Implantação, implementação e fortalecimento da Vigilância

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Implantação, implementação e
fortalecimento da Vigilância
Epidemiológica da Influenza
Núbia Lino de Oliveira
Julho/2012
Portaria nº 2.693 de 17 de novembro de 2011.
Estabelece mecanismo de repasse financeiro
do Fundo Nacional de Saúde aos Fundos de
Saúde do Distrito Federal e Municípios, por
meio do Piso Variável de Vigilância e
Promoção da Saúde, para implantação,
implementação e fortalecimento da Vigilância
Epidemiológica da Influenza.
Objetivo Geral
Fortalecer a capacidade de resposta da
vigilância em Saúde no enfrentamento da
Influenza no município de Salvador
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Identificar vírus respiratórios circulantes no Brasil para:
o Adequar a Vacina de Influenza Sazonal para o Hemisfério
Sul
o Realizar isolamento
de espécimes virais e enviar
ao
Centro Colaborador de Influenza para as Américas da
Organização Mundial da Saúde (OMS)
o Conhecer
a
patogenicidade
e
virulência
dos
vírus
respiratórios em cada período sazonal, visando a orientação
terapêutica de acordo com o agente
o Garantir representatividade mínima da circulação viral
em todos os Estados do país, tanto em casos graves/leves
o Identificar situações inusitadas e precocemente de novo
subtipo viral
VE de Influenza orientada para adesão de
recurso na Portaria n. 2693/ 2011
Capitais e Municípios com > 300 mil hab. da Região Sul
• Vigilância Sentinela de SRAG em UTI
• Vigilância Sentinela de SG
• Vigilância Internações (Agregada por SE) por CID 10: J09 a J18
Municípios da Região Metrop. da capital com > 300 mil hab.
• Vigilância Sentinela de SG
• Vigilância Internações (Agregada por SE) por CID 10: J09 a J18
Todos os municípios do Brasil
• Vigilância de SRAG Inusitada
Critérios
1. Para Vigilância da SRAG, apresentar
proposta onde conste:
I – O número de internações pelos CID de J09
a J18 respectivamente no ano de 2010 no
município e nas UTI.
II – Abranger 10% dos leitos de UTI e atender
a todas as faixas etárias.
III – No de UTI públicas e privadas
conveniadas ou não ao SUS e respectivo
número de leitos.
IV – No de UTI com o no de leitos que
comporão a Vigilância da SRAG.
Critérios
V – Comprometer a notificar e investigar 80%
dos casos de SRAG das UTI incluídas na
Vigilância da SRAG, com o devido envio de
amostra aos LACEN e incluir os casos no
sistema de Influenza online.
VI – Comprometer a fazer informe semanal do
no de internações por CID J09 a J18, nas UTI
participantes com uma regularidade de no
mínimo 90% das semanas do ano.
Critérios
2. Para a Vigilância da SG:
I – Implantação ou implementação de
unidade de Vigilância da SG, nas capitais, a
cada intervalo populacional de 500.000
habitantes
II – As Unidade Sentinelas de Vigilância da
SG devem ter atendimento para todas as
faixas etárias
III – Os serviços eleitos para serem sítios de
Vigilância da SG, devem ser unidades de
urgência/emergência (Pronto Socorro, Pronto
Atendimento
ou
Unidade
de
Pronto
Atendimento
Critérios
IV – As Unidades de Vigilância da SG devem
informar proporção de SG sobre o total de
atendimentos realizados pelo serviço de
urgência/emergência
V – As unidades devem coletar 5(cinco)
amostras por semana e coletar todas as
semanas
VI – As unidades devem atingir, no mínimo,
80% de notificação e coleta de material da
meta semanal, por Semana Epidemiológica
VII – As unidades devem fazer alimentação
do
SIVEP-GRIPE
semanalmente
www.saude.gov.br/sivep_gripe
Ações
1. Elaboração do PLANO DE CONTINGÊNCIA
DA
INFLUENZA
DO
MUNICÍPIO
DE
SALVADOR-BA
2. Formação de um Grupo de trabalho composto
por representantes de várias coordenações da
Secretaria Municipal de Saúde e do Estado da
Bahia:
o Coordenação de Saúde Ambiental;
o Subcoordenação de Vigilância Epidemiológica
(Setor de Agravos Imunopreveníveis e Centro
de Informações Estratégicas de Vigilância em
Saúde);
o Subcoordenação de Vigilância Sanitária;
o Subcoordenação de Vigilância Ambiental;
Ações
Coordenadoria de Atenção e Promoção a
Saúde (Laboratório Municipal e Assistência
Farmacêutica);
 Coordenação de Urgência e Emergência;
 Coordenadoria de Regulação e Avaliação
(Central Municipal de Regulação e Central
de Regulação do Estado da Bahia);
 Câmara
Técnica
de
Infectologia
de
Salvador;
 Assessoria de Comunicação;

Ações
Diretoria de Vigilância Epidemiológica do
Estado da Bahia (Coordenação da Vigilância
das
Doenças
Imunopreveníveis
e
Coordenação Estadual de Vigilância às
Emergências em Saúde Pública).
o Laboratório Central do Estado da Bahia.
oDiretoria
de
Vigilância
Sanitária
e
Ambiental – DIVISA
o Termo de Adesão
oAprovação na CIB
o
Resolução CIB 021/2012
Art. 1º Aprova o repasse financeiro do Fundo
Nacional de Saúde para o Fundo Estadual, para
fins
de
implantação,
implementação
e
fortalecimento da Vigilância Epidemiológica da
Influenza no município de Salvador.
Parágrafo 1º O repasse financeiro estruturará a
Rede de Unidades Sentinela para a Vigilância
Ampliada da Influenza
Parágrafo 2º A transferência de recursos para o
município
de
Salvador
para
as
ações
desenvolvidas na rede básica sob gestão
municipal se dará através de Portaria do
Secretário da Saúde do Estado da Bahia.
Resolução CIB nº 021/2012
Unidades de Vigilância da SRAG e
internações por CID J09 a J18
1.
2.
3.
4.
5.
Hospital Otávio Mangabeira
Maternidade Professor José
Maria
Hospital Roberto Santos
Hospital Aliança
Hospital São Rafael
Vigilância de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG)
Distribuição das Unidades Sentinelas de SRAG por Município.
Resolução CIB nº 021/2012
Unidades de Vigilância da Síndrome Gripal
1.
2.
3.
4.
5.
5º
Centro
de
Saúde
Professor
Clementino Fraga
12º Centro de Saúde Alfredo Boureau
Centro de Saúde Adroaldo Albergaria
Pronto Atendimento Hélio Machado
Centro de Saúde Edson T. Barbosa
Vigilância de Síndrome Gripal (SG)
Distribuição das Unidades Sentinelas de SG por Município.
Portaria GM/MS 369 de 05 de março de 2012
Autoriza o repasse dos valores de recursos
federais, relativos ao incentivo para
implantação,
implementação
e
fortalecimento
da
Vigilância
Epidemiológica da Influenza,
destinados à composição do Piso Variável de
Vigilância e Promoção da Saúde dos Estados
da BA, do CE, de MG, de MT, do RJ, de SC e
do TO.
Portaria GM/MS de 05 de março de 2012
Art. 3º As transferências de recursos
relativos à implantação da Vigilância
Epidemiológica da Influenza se darão em
parcela única e as transferências de
recursos relativos à manutenção se darão de
forma quadrimestral.
Resumo por UF de Adesão a Portaria de
Fortalecimento da VE de Influenza
Recursos
Região
Implantação
Norte
Nordeste
Centro Oeste
Sul
Sudeste
Total
R$ 305.000,00
R$ 520.000,00
R$ 150.000,00
R$ 500.000,00
R$ 1.055.000,00
R$ 2.530.000,00
Manutenção (mensal)
R$ 73.000,00
R$ 122.000,00
R$ 35.000,00
R$ 116.000,00
R$ 253.000,00
R$ 599.000,00
Portaria GM/MS de 05 de março de 2012
Repasse para implantação
UF
IBGE
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Valor repasse
Fundo
BA
290000
Salvador
2.675.656
100.000,00
SES
SUBTOTAL BA
100.000,00
Portaria GM/MS de 05 de março de 2012
Repasse para Manutenção
UF
IBGE
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Valor repasse
quadrimestral
Valor
repasse
anual
Fundo
BA
290000
Salvador
2.675.656
80.000,00
240.000,00
SES
80.000,00
240.000,00
SES
SUBTOTAL BA
Metas
1. Para Vigilância da SRAG
I – Notificação de no mínimo 80% dos casos
de SRAG internados nos serviços
escolhidos, com o devido envio de
amostra aos LACEN e digitação no
sistema de Influenza web.
II – Notificação semanal do número de
internações por CID J09 a J18, nas UTI
participantes com regularidade de 90%
das semanas epidemiológicas.
Metas
2. Para Vigilância da SG
I – Atingir, no mínimo, 80% de notificação e
a coleta de material por Semana
Epidemiológica (SE).
II – Ter informação da proporção de
atendimentos por SG, em relação ao total
de atendimentos no serviço.
III – Notificação de casos de SG em, no
mínimo, 80% da SE no ano.
IV – Alimentação do SIVEP-GRIPE.
Metas
3. Para a Vigilância de internações por CID
J09 a J18
I – Informar o total de internações na
planilha de notificação agregada, pelos CID
J09 a J18 no módulo específico do SIVEPGRIPE
em
90%
das
semanas
epidemiológicas
Observações
Para as Unidades de Vigilância da SG e SRAG, o SIVEP-GRIPE será
reformulado para realizar a notificação
Cronograma de Atividades
 O SIVEP Gripe encontra-se em fase de construção da documentação
técnica: instrumentos de coleta, dicionários de dados, casos de uso,
etc.
Atividades
Ago
Set
Out
Homologação + Ajustes
Teste Piloto + Ajustes
Capacitação das Referências
Estaduais
1ª quinz
Implantação
2ª quinz
Observações
Será criada uma nova ficha para notificação da
síndrome gripal e reformulação da ficha de
notificação da SRAG para casos inusitados
Considerações
o A ficha de SRAG Inusitada será a mesma ficha para um
“possível” novo subtipo pandêmico
oA ficha de SRAG Inusitada/ Influenza Humana por novo
subtipo será implantada com o novo Sinan Nacional em Janeiro
de 2013
o Após a implantação do Sivep-gripe será passado a notificar os
casos de SRAG Inusitada no Sinan Influenza Web até a
liberação do Sinan Nacional
As METAS serão
MONITORADAS e
AVALIADAS formalmente a
cada SEIS MESES e o não
cumprimento das mesmas no
período de 12 MESES
implicará na SUSPENSÃO do
repasse do incentivo.
Ações
o
o
o
o
o
o
o
Elaboração do Plano de Trabalho com
atividades a serem desenvolvidas por
cada Coordenação;
Reunião com Unidades de Referência de
SG e SRAG;
Apresentação
da
proposta
de
Fortalecimento
da
Vigilância
da
Influenza;
Elaboração
do
Fluxograma
de
atendimento a pacientes com Síndrome
Gripal;
Reunião SMS, DIVEP, LACEN;
Participação da oficina de Fortalecimento
da Vigilância da Influenza;
AÇÕES
Divulgação:
Protocolo de Atendimento de Influenza
Boletim Informativo Influenza MS/2012
Boletim Informativo Influenza Ba 01/2012;
o Disponibilização
do Oseltamivir em locais
estratégicos, (hospitais de atendimento de
referência; UPA) que possibilitando acesso
oportuno ao antiviral;
 Campanha de Imunização;
 Capacitação em coleta de naso e orofaringe para
coleta de amostras para Vigilância da Influenza
LACEN
o
PERFIL
EPIDEMIOLÓGICO
DA
SINDROME
RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE NO TOTAL DE CASOS
GRAVES





Semana 01 a 29 – 11.232 casos
Na semana 26 – maior número de casos graves
Do total de casos de SRAG internados, a influenza foi
responsável por 20,9% (2.347/11.232) e destes 75%
(1.762/2.347)
foram
pelo
vírus
pós-pandêmico
A(H1N1)pdm09.
As regiões que acumulam o maior número de casos
Em comparação com os dados da semana
epidemiológica anterior, segundo a data de início dos
sintomas, a SE 29/2012 apresentou uma redução de
52% no total de casos de SRAG internados, de 85% no
total de casos confirmados para influenza e de 84% na
identificação de casos confirmados para o vírus póspandêmico A(H1N1)pdm09.
Síndrome Respiratória Aguda Grave em
Salvador
INFLUENZA A H1N1
INFLUENZA A H3 SAZONAL
POSITIVO PARA INFLUENZA B
PENDENTES
NEGATIVOS
AMOSTRAS INADEQUADAS
Total de casos notificados
Fonte: Banco Paralelo DIVEP/SEBAB/2012.
casos
6
1
óbitos
1
2
17
0
-
27
-
-
Gráfico 1. Casos Notificados de Influenza A Pandêmica
H1N1, por Distrito Sanitário, Salvador-Ba, 2009 a 2012.
400
350
300
250
200
150
100
50
0
Barra
Centro
Rio
Itapagip
São
Liberda
Boca do
Históric
Brotas
Itapuã
Vermelh
e
Caetano
de
Rio
o
o
Cabula
Beiru
Subúrbi
Sem
o
Pau da
Cajazeir
endereç
Lima Ferrovi
as
o
ário
2009
28
18
41
42
112
358
77
99
72
71
38
25
21
2010
3
5
5
2
11
28
10
15
9
6
3
6
0
2011
2
1
2
4
1
4
0
6
2
0
5
0
0
2012
0
0
1
1
5
6
2
5
3
0
1
0
1
Fonte: Planilha Paralela DIVEP/2012
Gráfico 2. Número de casos notificados de Influenza A
Pandêmica H1N1 2009 por faixa etária, Salvador-Ba, 2009-2012
60
50
40
2009
2010
30
2011
2012
20
10
0
≤ 2 anos
3a4
5 a 14
15 a 24
Fonte: Planilha Paralela DIVEP/2012
25 a 29
30 a 49
50 a 59
≥ 60 anos
Gráfico 3. Sinais e Sintomas dos casos notificados de Influenza A
H1N1 Pandêmica 2009, Salvador, 2012
Conjuntivite
Cefaléia
Dor Abdominal
Diarreia
Artralgia
2012
Calafrio
2011
Dor de Garganta
2010
2009
Dispnéia
Mialgia
Coriza
Tosse
Febre
0
100
200
Fonte: Planilha Paralela DIVEP/2012
300
400
500
600
700
800
A implantação das novas Unidades de
Vigilância da Influenza serão um
marco positivo para a prevenção e
controle da Influenza no município;
Cabe a cada profissional desempenhar
ações de vigilância, com competência e
eficiência...
Contamos com vocês!!!
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