ANTIGENEMIA CRIPTOCÓCICA EM PACIENTE - pibic

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ANTIGENEMIA CRIPTOCÓCICA EM PACIENTE VIVENDO COM HIV/AIDS E
IMUNOSSUPRESSÃO GRAVE: abordagem clínica epidemiológica.
Vânia Souza Sardinha (Bolsista PIBIC/UFPA) - [email protected]
Profa. Dra. Rita Catarina MEDEIROS Souza (Orientadora) – [email protected]
A criptococose é uma micose causada pelas duas espécies de interesse médico, o
Cryptococcus neoformans
e o Cryptococcus gattii. Trata-se da segunda doença
invasiva mais comum em pacientes com aids na África sub saariana e no sul e sudeste
asiático, depois da tuberculose, sendo responsável por até 20% de mortes neste grupo
de indivíduos. A antigenemia criptocócica assintomática é em geral definida como a
presença de CrAg (antígeno criptocócico) positivo no soro e outros fluidos de
pacientes sem sinais ou sintomas de meningite ou sepse. A detecção de antígeno
criptocócoco representa e constitui uma ferramenta ideal no manejo de pacientes com
imunodepressão grave, uma vez que é mais sensível específica e de rápido
processamento e baixo custo. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a prevalência
de
antigenemia
criptocócica
em
pacientes
vivendo
com
HIV/
AIDS
e
imunossupressão grave. A população de estudo foi composta por indivíduos
infectados pelo HIV com imunodepressão grave, residentes no estado do Pará e
internados no Serviço de Infectologia do Hospital Universitário João de Barros
Barreto. Foi aplicado o teste rápido de detecção de Antígeno Criptocócico (CrAg),
segundo orientações do fabricante. O estudo contou com a coleta sangue de 114
pacientes internados com contagem de linfócitos TCD4+ abaixo de 200 células /mm³,
por qualquer causa e sem sintomas neurológicos, no HUJBB. Desse universo, 37,72%
eram mulheres e 62,28% homens. Um total de 82% relataram ter escolaridade com
nível fundamental incompleto, 91% eram solteiros e 56% encontravam-se na quarta
década de vida. A presença de antígenemia criptocócica foi encontrado em 1,75% dos
pacientes, em contrapartida a 98,25% de CrAg negativos. Apesar da baixa incidência
no estudo, o uso do teste rápido de antígeno criptocócico é de fundamental
importância, devido seu baixo custo e fácil emprego, que permite a detecção precoce
de antigenemia criptocócica em pacientes HIV positivos suscetíveis e assim diminuir
a morbimortalidade da criptococose nesse grupo.
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