O SR

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O Sr. ADAIL CARNEIRO (PHS-CE) pronuncia o
seguinte
discurso:
Senhor
Presidente,
Senhoras
e
Senhores Deputados, em 19 de março celebra-se o Dia
Nacional do Artesão. A data foi estabelecida, em maio de
2012, pela Lei nº 12.634, como reconhecimento do valor do
artesanato e do artesão.
O artesanato é um importante elemento da cultura
brasileira e seu desenvolvimento confunde-se com a
própria história da formação do Brasil. Devido às
influências indígena, africana e europeia, temos um
artesanato fecundo e variado, tanto nos motivos quanto nos
materiais e técnicas empregados.
De norte a sul do País, encontramos homens e
mulheres que dedicam seu tempo ao artesanato, usando
barro, madeira, folhas, tecidos, metais, pedras, tintas para
criar
potes,
ferramentas,
móveis,
esculturas,
joias,
adereços, pinturas. Da matéria bruta dão vida a objetos que
tanto podem servir somente ao deleite estético, quanto
podem
ter
utilidade,
uma
finalidade
prática.
Com
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frequência, os produtos do artesanato brasileiro têm os
dois aspectos: estético e funcional.
Além do seu forte caráter cultural, o artesanato possui
grande importância social. A técnica do artesão, não raro, é
comunicada de uma geração para a seguinte, o que se
constitui
num
elemento
de
agregação
familiar,
de
transmissão de conhecimento e de preservação da cultura
popular. A atividade gera fortes laços entre os profissionais,
que costumam se unir para o aprendizado, produção,
organização de eventos e comercialização dos produtos.
Eis mais um aspecto que merece ser destacado: o
componente
associativo
e
integrativo
dessa
prática
centenária.
Acresce que a economia do artesanato também não
deve ser negligenciada. Malgrado a antiga e robusta
concorrência da indústria, os artesãos permanecem firmes,
num mercado que não para de crescer. De fato, milhares
de famílias brasileiras vivem dessa atividade, e a
comercialização
de
seus
artigos
movimenta
valores
consideráveis. O turismo é afetado positivamente: inúmeras
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cidades brasileiras atraem turistas para as suas feiras de
artesanato, aquecendo a economia local. Tome-se como
exemplo a Feira de São Bento, na cidade de Cascavel, no
estado do Ceará, que é uma das maiores feiras livres do
Brasil, e a Feira de Artes e Artesanato de Embu, no estado
de São Paulo, igualmente famosa. São apenas dois
exemplos entre centenas de feiras dispersas pelo País.
Precisamos, entretanto, investir mais na exportação
dos nossos produtos. Devemos aproveitar a exposição que
o País teve com a Copa do Mundo de 2014 e que terá com
as Olimpíadas do Rio em 2016 para promover o nosso
artesanato mundo afora.
Encerro, Sr. Presidente, com uma calorosa saudação
a todos os artesãos brasileiros pela passagem do 19 de
março e um pedido às autoridades do poder Executivo de
todas as esferas da Federação para que apoiem o
artesanato do país.
Muito obrigado.
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