Meio Entidade Data Área Assunto Banca Bibliografia Resumo Notas

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Autor PAUPRIO, Fernanda Pismel
genas: uma etnografia do
Tş
tulo O museu e a produĕĆo de identidade dos povos indş
Museu Paranaense
2008
Publicaĕ
Ćo
Colaĕ
Ćo
Idioma
Orientador CASTRO, AndrĠa de Oliveira
Notas Monografia (graduaĕĆo) - Universidade Federal do ParanĄ. Setor de Ciġncias
Resumo
Humanas, Letras e Artes. Curso de Ciġncias Sociais.
O Museu Paranaense Ġo terceiro mais antigo do Brasil. Seu acervo comporta
coleĕ
Ɓes da histſria do ParanĄ
, objetos arqueolſgicos e objetos antropolſgicos,
tanto de cultura popular quanto de populaĕ
Ɓes indş
genas. A relaĕ
Ć
o entre o museu e
a antropologia Ġatualmente muito limitada, principalmente devido ărelaĕ
Ć
o que
tiveram no passado, e que acabou por contribuir com as teorias evolucionistas. O
acervo referente ă
s populaĕ
Ɓes indş
genas Ġo resultado de trocas e de saqueio, o que
permite compreender alguns dos paradigmas daquele momento histſrico, sabendo
que interfere na obtenĕ
Ć
o, na escolha dos objetos e nas exposiĕ
Ɓes. Pensando que o
museu Ġuma instituiĕ
Ć
o estatal; nas reivindicaĕ
Ɓes dos grupos representados; e nas
consideraĕ
Ɓes da nova museologia; enfatiza-se que o museu deve ter uma funĕ
Ć
o
social, com carĄ
ter educativo. Nos perguntamos entĆ
o, como se dĄa relaĕ
Ć
o entre
esse acervo, adquirido sob o antigo paradigma e as atuais demandas da funĕ
Ć
o
social do museu? AtravĠs de um estagio na instituiĕ
Ć
o e do acompanhamento de
visitas monitoradas tentei captar as impressƁes dos estudantes sobre as exposiĕ
Ɓes
indş
genas antes, durante e depois da visita, e de que maneira o museu interfere
nessas impressƁes. Algumas categorias norteiam essas exposiĕ
Ɓes, tais como: a
idĠia de exſtico, a relaĕ
Ć
o entre erudito e popular, entre arte e artesanato, a
unicidade e autenticidade dos objetos, e a estĠtica. Devido a evidencia do grupo
indş
gena XetĄ
, tanto pelo grande nƷmero de objetos no acervo, quanto nos espaĕ
os
das exposiĕ
Ɓes, eles sĆ
o privilegiados, em relaĕ
Ć
o aos outros grupos indş
genas.
Assim, torna-se responsĄ
vel grande parte, pelas impressƁes que ficam sobre os
grupos indş
genas, os estudantes e o pƷblico leigo. Um grupo ͞
autenticamente
paranaense͟
, extinto como sociedade e que, portanto, nĆ
o cedeu ăsociedade
ocidental, ainda assim foi capaz de fabricar objetos muito belos, acaba se tornando
quase um sş
mbolo de ş
ndio ideal, reificando imaginĄ
rios sobre esses grupos.
Exposiĕ
Ɓes que mostrem a identidade como diną
mica e formulada a partir do
intercambio entre as sociedades ainda nĆ
o sĆ
o privilegiadas no museu. Contribuir
com esse tipo de imaginĄ
rio pode levar a pensar que os atuais grupos indş
genas
estĆ
o despidos de indianeidade e aculturados, contribuindo com o imaginĄ
rio de
que eles nĆ
o sĆ
o mais ş
ndios, podendo fomentar sentimentos preconceituosos e
xenſfobos para com os indş
genas atuais.
Bibliografia
Banca CASTRO, AndrĠa de Oliveira
Assunto
rea
Data
Entidade
Meio
KERSTEN, MĄ
rcia S. de Andrade
BALHANA, Carlos A. de Freitas
Museu; antropologia; coleĕ
Ɓes indş
genas; representaĕ
Ć
o; educaĕ
Ć
o.
Antropologia
09-12-2008
Universidade Federal do ParanĄ
. Setor de Ciġncias Humanas, Letras e Artes. Curso de
Graduaĕ
Ć
o em Ciġncias Sociais
eletrƀnico
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