metodologia e prática em ensino da história e geografia

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Unidade II
METODOLOGIA E PRÁTICA EM
ENSINO DA HISTÓRIA E
GEOGRAFIA
Profa. Eliana Delchiaro
Mudanças no ensino de História
 É possível desenvolver um ensino de
História adequado aos novos tempos,
ricos em conteúdos, responsável
socialmente, sem ingenuidade e
nostalgia ?
 Como substituir as antigas concepções
de ensino de História por outras mais
práticas?
O papel do professor de História
 Conscientizar –se da sua
responsabilidade social perante os
alunos, auxiliando-os a entender e a
melhorar o mundo em que vivem.
 Estabelecer uma relação entre o
patrimônio cultural da humanidade com
o universo cultural do aluno.
 Trabalhar conhecimentos humanistas.
História é humanizar o homem, é
percebê-lo na sua organização social de
produção, mas também perceber sua
organização social de produção.
O papel do professor de História
 Não perder de vista seu papel social de
ser um mediador do patrimônio cultural
da humanidade com o conhecimento e
cultura do aluno, levando-o ao progresso
intelectual e cultural.
 É quem adequará a linguagem da
construção histórica com a do aluno
para que esse veja sentido e consiga
estabelecer conexões.
 Questões desgastantes da profissão não
podem servir de desculpa para a falta de
empenho pessoal para estudar, para
conhecer novas linhas de pensamento,
discutir estratégias de como
melhor encaminhar suas aulas.
O papel do professor de História
 Comprometer-se com o estudo do
passado não significa estudá-lo por si
só, mas associar os ganhos que a
humanidade estabeleceu e, nesse
diálogo, compreender as questões atuais
a partir do passado
passado. É pesquisar com
seriedade, buscar fatos históricos, não
distorcer o acontecido.
 “Sem o respeito ao acontecido a História
vira ficção”.
Metodologia do ensino de História
baseada no pensamento
sociointeracionista vygotskyano
Proposta do ensino de História- estabelecer
um diálogo entre o passado e o presente:
 Não é um passado “puro”como era.
 Nem é possível dar uma aula baseado na
concepção atual.
Exemplo: Baile de debutantes.
O passado existe. Porém, quem recorta,
escolhe, dimensiona e narra esse passado
é um homem do presente.
Em outras palavras
 Escolher qual fato que queremos
destacar e como trabalharemos a
memória é uma atividade do professor e
temos que torná-la consciente e crítica.
A história muda tendo em vista a
descoberta por exemplo
descoberta,
exemplo, de
documentos antigos.
 A história está envolvida num fazer
orgânico, vivo e mutável e representa um
processo de constante mudança.
Como era o ensino de História?
 A história era apresentada com
acontecimentos e fatos isolados.
 Domínio da elite.
 O povo não era visto como agente do
p
processo.
 Momentos de alternância política,
momentos democratizantes e suspensão
de direitos.
 Influência moralizante da igreja.
 Estudos sociais para esvaziar o
conteúdo político
 Conteúdo cívico, pouco reflexivo.
 Formação de um aluno passivo
e não crítico.
O objetivo das aulas de História de
ontem
 Apresentação dos heróis, as datas
fundamentais e as “conquistas” da
sociedade brasileira desde o
descobrimento.
 Memorização.
 Conflitos e movimentos populares não
eram identificados nessa abordagem.
 “Força da cruz e da espada” (modelo
colonizador).
 Figura do padre que era associada ao
saber.
 Influência dos coronéis na educação do
Império. Exemplos da força da elite: índio
indolente, negro preguiçoso.
Um pouco do que aconteceu
 Mudanças políticas do século XX.
 Anos 60 e 70 convicções políticas
suficientes.
 Conteúdo deixado de lado, a erudição
era para os esnobes, e a história caiu no
simplismo.
Perigo: “Não podemos com água do banho,
jogar também o bebê”.
É preciso mostrar que é possível
desenvolver uma prática: rica de conteúdo,
conteúdo
socialmente responsável e sem
ingenuidade ou nostalgia.
Renovação do ensino de História
Valendo-se do que foi apresentado, o
professor deve ter claro o que ensinar e
como ensinar:
 O passado deve ser interrogado a partir
de questões que nos inquietam no
presente.
 Adotar um postura crítica e um modo
construtivo para trabalhar.
 Analisar a totalidade de história,
desenvolvendo no aluno a capacidade de
fazer a sua própria leitura do mundo.
Integração das disciplinas
 História e Geografia devem se integrar
com as outras áreas do conhecimento.
Não podemos, no entanto, perder a
especificidade de cada uma.
 As duas disciplinas têm grande
responsabilidade na formação do aluno
ao permitir a compreensão do momento
histórico e ao analisar e interpretar os
processos de transformação das
relações entre os homens e destes com
a natureza
natureza.
A aula de História nasce da própria história.
Relações do homem com o mundo
 São mutáveis.
 Condicionadas cultural e historicamente.
 O que se quer para o aluno: que ele
perceba e reflita sobre o processo de
transformação da natureza e da
sociedade, compreenda sua realidade,
que levante possibilidades de mudanças
com o objetivo de ampliar suas
experiências.
Concluindo, esperamos que as
aulas de História
 Permitam uma reinterpretação do
passado para uma maior compreensão
da origem sócio-histórica dos conflitos
do seu país e do mundo em que vive.
Assim, o aluno tomará consciência
temporal de sua própria vivência
vivência.
 Que ele possa se perceber como um ser
social.
 Ele também precisa sentir-se um homem
do seu tempo e com possibilidades para
optar.
Concluindo
“Quanto mais o aluno sentir a história
como algo próximo, vivo, mais terá vontade
de interagir com ela, não como uma coisa
distante, mas como uma prática que ele se
sentirá qualificado a exercer. O verdadeiro
potencial da História é a oportunidade que
ela oferece de praticar a inclusão histórica”
(Karnal, 2009)
Interatividade
A escola hoje se constitui um espaço
democrático com interações sociais que se
transformam e constituem a fala interna do
aluno. Desta feita, a história deve ser
entendida como uma disciplina formativa.
Nesse sentido, o processo de alfabetização da
criança dos primeiros anos de escolaridade
deve privilegiar especialmente:
a) O currículo oficial.
b) A participação do aluno enquanto sujeito
ativo.
c) A cultura escolar.
d) O senso comum.
e) A imposição do modelo
econômico.
Orientações didáticas - Zabala
 O autor sugere um trabalho pedagógico,
interdisciplinar e contextualizado para o
desenvolvimento estimulador de
aprendizagens que ele denomina de
globalizador.
 As aprendizagens buscam ajudar o aluno
a compreender a própria vida, por isso, a
dinâmica da sala de aula é de total
importância para o seu processo de
crescimento. As trocas efetuadas entre
professor e aluno e aluno e seus pares
pares,
constituem um veículo muito importante
de conhecimento e também de
comportamento interativo necessário à
inserção na vida em sociedade.
Projeto: A saúde do planeta
 Motivação.
 Apresentação do tema de estudo.
 Análise e delimitação do objeto de
estudo.
 Identificação dos instrumentos
conceituais e metodológicos que podem
ajudar na resposta aos problemas
colocados.
 Utilização do saber disciplinar.
 Integração das diferentes contribuições
e reconstrução.
 Visão global ampliada.
 Estratégias de memorização.
O que aprender e ensinar em
História
É fundamental que o professor trabalhe
com as noções históricas, vinculando a
identidade do aluno às identidades sociais
e coletivas, destacando as que se compõem
como nacionais, presentes na Constituição
Federal e na LDB.
LDB Pressupostos Teóricos:
Tempo: vivido, percebido e concebido.
Conceitos:
1. tempo/espaço.
2 semelhança/diferença.
2.
semelhança/diferença
3. permanência/mudança.
4. cultura.
5. trabalho.
Conteúdos de História
 1º ano: Eu, o tempo e as pessoas.
 2º ano: Eu, a comunidade e o lugar.
 3º ano: Eu, os lugares e as cidades.
 4º ano: Gentes de todo jeito.
 5º ano: Gentes que se organizam.
Do 1º ao 5º uma progressiva ampliação.
Conteúdos de História
Quando falamos que o ponto de partida é o
espaço vivido, não queremos dizer que o
professor precise atender a todas as
particularidades individuais, mas que
selecione um tema comum a todos os
alunos como:
alunos,
 meus amigos, minha casa, quem mora
comigo, o que faz cada um que mora
comigo;
 a comunidade, meios de transporte,
meios de comunicação;
Conteúdos de História
 Os tipos de trabalho comuns ao local,
comércio, indústria, agricultura.
 Sistema administrativo local, os
impostos.
 As transformações e impactos sofridos
no solo da região: abalos sísmicos,
abertura de estrada.
Critérios para a seleção de
conteúdos
 O espaço vivido refere-se ao espaço
físico, vivenciado por meio do movimento
e deslocamento, o que implica atividades
corporais de manipulação, observação,
sustentando o pensamento infantil. É a
criança agindo sobre o espaço
espaço.
 O espaço percebido, apoiado nas
conquistas do vivido, vai se apoiando
cada vez mais no pensamento, e nas
leituras mais abstratas das qualidades
dos objetos do conhecimento
conhecimento, com o
apoio das estruturas lógicas do período
operatório concreto. Podemos dizer
que a criança está começando a
pensar a história.
Critérios para a seleção de
conteúdos
 Em torno de doze anos, que corresponde
ao início do período hipotético dedutivo,
a criança começa a compreender o
espaço concebido, uma vez que já
consegue raciocinar sobre um
determinado aspecto do espaço e
estabelecer relações complementares
que definem sua melhor compreensão
espacial e do próprio objeto em foco.
 Estamos falando de um aluno real,
concreto observador que reúne e
concreto,
organiza informações para compreender
sua história e conexões em tempo real.
Avaliação de História
Avaliação sem angústia:
 A avaliação deve representar um
estímulo à aprendizagem.
 Deve ser diagnóstica e contribuir para o
conhecimento do professor sobre a
situação de aprendizagem do aluno.
 Os dados colhidos devem conduzir ao
replanejamento.
 Objetivos e conteúdos devem ser
compatíveis a fim de dar maior coerência
à avaliação.
 A avaliação deve representar um
estímulo à aprendizagem.
Avaliação de História
 O instrumento de avaliação deve atingir
o que é importante a ser aprendido.
 Durante a avaliação, o professor deve
ajudar o aluno a dar boas respostas ao
que foi solicitado.
 Todas as solicitações deverão ser
devidamente contextualizadas, evitandose a fragmentação do conhecimento.
Concluindo
O ensino de História deverá se o orientar
por:
 Trabalhar em todas as séries, além dos
conhecimentos específicos, os conceitos
da estrutura conceitual básica, ainda que
em níveis diferentes.
 Incidir sobre as dimensões de natureza e
cultura assumidas pelo tempo e pelo
espaço.
 Organizar os conceitos específicos
levando-se em conta: natureza, cultura,
espaço, e tempo histórico.
Interatividade
O ensino de História foi marcado por
décadas, por uma concepção que separava
a transmissão da reflexão. Entre os eixos
nessa época trabalhados, um forte enfoque
era dado:
a) Diálogo permanente entre o presente e o
passado.
b) Datas, fatos históricos e heróis.
c) Inclusão de conflitos populares.
d) Verdades absolutas
absolutas.
e) Professor mediador.
Geografia
 Espaço: vivido, percebido e concebido.
Particularidades da Geografia
Mapa do mundo de Gerardo Mercator
Seu legado tem grande significado até hoje,
pois ao usarmos um mapa
mapa, um atlas ou um
GPS (Sistema de Posicionamento Global),
estamos nos beneficiando dos estudos de
Mercator.
Aulas de Geografia de ontem
Pense um pouquinho e tente lembrar-se de
como aprendeu Geografia no Ensino
Fundamental.
Você decorou nomes e locais?
Copiou mapas em folhas de papel de seda?
Aprendeu a se localizar?
 A Geografia passou por várias correntes
do pensamento, entre eles: A Geografia
tradicional; A Geografia física ou teóricoquantitativa; A Geografia crítica
crítica.
O ensino e a História da Geografia
 Geografia física ou teórica-quantitativa Surgiu com a revolução teóricoquantitativa, década de 50. Seu
fundamento é a preocupação com a
natureza, é voltada para análise dos
elementos naturais do espaço terrestre.
terrestre
O ser humano possui relação com o
meio físico.
O ensino e a História da Geografia
 Geografia tradicional – O estudo era
descritivo das paisagens naturais e
humanizadas, sem estabelecer relações
entre elas. Era limitada devido à
ausência de reflexão a respeito do
contexto político-epistomológico.
político epistomológico 1970 –
ocorreram debates sobre a nova
necessidade de mudança no processo
educativo, devido a urbanização o
modernização.
O ensino e a História da Geografia
 Geografia crítica – Começou em 1970
baseada no materialismo histórico e na
dialética. Em 1980 ocorreu um
movimento de renovação da Geografia,
inspirada em Karl Marx. Nesta geografia,
o espaço geográfico é produzido pelo
homem por meio do trabalho, levando
em consideração seus interesses e
necessidades. Se preocupa com o aluno
crítico.
Geografia crítica
 Milton Santos, ainda hoje, mesmo após
seu falecimento (2001), é considerado
por muitos o pai da Geografia crítica.
Escreveu textos e livros sobre a
Geografia como ciência social, acusando
a sociedade capitalista pelo estudo do
espaço sob a mira do capitalismo ou da
economia neoliberal.
O que ensinar em Geografia
O processo de ensinar Geografia não se
deve pautar exclusivamente pela
transmissão de conteúdo e conhecimento.
O processo de ensino aprendizagem
envolve mais do que isso, pois o
conhecimento é amplo
amplo.
Geografia na escola: a necessidade dos
alunos em entender seu papel na
sociedade.
Geografia
Temas transversais
Interdisciplinaridade
Prática social
Os homens se relacionam pelo
trabalho
Essa compreensão se dá pelo hábito de:
Observar
Esquema de observação do espaço:
do mais próximo  mais abrangente.
Espaço Geográfico = inter-relação
(sociedade + natureza ).
O que pode ser observado pela
criança?
Praticamente tudo que consumimos precisa
ser comprado e
e, em geral
geral, esses produtos
passam por muitas transformações.
Conceitos básicos
Trabalho – O trabalho na escola, na cidade
e no campo, atividades econômicas,
indústria, consumo de mercadorias e
serviços, espaços de produção, circulação
e distribuição etc.
Conceitos básicos
 Cultura – Identidade, diferenças, família,
regiões, costumes, atitude responsável,
conscientização à preservação etc.
 Sociedade – Representação da sala de
aula, bairro, cidade e o campo,
transformações do homem no espaço
urbano e rural visando a organização
dos espaços e a qualidade de vida,
função dos espaços lazer/trabalho etc.
Conceitos básicos
 Natureza – Paisagens e suas
características, climas terrestres,
representação do município, estado e
país; continentes e oceanos,
movimentos da Terra, fases da lua,
zonas horárias
horárias, estações do ano
ano, rios e
oceanos, coordenadas geográficas,
impacto ambiental, transformações
devido a ação do homem, na natureza
etc.
Interatividade
Os arquitetos, paisagistas e planejadores dos grandes
centros urbanos têm dado maior destaque em seus
projetos e realizações a temas como: convivência das
pessoas, espaços para descanso e lazer, uso de cores
mais suaves e diminuição de ruídos entre outros. Essa
é também uma preocupação da base teórica
g
da Geografia,
g
, ou seja,
j , resgatar
g
a
metodológica
importância do homem, introduzindo procedimentos
mais investigativos sobre a maneira como as pessoas
vivem e se relacionam com o espaço.
A partir do exposto, podemos dizer que estamos
falando de uma Geografia:
a)) Tradicional.
b) Quantitativa.
c) Física.
d) Da percepção.
e) Crítica.
Contribuição na formação do aluno
cidadão
 A Geografia como campo de estudos é
essencial para a compreensão de nosso
lugar no mundo e de como as pessoas
interagem com as demais em seu
entorno.
 A investigação e educação geográficas
promovem e ampliam a compreensão
cultural, a interação, a igualdade e a
justiça em escala local, regional e global.
 Todos os estudantes têm direito à
oportunidade de desenvolver seus
valores sociais, culturais e ambientais
por meio da educação geográfica que
promoverá seu desenvolvimento como
pessoas geograficamente informadas.
Critérios para a seleção de
conteúdos
 Os conteúdos devem possibilitar o pleno
desenvolvimento e a construção de uma
identificação com o lugar onde vive e, “em
sentido mais abrangente, com a nação
brasileira, valorizando os aspectos
socioambientais que caracterizam seu
patrimônio cultural e ambiental”.
 Não só o trabalho produz mudanças nos
estilos de vida, ritmos da cidade e do
campo; a tecnologia também influi nas suas
formas de relacionamento e na sua
organização.
 Devem possibilitar desenvolver e aprimorar
a tomada de consciência sobre o território
nacional que é composto de muitas e
diferentes culturas.
Critérios para a seleção de
conteúdos
 Para os temas relativos à presença e ao
papel da natureza e sua relação com a
ação das pessoas e dos grupos sociais.
 O conhecimento que o aluno traz de casa
é a referência para a organização do
trabalho do professor.
 As diferenças entre a cidade e a zona
rural, enfatizando as questões
socioculturais e a própria diversidade
ambiental. A importância do papel do
trabalho, das tecnologias, da sistemática
da informação e da comunicação, bem
como dos meios de transporte existentes
na região em destaque.
Como aprender Geografia
 A observação, a descrição, a
experimentação, a comparação e o
estudo do meio são estratégias que
permitem aos alunos conhecer e
reconhecer os fenômenos.
 Ter como ponto de partida e base do
estudo uma relação dialética e dialógica
entre a realidade e o saber, considerando
o espaço vivido pelos alunos a partir dos
seus conhecimentos prévios. Propiciar
diferentes formas de representação da
realidade estudada, efetivar o ensino
através de atividades significativas e
estimuladoras.
Cartografia
 É necessário que o professor domine os
documentos diversificados que
sustentaram a construção do saber
geográfico com um valor científico:
desde as pesquisas empíricas, às
invenções os vídeos,
invenções,
vídeos até o instrumental
utilizado na produção desse
conhecimento. Desde o mais antigo,
como mapas e cartas geográficas, como
os mais modernos, como levantamentos
de espaço geográfico feitos por
sensoriamento remoto e recursos
oferecidos pela informática.
Cartografia
 No mapa, o processo decodificação vai
do significado para a imagem, e o de
decodificação, da imagem para o
significado. Contudo, isso leva tempo e
novos recursos mentais relativos ao
conhecimento percebido e concebido
concebido.
Cartografia
 Atividades de leitura de mapas e plantas
devem ocorrer de forma contextualizada e
divertida, por meio de mapas temáticos,
contendo as informações necessárias para
determinado momento da aprendizagem.
Também são excelentes para se trabalhar
com as diferentes linguagens.
 O professor conta hoje com muitos
recursos para trabalhar as informações
geográficas, como plantas planas e
tridimensionais de construções, cartas
guias de ruas da cidade, imagens digitais e
outros recursos disponibilizados pela
tecnologia, para estimular o aluno a
entender e se familiarizar com a
linguagem cartográfica.
Práticas pedagógicas
 Textos escritos – O objetivo da análise
textual é a aprender a ler, se habituar
com termos mais técnicos, conceitos,
identificar e relacionar o raciocínio do
autor, suas bases e suas conclusões.
 Livros didáticos – instrumento
pedagógico muito presente nas salas de
aula, a utilização desse recurso não pode
ser feita maneira descontextualizada,
como um reprodutivismo, nem deve ser
tida como único instrumento de trabalho
trabalho.
 Filmes – Podem servir de mediação para
o desenvolvimento das noções de tempo
e de espaço na abordagem de problemas
sociais, econômicos e geopolíticos.
Práticas pedagógicas
 Pesquisa e estudo do meio - o objetivo
desse recurso é fazer com que os alunos
comparem, estabeleçam ligações,
observem, examinem e investiguem. A
pesquisa pode proporcionar uma ligação
entre a escola e a sociedade
sociedade.
 Representações gráficas - Desenhos, as
obras de arte, fotografias, histórias em
quadrinhos, entre outros.
Práticas pedagógicas
 Mapas, plantas e maquetes - O mapa e a
planta são representações planas da
realidade, a criança precisa de
amadurecimento e informações sobre o
que está sendo representado. Para a
melhor compreensão
compreensão, deve se trabalhar a
maquete que é uma representação
tridimensional para posteriormente partir
para a bidimensional.
Práticas no ensino de Geografia
atividades
 Atividades para o 1º ano - Identidade.
Práticas no ensino de Geografia
atividades
 2º ano - Espaço escolar.
Práticas no ensino de Geografia
atividades
 3º ano 4º/5º ano - Representando o
espaço geográfico.
Práticas no ensino de Geografia
atividades
 5º ano - Localizar no mapa a região de
procedência do produto, bem como as
estradas que ligam os locais de
procedência e destino.
Avaliação
 A avaliação deve ser concebida como
processual, o que tem por consequência
a elaboração de instrumentos que
possibilitem o acompanhamento do
aluno em relação ao seu desempenho.
 Alguns exemplos de instrumentos
avaliativos se definem como: questões e
questionamentos; desenvolvimento de
atividades individuais (interpretação de
um texto, resolução de situação
problema) ou em grupo (representação
de uma peça teatral, montagem de um
painel, construção de maquete).
Retomando
 Geografia significa as relações que o
homem estabelece com os diferentes
espaços, transformando-os e
organizando-os. As pessoas atuam
sobre a própria Geografia. É nas
atividades do dia a dia que meninas e
meninos constroem o conhecimento
vivido!
 É possível sensibilizar os alunos para a
importância do conhecimento da
Geografia para sua vida em suas
múltiplas dimensões por meio de aulas
significativas e estimuladoras.
Interatividade
Para professora Janaína está claro que ao
apresentar temas que apontam a relação de
trabalho entre o homem, a cidade e o campo; e
sua interdependência, integrando o espaço
geográfico com a dinâmica da natureza, ela estará
trabalhando a Geografia, sob uma perspectiva
contextualizada, permitindo ao aluno novos
saberes geográficos.
Janaína, desta forma, está atendendo ao principal
eixo metodológico dessa disciplina que é:
a) Movimento.
b) Relações sociais.
c) Trabalho.
d) Espaço.
e) Tempo.
ATÉ A PRÓXIMA!
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