FECHAR LÍNGUA PORTUGUESA Ensino Fundamental - 8º ano 1. Verbos impessoais – os verbos impessoais ficam sempre na 3ª pessoa do singular. Faz dois dias que ela está chorando. Quando acompanhado de verbo auxiliar, o verbo impessoal transmite a sua impessoalidade: Deve fazer dois dias que ela está chorando. 2. Verbo ser – o verbo ser pode concordar ora com o sujeito ora com o predicativo. a) Quando o sujeito for um dos pronomes tudo, o, isto, isso, aquilo e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará, de preferência, com o predicativo. Tudo eram lembranças. b) Quando o sujeito e o predicativo forem nomes de coisa (abstrata ou concreta) e um deles estiver no plural, o verbo concordará com o que estiver no plural. O problema eram suas lembranças. c) Quando o sujeito for uma palavra ou expressão de sentido coletivo ou partitivo e o predicativo estiver no plural, o verbo concordará com o predicativo. A maioria eram pacientes. d) Quando um dos elementos – sujeito ou predicativo – for pronome pessoal, o verbo concordará com o pronome. O dono do cachorro sou eu. e) Quando usado na indicação de horas, datas e distâncias, o verbo é impessoal e concorda com o predicativo. Hoje são vinte de julho. Hoje é dia vinte de julho. 3. Quando os verbos bater, dar e soar estiverem se referindo a horas, concordam com o numeral. Deu uma e meia da manhã. 4. Quando o sujeito for um pronome de tratamento, embora ele seja um pronome de segunda pessoa, a concordância se faz na terceira pessoa. Vossa Majestade parecia muito cansada. Veja algumas regras especiais de concordância verbal. 1. Quando os núcleos do sujeito forem unidos pela preposição nem, o verbo irá para o plural. Nem o homem nem a cadela queriam se separar. É possível, no entanto, que o verbo fique no singular, quando o fato expresso indicar alternância e a ação for atribuída a um dos sujeitos. Nem ele nem ela sabia o que aconteceria após13 anos. 2. Quando os núcleos do sujeito forem unidos pela conjunção ou e exprimirem ideia de adição, o verbo irá para o plural. A cadela ou seu filhote tinham um dono amoroso. No entanto, havendo ideia de exclusão, o verbo ficará no singular. Ou Joaninha ou Celestina namorará aquele que enviara a carta. 3. Quando os núcleos do sujeito forem unidos pela preposição com, o verbo irá para o plural. O homem com sua cadela caminhavam pela calçada. É possível, no entanto, que o verbo fique no singular, quando se quer destacar o sujeito e transformar a expressão iniciada por com em adjunto adverbial de companhia. O homem, com sua cadela, caminhava pela calçada. 4. Quando o sujeito for formado de um coletivo, o verbo concordará com ele. O exército atirava contra o exército rival. Os exércitos atiravam para todos os lados. 5. Quando o sujeito for composto correlacionado, o verbo ficará no plural. Tanto Mila como seu dono compartilhavam a mesma cama. 6. Quando o sujeito composto for resumido por tudo, nada, ninguém, o verbo ficará no singular. O latido, o rabinho abanando, o carinho na hora de dormir, tudo fazia falta àquele homem. 7. Quando o sujeito for uma oração, o verbo ficará na terceira pessoa do singular. É verdade que essas dores as dores demoram a passar. 8. Quando o sujeito for representado por expressão partitiva, o verbo ficará no singular ou irá para o plural caso se queira destacar a ideia de conjunto. A maior parte dos pacientes compadeceu-se do médico. A maior parte dos pacientes receberam a notícia pelo médico. 9. Quando o sujeito for formado pela expressão mais de um, o verbo ficará no singular ou irá para o plural se indicar reciprocidade ou se o numeral for maior que um. Mais de um paciente chorou. Mais de dois pacientes choraram. edebe © Edebe Brasil