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Uma comédia onde nada é exatamente o que parece
ser.
Dirigida por Jô Soares, "Atreva-se" traz aos palcos uma mistura de
cinema e teatro, com drama e suspense, envolvidos em ondas de
gargalhadas.
Explicitamente inspirada no antigo cinema noir, o espetáculo “Atreva-se” é uma comédia que
revela muitas surpresas e viradas. Mostrada em quatro sequências – “A Mansão”, “O Medo”, “O
Pacto” e “De Volta a Mansão” – a peça remete a épocas diferentes, tendo sempre a mansão
como pano de fundo e conta histórias permeadas de suspense que, de alguma forma, estão
ligadas entre si.
Elogiada por críticos como Luiz Fernando Ramos, da Ilustrada, Atreva-se reúne ótimos
comediantes que promovem seguidas ondas de gargalhadas. Escrita por Maurício Guilherme,
dirigida por Jô Soares, com Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin. A
sensação, segundo o autor, é de se estar em um trem fantasma daqueles antigos parques de
diversão. “É apenas na realidade cinematográfica que o homem tem a ilusão de recriar a vida
ao seu próprio gosto e é especificamente no cinema noir que os lados mais escuros da alma
humana começaram a ser explorados por grandes protagonistas. Estas foram minhas
inspirações principais devidamente retemperadas pela liberdade do humor”, explica.
"O jogo é driblar o espectador. O suspense está presente o tempo todo, nunca acaba e não se
explica. É comédia, mas levada a sério e esse humor do nonsense, do absurdo, me agrada
muito", revela Jô Soares, diretor do espetáculo. "É como se fosse uma sátira àquelas obras de
suspense que nunca se explicam direito. Você sente no visual os cortes, as paradas e
ilustrações musicais de cinema. Além disso, os nomes e a linguagem, com um tipo de falso
coloquialismo, também dão o clima do cinema antigo", completa Jô.
O ator Marcos Veras, que interpreta três personagens na peça, explica que “Atreva-se” não se
trata de uma comédia rasgada, pois, misturando cinema e teatro, conta com drama e muito
suspense. “Faço o sinistro Ballantine, corretor da mansão, o Edgar, que é cadeirante, e o Max
que é metido a galã. São personagens completamente diferentes, é um exercício maravilhoso
para qualquer ator”, diz o comediante que trabalha pela primeira vez com Jô Soares. “Todos os
atores deveriam ser dirigidos pelo Jô, ele é muito preciso e sabe o que quer. Mesmo uma
bronca vem acompanhada de um carinho ou uma piada”, completa Veras. Quanto menos você
entende, mais você se diverte.
Sinopse:
A Mansão
Um corretor de imóveis mostra a uma empolgada cliente as maravilhas de uma velha mansão
de construção clássica, defronte a um enorme parque municipal.
Ela está ansiosa por assinar os papéis e ele diz acreditar que não haverá grandes
impedimentos, uma vez que o imóvel teve apenas dois inquilinos antes dela.
Antes de saírem, o corretor, num tom algo dúbio, deseja à sua cliente que ela seja tão feliz na
mansão quanto os que ali um dia já viveram. Esta sequência se passa em 1963.
O Medo
Em uma ensolarada manhã, no final da década de 20, uma sóbria governanta cruza a elegante
sala da velha mansão, cuidando de pequenos detalhes no ambiente. Lá vivem apenas um
homem inseguro, preso a seus medos e a uma cadeira de rodas, e sua irmã, uma mulher
segura e assoberbada pela tarefa de cuidar de tudo na vida dos dois.
Ela precisa fazer uma viagem de negócios, o que a deixará longe de casa por alguns meses e
seu amedrontado irmão não consegue conviver com a ideia de ficar ali por tanto tempo, apenas
em companhia de sua sinistra governanta.
O Pacto
No início da década de 40, em uma noite fria, duas primas, agora moradoras da velha
mansão, aguardam pela chegada de um antigo colega de juventude. Pelo que conversam,
supõe-se que as duas tem algo tramado - e certamente nada muito confiável - para quando
chegar o visitante.
Finalmente o aguardado amigo chega e elas o recebem com ensaiado entusiasmo. Na
verdade, os três estão ali para cumprir um pacto feito na tarde do dia de sua formatura. Eles se
encontrariam, houvesse o que houvesse, trinta anos após aquele dia, para saberem os rumos
de suas vidas.
Mas algo estranho aconteceu naquela mesma noite, durante o baile de formatura. A simples
menção desta data causa uma desconfortável reação nos três. Reação que se explicará pelas
misteriosas revelações que se seguem noite afora.
De Volta a Mansão
Voltando ao tempo da primeira sequência (A Mansão), a nova inquilina tenta organizar sua
mudança na velha casa. Em meio a caixas abertas e objetos esparramados, recebe a visita do
corretor que aparece num gesto de cortesia.
No rápido diálogo que travam, os dois fazem novas e surpreendentes descobertas a respeito
de suas identidades o que certamente deixará a plateia bastante surpresa.
“Atreva-se”
Por Mauricio Guilherme, autor.
A primeira versão de “Atreva-se” foi escrita no inicio da década de 90, ainda no formato de
história, com apenas algumas sequencias já desenvolvidas na forma de diálogos.
Evidentemente, a ideia era transformar o conto em uma peça teatral algum dia.
Após quase dez anos depois, estava trabalhando com uma amiga redatora (Luciana Sendyk,
creditada como colaboradora de texto neste projeto) e comentei a existência deste meu antigo
“Atreva-se”, a essas alturas já esquecido em alguma gaveta da minha casa. Ela, curiosa, o
pediu para ler e, assim que terminou, iniciou uma campanha para que eu transformasse logo o
material em teatro.
Como estava impossibilitado na ocasião, comprometido com outros trabalhos, deixei que a
Luciana fizesse um tratamento sobre a minha história. Posso afirmar que foi dessa maneira
que ela me fez redescobrir meu próprio projeto. Inspirado pela empolgação genuína da minha
colega, comecei a escrever a primeira de muitas versões que este roteiro já teve. Por isso fiz
questão de creditá-la como colaboradora. Sem ela, talvez eu nunca tivesse olhado de novo
para uma antiga ideia minha.
“Atreva-se”, com o passar dos anos, foi se transformando. De tempo em tempo, mesmo sem
saber quando e onde seria montado, reescrevia uma nova versão do meu texto. A atual foi
redigida em constantes discussões com Jô Soares, que inicia sua direção “já no papel”, como
ele mesmo costuma dizer. Brincava com ele dizendo que estava escrevendo “nosso roteiro de
filmagem”.
Em principio como uma comédia nonsense, nossa peça tenta mostrar as emoções extremadas
da condição humana, aqui ampliadas em dobro, pela tentativa de recriar uma linguagem
cinematográfica do passado no palco de um teatro e pela ótica exagerada da própria comédia.
A escolha de nomes estrangeiros e afetados, num país longínquo, numa realidade distante da
nossa, procura associar o mundo misterioso de um local desconhecido ao próprio
desconhecimento da mente humana. Esta ideia também está presente na forma não coloquial
dos diálogos, numa referencia clara aos antigos filmes dublados. É apenas na realidade
cinematográfica que o homem tem a ilusão de recriar a vida ao seu próprio gosto. E é
especificamente no cinema noir, que os lados mais escuros da alma humana começaram a ser
explorados por grandes protagonistas. Estas foram minhas inspirações principais devidamente
retemperadas pela liberdade do humor.
Num emaranhado de situações absurdas, o controle vai se desfazendo nas mãos das
personagens e o impacto dos sustos vai tomando conta da lógica. Por isso, costumo dizer que
“Atreva-se!” é uma comédia onde nada é exatamente o que parece ser. Como se estivéssemos
em um Trem Fantasma daqueles antigos parques de diversões, onde a cada virada temos uma
nova surpresa.
“Atreva-se é uma ‘comédia de pé’ turbinada, reúne ótimos comediantes para realizar
cenicamente o que o gênero mais popular do momento, o “stand-up”, faz com mais
economia: promover seguidas ondas de gargalhadas”. Luiz Fernando Ramos, crítico da
Ilustrada.
“Jô Soares dosa bem os momentos de tensão e distensão em seu pacto declarado com o
cinema noir. O espectador é enredado com perspicácia em meio a falsas pistas”. Valmir
Santos, revista Bravo.
Ficha Técnica:
Texto: Mauricio Guilherme
Direção: Jô Soares
Elenco: Marcos Veras, Júlia Rabello, Mariana Santos e Carol Martin
Iluminação: Maneco Quinderé
Cenografia: Chris Aizner
Figurinos: Fábio Namatame
Direção Musical: Eduardo Queiroz
Colaboração de texto: Luciana Sendyk
Produção: Rodrigo Velloni
Produção Executiva: Giovani Tozi
Realização: Velloni Produções Artísticas
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Marcos Veras
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Atreva-se
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