Globalização comercial e Financeira

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Globalização comercial e
Financeira
e suas Consequências
UNIP
Grupos
Abner Henrique B43EDE-0
Antonio Marcos B15FDD-5
Celso Matias
B222DJ-6
Claudberg Silva B33GDB-3
Claudio Cavaleiro A99DJD-4
Cleber Euzebio B0538E-1
Everson Candido B369IE-2
Pedro Henrique B268JG-5
Wesley de Moura B39DI0-0
INTRODUÇÃO
A maior parte dos países do mundo, tem se relacionado entre si, neste contexto a
economia mundial no que diz respeito às áreas financeira, de produtos e novas
tecnologias, tem sido um diferencial para o crescimento dos países
subdesenvolvidos.
Esse trabalho trata-se dos aspectos da globalização, seus efeitos positivos e
negativos para a evolução desse relacionamento no mundo.
Globalização Comercial
A globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo
consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre
diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de
transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as
distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes
eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu
drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos
brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada quase que em tempo real.
O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo, e principalmente os
países desenvolvidos; de modo que os mesmos pudessem buscar novos mercados,
tendo em vista que o consumo interno se encontrava saturado.
A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do
socialismo, o sistema capitalista se tornou predominante no mundo. A consolidação
do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.
A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de
dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.
As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática,
promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação
(telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível
a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os
mercados do mundo.
O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização
dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das
transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma
elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das
mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do
planeta.
O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as
empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do
processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem
atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se
fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.
Globalização Financeira
Os aspectos considerados positivos são mais facilmente identificáveis e de maior
aceitação. De modo geral, supõe-se que a maior oferta de capitais disponível aos
países emergentes, o acesso desimpedido de seus governos e empresas aos
recursos de uma poupança virtualmente mundial e os baixos custos de informação e
de transação prevalecentes, devem contribuir para se obter:
- maior disponibilidade de poupança, condição necessária para a elevação da taxa
de crescimento econômico;
- maior eficiência nos investimentos, direcionando os recursos existentes para as
oportunidades
mais
produtivas;
- disponibilidade de instrumentos para melhor gerenciamento de riscos financeiros,
por parte de governos e empresas;
- maior facilidade de financiamento de déficits fiscais, já que os governos deixam de
depender apenas dos mercados domésticos.
Aspectos negativos da globalização financeira:
O rol dos problemas encarados pelos países em desenvolvimento, devido à súbita
exposição às tentações e rigores de um mercado financeiro globalizado, aumenta
cada vez mais. Os riscos macroeconômicos da maciça entrada de capitais nas
economias de países em desenvolvimento merecem especial destaque, em virtude
da rapidez com que suas consequências podem ser sentidas. Cumpre mencionar,
inicialmente, os efeitos cambiais e monetários.
Em um regime de câmbio fixo, uma entrada líquida de capitais externos implicará a
emissão de moeda por parte do Banco Central em montante equivalente, de modo a
honrar seu compromisso de adquirir as divisas estrangeiras pela taxa de câmbio
oficial. Percebe-se, assim, que, tudo o mais constante, a entrada de capitais
provocará o efeito de expansão monetária, com possíveis impactos sobre a taxa de
inflação doméstica.
Contrariamente, uma súbita reversão do fluxo financeiro, com saída líquida de
capitais, acarretará o efeito oposto de contração monetária, trazendo em seu núcleo
uma provável recessão doméstica, à mercê da contração do crédito. Mais importante
do que tudo, porém, é o fato de que a política monetária perde toda a eficácia e
torna-se completamente passiva, dependente dos fluxos exógenos de capitais. O
governo vê-se, portanto, privado de um importante grau de autonomia na condução
da política econômica.
Já em um regime de câmbio flexível, o efeito de uma entrada maciça de capitais não
se manifesta diretamente sobre a quantidade de moeda, mas, sim, sobre a própria
taxa de câmbio. Inevitavelmente, nessas condições, o aumento da oferta de divisas
estrangeiras levará a uma valorização do câmbio (isto é, ao aumento do valor da
moeda nacional em referência à moeda estrangeira), com os reflexos já conhecidos
em termos de perda de competitividade comercial do país receptor de capitais.
Um outro perigo ao qual frequentemente, estamos sujeitos, é a súbita reversão de
expectativas do mercado, possibilidade cada vez mais presente em vista da rápida
transmissão de choques, permitida pela integração dos mercados financeiros. Em
geral, portanto, a atual fase de globalização financeira faz com que os países
emergentes se defrontem com dificuldades e vários problemas, como riscos de
volatilidade cambial, de elevação de juros, de aumento do passivo interno, e de
vulnerabilidade a choques externos.
Há outro aspecto, porém, que talvez represente a síntese do novo cenário em que
os governos das nações em desenvolvimento se veem forçados a atuar. Trata-se do
fato de que a integração dos mercados financeiros minou consideravelmente a
eficácia dos instrumentos tradicionais de condução da economia. De fato, a política
monetária não mais pode ser considerada à parte da política cambial. Quaisquer
medidas domésticas que afetem os juros também afetarão os fluxos de capital e, por
conseguinte, o câmbio.
Em contrapartida, quaisquer decisões sobre o câmbio limitarão o nível dos juros
disponíveis para o governo. Por seu turno, decisões de política fiscal também
exercerão influência direta sobre as expectativas de mercado e, em consequência,
sobre o fluxo de capitais, acarretando, ainda, no caso de países com mercados de
títulos de longo prazo, influência sobre o nível dos juros domésticos.
Concluindo, os governos perderam, vários graus de liberdade para este ente
indefinido e misterioso, o chamado "mercado". Naturalmente, este debate encontrase no início, suas consequências e os rumos que estão por vir, estender-se-ão no
futuro, que caberá a nós contemplar e vivenciar.
As relações entre globalização comercial e financeira
AS DUAS alternativas para a globalização -a do Fórum Econômico Mundial e a do
Fórum Social Mundial- não são relevantes para o Brasil. A primeira porque é a mera
celebração do atual estágio do desenvolvimento capitalista; a outra porque, embora
generosa, é utópica. Para nós, o que interessa é outra distinção; é compreender que
a globalização comercial é uma grande oportunidade para quem tem mão-de-obra
ainda barata, e a financeira, a causa de quase estagnação de países em
desenvolvimento como o nosso.
A globalização enquanto fenômeno econômico é a competição comercial em nível
mundial entre os Estados-nação por meio de suas empresas. Logo, a questão
fundamental é saber como cada país será ou não bem-sucedido nessa competição.
No início dos anos 1990, quando a hegemonia ideológica dos Estados Unidos
estava no auge, o globalismo -a ideologia da globalização- afirmava que bastava
para isso realizar reformas que abrissem todos os mercados, inclusive os
financeiros.
Verificamos, 15 anos depois, que essa receita foi desastrosa para quem a seguiu
porque não distinguiu a globalização comercial da financeira. Para países em
desenvolvimento, cuja mão-de-obra é barata em relação aos países ricos, a
globalização comercial representou uma incrível oportunidade. Primeiro os tigres
asiáticos e depois a China estão aí para demonstrá-lo. Em compensação, a abertura
financeira foi a principal razão da quase estagnação da América Latina.
O segredo do desenvolvimento dos países asiáticos dinâmicos foi ter limitado a
globalização financeira. Eles compreenderam que a flutuação sem controles da
moeda nacional podia anular a vantagem existente na globalização comercial,
porque, quando a taxa de câmbio deixa de ser administrada, a moeda local nos
países em desenvolvimento tende a se tornar apreciada e, portanto, não
competitiva. A doença holandesa, causada pela disponibilidade de recursos baratos
e abundantes, é a causa dessa tendência: a taxa de câmbio resultante -apreciada- é
definida por esse recurso barato, cuja exportação é rentável a essa taxa. Outros
bens comercializáveis com maior valor adicionado per capita, embora utilizem
tecnologia no estado da arte, ficam inviabilizados porque necessitam de uma taxa de
câmbio mais depreciada -uma taxa livre da doença holandesa- para serem
rentáveis. E assim fica inviabilizado o desenvolvimento econômico que implica a
transferência de mão-de-obra de setores econômicos com baixo valor adicionado
per capita para setores com maior conteúdo tecnológico e maiores salários.
É isso o que acontece hoje no Brasil. Com a liberalização comercial, em 1990, que
automaticamente baixou a taxa de câmbio efetiva, e a liberalização cambial, em
1992, que levou à perda da sua capacidade de administrar o câmbio, o país perdeu
suas defesas contra a doença holandesa e estagnou. Sua indústria vai se
transformando em uma indústria "maquila", que apenas usa mão-de-obra barata e
pouco qualificada, como aconteceu com a economia mexicana. Nos anos 1990, a
essa perda de defesa somou-se a adoção da "política de crescimento com poupança
externa", ou seja, de crescimento com déficits em conta corrente, que apreciou ainda
mais o câmbio e foi duplamente desastrosa.
Para competir com sucesso na globalização, a necessária estratégia nacional de
desenvolvimento deverá se basear em uma taxa de câmbio competitiva. Para isso,
além de estabelecer limites rigorosos ao endividamento externo, deverá poder limitar
a entrada de capitais sempre que for necessário. Não precisará limitar sua saída,
porque essa é uma política à qual recorrem os países que aceitam as
recomendações da ortodoxia convencional, endividam-se e ficam ameaçados de
crise de balanço de pagamentos. Não basta, porém, evitar crises: a doença
holandesa é compatível com equilíbrio a longo prazo da conta corrente. Só
administrando a taxa de câmbio competitiva o Brasil poderá aproveitar seu potencial
empresarial e tecnológico e crescer competitivamente na era global.
Globalização e suas Consequências
A característica mais notável da globalização é a presença de marcas mundiais
Por qualquer ângulo que se olhe, percebemos que cada indivíduo vive hoje numa
sociedade mundial. As pessoas se alimentam, se vestem, moram, são
transportadas, se comunicam, se divertem, por meio de bens e serviços mundiais,
utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.
Suponhamos que você vá com seus amigos comer um cheeseburger e tomar CocaCola no McDonald's. Em seguida, assista a um filme de Steven Spielber e
volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone
toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo
lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael
Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca
Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado
pela BMG, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips.
Principais Características:
O termo passa a ser usado no inicio da década de 1990, após o fim da URSS
Nova fase da economia mundial, grande crescimento das trocas comerciais entre as
nações e aumento da produção em geral.
Revolução tecnológica nos transportes e telecomunicações.
Crescimento da influencia dos países mais ricos do mundo na cultura, informações e
mercadorias.
Influência de marcas, costumes e cultura made USA

Modernização dos Transportes:
o Rápidos e baratos, aumentando a capacidade de carga e passageiros
o Um avião atualmente transporta mais de 400 pessoas do Rio de
Janeiro até Paris, capital da frança, percorrendo mais de 10 mil km de
distância em aproximadamente 11 horas.

Inovação nas telecomunicações
o Na década de 1970, entretanto as ligações internacionais eram caras e
feitas por intermédio de telefonistas
o Hoje é possível compras pela internet (on-line), realizar transações
bancárias, videoconferência...
o
o
Possível graças ao uso de fibra óptica, de satélites e da digitalização
de dados.

Transnacionais:
o Em 1950 o comércio internacional movimentava US$ 61 bilhões de
dólares por ano, e, em 2000, atingiu US$ 6,6 trilhões.
o Trocas comerciais foram facilitadas nesses 50 anos devido ao aumento
da capacidade de transportes de carga.
o O mercado é global, as mercadorias são vendidas em qualquer lugar
do planeta.
o Crescimentos das transnacionais (relação matrizes e filiais)
o Vantagens das filiais em países subdesenvolvidos (isenção de
impostos, salários mais baixos, isenção de impostos)
o Ex. Nike tem sede nos EUA e produz o tênis que compramos no Brasil
que pode ter sido fabricado em Cingapura, Taiwan, Malásia, China ou
aqui mesmo.

Tecnologia na vida social:
o Aumento das trocas comerciais
o 75% do comércio mundial concentram-se nos países ricos, onde vive
apenas cerca de 20% da população mundial.
o 25% dos 6,6 trilhões de dólares que resultam das trocas internacionais
ficam nos países pobres, onde vivem 80% dos habitantes do planeta.
o Nações pobres não tem tecnologia para financiar pesquisas que
possam colocá-las em condições de competir com as nações ricas.
Exportam matérias-primas e produtos com pouca tecnologia e
importam produtos com alta tecnologia. Em outras palavras, exportam
produtos baratos e compram bens de altíssimo custo.

Sociedade de consumo
o Intervenções do homem no meio ambiente podem ser irreversíveis
o Até o final do século XIX população era de 1 bilhão, no final do século
XX, o número de habitantes chegou a 6 bilhões
o Quantidade de recursos naturais multiplicou em 6 vezes em apenas
200 anos
o A sociedade nos incentiva a consumir cada vez mais
o Vivemos na era do descartável
o Apelos para substituirmos os bens e mercadorias que adquirimos por
outros mais modernos, mais bonitos e até mais eficientes, aumentando
a cultura do descartável e do desperdício.
Conclusão
Conclui-se então que a globalização é fundamental para a sobrevivência
econômica e social.
Visto que a relação entre os países faz com que os mesmos mantenham
estabilidade, e cresçam gradativamente.
Bibliografia
http://globalizacao2010.blogspot.com.br/2010/11/globalizacao-comercial.html
http://jus.com.br/revista/texto/5006/globalizacao-financeira-aspectos-positivos-enegativos#ixzz2BLHbgeE7
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi2901200704.htm
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