Paraguai lidera o crescimento latino-americano e Venezuela cai 1,6% O Paraguai, com um crescimento de 9,7% do PIB, liderará o crescimento na região em 2010, seguido de perto pelo Uruguai, Peru, Argentina e Brasil... WRITER-ID | 16 dezembro 2010 O Paraguai, com um crescimento de 9,7% do PIB, liderará o crescimento na região em 2010, seguido de perto pelo Uruguai, Peru, Argentina e Brasil, que saíram fortalecidos depois da crise do ano passado, enquanto a economia da Venezuela cairá 1,6%, segundo dados da CEPAL. O Paraguai registra uma notável recuperação de sua economia, depois de cair 3,8% em 2009 devido à crise internacional e aos efeitos de uma persistente estiagem. Este ano a economia paraguaia viu-se favorecida pelo crescimento do setor agropecuário – sobretudo a produção de soja – além das boas condições climáticas e da produção pecuária, segundo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Espera-se para 2011 uma taxa de crescimento do PIB de 3,5%. Encontram-se também no topo da tabela o Uruguai e o Peru. Depois de registrar um crescimento de 2,9% no ano passado, a economia uruguaia crescerá 9%, o segundo maior aumento na região, seguido do Peru, com 8,6%. A economia peruana foi impulsionada pelo crescimento da demanda interna, em função de uma baixa taxa de inflação, da redução do déficit fiscal e do superávit da conta corrente da balança de pagamentos. As perspectivas para 2011 apontam para uma expansão de 6%. A Argentina, no entanto, crescerá 8,4% em 2010, enquanto se espera um aumento de 4,8% para 2011. A CEPAL estima que o PIB do Brasil cresça 7,7% em 2010 e 4,6% no ano que vem. A economia brasileira consolidou sua recuperação em 2010, junto com uma grande expansão dos empregos, motivada pelo aumento da demanda interna, especialmente pelas políticas públicas de maiores gastos e de financiamento, sobretudo dos investimentos. Em contrapartida, a economia venezuelana é a que mais se contraiu este ano, embora para 2011 se espere um crescimento de 2%. A Venezuela foi atingida por uma forte crise de energia, à qual se somou uma queda nos investimentos e no consumo privado, em um contexto de elevada inflação e aumento do desemprego. A restrição ao consumo de energia atingiu principalmente os setores como a indústria manufatureira, o comércio e os serviços. Reduziram-se ainda as exportações, o consumo privado e a formação bruta de capital fixo, explicou a CEPAL. Copyright 2017 Diálogo Americas. All Rights Reserved.