O Sol

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SLC0654 - ASTRONOMIA
Aula 3
Profa. Dra. Manuela Vecchi
2o semestre 2015
INFO GERAIS
Slides das aulas: no gradaluno
Material do curso (Prof. Valter Libero) no gradaluno
Monitoria: Quartas-Feiras, das 18h às 19h, na sala F-147.
Monitor: Pedro E. S. Tavares
[email protected]
Inicio: dia 02/09 (semana que vem!)
Primeira lista disponível no dia 31/08
!
2
HOJE
Dia 28 de agosto de 2015
Nascer do sol as 06:25h
Por do sol as 18:01h
•
A esfera celeste •
As estações do ano •
A lua e as fases lunares
[aprendendo-basico/esfera-celeste]
[aprendendo-basico/estacoes-do-ano]
[aprendendo-basico/fases-lunares]
3
LEMBRETE
2a que vem!!
•
Dia 31/08: prazo de entrega do resumo* do trabalho 1 (o gnomon)
•
Dia 02/09: Monitoria •
Dia 04/09: prazo de entrega do resumo* do trabalho 2 (o Sol)
•
Dia 25/09: Prova 1
*template do gradaluno
PDF 2: [email protected]
4
O SOL
•
O Sol é um astro luminoso, uma estrela pequena, de aproximadamente 1.400.000
km de diâmetro, uma massa de gás incandescente, cerca de 333.000 vezes a massa
da Terra, enviando energia ao espaço graças às reações nucleares que ocorrem em
seu interior.
5
MOVIMENTO DIARIO DO SOL
•
Ele surge no horizonte leste (oriente), "caminha'' no céu elevando-se durante um
certo tempo e depois abaixando-se, desaparece no horizonte oeste (ocidente). •
Ele sempre torna a aparecer no dia seguinte, no horizonte leste. A esse movimento
aparente do Sol, completando um período, damos o nome de Movimento Diário
do Sol.
•
o que causa esse movimento diário do Sol?
6
MOVIMENTO DIARIO (2)
Se observarmos com atenção esse movimento (aparente) diário do Sol, encontraremos vários fenômenos
interessantes, por exemplo:
!
1-) Notaremos que no seu nascer e no seu ocaso, quando ele está bem próximo do horizonte, parece tornar-se
oval;
!
2-) Que logo após o pôr do Sol, o dia não se transforma em noite abruptamente e o mesmo antes do nascer do
Sol, a noite não se transforma abruptamente em dia;
!
3-) Podemos determinar as direções cardeais com o uso de um gnômon;
!
4-) Podemos averiguar que existem dias mais curtos e noites mais longas e vice-versa;
!
5-) Podemos medir exatamente o período de um dia (intervalo entre duas auroras ou entre dois ocasos) e
compará-lo com o período de tempo que utilizamos no nosso dia - a - dia;
!
6-) podemos inclusive, entre outras coisas, medir o raio da Terra como fez Eratóstenes, no século III a. C..
7
O SOL NO HORIZONTE
•
A luz solar incidente sobre a atmosfera da Terra sofre refração, un fenômeno que
ocorre sempre entre dois meios de índices de refração diferentes.
•
Considerando que o índice de refração atmosférico é maior que o do vácuo, o raio
refratado estará um pouco abaixo da posição em que o observamos.
8
O SOL NO HORIZONTE
•
Ao aproximar-se do horizonte, o Sol na verdade já estará bem mais abaixo do que o
vemos. •
A sua trajetória no céu é realmente inclinada com respeito ao horizonte. •
Pode-se ainda notar a rapidez do ocaso, a mudança da cor da sua luz devido, entre
outros fatores, a influência de partículas em suspensão na atmosfera.
9
!
O CREPUSCOLO
•
Porque logo após o pôr do Sol, ainda há luz e o dia não se transforma abruptamente em
noite ? •
Porém, quando não mais pudermos vê-lo no horizonte, a luz do Sol ainda estará
atravessando a nossa atmosfera e nela sendo espalhada. •
Essa claridade que existe após o pôr do Sol vai gradativamente diminuindo. O intervalo
de transição com variação de luminosidade entre a claridade e a escuridão, ou viceversa, nós definimos como CREPÚSCULO.
10
MOVIMENTO ANUAL DO SOL
•
Observando mais uma vez o pôr do Sol todos os dias, notamos que na direção em
que ele se pôs há um determinado conjunto de estrelas próximo ao horizonte.
11
ECLIPTICA
•
Observando esse movimento anual do Sol, e anotando a sua posição num mapa
de estrelas, veremos que ele deixa uma trajetória bem delineada entre elas. •
O Sol sempre passa por esse mesmo caminho, o qual recebe o nome de
ECLÍPTICA. A ECLÍPTICA corta o EQUADOR CELESTE em dois pontos ao
longo do ano. •
O ângulo de inclinação na interseção entre o EQUADOR CELESTE e a
ECLÍPTICA corresponde a 23° 27', ou seja o ângulo de inclinação do eixo
terrestre com a perpendicular ao plano de órbita terrestre.
12
ESTRELAS
•
Os povos primitivos acreditavam que as estrelas eram objetos localizados a uma igual
distância de nós, sobre uma redoma invertida suspensa sobre a Terra. •
Acreditavam que as estrelas eram fixas, porque elas mantinham suas posições umas com
relação às outras.
13
ESTRELAS
!
•
Aristóteles (384 aC. a 322aC.) pensava que se a Terra girasse ao redor do Sol, então o
deslocamento das estrelas mais próximas em relação às mais distantes deveria ser visível. •
Considerando que ele não foi capaz de detectar esse movimento, a conclusão seria que: •
•
as estrelas estavam muitíssimo mais distantes do que se pensava na época •
a Terra estaria imóvel no espaço. Embora sabendo que poderia acontecer das estrelas estarem suficientemente distantes
para não poder detectar seu deslocamento, Aristóteles preferiu optar pela idéia da Terra
em repouso do que a das estrelas distantes.
14
PARALAXE ESTRELAR
•
Em 1838, o astrônomo alemão Friedrich W.
Bessel observou e mediu o movimento
aparente de uma estrela, a estrela Cygni 61,
em relação às estrelas vizinhas e mais
distantes, obtendo assim um valor da
distância dessa estrela em relação à nós. •
Metodo: observação da posição de uma
estrela com relação as suas vizinhas de um
determinado conjunto de estrelas. Ao
observá-la em intervalos de seis meses, ou
seja, quando a Terra estiver na direção
oposta a anterior, com respeito ao Sol no
espaço, nós podemos vê-la na direção de um
outro agrupamento. Nós temos assim um
deslocamento aparente da estrela, que
ocorre com objetos próximos observados
com respeito a objetos distantes, de posições
diferentes.
15
PARALAXE ESTRELAR (2)
•
A paralaxe de uma estrela, é a metade
do ângulo definido entre a primeira
observação e a segunda seis meses
depois, quando ocorre um
deslocamento aparente máximo da
estrela.
•
Uma estrela mais distante do Sol terá
uma paralaxe menor que a de uma
estrela mais próxima.
•
Quanto mais distante a estrela, mais
difícil será de se observar sua paralaxe,
pois o ângulo ficará cada vez menor.
16
PARALAXE ESTRELAR (3)
•
Imaginemos um plano no céu, um
pouco mais afastado de nós do que
uma determinada estrela a ser
observada. Tal plano seria paralelo ao
plano da órbita terrestre.
•
Da Terra, a estrela é vista na direção
TE, mas do Sol é vista na direção SE.
Como a Terra gira em torno do Sol,
vemos o ponto E deslocar-se no
sentido contrário ao da translação da
Terra e ao longo de um ano
descreverá uma elipse, nesse plano
imaginário. A observação deste fato
foi uma evidência do movimento da
Terra ao redor do Sol.
17
UNIDADES DE DISTANCIA
•
O ano-luz é padronizado como a distância que a luz (c = 299 792 458 m/s) percorre
em um ano terrestre (365,256363 dias)
•
•
1 ano-luz = 9 460 895 287 000 000 m ~ 9,5 1015m
O parsec é definido como a distância na qual uma estrela apresenta uma paralaxe de
um segundo de arco. A palavra parsec é derivada da fusão de duas palavras inglesas
"parallax'' e "second''. Um segundo de arco corresponde a 3,26 anos-luz; portanto:
•
1 parsec = 3,26 anos-luz.
18
PARALAXE ESTRELAR (4)
•
A estrela dupla Alpha Centauri tem uma paralaxe
de 1,3'', o que resulta numa distância em relação a
nós de 4,238 anos-luz, uma das mais próximas de
nós. •
E a estrela de maior paralaxe já observada (0'',76),
a Próxima Centauri, encontra-se a 4,22 anos-luz de
distância, o que a torna a estrela mais próxima do
Sol.
19
LUMINOSIDADE E BRILHO DE UMA ESTRELA
•
O tamanho e a temperatura de uma estrela determinam a sua luminosidade, ou seja, a
taxa com que ela irradia energia eletromagnética. Se duas estrelas são de tamanhos
iguais, a estrela mais quente irradia maior quantidade de energia. Se duas estrelas são de
temperaturas iguais, a maior irradia maior quantidade de energia. A luminosidade e a
distância de uma estrela determinam o seu brilho aparente. Se duas estrelas parecem
iguais em brilho, a mais distante é a mais luminosa.
•
O brilho aparente de uma estrela segue uma lei de inverso quadrado, ou seja, é
proporcional a 1/r2, que estabelece que a quantidade de luz que chega a nós de uma
estrela, varia inversamente com o quadrado da distância. •
Nós vemos no céu que as estrelas diferem consideravelmente em brilho aparente. Já no
segundo séc. a.C., Hiparco foi o primeiro astrônomo a elaborar um sistema para
identificar as estrelas de acordo com o seu brilho aparente. Ele elaborou uma lista de
1000 estrelas e assinalou números de 1 a 6 para indicar o seu brilho aparente. Quanto
menor o número na sua escala, mais brilhante a estrela. As estrelas mais brilhantes ele
assinalou com o número 1 e as mais fracas com o número 6, estando as outras entre
esses valores extremos.
20
MAGNITUDE APARENTE
•
A magnitude aparente (m) de um corpo celeste é uma medida do seu brilho, como
visto por um observador a terra, ajustado para o valor que teriam na ausência da
atmosfera. •
•
!
•
Fx é o fluxo na banda x mx,0 e Fx,0 são referencias
Quanto mais brilhante o objeto aparece, menor será o valor atribuído de sua
magnitude.
21
MAGNITUDE APARENTE (2)
A magnitude aparente de uma estrela é somente uma medida do seu brilho
e não leva em consideração seu tamanho, temperatura, ou distância.
•
!
•
•
•
•
•
Magnitude aparente do Sol: -26,74
Magnitude aparente da Lua cheia: -12,6
Magnitude aparente de Sirius (estrela mais brilhante): -1,45
Magnitude aparente de Vega: 0,00
Magnitude aparente das menores estrelas visíveis a olho nu: 6 a 7
22
MAGNITUDE ABSOLUTA
•
Considerando que o brilho de uma estrela depende de sua luminosidade e de sua
distância, essa escala de magnitudes aparentes não pode ser usada para calcular a
quantidade atual de luz que as estrelas emitem. •
Para resolver isto, uma escala de magnitudes "absolutas" foi introduzida. A magnitude
absoluta de uma estrela é definida como a magnitude que ela teria se estivesse a uma
distância padrão de 10 parsecs (32,6 anos-luz). •
O Sol:
•
magnitude aparente = -26,7 •
distância de 1 unidade astronômica (4,855 x 10-6 parsecs)
•
magnitude aparente a 10 pc = 4,56= magnitude absoluta.
23
NOMENCLATURA DAS ESTRELAS
•
Algumas estrelas - as mais brilhantes - receberam nomes próprios, alguns dados pelos árabes da Idade
Média, outros são de origem grega, latina, ou mesmo de origem chinesa. Por exemplo: Rigel (que
significa, o Joelho do Gigante), Alpheratz (que significa, o Meio do Cavalo), Acubens (que significa as
Garras do Caranguejo).
•
Mais tarde, o astrônomo francês N. L. Lacaille sugeriu que as estrelas deveriam ser designadas pelas
letras do alfabeto grego, mas em ordem decrescente de brilho, ou seja, a mais brilhante da constelação
seria a estrela (alfa), a segunda mais brilhante seria a (beta), a terceira (gama) e assim por diante. Rigel
torna-se beta Orionis.
•
Com o avanço da Astronomia, o alfabeto grego tornou-se insuficiente para designar as estrelas, pois
numa mesma constelação conseguia-se agora observar mais estrelas do que as letras do alfabeto grego
podiam enumerar. Desta forma, passou-se a utilizar o alfabeto latino.
•
Quando também esse método tornou-se insuficiente, o astrônomo inglês J. Flamsteed, passou a utilizar
um número seguido do genitivo latino. Como exemplo temos a estrela Atlas que passou a 27 Tauri. Esse
é o método mais utilizado atualmente, mantendo-se o nome próprio para as estrelas mais brilhantes
anteriormente designadas. Elas se encontram registradas em catálogos, com suas posições dadas pela
declinação e pela ascensão reta, além de outros tipo de informação relacionadas a sua própria natureza.
24
CONSTELAÇÕES
•
Os povos antigos perceberam que as estrelas estão dispostas num arranjo que
persiste de noite para noite. •
Começaram então a unir as estrelas por linhas imaginárias formando figuras no céu,
nas quais procuravam representar os semideuses, animais, heróis de suas mitologias
ou mesmo objetos do uso cotidiano. A esses desenhos no céu deu-se o nome de
Constelações •
Constelação é o coletivo de um conjunto de estrelas.
25
CONSTELAÇÕES (2)
•
Na realidade uma constelação não tem existência real, pois as estrelas que a
compõem estão em diferentes distâncias de nós, e apenas as observamos como
se estivessem cravadas na Esfera Celeste, porque não temos a sensação de
profundidade e, a impressão que temos é que estão igualmente afastadas da Terra.
26
CONSTELAÇÕES (3)
•
Constelações Austrais: as que fazem parte do hemisfério sul celeste, como
por exemplo: o Cruzeiro do Sul, cujas principais estrelas são: a Estrela de
Magalhães ou Acrux ( Crucis), Mimosa (Graciosa, Crucis), Rubídea ou
Gacrux ( Crucis), Pálida ( Crucis) e Intrometida ( Crucis ).
•
Constelações Boreais.: as que fazem parte do hemisfério norte celeste,
como por exemplo: o Cisne.
•
Constelações Equatoriais: as constelações que se encontram numa faixa ao
longo do Equador Celeste, como por exemplo, a constelação de Orion.
•
Constelações Zodiacais: aquelas constelações que se situam na faixa da linha
da Eclíptica e que estejam compreendidas entre 8 graus ao norte e 8 graus
ao sul da Eclíptica . Ao todo, são treze as constelações zodiacais: Pisces
(Peixe), Aries (Áries), Taurus (Touro), Gemini (Gêmeos), Cancer
(Caranguejo), Leo (Leão), Virgo (Virgem), Libra (Balança), Scorpius
(Escorpião), Sagittarius (Sagitário), Ophiuchus (Ofíuco, O Portador da
Serpente), Capricornus (Capricórnio) e Aquarius (Aquário, ou Agüadeiro). A
região das constelações zodiacais, ou simplismente zodiáco é a região do
céu na qual podemos encontrar quase todos os planetas. •
Em 1925, quando a União Astronômica Internacional resolveu padronizar as
constelações, dividindo o céu por regiões, onde cada região definiria uma
constelação, procurando preservar os nomes das já bem aceitas.
•
Assim atualmente temos 88 constelações, as quais tem seus nomes
padronizados todos em latim.
27
CONSTELAÇÃO DE ORION
Na Mitologia grega representa o herói Órion, grande
caçador e amado por Ártemis. Apolo, irmão de
Ártemis, por não aprovar o romance entre os dois
envia um escorpião para matá-lo. Apolo, então,
desafia a pontaria de Ártemis, outra grande
caçadora, que atinge em cheio seu amado que fugia
do escorpião. Percebendo o engano que havia
cometido, Ártemis, em meio às lágrimas, pediu para
Zeus colocar Órion e o Escorpião entre as estrelas.
•
•
•
Alpha Orionis aka Rigel [m=0.12]
Beta Orionis aka Betelgeuse [m=0.42]
Gamma Orionis aka Bellatrix [m=1.64]
28
•
Principais estrelas: Betelgeuse, Rigel,
Bellatrix, Saiph. •
Mintaka, Alnilan e Alnitak
popularmente conhecidas como "As
Três Marias", formam o cinturão de
Órion.
SISTEMAS DE COORDENADAS E A ESFERA TERRESTRE
•
Para determinar a posição de um observador sobre a
superfície da Terra, primeiro assumimos que a Terra é
uma esfera e em seguida admitimos um sistema de
coordenadas baseado no seu eixo de rotação. •
Suas extremidades são os pólos norte e sul. •
O grande círculo que divide a esfera em duas partes
iguais e é perpendicular a esse eixo é o Equador. •
Os grandes círculos que passam através dos pólos e
interceptam o Equador em ângulos retos são os
chamados Meridianos. O meridiano que passa através
do Observatório de Greenwich, na Inglaterra, foi
escolhido como meridiano de referência, ou meridiano
zero. •
Os paralelos são linhas que passam paralelamente à
Linha do Equador, que “corta” a Terra ao meio,
ocasionando a divisão entre os hemisférios norte e sul.
Os paralelos mais conhecidos são o Trópico de Câncer
e o Trópico de Capricórnio.
29
Longitude é o ângulo medido a
partir do meridiano de referência
(Greenwich) e varia de 0o a 180o
Leste e de 0o a 180o Oeste; • Latitude é o ângulo medido a
partir do Equador e varia de 0o a
90o Norte e de 0 graus a 90 graus.
•
OS TRÓPICOS
•
Nos pontos da Terra exatamente sobre trópicos de
Câncer e de Capricórnio haverá ao menos um
momento, num único dia por ano, em que o Sol
estará em seu completo Zênite. Isso ocorrerá na
data do solstício de verão do respectivo hemisfério.
•
23° 26′ N 0° 0′ W: O Trópico de Câncer deve
seu nome ao fato de que no passado o Sol, o
solstício de verão, estava na constelação de Câncer;
isso já não é verdade, por causa da precessão dos
equinócios, mas o nome permanece inalterado.
Hoje, o Sol entra na constelação de Taurus. •
Trópico de Capricorno (23° 26′ 16″ de latitude
sul) deve seu nome ao fato que no passado o Sol
entrou na constelação de Capricórnio no dia do
solstício de inverno. Hoje, este fato não é mais o
caso, porque, devido à precessão dos equinócios, o
Sol entra na constelação de Sagitário.
30
rodovia SP-255, próximo a Itaí (SP)
A ESFERA CELESTE
•
Ao observarmos o céu, podemos ter a
nítida impressão de que todo ele é uma
enorme redoma que nos envolve .
Qualquer que seja a nossa posição na
superfície da Terra, temos ainda essa
impressão. Isso nos sugere uma esfera
imaginária envolvendo a Terra.
•
Os astrônomos chamam essa esfera
imaginária de Esfera Celeste. A Esfera
Celeste é, portanto, uma esfera
imaginária, de raio arbitrário, na qual se
encontram projetados todos os corpos
celestes.
31
SISTEMA EQUATORIAL DE COORDENADAS
•
Sistema equatorial de coordenadas é
um sistema de coordenadas celestes
que tem como plano fundamental o
equador celeste. •
O sistema Equatorial Local depende
do observador e tem como
coordenadas a declinação e o angulo
horario.
•
O Sistema Equatorial Universal, tem
como coordenadas a declinação e a
ascensão reta.
32
O SOL NA ESFERA CELESTE
•
Observando a posição do Sol na
Esfera Celeste, nós podemos
perceber o caminho que sua projeção
percorre devido à translação da Terra.
Esse caminho, como já vimos, é
chamado de Eclíptica e define um
plano interno à Esfera Celeste, no
qual está situada a órbita da Terra.
•
A inclinação entre o Plano do
Equador Celeste e o Plano da
Eclíptica corresponde a 23° 27'.
33
O GNÔMON
•
Para estudar as Estações do Ano podemos acompanhar a evolução
de uma sombra produzida por um GNÔMON, que permite
marcar a altura do Sol em função de sua sombra. Costuma-se
designá-lo também como RELÓGIO SOLAR por permitir marcar a
hora verdadeira do Sol.
•
De início, nós vamos descrever a evolução da sombra do gnômon
para a localidade de São Carlos - SP (22° 01´ Sul e 47° 54m
Oeste). Se observarmos desde o nascer até o pôr do Sol, nós
vamos obter algo parecido com a seguinte seqüência de sombras
em uma determinada época do ano.
•
Observemos, por exemplo, que as sombras sempre estiveram de
um mesmo lado, ou seja, o Sol esteve sempre do lado oposto. •
Dessa nossa observação, nós podemos afirmar que: o Sol
descreveu um arco no céu e, em nenhum momento, o plano que
passa pelo arco contém a reta que passa pela vareta. O único
ponto em comum é a base da vareta, ou seja, é a intersecção entre
a reta e o plano. Finalmente esse arco esta num plano, o qual se
encontra inclinado em relação ao plano do horizonte.
34
O GNÔMON (2)
O que podemos fazer com o gnomon? Determinação a linha meridiana: Observando a
sombra da gnômon ao longo de um dia, e’ possível
perceber que ela e’ muito longa ao amanhecer e que
vai mudando tanto de direção como de
comprimento ao longo do dia. Verifique que o
instante em que a sombra e’ a mais curta do dia,
corresponde ao instante que divide a parte clara do
dia em duas metades. A direção em que a sombra se
encontra nesse instante e’ a linha meridiana.
• Determinação dos Pontos Cardeais pelo Gnômon
• (Se fixarmos um horário e a cada dia marcarmos a
posição da ponta da vareta, após um ano, nós
veremos formar a figura de um oito, o ANALEMA
SOLAR). • Fazendo uma medida por semana na mesma hora/
dia, podemos determinar o analema.
•
35
To do list:
Determinação da sombra ao
longo de um dia;
• Determinação a linha meridiana;
• Determinação dos Pontos
Cardeais pelo Gnômon
• Analema
•
•
ESTAÇÕES DO ANO
•
Desarmados de qualquer instrumento, a alternância entre claridade (dia) e escuridão (noite), nos
permite estabelecer uma noção de tempo, o dia.
•
A correspondência das temperaturas com a duração dos dias sempre foi evidente desde a
antiguidade: no inverno os dias são curtos e a temperatura baixa, enquanto no verão acontece o
contrario. •
Usando um gnômon era observado que o tamanho da sombra variava periodicamente. •
•
solstício de verão: a sombra a meio dia e’ a menor de todas as sombras do ano.
•
solstício do inverno: a sombra a meio dia e’ a maior de todas as sombras do ano.
Equinócios de primavera e outono: a duração do dia e da noite e’ igual.
36
ESTAÇÕES DO ANO (2)
•
Solstício [Do latim: solstitium (sol+sistere) = Sol Parado]: é o momento em que o
Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior/menor
declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. é o momento em que o
Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em
latitude, medida a partir da linha do equador.
•
Equinócio [Do latim: aequinoctium (aequus + nox-noctis) = noite igual]: Corresponde
ao ponto médio do intervalo de deslocamento, instante no qual o intervalo de
duração do período de claridade se iguala ao de escuridão.
37
ESTAÇÕES DO ANO (3)
•
A Terra executa um movimento de revolução ao redor do Sol numa órbita elíptica
(excentricidade e = 0,0167), a qual é muito próxima de uma circunferência. O plano
que contém essa órbita é chamado Plano da Eclíptica. •
Nosso planeta também realiza um movimento de rotação, em torno de um eixo que
faz com o plano da eclíptica um ângulo de 66graus 33'. •
Por esse motivo, os raios solares atingem um mesmo ponto do planeta com diferentes
inclinações em diferentes épocas do ano.
38
ESTAÇÕES DO ANO (3)
No dia 21 de junho, ao meio dia
local, a luz solar incide
perpendicularmente sobre o
Trópico de Câncer, enquanto que,
no Trópico de Capricórnio o
ângulo de incidência é de
aproximadamente 43 graus com a
horizontal. Com isso, o Hemisfério Norte
estará sendo mais aquecido que o
Hemisfério Sul (inverno para nós).
39
ESTAÇÕES DO ANO (4)
No dia 22 de dezembro, a luz solar
incide perpendicularmente sobre o
Trópico de Capricórnio, enquanto
que no Trópico de Câncer o ângulo
com a horizontal é de 43 graus com
a superfície, ou seja, a situação agora
é contrária e por isso é verão no
Hemisfério Sul e inverno no
Hemisfério Norte.
40
ESTAÇÕES DO ANO (5)
A orbita da Terra em torno do Sol e’ elíptica: sera’ que o movimento da
Terra em torno do Sol pode explicar as estações do ano ? !
A diferencia de distancia entre afélio e periélio e’ muito pequena, de
~3%, e não pode explicar tais variações de temperatura (Se for assim,
primavera e verão seriam estações iguais). • Se for o caso, não teria razão de ter estações opostas no hemisfério
norte e sul, já que a diferencia de distancia seria praticamente a mesma.
•
41
WORLD MAP
42
EXEMPLOS
•
Olso (Noruega) 59.9500° N, 10.7500° E
•
Toronto (Canada) 43.7000° N, 79.4000° W
•
Roma (Italia) 41.9000° N, 12.5000° E
•
Gerusalem (Israel) 31.7833° N, 35.2167° E
•
•
•
•
Manaus 3.1000° S, 60.0167° W
Sao Carlos 22.0178° S, 47.8908° W
Cape Town (Africa do Sul) 33.9253° S, 18.4239° E
Bariloche (Argentina) 41.1500° S, 71.3000° W
43
A lua
A LUA
wiki
•
A Lua é o único satélite natural da Terra e o quinto maior do Sistema Solar. É o maior satélite natural de um
planeta no sistema solar em relação ao tamanho do seu corpo primário, tendo 27% do diâmetro e 60% da
densidade da Terra, o que representa 1⁄81 da sua massa. •
Estima-se que a formação da Lua tenha ocorrido há cerca de 4,5 mil milhões de anos, relativamente pouco tempo
após a formação da Terra. Embora no passado tenham sido propostas várias hipóteses para a sua origem, a
explicação mais consensual atualmente é a de que a Lua tenha sido formada a partir dos detritos de um impacto
de proporções gigantescas entre a Terra e um outro corpo do tamanho de Marte.
•
A sua rotação e translação são sincronizadas: completa uma volta em torno de si no mesmo tempo que completa
uma resolução em torno da Terra. •
Isso permite que o nosso único satélite natural apresente sempre a mesma face voltada para a Terra, marcada por
mares vulcânicos escuros entre montanhas cristalinas e proeminentes crateras de impacto. É o mais brilhante
objeto no céu a seguir ao Sol, embora a sua superfície seja na realidade escura, com uma refletância pouco acima
da do asfalto. •
A Lua é o único corpo celeste para além da Terra no qual os seres humanos já pisaram. •
O Programa Luna, da União Soviética, foi o primeiro a atingir a Lua com sondas não tripuladas em 1959. O
Programa Apollo, do governo dos Estados Unidos, permitiu a realização das únicas missões tripuladas até hoje ao
satélite, desde a primeira viagem tripulada em 1968 pela Apollo 8, até seis alunagens tripuladas entre 1969 e 1972,
a primeira das quais a Apollo 11. Estas missões recolheram mais de 380 quilogramas de rochas lunares que têm
sido usadas no estudo sobre a origem, história geológica e estrutura interna da Lua.
45
Infographic sobre programas
de exploração da Lua
46
THE MOON LANDING
•
20 julho, 1969: “That's one small step for man, one giant leap for mankind.”
47
FASES LUNARES
•
Fase: de um objeto astronômico corresponde ao aspecto que apresenta um astro sem
luz própria, planeta ou satélite, de acordo com as condições de iluminação solar vistas
de um ponto qualquer de observação, por exemplo da Terra ou de uma nave espacial.
48
Fases da Lua
Nova
Quarto
Crescente
Nova
Cheia
Crescente
Quarto
Minguante
Cheia
Minguante
Minguante
Crescente
Nova
Lunação
29,530589 dias ~ 29 d 12 h 44 m 03 s
Mês Lunar : 29 ou 30 dias
Eclipses
ECLIPSES
•
O eclipse é um evento que ocorre quando a qualquer corpo celeste (como um
planeta ou um satélite), se interpõe entre uma fonte de luz e um dos dois corpos
celeste mencionado acima, e, por conseguinte, o segundo corpo entra umbra ou
(penumbra) do primeiro.
•
Ocorre somente quando os três corpos
celestes estão perfeitamente alinhados.
•
Este, portanto, ocorre mais raramente,
com uma frequência de 4 ou 5 eventos
por ano.
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Por que não ocorrem
2 ou 3 eclipses por mês?
SOL
Lua
Terra
Lua
O plano da órbita da Lua ao redor da Terra
não é o mesmo que o da órbita da Terra ao redor do Sol
O plano que contem a orbita da revolucao da Lua
ao redor da Terra e’ inclinado de cerca de 5 graus do que a da
ecliptica.
Bom final de semana !
Logo vamos estudar o sistema solar: procure evidencias para o modelo heliocêntrico.
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