INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO RURAL DE SORRISO www.sindicatoruraldesorriso.com.br E-mail: [email protected] Fone/Fax (66) 3544-4205 AV. Marginal Esquerda, 1.415, Cx. Postal 192 - Bom Jesus Sorriso-MT CEP: 78890-000 Dólar tem máxima em uma semana ante real após PIB O dólar vai à máxima em uma semana ante o real nesta sexta-feira, em alta pelo segundo dia consecutivo, após dados mostrarem que a economia brasileira cresceu no terceiro trimestre menos que o esperado, embora tenha saído da recessão técnica. O mercado segue com viés de alta também diante da expectativa de fim do programa de oferta diária de liquidez pelo Banco Central, conforme sinalizado na quinta-feira pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Às 9h38, o dólar comercial subia 0,79%, a R$ 2,5473. Na máxima, a cotação foi a R$ 2,5526, maior patamar intradia desde o último dia 21 (R$ 2,5637). Valor Econômico Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o período anterior. A soma do PIB no trimestre correspondeu a R$ 1,29 trilhão. No segundo trimestre, a economia brasileira caiu 0,6%. Os dados foram divulgados no dia 28 de novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a taxa acumulada de crescimento é de 0,7%. Na comparação do terceiro com o segundo trimestre deste ano, entre os setores produtivos da economia, a principal alta foi observada na indústria: 1,7%. Os serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por outro lado, a agropecuária recuou 1,9%. Pelo lado da demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela formação bruta de capital fixo, ou seja, os investimentos, e pela despesa de consumo do governo, ambos com alta de 1,3%. O consumo das famílias caiu 0,3%. No setor externo, as exportações tiveram um crescimento menor (1%) do que as importações (2,4%). Agência Brasil Poder de compra frente ao milho é o menor desde julho A intensa queda de preços no mercado de suínos, iniciada na semana passada, se manteve nos últimos dias, chegando aos menores valores desde outubro. Por outro lado, os principais insumos utilizados na atividade suinícola – milho e farelo de soja – têm se ANO 2014. N.º 180 28/11/2014 Sexta-Feira valorizado desde o começo de novembro, reduzindo o poder de compra dos produtores independentes. Assim, a relação de troca entre o suíno vivo e os insumos nesta semana chegou ao menor patamar desde julho. Em Campinas (SP), a relação de troca frente ao milho recuou 18,9% desde o início do mês, saindo de 12,22 quilos do cereal para um quilo do animal vivo para a proporção de 9,91 na última quintafeira, 27. Em Chapecó (SC), a queda da relação foi de 27,5%, em 7,84 quilos de milho para um quilo de suíno. Estes são os menores patamares desde a primeira quinzena de julho de 2014. Segundo pesquisadores do Cepea, com a alta nos insumos, os produtores passaram a ofertar mais animais, pois os custos para mantê-los mais tempo nas granjas aumentaram. Dessa forma, os preços do vivo e da carne se enfraqueceram em todas as regiões pesquisadas pelo Cepea. Notícias Agrícolas Seminário internacional agricultura familiar aponta força da Todos que consideravam a agricultura familiar uma atividade a caminho de ser extinta se mostraram "muito equivocados". Ainda que, entre alguns países, tenha diminuído o seu peso na economia agrícola nacional, em termos globais se observa que é uma "atividade muito forte com tendência de ser incrementada no futuro". A declaração é do representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, feita na solenidade de abertura do Seminário Internacional "Agricultura Familiar, Territórios e Políticas Públicas", que acontece na sede da Embrapa Semiárido, na cidade de Petrolina (PE), até ontem. O evento, segundo Bojanic, é parte do "grande diálogo global e regional" que tem ocorrido ao longo de 2014, promovido pela FAO como Ano Internacional da Agricultura Familiar (AIAF). Os resultados ainda vão ser avaliados, mas alguns "objetivos estão mais do que sendo atingidos": a visibilidade e o reconhecimento pelo "mundo urbano" do valor dessa agricultura. Também, está se conseguindo a articulação dos ‘atores' para influenciar políticas que possam vir a fortalecer as cadeias produtivas da agricultura familiar", afirma. Rede – Para Waldir Stumpf, Diretor Executivo de Transferência e Tecnologia da Embrapa, a empresa é um desses atores que tem a "preocupação de respeitar todo o conhecimento dos agricultores" para que se possa "construir juntos novas soluções, novas alternativas e esforços de crescimentos" desse segmento. No seminário, a empresa está representada por pesquisadores e técnicos de 19 Unidades instaladas nas várias regiões do país. Para ele, essa presença integra a empresa à rede de organizações e instituições que vem se formando ao longo dos últimos em torno de temas como agricultura familiar e -1- agroecologia. O seminário é "oportunidade para aprofundar a discussão acerca do desenvolvimento territorial, buscar novos formatos tecnológicos, que fortaleçam esses pequenos agricultores no Brasil e em "toda essa conexão" com os países do hemisfério sul. "Estamos aqui para ouvir e contribuir com discussões que buscam avançar em relação a novos desafios junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e o Estado Brasileiro, mas, principalmente, junto com o agricultor", afirma. Mesa redonda – Valter Bianchini, Secretário de Agricultura Familiar do MDA, esclarece que no seminário internacional haverá espaço para se avaliar as atuais políticas públicas e debater experiências e intercâmbios estabelecidos entre as diferentes instituições. Desse conjunto de discussões, "a gente vai poder entender algumas dificuldades" e passar a promover, a partir de 2015, novos complementos aos programas governamentais nas dimensões dos objetivos envolvidos no evento: segurança alimentar, convivência com o bioma, políticas territoriais de desenvolvimento sustentável e solidário, e valorização cultural. No dia de hoje (27), acontece os trabalhos em grupos e na parte da tarde está programada uma mesa redonda com dirigentes da FAO, MDA, Embrapa, e CIRAD. Ao lado do auditório onde acontecem os debates do seminário internacional está instalada alguns estandes onde artesãos e associação de agricultores expõem produtos e peças que são comercializados, geram renda e valorizam recursos naturais em suas comunidades. O evento é organizado pela Embrapa, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento (Cirad), Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). Assessoria CBOT/BUSHEL/SOJA CONTRATO Novembro/14 Janeiro/15 Março/15 Maio/15 Julho/15 Agosto/15 ATUAL 1016 00 1022 ½ 1029 ¼ 1033 ¼ 1032 ¾ 1011 ½ DIF. - 31 00 - 30 ¼ - 29 ½ - 29 ¾ - 29 ¼ - 16 ½ DÓLAR COMERCIAL VENDA ÚLTIMO 2,5716 VARIAÇÃO (%) 1,6640% COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO SOJA Máximo Mínimo R$ 56,50 R$ 49,00 DISP. TRANSG R$ 52,00 R$ 48,00 BALCÃO R$ 49,00 R$ 45,50 FUTURO MILHO Máximo Mínimo R$ 16,00 R$ 14,00 DISPONÍVEL R$ 14,50 R$ 13,00 BALCÃO ARROZ – BALCÃO SACA 60 Kg R$ 40,00 SUINO – CONFINADO / Kg R$ 3,60 ALGODÃO R$ 58,00 EM PLUMA @ R$ 350,00 CAROÇO TON. -2-