Próstata - Hiperplasia Benigna tem Cura

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¨ PORTUGAL
PIONEIRO EM
MEDICINA ¨
¨ PRÓSTATA ¨
HIPERPLASIA BENIGNA TEM
CURA
COM TRATAMENTO DE OITO HORAS
Pedro Laranjeira
JÁ NÃO É PRECISO
RECORRER À
CIRURGIA
Quando se escreve sobre saúde, é costume referir a taxa de incidência das
doenças na sociedade, quer em número de pacientes num determinado
universo, quer na percentagem da população atingida. Este é um caso especial,
porque a hiperplasia da próstata é um problema que não se situa dentro de
margens percentuais:
atinge TODOS os homens, mais cedo ou mais tarde, é apenas
uma questão de idade.
Sendo uma doença que
só aparece em idades
avançadas,
torna-se particularmente relevante numa ocasião em que a esperança de vida
aumenta continuamente.
Mas vamos a números, no concreto:
A partir dos 60 anos de idade, a incidência é de 65% na população masculina;
entre os 70 e os 80, sobe para 80%, entre os 80 e os 90 para 90% e a partir
dos 90 o número é mesmo 100% - todos!
Trata-se, portanto, de um mal a que não se pode fugir.
Há que lidar com ele da melhor maneira, porque faz perder completamente a
qualidade de vida, a dignidade e a hipótese de uma existência feliz.
Até hoje, todas as soluções implicavam sofrimento, mudança radical de hábitos,
medicamentos extremamente caros para o resto da vida e a perda total da
capacidade sexual.
Tudo mudou graças à iniciativa de um cientista português que, com
investigação, descobriu uma forma de melhorar a doença, sem
cirurgia, sem internamento hospitalar e sem alteração da
actividade sexual ou até a sua melhoria.
Trata-se do Dr. João Martins Pisco, já pioneiro no tratamento de mulheres
com fibromiomas uterinos, a quem cura sem cirurgia, permitindo a manutenção
dos órgãos reprodutores e a capacidade de ter filhos.
Agora encontrou uma solução da mesma grandeza para os homens e é, neste
momento, o único médico no Mundo a fazer este tipo de investigação.
Na realidade é uma investigação que está a efectuar com excelentes
resultados, pois nesta fase não se deve denominar de tratamento.
Tudo começou no início de 2009 e todos os pacientes até agora tratados
fizeram com que se atingisse uma taxa de sucesso superior a 90%, o que para
uma nova terapia acabada de inventar é um número extraordinário.
Dos 24 pacientes tratados com êxito, nove estavam algaliados e não podiam,
portanto, ter relações sexuais. Todos renasceram para uma vida nova, com
qualidade e um futuro em que podem agora confiar.
O primeiro doente que se quis submeter à investigação de Martins Pisco, para
além do valor emblemático de ter sido o primeiro, adquiriu dimensão histórica
no currículo e na memória do pioneiro português. Tratou-se de um seu amigo
pessoal, de 78 anos de idade, que lhe confidenciou que estava numa fase de
completo desespero por estar algaliado havia 3 meses e estar a chegar a um
ponto em que já não aguentava mais aquilo em que a doença lhe transformara
a vida. Foi tratado, abandonou por completo a medicação e telefonou, um ano
depois, a comunicar, feliz, que ia ser pai: a esposa, de 39 anos, estava grávida.
Mas vamos a factos, quanto à doença e a esta nova investigação revolucionária
que significa uma nova esperança para os homens - para todos os homens.
O QUE É A HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA
Com o avançar da idade, a próstata "incha", aumenta de volume. Trata-se de
uma proliferação adenomatosa, não maligna, que pode obstruir as vias
urinárias inferiores. É o tumor benigno mais comum no homem.
Esta patologia pode começar a aparecer depois dos 40, mas normalmente isso
só sucede por volta dos 60 ou mais; a partir daí, a incidência aumenta muito
com o passar dos anos e acaba por ser inevitável a partir de uma idade
avançada.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns são a dificuldade em urinar, fazê-lo normalmente em
pequenas quantidades e com uma vontade frequente, que muitas vezes leva os
homens a levantar-se várias vezes durante a noite para ir à casa de banho. O
jacto pode ser fraco e intermitente ou mesmo causar dor. Fica-se com a
sensação de que a bexiga continua cheia. Por vezes há também perda de
sangue.
Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Quando a
situação se agrava, pode chegar-se à retenção urinária, que leva o paciente ao
hospital para que lhe seja introduzida uma sonda pela uretra, para esvaziar a
bexiga.
DIAGNÓSTICO
Faz-se através de exames médicos, que podem ir
do toque rectal à ecografia pélvica por via rectal,
análises laboratoriais incluindo Urina II, Glicemia,
Colesterol, Triglicerideos, Hemograma, V.S.,
Creatinina e Ureia, exame PSA (dosagem do
antígenio prostático específico), para determinação
de existência ou não de neoplasia.
MEDICAÇÃO
É a primeira fase de abordagem ao problema, quando não é ainda muito grave.
Usam-se medicamentos, que por norma reduzem a potência sexual em mais de
metade dos casos. São eles os antagonistas alfa1 (doxazosina, alfasusina e
tamsulosina) e os inibidores da 5 alfa reductase (finasteride e dutasteride). Com
o evoluir da patologia, avança-se para uma das várias soluções cirúrgicas que
existem.
CIRURGIA
A mais comum é a "prostatectomia a céu aberto", ou seja, a extracção cirúrgica
da próstata. Existe também a "ressecção transuretral da próstata" (TURP), em
que todo o procedimento é realizado pela uretra.
Outros métodos incluem cirurgia a laser, termoterapia, eletrovaporização, etc.,
mas com resultados que não se comparam aos das cirurgias clássicas.
As intervenções cirúrgicas estão frequentemente associadas a hemorragia, com
necessidade de transfusão sanguínea.
A TURP está sempre associada a ejaculação retrógrada (o esperma vai para a
bexiga) e a cirurgia clássica provoca igualmente e ejaculação retrógrada e
impotência sexual numa grande percentagem dos pacientes.
Os números "oficiais" apontam para índices de impotência entre os 50 e os
60%, mas o Dr. Martins Pisco, após uma Conferência em que participou
recentemente em Tampa, nos Estados Unidos, foi abordado por vários colegas
americanos que lhe garantiram que os "números oficiais" eram falsos e que a
impotência resultante da cirurgia era de cerca de 100%.
NÃO FAZER NADA
Quando não tratada, a HBP pode levar a graves complicações: cálculos na
bexiga, infecções urinárias, insuficiência renal e retenção urinária, que obriga
ao uso de algália.
Resolver o problema é sempre inevitável.
A NOVA DESCOBERTA
O CAMINHO DA ESPERANÇA
Trata-se de uma técnica de radiologia de intervenção, chamada "embolização"
e que se aplica em determinadas artérias, conforma a doença. É o método que
Martins Pisco utiliza já para curar fibromiomas uterinos em mulheres,
embolizando-lhes as artérias que alimentam os miomas, e que agora encontrou
forma de estender aos homens, para intervir na próstata.
"Embolizar" significa provocar a oclusão de um vaso
sanguíneo, normalmente uma artéria, para diminuir
o fluxo de sangue a um determinado local.
No caso da próstata, o seu aumento de volume
depende de irrigação sanguínea. O que Martins Pisco
faz é "entupir" as artérias que fornecem esse
sangue, levando a que ela "mirre", atrofia que surge uma vez interrompida a
circulação sanguínea que a irriga.
O processo é rápido (e acredita-se nesta fase da investigação que é também
duradouro) e a próstata é preservada, obtendo-se uma diminuição de volume
que chegou já, nos casos tratados e no curto prazo desta terapia, a uma
redução de 65% do tamanho original.
Conseguido isto, os sintomas melhoram ou desaparecem mesmo, a medicação
é abandonada e a potência sexual mantida.
Esta técnica inovadora chama-se "embolização das artérias prostáticas"
(EAP) e é uma nova resposta à Hiperplasia Benigna da Próstata. É
minimamente invasiva, não comporta os riscos inerentes a qualquer outra
forma de cirurgia e não requer anestesia geral.
. EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS PROSTÁTICAS .
Tudo começa com uma consulta prévia, exames e algum tempo de preparação,
que inclui o abandono dos medicamentos tradicionais, durante alguns dias e até
à intervenção.
Chegado "o dia", o paciente apresenta-se no hospital com 4 horas
de jejum, é preparado para o tratamento e conduzido à sala de
intervenção, onde, sob anestesia local, pode acompanhar todo o
processo através dos monitores que orientam os terapeutas.
É introduzido um cateter com 1,5 mm de diâmetro (comparável à
agulha de anestesia de um dentista) numa artéria na zona direita da virilha, por
onde é injectado um produto, que consiste em microesferas de plástico à base
de polivinil álcool, que vai proceder à oclusão dos vasos sanguíneos que
alimentam o lado esquerdo da próstata, passando-se então para a artéria que
alimenta o lado direito. Em ambos os casos é preservada a permeabilidade das
artérias pudendas internas, o que permite aos pacientes manter a potência
sexual.
O evoluir do processo é acompanhado em monitores de uma aparelhagem
sofisticada que orienta a equipa, podendo verificar-se, em tempo real, o
entupimento dos vasos sanguíneos cuja oclusão se pretende.
Artéria ilíaca interna antes da embolização das artérias prostáticas, que já não são visíveis
depois.
Todo o processo demora uma a duas horas, durante as quais o paciente
mantém a consciência e pode visualizar o tratamento.
Volume da próstata antes e depois da embolização
Retirado cateter, está concluída a intervenção, sem dor nem perda de sangue.
DEPOIS DA EMBOLIZAÇÃO
Duas horas após a embolização, o paciente já pode ir à casa de banho pelo seu
próprio pé e já urina sem dificuldade.
Três horas depois pode tomar uma refeição ligeira. Volvidas quatro a oito horas
tem alta e regressa a casa, mesmo que more a centenas de quilómetros de
Lisboa.
O período aconselhado de convalescença é de dois a três dias, mas a maior
parte dos pacientes retoma as suas actividades no dia seguinte. Não deve, em
qualquer dos casos, ficar acamado, devendo ter um dia normal da actividade
física a que esteja habituado.
Na manhã após o tratamento, recebe um telefonema do médico, que volta a
contactá-lo uma semana depois e o acompanhará durante três anos.
Todos os pacientes recebem o número de telemóvel do médico, que estará
disponível 24 horas por dia.
RESULTADOS
Sem vasos sanguíneos, a diminuição do tamanho da próstata e dos nódulos
adenomatosos faz-se gradualmente, verificando-se uma redução progressiva
nos primeiros 3 meses após a embolização.
Os pacientes tratados afirmam uma melhoria da qualidade de vida e de estado
de espírito, mais optimismo, melhor disposição para as actividades pessoais e
profissionais, mais energia e mais espírito criativo. Testemunham ter passado a
dormir com maior tranquilidade e alguns referem uma melhoria clara de
potência sexual.
A QUEM SE DESTINA
Esta investigação está a ser prioritariamente direccionada por Martins Pisco
para doentes com obstrução uretral aguda, hematúria refractária e doentes
algaliados durante muito tempo (como era o caso de nove dos 25 já
intervencionados), particularmente aqueles com indicação cirúrgica absoluta
(retenção urinária, insuficiência renal secundária a obstrução prostática,
hematúria, divertículo, litíase vesical) ou a doentes a quem uma patologia
associada grave torne a cirurgia prostática num risco considerável.
Apesar da embolização ser minimamente invasiva, só deve, contudo, ser
efectuado em pacientes com sintomas graves. Por tal motivo, todos os doentes
serão avaliados por um urologista da equipa de Martins Pisco, o Professor Luis
Campos Pinheiro.
Após o acordo do urologista, o paciente deverá efectuar um exame Angio-TAC
Pélvica para avaliação dos vasos da pélvis e da próstata. A fim de evitar
qualquer risco, a embolização só será realizada se aqueles vasos não estiverem
muito envolvidos pela ateroesclerose.
A avaliação dos resultados da embolização é efectuada periodicamente pelo
mesmo urologista. Por se tratar de uma investigação nova e não ainda de um
tratamento standard, os resultados tem de ser avaliados periodicamente.
Constitui também uma solução para quem, por motivos religiosos (como é o
caso das testemunhas de Jeová), não queira ser submetido a cirurgia ou a
transfusões sanguíneas, que aqui não são necessárias mas são normalmente
inevitáveis nas cirurgias clássicas.
Finalmente, é uma abordagem inovadora – e agora possível – ao problema dos
doentes com diagnóstico de Hiperplasia Benigna da Próstata.
A QUEM NÃO SE DESTINA
Doentes já com diagnóstico de neoplasia próstática (cancro da próstata).
Doentes com aterosesclerose avançada ou grande tortuosidade dos vasos
pélvicos, uma vez que não permite a cateterização eficaz das artérias.
MARCOS HISTÓRICOS
30-03-2009 – Realização da embolização no primeiro doente com HBP,
homem de 78 anos de idade, algaliado havia 6 meses e que continua sem
algalia
14-01-2010 – Completa-se embolização em 18 doentes
26-02-2010 – No Congresso do Patient Care apresenta-se pela 1ª vez a
embolização como terapia para HBP
16-03-2010 – No congresso do SIR, em Tampa, Estados Unidos, apresentamse os primeiros resultados preliminares
13-05-2010 - No Curso pós-graduado da SPRMN dá-se informação sobre a
embolização na HBP
10-06-2010 - Desloca-se a Lisboa um Radiologista de Intervenção Americano
para observar a EAP praticada por Martins Pisco
20-09-2010 - Procedimento oficialmente aprovado nos Estados Unidos
29-09-2010 - Completa-se embolização nos primeiros 45 pacientes
05-12-2010 -
Atingido o número de 65 pacientes.
25-07-2011 -
Atingido o número de 125 pacientes.
27-09-2011 -
Atingido o número de 135 pacientes
28-10-2011 -
Atingido o número de 149 pacientes
09-05-2012 -
Atingido o número de 267 pacientes
(dados actualizados em 9 de maio de 2012)
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