INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO SINDICATO RURAL DE

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INFORMATIVO DO AGRONEGOCIO
SINDICATO RURAL DE SORRISO
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Dólar tem máxima em uma semana ante real
após PIB
O dólar vai à máxima em uma semana ante o real
nesta sexta-feira, em alta pelo segundo dia
consecutivo, após dados mostrarem que a economia
brasileira cresceu no terceiro trimestre menos que o
esperado, embora tenha saído da recessão técnica. O
mercado segue com viés de alta também diante da
expectativa de fim do programa de oferta diária de
liquidez pelo Banco Central, conforme sinalizado na
quinta-feira pelo presidente do Banco Central,
Alexandre Tombini. Às 9h38, o dólar comercial subia
0,79%, a R$ 2,5473. Na máxima, a cotação foi a R$
2,5526, maior patamar intradia desde o último dia 21
(R$ 2,5637). Valor Econômico
Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro
trimestre
O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens
e serviços produzidos no país, cresceu 0,1% no
terceiro trimestre deste ano, na comparação com o
período anterior. A soma do PIB no trimestre
correspondeu a R$ 1,29 trilhão. No segundo trimestre,
a economia brasileira caiu 0,6%. Os dados foram
divulgados no dia 28 de novembro pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na
comparação com o mesmo trimestre do ano passado,
a economia brasileira recuou 0,2%. No ano, o PIB
acumula alta de 0,2%. Já no período de 12 meses, a
taxa acumulada de crescimento é de 0,7%. Na
comparação do terceiro com o segundo trimestre
deste ano, entre os setores produtivos da economia, a
principal alta foi observada na indústria: 1,7%. Os
serviços também tiveram crescimento (0,5%). Por
outro lado, a agropecuária recuou 1,9%. Pelo lado da
demanda, o crescimento de 0,1% foi puxado pela
formação bruta de capital fixo, ou seja, os
investimentos, e pela despesa de consumo do
governo, ambos com alta de 1,3%. O consumo das
famílias caiu 0,3%. No setor externo, as exportações
tiveram um crescimento menor (1%) do que as
importações (2,4%). Agência Brasil
Poder de compra frente ao milho é o menor
desde julho
A intensa queda de preços no mercado de suínos,
iniciada na semana passada, se manteve nos últimos
dias, chegando aos menores valores desde outubro.
Por outro lado, os principais insumos utilizados na
atividade suinícola – milho e farelo de soja – têm se
ANO 2014.
N.º 180
28/11/2014
Sexta-Feira
valorizado desde o começo de novembro, reduzindo o
poder de compra dos produtores independentes.
Assim, a relação de troca entre o suíno vivo e os
insumos nesta semana chegou ao menor patamar
desde julho. Em Campinas (SP), a relação de troca
frente ao milho recuou 18,9% desde o início do mês,
saindo de 12,22 quilos do cereal para um quilo do
animal vivo para a proporção de 9,91 na última quintafeira, 27. Em Chapecó (SC), a queda da relação foi de
27,5%, em 7,84 quilos de milho para um quilo de
suíno. Estes são os menores patamares desde a
primeira quinzena de julho de 2014. Segundo
pesquisadores do Cepea, com a alta nos insumos, os
produtores passaram a ofertar mais animais, pois os
custos para mantê-los mais tempo nas granjas
aumentaram. Dessa forma, os preços do vivo e da
carne se enfraqueceram em todas as regiões
pesquisadas pelo Cepea. Notícias Agrícolas
Seminário internacional
agricultura familiar
aponta
força
da
Todos que consideravam a agricultura familiar uma
atividade a caminho de ser extinta se mostraram
"muito equivocados". Ainda que, entre alguns países,
tenha diminuído o seu peso na economia agrícola
nacional, em termos globais se observa que é uma
"atividade muito forte com tendência de ser
incrementada no futuro". A declaração é do
representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, feita na
solenidade de abertura do Seminário Internacional
"Agricultura Familiar, Territórios e Políticas Públicas",
que acontece na sede da Embrapa Semiárido, na
cidade de Petrolina (PE), até ontem. O evento,
segundo Bojanic, é parte do "grande diálogo global e
regional" que tem ocorrido ao longo de 2014,
promovido pela FAO como Ano Internacional da
Agricultura Familiar (AIAF). Os resultados ainda vão
ser avaliados, mas alguns "objetivos estão mais do
que sendo atingidos": a visibilidade e o
reconhecimento pelo "mundo urbano" do valor dessa
agricultura. Também, está se conseguindo a
articulação dos ‘atores' para influenciar políticas que
possam vir a fortalecer as cadeias produtivas da
agricultura familiar", afirma. Rede – Para Waldir
Stumpf, Diretor Executivo de Transferência e
Tecnologia da Embrapa, a empresa é um desses
atores que tem a "preocupação de respeitar todo o
conhecimento dos agricultores" para que se possa
"construir juntos novas soluções, novas alternativas e
esforços de crescimentos" desse segmento. No
seminário, a empresa está representada por
pesquisadores e técnicos de 19 Unidades instaladas
nas várias regiões do país. Para ele, essa presença
integra a empresa à rede de organizações e
instituições que vem se formando ao longo dos últimos
em torno de temas como agricultura familiar e
-1-
agroecologia. O seminário é "oportunidade para
aprofundar a discussão acerca do desenvolvimento
territorial, buscar novos formatos tecnológicos, que
fortaleçam esses pequenos agricultores no Brasil e em
"toda essa conexão" com os países do hemisfério sul.
"Estamos aqui para ouvir e contribuir com discussões
que buscam avançar em relação a novos desafios
junto com o Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA) e o Estado Brasileiro, mas, principalmente,
junto com o agricultor", afirma. Mesa redonda – Valter
Bianchini, Secretário de Agricultura Familiar do MDA,
esclarece que no seminário internacional haverá
espaço para se avaliar as atuais políticas públicas e
debater experiências e intercâmbios estabelecidos
entre as diferentes instituições. Desse conjunto de
discussões, "a gente vai poder entender algumas
dificuldades" e passar a promover, a partir de 2015,
novos complementos aos programas governamentais
nas dimensões dos objetivos envolvidos no evento:
segurança alimentar, convivência com o bioma,
políticas territoriais de desenvolvimento sustentável e
solidário, e valorização cultural. No dia de hoje (27),
acontece os trabalhos em grupos e na parte da tarde
está programada uma mesa redonda com dirigentes
da FAO, MDA, Embrapa, e CIRAD. Ao lado do
auditório onde acontecem os debates do seminário
internacional está instalada alguns estandes onde
artesãos e associação de agricultores expõem
produtos e peças que são comercializados, geram
renda e valorizam recursos naturais em suas
comunidades. O evento é organizado pela Embrapa,
com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento
(MAPA),
Ministério
do
Desenvolvimento
Agrário
(MDA),
Centro
de
Cooperação Internacional em Pesquisa Agronômica
para o Desenvolvimento (Cirad), Organização das
Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO)
e Instituto Interamericano de Cooperação para a
Agricultura (IICA). Assessoria
CBOT/BUSHEL/SOJA
CONTRATO
Novembro/14
Janeiro/15
Março/15
Maio/15
Julho/15
Agosto/15
ATUAL
1016 00
1022 ½
1029 ¼
1033 ¼
1032 ¾
1011 ½
DIF.
- 31 00
- 30 ¼
- 29 ½
- 29 ¾
- 29 ¼
- 16 ½
DÓLAR COMERCIAL VENDA
ÚLTIMO
2,5716
VARIAÇÃO (%)
1,6640%
COTAÇÃO DE GRÃOS EM SORRISO
SOJA
Máximo
Mínimo
R$
56,50
R$
49,00
DISP. TRANSG
R$ 52,00
R$ 48,00
BALCÃO
R$ 49,00
R$ 45,50
FUTURO
MILHO
Máximo
Mínimo
R$ 16,00
R$ 14,00
DISPONÍVEL
R$ 14,50
R$ 13,00
BALCÃO
ARROZ – BALCÃO SACA 60 Kg
R$ 40,00
SUINO – CONFINADO / Kg
R$ 3,60
ALGODÃO
R$ 58,00
EM PLUMA @
R$
350,00
CAROÇO TON.
-2-
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