Demonstração do Fluxo de Caixa – FAS 95

Propaganda
1ª) Identifique os principais objetivos da
conversão
das
demonstrações
contábeis
segundo PEREZ JUNIOR, e explique sobre cada
uma deles.
a) Obter demonstrações contábeis em moeda
forte, não sujeita aos efeitos da inflação –
empresas nacionais mantinham para fins gerenciais
um sistema de contabilidade em moeda estrangeira
considerada moeda forte, explica o autor (1999).
Com a mudança da moeda para o “real” a inflação
passou a representar cerca de 10% o que é
considerada baixa para os nossos padrões, mas,
com o término da correção monetária (janeiro de
1996), ao longo do tempo, essa inflação (10%
aproximadamente)
acabará
acumulando-se
provocando
relevantes
distorções
nas
demonstrações contábeis, razão pela qual,
empresas que mantinham sistema de contabilidade
em moeda estrangeira optaram por manter o
sistema e outras que não possuíam decidiram
implantar.
b) Permitir ao investidor estrangeiro melhor
acompanhamento de seu investimento, já que as
demonstrações convertidas estarão expressas
na moeda corrente de seu próprio país – para isso
é necessário apresentar as demonstrações
contábeis na moeda de origem e de acordo com os
critérios contábeis a que esses investidores estão
acostumados.
c) Possibilitar a aplicação do método da
equivalência patrimonial sobre os investimentos
efetuados em diversos países – as empresas
americanas com investimentos em outras empresas
devem avaliá-los pelo método de equivalência
patrimonial. Para isto, é necessário apurar o valor do
patrimônio líquido contábil em moeda estrangeira e
de acordo com os princípios contábeis americanos.
d) Possibilitar a consolidação e combinação de
demonstrações contábeis de empresas situadas
em diversos países – as demonstrações contábeis
dos investimentos em subsidiárias devem ser
consolidadas com as demonstrações contábeis da
matriz. Para isso há a necessidade de padronizar a
moeda, isto é, as demonstrações contábeis da
subsidiária devem estar na mesma moeda da matriz
e de acordo com os mesmos princípios e critérios
contábeis.
2ª) Para a conversão das demonstrações
contábeis para moeda estrangeira a empresa
deve manter sua contabilidade em moeda nacional
de acordo com os princípios contábeis brasileiros e
somente no final do exercício, após o encerramento
das demonstrações contábeis em moeda nacional
se aplicam os procedimentos de conversão.
E se a contabilidade for elaborada em moeda
estrangeira, as operações são convertidas para
moeda estrangeira à medida que ocorrem e
registradas em sistema contábil próprio, apurando
ao término do exercício as demonstrações contábeis
em moeda estrangeira, não havendo neste caso a
necessidade de qualquer conversão.
3ª) Explique, segundo a visão de FERREIRA,
quantos métodos existem que podem ser
utilizados no processo de conversão de
demonstrações contábeis expressas em uma
moeda para a moeda de outro país e como isto
funciona.
Deve ser utilizado um método que produza a
apuração de demonstrações contábeis expressas
em reais refletindo adequadamente sua posição
patrimonial e financeira e os
resultados de suas operações devem ser de acordo
com os princípios contábeis vigentes no Brasil e que
sejam aplicados de maneira uniforme entre outros
exercícios.
4ª) Sobre a demonstração do fluxo de caixa – FAS
95 explica PEREZ JUNIOR que a partir de 1959 a
Junta de Princípios Contábeis passou a emitir
pronunciamentos sobre os princípios contábeis,
em substituição ao AICPA.(Instituto Americano de
Contadores Públicos).
5ª) A FASB - Junta de Normas de contabilidade
Financeira é um órgão independente, reconhecido
pelo principal órgão que regulamenta o mercado
americano de capitais, e tem por objetivo de
determinar e aperfeiçoar os procedimentos,
conceitos e normas contábeis.
6ª) A demonstração do fluxo de caixa foi introduzida
nos Estados Unidos da América através do FAS 95
emitido em novembro de 1987, em substituição a
APB 19 (Junta de Princípios Contábeis) que
havia introduzido a DOAR Complementa SILVA
que a demonstração do fluxo de caixa (DFC), nos
EUA, é obrigatória para todas as companhias com
fins lucrativos, inclusive as instituições financeiras.
7ª) A FAS 95 apresenta duas alternativas para a
DFC - demonstração do fluxo de caixa as quais
foram denominadas de: Método Direto e Método
Indireto.
8ª) Qual a diferença entre as duas alternativas
para a DFC (método direto e o método indireto)?
Método indireto possui alguma semelhança com a
nossa DOAR e;
Método direto se assemelha com a demonstração
tradicional de fluxo de caixa,
A diferença entre o método indireto e o método
direto está apenas na primeira parte do modelo
que apresenta o fluxo de caixa das atividades
operacionais, sendo que nas demais partes, os
métodos são idênticos.
9ª) Qual é a determinação do FASB caso a
empresa opte pelo método direto?
Deverá apresentar, em nota explicativa, conciliação
entre o lucro líquido contábil e o fluxo de caixa
gerado pelas atividades operacionais.
10ª) De que forma é apresentado o fluxo de caixa
segundo o FAS 95, pelo método direto e pelo
método indireto. Demonstre de forma sintética.
Demonstração do Fluxo de Caixa – FAS 95 –
MÉTODO DIRETO
Fluxo de Caixa Proveniente
1. Das atividades operacionais:
Recebimentos de:
Clientes
Receitas financeiras
Dividendos de coligadas e controladas
Devedores Diversos
Pagamentos a:
Fornecedores de estoques
Impostos e contribuições
Salários e encargos
Devedores diversos
Acréscimo de caixa originado das atividades
operacionais
2. Das atividades de investimentos
Receita da venda de:
Imobilizado
Investimentos permanentes
Aquisições de:
Imobilizado
Investimentos permanentes
Diminuição de caixa originada das atividades de
investimentos
3. Das atividades financeiras
Integralização de capital
Novos empréstimos e financiamentos
Amortização de empréstimos e financiamentos
Dividendos pagos
Acréscimo de caixa originado das atividades
financeiras
1 + 2 + 3 = Acréscimo de caixa no período
+ Saldo inicial
= Saldo final
Demonstração do Fluxo de Caixa – FAS 95 –
MÉTODO INDIRETO
Fluxo de Caixa Proveniente
1. Das atividades operacionais:
Lucro líquido do exercício:
(Receitas) Despesas que não afetaram o caixa
Receita de equivalência patrimonial
Depreciação e amortização
Baixa do ativo permanente
Despesa com devedores duvidosos
Lucro líquido ajustado
(Acréscimo) Diminuição de ativos operacionais
Duplicatas a receber de clientes
Contas a receber diversas
Adiantamentos diversos
Estoques
Despesas pagas antecipadamente
(Acréscimos) nos ativos operacionais
Acréscimos
(Diminuição)
de
passivos
operacionais
Fornecedores
Impostos e contribuições
Salários e encargos sociais
Credores diversos
Imposto de renda
11ª) Segundo SILVA, a DFC é de grande
relevância para a análise de: administrador,
analistas de mercado, investidores, acionistas, entre
outros usuários da informação, e ressalta que uma
companhia pode até sobreviver com prejuízo
contábil, mas será muito difícil sobreviver sem
dinheiro em caixa para saldar suas dívidas.
12ª) A aplicação do FAS 52 é obrigatória para
conversão de demonstrações contábeis preparadas
de acordo com os princípios contábeis norteamericanos (US-GAAP), que integrarão às
demonstrações contábeis de empresas norteamericanas por meio de: consolidação (matriz mais
subsidiárias), combinação (fusão ou incorporação de
duas ou mais empresas) e avaliação de
investimentos pelo método de equivalência
patrimonial (coligadas).
Quando o objetivo da conversão das
demonstrações contábeis é a obtenção de
recursos no exterior ou então para apresentação
a investidores, não há obrigatoriedade de aplicação
dos procedimentos de conversão previstos no FAS
52, salvo se houver exigência específica por parte
do credor ou investidor. O mesmo se aplica
quando a finalidade da conversão é gerencial.
13ª) De acordo com a deliberação CVM nº 28 de 0502-1986 a avaliação de investimentos pelo método
de equivalência patrimonial aplicável no Brasil,
segundo a legislação brasileira, também é aplicável
aos investimentos em empresas no exterior. Os
critérios de contabilização das transações inerentes
aos investimentos no exterior devem seguir os
mesmos procedimentos dos investimentos feitos no
País. A integralização de capital deve ser registrada
pelo custo incorrido. Caso o investimento tenha
sido realizado em moeda estrangeira deverá ser
convertida para a moeda “real” à taxa de câmbio
corrente na data da remessa que corresponda a
ações ou quotas subscritas e integralizadas.
14ª) As demonstrações contábeis da coligada ou da
controlada que servirão de base aos ajustes da
conta de investimentos ou à consolidação, deverão
ser elaboradas com uniformidade de critérios em
relação aos princípios contábeis do Brasil,
adotadas pela investidora.
15ª) Identifique as técnicas e formas de conversão
de balanços (métodos) mencionados por FERREIRA
e por PEREZ JUNIOR.
Segundo FERREIRA identifica os
métodos: taxa corrente e taxa histórica.
seguintes
Perez Junior (1999) vai além e destaca os seguintes
métodos: taxa corrente; taxa histórica; taxa de
fechamento; taxa média; taxa projetada ou prevista e
taxa de câmbio.
16ª) Método da taxa corrente é a taxa de câmbio
vigente no dia em que determinada operação está
sendo realizada ou em que o exercício social está
sendo encerrado.
17ª) Método da taxa histórica é É a taxa de câmbio
vigente na época do fato.
18ª) Método da taxa de fechamento é a taxa de
cambio vigente na data de encerramento das
demonstrações contábeis.
19ª) Método da taxa média é obtido através do
Calcula-se a média aritmética das taxas de câmbio
vigentes durante determinado período, normalmente
um mês, apurada por média aritmética ponderada,
de forma que melhor represente a evolução das
taxas de câmbio durante o período.
20ª) Método da taxa de câmbio é Normalmente
utiliza-se a taxa de venda de câmbio comercial
praticada pelo governo. Quando há grande diferença
entre a taxa de câmbio comercial e a taxa de câmbio
do mercado paralelo que evidencia manipulação da
taxa de câmbio oficial, utiliza-se uma taxa de câmbio
praticada no exterior e informada pela matriz.
Quando a contabilidade é feita em moeda
estrangeira apenas para fins gerenciais, deve a
empresa escolher a taxa mais conveniente aos seus
objetivos.
21ª) As demonstrações financeiras (contábeis)
para tomada de decisão, segundo SILVA, são
relatórios que contém dados extraídos dos livros,
registros e documentos que compõe o sistema de
contabilidade de uma empresa ou entidade.
22ª) O CCL (capital circulante líquido) é o
resultado da diminuição do ativo circulante menos o
passivo que é um dos elementos fundamentais no
processo.
23ª) Os modelos de gestão devem incorporar as
diretrizes emanadas do referido modelo e na sua
construção devem considerar aspectos relativos a:
eventos econômicos, otimização do resultado
econômico dos eventos e proposição de solução a
partir de um modelo próprio.
24ª) A gestão das áreas de responsabilidade será
eficaz se as necessidades informativas dos setores
forem atendidas.
25ª) Os modelos de decisão devem ser utilizados
pelos gestores na formulação, avaliação, análise e
seleção das alternativas de ação, permitindo
identificar suas conseqüências.
26ª) Margem de contribuição segundo PADOVEZE é
a diferença entre o preço de venda unitário do
produto ou serviço e os custo e despesas variáveis
por unidade de produto ou serviço. Significa que, em
cada unidade vendida, a empresa lucrará
determinado valor. Multiplicando pelo total vendido,
teremos a margem de contribuição total do produto
para a empresa.
Em outras palavras podemos dizer que a margem de
contribuição é o mesmo que o lucro variável unitário,
ou seja, o preço de venda unitário do produto
deduzido dos custos e despesas variáveis
necessários para produzir e vender o produto.
.
Download