1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO, TURISMO E ARTES
DEPARTAMENTO DE ARTES CÊNICAS
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
Prof.ªMs. Ana Valéria Vicente
Prof.ªMs. Lúcia Serpa
Prof. Dr. Guilherme Barbosa Schulze
Representante discente Ali Cagliani
1
Sumário
1.
INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................... 3
2.
SÍNTESE HISTÓRICA DAS ARTES CÊNICAS NA UFPB ................................................. 4
3.
DANÇA NA UFPB .......................................................................................................... 7
4.
JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 12
5.
MARCO TEÓRICO ....................................................................................................... 13
6.
OBJETIVOS ................................................................................................................. 16
6.1
Objetivo Geral ........................................................................................................ 16
6.2
Objetivos Específicos ............................................................................................. 17
7.
PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO ........................................................................ 17
8.
COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES ........................................................... 18
9.
CAMPOS DE ATUAÇÃO............................................................................................... 19
10. FUNCIONAMENTO DO CURSO ................................................................................... 19
10.1
Local e horário de realização do Curso.................................................................. 19
10.2
Procedimentos operacionais ................................................................................. 19
10.3
O ingresso no curso ............................................................................................... 21
11. RECURSOS FÍSICOS NECESSÁRIOS ................................................................................ 22
12. RECURSOS DE PESSOAL ............................................................................................... 24
13. METODOLOGIA E A SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
DO CURSO .......................................................................................................................... 25
11.1 Colegiado ................................................................................................................... 26
11.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ......................................................................... 26
11.3 Sistema de Avaliação ................................................................................................. 27
11.4 Elementos para concretização do processo de ensino aprendizagem ..................... 32
11.4.1 Projeto Coreográfico ....................................................................................... 34
11.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .......................................................... 35
11.4.3 Estágio Curricular Supervisionado ..................................................................... 36
11.5 Laboratórios .............................................................................................................. 39
11.6 Articulação com Extensão e Ensino ......................................................................... 39
11.7 Articulação com pesquisa.......................................................................................... 40
14. COMPOSIÇÃO CURRICULAR ...................................................................................... 41
Quadro geral ...................................................................................................................... 42
1.
Conteúdos Básicos Profissionais 2055h – 137cr ........................................................... 42
1
2.
1.1.
Conteúdos Básicos ........................................................................................... 42
1.2.
Conteúdos profissionais ................................................................................... 43
1.3.
Conteúdos de formação pedagógica ................................................................ 44
1.4.
Estágio Supervisionado .................................................................................... 44
Conteúdos Complementares de Aprofundamento - 870h - 58cr ............................... 45
2.1.
Conteúdos complementares obrigatórios ........................................................ 45
2.2.
Conteúdos complementares optativos ............................................................. 45
2.2.1.
Optativas de Artes Cênicas ........................................................................... 45
2.2.2.
Optativas de formação pedagógica .............................................................. 48
2.3.
Conteúdos complementares flexíveis ............................................................... 49
15. FLUXOGRAMA - CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA........................................... 50
16. EMENTAS ................................................................................................................... 51
1.
Conteúdos Básicos Profissionais: 2050h – 137cr ..................................................... 51
2.
Conteúdos Complementares de aprofundamento: 870h – 58 cr .............................. 60
2
1. INFORMAÇÕES GERAIS
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
Identificação: Curso de Licenciatura em Dança.
Regime Acadêmico: créditos
Tempo para Integralização Curricular


Mínimo: 08 (oito) períodos letivos
Máximo: 12 (doze) períodos letivos
Limite de Créditos por Período Letivo


Mínimo: 12 (doze) créditos
Máximo: 32 (trinta e dois) créditos
Carga Horária Total do Curso

Licenciatura 2925 horas/aula (195 créditos)
Base Legal




LDB 9394/96;
Resolução nº 07/2010 do CONSEPE;
Resolução CNE/CES 03/2004.
Resolução CNE/CP 02/2002
3
2. SÍNTESE HISTÓRICA DAS ARTES CÊNICAS NA UFPB
A reestruturação da Universidade Federal da Paraíba em 1974 criou o
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, possibilitando a formação de um
núcleo de conhecimento e reflexão sobre as artes. Com o reitorado do Professor
Linaldo Cavalcanti, tomava impulso as Artes Cênicas com a criação da Divisão de
Teatro Universitário – DTU, tendo à frente o Professor Fernando Teixeira com o
Projeto Vamos Comer Teatro.
No ano de 1977 foi implantada a Licenciatura em Educação Artística,
congregando profissionais oriundos de várias universidades, dotando a Paraíba de
professores com destaque nacional, a exemplo de Antônio Fausto Neto, Laís
Aderne, José Luís Braga, Luís Custódio da Silva, entre outros. A UFPB torna-se,
então, um centro de valorização das Artes, permitindo novos rumos no campo do
conhecimento artístico que na época tinha pouca repercussão nas universidades
nordestinas.
Até 2007, o Curso de Educação Artística com a habilitação em Artes Cênicas
contribuía para a formação de professores e artistas em nível universitário. Como
prova disto, pode-se afirmar que atualmente poucos eventos em artes cênicas na
cidade não contam com a participação de alunos egressos desse curso. Dos cerca
de 866 (oitocentos e sessenta e seis) alunos que ingressaram no Curso de
Educação Artística, desde a sua fundação, cerca de 300 (trezentos) graduaram-se
na habilitação de Artes Cênicas.
Em 1984, o curso de Pós-graduação Lato Sensu Especialização em ArteEducação, foi promovido pelo Departamento de Artes da UFPB, abrangendo as três
áreas específicas de Plásticas, Músicas e Artes Cênicas, aglutinando alunos de todo
Nordeste, com professores de destaque no meio artístico e acadêmico nacional,
como Noêmia Varela, Ana Mae Barbosa, Silvana Garcia, Ingrid Dormien Koudela,
Antônio Fausto Neto, Cecília Conde, dentre outros. Neste mesmo ano, é criada a
Associação Nordestina de Arte-Educadores (ANARTE) e, com ela, uma série de
cursos e palestras voltados para reciclagem e aprimoramento dos professores e
trabalhadores em arte em todos os estados da associação. No caso da Paraíba, os
cursos se estenderam às cidades de Pocinhos, Bananeiras e Guarabira, com
trabalhos específicos nas áreas de música, artes plásticas e teatro (jogos
dramáticos, construção de textos, máscaras e teatro de bonecos).
Em 1988, o Departamento de Artes e Comunicação é desmembrado,
permitindo então uma maior autonomia e gerenciamento para os dois
departamentos. Dando continuidade ao compromisso de produção e formação
artística, os professores do Departamento de Artes trabalharam no sentido de
implantar um programa de ensino-pesquisa-extensão através de montagens
teatrais que consolidassem o ensino do Teatro e da Dança na Paraíba. Também em
consonância com o objetivo geral da melhoria da formação profissional da área,
criou-se no início dos anos 1990 o Laboratório de Artes Cênicas (LAC) onde se
desenvolvia a preparação de dançarinos e atores através de pesquisas e
montagens. As atividades envolviam professores e alunos em discussões amplas
sobre métodos e processos criativos, análises dos resultados obtidos e apreciações
críticas do produto realizado.
Em 1996 foi implantado o novo Curso de Pós-Graduação Lato Sensu
denominado Fundamentos Metodológicos da Apreciação e Crítica no Ensino
das Artes – Plástica, Música e Cênicas seguido do II Curso iniciado em Abril de
1999. Um pouco antes, em março de 1999, a implantação do Mestrado em Teatro,
em convênio com a Universidade Federal da Bahia, permitiu que 04 professores e
01 técnico da UFPB recebessem o título de Mestre.
Em agosto de 1999 foi aprovado pelo CNPq Projeto de Pesquisa Integrada,
sob a coordenação do Prof. Dr. Paulo Vieira: Arte e Transfiguração da Realidade:
Teatro, Dança e Folguedos Populares na Paraíba (1970 – 2000), projeto este
que recebeu duas bolsas de Iniciação à Pesquisa/CNPq. Devido à sua abrangência,
o projeto foi desenvolvido através de subprojetos em: A Dramaturgia na Paraíba, a
cargo do prof. Paulo Vieira. A Dança Teatral na Paraíba, a cargo do prof. Guilherme
Schulze, e Folguedos Populares, a cargo da profª Elvira D’Amorim que contou com
09 bolsistas trabalhando em projetos vinculados. São eles: Projeto Monitoria-PRG
“Preparação de materiais Didático-pedagógicos para o Ensino do Folclore” (04
bolsas); Projeto Prolicen-PRG e Probex-PRAC “Capacitação de Animadores
Culturais na Organização de Eventos Folclóricos” (02 bolsas Prolicen-02 bolsas
Probex); Pibic/CNPq/UFPb “Tradições Européias, Ameríndias e Africanas nos
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Grupos de Danças Populares na Paraíba” (01 bolsa). Em dança, o prof. Guilherme
Schulze teve o apoio de uma bolsista PIBIC/CNPq/UFPb.
Esses projetos permitiram:
I. Dotar o Curso de Educação Artística de um Banco Multimídia na área de
Teatro, Dança e Folguedos Populares, além de Música, com material
colocado à disposição no Projeto Arte na Escola. 1
II. Preparar material didático-pedagógico nas áreas de Teatro, Artes Plásticas
e Música com a elaboração de textos, realização de vídeos, reproduções de
partituras musicais e de canto coral, também à disposição da comunidade
através do Projeto Arte na Escola.
III. Iniciar um grupo de alunos na pesquisa científica, preparação de textos,
análises e relatórios na área da Cultura Popular, Teatro e Dança.
IV. Oferecer, com o material pesquisado, um Curso de Capacitação de
Animadores na Organização de Eventos Folclóricos às escolas de 1º e
2º graus da rede pública e privada de ensino.
V. Organizar o material produzido em um livro denominado Do Lundu ao
Samba, pelos caminhos do Côco, editado com o apoio do PROCULT, pela
Gráfica Arpoador e Idéia – 2003, de autoria da Profª. Elvira D’Amorim.
VI. Propiciar a sistemática de Leituras Dramáticas, com um maior
envolvimento dos alunos, professores e da comunidade em geral com
textos de várias épocas e estilos, servindo também ao estudo da evolução
do teatro brasileiro e universal e propiciando a prática da interpretação,
contra-regragem, iluminação e produção, pelo convite a encenadores
consagrados e a alunos em finalização de curso como responsáveis pelas
direções das montagens.
VII. Criar o Grupo de Dança do Departamento de Artes – ContemDança,
centrado na pesquisa do movimento, estilos e influências culturais.
VIII. Oferecer, ao nível de Extensão, um Curso Regular de Iniciação Teatral.
Em 2004, iniciou-se o I Curso de Especialização em Representação Teatral,
coordenado pelos professores Elvira Maria Aguiar D’Amorim e Paulo Roberto
1
Projeto financiado pela Fundação IOCHP, de Santa Catarina, com pólo na UFPB, que tem como
finalidade colocar à disposição da Comunidade um acervo multimídia sobre arte.
6
Vieira de Melo, qualificando 21 alunos egressos do Curso de Educação Artística e
professores e atores graduados em outras áreas, mas com experiência comprovada
em teatro. A repercussão do referido curso mostrou-se nas várias participações em
festivais a nível local, regional e nacional, com premiações e reconhecimento da
crítica. Em 2006, devido à grande repercussão positiva com os resultados obtidos e
a grande procura da área teatral, o projeto foi reapresentado e aprovado contando
com a participação de professores renomados e reconhecidos tanto no âmbito
acadêmico quanto artístico. O II Curso também qualificou 21 alunos que em sua
maioria posteriormente foram aprovados em concursos profissionais e
acadêmicos.
O Departamento de Artes Cênicas (DECEN) foi criado em 2004, a partir do
desmembramento do Departamento de Artes, aprovado pelo CONSUNI através da
resolução 12/2004. Um dos objetivos primeiros do recém-formado Departamento
foi o de completar o Projeto Político Pedagógico (PPP) do novo curso de Teatro que
veio a substituir a habilitação em Artes Cênicas da Licenciatura em Educação
Artística. Dessa forma, após aprovação do Projeto Político Pedagógico em todas as
instâncias universitárias, no vestibular de 2007, foi implementado o Curso de
Teatro
incluindo
Bacharelado,
com
habilitação
em
Interpretação
e
Licenciatura. No ano de 2010 formou-se a primeira turma desta graduação, que
no ano de 2009, apresentou à sociedade paraibana a encenação do espetáculo “O
Rinoceronte” de Eugène Ionesco, demonstrando tanto as habilidades adquiridas
pelos formandos quanto as qualidades do Projeto Político Pedagógico do curso. A
conclusão da primeira turma de egressos deu início ao processo de avaliação de
Projeto Político Pedagógico e de sua aplicação, bem como à implementação da
Comissão de Elaboração do Projeto para a criação de Graduação em Dança, dando
continuidade à consolidação da formação universitária para o ensino das artes.
3. DANÇA NA UFPB
A UFPB e, especificamente o Campus I, possui uma tradição de estímulo à dança
que remonta aos anos 1980. Três setores da UFPB tomaram a frente. No
Departamento de Educação Física (CCSA), inicialmente através da atuação da
professora Iguatemy Lucena e, atualmente pela liderança do prof. Marcelo Bulhões;
na Pró-Reitoria de Ação Comunitária (PRAC) as atividades do Grupo Folclórico da
7
UFPB coordenado por Dalvanira Gadelha e, posteriormente substituído pelo Balé
Popular da UFPB liderado pelo coreógrafo Maurício Germano; e finalmente nas
atividades de dança do Departamento de Artes Cênicas (antigo Departamento de
Artes) focalizadas no Grupo de Artes Corporais ContemDança de 1999 a 2006 e
atualmente no Grupo de Videodança ContemDança 2, ambos coordenados pelo
professor Guilherme Schulze.
A profa. Iguatemy Lucena idealizou e realizou em 1982 a primeira de diversas
Mostras de Dança promovidas pela UFPB com o propósito de motivar as crianças e
criar um público para a dança. Além disso, pretendia abrir um espaço não elitizado
para grupos que se dedicavam a estilos variados que iam das danças populares ao
balé clássico passando pelo jazz, dança moderna e contemporânea. Tinha um
caráter não competitivo e inicialmente não contava com recursos exceto bolsas de
Monitoria e Prolicen. Algumas de suas versões contaram com um pequeno apoio
do antigo INACEN (Instituto Nacional de Artes Cênicas) e, em seguida, da
Prefeitura Municipal de João Pessoa. Além de inúmeros Grupos e Cias. de Dança da
cidade, essas mostras chegaram a receber grupos importantes de Recife e Campina
Grande incluindo também a Cia Dora Andrade de Fortaleza.
No ano de 1983, a profa. Iguatemi Lucena criou o Grupo de Dança Contemporânea
da UFPB no Departamento de Educação Física da UFPB que tinha como objetivo
divulgar a dança como atividade artístico-educacional entre os alunos do Curso de
Educação Física. Suas principais coreografias foram Villa-Vida-Lobos, Xincuam,
União, Sem Máscaras, e Carlito Vida e Arte.
Mais tarde, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa, o Departamento de
Educação Física promoveu cursos Lato Sensu de Especialização voltados para o
ensino da dança. Esses cursos eram direcionados aos professores da área de
educação física do município que ministravam aulas de dança.
No final de 2006, o Imburana, grupo de danças e estudos da cultura popular
brasileira, foi criado sob a coordenação do Prof. Dr. Marcello Bulhões. O grupo se
constitui como projeto permanente de extensão universitária vinculado ao LEPECDEF-UFPB e tem como objetivos aproximar e divulgar a cultura popular,
especialmente a nordestina, em diferentes meios sociais.
8
O Balé popular da UFPB foi criado em 1995, substituindo o antigo Grupo Folclórico
da UFPB, integrado ao Núcleo de Pesquisa e Documentação da Cultura Popular
(NUPPO). O Balé Popular da UFPB pretende investigar as diversas expressões da
dança, no contexto da identidade cultural nordestina, e socializa-las, por meio de
suasmontagens.
Realiza trabalhos de fusão da dança contemporânea com a popular e seus
principais espetáculos são: O Auto de Nossa senhora da Luz, Varal, A Cura, Pau-deArara, Jatobá, Festejos e Caiçara. As montagens do Balé Popular foram
apresentadas nos mais variados eventos, entre os quais, Mostras e Festivais de
Dança, Encontros de Cultura e Danças Populares, Feiras e Editais Culturais e outras
manifestações artísticas.
A dança contemporânea no Departamento de Artes Cênicas da UFPB
Durante o ano de 1992 foi realizada na Sala Verde do antigo Departamento de
Artes, o curso de extensão Oficina de Dança Contemporânea ministrada pelo
professor Guilherme Schulze. Os objetivos eram: buscar novas formas de
expressão através da dança; estimular o interesse por essa linguagem; e abrir
canais de discussão dentro e fora da Universidade sobre temas relacionados com a
dança e seu papel na sociedade. Ao final do Curso que durou dois semestres, foi
montado um espetáculo coreografado por uma das alunas da própria Oficina sob a
orientação do ministrante. Essa experiência representou um passo importante
para a criação do Grupo de Dança Criativa do Departamento de Artes
(ContemDança), em 1999. Seu objetivo era oferecer à comunidade a oportunidade
de vivenciar diversos aspectos do processo artístico da dança: do treinamento
corporal à performance. Além disso, o projeto se propunha a conscientizar o
participante para a importância do corpo enquanto elemento fundamental para o
desfrute da cidadania através da pesquisa individual e coletiva sobre ritmo, técnica
e estética em dança.
O ContemDança foi extinto em 2006 com a abertura do Grupo de Estudos e
Pesquisas sobre o Corpo Cênico (NEPCênico – CNPq/UFPB). Esse fato coincidiu
com a divisão do Departamento de Artes em linguagens específicas e a
consequente criação do Departamento de Artes Cênicas. Com um perfil focalizado
na pesquisa acadêmica, entre 2006 e 2008 foi realizado o projeto Arte e
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transfiguração de realidade: inclusão digital através das artes cênicas sob
coordenação do prof. Guilherme Schulze. A pesquisa recebeu financiamento do
CNPQ através do edital Universal 2006.2 e contou com a contribuição de
professores e alunos pesquisadores PIVIC através da Pro Reitoria de Pós
Graduação da UFPB. Essa investigação abordou o uso de ferramentas (artefatos
cognitivos) nos processos criativos e pedagógicos relativos à dança em grupos e
escolas através de estudos de caso. Foram observadas tanto produções em
andamento e recentemente realizadas como também o trabalho de professores
desenvolvidos em escolas públicas. O ponto de vista teórico abordado foi o da
coreografia distribuída, conceito desenvolvido por Guilherme Schulze em sua tese
doutoral Distributed choreography: a framework to support the design of computerbased artefacts for choreographers with special reference to Brazil (2005). Com essa
abordagem um conjunto de programas capazes de colaborar com processos
criativos e pedagógicos em dança foi colhido através da Internet. Essa pesquisa
estimulou a participação em diversos encontros e congressos, oficinas práticas e
demonstrações
além
da
produção
de
artigos
acadêmicos.
Durante
as
demonstrações e oficinas, percebeu-se um grande interesse pelas possibilidades de
aplicação do vídeo que, naquele momento, era utilizado para a projeção em tempo
real de seqüências coreográficas capturadas através de uma webcam.
Em 2009 deu-se início ao projeto Videodança de bolso e Laban: interfaces técnicas e
criativas que contou com a participação da profa. Ana Valéria Vicente. Este projeto
aprofundou diversos aspectos da pesquisa anterior (2006-2008), avançando de um
foco apenas nos processos criativos e educacionais com a utilização de software,
para uma investigação que envolveu a discussão técnica e estética a partir de
processos de criação de videodança. Algumas videodanças produzidas receberam
prêmios como 'melhor enquadramento cinematográfico' e 'melhor trilha sonora de
vídeos paraibanos' no Festival Aruanda de 2009 para Ellia Off2 das alunas
pesquisadoras Cecília Retamoza, Suellen Brito e Mariah Benaglia, além de vencedor
do Edital Dança em Foco para vídeos de um minuto realizados em celular para Vôo
em volta3 de Sávio Farias, aluno PIVIC.
2
3
Disponível no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=pvfKJ17hf5s
Disponível no endereço: http://www.youtube.com/watch?v=3H8uWZPDV1Y
10
Com o acúmulo de conhecimentos adquiridos na pesquisa foi criado o projeto
ContemDança 2.0 também coordenado pelo Prof Dr. Guilherme Schulze, com o
objetivo de produzir videodanças.
A linha de pesquisa Dança: História, discursos e práticas surgiu em 2010 com a
criação de um grupo de estudos sobre a História da Dança de João Pessoa – PB. O
objetivo é contribuir para uma historiografia dessa linguagem artística, refletindo
sobre o seu diálogo e sua articulação com a sociedade e com outras práticas
artísticas, principalmente o teatro. Entretanto, verificou-se uma carência de
publicações e estudos que permitissem o desenvolvimento da pesquisa. Observouse ainda, a ausência de um arquivo com imagens dos espetáculos ou entrevistas
com os criadores locais, assim como a intermitência do registro das atividades de
Dança por parte da imprensa local, a qual cobre apenas os grandes
acontecimentos, em geral com pouca informação sobre o teor das apresentações.
Inicia-se a partir destas constatações, o desejo de constituição de um acervo
documental sobre a Dança na Paraíba, seguindo o modelo da experiência do
Acervo Recordança, realizado em Recife, pela Associação Reviva e Fundação
Joaquim Nabuco, o qual desenvolveu uma metodologia de pesquisa e organização
de documentos da área da Dança, que aplica desde 2003, localizando e
disponibilizando estes documentos para a pesquisa histórica na área.
Tendo o Acervo Recordança como parceiro institucional, a partir de 1º de abril,
teve início o projeto de extensão Memória do Movimento – Escola Fazendo Arte
aprovado pelo edital Probex, que contribuiu para a discussão sobre a importância
da documentação na área da dança para a sociedade, além de convocar os artistas
para que compreendessem o fazer histórico e os processos de organização dos
acervos pessoais para que pudessem corroborar para a construção da História. A
partir deste projeto, implementou-se o Acervo Digital de História da Dança da
Paraíba do Nep Cênico e deu surgimento ao projeto Vozes da Dança, desenvolvido
por Rafaela Lira e Bia Cagliani com incentivo do Fundo Municipal de Cultura de
João Pessoa.
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4. JUSTIFICATIVA
A reivindicação pela criação de graduações em Dança integra um conjunto
de ações nacionais dos artistas da dança que visam gerar maior conhecimento da
importância e necessidades do setor, regulamentação da profissão e melhoria do
acesso à formação especializada para dançarinos e docentes. Desta forma,
representantes de todas as regiões do Brasil, reunidos na Câmara Setorial de
Dança, conselho consultivo da FUNARTE, aprovaram 14 moções que definem as
prioridades para o setor da dança, entre as quais destaca-se a necessidade de
ampliação do acesso à formação especializada e criação de cursos de graduação de
dança em universidades públicas. Esse documento foi entregue ao Ministério da
Cultura, ao Ministério da Educação e integrou a pauta de reuniões no Senado
Federal e na Câmara dos Deputados, em Brasília, durante a Conferência Nacional
de Cultura, em 2005.
A criação da graduação em dança na UFPB encontra um momento propício
para sua construção e implementação, visto que há uma mobilização por parte do
governo federal para a renovação dos cursos e suas estruturas curriculares que
prevê a criação de novas modalidades de graduação.
É urgente a implantação de uma Licenciatura que possa nortear as
atividades docentes exercidas durante décadas na informalidade; que possa
legitimar a dança que é produzida no Estado e oferecer suporte pedagógico a esta
prática difundida e aplicada em larga escala em todas as regiões do Estado. Com a
ausência de cursos regulares em nível técnico-profissionalizante ou universitário
na Paraíba, a formação dos artistas da dança tem sido viabilizada exclusivamente
através do ensino informal, papel desempenhado pelas escolas de dança,
academias, cursos livres e, principalmente, pelos grupos e companhias de dança.
Paralelo a essa informalidade, o ensino da dança vem se proliferando cada vez
mais nas escolas particulares e públicas da rede oficial de educação, em resposta à
demandas da sociedade. No momento atual, ocorre uma crescente aproximação
entre escolas particulares de ensino formal e academias de dança, instâncias
responsáveis pela educação informal de performers em dança. No entanto, não há
12
a regulamentação da função de professor de dança nestas instituições, nem
tampouco um curso para, no mínimo, prepará-lo adequadamente.
Além de formar e capacitar adequadamente os professores de dança, a
inclusão da dança na universidade vem ampliar a possibilidade de produção de
conhecimento acadêmico sobre suas práticas e funções, uma área que carece de
estudos, sistematizações, e investimento na construção de novas formas de ensinoaprendizagem, de conceituação e desenvolvimento teórico e crítico que
potencializem, legitimem e critiquem essas práticas, impulsionando a tomada de
consciência sobre as implicações físicas e psicológicas do ensino da dança. O que
legitima a criação de um curso superior em Dança no Estado é exatamente a
possibilidade de efetivar uma significativa mudança no cenário atual, vindo a
repensar e propor novas soluções para a estrutura informal de criação e ensino da
dança em funcionamento até os nossos dias. Na Região Nordeste as universidades
do Ceará, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Rio Grande do Norte já atenderam a essa
demanda nacional e local, criando nos últimos cinco anos suas graduações de
dança.
O amadurecimento do processo de construção desta proposta, além de
outras consultas e discussões, deixou claro que o lugar desta Licenciatura em
Dança é no Departamento de Artes Cênicas, do Centro de Comunicação, Turismo e
Artes, por entender que a Dança é predominantemente uma atividade artística.
Este vínculo com a área das Artes é de extrema importância por todas as
justificativas expostas acima, sendo imprescindível para que os objetivos definidos
sejam alcançados.
5. MARCO TEÓRICO
A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional fornece um perfil exigente e
complexo para a Educação Superior que aponta para a busca, não somente de uma
formação acadêmica digna, mas, principalmente, de uma formação que capacite
para os diversos aspectos necessários para o(a) futuro(a) professor(a) exercerem
suas atividades. Nesse sentido, a percepção das características da região em que a
UFPB se localiza e a realidade no que se refere ao exercício profissional na área das
13
artes cênicas em geral e da dança em particular, norteiam a elaboração deste
projeto.
A Licenciatura estará alicerçada na formação artística em dança, regulamentada
pela resolução CNE n.3, de março de 08 de março de 2004 somado ao estudo dos
fundamentos sócio-político-pedagógicos que norteiam a formação pedagógica dos
cursos de Licenciatura regidas pela Resolução CNE/CP 02/2002 e pela resolução
nº 04/2004 do Consepe – UFPB.
Pretende-se formar profissionais atentos às necessidades da dança na escola e às
responsabilidades inerentes ao ofício do educador. Pois, como afirma a pedagoga
Isabel Marques (2010, p. 53), “as trajetórias dos artistas não bastam por si sós para
formar e educar intérpretes, coreógrafos, apreciadores, pesquisadores e público de
dança – essa ideia transita entre ingenuidade e ação perigosa”.
O contexto da dança na escola exige uma abordagem junto ao estudante de dança
que o entenda como um cidadão em formação.
E, nesse sentido, as formas
convencionais de ensino de dança se mostram inadequadas. Isso porque,
historicamente, o ensino de dança teve como referência as necessidades de
formação do bailarino apto a atuar no espetáculo de balé, e apresenta um modelo
de transmissão de conhecimento baseado na repetição de movimentos para o
alcance de uma imagem ideal, através de uma hierarquia na qual o aluno tem
pouco espaço para fazer suas escolhas e exercer sua criatividade (MARTINELLI,
BARBATO e MITJÁNS, 2003). Muitos são os relatos que demonstram o quanto as
aulas de dança se configuraram como um campo de disputa entre alunos e um
momento de decréscimo de autoestima e desvalorização do próprio corpo
(LAUNAY, 2003). Justamente o contrário do que se esperaria de um corpo que
dança.
O ensino da dança focado no controle do corpo (FOUCAULT), com muita facilidade,
transforma o corpo em um oponente sobre o qual se deve dominar sua mecânica e
sua imagem, e que não deve ser poupado para o alcance desse objetivo. As
singularidades individuais, ao invés de compreendidas como potenciais criativos,
são reprimidas para serem enquadradas em modelos pré-existentes. As dores, ao
14
invés de serem vistas como indicadores de que algo está errado, são tratadas como
obstáculos que devem ser ignorados.
Essa estrutura de ensino, construída para o ensino de balé, primeira expressão de
dança no ocidente a se legitimar enquanto campo artístico, tornou-se a principal
referência para o ensino formal de danças. Através dela, muitos dos que ensinam
atualmente se formaram dançarinos e professores (MARTINELLI, BARBATO e
MITJÁNS, 2003). Inconscientemente, trata-se de forma natural procedimentos de
ensino que repetem todo ou parte desse modelo, inclusive independente da dança
que está sendo ensinada. Um problema com diversos tipos de repercussões, como
explica a psicóloga Suselaine Martinelli (MARTINELLI; BARBATO e MITJÁNS, 2003,
p. 05):
Salientamos que, independente do estilo de dança adotado,
precisamos estar conscientes que um ensino, entendido
como desenvolvimento não apenas de conteúdos técnicoexpressivos, mas também da personalidade dos educandos,
tem sido desconsiderado em nosso sistema de dança. Tal
fato, conforme analisado em nossas pesquisas, tem
implicações diretas tanto para o desenvolvimento dos
alunos quanto na qualidade de suas criações artísticas.
Podemos afirmar que o entendimento do ensino da dança como espaço de
formação do indivíduo de uma forma mais ampla está em concordância com o
entendimento de dança apresentado nos Parâmetros Curriculares Nacionais
(1997):
A escola tem a possibilidade de fornecer subsídios práticos
e teóricos para que as danças que são criadas e aprendidas
possam contribuir na formação de indivíduos mais
conscientes de seu papel social e cultural na construção de
uma sociedade democrática. Não é, portanto, qualquer
conteúdo na área de Dança que se presta a estabelecer
essas relações. Tem-se necessidade também de orientações
didáticas que estejam comprometidas com a realidade
sociocultural brasileira e com valores éticos e morais que
permitam a construção de uma cidadania plena e
satisfatória. A pura reprodução/ensaio de danças
folclóricas na escola, por exemplo, pode ser tão alienante e
opressora quanto repertórios do balé clássico, ensinados
mecânica e repetidamente. Do mesmo modo, a dança
chamada “criativa” ou “educativa” pode, dependendo de
como for ensinada, isolar os alunos do mundo e da
realidade sociopolítica e cultural que os cerca. (BRASIL,
1997. p. 71).
15
Neste Curso de Licenciatura em Dança espera-se que o(a) aluno(a) desenvolva a
prática de ensinar, vivenciando a experiência do fazer artístico, aprofundando-se
nas especificidades de sua escolha. Também no sentido de propiciar reflexão sobre
os contextos educacionais, a percepção das características da região em que a
UFPB se localiza e a realidade no que se refere ao exercício profissional na área das
artes cênicas em geral e da dança em particular, norteiam a elaboração deste
projeto.
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
MARQUES, Isabel A. Linguagem da dança: arte e ensino. São Paulo: Digitexto, 2010.
MARTINELLI, Suselaine S.; BARBATO, Silviane; MITJÁNS, Albertina M. No ensino da
dança, quem dança? Revista estudos e pesquisa em psicologia, [S.l.], ano 3, n. 2.
Disponível
em:
<http://www.revispsi.uerj.br/v3n2/artigos/artigo3v3n2.html>. Acesso em: 12
abr. 2011.
VICENTE, Ana V.; SOUZA, Giorrdani G. Q. de. Trançados musculares: saúde corporal
e ensino do frevo. Recife: Editora Associação Reviva, 2011. DVD.
6. OBJETIVOS
6.1 Objetivo Geral:
Proporcionar a formação profissional do(a) Professor(a) de Dança, através das
práticas e os conteúdos específicos da dança, tornando-o apto a participar ativa e
criativamente de processos artísticos e educacionais, e exercer com competência e
ética os seus papéis, correspondendo ao mesmo tempo às exigências legais ao
exercício da profissão.
16
6.2 Objetivos Específicos:

Oportunizar o conhecimento histórico e artístico da dança universal e brasileira,
com ênfase na produção regional;

Oportunizar o domínio dos princípios cinesiológicos relativos à performance corporal;

Oportunizar o aprendizado dos conteúdos, metodologias e procedimentos criativos
da dança educativa moderna e de danças populares;

Contribuir para o desenvolvimento de uma postura crítico-reflexiva sobre o fazer
artístico;

Enfatizar o estudo das teorias e processos do ensino da dança;

Oportunizar a participação em todas as etapas da montagem e produção de
espetáculos de dança em seus múltiplos aspectos;
7. PERFIL DO PROFISSIONAL EGRESSO
Os egressos do Curso de Licenciatura em Dança estarão capacitados a atuar
como professores de dança numa perspectiva interdisciplinar, plural e respeitosa à
integridade física e psicológica dos seus alunos. Serão capazes de integrar teoria e
prática a partir de uma reflexão ética e crítica do papel social e artístico das
diversas práticas de dança.
Ao haver experienciado teórica e praticamente os principais aspectos do processo
artístico em dança, os egressos do Curso estarão qualificados a responder
prontamente às exigências técnicas, metodológicas e estéticas da profissão. Ao
aprofundar o conhecimento prático e teórico das danças populares, poderá atuar
para o fortalecimento da cultura local e para superação de preconceitos e
hierarquias historicamente construídas.
O egresso deverá valorizar os contextos sócio-culturais de modo a estabelecer um
processo pedagógico significativo para o aluno. Faz parte ainda do perfil, a
compreensão da importância da busca por uma permanente atualização
profissional, assim como da interferência criativa no mercado de trabalho, ao
propor novas formas de atuação artística e docente.
17
8. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ATITUDES
O aluno egresso do Curso de Licenciatura em Dança da UFPB, em consonância
com a proposta para as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação
em Dança, possuirá:

Domínio dos princípios cinesiológicos relativos à performance corporal;

Domínio da linguagem corporal relativo à interpretação coreográfica nos
aspectos técnicos e criativos;

Competência para identificar, descrever, compreender, analisar e articular
os elementos da composição coreográfica, sendo também capaz de exercer
essas funções em conjunto com outros profissionais;

Qualificação para reconhecer e analisar estruturas metodológicas e
domínios didáticos relativos ao ensino da Dança, adaptando-as à realidade
de cada processo de reprodução do conhecimento, manifesto nos
movimentos ordenados e expressivos;

Domínio das habilidades indispensáveis ao trabalho da Dança do portador
de necessidades especiais, proporcionando a todos a prática e o exercício
desta forma de arte como expressão da vida;

Domínio técnico-construtivo na composição dos elementos visuais da cena.

Capacidade de participar da criação do espetáculo, articulando códigos e
convenções da linguagem cênica.

Capacidade de investigação, análise, crítica e discussão conceitual dos
diversos elementos e processos estéticos da arte da dança.

Capacidade de articulação entre a prática da criação e a reflexão críticoteórica, visando um questionamento dos próprios meios expressivos e
especulativos, bem como dos procedimentos metodológicos empregados.

Capacidade de auto-aprendizado contínuo, pela confrontação crítica de
propostas estéticas contemporâneas, as formulações teóricas decorrentes e
o conhecimento adquirido.

Capacidade para o Ensino da Dança.
18
9. CAMPOS DE ATUAÇÃO
O campo de atuação do Licenciado é constituído pelas atividades de ensino
formais e informais característicos do Ensino Fundamental e Médio desenvolvidos
nas escolas das redes pública e particular de ensino, também podendo agir como
educador em instâncias de ensino não formal, em projetos especiais de animação
cultural, de cunho terapêutico ou social, ligados às atividades de ensino.
O caráter obrigatório do Ensino de Artes instituído com a nova Lei de Diretrizes e
Bases (LDB 9394/96) cria sólidas perspectivas de absorção dos formandos.
O Licenciado em Dança também terá competências para atuar nas áreas de gestão
pública para a arte, curadoria de eventos de dança, consultoria artística e
pedagógica para grupos profissionais e amadores, bem como Organizações Não
Governamentais que utilizam a arte como tecnologia de educação.
10. FUNCIONAMENTO DO CURSO
10.1 Local e horário de realização do Curso
O curso de Licenciatura em Dança da UFPB funcionará em horário integral. Sua
carga horária específica e obrigatória será oferecida no horário da manhã, das 7h
às 13h, utilizando para isso as dependências do Prédio de Artes Cênicas, que
integra o Centro de Comunicação, Turismo e Artes – CCTA. As disciplinas
referentes à prática curricular em educação que são oferecidas pelos
Departamentos do Centro de Educação serão cursadas juntamente ao curso de
Licenciatura em Teatro, no horário noturno.
10.2 Procedimentos operacionais
O Curso de Licenciatura em Dança é fundamentado na formação teórica e
na prática artística em dança, com ofertas dos componentes pedagógicos e
metodológicos que formarão o Professor de acordo com as Diretrizes Curriculares
dos Cursos de Licenciatura 04/2004, a Resolução 07/2010, ambos do Consepe e
Resolução CNE/CES nº 3 de 8 de março de 2004.
19
Os procedimentos que permitirão a operacionalização dos conteúdos
programáticos são desdobrados em uma série de atividades que contemplam,
desde o modelo tradicional da freqüência e aprovação nas disciplinas, à
participação em montagem com orientação dos professores e o aproveitamento de
atividades artísticas, acadêmicas e culturais realizadas dentro e fora da
universidade. O curso de Licenciatura em Dança foi pensado para integrar pesquisa
e extensão de forma continuada às práticas de ensino e a flexibilizar a grade
curricular para permitir maior mobilidade e autonomia ao estudante universitário.
As Atividades Curriculares do Curso de Licenciatura em Dança se
subdividem em componentes curriculares teóricos e teórico-práticos, que podem
eventualmente ser oferecidas sob a forma de seminários, oficinas ou laboratórios,
disciplinas e atividades acadêmico-científico-culturais, tais como Monitorias,
Projetos de Iniciação à Docência, Projetos de Iniciação à Pesquisa e Projetos de
Extensão.
Disciplinas:
Objetivam a aprendizagem de diferentes conteúdos através de processos analíticos
e pedagógicos, conduzidos pelo docente, com o objetivo de sistematizar
conhecimentos básicos à formação do aluno.
Seminários:
Privilegiam experiências fundamentalmente voltadas para a pesquisa e a
socialização de conhecimentos, obtidos em processos de estudo, conduzidos sob
orientação docente.
Oficinas:
Fornecem espaços adequados ao exercício de atividades eminentemente práticas
ou teórico-práticas, orientadas pelo docente, e destinadas à experimentação de
conteúdos e técnicas de caráter específico nos diversos campos do saber.
20
Laboratórios:
Proporcionam espaços de pesquisa e de reflexão nos quais projetos individuais e
de grupo podem ser testados e submetidos a processos de análise e reflexão
continuada.
Atividades acadêmico-científico-culturais:
Compreendem todas as atividades que possam contribuir para a ampliação e o
aprofundamento da experiência universitária quanto ao Ensino, Pesquisa e
Extensão, através de participação em encontros científicos, acadêmicos ou
artísticos, da realização de Projetos de Pesquisa, de Docência e de Extensão
financiados ou não por bolsas de Iniciação à Pesquisa, de Iniciação à Docência e de
Extensão, e quaisquer outras possibilidades de atuação discente academicamente
válidas e reconhecidas por um sistema de créditos correspondente ao nível de
envolvimento em questão.
Ao ingressar na Licenciatura em Dança, cada aluno receberá a indicação de seu
professor tutor, o qual tem a função de orientar e apoiar academicamente os
estudantes nas atividades curriculares, além da pesquisa e extensão.
O professor Tutor será designado no Seminário Pedagógico Anual, respeitando um
número máximo de 5 (cinco) alunos por professor tutor, e deverá manter um
horário de atendimento semanal com o objetivo de ajudar o estudante a
compreender o projeto pedagógico do curso, a estrutura da universidade e suas
oportunidades, bem como a realizar um planejamento individual do curso,
apresentando o funcionamento dos Conteúdos Complementares Flexíveis, as
disciplinas optativas e os projetos de iniciação científica, monitoria e extensão
realizados pelo Departamento de Artes Cênicas e pela UFPB.
10.3 O ingresso no curso
O ingresso no curso será realizado de acordo com as diretrizes gerais da UFPB que
regulamenta o Processo Seletivo Seriado (PSS), e por uma prova específica de
dança, que será regulamentada pelo colegiado do Curso. Outras formas de ingresso
21
no Curso de Licenciatura em Dança seguirão as normas estabelecidas pela UFPB e
serão regulamentadas pelo Colegiado do Curso.
O curso terá uma entrada anual, para trinta alunos, no segundo semestre letivo,
com previsão para início no segundo semestre de 2013, sendo incluído no
vestibular 2013.
11. RECURSOS FÍSICOS NECESSÁRIOS
Infra- estrutura Permanente
A infraestrutura permanente necessária à implementação do curso, conforme
detalhado abaixo, está prevista no projeto de reforma do Prédio de Artes Cênicas,
já em processo de execução e com previsão de conclusão para dezembro de 2012.
A planta do prédio encontra-se no anexo ao projeto.
Ambientes
Salas
para
quantidade
Detalhamento
Quantidade
Piso de madeira
1
Aparelhagem
aula
de
1
prática/Laboratórios 04
som
com 150m²
Barras fixas
1
Barras móveis
2
Salas
para
aula
teórica com 50,0 m²
Sala
03
de
experimentos
01
cênicos - Teatro
Laboratório
de
trabalhos corporais
01
22
DETALHAMENTO

4 (quatro) salas de pratica dança, com aproximadamente 150m2 cada uma,
com piso revestido em pinho de Riga, paredes espelhadas ao longo de toda a
sua extensão, com mantas de proteção, e barras de 1 ½ polegadas situadas a
uma altura de 1,10m do chão e a 40cm das paredes, dotadas de armários
com capacidade para atender a 30 pessoas, sistema de som com CD player,
amplificador e caixas de som;

1 (uma) sala de experimentos cênicos, climatizada, de aproximadamente
200m2, com piso revestido em pinho de Riga, dotada de estrutura de
arquibancada móvel e desmontável, 12 varas de cenário, 30 (trinta)
refletores, 2 (dois) microfones, mesa de 18 canais, sistema de som,
amplificador, caixas de som, racks com 6 canais;

3 (três) salas para aulas teóricas, climatizadas, com capacidade para até 50
pessoas, dotadas de 50 carteiras, um birô, uma cadeira, um projetor
multimídia (datashow), uma TV LCD29`, um DVD player e um sistema de
som;

4 (quatro) salas para professores, climatizadas, com armários, birôs,
cadeiras, computadores e impressoras;

1 sala para a coordenação do curso, climatizada, com 2 birôs, 4 cadeiras, 2
computadores.
Equipamentos:
1 máquina fotográfica digital semi-profissional de 8.1 megapixels
1 câmera digital de vídeo (3CCD)
1 projetor data show de 3 mil ancilumes
2 computadores para a coordenação do curso
1 impressora
23
4 TVs 29`
4 DVD players
4 sistemas de som com CD player, amplificadores e caixas de som
1 telão
1 mesa de 18 canais
30 refletores
10 aparelhos de ar condicionado de 30.000 BTUs
260 carteiras
10 birôs
10 cadeiras
Material pedagógico:
02 Esqueleto humano de 1,80m
30 bolas de pilates
30 bolas de tênis
Aquisição de 100 títulos específicos da área com 8 exemplares de cada.
12. RECURSOS DE PESSOAL
DOCENTES
O Departamento de artes Cênicas dispõe de 02 (dois) professores com
formação específica em dança e que já têm sua carga horária preenchida das
disciplinas do curso de Teatro. Para implantação da nova graduação aqui proposta,
faz-se necessário a presença de 11 (onzes) professores especialistas na área, o que
demanda a contratação de 11 (onze) novos professores, com dedicação exclusiva,
que atendam aos seguintes perfis:
Perfis:
Visando a real contribuição na implementação do projeto pedagógico de curso
proposto, o docente deve demonstrar habilidade na conexão entre teoria e prática.
Entende-se como professor especialista em dança, tanto professores formados e
24
com pós-graduação Lato Sensu em Artes Cênicas e em dança, quanto profissionais
advindos de outras áreas desde que comprovem sua atuação na área de dança.
Para tanto, os professores devem ter experiência comprovada em atividades de
prática e criação artística, e/ou em atividades de críticas, de pesquisa e de teoria da
dança e/ou experiência artístico-pedagógica em dança, na seguinte distribuição:
Teoria e história da dança – 02 professores
Técnica e criação em dança – 03 professores
Educação em dança – 04 licenciados
Técnica somática e saúde: 01 professor
Estudos do espetáculo – 01 professor
SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS
02 Secretárias para coordenação
13. METODOLOGIA E A SISTEMÁTICA DE CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO DO CURSO
A abertura do Curso de Licenciatura em Dança poderá acontecer condicionada à
contratação de onze (11) professores necessários para seu funcionamento e à
finalização dos serviços de reforma do prédio de Artes Cênicas (conhecido como
“Abacatão”) do Centro de Comunicação Turismo e Artes.
A destinação das referidas vagas para contratação de professores para o curso de
dança foi aprovada na reunião do Conselho de Centro, do Centro de Comunicação
Turismo e Artes do dia 04 de abril de 2012. As Obras do Abacatão encontram-se
em curso com previsão de conclusão para o final de 2012.
25
As disciplinas referentes à prática curricular em educação que são oferecidas pelos
Departamentos do Centro de Educação serão cursadas juntamente ao curso de
Licenciatura em Teatro, no horário noturno.
Após a aprovação do Curso, será criada a Coordenação do Curso de Dança,
integrante do Departamento de Artes Cênicas, com o objetivo de encaminhar e
implementar as ações necessárias para concretização do curso. A coordenação
deverá implementar o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante.
11.1 Colegiado
O colegiado do curso terá sob sua responsabilidade, dentre as atribuições
conferidas pelo Art. 22 do Regimento Geral da UFPB, “fixar diretrizes de execução
do currículo, bem como normas de seu acompanhamento e avaliação”. Segundo a
SECÇÃO III, Art. 20, do mesmo Regimento, o Colegiado será constituído pelos
seguintes membros: o Coordenador do Curso, como seu presidente; o ViceCoordenador, na condição de vice-presidente; por um docente de cada um dos
departamentos que ofereçam disciplinas ao Curso e uma representação discente.
11.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante é composto por no mínimo 05 (cinco) professores
do Corpo Docente do Curso com atribuições acadêmicas de acompanhamento,
atuantes no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico do curso. O NDE terá as seguintes atribuições, conforme Resolução
CONAES n.1 de 17 de junho de 2010:
I - Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;
II - Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades
de ensino constantes no currículo;
III – Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa de
extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas às áreas de conhecimento do
curso;
IV – Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Graduação.
26
Conforme a Resolução CONAES n.1 de 17 de junho de 2010 indica, será criada uma
estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE, para que esteja
assegurada a continuidade do processo de acompanhamento do curso e a
realização das decisões necessárias para seu bom funcionamento.
11.3 Sistema de Avaliação
O Sistema de Avaliação implica a avaliação do processo de ensino e aprendizagem,
a avaliação do próprio Projeto Pedagógico de Curso e a avaliação do curso,
incluindo sua estrutura física, docentes e funcionários técnico-administrativos.
Nessa perspectiva, a avaliação é parte integrante do processo de formação dos
alunos e de institucionalização de um curso, uma vez que possibilita diagnosticar
questões relevantes, aferir os resultados alcançados, considerando os objetivos
propostos, para identificar mudanças de percurso, quando eventualmente
necessárias. Considerando que o processo de formação deve garantir o
desenvolvimento de competências e habilidades profissionais, e que isso não
depende somente da aula dada, mas sim de uma articulação entre disciplinas
ministradas e sala de aula, aluno, professor, estrutura organizacional e projeto
pedagógico, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos futuros
Licenciados em Dança, favorecendo seu percurso e regulando as ações de sua
formação. Porém, também está voltada para o constante processo de
(re)estruturação do projeto pedagógico e do ambiente de ensino.
O Curso, então, passará por avaliações periódicas a serem realizadas pelo Núcleo
Docente Estruturante, em acordo com a Portaria PRG/G/Nº04/2010. As avaliações
objetivarão analisar o desenvolvimento metodológico e a coerência dos conteúdos
dos componentes curriculares, o desempenho docente, técnico e discente, bem
como as condições estruturais e as bases pedagógicas do Curso. A partir dessas
avaliações, o desempenho curricular permanecerá sendo repensado e redefinido,
proporcionando uma flexibilidade capaz de efetivar um processo contínuo de
reconstrução, tanto nas ações como nos encaminhamentos definidores do perfil
profissional do seu egresso.
27
Cada proposta de acompanhamento e de avaliação deverá ser idealizada a partir da
realidade em que o projeto pedagógico se realiza: o espaço de atuação na sala de
aula, os estágios dos estudantes (e as análises e respostas das partes envolvidas no
espaço de atuação), os seminários de estudos e ações, as atividades
complementares, as defesas e apresentações de trabalhos de término de curso, as
práticas cênicas, as relações entre docentes, discentes e técnicos envolvidos e as
ações particulares e individuais. Portanto, o curso (e o seu respectivo projeto
pedagógico) terá uma avaliação em consonância com suas peculiaridades e as
singularidades de sua ação.
Os meios e instrumentos serão variados – questionários, entrevistas, auto
avaliações, análises de apresentações de trabalhos artísticos, pedagógicos e
acadêmicos – públicos ou internos –, dados estatísticos e seminários pedagógicos.
O importante é que o instrumento usado seja um elemento de mensuração de
ações e de produções que apontem os caminhos positivos – ou negativos – do
Projeto do Curso de Licenciatura em Dança e sejam propostas de novos
encaminhamentos ou certeza dos ganhos adquiridos. Importante também será
avaliar o alcance dos objetivos e de sua proposta pedagógica. Imprescindível que
se possam destacar os caminhos da formação profissional do artista e educador em
dança, estudante do curso, sua competência criativa e que as ponderações
indiquem encontros e caminhos, sobre suas ações, as atividades do curso e dos
docentes e técnicos envolvidos no projeto.
É necessário também que este acompanhamento e avaliação sejam permanentes,
sistemáticos e contínuos. E é fundamental que os anais destes encontros de
avaliação sejam amplamente publicados entre os envolvidos e interessados.
- Avaliação do processo de ensino e aprendizagem
Considerando que o processo de formação deve buscar atingir os objetivos
propostos pelo curso e pelas disciplinas e garantir o desenvolvimento de
competências profissionais, a avaliação destina-se à análise da aprendizagem dos
futuros artistas-docentes, favorecendo seu percurso e regulando as ações de sua
28
formação. Dessa forma, o conhecimento dos critérios utilizados e a análise dos
resultados e dos instrumentos de avaliação e de auto-avaliação são fundamentais,
uma vez que favorecem a consciência do artista-docente sobre seu processo de
aprendizagem. Isso possibilita ao aluno conhecer e reconhecer seus próprios
métodos de pensar, utilizados para aprender, desenvolvendo a capacidade de autoregular a própria aprendizagem. O domínio sobre os processos de apropriação do
conhecimento de cada um permite, ainda, quando partilhado no âmbito do
trabalho coletivo, que todo o grupo dos artistas-docentes em formação possa ser
beneficiado, ampliando suas possibilidades de aprendizagem, por meio do
intercâmbio entre diferentes formas de aprender.
É importante que, durante o curso, o aluno seja avaliado quanto à sua capacidade
de argumentação teórica, bem como quanto à sua capacidade de envolver-se com
as questões técnico-artísticas da dança e dos processos pedagógicos condizentes
com um curso de Licenciatura que forma educadores. Sempre atentos que a área
da dança implica um “saber fazer” que tem um valor tão importante quanto à
reflexão teórica.
A avaliação do aluno (da aprendizagem) é também pensada como uma avaliação
do professor (do ensino), coerente com uma abordagem metodológica dialógica,
que busca desfazer a dicotomia ensino-aprendizagem. No entanto, deve-se
ressaltar que a avaliação já se inicia no processo de estudo e formação, pois o
acompanhamento dos alunos deverá ser constante e resultar na constatação de
dúvidas e conhecimentos que se desenvolvem ou se apresentam em sala de aula.
Como a atuação do Licenciado em Dança é de natureza multidisciplinar, avaliar as
competências profissionais no processo de formação é da mesma forma, uma
tarefa diversificada. Embora seja mais difícil avaliar competências profissionais do
que assimilação de conteúdos convencionais, há muitos instrumentos para isso.
Nesse sentido, apesar da aplicação de provas ser um método mais recorrente, o
curso sempre que possível irá também se valer de outros métodos para a avaliação
do aluno, como realização de Seminários em grupos; reflexão a partir de temas
pré-estabelecidos; produção intelectual realizada a partir de pesquisa; análises
com apresentação de parecer sobre trabalho desenvolvido em atividade em sala de
29
aula ou em atividade extraclasse; mostra de composição de partituras de
movimento/dança;
apropriação
psicofísica
de
questões
técnicas
de
movimento/dança, etc. Sejam quais forem os métodos utilizados nos processos de
avaliação dos alunos, eles deverão obedecer aos parâmetros de pontuação
solicitados pela Universidade Federal da Paraíba.
Avaliação do Curso de Licenciatura em Dança
Os métodos de avaliação de um curso, não podem estar voltados somente para o
desempenho que o aluno venha a obter em exames específicos. Todo o contexto
que cerca o aluno, e que de alguma forma se relaciona com o processo de ensino,
também deve ser avaliado. Nesse sentido, o presente projeto pedagógico
contempla outra dimensão do processo avaliativo. O sistema avaliativo está
voltado também para os processos de ensino, do corpo docente, e da estrutura
organizacional do curso, além do próprio projeto pedagógico.
- Avaliação do Projeto Pedagógico de Curso
Continuadamente os processos de ensino e aprendizagem que se desenvolvem no
ambiente de ensino devem ser acompanhados de forma relacionada à estrutura
organizacional disponível. No entanto, todo esse trabalho não pode estar
dissociado da constante estruturação e reestruturação do projeto pedagógico do
curso. O processo de avaliação contínua permite verificar se o desenho curricular
previsto no conjunto do Projeto Pedagógico está presente em cada semestre, sendo
cumprido em sua plenitude. Este deve criar meios possíveis para que o aluno possa
dialogar com sua área de formação, com o ambiente acadêmico, e com o mundo da
cultura e do trabalho. É fundamental a participação de representação discente
nesses encontros, de forma a ser definida pelo próprio Colegiado do Curso.
O projeto pedagógico do curso será avaliado anualmente pelo Núcleo Docente
Estruturante e pelos demais professores, quando estes farão a adequação do curso
às exigências do mercado de trabalho e do ambiente social, algo que se encontra
em constante mutação, o que acabará por modificar igualmente o perfil do egresso.
Dessa forma, procurar-se-á acompanhar a evolução das áreas dos conhecimentos
pertinentes ao curso.
30
O resultado do projeto pedagógico de curso pode ser medido ainda pelos índices
de evasão e reprovação, desempenho dos egressos nos sistemas nacionais de
avaliação da educação e por pesquisas de absorção no mercado de trabalho e
aplicação dos conhecimentos adquiridos junto ao curso, por parte dos alunos.
- Avaliação do ambiente de ensino e aprendizagem
É o instrumento que busca a valorização do ambiente de ensino e aprendizagem,
espaço onde transitam alunos e docentes. O Projeto Pedagógico do curso deve
sempre ser uma ferramenta de primeira mão, para qualquer forma de avaliação
institucional que venha a se realizar, junto ao curso de Licenciatura em Dança.
Considera-se fundamental a elaboração de um modelo permanente de avaliação a
ser implementado entre os discentes e docentes e pelo qual os mesmos possam
refletir sobre o funcionamento global do curso, avaliando quesitos como o espaço
do ensino e suas condições de ensino-aprendizagem, o setor de bibliotecas, os
serviços referentes a aspectos de atendimento ao aluno, assim como as disciplinas
cursadas. É importante que esse instrumento seja concebido como parte da rotina
anual do curso e seja suficientemente amplo e responsável.
Esse processo de avaliação deverá se realizar dentro dos seguintes parâmetros:
- Elaboração de projetos para resolver problemas identificados num contexto
observado;
- Elaboração de uma rotina de trabalho semanal a partir de indicadores;
- Definição de intervenções adequadas, alternativas as que forem consideradas
inadequadas;
- Planejamento de situações de práticas consoantes com um modelo teórico
estudado;
- Avaliação didático-pedagógica do professor
A avaliação realizada com periodicidade regular fornece ao professor um retorno
referente ao seu desempenho enquanto docente, de uma disciplina específica que
se desenvolve junto à estrutura de um curso. Dessa maneira, o Núcleo Docente
Estruturante pode avaliar a estrutura organizacional do ambiente de ensino e o seu
funcionamento, de forma relacionada a disciplinas específicas.
31
Os indicadores não podem ter como fonte, somente notas obtidas em sala de aula,
que não são mais do que uma amostragem parcial da realidade dos alunos. Nesse
sentido, o NDE deverá desenvolver metodologias de cunho qualitativo, no sentido
de avaliar os processos de ensino e de que forma a didática das aulas ministradas,
está integrada à estrutura organizacional disponível.
A metodologia utilizada junto ao Curso de Dança - Licenciatura terá caráter
processual, idealizada e discutida pelo NDE e pelo Colegiado do Curso, e será
institucionalizada, na medida em que avancem em número, os alunos, as turmas, os
semestres e os espaços para ensino.
Será estimulado um processo de avaliação docente. Em períodos regulares, de seis
meses, o docente deve realizar auto-avaliações, baseadas no retorno apresentado
pelos discentes. Este trabalho pode ser realizado a partir de memoriais e reunião
com os demais membros do colegiado, como forma de socializar experiências.
O processo de avaliação permite ao professor identificar pontos a serem
trabalhados em seu planejamento e prática pedagógica. Também pode nortear
ações administrativas, além de didáticas, instituídas por instâncias superiores.
11.4 Elementos para concretização do processo de ensino aprendizagem
Em sintonia com as transformações do Ensino da Arte, provenientes da
compreensão de que o professor de arte deve ser capaz de articular produção,
apreciação e contextualização, o curso de licenciatura em dança propõe uma
estrutura curricular que contempla a formação artística, no que diz respeito à
compreensão teórico-prática dos elementos que constituem a prática da dança,
com ênfase aos princípios da Dança Criativa e das Danças Populares Brasileiras; a
formação humanística e reflexiva sobre o campo da arte, da educação e da cultura,
com atenção às questões e expressões regionais e locais e a História da Dança no
ocidente, em disciplinas que abordam a História de forma contextual e crítica; a
compreensão do funcionamento do corpo humano, com vistas a um exercício
profissional respeitoso aos limites osteomioarticulares e as diferentes fases do
desenvolvimento humano; a apreensão de procedimentos criativos, investigativos
e composicionais necessários para a prática artística e educacional; a apreensão de
ferramentas metodológicas para pesquisa, problematização e sistematização do
32
conhecimento e a formação pedagógica de profissionais para atuarem em
programas de ensino, comprometidos com a investigação, a produção e a aplicação
do saber artístico e técnico-científico, bem como trabalharem com portadores de
necessidades especiais.
A Licenciatura em Dança da UFPB dá ênfase à Dança Criativa e, portanto, não tem
como objetivo formar em estilos de dança e sim prover o professor de
instrumental técnico e criativo para que seja capaz de transmitir e implementar
procedimentos de criação e leitura de movimento, capazes de proporcionar a
efetivação da dança como atividade lúdica e artística. Esse instrumental técnico é
desenvolvido durante todo o curso em disciplinas que se desdobram em práticas
de criação coreográfica e composição de obras artísticas.
A sub-área Danças Populares no Curso de Dança da UFPB têm como objetivo munir
o estudante de dança de conhecimentos práticos sobre danças e folguedos
brasileiros, principalmente os praticados na Paraíba para que sejam utilizados
como conteúdo no ensino formal. Dessa forma, é preciso que as danças populares
sejam compreendidas como constituintes de expressões artísticas singulares que
acontecem em contextos sociais que precisam ser compreendidos e vivenciados de
forma ampla e sem preconceitos. Faz-se necessário o conhecimentos das matrizes
étnicas que as constituem corporal e filosoficamente, assim como sua inserção nos
ciclos de festividades anuais.
Num segundo momento, é preciso que haja uma aproximação em maior
profundidade com algumas danças e folguedos para que sejam apreendidos
enquanto expressão artística, englobando suas dinâmicas, corporalidades,
musicalidade, vocabulário e forma de organização espetacular e história. Nesse
momento deve-se problematizar o ensino dessas danças, pensando nas formas de
transmissão, nos usos prováveis em diferentes contextos de ensino formal e nas
questões éticas que incluem o tratamento não folclórico e a quebra de preconceitos
que envolvem muitas danças populares.
O terceiro momento das danças populares é destinado à investigação criativa dos
potenciais simbólicos, corporais e estéticos a partir de danças e folguedos
populares. Esse momento pode trabalhar com memória corporal e/ou com
33
desconstrução de movimentos. Sugere-se que haja momentos para apreciação de
obras artísticas e discussão sobre a história da criação artística a partir de matrizes
populares e regionais.
Esses campos de conhecimento são considerados inseparáveis da prática do
professor de dança e devem ser integrados através de práticas interdisciplinares,
desenvolvidas no âmbito das disciplinas e nas atividades realizadas pelo
departamento de Artes Cênicas, como Jornadas de pesquisa, projetos de pesquisa e
extensão, semana cênica, grupos de estudo e pesquisa, Laboratórios, etc...
A estrutura curricular é flexibilizada pela redução dos pré-requisitos que permite
evitar retenção prolongada dos alunos e pelas 360 horas de disciplinas optativas
de dança que podem direcionar o aprofundamento em eixos ou temas de interesse
do aluno. De forma a orientar o estudante na escolha das disciplinas optativas, as
mesmas foram dividas em três eixos: Eixo I - Técnicas e práticas artísticas, Eixo II Teoria e História das Artes, Eixo III - Conteúdos complementares para produção
artística. Os estudantes poderão escolher aprofundar em um único eixo ou
combinar suas escolhas da forma que lhes parecer mais proveitosa diante das
ofertas semestrais. Essa liberdade deve-se a compreensão de que os
conhecimentos básicos e complementares oferecidos pelo Curso garantem
formação teórica, teórico-prática e formação artística e educacional.
11.4.1 Projeto Coreográfico
A atividade curricular obrigatória Projeto Coreográfico consiste na prática de
criação artística em dança, que resultará em produto artístico, a partir das
informações práticas, técnicas e teóricas oferecidas durante o curso. A mesma
deverá ser desenvolvida em grupo. Os grupos receberão orientação do professor
responsável pela disciplina, podendo também haver colaboração de outros
professores da UFPB. A apresentação pública dos trabalhos deve contemplar no
mínimo temporada de seis apresentações, com o objetivo de fazer os alunos
refletirem sobre a criação e manutenção de trabalho artístico. Essa atividade é
considerada fundamental para o professor de dança, para reflexão do fazer
artístico, mas principalmente para capacitá-lo a implementar na sua vida
34
profissional, o diálogo entre teoria e prática, o trabalho coletivo e a criação em
colaboração.
11.4.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do Curso de Licenciatura em Dança será
uma monografia elaborada e defendida individualmente por cada estudante do
Curso, podendo ser acompanhada ou não de demonstração de trabalho prático.
Os trabalhos práticos devem ser construídos a partir de uma questão teórica
apresentada e discutida na monografia. O TCC é uma disciplina obrigatória que tem
como objetivo oferecer ao aluno a oportunidade de elaborar um trabalho próprio,
portanto deverá ser elaborado individualmente.
O mesmo deverá ser elaborado em dois semestres, nas disciplinas Trabalho de
Conclusão de Curso I (VII período) e Trabalho de Conclusão de Curso II (VIII
período). Ao final da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I (atendimento
individual) o graduando deverá apresentar o projeto de pesquisa finalizado e a
revisão de bibliografia iniciada. No segundo semestre, o aluno deverá concluir e
apresentar, em defesa pública, o texto monográfico de acordo com as
especificações regulamentadas pelo Colegiado do Curso.
A orientação será realizada por professor do Departamento de Artes Cênicas,
sendo a banca constituída pelo professor orientador (presidente) e dois outros
membros, indicados pelo orientador e que possuam titulação mínima de mestre.
Os membros da banca podem ser inclusive externos ao quadro docente do Curso,
desde que especialistas na área do projeto. A carga horária do professor orientador
equivale a uma hora e meia semanal por projeto orientado.
Assim sendo, a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I tem como objetivos:
I- Propiciar ao aluno o contato com o processo de organização da investigação
científica articulada com a prática pedagógica e artística da dança.
II- Propiciar ao aluno elaboração de projeto de pesquisa completo a ser
desenvolvido durante Trabalho de Conclusão de Curso.
35
III- Suscitar discussão a respeito das questões éticas envolvidas no projeto.
E a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II atende aos seguintes objetivos:
I- Levar o aluno a correlacionar e aprofundar os conhecimentos teórico-práticos
adquiridos no Curso.
II- Propiciar ao aluno o contato com o processo de investigação científica
articulado à prática pedagógica e artística da dança.
III- Contribuir para o enriquecimento das diferentes linhas de estudo da Dança,
estimulando a pesquisa científica articulada às necessidades das comunidades
local, nacional e internacional.
Estas disciplinas e os critérios de avaliação serão regulamentadas pelo Colegiado,
após implementação do curso.
11.4.3 Estágio Curricular Supervisionado
O estágio curricular supervisionado configura-se como um espaço formativo e de
preparação dos estudantes para o atendimento das necessidades humanas e
sociais, preservando os valores éticos em todos os níveis de escolaridade e
buscando a compreensão da realidade profissional à luz dos aportes teóricos e
práticos estudados e experienciados durante o curso. Visa favorecer a reflexão
sobre a realidade, a aquisição da autonomia intelectual e o desenvolvimento de
habilidades relativas à profissão docente. Trata-se, portanto, de um componente
curricular de caráter teórico-prático, cuja especificidade é proporcionar o contato
efetivo do aluno com a prática de Ensino, na qual o estudante poderá passar por
experiências em gestão, organização, planejamento, intervenção pedagógica,
pesquisa e exercício da docência.
A prática pedagógica deve ser compreendida como expressão articulada da teoria
com a realidade sócio-educacional, visando dinamizar os aspectos conceituais e a
intervenção pedagógica no mundo real. No caso do Curso de Licenciatura em
Dança do Departamento de Artes Cênicas da Universidade Federal da Paraíba, essa
dimensão deve estar presente nos componentes curriculares, articulada com os
36
conteúdos da cultura corporal e com a prática pedagógica da Dança na escola
(Educação Infantil, e Ensinos Fundamental e Médio) e também em espaços não
formais.
O estágio supervisionado é um componente curricular obrigatório indispensável à
consolidação dos desempenhos profissionais desejados, inerentes ao perfil do
formando, devendo o Colegiado de Curso aprovar o correspondente regulamento
de estágio, conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Para que o estudante, a partir do quinto semestre do curso, passe a tomar contato
com a realidade escolar na qual deverá trabalhar, será necessário que a
universidade firme convênios de parcerias com instituições e/ou escolas, para que
os estudantes de Licenciatura em Dança tenham um campo de estágio fértil,
reiterando assim a prática como componente curricular. O estágio supervisionado
poderá também ser exercido em atividades realizadas pela UFPB, como projetos de
extensão e pesquisa, monitoria de disciplinas, Laboratório de Estágio ou outras
atividades de cunho educacional, desde que aprovadas pelo Colegiado do Curso.
Os Estágios serão, em todo seu processo de desenvolvimento, supervisionados pelo
Professor Orientador de Estágio e cada experiência individual será relatada pelo
estudante estagiário. Ao final do Estágio, surgirão avaliações das experiências que
poderão ser sistematizadas para publicação e poderão ser apresentadas em
eventos relativos à educação cênica.
Os estágios curriculares cumprem com a carga horária especificada pela resolução
CNE/CP 2/2002, de 19 de fevereiro de 2002, fundamentada no Parecer CNE/CP
28/2001, homologado em 17/01/2002: 400 horas de estágio curricular
supervisionado a partir do início da segunda metade do curso.
Cabe observar que o parágrafo único do artigo 1º da Resolução CNE/CP 02 de 19
de fevereiro de 2002 que institui a duração e carga horária dos cursos de
Licenciatura, de graduação plena e de formação de professores de Educação Básica
em nível superior, aponta para a possibilidade da redução de até 200 horas da
carga horária prevista para a integralização do Estágio Curricular Supervisionado,
37
quando o estudante atua na docência em Dança no âmbito da Educação em todos
os níveis de escolaridade. No entanto, cabe ressaltar que para obter a aprovação da
referida redução de carga horária, os estudantes deverão apresentar um relatório
registrando as atividades realizadas.
Na grade curricular pode-se observar a descrição dos quatro estágios obrigatórios
e suas respectivas cargas-horárias. Conforme as ementas dos Estágios, já há a
indicação do nível onde os estágios deverão ser realizados. O projeto prevê que as
atividades de extensão e monitoria relacionadas ao ensino da dança, poderão ser
equiparadas ao estágio obrigatório e, portanto, deverão ser contempladas na
regulamentação deste. Esta decisão está em conformidade com a lei nº
11.788/2008, Art. 2 º, § 3 º: “As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação
científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser
equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso”.
De acordo com a maioria dos cursos de Licenciatura em Dança, concentramos as
horas obrigatórias para os estágios em quatro semestres, totalizando no presente
PPC, 405 horas de Estágios Supervisionados Obrigatórios.
A escola ou instituição escolhida para a realização do estágio, através de convênio
firmado, estabelecerá o número de turmas e os horários para o desenvolvimento
das atividades de estágio. Cada turma será atendida, por 1 (um) ou 2 (dois)
estagiários quando do período de regência e cada Professor de Estágio será
responsável por, no máximo, 15 alunos-estagiários, conforme a legislação vigente.
Esta proposta tenta contemplar, assim, a expectativa de formação de um
profissional, para o exercício em dança, que seja detentor de conhecimentos que
lhe propicie uma atuação crítica e criativa diante de uma sociedade em constante
processo de transformação. Sugerimos que na avaliação do aproveitamento do
estágio, se leve em conta os seguintes critérios:
-Assiduidade e pontualidade;
-Qualidade da prática pedagógica desenvolvida em escola ou instituição;
-Cumprimento integral da carga horária no contexto escolar;
-Participação efetiva nos seminários e orientações realizados pelos professores;
38
-Apresentação e entrega do relatório.
11.5 Laboratórios
Algumas disciplinas do curso de Licenciatura em Dança, em uma situação ideal
deverão ser realizadas através dos Laboratórios do Departamento de Artes
Cênicas. Estes se constituem como espaços devidamente equipados para as
especificidades da área. Os laboratórios previstos são:
Laboratório de trabalhos corporais, para as disciplinas que envolvem o estudo
do corpo (técnicas somáticas, Anatomia e fisiologia para a dança, Cinesiologia para
a Dança, Coreografia e Dramaturgia da dança I, Coreografia e Dramaturgia da
dança II, Projeto coreográfico, entre outras)
Laboratório de novas tecnologias, para as disciplinas que envolvem o estudo da
encenação e ensino através de recursos audiovisuais e tecnológicos (Elementos da
dança contemporânea, Videodança, Recursos Tecnológicos para Criação Cênica,
dança e tecnologia)
Laboratório de dança, teatro e educação, para disciplinas com ênfase no
processo de aprendizagem teórico prática (Metodologia do Ensino da Dança I,
Metodologia do Ensino da Dança II, Estágio Supervisionado, Didática)
Laboratório de pesquisa e produção, para dar suporte à demanda de
qualificação na escrita e pesquisa, nas disciplinas com este enfoque, tais como
Metodologia do Trabalho Científico, Tradições Brasileiras, Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC), Arte e sociedade, Teoria do Movimento Corporal, Dança e
Modernidade, Modernidade na Dança Brasileira e Paraibana, Produção e Gestão
Cultural, Pesquisa Aplicada às Artes Cênicas)
11.6 Articulação com Extensão e Ensino
O Programa de Extensão Ações para a Dança na UFPB tem a função de
estimular e facilitar a implementação de projetos de extensão que articulem
39
pesquisa e ensino de dança. O programa pode englobar ações de outros
departamentos e centros, pois deseja promover o intercâmbio e potencialização
dessas ações.
Entre seus objetivos está a promoção de projetos e ações de articulação com a
comunidade interna e externa à universidade, inclusive a Semana Cênica que
constitui-se de evento artístico cultural, de caráter pedagógico e de extensão,
composto pela apresentação de trabalhos e processos realizados dentro das
disciplinas do curso; o apoio a projetos e ações que compreendam a dança como
área de conhecimento e produção artística de forma respeitosa aos corpos e que
caminhem no sentido da inclusão, socialização e profissionalização; a criação de
infra-estrutura para realização, visibilidade, difusão e integração dos projetos e
ações de dança na UFPB; desenvolver e apoiar atividades de extensão que
colaborem para o ensino das Artes Cênicas, e da dança em especial, englobando
inclusive atividades de estágio curricular do alunos dos cursos de dança e teatro.
11.7 Articulação com pesquisa
O curso de Licenciatura em Dança da UFPB tem seu núcleo inicial de estruturação
no Núcleo de Pesquisas e Estudos Sobre o Corpo Cênico – NEP Cênico. Este grupo
de pesquisa, certificado pelo CNPQ, desenvolve as linhas de Pesquisa: Artes Cênicas
e formação; Dança: história, discursos e práticas; e tecnologias digitais e seus
processos. O NEP Cênico desenvolve atividades de pesquisa, produção artística e
extensão de forma articulada e envolvendo alunos do curso de teatro. Novas linhas
e grupos de pesquisa serão criados a partir da criação do curso de dança para
abarcar as linhas de conhecimento que estruturam sua proposta.
O currículo do Curso de Licenciatura em Dança dialoga com a proposta de
Mestrado em Artes do Espetáculo, apresentada pelo Departamento de Artes
Cênicas para aprovação junto a CAPES, com o objetivo de facilitar o acesso dos
estudantes a continuidade da formação acadêmica. A área de concentração em
Artes do Espetáculo parte do conceito de Artes Cênicas e o expande para abranger
as artes de representação e as artes de apresentação. O espetáculo abrange todas
40
as formas de artes que envolvam aspectos dramáticos como a dança, os folguedos
folclóricos, as manifestações populares e que possuem algum caráter público, com
a participação ou não dos espectadores. As linhas de pesquisa deste Programa que
podem acolher o desdobramento das pesquisas dos egressos do curso de dança são
Processos criativos e dramatúrgicos em dança: contextos e interfaces; Cena e
Contágio; Processos e Linguagens Midiáticas; Memória, Crítica e Traduções das
Artes
do
Corpo; Etnomusicologia
das
Formas
Espetaculares;
Vozes
e
Performances: Imaginário e Memória; Dramaturgias; Dramaticidade e Tragicidade
em Literatura e Cinema; Festas populares e os aspectos estéticos e cênicos dos
ritos sociais.
14. COMPOSIÇÃO CURRICULAR
Baseado na resolução 07/2010 do CONSEPE, o Curso de Licenciatura em Dança
contará com a seguinte composição curricular:
I - conteúdos básicos profissionais, de caráter obrigatório, resultantes das
Diretrizes Curriculares Nacionais fixadas pelo órgão federal competente; Divididos
em conteúdos básicos, conteúdos profissionais, conteúdos de formação pedagógica
e estágio supervisionado.
II - conteúdos complementares, constituídos por disciplinas de aprofundamento,
desdobrados conteúdos complementares obrigatórios, constituídos de disciplinas
ou áreas de aprofundamento, consideradas indispensáveis à formação profissional;
conteúdos
complementares
optativos,
proporcionando
ampliação
de
conhecimentos gerais ou específicos; conteúdos complementares flexíveis
constituídos de atividades como seminários, congressos, colóquios, oficinas,
projetos de iniciação ao ensino e a pesquisa, atividades de extensão, estágios
extracurriculares, produção técnica ou científica, atividades artísticas e disciplinas
de áreas a fins e integralizados através das disciplinas Tópicos Especiais I, II e III.
41
Quadro geral
Conteúdos curriculares
Conteúdos básicos Profissionais
Conteúdos Básicos
Conteúdos profissionais
Conteúdos de formação pedagógica
Estágio supervisionado
Conteúdos Complementares de Aprofundamento
Conteúdos complementares obrigatórios
Conteúdos Complementares Optativos
Conteúdos Complementares Flexíveis
TOTAL
Créditos
137
32
54
24
27
58
28
16
Carga Horária
2055
480
810
360
405
870
420
240
14
210
195
2925
1. Conteúdos Básicos Profissionais 2055h – 137cr
Componentes
Carga
horária
Créditos
1.1. Conteúdos Básicos
Anatomia e fisiologia para a
dança
60
04
Arte e sociedade
60
04
Cinesiologia para a Dança
60
04
Dança e modernidade
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
480
32
Experiências sonoras
criativas
Modernidade na dança
brasileira e paraibana
Técnica Básica do
Movimento
Teoria
do
Movimento
Corporal
TOTAL
42
Pré-Requisitos
Anatomia e
fisiologia para a
Dança
%
69
31
100
Coreografia e Dramaturgia
da Dança I
60
Créditos
Componentes
Carga
horária
1.2. Conteúdos profissionais
Pré-Requisitos
04
Coreografia e Dramaturgia
da Dança II
60
04
Coreografia e
Dramaturgia da
Dança I
Corpo e Movimento I
60
04
Técnica básica do
movimento
Corpo e Movimento II
60
04
Técnica básica do
movimento
Danças populares: Matrizes
étnicas, contextos e
historicidade
60
04
Danças populares:
estrutura, técnicas e formas
de transmissão.
60
04
Danças populares:
Matrizes étnicas,
contextos e
historicidade
Danças populares:
Matrizes étnicas,
contextos e
historicidade
Danças populares:
investigações
60
04
Elementos da Dança
contemporânea
Processos de criação
coreográfica
60
04
60
04
Projeto Coreográfico
150
10
Técnicas de Improvisação
60
04
Técnicas somáticas
60
04
TOTAL
810
54
43
Coreografia e
Dramaturgia da
Dança I
Créditos
Componentes
Carga
horária
1.3. Conteúdos de formação pedagógica
Didática
60
04
Fundamentos antropofilosoficos da educação
Fundamentos psicologicos
da educação
Fundamentos socio –
históricos da educação
Política e gestão da
educação
Metodologia do Ensino da
Dança
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
360
24
TOTAL
Pré-Requisitos
Créditos
Componentes
Carga
horária
1.4. Estágio Supervisionado
Estagio Supervisionado I
120
08
Estagio Supervisionado II
120
08
Estagio Supervisionado III
60
04
Estagio Supervisionado IV
105
07
TOTAL
405
27
44
Pré-Requisitos
Estagio
Supervisionado I e
Didática
Estagio
Supervisionado II
Estagio
Supervisionado III
2. Conteúdos Complementares de Aprofundamento - 870h - 58cr
Componentes
Carga
horária
Créditos
2.1. Conteúdos complementares obrigatórios

Improvisação I
90
06

Libras - A Língua Brasileira
de Sinais
Metodologia do trabalho
científico
60
04
60
04

Pesquisa aplicada às Artes
Cênicas
60
04

Trabalho de Conclusão de
Curso I (TCC I)
30
02

Trabalho de Conclusão de
Curso II (TCC II)
60
04

Tradições Brasileiras
60
04

TOTAL
420
28

Pré-Requisitos
Metodologia do
Trabalho Científico
Trabalho de
Conclusão de Curso
I (TCC I)
2.2. Conteúdos complementares optativos
É necessário 16 (vinte) créditos, sendo 08 (oito) de formação pedagógica e 08
(oito) oferecidos pelo Departamento de Artes Cênicas.
Créditos
Componentes
Carga
Horária
2.2.1. Optativas de Artes Cênicas
É necessário 08 (oito) créditos
Butoh
60
04
Cavalo marinho
60
04
Crítica e dança
60
04
45
Pré-Requisitos
Dança de salão
60
04
Dança e tecnologia
60
04
Danças Sagradas
60
04
Estudos do espaço cênico
60
04
Estudos Teóricos em Dança
60
04
Evolução do Espaço Cênico
60
04
Frevo
60
04
60
04
60
04
História do Teatro Brasileiro
60
04
História
Paraibano
60
04
Interpretação I
90
06
Improvisação I
Interpretação II
90
06
Interpretação I
Interpretação III
90
06
Interpretação I
Interpretação IV
90
06
Interpretação I
60
04
Máscaras I
60
04
Máscaras II
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
Oficina de Sonoplastia
60
04
Práticas de criação
60
04
Práticas de ensino
60
04
60
04
60
04
Fundamentos da Direção
Teatral
Fundamentos Teóricos do
Teatro
do
Teatro
Laboratórios Práticos
História da Dança
de
Movimento
corporal
e
cultura
O drama burguês e o teatro
do século XIX
O século XX e as bases para
o teatro contemporâneo
Oficina Audiovisual – Ator e
Câmera
Oficina
Audiovisual
–
Diretor e Câmera
Oficina de Maquiagem
Estudos
avançados
em
dança
Práticas de saúde corporal
46
Máscaras I
Fundamentos
teóricos do teatro
Fundamentos
teóricos do teatro
Preparação Vocal I
60
04
Preparação Vocal II
60
04
Produção cultural
30
02
Produção e gestão cultural
60
04
Projeto Cenográfico
60
04
60
04
60
04
60
04
60
04
Teatro Antigo, Medieval e
Renascentista
60
04
Teatro de Bonecos I
60
04
Teatro de Bonecos II
60
04
Técnica de Capoeira
60
04
Técnicas Acrobáticas
60
04
Técnicas Circenses
60
04
Técnicas de dança
60
04
Videodança
60
04
Recursos técnicos e visuais
para teatro
Recursos Tecnológicos para
Criação Cênica
Sonoplastia e música para
dança
Sonoplastia
47
Experiências
Sonoras Criativas
Experiências
Sonoras Criativas
Fundamentos
teóricos do teatro
Teatro de Bonecos
I
Eixo Temático III
Pressupostos Didático-Metodológicos
e Sócio-Educativos
Eixo Temático II
Pressupostos
Sócio-Políticos e
Pedagógicos
Eixo Temático I
PresupostosAntropo
-filosóficos, Sóciohistóricos,
Psicológicos
Componentes
créditos
Carga
Horária
2.2.2. Optativas de formação pedagógica
É necessário 08 (oito) créditos, sendo 04 do eixo II e 04 do eixo III
Antropologia da Educação
45
03
Economia da Educação
60
04
Fundamentos Biológicos da
Educação
60
04
Fundamentos da
Administração da Educação
60
04
Educação Sexual
45
03
Currículo e Trabalho
Pedagógico
60
04
Educação e Inclusão Social
45
03
Pesquisa e Cotidiano Escolar
60
04
Planejamento e Gestão
Escolar
60
04
Alfabetização de Jovens e
Adultos: Processos e
Métodos
60
04
Avaliação da Aprendizagem
60
04
Educação e Movimentos
Sociais
60
04
Introdução aos Recursos
Audiovisuais em Educação
45
03
Seminários de problemas
atuais em Educação
60
04
Seminário de Educação
Ambiental
45
03
48
Tópicos especiais em Dança
I
Tópicos especiais em Dança
II
Tópicos especiais em Dança
III
TOTAL
Créditos
Componentes
Carga
Horária
2.3. Conteúdos complementares flexíveis
60
04
60
04
90
06
210
14
49
Pré-Requisitos
15. FLUXOGRAMA - CURSO DE LICENCIATURA EM DANÇA
1º Período
H/A
2º Período
H/A
3º Período
H/A
4º Período
H/A
5º Período
Técnica Básica
do Movimento
60
Corpo e
Movimento I
60
Corpo e
Movimento II
60
Processos de
Criação
Coreográfica
60
Elementos da
dança
contemporânea
Arte e sociedade
60
Teoria do
Movimento
Corporal
60
Dança e
Modernidade
60
Modernidade na
Dança Brasileira
e Paraibana
60
Optativa de
Dança I
Técnicas
somáticas
60
Anatomia e
Fisiologia para
Dança
60
Cinesiologia para
Dança
60
Danças
populares:
Matrizes étnicas,
contextos e
historicidade
60
Danças
populares:
estrutura,
técnicas e
formas de
transmissão
Experiências
Sonoras
Criativas
60
Improvisação I
90
Didática
Metodologia do
Trabalho
Científico
60
Tradições
Brasileiras
60
Pesquisa
Aplicada às Artes
Cênicas
60
Fundamentos
Psicológicos da
Educação
Fundamentos
Sócio-Históricos
da Educação
Horas
24 cr / 360 h
60
Fundamentos
AntropoFilosóficos da
Educação
26 cr / 390 h
24 cr / 360 h
60
Técnicas de
Improvisação
60
60
Libras
60
60
Metodologia do
Ensino da Dança
I
24 cr / 360 h
Estágio
Supervisionado I
Política e Gestão
da Educação
H/A
6º Período
H/A
7º Período
H/A
Coreografia e
Dramaturgia da
dança I
60
Coreografia e
Dramaturgia da
dança II
60
60
Optativa de
Dança II
60
60
Danças
Populares:
investigações
60
Projeto
coreográfico
150
Estágio
Supervisionado
II
120
Estagio
Supervisionado
III
60
60
60
120
60
Prática Curricular
Pedagógica
Optativa (Eixo
Temático II)
60
24 cr / 360 h
24 cr / 360 h
Conteúdos Complementares Flexíveis 210h/ 14cr – desenvolvidos ao longo do curso
Tópicos Especiais em Dança I - 4cr/ 60h, Tópicos Especiais em Dança II - 4cr/ 60h, Tópicos Especiais em Dança III - 6cr/ 90h
Síntese
Integralização curricular 2925 horas/aula (195 créditos)
Duração mínima do Curso: 08 períodos letivos
Duração máxima do Curso: 12 períodos letivos
8º Período
H/A
60
Estagio
Supervisionado
IV
105
Trabalho de
Conclusão de
Curso I (TCC I)
30
Trabalho de
Conclusão de
Curso II (TCC II)
60
Prática Curricular
Pedagógica
Optativa (Eixo
Temático III)
60
24 cr / 360 h
11 cr/ 165 h
16. EMENTAS
1. Conteúdos Básicos Profissionais: 2050h – 137cr
1.1 Conteúdos Básicos: 480h – 32 cr
Anatomia e Fisiologia para a Dança (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Introdução à anatomia e à osteologia aplicadas à dança. Tecidos do aparelho
locomotor. Aspectos gerais da miologia. Estudo por regiões dos diversos músculos
do aparelho locomotor, suas origens, inserções e ações. Introdução à fisiologia
aplicada a dança. Fisiologia do esforço. Desenvolvimento humano nas etapas do
crescimento. Implicação da atividade física em diferentes faixas-etárias.
Arte e Sociedade (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Conceito de poética. Discussão sobre o conceito de arte. A arte como poética: fazer,
fabricação. A periodização artística e a transformação das poéticas no Ocidente: da
Antigüidade às poéticas da pós-modernidade, alternando entre periodização e
estudo de temas específicos. Levantamento de parâmetros históricos, filosóficos,
culturais, sociais, econômicos que produzem interferência em diferentes contextos
artísticos;
Cinesiologia para a Dança (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Anatomia e Fisiologia para a Dança
51
Introdução à cinesiologia aplicada a dança. Estudo dos diferentes segmentos do
aparelho locomotor a partir de ações fundamentais. Cadeias musculares. Análise
do movimento.
Dança e modernidade (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Transformações na função social da dança na idade moderna e contemporânea
ocidental; a dança como produto artístico; fundamentos políticos e estéticos
relacionados com os diferentes usos do corpo: balé de corte, balé romântico e balé
moderno; dança moderna americana e alemã; dança pós-moderna americana e
dança teatro. Desenvolvimento de instrumental teórico para análise de obras de
dança; Análise de obras artísticas e espetáculos de dança. Aspectos sócio-políticos
e estéticos relacionados com os diferentes usos do corpo.
Experiências sonoras criativas (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Reconhecimento de elementos rítmicos básicos; exploração do ritmo na fala e no
movimento; pesquisa de possibilidades sonoras e sua exploração criativa;
improvisação e estruturação sonoras; representação gráfica.
Modernidade na Dança brasileira e paraibana (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Dança clássica e moderna no Brasil e na Paraíba – aspectos sócio-políticos e
estéticos relacionados com os diferentes usos do corpo.Produção de relatos com
base em instrumentos como notas sobre processos criativos, croquis,
questionários, programas de espetáculos, material de divulgação e registros em
foto e vídeo.
52
Técnica Básica do Movimento (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Os princípios gerais do corpo e do movimento cênico, através de um estudo da
estrutura anatômica. Desenvolver a percepção do corpo como unidade psicofísica.
Compreensão dos princípios teóricos e práticos de Rudolf Laban. Princípios de
ética profissional relativos ao trabalho corporal. (Corpo, fatores do movimento e
ações básicas)
Teoria do Movimento Corporal (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Introdução ao conceito de História. Discussão sobre as diferentes abordagens
historiográficas. Diferentes perspectivas históricas no estudo da Dança. Panorama
dos Contextos de inserção da dança na sociedade em diferentes períodos históricos
e culturais, alternando entre periodização e estudo de temas específicos;
Introdução à análise do movimento em cena. Fundamentos artísticos e filosóficos
do Sistema Laban.
1.2
CONTEÚDOS PROFISSIONAIS: 810h – 54 cr
Coreografia e Dramaturgia da Dança I (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo dos sentidos das diferentes organizações de espaço, tempo e relação com a
platéia. Processos de organização das composições de movimento em relação com
temas e argumentos diversos. Análise de construções dramatúrgicas em diferentes
coreógrafos e estilos.
53
Coreografia e Dramaturgia da Dança II (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Coreografia e Dramaturgia da Dança I
Estudo dos sentidos das diferentes organizações de espaço, tempo e relação com a
platéia. Processos de organização das composições de movimento em relação com
temas e argumentos diversos. Estímulo à construção de formatações cênicas
específicas às proposições poéticas. Desenvolvimento de diferentes organizações
do corpo e do movimento, explorando o aspecto formativo da dança. Identificação
de diversas estratégias dramatúrgicas em dança.
Corpo e Movimento I (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Técnica básica do Movimento
Aprofundamento prático e teórico dos estudos de Rudolf Laban. Planos, direções,
sentidos e níveis, relativos às partes do corpo e ao corpo como um todo no espaço
(noções de volume, profundidade, tamanho), suas aplicações em diferentes bases e
relações entre espaço interno, kinesfera e espaço global (sistema Laban). Análise
de movimento de danças modernas, populares e tradicionais.
Corpo e Movimento II (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Técnica básica do Movimento
Aprofundamento prático e teórico dos estudos de Rudolf Laban. Elementos básicos
das tendências corporais contemporâneas, como quedas, acrobacias, construção e
desconstrução de movimento, intersecções entre dança e teatro. Dança-teatro.
Criação e interpretação.
Danças populares - Matrizes étnicas, contextos e historicidade (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
54
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo das diferentes corporalidades das matrizes da arte popular, investigações a
partir dos conhecimentos dos próprios alunos, panorama dos ciclos festivos e suas
expressões artística, estudo das transformações históricas de algumas danças e
folguedos populares.
Danças populares - estrutura, técnicas e formas de transmissão (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Danças populares - Matrizes étnicas, contextos e historicidade
Estudo de códigos, movimentos, formas de uso do corpo de danças populares. Ao
menos uma dança da Paraíba e uma brasileira. Estudo das formas de transmissão.
Princípios técnico-criativos provindos de manifestações e folguedos ligados à
cultura regional, tais como frevo, capoeira, caboclinho, maracatus, cavalo marinho,
dança brasílica, entre outros.
Danças populares – investigações (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Danças populares - Matrizes étnicas, contextos e historicidade
Investigação criativa a partir de danças populares. Apreciação de obras artísticas,
experimentação e discussão sobre a história da criação artística a partir de
matrizes populares e regionais.
Elementos da Dança contemporânea (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Contextualizar discursos e percursos que colocam o corpo como questão da criação
artística. Relações com o outro, manipulação de sequencias, utilização de objetos,
materiais e tecnologias. Estratégias de convergência das artes no palco e no espaço
de instalações interativas. Relações da dança com a performance.
55
Processos de Criação Coreográfica (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo e experimentação das estratégias e técnicas para a construção coreográfica.
Relação do movimento cênico com outros elementos como os objetos, cenário,
música e demais corpos em cena. Estruturas coreográficas, elementos visuais e
princípios de composição e de forma. Produção de trabalhos com foco no
movimento corporal.
Projeto coreográfico (DECEN)
Carga Horária: 150 horas
Créditos: 10
Pré-requisito: Coreografia e Dramaturgia da Dança I
Desenvolvimento de trabalhos criativos em grupo a partir das informações
práticas, técnicas e teóricas oferecidas durante o curso. Acompanhamento e apoio
aos trabalhos práticos de realização dos projetos coreográficos. Montagem e
apresentação de criação artística.
Técnicas de Improvisação (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Desenvolvimento
dos
conhecimentos
corporais
para
a
prática
criativa
aprofundando o domínio de técnicas de improvisação individual, em duplas e
grupos. Contato improvisação.
Técnicas somáticas (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
56
Introdução prática a técnicas somáticas integradas à dança com o objetivo de
desenvolvimento da propriocepção e do potencial expressivo do corpo.
Desenvolvimento de noções de reeducação do movimento humano e de
organização corporal. Estudo do movimento.
1.3 CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA: 360h – 24 cr
Didática (DME - CE)
Carga Horária: 60 horas
Créditos : 4
Pré-requisito: Nenhum
A didática e suas dimensões político-social, técnica humana e as implicações no
desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem; O objeto da didática;
Pressupostos teóricos, históricos, filosóficos e sociais da didática; Tendências
pedagógicas em dança e teatro e a didática; Planejamento de ensino; O ato
educativo e a relação professor-aluno.
Fundamentos Antropo-Filosóficos da Educação (DFE – CE)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo dos saberes teóricos, do surgimento das idéias, do pensamento e das
linguagens que dão suporte a ações substanciais que orientam processos de
ensino-aprendizagem.
Fundamentos Psicológicos da Educação (DFE – CE)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo dos saberes teóricos sobre o desenvolvimento psicológico e a
aprendizagem humana aplicados ao processo de ensino-aprendizagem.
57
Fundamentos Sócio-Históricos da Educação (DFE – CE)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo da contribuição das ciências sociais e humanas para a compreensão do
fenômeno educativo e sua aplicação no processo de formação do educador.
Metodologia do Ensino da Dança I (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Reconhecimento e análise das estruturas metodológicas relativas ao ensino de
dança criativa e de danças com repertório de movimento. Técnicas e práticas
pedagógicas a elas associadas. Observação e proposição de diferentes atividades
pedagógicas em dança, adaptando-as às realidades de cada processo. O Trabalho
com portador de necessidades especiais.
Política e Gestão da Educação (DHP – CE)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
O campo de estudo da disciplina e seu significado na formação do educador. A
política, a legislação e as tendências educacionais para a Educação Básica, no
contexto das mudanças estruturais e conjunturais da sociedade brasileira. Políticas
para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio no Brasil e,
particularmente, na Paraíba, a partir da nova LDB - Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9394/96). Modelos organizacionais de escola e formas de
gestão. Princípios e características da gestão escola participativa. Práticas
organizacionais e administrativas na escola. Gestão educacional e desafios do
cotidiano escolar. Profissionais da educação: formação, carreira e organização
política.
58
1.4 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS: 405h – 27 cr
Estágio Supervisionado I (DECEN)
Carga Horária: 120 horas
Créditos: 8
Pré-requisito: Nenhum
Prática de observação do ensino de dança na Educação Infantil e nas séries iniciais
do Ensino Fundamental em escola da comunidade. Elaboração de planos de ensino
e relatório final.
Estágio Supervisionado II (DECEN)
Carga Horária: 120 horas
Créditos: 8
Pré-requisito: Didática e Estágio Supervisionado I
Prática de ensino de dança nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio em escola da comunidade ou projeto que contemple a faixa etária
correspondente aos Ensinos Fundamental e/ou Médio. Elaboração de planos de
ensino e relatório final.
Estágio Supervisionado III (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Estágio Supervisionado II
Prática de ensino de dança no ensino não formal e/ou na educação inclusiva e/ou
na Educação de Jovens e Adultos e/ou Idosos. Elaboração de planos de ensino e
relatório final.
Estágio Supervisionado IV (DECEN)
Carga Horária: 105 horas
Créditos: 7
Pré-requisito: Estágio Supervisionado III
59
Implementação de projeto pedagógico em qualquer nível de escolaridade, em
educação formal ou não formal; relação com matriz curricular, projeto pedagógico
curricular e parâmetros para educação em dança. Elaboração de relatório final.
2. Conteúdos Complementares de aprofundamento: 870h – 58 cr
2.1 Conteúdos Complementares Obrigatórios: 420h 28cr
Improvisação I (DECEN)
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Nenhum
Conceito e fundamentos do treinamento do ator através dos Jogos teatrais e
Improvisações. O estar cênico. Aquecimento. Exercícios de Relação, integração,
sensibilização e fisicalização. Improvisações livres a partir de diversos estímulos.
Relação palco/platéia. Relação com o espaço. Relação com o outro. Treinamento
da Escuta. Introdução à Ação Dramática. Introdução da estrutura Onde? / quem? /
O quê? - variações sobre o foco de atenção.
Libras - A Língua Brasileira de Sinais (DLCV - CCHLA)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aspectos sócio-históricos, lingüísticos e culturais da Surdez. Concepções de
linguagem, língua e fala e suas implicações no campo da Surdez. Elementos
definidores do status lingüísticos da Língua de Sinais. Aspectos fonológicos,
morfológicos, sintáticos e semântico-pragmáticos da Língua Brasileira de Sinais. A
Libras na relação fala/escrita.
Metodologia do Trabalho Científico (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
60
Introdução ao processo de pesquisa e elaboração teórica. Estudo das normas e
técnicas de elaboração de projetos, trabalhos monográficos e memorial descritivo.
Pesquisa Aplicada às Artes Cênicas (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Metodologia do Trabalho Científico
Estudo das diferentes teorias e métodos de estudo e pesquisa em artes. Análise e
organização de projetos de pesquisa. Observação e problematização da dança em
diferentes contextos de estudo. Introdução ao desenvolvimento de pesquisas
teórico-práticas.
Trabalho de Conclusão de Curso I – TCC I (DECEN)
Carga Horária: 30 horas
Créditos: 2
Pré-requisito: Nenhum
Preparação de projeto de pesquisa para o Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientação Individual.
Trabalho de Conclusão de Curso II – TCC II (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 04
Pré-requisito: Trabalho de Conclusão de Curso I - TCC I
Trabalho monográfico teórico ou teórico prático.
Tradições Brasileiras (DECEN)
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Introdução às discussões sobre cultura popular e revisão do conceito de folclore;
Fundamentos históricos da formação sócio-cultural brasileira. Políticas culturais,
identidade nacional e cultura popular na História do Brasil. Estudo de expressões
da pluralidade cultural brasileira; introdução às tradições de comunidades
61
específicas brasileiras e da Paraíba; vivência, fruição e análise das formas artísticas
populares; Discussão sobre o que é dança brasileira.
2.2 Conteúdos Complementares Optativos: 240h 16cr
2.2.1 Conteúdos Complementares Optativos Gerais
Os alunos do Curso de Licenciatura em Dança deverão escolher duas (02)
disciplinas optativas oferecidas pelo DECEN (Departamento de Artes
Cênicas), totalizando 08 créditos, que foram distribuídas em três eixos:
EIXO I _ - Técnicas e práticas artísticas
Butoh
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Introdução à filosofia, história e práticas criativas e composicionais do Butoh.
Cavalo marinho
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento na prática do folguedo cavalo marinho. Estrutura, danças, cenas e
figuras. Princípios técnicos e artísticos; formas de transmissão e História. Estudo
das possibilidades criativas.
Dança de salão
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
62
Aprendizagem de passos básicos. Dança de Salão na vida. Processo de criação e
expressão na dança de salão.
Dança e tecnologia
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo e experimentação das diversas ferramentas analógicas e digitais para
criação, anotação e documentação de processos criativos em artes cênicas.
Danças Sagradas
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
As danças sagradas das diversas tradições religiosas: ocidentais, orientais,
africanas e indígenas.
Estudos do espaço cênico
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Laboratório teórico-prático de utilização e transformação do espaço cênico pelo
uso do corpo e objetos; exploração de diferentes espaços como cenário e tema para
a dança.
Frevo
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento na prática da dança frevo. Princípios técnicos e artísticos; formas
de transmissão e História. Estudo das possibilidades criativas.
Fundamentos da Direção Teatral
63
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Panorama histórico do surgimento do encenador do final do séc XIX aos dias
atuais. A encenação e os diversos elementos que compõem o espetáculo teatral: a
análise do texto para fins de encenação, o trabalho criativo do ator, utilização do
espaço cênico e a relação do encenador com os signos não verbais. O
encenador/professor - a direção teatral como prática pedagógica: tipos de ensaios
e procedimentos metodológicos - improvisações, jogos teatrais, criação coletiva e
processo colaborativo.
Interpretação I
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Improvisação I
Estudo da interpretação teatral de origem popular: a Commedia Dell’Arte; o Circo;
o Clown; o trabalho com máscaras; o Teatro do Improviso. Os diferentes tipos. A
diferença entre tipo e personagem. O Tempo e o Ritmo da cena cômica. A Comédia.
O estabelecimento de códigos. A manipulação de objetos reais e imaginários.
Interpretação II
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Interpretação I
A Construção do Personagem. Estudo das circunstâncias propostas pelo
dramaturgo. A criação de novas circunstâncias. A visualização de cenas e sua
concretização inicial. Atenção Cênica. Círculos de atenção. Trabalhos com texto:
Dizer o texto. Leitura lógica. O sentido e o valor sonoro das palavras. Inflexão e
ênfase. A imaginação e a memória das sensações. Os objetivos da personagem. As
contradições da personagem: vontade e contra-vontade. O monólogo interior e o
subtexto. Improvisação e Espontaneidade. A organicidade da personagem. Ação
exterior. Ação interior. A relação entre a ação interior e a exterior. A “ação física”.
64
Interpretação III
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Interpretação I
O trabalho de interpretação do ator no Teatro Épico. Técnicas de distanciamento. O
ator/narrador. Metamorfose vs Distanciamento. Técnica de narrativa da cena.
Aplicação de recursos de distanciamento: introdução de imagens, fragmentação,
repetição, justaposição, simultaneidade, uso inusitado do humor.
Interpretação IV
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Interpretação I
Os Teatros-Laboratórios e os Teatros de Pesquisa. O teatro como prática sagrada.
Teatro e Mito. A criação da atmosfera ritualística. Processos de penetração
psíquica e trabalhos sobre o Self. Conceito de Símbolo: Símbolo individual X
Símbolo Coletivo. Artaud e o atleta afetivo; Jerzy Grotowski e o ator Santo; Eugenio
Barba e a Antropologia Teatral; Luis Otavio Burnier e o LUME. Estudo da préexpressividade. Tendências da contemporaneidade. Estudo da Performance.
Laboratórios Práticos de História da Dança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Desenvolvimento de atividades práticas e criativas para entendimento da
interpretação, coreografia e dramaturgia de diferentes enfoques históricos sobre o
corpo e a prática de dança.
Máscaras I
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
65
História e evolução da máscara; função simbólica da máscara nos rituais religiosos,
nos festejos populares e no teatro; estudo técnico de confecção de máscaras a
partir de diferentes materiais; preparação do ator no uso da máscara; técnica de
manipulação e representação com máscaras; exercícios de representação com
máscaras.
Máscaras II
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Máscaras I
Dramaturgia e técnica de manipulação com máscaras para o ator, atriz,
dançarinas(os) e animador cultural; exercícios de representação com máscaras.
Práticas de criação
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento em técnicas, abordagens ou princípios de criação artística
específicos.
Práticas de ensino
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento em abordagens pedagógicas ou princípios de transmissão
artística específicas.
Práticas de saúde corporal
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento
em
abordagens
específicas
funcionamento do corpo humano em movimento.
66
para
o
entendimento
do
Preparação Vocal I
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Experiências Sonoras Criativas
Trabalho voltado para o desenvolvimento técnico vocal do ator: respiração e suas
técnicas;
relaxamento-tonicidade
muscular;
orgãosfono-articulatórios;
treinamento da musculatura oro-facial; treinamento respiratório para a fala;
pauseamento; descoberta senso-perceptiva do som; imagem corporal associada a
imagem vocal; apoio respiratório; projeção do som no espaço; aquecimento
muscular e vocal pré-cênico; seios paranasais e a ressonância; apoio respiratório;
higiene da voz; articulação da palavra; empostação vocal; tempo-ritmo da fala .
Preparação Vocal II
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Experiências Sonoras Criativas
Estudo e experimentação prática da potencialidade e expressividade da voz do ator
no contexto da cena teatral. Pesquisa do aparelho vocal e respiratório com vista à
amplificação da voz enquanto veículo de expressão e de conteúdos, em suas
múltiplas capacidades, desde a emissão da palavra falada ou cantada até a sua
utilização como instrumento de ambientação e de criação de paisagens sonoras.
Recursos Tecnológicos para Criação Cênica
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo e experimentação das diversas ferramentas analógicas e digitais para
criação, anotação e documentação de processos criativos em artes cênicas.
Técnica de Capoeira
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
67
Pré-requisito: Nenhum
História da capoeira; elementos técnicos: Movimento, ritmo, jogo básico.
Técnicas Acrobáticas
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Coordenação motora, respiração, reflexo, fortalecimento e alongamento muscular,
equilíbrio, eixo, concentração, espaço e tempo.
Técnicas Circenses
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Dramaturgia circense, pirofagia, clown, chicote, malabares, etc.
Técnicas de Dança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo de técnicas de dança. Caracterização e princípios que norteiam as
diferentes abordagens da dança.
Videodança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Elementos de dança contemporânea. Criação e produção de vídeo-dança.
EIXO II - Teoria e História das Artes
Crítica e Dança
Carga Horária: 60 horas
68
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Conceito e história da crítica de arte. Estudo das transformações do papel da crítica
de dança. Oficinas práticas.
Estudos Teóricos em Dança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Principais teorias reconhecidas como basilares para a compreensão e análise da
dança enquanto arte cênica. Teorias experimentais que podem subsidiar novos
pontos de vista analíticos e criativos.
Evolução do Espaço Cênico
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo do espaço cênico e suas relações com a representação dramática. O curso
oferece um painel da evolução do espaço cênico como materialização do olhar do
artista e sua historicidade, e sua relação com as formas de recepção da cena. Suas
implicações na dramaturgia e na encenação. Abrange o espaço cênico na Grécia e
em Roma; no teatro medieval; surgimento da ópera e do palco italiano; o palco da
Commediadell'Arte; o palco elizabetano e os corralesdo “século de ouro”; o teatro
na corte e o teatro de feira; o palco do século XIX; a revolução da arquitetura cênica
a partir de Appia, Craig e Fuchs; o espaço construtivista russo; expressionismo e
surrealismo; a “desconstrução” do espaço cênico e as novas tendências na cena
contemporânea.
Fundamentos Teóricos do Teatro
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
69
Introdução à reflexão teórica sobre o teatro e sobre as propostas estéticas em geral
de forma a analisar a expressão teatral e sua especificidade enquanto linguagem
artística. Tem como base autores e obras que propuseram configurações
transformadoras do pensamento sobre o teatro. Estuda conceitos como mimese,
catarse, identificação, estranhamento, dramaturgia e configuração espaçotemporal com o intuito de investigar o espetáculo e suas significações.
História do Teatro Brasileiro
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudo do desenvolvimento do Teatro Brasileiro sob o ponto de vista estético e
social, em relação à evolução do teatro universal. Aborda as contradições da
formação de um teatro nacional no Brasil; seus principais teóricos e autores, bem
como a evolução da encenação desde os autos de catequese até a cena moderna. O
programa abrange: teatro jesuítico; séc. XVII e XVIII; Romantismo; Martins Pena;
João Caetano; Comédias de costumes; José de Alencar e a "peça de tese"; Machado
de Assis; Arthur Azevedo; Qorpo-Santo; Teatro Brasileiro no século XX; Ziembinsky
e Nelson Rodrigues; a profissionalização com o T.B.C e os encenadores italianos;
Hermilo Borba Filho; Jorge Andrade, Suassuna e Guarnieri; Boal e o Teatro de
Arena; o Teatro Oficina e Oswald de Andrade; o Teatro após 64; Dias Gomes; Plínio
Marcos; Antunes Filho e os novos diretores. A retomada do teatro de grupo e a
pluralidade de tendências da cena contemporânea.
História do Teatro Paraibano
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Movimentos artísticos teatrais no século XIX; a presença das companhias
estrangeiras; o eixo Areia-Mamanguape; o deslocamento da produção para a
capital Parahyba; A construção dos principais teatros, Theatro Santa Roza, Teatro
Santa Inez, Teatro Minerva. O movimento teatral das cidades do interior. A fase da
Federação Paraibana de teatro amador. A criação do Departamento de assuntos
70
culturais da UFPB ; A década de 60, o convenio Mec- Usaid e o teatro paraibano; A
década de 70. Os festivais de teatro do Estudante; A presença de Pachoal Carlos
Magno; A criação da Habilitação de teatro do Curso de Educação Artística; os
festivais de arte de Areia; os festivais de inverno de campina grande; Os principais
dramaturgos, diretores e grupos.
Movimento corporal e cultura
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Antropologia do corpo; abordagens ideológicas do corpo e seu impacto sobre o
movimento.
O drama burguês e o teatro do século XIX
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Fundamentos Teóricos do Teatro
O teatro da era burguesa, desde suas primeiras manifestações, passando pela crise
do drama burguês, até culminar com as novas proposições do Naturalismo e do
Simbolismo, no século 19. O programa compreende: o teatro no Iluminismo; o Préromantismo alemão; o Romantismo; o Realismo e a crise do drama; o Naturalismo;
o surgimento do encenador; o Simbolismo.
O século XX e as bases para o teatro contemporâneo
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Fundamentos Teóricos do Teatro
Painel histórico dos teatros moderno e contemporâneo no Ocidente desde os
movimentos de vanguarda do final do século XIX até as novas tendências que se
tornaram paradigmáticas na cena atual. O programa cobre o construtivismo russo;
Meyerhold e a biomecânica; o teatro político de Piscator e Brecht; o teatro da
crueldade de Antonin Artaud; o teatro do pós-guerra; as transformações da cena a
71
partir da década de 1960; Tadeusz Kantor; Jerzy Grotowski e Eugenio Barba; o
teatro de Ariane Mnouchkine, Strehler, Peter Brook e Robert Wilson. As novas
tendências da encenação e dramaturgia contemporâneas.
Estudos Avançados em Dança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Aprofundamento em tópicos especiais de cunho reflexivo sobre arte, cultura,
ensino ou produção de conhecimento na contemporaneidade.
Teatro Antigo, Medieval e Renascentista
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Fundamentos Teóricos do Teatro
Estudo introdutório à História do Teatro desde suas origens até o classicismo
francês. O curso abrange as formas espetaculares da manifestação teatral, bem
como suas expressões literárias, situando-os no contexto sócio cultural de cada
uma das épocas abordadas. O programa compreende: a tragédia e comédia grega e
romana; o teatro medieval; o teatro renascentista; o teatro elisabetano; o “século
de ouro espanhol”; concluindo com o classicismo francês e as comédias de Molière.
EIXO 3 - Conteúdos complementares para produção artística
Oficina Audiovisual – Ator e Câmera
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
A interpretação do ator para uma câmera fotográfica, de vídeo, cinema e televisão.
Oficina Audiovisual – Diretor e Câmera
72
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
A direção para vídeo, cinema e televisão.
Oficina de Maquiagem
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
A maquilagem como caracterização; técnicas e aplicações.
Oficina de Sonoplastia
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudos sobre a sonoridade no espetáculo; a construção de uma sonoridade
própria, uso e aproveitamento de músicas ao vivo e gravações, estudo da
composição sonora de um espetáculo, propiciando um clima adequado a ação,
podendo determinar o seu tempo e o seu ritmo, elaboração de projeto da
sonoplastia.
Produção cultural
Carga Horária: 30 horas
Créditos: 2
Pré-requisito: Nenhum
Planejamento e prática de atividades de produção executiva e produção artística.
Desenvolvimento de habilidades de gerenciamento, articulação, difusão e
implementação de empreendimentos artísticos e artístico-pedagógicos. Tipos,
etapas e funções na produção cultural. Elaboração de projetos para editais e
captação de recurso.
Produção e gestão cultural
Carga Horária: 60 horas
73
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Estudos sobre política cultural e economia criativa. Planejamento e prática de
atividades de produção executiva e produção artística. Desenvolvimento de
habilidades de gerenciamento, articulação, difusão e implementação de
empreendimentos artísticos e artístico-pedagógicos. Tipos, etapas e funções na
produção cultural. Elaboração de projetos para editais específicos.
Projeto Cenográfico
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Preparação de projeto de cenografia, figurinos, adereços, iluminação, maquilagem
e sonoplastia dirigido para uma montagem teatral específica, desde o estudo das
necessidades da cena indicadas no texto dramático, filtradas pela concepção do
encenador, com respectivos croquis, desenhos técnicos, escolha de materiais e
orçamento. Noções de cenotécnica aplicada à montagem teatral em estudo.
Recursos técnicos e visuais para teatro
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Recursos a serviço do autor, do diretor e do ator. Elaboração de projetos técnicos e
visuais.
Sonoplastia e música para dança
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Princípios informadores da expressão musical; relações entre música e
movimento; trilha musical, paisagens sonoras e coreografia.
74
Sonoplastia
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Conceito de sonoplastia. Áudio analógico e digital. Técnicas de gravação, edição e
mixagem. Sonorização de peças teatrais. Trilhas sonoras.
Teatro de Bonecos I
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
História e evolução do boneco no Ocidente e no Oriente; História do teatro de
bonecos no Brasil; o bonequeiro popular e sua importância na cultura brasileira;
tipos diferentes de bonecos (vara, luva, fios, sombras); pesquisa de materiais
recicláveis e não recicláveis; confecção dos diferentes tipos de bonecos.
Teatro de Bonecos II
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Teatro de Bonecos I
História e evolução do boneco no Ocidente e no Oriente; História do teatro de
bonecos no Brasil; estudo dos diferentes espaço cênicos para o teatro de bonecos;
estudo da manipulação nas diferentes técnicas de bonecos; o uso de bonecos na
cena: dramaturgia para teatro de bonecos; preparação do ator no teatro de
bonecos; exercícios de produção de textos e; montagem de espetáculo com
bonecos.
2.2.2 Conteúdos Complementares Optativos de Formação Pedagógica
Os alunos deverão escolher, no mínimo, duas disciplinas optativas de
Formação Pedagógica, sendo uma necessariamente do EIXO TEMÁTICO II Pressupostos Sócio-políticos e Pedagógicos e outra do EIXO TEMÁTICO III 75
Pressupostos Didático-Metodológicos e Sócio-Educativo, oferecidas pelo
Centro de Educação (CE):
Eixo temático I:
Pressupostos Antropo-filosóficos, Sócio-históricos, Psicológicos
Antropologia da Educação
Carga Horária: 45 horas
Créditos: 3
Pré-requisito: Nenhum
O fenômeno – educação dentro da cultura humana. As manifestações educacionais
e as manifestações culturais. A escola como organização cultural complexa. Os
elementos do processo educativo primário: a família, a escola, o Estado. O
pensamento educacional no ocidente Platão e o Estado; e oriente: Rousseau e o
homem natural; Dewey e a inteligência funcional; Pitágoras e Hermes Trimegisto,
Gurdjieff e Castanêda.
Economia da Educação
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Analisar as concepções da educação veiculadas pelos papéis que lhe são atribuídos
e/ou negados pelo sistema econômico de produção, nos diferentes tempos e
espaços sociais, e respectivas críticas.
Educação Sexual
Carga Horária: 45 horas
Créditos: 3
Pré-requisito: Nenhum
Atitudes e valores com relação à educação sexual. A filosofia da educação sexual.
Desenvolvimento psicossexual: infância, adolescência e idade adulta. Educação
sexual na família e na escola: metodologia e linguagem. Manifestações da
sexualidade e problemas de natureza psicossocial. A evolução da educação sexual.
Sexualidade e historicidade. A dimensão social da sexualidade.
76
Fundamentos Biológicos da Educação
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Análise crítica dos fatores bióticos e abióticos sobre os processos comportamentais
e educativos.
Fundamentos da Administração da Educação
Carga Horária: 60 horas
Créditos:4
Pré-requisito: Nenhum
Contexto histórico da criação das teorias de administração. A racionalização do
trabalho e a consolidação do capitalismo.
Eixo temático II: Pressupostos Sócio-políticos e Pedagógicos
Currículo e Trabalho Pedagógico
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Os diferentes paradigmas no campo do currículo: as tendências tradicionais, crítica
e pós-crítica. O processo de seleção, organização e distribuição do conhecimento. O
currículo, as normas e a política educacional brasileira. O currículo e a construção
do projeto político-pedagógico no cotidiano da escola.
Educação e Inclusão Social
Carga Horária:45 horas-aula
Créditos: 03
Pré-requisito: Nenhum
A noção de inclusão social e direitos humanos. Elementos constitutivos do sistema
de exclusão/inclusão social: as pessoas, as instituições sociais. Desigualdade social
77
e diversidade. Processo/produto da construção do conhecimento e inclusão social.
Pertenciamento social e relações sociais. Fundamentação teórica e metodológica
da educação inclusiva. Práticas educacionais, estratégias de inclusão social. A
inclusão como construção do indivíduo cidadão. Identidade pessoal, protagonismo
social e construção do projeto de vida na escola. Educação inclusiva e políticas
públicas.
Pesquisa e Cotidiano Escolar
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 04
Pré-requisito: Nenhum
Impactos da pesquisa educacional sobre as práticas escolares. O espaço da
pesquisa no cotidiano escolar. Profissão docente e epistemologia da prática. A/O
educadora/educador-pesquisadora/pesquisador.
Planejamento e Gestão escolar
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Abordagem sociológica dos modelos organizacionais de Escola Pública. Planos,
estruturas e regras organizacionais. Políticas, racionalidades e práticas
administrativas escolares. O processo de tomada de decisão na escola. O papel do
gestor escolar. Uso da autoridade e estilos de liderança. Autonomia das escolas.
Educação, gestão democrática e participação popular. Orçamento e democracia.
Cidadania na escola. Organização e funcionamento dos Conselhos Escolares.
Avaliação de sistemas e instituições educacionais.
Eixo temático III: Pressupostos Didático-Metodológicos e Sócio-Educativos
Alfabetização de Jovens e Adultos: Processos e Métodos
Carga Horária: 60 horas
Créditos : 4
78
Pré-requisito : Nenhum
A concepção de analfabetismo e de alfabetização; a alfabetização: implicações
teórico-metodológicas e políticas; leitura e escrita no processo de alfabetização e
pós-alfabetização; movimentos de alfabetização de jovens e adultos na sociedade
brasileira.
Avaliação da Aprendizagem
Carga Horária: 60 horas
Créditos : 4
Pré-requisito: Nenhum
Concepções de educação e avaliação. Princípios ou pressupostos, funções,
características e modalidades da avaliação. A prática da avaliação. Propostas
alternativas de avaliação do processo ensino-aprendizagem. Avaliação e
mecanismos intra-escolares: recuperação, reprovação, repetência e evasão.
Educação e Movimentos Sociais
Carga Horária: 60 horas
Créditos : 4
Pré-requisito: Nenhum
Os movimentos sociais como espaço educativo na formação da cidadania. A relação
entre poder e saber no processo de construção e apropriação do conhecimento, no
âmbito dos movimentos sociais. A questão da articulação da educação não-formal
com o sistema formal de ensino e o papel dos movimentos sociais. As tendências e
perspectivas da educação dos movimentos populares na realidade brasileira hoje.
O caráter educativo e a especificidade do movimento sindical na atualidade
brasileira.
Introdução aos Recursos Audiovisuais em Educação
Carga Horária: 45 horas
Créditos : 3
Pré-requisito : Nenhum
Abordagem de um processo de comunicação educacional: o audiovisual (imagem
fixa e ou seqüência, combinada com fala ou música e/ou efeitos sonoros) desde sua
79
perspectiva técnica (suporte físico) a aspectos de criação de imagem, de
seqüenciação, de montagem da estrutura da mensagem e características de seu
uso.
Seminário de Educação Ambiental
Carga Horária: 45 horas
Créditos : 3
Pré-requisito : Nenhum
Contribuir para uma consciência crítica e criativa sobre as questões ambientais,
entendendo-se como critica, a compreensão da origem e a evolução dos problemas
ambientais, considerando-se para tanto, os aspectos biológicos, físicos e químicos,
bem como os sócio-econômicos, políticos e culturais. Dentro do atual contexto
tecnológico, desenvolvendo a plena cidadania e conseqüentemente, garantindo a
qualidade de vida, utilizando para tanto o uso racional dos recursos naturais em
benefício das gerações atuais e futuras.
Seminário de Problemas Atuais em Educação
Carga Horária: 60 horas
Créditos : 4
Pré-requisito: nenhum
Estudo de problemas atuais em educação. Sua relação com o contexto sócioeconômico, cultural e político e seu entendimento com expressões de fenômenos
da formação social brasileira.
2.3 Conteúdos Complementares Flexíveis - 210h 14cr
Os procedimentos para aproveitamento dos Conteúdos Complementares Flexíveis
serão regulamentados pelo Colegiado do Curso, que deverá instituir uma Comissão
de Avaliação. Os mesmos têm como objetivos, enriquecer o processo de ensinoaprendizagem, privilegiar a complementação da formação social e profissional,
oportunizar a realização de atividades extraclasse. Abrangem, portanto, atividades
acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão, participação e realização de eventos,
80
apresentação de trabalhos acadêmicos e artísticos, estágio não-obrigatório,
disciplinas de áreas a fins e demais atividades a regulamentadas pelo colegiado do
curso de Dança. As Atividades desenvolvidas pelos alunos serão devidamente
validadas, somente se iniciadas a partir do ingresso do aluno na UFPB.
As Atividades Curriculares Complementares do Curso de Dança não poderão
conflitar com os horários das disciplinas obrigatórias, optativas ou livre que o
aluno está cursando no semestre. Serão integralizados através dos componentes
curriculares:
Tópicos especiais em Dança I
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de trabalhos, estagio
não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre outras, com a finalidade de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação
da formação social e profissional.
Tópicos especiais em Dança II
Carga Horária: 60 horas
Créditos: 4
Pré-requisito: Nenhum
Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de trabalhos, estagio
não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre outras, com a finalidade de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação
da formação social e profissional.
Tópicos especiais em Dança III
Carga Horária: 90 horas
Créditos: 6
Pré-requisito: Nenhum
Atividades complementares livres, tais como atividades acadêmicas de ensino,
pesquisa, e extensão, participação em eventos, apresentação de trabalhos, estagio
81
não obrigatório, disciplinas de áreas a fins, entre outras, com a finalidade de
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a complementação
da formação social e profissional.
82
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