Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED PLANO DE ENSINO DEPARTAMENTO: CURSO: DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA: PROFESSOR: Geografia Graduação em Geografia Geografia de Santa Catarina II 72 Dr. Maurício Aurélio dos Santos ANO/SEMESTRE: FASE: TURNO: CRÉDITOS: 2013/02 4a Vespertino 04 1 EMENTA As regiões geoeconômicas: os diversos tipos de espaço e regiões, sua caracterização e multiplicidade de relações entre os fenômenos econômicos. As políticas de desenvolvimento regional. Santa Catarina no contexto nacional: análise global e detalhadamente os movimentos estruturais e conjunturais da economia catarinense. Importância dos recursos naturais na economia de Santa Catarina. As questões agrária, industrial e comercial do Estado: perspectiva e debate atual sobre a realidade local e regional. 2 HORÁRIO DAS AULAS DIAS DE AULAS 30 06, 13, 20, 27 03, 10, 17, 24 01, 08, 15, 22, 29 05, 12, 19, 26 24/09 - SimGeo * Saída de Campo a Lebon Regis MÊS Julho Agosto Setembro Outubro Novembro HORÁRIO 14h20min até 17h50min 14h20min até 17h50min 14h20min até 17h50min 14h20min até 17h50min 14h20min até 17h50min 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Identificar os fatores que incidiram na formação dos espaços regionais catarinenses Conhecer os elementos indispensáveis a uma análise espacial-temporal do Estado de Santa Catarina. Identificar a participação do Estado na promoção do crescimento econômico. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Identificar os diversos tipos de espaço e regiões e sua caracterização, reconhecendo a multiplicidade de relações entre os fenômenos econômicos. 2. Reconhecer as regiões geo-econômicas do Estado a fim de ter condições de propor políticas de desenvolvimento regional. 3. Analisar global e detalhadamente os movimentos estruturais e conjunturais da economia catarinense, dando relevância aos processos da crise econômica e da crise financeira. 4. Reconhecer o papel do Estado no desenvolvimento catarinense. 4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E ESTRATÉGIAS DE ENSINO UNIDADE 1 C.H. 1 1. A colonização e os movimentos migratórios em Santa Catarina. 15 1.1. A colonização do Estado de Santa Catarina 1.1.1. Os índios que habitavam essas terras 1.1.2. As primeiras iniciativas de ocupação 1.1.3. A ocupação portuguesa 1.1.4. A colonização alemã 1.1.5. A colonização italiana 1.1.6. A ocupação do oeste catarinense. 1.1.7. As populações afro descendentes em Santa Catarina. 1.2. Movimentos migratórios em Santa Catarina durante o século XX e XXI. 1.2.1. A litoralização como conseqüência do êxodo rural e urbano. 1.2.2. A migração de outros estados brasileiros para Santa Catarina. 1.2.3. As novas espacialidades produzidas a partir do movimento migratório ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aula expositiva-dialogada com apoio de exposição em data show e filmes. UNIDADE 2 2. A questão agrária em Santa Catarina 2.1. O debate da questão agrária 2.2. Os problemas agrários em Santa Catarina 2.3.Os conflitos agrários 2.3.1. A Guerra do Contestado. 2.3.2. O MST e os Conflitos Agrários. ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aula expositiva-dialogada com apoio de exposição em data show e filmes. C.H. 15 UNIDADE 3 3. As regiões geo-econômicas de Santa Catarina 3.1. Extremo Oeste 3.2. Meio Oeste 3.3. Serrana 3.4. Planalto Norte 3.5. Nordeste ou Litoral Norte 3.6. Vale do Itajaí 3.7. Grande Florianópolis 3.8. Sul ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aula expositiva-dialogada com apoio de exposição em data show e filmes. A aula contará com a participação de autores/pesquisadores catarinenses em forma de palestra e com apresentação de trabalhos pelos alunos. C.H. 17 2 UNIDADE 4 4. Os governos catarinenses e seus planos de intervenção na economia 4.1. Plano de Obras e Equipamentos – Irineu Bornhausen 4.2. Plameg I – Celso Ramos 4.3. Plameg II – Ivo Silveira 4.4. Plano Catarinense de Desenvolvimento – Colombo Machado Salles 4.5. Governar é Encurtar Distância – Antônio Carlos Konder Reis 4.6. Plano de Ação – Jorge K. Bornhausen 4.7. Carta dos Catarinenses – Esperidião Amim 4.8. Rumo à Nova Sociedade Catarinense – Pedro Ivo Campos / Casildo Maldaner 4.9. Plano Sim – Vilson Kleinübing 4.10. Governo de Santa Catarina – Paulo Afonso E. Vieira 4.11. Santa Catarina Estado Vencedor – Esperidião Amim 4.12. Plano 15 – Luiz Henrique da Silveira 4.13. Raimundo Colombo ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aula expositiva-dialogada com apoio de exposição em data show e filmes. A aula contará com a participação de autores/pesquisadores catarinenses em forma de palestra e com apresentação de trabalhos pelos alunos. C.H. 15 UNIDADE 5 5. O papel do Estado na economia em Santa Catarina 5.1. A formação do Estado provedor em Santa Catarina. 5.2. Neoliberalismo, privatizações e mercado de trabalho C.H. 10 5.3. O pensamento econômico em Santa Catarina 5.3.1. Os Periféricos 5.3.2. Os Schumpeterianos 5.3.3. Os Desenvolvimentistas 5.3.4. Outras Contribuições ESTRATÉGIAS DE ENSINO Aula expositiva-dialogada com apoio de exposição em data show e filmes. A aula contará com a participação de autores/pesquisadores catarinenses em forma de palestra e com apresentação de trabalhos pelos alunos. TOTAL DA CARGA HORÁRIA 72 5 SAÍDA DE CAMPO Saída de Campo ao Oeste Catarinense. Objetivo: Roteiro: Alimentação: Material necessário: caderno para notas, gravador e máquina fotográfica. Material Opcional: Máquina filmadora. OU 5 SAIDA DE CAMPO Objetivo: Conhecer a realidade de assentamentos e de acampamentos organizado pelo MST. 3 Local: Lebon Régis. Assentamentos: Água Azul, Rio dos Patos, Segredo I, Conquista dos Palmares, Rio Timbó e Segredo II. Acampamento: à definir Saída: .21/04 às 23:00h Retorno: 22/04 às 17:00 h. (Lebon Régis) Alimentação: café da manhã, almoço e lanche R$ 15,00 Material necessário: caderno para notas, gravador e máquina fotográfica. Material Opcional: Máquina filmadora. Ponto de referência: trevo de Caçador e Fraiburgo (posto de gasolina), segue + 7 Km em direção a Fraiburgo. Entrega do relatório: 02/05/2005 Objetivo: Conhecer a realidade de assentamentos e de acampamentos organizado pelo MST. Local: Lebon Régis. Assentamentos: Água Azul, Rio dos Patos, Segredo I, Conquista dos Palmares, Rio Timbó e Segredo II. Acampamento: à definir Saída: .21/04 às 23:00h Retorno: 22/04 às 17:00 h. (Lebon Régis) Alimentação: café da manhã, almoço e lanche R$ 15,00 Material necessário: caderno para notas, gravador e máquina fotográfica. Material Opcional: Máquina filmadora. Ponto de referência: trevo de Caçador e Fraiburgo (posto de gasolina), segue + 7 Km em direção a Fraiburgo. Entrega do relatório: 02/05/2005 Contato: Eng. Agr. Jamil Addalla Fayad fone: (049) 5630211 (Epagri) e 5631757 (res.) Marcos Creminacio (49) 567 - 0436 / 9975-7586 - Prefeitura é (49) 247-01-88 Presidente do Sindicato Trabalhadores Rurais de Lebon Régis - Amarildo (49) 247-0046 Endereço de trabalho: Estação Experimental da Epagri - Caixa Postal 591 - Caçador - SC CEP: 89.500-000 Endereço de Casa: Rua São Paulo, 327 - Bairro DER - Caçador - SC - CEP 89.500-000 Empresa União – (48) 521-0109 Garagem 244-7614 6 AVALIAÇÃO Será realizada a todo o momento, através da participação em aula, nos seminários e painéis, de relatório de saída de campo, bem como através de pesquisas e de prova escrita e oral. 7 BIBLIOGRAFIAS 7.1. BÁSICAS 1. GOULART FILHO, Alcides. Formação Econômica de Santa Catarina. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. 2. LAGO, Paulo Fernando. Santa Catarina: a transformação dos espaços geográficos. Florianópolis: Verde Água Produções Culturais, 2000. 3. LINS, Hoyêdo Nunes. Reestruturação Industrial em Santa Catarina: pequenas e médias empresas têxteis e vestuaristas catarinenses perante os desafios dos anos 90. Florianópolis: Ed. UFSC, 2000. 4. LISBOA, Teresa Kleba. A luta dos Sem Terra no Oeste Catarinense. Florianópolis: UFSC, 1988 5. MICHELS, Ido Luiz. Crítica ao Modelo Catarinense de Desenvolvimento: do planejamento econômico - 1956 aos precatórios - 1997. Campo Grande: UFMS, 1998. 6. SANTOS, Maurício Aurélio dos & DIAS, Vera Lúcia Nehls Dias (Org). Conhecendo Erval Velho: Dinâmicas e Perspectivas. São Paulo: Editora Modelo, 2011. 7. SANTOS, Maurício Aurélio dos & DIAS, Vera Lúcia Nehls Dias (Org). Da Semeadura à Colheita: O MST e a dinâmica nas pequenas cidades. Florianópolis: Editora Insular, 2012. 8. SANTOS, Maurício Aurélio dos. Crescimento e Crise na Região Sul de Santa Catarina. Florianópolis: UDESC, 1997. 9. SCHÖRNER, Ancelmo. O Arco-íris encoberto: Jaraguá do Sul, o trabalho e a história: operários, colonos-operários e faccionistas. Joinville: Oficina Comunicações, 2000. 4 10. SANTOS, Maurício Aurélio dos (org). Ensaios sobre Santa Catarina. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2000. 11. SANTOS, Maurício Aurélio dos. Acumulação, geração de emprego e diversificação da economia no Sul de Santa Catarina: carvão, cerâmica e a indústria de plástico. São Paulo, USP (tese de doutoramento), 2002. 7.2. COMPLEMENTAR ABRAMOVAY. Ricardo, (coord.). Os impasses sociais da sucessão hereditária na agricultura familiar. Florianópolis: Epagri; Brasília: NEAD/Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2001. ALVES FILHO, Antônio. [et. al.] BESC, Uma Idéia 35 Anos Depois. Florianópolis: BESC, 1997. BATALHA, Mário Otávio. & DEMORI, Flávio. A Pequena e Média Indústria em Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1990. CAMINI, Isabela. (coord.) Construindo o caminho numa escola de assentamento do MST. Veranópolis (RS): ITERRA (Instituto técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária Setor de Educação), dezembro de 2000. CAMPOS, Nazareno José de. Terras comunais na ilha de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 1991. CUNHA, Idaulo José. A indústria catarinense rumo ao novo milênio: desafios, evolução e oportunidades. Florianópolis: FIESC/SEBRAE-SC, 1996. CUNHA, Idaulo José. O salto da indústria catarinense: um exemplo para o Brasil. Florianópolis: Paralelo 27, 1992. ESPÍNDOLA, Carlos José. As Agroindústrias no Brasil: O Caso Sadia. Chapecó: Grifos, 1999. FRAGA, Nílson Cesar. Obras por mais de uma década: Estudos do Processo de Construção da Barragem Norte no Município de José Boiteux - Santa Catarina (1974-1992). Florianópolis: UDESC, 1997. (Relatório final apresentado para obtenção do diploma de Geografia). GOULART FILHO, Alcides. (org.) Ensaios sobre a economia sul-catarinense. Criciúma: UNESC, 2003. GOULART FILHO, Alcides. (org.) Ensaios sobre a economia sul-catarinense II. Criciúma: UNESC, 2005. KLEINÜBING/KONDER REIS. Plano Sim Para viver melhor em Santa Catarina. Florianópolis, 1991. KLEINÜBING/KONDER REIS. Plano Sim Para viver melhor em Santa Catarina. Florianópolis, 1991. KONDER, Victor Marcio. Irineu Bornhausen: trajetória de um homem público exemplar. Brasília: Senado Federal/SEEP, 1997. LAGO, Mara Coelho de Souza. Modos de vida e identidade: Sujeitos no processo de urbanização da ilha de Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 1996. LAGO, Paulo Fernando. Florianópolis: A polêmica urbana. Fundação Franklin Cascaes, 1996. (Palavra Comunicação, 1996.) LAGO, Paulo Fernando. Santa Catarina: a transformação dos espaços geográficos. Florianópolis: Verde Água Produções Culturais, 2000. LENZI, Carlos Alberto Silveira. Celso Ramos: um perfil político. Florianópolis: ed. Terceiro Milênio, 1997. LISBOA, Teresa Kleba. A luta dos Sem Terra no Oeste Catarinense. Florianópolis: UFSC, 1988 MACHADO, Paulo Pinheiro. Lideranças do Contestado: a formação e a atuação das chefias caboclas (1912-1916). Campinas/SP, UNICAMP, 2004. MEIRINHO, Jali. E JAMUNDÁ, Theobaldo Costa. Nomes que ajudaram a fazer Santa Catarina. v.1. Florianópolis: Edeme, 1972 NEU, Márcia Fernandes Rosa. Porto de Imbituba: de armação baleeira a porto carbonífero. Tubarão: Unisul ed., 2003. OLINGER, Glauco. Êxodo Rural. Florianópolis: ACARESC, 1991. 5 PAULILO, Maria Ignez Silveira.e SCHMIDT, Wilson. (org.) Agricultura e espaço rural em Santa Catarina. Florianópolis: UFSC, 2003. PELUSO Jn., Victor A. Aspectos Geográficos de Santa Catarina. Florianópolis: FCC/UFSC, 1991. PERCURSOS: Revista do Núcleo de Estudos em Políticas Públicas da Universidade do Estado de Santa Catarina. NEPP, v.1, no.1, Florianópolis: outubro de 2000. POPINI VAZ, Nelson. O Centro histórico de Florianópolis: espaço público do ritual. Florianópolis: FCC/UFSC, 1991. RAMPINELLI, Waldir José. (org.). História e Poder – a reprodução das elites em Santa Catarina. 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VOLPATO, Terezinha Gascho. A pirita humana: os mineiros de Criciúma. Florianópolis: UFSC, 1984. 6 7.3. CINEMATOGRAFIA 1. Féndô – Tributo a uma guerreira: A luta do povo kaingang para recuperar as terras do Toldo Chimbangue em Chapecó, SC. Filme de direção/roteiro de Penna Filho, documentário rodado em Chapecó, SC, fotografia de Alcides Ribeiro Neto; Música de Márcio Pazin; edição de Argemiro F. Almeida. 25min. Os Imigrantes em Santa Catarina - RBS/SC – 50 min. Alma Açoriana: a memória do legado cultural da colonização açoriana na Ilha de Santa Catarina. Participações especiais Rosa Florindo, Carmem Fossari, Carina Scheibe, Édio Nunes, Ângelo Florindo, Marcelo Perna, Antônio Cunha. 2001 duração: 53min. A Guerra dos Pelados – Outono de 1913, Taquaruçu, interior de Santa Catarina, Capanha do Contestado. A Concessão de terras a uma companhia de estrada de ferro estrangeira para explorar suas riquezas e a existência de reduto messiânico formado por posseiros geram um sngranto conflito. Por forças dos ‘coroneis’ da região, forças regulares intervêm para liquidar as tensões. Filme de Sylvio Back – 1993 – Drama – tempo 98 min. - Problemas Ambientais provocados pelo carvão e o trabalhaor mineiro Maurício Aurélio dos Santos, Cristiane Milles e Róger Cnecco – tempo 27 minutos - Naturezas Mortas – De Penna Filho. Filmado em Criciúma, Lauro Muller e Içara – SC 1995. 16 min. Novembrada – Baseado em fatos reais dia 30 de novembro de 1979. Um protesto de estudantes universitários contra a presença do General Figueiredo em Florianópolis, transformase numa espetacular revolta popular que muda os rumos do regime militar. A Novembrada como ficou conhecido o episódio entrou para a história como um marco no processo de redemocratização do Brasil. Uma das maiores e mais premiadas produções de curta-metragem nacional, o filme tem mais de 1.200 figurantes, uma centena de atores catarinenses e Lima Duarte na antológica interpretação do General Figueiredo. Participação especial do MPB 4 e Quarteto em Ci, Luigi Cutollo, Wilson Rio Apa. Musicas de Arthur Moreira Lima, Chico Buarque de Holanda, Geraldo Vandré e trilha original de David Tygel. Brasil – Santa Catarina – 1998 – 20 min. – 35 mm. Desterro: Baseado em fatos reais. Em 1894, após sufocada a Revolução Federalista no sul do país, o ditador militar Floriano Peixoto desencadeia violenta repressão contra os vencidos. Na antiga Desterro, capital do Estado de Santa Catarina, a população vive aterrorizada ante os fuzilamentos sumários na Fortaleza de Anhatomirim e a insegurança das delações. É neste clima que desenvolve-se o drama de dois homens que se odeiam, mas obrigados a superar a rivalidade em defesa da honra e da sobrevivência. Uma história pungente, que denuncia o trágico destino de um povo humilhado e violentado a ponto de ter o nome da cidade usurpado e mudado para homenagear o seu algoz. Protagonizado por Gracindo Júnior e Luís Mello, o filme foi um dos mais premiados do Brasil na safra 1992/93 – total de 18 prêmios e participação em diversos festivais internacionais. Brasil – Santa Catarina – 1998 – 20 min. – 35 mm Cabra Marcado para Morrer. Direção de Eduardo Coutinho. Um filme que resgata a memória de fatos políticos do interior nordestino, interpretado por camponeses. Após dezessete anos de 7 interrupção nas filmagens, pelos acontecimentos de 1964, os personagens são reencontrados tornando-se o tema do filme, uma síntese viva e real dos últimos vinte anos. Duração de 1h 59’. Caminhos da Terra. Duração: 52 minutos Chico Mendes. Duração: 1h 02 minutos. Raiz Forte: Documentário sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra. Produção, roteiro e direção de Aline Sasahara e Maria Luisa Mendonça. Pedro, Sonia, Luisa, Antônio ..., pessoas que aproximaram-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra, buscando um pedaço de chão, uma vida mais digna, um caminho para a construção de uma sociedade mais justa. A partir das lembranças e do dia-a-dia desses cidadãos que optaram por fazer de suas vidas, luta pela terra, e que sobre ela resistem, este documentário, captado nos Estados de Pernambuco, Bahia, Pará e Paraná, esboça um certo retrato do Movimento, muito diferente daquele deturpado e caricato elaborado pela mídia. Um retrato de dentro com cheiro de lenha queimando no fogão, de terra molhada, pintando com as cores da união. Raiz Forte. Realização Centro de Justiça Global. Duração: 42 minutos. Terra Para Rose. Direção de Tetê Moraes. Narração de Lucélia Santos. Música de Ricardo Pavão. Duração de 120 minutos. Gaijin: Caminhos da Liberdade. Filme de Tizuka Yamasaki Iraci de Lara: Uma Mulher. Duração 15 minutos. Data: 07/03/1997. 8