Monografía - Arquitetura Brasileira

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Monografía_arquitetura brasileira
Para falar de arquitetura brasileira contemporânea
temos que citar aos que foram precursores, os
arquitetos que iniciaram e lideraram o movimento
moderno brasileiro como Lucio Costa, mais conhecido como urbanista do que como arquiteto, foi o
articulador das idéias do movimento moderno no
campo da arquitetura, Lucio Costa conceitua toda
a produção arquitetônica nascida nos anos 1920,
representada nas obras de Oscar Niemeyer, que
com 104 anos é o arquiteto brasileiro mais universal e que continua em forma com más idéias que
plasmar e projetos que realizar.
Sua oportunidade chegou quando o arquiteto
Lúcio Costa venceu o concurso para a construção
de Brasília, nova capital do Brasil desde 1960, e por
iniciativa do presidente Jucelino Kubitschek,
Niemeyer foi convidado para trabalhar no projeto
dos edifícios e Lucio Costa no plano urbanístico.
Mais tarde começa a realizar obras na Europa,
como a sede do partido comunista francês em
Paris, a sede da editora Mondadori em Milão, e
mais adiante, em países como Argélia ou Malásia,
transformando-se num arquiteto internacionalmente conhecido.
Na década de 90 realiza algumas de suas obras
mais representativas, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói [MAC], um dos seus edifícios
mais emblemáticos.
Nos últimos anos se pode ressaltar, o Complexo
Cultural da República, e um dos seus mais importantes trabalhos na Europa e única obra de Niemeyer em Espanha, o Centro Cultural Internacional
Oscar Niemeyer em Avilés, inaugurado em 2011.
Oscar Niemeyer tem uma inventividade mais
formal, uma fantasia criativa que enfrenta a uma
linguaje mais racional e austero dos paulistas, que
têm como representantes à Rino Levi, Vilanova
Artigas e Oswaldo Bratke.
Neste panorama também é necessário ressaltar, as
realizações de Ruy Ohtake, que distingue-se pela
sua riqueza volumétrica e cromática. Suas formas
são reconhecidas sem ter sido tomada nenhuma
fórmula típica ou uma receita específica. Capturam
certos traços de ousadia que funcionam como uma
reação diante da rotina.
Outra presença fundamental e a de Lina Bo Bardi,
arquiteta de origem italiana que em 1946, junto ao
seu marido, Pietro Maria Bardi, decidem emigrar
para o Brasil. Lina expande suas idéias influenciada por um cultura recente e desbordante,
diferente da européia. Junto com Pietro, decidem
viver no Rio de Janeiro, encantados com a natureza da cidade e seus edifícios modernos, como o
Edifício Gustavo Capanema, conhecido como
Ministério da Educação e Cultura, desenhado por
Le Corbusier, Oscar Niemeyer, Lúcio Costa, Roberto Burle Marx, um grupo de jovens arquitetos
brasileiros.
Sua principal influência no seu trabalho assume a
dimensão do diálogo entre moderno e popular.
Lina deixou uma marca indelével na arquitetura
brasileira, o Museu de Arte Moderno de São Paulo
e o MASP [Museu de Arte de São Paulo], que
receberia grandes elogios da comunidade
internacional.
No final da década de 70 realiza uma das suas
obras mais paradigmáticas, o SESC Pompéia,
edifício que se tornou uma referência forte para
história da arquitetura na segunda metade do
século XX.
Não se pode falar de arquitetura moderna sem
mencionar a Roberto Burle Marx, uma artista que
alcançou um grande renome internacional como
um arquiteto paisagista. Viveu grande parte de
sua vida no Rio de Janeiro, onde estão localizados
seus principais trabalhos, embora seu trabalho
esteja distribuído ao redor do mundo. Sua participação na definição da arquitetura moderna brasileira foi fundamental, tendo participado de vários
projetos importantes. O jardim que projetou para
o edifício Gustavo Capanema é considerado uma
ruptura na historia do paisagismo brasileiro.
Definido por vegetação nativa e formas sinuosas,
o jardim que inclui espaços contemplativos e de
estar, tem uma nova configuração inédita no
Brasil e no mundo. Daí em diante começará a
trabalhando com uma linguagem bastante
orgânica e evolutiva, identificando-se com
algumas vanguardas artísticas como a arte
Abstrata, o Concretismo ou Construtivismo, entre
outros. Seus projetos lembram quadros abstratos, que geram espaços privilegiados com
formações de esquinas e caminhos através da
vegetação nativa.
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Sérgio Bernardes, um ejemplo de la escuela de Rio,
cursou Arquitetura pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro. Um ano antes de sua graduação, um
dos seus projetos, o Country Club de Petrópolis, foi
publicado na revista francesa L’Architecture
d’Aujourd’hui, em edição dedicada à nova arquitetura brasileira.Trabalhou com Lucio Costa e Oscar
Niemeyer no início de sua carreira, sendo autor de
obras representativas como o projeto do pavilhão
brasileiro na Feira Mundial da Bélgica, e Pavilhão de
São Cristóvão, de Río de Janeiro, o Centro de
Convenções de Brasília, os jardins de Burle Marx,
pelo qual recebeu o prêmio "Estrela de Oro".
Também concebeu um grande número de projetos
encomendados por órgãos públicos, no entanto
destacou-se por seus projetos residenciais.
O conhecido internacionalmente, urbanista Jaime
Lerner, graduado em 1964, na Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Paraná. Participou na criação do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, aonde trabalhou no
desenvolvimento do plano diretor de Curitiba. Em
1975, Lerner foi consultor de assuntos urbanos da
Organização das Nações Unidas e recebeu o
prêmio máximo de meio ambiente em 1990.
Mendes da Rocha, máximo representante da
Escola Paulista, põem em evidencia nos seus
edifícios a preferência pelos espaços abertos,
advogando para a regeneração do contexto
urbano articulado com uma nova monumentalidade em que solidez e a economia de materiais
restauram os espaços sociais das cidades. Além
do Pritzker, o prêmio mais importante da arquitetura mundial, Paulo Mendes da Rocha, recebeu
entre outros o Mies van der Rohe para a América
Latina [2001].
A UNICEF condecorou-lhe em 1996 por seus
programas "Da Rua para a Escola", "Protegendo a
Vida" e "Universidade do Professor". Lerner recebeu
o World Technology Award for Transportation ,
prêmio mundial de tecnologia para transporte, em
2001.
Em 2002 recebeu o Sir Robert Matthew, prêmio por
melhorar a qualidade dos assentamentos humanos, pela International Union of Arquitectos. No
mesmo ano foi eleito Presidente da União Internacional de arquitetos. Durante três décadas e em
parte devido à administração de Lerner como
prefeito, Curitiba sofreu um impacto urbano de
dimensões tais que a cidade se colocou na
vanguarda e até hoje é uma referência para o
planejamento urbano, transporte, cuidados com o
ambiente e programas sociais.
O premio Pritzker [2006], Paulo Mendes da Rocha,
graduado em arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie de São Paulo em 1954, pertence
à geração de arquitetos modernos liderada por
Joan Batista Vilanova Artigas, que assumiu uma
posição de destaque na arquitetura contemporânea brasileira nas últimas décadas. Entre os seus
edifícios mais importantes, principalmente na
cidade de São Paulo, são o Clube Atlético Paulistano, o Pavilhão Brasileiro para a Expo de Osaka, o
Museu Brasileiro da Escultura [MUBE], o Museu de
Arte de Campinas, a reforma da Pinacoteca de São
Paulo.
A arquitetura brasileira conta hoje com cerca de
140 escolas de formação de nível superior espalhadas por todo o território brasileiro, e a crítica
está firmemente estabelecida, com vasta
produção teórica, embora alguns aleguem que
poucos arquitetos brasileiros têm a preocupação
de procurar uma linguagem própria da cultura
brasileira, que ainda falta muito que fazer no
campo da discussão, e que em termos gerais o
novo arquiteto sai da escola despreparado para
atuar no mundo contemporâneo, preocupado
apenas com a profissão em si e esquecendo que,
para enfrentar com sucesso os desafios atuais,
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deve entender de política, de macroeconomia, de tecnologia, de cultura; depois, com
estas dimensões é que vai colocar nesse
contexto a profissão.
A atual produção arquitetônica brasileira está
liderada por jovens arquitetos de São Paulo, Rio
de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e das
principais capitais, ou de capitais de Estados
mais periféricos, o que demonstra a vitalidade
da novíssima geração, que anda por volta dos
30 a 40 e poucos anos de idade, tem uma safra
excelente, em especial na cidade de São Paulo.
Ângelo Bucci, Álvaro Puntoni, MMBB, Una,
Piratininga, Andrade & Morettin, Projeto Paulista, Mario Biselli, Renato e Lilian Dal Pian, Marcelo Barbosa, Jupira Corbucci e outros excelentes
arquitetos, deram prosseguimento, com
variações e perspectivas próprias, aos pressupostos fincados pela chamada “Escola Paulista”,
ou então se mostraram refratários a ela, buscando caminhos alternativos e renovadores.
Quando se fala em produção atual, teríamos
que considerar também as obras da “velha
guarda” atuante, arquitetos como, Lelé, Eduardo de Almeida, José Walter Toscano, Severiano
Porto, Pedro Paulo de Mello Saraiva e outros.
Também seria obrigatória a presença das
gerações intermediárias, constando nomes
como Hector Vigliecca, Edson Elito e Marcos
Acayaba. Somada, a produção de todas as
gerações atuantes conforma um painel de
muito bom nível que, evidentemente, só poderia alcançar um parâmetro de possível comparação com momentos áureos da arquitetura
brasileira.
co como nunca ocorreu antes no Brasil. As duas
séries de projetos urbanos do Rio-Cidade e as
dezenas de intervenções da Favela-Bairro
conformaram um respeitável arsenal de conhecimentos e procedimentos na escala urbana que
constituem parâmetro para todos os que se
interessam pelo tema. Também é visível os vasos
comunicantes entre as produções projetuais e a
acadêmica, com a sedimentação conceitual de
conquistas práticas. Arquitetos como Jorge
Jáuregui, Índio da Costa, Vicente del Rio, Pablo
Benetti e diversos outros foram capazes de uma
reflexão sistemática e uma atuação coerente,
aonde puderam contemplar demandas
complexas e diferenciadas das realidades locais.
Questões como sociabilidade, identidade,
espaço público, fundamentais para uma real
qualificação do espaço cidadão. Por outro lado,
a arquitetura de edifícios não tem a mesma
expressão e não se mostra à altura das manifestações de períodos anteriores.
Em São Paulo existe uma inversão da situação,
com um urbanismo entregue à especulação
imobiliária ou aos seus representantes entronados no poder público, situação felizmente em
processo de reversão nos anos mais recentes,
enquanto a arquitetura mostra-se em guetos,
viva e vigorosa. O poder público em nível
estadual teve uma destacada participação,
principalmente nos âmbitos de recuperação de
edifícios históricos e nas novas estações de
sistemas de transportes.
Nos últimos anos tem se cristalizado entre a
produção mais qualificada da cidade do Rio de
Janeiro, um aporte do conhecimento urbanísti-
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