MB1 V S 14/12/2016 D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF Matemática Básica I Prova V S – turma A1 – 14/12/2016 Nome EM LETRAS MAIÚSCULAS: Matrícula: B R ESPOSTAS SEM JUSTIFICAÇÃO NÃO SERÃO CONSIDERADAS . B (1) Determinar o domínio da função f : R −→ R dada por q p x 187 x 7→ 2 x − 1 − 2 − 2 . x +1 [2.5] (2) Resolver a inequação [2 ] 3x 2 + 4x − 4 É 0. x +1 (3) A figura mostra o gráfico da função f : [1] Copiar a figura, esboçar nela o gráfico de f −1 e calcular f −1 (0). (4) Escolher números a, b, c de modo que o conjunto [2.5] 2 + F = {x ∈ R tal que ax + bx + c > 0} seja igual a: (•) R (••) (−2, 3) (• • •) (5) Calcular quociente e resto da divisão 4 (−∞, 2) ∪ (2, ∞) [1 ] 3 2 x + 2x − 14x + 2x − 15 . x2 + 1 (6) Resolver a equação [1 ] 5x 2 −x 1 = 1. MB1 V S 14/12/2016 D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF GABARITO 1. p A função é definida para todo x ∈ R onde os dois radicandos x − 1 e 2 x − 1 − 2 forem Ê 0, e onde o denominador x 2 + 1 for 6= 0. Assim - a primeira condição de existência é: x − 1 Ê 0, i.é x Ê 1; - a segunda condição de existência é: p 2 x −1 −2 Ê 0 (uma raiz quadrada é sempre Ê 0) ⇐⇒ ⇐⇒ ⇐⇒ ⇐⇒ ⇐⇒ 1 p Ê 0 2 x −1 −2 p x −1 Ê 1 p ( x − 1)2 Ê 12 x −1 Ê 1 x Ê 2. - a terceira condição de existência é: x 2 + 1 6= 0. Mas esta é sempre verdadeira, porque x 2 + 1 Ê 1 > 0, ∀x ∈ R (pense por exemplo na parábola y = x 2 + 1). Então Dom( f ) = {x Ê 1} ∩ {x Ê 2} ∩ R = [2, +∞). 2. p 2 (−4)2 − 4 · 3 · (−4) −4 ± 8 = , isso é Começamos achando as raízes de 3x 2 + 4x − 4, que são 6 6 3 µ ¶ 2 2 e −2. O que implica que o numerador fatora em 3x + 4x − 4 = 3 x − (x + 2). Então 3 ¶ ¶ µ µ 2 2 3 x − (x + 2) 3 A x − (x + 2) 3x 2 + 4x − 4 3 3 É 0 ⇐⇒ É 0 ⇐⇒ É 0. x +1 x +1 x +1 2 Considerando os sinais dos três fatores x − , x + 2, x + 1 temos: 3 µ ¶ µ ¶ 2 2 intervalo: (−∞, −2) (−2, −1) −1, , +∞ 3 3 −4 ± sinal de x − 32 : sinal de x + 1: sinal de x + 2: – – – – – + – + + + + + – + – + µ ¶ 2 x − (x + 2) 3 sinal de : x +1 2 3 Então as soluções são x É −2 ou −1 < x É . 2 NB: as soluções x = −2 ou x = são aceitáveis porque no numerador temos É (i.é, também ‘=’). 3 No entanto, x = −1 não é aceitável (vem do denominador). 3. Observamos que f (−1) = 0 ⇐⇒ f −1 (0) = −1 (−1, 0) ∈ graf( f ) ⇐⇒ (0, −1) ∈ graf( f −1 ) Utilizando a simetria com respeito a reta y = x , se o gráfico da função f é o preto, a inversa f −1 tem o gráfico vermelho: 2 MB1 V S 14/12/2016 D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF p (Informação não essencial: na figura há f (x) = −x − 1, portanto f −1 (x) = −x 2 − 1) 4. Se a 6= 0, o gráfico da função f (x) = ax 2 + bx + c é uma parábola. Sejam x 1 É x 2 as raízes reais do polinômio f . Nessa situação o conjunto F + onde f é positiva é: ∆Ê0 ∆<0 Assim, por exemplo: (•) F+ = R F + = (−2, 3) (••) a >0 a <0 (−∞, x 1 ) ∪ (x 2 , ∞) R (x 1 , x 2 ) ; para f (x) = x 2 + 1 a = 1, b = 0, c = 1 para f (x) = −(x + 2)(x − 3) a = −1, b = 1, c = 6 (• • •) F + = (−∞, 2) ∪ (2, ∞) para f (x) = (x − 2)2 a = 1, b = −4, c = 4. No caso (•) existem infinitas possibilidades: por exemplo pode-se também tomar f (x) = 1 (função constante), ou seja a = 0, b = 0, c = 1! Ou a parábola f (x) = x 2 + x + 500 (a = b = 1, c = 500), ou . . . Nos casos (••), (• • •), entretanto, existe apenas uma escolha possível (a menos de múltiplos). 5. Trata-se de fazer a divisão: x 4 + 2x 3 − 14x 2 + 2x − 15 0 = x 2 + 2x − 15 + 2 = x 2 + 2x − 15 2 x +1 x +1 então o quociente é x 2 + 2x − 15 e o resto 0. 6. Podemos usar o logaritmo em base 5: 5x 2 −x ³ 2 ´ = 1 ⇐⇒ log5 5x −x = log5 1 ⇐⇒ x 2 − x = 0 ⇐⇒ x(x − 1) = 0. Assim as soluções são x = 0, 1. 3