L (0,7%) e 10 mg i.a/L (1%). As concentrações foram obtidas a partir da diluição de uma concentração de 5% de i.a do produto Uniconazole. Na segunda semana de avaliação, foi feita a adubação de cobertura com sulfato de amônio via foliar e aplicação de acaricida e fungicida. 14 Figura 3 – Frasco utilizado para aspersão do Uniconazole (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). No dia 12/09/2014 foi realizada a aplicação de Osmocote® (4-14-8), fertilizante de liberação controlada e no dia 19/09/2014 foi realizada uma adubação foliar com Prime®. As características observadas e avaliadas durante o desenvolvimento do experimento foram: Número de folhas por planta, altura das plantas (cm) e diâmetro do caule das plantas (mm). As variáveis observadas foram obtidas através de contagem (número de folhas por planta), uso de régua milimétrica, medindo-se da base do caule ate as folhas mais altas (altura das plantas) e para obtenção do diâmetro do caule (base do hipocótilo) foi utilizado um paquímetro digital (Figura 4). Os dados coletados de todos os parâmetros avaliados foram submetidos à análise de variância, para avaliação da significância do efeito dos tratamentos por meio do teste de F, considerando a significância dos níveis tradicionais. As medidas encontradas foram comparadas entre si, pelo teste de Scott knott, ao nível de 5% de probabilidade (BANZATTO; KRONKA, 1992). 15 Figura 4 – Paquímetro digital utilizado para medição dos diâmetros e régua milimétrica para a medição das alturas (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). Os cálculos referentes às análises estatísticas foram executados, utilizando o software SISVAR, de autoria de Ferreira (2008), desenvolvido na Universidade Federal de Lavras UFLA. 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES As Tabelas 1, 2 e 3 mostram respectivamente os valores médios de altura, número de folhas e diâmetro do caule com coeficientes de variação aceitáveis. Em relação a variável observada altura de plantas a aplicação com uniconazole na concentração de 0,3 mg i.a. L foi o que obteve melhor resultado na primeira época de avaliação, sendo de 3,85cm, diferindo significativamente dos seguintes tratamentos (0,7; 1,0 e 0,0 mg i.a. L), contudo, não diferiu do tratamento 0,5 mg i.a. L sendo de 3,93cm. Na terceira época de avaliação observou-se que a dose de 1,0 mg i.a. L proporcionou o maior crescimento, diferindo estatisticamente dos demais, porém, não era o esperado. Sendo uma possível explicação para esse comportamento à adubação de cobertura com sulfato de amônio realizada na mesma época. Ainda em relação à altura das plantas, não foram observadas diferenças significativas nas demais épocas (Tabela 1, Figura 5). 16 Tabela 1- Efeito da aplicação de uniconazole sobre a altura da planta de Carica papaya L., grupo formosa (EEB – UnB, Brasília-DF). Dose (mg i.a. L) 0,3 3,85 b 4,85 b 6,60 b 10,50 b 0,5 3,93 b 5,03 b 6,72 b 10,59 b 0,7 4,29 a 5,24 b 6,85 b 11,39 b 1,0 4,38 a 5,30 b 7,53 a 11,84 b Controle 4,31 a 5,11 b 6,90 b 11,36 b CV(%): 14,25 CV(%): 12,52 CV(%): 11,87 CV(%): 13,92 Altura - Épocas de avaliação DMS(%): 5; CV= Coeficiente de Variação; DMS = Diferença Mínima Significativa; Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si a 5% de probabilidade pelo teste de Scott Knott. Figura 5 - Efeito na altura de plântulas de mamão após a aplicação de Uniconazole em diferentes épocas (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). Com relação a variável número de folhas (Tabela 2), não foram observadas diferenças significativas entre as épocas de avaliação, sendo que as diferenças encontradas foram apenas de ordem numérica não expressiva, ou seja, as plantas submetidas aos diferentes tratamentos com uniconazole (0,3, 0,5, 0,7 e 1,0 mg de i.a/L), não apresentaram diferenças entre si e nem quando comparadas as plantas do controle (0,0 mg de i.a/L). Os resultados obtidos por (SILVA, 2011), trabalhando com aplicação de uniconazole em mudas de mamoeiro do grupo Sunrise Solo corroboram com os obtidos no presente estudo. 17 Tabela 2 - Efeito da aplicação de uniconazole sobre o número de folhas da planta de Carica papaya L., grupo formosa (EEB – UnB, Brasília-DF). Dose Nº de folhas - Épocas de avaliação (mg i.a. L) 4,84 a 6,17 a 8,10 a 9,04 a 0,3 0,5 4,95 a 6,34 a 8,02 a 9,35 a 0,7 5,05 a 6,49 a 8,05 a 9,15 a 1,0 5,26 a 6,67 a 8,06 a 9,51 a Controle 5,22 a 6,52 a 7,69 a 9,36 a CV(%): 12,11 CV(%): 11,91 CV(%): 10,18 CV(%): 10,44 DMS(%): 5; CV= Coeficiente de Variação; DMS = Diferença Mínima Significativa; Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Scott Knott. Nas duas primeiras épocas de avaliações do diâmetro, foi observado que os tratamentos (0,7 e 1,0 mg de i.a/L), apresentaram os maiores valores sendo de 2,50 e 2,49 mm, não diferenciando do tratamento testemunha. Contudo, quando comparado aos tratamentos 0,3 e 0,5 mg i.a. L foi observada diferença significativa sendo que os valores registrados foram de 2,32 mm e 2,21 mm nesta mesma ordem (Tabela 3). Tabela 3 - Efeito da aplicação de uniconazole sobre o diâmetro do hipocótilo da planta de Carica papaya L., grupo formosa (EEB – UnB, Brasília-DF). Dose Diâmetro - Épocas de avaliação (mg i.a. L) 2,32 b 2,60 b 3,74 b 4,97 b 0,3 0,5 2,21 b 2,59 b 3,82 b 4,73 b 0,7 2,50 a 2,87 a 3,97 b 4,97 b 1,0 2,49 a 2,85 a 4,03 b 5,06 b Controle 2,46 a 2,96 a 4,02 b 4,76 b CV(%): 13,23 CV(%): 12,61 CV(%): 11,08 CV(%): 9,69 DMS(%): 5; CV= Coeficiente de Variação; DMS = Diferença Mínima Significativa; Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si ao nível de 5% de probabilidade pelo teste de Scott Knott. 18 Uma possível explicação para o comportamento das mudas que a partir da terceira época de avaliação não apresentaram mais diferença estatística entre si e nem quando comparadas ao controle pode ser a adubação de cobertura com sulfato de amônio, feita via aplicação foliar. A aplicação foi feita na segunda época de análise logo após as medições. Para melhor comparação entre os resultados apresentados, a Figura 6 a seguir apresenta as diferentes épocas de avaliação do diâmetro combinado com as diferentes doses de aplicação de uniconazole. Figura 6 - Efeito no diâmetro do hipocótilo de plântulas de mamão após a aplicação de uniconazole em diferentes épocas (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). Nas duas primeiras semanas, após a aplicação do uniconazole, as plântulas tratadas nas concentrações (0,3 e 0,5 mg i.a/L) apresentaram menor grau de crescimento, do diâmetro da base do hipocótilo (mm), quando comparadas a testemunha e aos mesmos tratamento nas diferentes épocas seguintes, que correspondem a terceira e quarta semana após o tratamento. Com relação ao parâmetro altura de plantas (cm), este fato foi observado somente na primeira semana de avaliação (Figura 7). 19 Figura 7 - Quadro de comparação entre as variáveis Altura de plantas (cm) e Diâmetro do Hipocótilo (mm) de plântulas de mamão da cv Sekati, após a aplicação de Uniconazole nas seguintes concentrações (0,0; 0,3; 0,5; 0,7; 1,0 mg i.a/L) (Estação Experimental de Biologia – EEB, Universidade de Brasília-UnB, 2014). 20 6. CONCLUSÕES Diante dos resultados e das análises apresentadas, podemos concluir que: Os tratamentos não afetaram significativamente o parâmetro número de folhas. Houve a diminuição do diâmetro e da altura nas concentrações 0,3 e 0,5 mg i.a/L de uniconazole na primeira época de avaliação. Não podemos afirmar que o uso de concentrações crescentes do produto proporcionou efeitos distintos na redução da taxa de crescimento das plântulas de mamoeiro, visto que, não foram observadas diferenças estatísticas entre elas. 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Por fim, entendemos que resultados mais conclusivos requerem a continuidade da pesquisa. Dessa forma, novos estudos são necessários incluindo novas variáveis a serem avaliadas como comprimento da folha do terço médio da planta e contagem dos internódios. Também é conveniente que se faça mais de uma aplicação do fitorregulador em diferentes estágios da muda com o objetivo de melhorar a observação, buscando dados mais consistentes para melhor avaliação dos efeitos do uso dos reguladores de crescimento na cultura do mamoeiro. 21 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, F.L.; PACOVA, B.E.V.; GALVAES, P.A.O. Seleção de plantas matrizes de mamão, grupo Solo, para produção de sementes. In: MARTINES, D.S.; COSTA, A.F.S. (Ed.). A cultura do mamoeiro: tecnologias de produção. Vitória: Incaper, 2003. p.103-114. ANUÁRIO Brasileiro da fruticultura. Santa Cruz do Sul: Gazeta Santa Cruz, 2013. 136p. il. AZEVEDO, T. P.; NETO, A. F. Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Carica papaya L. em função do estádio de maturação. Revista Verde (Mossoró – RN - Brasil), v 9. , n. 2 , p. 68 - 72, 2014. BANZATTO, D.A.; KRONKA, S. do N. Experimentação agrícola. 2. ed. Jaboticabal: Funep, 1992. 247p. COSTA, F. R. Estudo das relações genômicas em espécies de Caricaceae com base em marcadores citomoleculares. 92 f. Tese (Doutorado) – Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias, Universidade Estadual do Norte Fluminense, 2012. COUTO, F. A. D. A. Produção de mudas de mamoeiro e maracujazeiro. Informe Agropecuário, Petrolina, v.9, n.102, p.15-18, 1983. Específico das Sementes e Período de Armazenamento na Qualidade Fisiológica de Sementes de Mamão do Grupo Formosa. Revista Brasileira de Sementes, vol. 27, nº 2, p. 12-17, 2005. FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2005. 211p. FERRARI, D. F. S.: Um programa para Análise e Ensino de Estatística. Revista Symposium (Lavras), v. 6,p. 36-41, 2008. FERNANDES, A. C. Reguladores de Crescimento na Dormência e Germinação do Amendoim. UNESP, Jaboticabal, SP, 2007, Tese de Doutorado. 22 FONSECA, K. Hormônios Vegetais, 2008. Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/hormonios-vegetais.htm Acesso em: 19 Nov. 2014 JOSÉ, A. S.; MARIN, S. L. D. Propagação do mamoeiro. In: RUGGIERO, C. (Ed.). Mamão. Jaboticabal: FCAV/UNESP, 1988. p.177-194. MANICA, I. Fruticultura Tropical: 3. Mamão. São Paulo: Agronômica Ceres, 1982. 276p. MARTINS, D. S.; COSTA, A. F. S. A Cultura do mamoeiro – Tecnologia de produção. Vitória, ES: Incaper, 2003. 497 p. MARTINS, Gabriela N.; SILVA, Roberto F. da; ARAÚJO, Eduardo F., PEREIRA, Messias G.; VIEIRA, Henrique D.; VIANA, Alexandre P. Influência do Tipo de Fruto, Peso Específico das Sementes e Período de Armazenamento na Qualidade Fisiológica de Sementes de Mamão do Grupo Formosa. Revista Brasileira de Sementes, vol. 27, nº 2, p. 12-17, 2005. NASCIMENTO, W. M.; SALVALAGIO, R.; SILVA, J. B. C. Condicionamento Químico do Crescimento de Mudas de Tomate. Horticultura Brasileira, v. 21. N. 2, Embrapa Hortaliças, Brasília – DF. Julho, 2003. ONO, E. O.; GRANA JUNIOR, J. F., RODRIGUES, J. D. Reguladores Vegetais na Quebra da Dominância Apical de Mamoeiro (Carica papaya L.). Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal – SP, v. 26, n. 2, p. 348 – 350, Agosto 2004. SCHMILDT, O.; SCHMILDT, E. R.; AMARAL, J. A. T. Cinetina e ANA na multiplicação in vitro de mamoeiro‘Tainung 01’. Scientia Agraria, Curitiba, v. 8, n. 1, p. 55-60, 2007. SERRANO, L. A. L.; CATTANEO, L. F. O cultivo do mamoeiro no Brasil. Rev. Bras. Frutic. [online]. vol.32, n.3, 2010. 23 Simpósio Brasileiro sobre a Cultura do Mamoeiro, 1º, Jaboticabal, 6 a 11 de janeiro, 1980, Anais. Jaboticabal, FCAV, 1980. p.320 Simpósio Brasileiro sobre a Cultura do Mamoeiro, 2, 1988, Jaboticabal, SP. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. YAMANISHI, O. K. Avanços Tecnológicos da Propagação Vegetativa do Mamoeiro, 2009. Disponível em: http://www.fundagres.org.br/eventos/cd_papaya2009/arquivos/Palestras/OSVALDO.pdf Acesso em: 20 Nov. 2014. 24 9. APÊNDICE A seguir, os resultados da análise de variância das variáveis analisadas. -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: ALT_1 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,1527530635133 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 3.848667 a1 3 3.928667 a1 4 4.288667 a2 1 4.313333 a2 5 4.376000 a2 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: ALT_2 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,165193662202114 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 4.849333 a1 3 5.035333 a1 1 5.115333 a1 4 5.243333 a1 5 5.304000 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: ALT_3 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------- 25 Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,212011844532852 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 6.600667 a1 3 6.720667 a1 4 6.847333 a1 1 6.902000 a1 5 7.530667 a2 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: ALT_4 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,400250370056242 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 10.507333 a1 3 10.586667 a1 1 11.358000 a1 4 11.390667 a1 5 11.843333 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: N_FOL_1 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,158298091315991 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 4.840667 a1 3 4.950000 a1 4 5.050000 a1 1 5.222000 a1 5 5.260667 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: N_FOL_2 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------- 26 Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,198001426962952 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 6.166000 a1 3 6.342000 a1 4 6.490667 a1 1 6.524000 a1 5 6.673333 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: N_FOL_3 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,210007634026019 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------1 7.688667 a1 3 8.025333 a1 4 8.046667 a1 5 8.065333 a1 2 8.104000 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: N_FOL_4 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,2501541302655 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 9.042667 a1 4 9.147333 a1 3 9.352667 a1 1 9.364667 a1 5 9.512000 a1 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: DIAM_1 27 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,0819366383153025 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------3 2.209333 a1 2 2.323333 a1 1 2.465333 a2 5 2.494667 a2 4 2.500000 a2 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: DIAM_2 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,0904118793992689 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------3 2.592000 a1 2 2.604000 a1 5 2.855333 a2 4 2.866000 a2 1 2.964667 a2 -------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: DIAM_3 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,112096429576546 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------2 3.744667 a1 3 3.819333 a1 4 3.968667 a1 1 4.024667 a1 28 5 4.027333 a1 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Variável analisada: DIAM_4 Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y ) -------------------------------------------------------------------------------Teste Scott-Knott (1974) para a FV TRAT_ -------------------------------------------------------------------------------NMS: 0,05 -------------------------------------------------------------------------------Média harmonica do número de repetições (r): 15 Erro padrão: 0,122563660167485 -------------------------------------------------------------------------------Tratamentos Médias Resultados do teste -------------------------------------------------------------------------------3 4.734000 a1 1 4.756667 a1 2 4.970000 a1 4 4.972000 a1 5 5.060000 a1 -------------------------------------------------------------------------------- 29