Solar do Barão de Jundiaí

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A data precisa da construção do casarão é ainda desconhecida. Seu estilo arquitetônico inclui elementos típicos das antigas moradias
bandeiristas e, ao mesmo tempo, características marcantes do padrão de moradia da elite cafeeira entre finais do século XIX e
início do XX. Isto leva a crer que se trate de uma construção de meados do século XVIII que, ao longo do tempo, sofreu sucessivas
reformas, as mais importantes no século XIX.
O método construtivo utilizado foi a taipa de pilão - barro socado em camadas a partir da utilização de uma forma de madeira - nas
paredes externas, com cerca de 70 cm de espessura. Quanto às paredes internas, são de taipa de mão, também conhecida como "paua-pique" - técnica na qual o barro é jogado em camadas numa armação feita de madeira ou bambu.
Ainda hoje é possível ver detalhes da decoração nas pinturas das paredes, no teto e nos lustres. O método de construção e a divisão
dos cômodos também revelam um pouco sobre os hábitos das elites: grandes janelas voltadas para a rua, jardins nos quintais, porões
que provavelmente foram habitados por escravos domésticos, quartos sem janelas para abrigar as meninas, entre outros.
Atualmente, o Solar abriga o acervo do Museu Histórico e Cultura de Jundiaí, que é parte integrante dos bens móveis relacionados
Foto: Mário Sérgio
Foto: Marco Antônio de Oliveira
neste inventário, e sede de várias exposições realizadas na cidade.
Em 1982 a edificação foi recuperada, recebendo nova pintura.
Integra um conjunto arquitetônico no centro da cidade.
No jardim interno, existem canteiros que formam pequenos
caminhos entre árvores e um jardim japonês.
Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí: Inventariamento Preliminar
Solar do Barão de Jundiaí
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Conjunto Arquitetônico
Grau de Proteção: 1 - Edifício Tombado pelo Condephaat
Imóvel Isolado
x
Descrição
Endereço: Rua Barão de Jundiaí, 762
Propriedade: Prefeitura Municipal de Jundiaí
Uso Atual: Museu
Uso Original: Residência Solar do Barão de Jundiaí
Período de Construção: 1862
Nº de Pavimentos: 1pavimento e porão alto
Técnica Construtiva
Estrutura: taipa de pilão
Cobertura: de telhas capa-e-canal em 2 águas sobre estrutura de madeira, com beiral
Vedação: taipa de pilão e taipa de mão
Vãos, Esquadrias Externas: na fachada frontal, 2 folhas de madeira e vidro, e bandeira com vidro lapidado, 2 folhas cegas internas
Revestimentos Externos: execução de cimalha junto ao beiral e de molduras nas janelas e porta em estilo neo-clássico
Revestimentos Internos: piso ladrilho hidráulico colorido
Outras Características
Edifício implantado no alinhamento, conserva pinturas murais, pisos de ladrilho hidráulico, assoalhos de madeira, forros de madeira,
escada de mármore
Alterações
Estrutura: acréscimos posteriores em alvenaria auto-portante de tijolos maciços
Cobertura: telhas cerâmica capa-e-canal do tipo paulista
Estado de conservação
O
B
RE
R
P
SV
Estrutura
Cobertura
Vedos: acréscimos posteriores em alvenaria de tijolos maciços
Vãos, Esquadrias Externas: junto aos acréscimos, janelas com duas folhas de
venezianas para o exterior e guilhotina de madeira e vidro no interior
Revestimentos Externos: no soco do edifício com chapisco; na fachada frontal ,
introdução de frisos formando frontão nas janelas e pintura com cores incompatíveis.
Outras Características: Provavelmente o núcleo original da casa foi ampliado
lateralmente e reformada a fachada com a introdução de elementos neo-clássicos.
Vedação
Vãos, esquadrias
Revestimentos internos
Revestimentos externos
O - Ótimo / B - Bom / RE - Regular / R - Ruim / P - Péssimo /
SV - Sem verificação
Patrimônio Histórico e Cultural de Jundiaí: Inventariamento Preliminar
Solar do Barão de Jundiaí
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