VOLUME 3 | BIOLOGIA 3 Resoluções das Atividades Sumário Aula 11 – Morfologia e anatomia da folha......................................................... 1 Aula 12 – Morfologia e anatomia da flor........................................................... 2 Aula 11 Morfologia e anatomia da folha As espécies mais comuns e popularmente conhecidas são a imburana, a aroeira, o umbuzeiro, o juazeiro, a baraúna, a maniçoba, o mandacaru e a macambira. Atividades para Sala 04 D 01 C Os estômatos são estruturas tipicamente encontradas na epiderme foliar. Seu número e posição variam de acordo com o ambiente onde o vegetal vive. Nas plantas dicotiledôneas, eles encontram-se dispersos de maneira aleatória, enquanto nas monocotiledôneas e coníferas, os estômatos estão dispostos em fileiras paralelas. Tais estruturas podem estar situadas no mesmo nível das demais células epidérmicas, acima da superfície ou abaixo da superfície, até mesmo no interior de criptas na epiderme. No interior das criptas, os estômatos ficam escondidos, o que auxilia na redução da perda de água pela transpiração estomática. Dessa forma, essa localização pode ser associada a plantas de ambientes secos, onde o suprimento de água é deficiente. A modificação das folhas em espinhos nas cactáceas consiste em uma adaptação especial voltada à diminuição das perdas de água por evaporação. Atividades Propostas 01 C Plantas carnívoras apresentam folhas modificadas que funcionam como armadilhas para a captura de insetos e outros animais de pequeno porte como anfíbios e roedores. A seleção desse tipo de morfose foliar ocorreu devido a tais plantas viverem geralmente em ambientes com solos pobres em nutrientes, principalmente em nitrogênio e, para suprir essa deficiência, realizarem a captura de organismos. Isso não quer dizer que se não capturar presas ela morrerá, ela apenas não crescerá de forma tão viçosa. 02 a Os vegetais apresentam uma diversidade de adaptações a ambientes secos. Entre essas, podemos citar as que tem por finalidade diminuir a evapotranspiração, fenômeno que ocorre principalmente pelos estômatos presentes na superfície foliar. Vegetais típicos dessas regiões podem apresentar estruturas foliares modificadas em espinhos, diminuição da superfície foliar, espessamento da cutícula localizada na epiderme (folhas cerificadas), presença de tricomas recobrindo as folhas, rápido mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos, localização de estômatos no interior de criptas etc. Presença de raízes adventícias, alto poder de absorção radicular e associação com micorrizas são características que não garantem ao vegetal melhor sobrevivência, caso ocorra deficiência de água no ambiente. 02 b As folhas são o principal órgão fotossintetizante da planta. Por elas ocorre a maior perda de água devido à evapotranspiração. Em plantas de sombra, as folhas normalmente apresentam maior quantidade de clorofila, o que intensifica seu tom de verde. Nas plantas de regiões áridas, normalmente, as folhas possuem uma menor área foliar e uma maior quantidade de tecidos de sustentação. As folhas de plantas de regiões úmidas normalmente apresentam folhas com tamanho considerável, menor quantidade de elementos de sustentação e um formato afunilado na planta, além de uma cobertura lipídica, que facilita o escorrimento da água de sua superfície. Caso a água não escorresse da superfície da folha, poderia entupir os estômatos e comprometer as trocas de gases pela planta. 03 C A flora característica da caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, consiste de uma vegetação xerofítica e caducifoliar bastante diversificada, com muitas espécies endêmicas, ou seja, só encontradas nesse tipo de bioma. 03 D A folha, sendo o principal órgão vegetal implicado na realização da fotossíntese, possui características que lhe permite executar eficientemente essa função, dentre elas, Pré-Universitário | 1 VOLUME 3 | BIOLOGIA 3 pode-se destacar uma epiderme delgada, desprovida de clorofila, a qual, assim, proporciona um aproveitamento maior da radiação solar, bem como uma forma laminar, a qual permite uma maior área de exposição à luz. municípios, normalmente na região da Chapada Diamantina, a palma é utilizada na alimentação humana. Com o broto da palma, também denominado palma-verdura, são feitos diversos pratos da culinária baiana. 04 A 10 D A modificação das folhas em espinhos nas cactáceas consiste em uma adaptação especial voltada à diminuição das perdas de água por evaporação. 05 D A figura ilustra um corte histológico de uma folha pertencente a uma planta terrestre, de região seca e quente, uma vez que exibe uma epiderme pluriestratificada (diminuição da transpiração cuticular) e estômatos em criptas, situados exclusivamente na epiderme inferior. 06 a A figura da questão apresenta as seguintes indicações: I. Limbo da folha (formado por diferentes tecidos que compõem a folha); II. Nervuras foliares (são os vasos condutores); III.Pecíolo (estrutura que liga a folha ao caule); IV.Estípulas (estruturas laminares, geralmente formando um par, presentes na base das folhas); V.Caule. A figura não representa bainha (porção terminal do pecíolo que abraça o caule) ou espículas (estruturas semelhantes às que sustentam e protegem o corpo dos espongiários). 07 C Estômatos foliares, uma vez abertos, permitem a fotossíntese (proporcionam a entrada de CO2, matéria-prima da reação fotossintética), a perda de água sob a forma de vapor (transpiração) e a absorção de água do solo (transpiração foliar arrasta as moléculas de água localizadas no xilema, fazendo a coluna de água ascender). 08 E O processo de troca gasosa ocorrerá através dos estômatos, representados na figura em V. I. Epiderme superior. II. Parênquima paliçádico. III.Parênquima lacunoso. IV. Câmara gasosa. V. Estômatos (trocas gasosas). 09 E A palma (Opuntia ficus), pertencente à família Cactaceae, apresenta um caule suculento, o que lhe permite acumular água e substâncias nutritivas. Na Bahia, por exemplo, a palma faz parte do rol de atividades agrícolas de sequeiro do semiárido, para suprir a falta de forragem para os animais nos períodos longos de seca. Entretanto, em alguns 2 | Pré-Universitário São adaptações a ambientes secos: espinhos (diminuição da superfície foliar, evitando perdas consideráveis de água por transpiração), tricomas (proteção da planta contra a perda de água por excesso de transpiração, bem como produzir substâncias oleosas, digestivas – plantas carnívoras – ou urticantes – urtiga) e caules suculentos, os quais armazenam água e substâncias nutritivas. Aula 12 Morfologia e anatomia da flor Atividades para Sala 01 b Ao impedir a autofecundação, a planta aumenta a diversidade genética de seus descendentes, pois acaba mesclando seu material genético com o de outro indivíduo de sua espécie. Diferentes estratégias impedem que ocorra a autopolinização, como a dicogamia (amadurecimento do androceu e gineceu em épocas diferentes); a hercogamia (presença de uma barreira física que impede o pólen de interagir com o estigma da mesma flor); e a autoincompatibilidade. O pólen e o gineceu possuem um mecanismos bioquímico de incompatibilidade. 02 C Pétalas coloridas formam uma corola vistosa (I) que tem como função atrair polinizadores como pássaros (B), insetos etc. Estigmas plumosos (II) podem pender para o lado de fora da flor, permitindo assim que o vento (A) arraste mais facilmente os grãos de pólen. Flores que se abrem à noite (III) regulam seu ciclo reprodutivo à rotina de seu polinizador noturno, que pode ser um morcego (D), um inseto etc. O cheiro de carniça (IV) liberado por algumas flores tem por finalidade atrair polinizadores que buscam cadáveres para pôr seus ovos, como é o caso da mosca-varejeira (C). 03 C • Antera: estrutura em cujo interior há células em meiose. Dela, resultam os micrósporos, que, logo em seguida, originam os grãos de pólen. Estes, por sua vez, apresentam células que resultarão no gameta masculino, denominadas células espermáticas. Analogia com os testículos dos animais, os quais produzem o gameta masculino, o espermatozoide. • Estigma: porção superior e pouco dilatada dos pistilos, estando relacionado com a fixação do grão de pólen, do qual parte o tubo polínico. Estrutura que lembra um sifão, responsável pelo transporte do gameta mascu- VOLUME 3 | BIOLOGIA 3 lino até o gameta feminino. Analogia com o canal vaginal, que permite a penetração do pênis e a posterior deposição dos espermatozoides na cavidade uterina. vegetais não possuem aroma, o que não impede a polinização, visto que as aves não possuem olfato apurado. Tal fato acaba por não atrair os insetos, tanto pela cor quanto pela ausência de cheiro. Plantas com floração noturna não são muito coloridas, pois, no escuro, a estratégia adaptativa é atrair seus polinizadores pelo odor. É o caso da paineira, que, ao exalar cheiro forte, atrai morcegos; e também a dama-da-noite, com flores brancas de intensa fragrância e veios de néctar que atraem as mariposas. 04 A Ao referir-se à flor do maracujá como uma flor hermafrodita, determina-se que a mesma apresenta estruturas reprodutoras femininas e masculinas. Para torná-la totalmente feminina, é necessário retirar todas as estruturas masculinas, no caso, o conectivo, o filete e a antera. Atividades Propostas 01 B Espécies de plantas que têm o deslocamento de seus grãos de pólen realizados pelo vento (polinização anemófila ou anemofilia) produzem grande quantidade dessas estruturas, devido a esse mecanismo não ser direcionado propositalmente para atingir o gineceu. Dessa forma, a produção de uma enorme quantidade de grãos de pólen aumenta as chances da polinização ocorrer. 02 C O amadurecimento do androceu e do gineceu em épocas diferentes caracteriza a dicogamia. Sendo a proterandria quando o androceu amadurece primeiro, e a protoginia quando o gineceu amadurece primeiro. Ambos garantem a fecundação cruzada dos indivíduos, o que contribui para o aumento da variabilidade genética dos indivíduos da espécie. 03 D O posicionamento dos carpelos, com suas anteras nas quais encontramos os grãos de pólen, acima do estigma, facilita que um polinizador capture pólen dessa estrutura e o transfira para o estigma, onde ocorrerá a sua adesão. 04 c A oosfera uni-se ao núcleo espermático fecundado-o, originando o zigoto, que se transforma em um embrião que fica dentro da semente (ovário da planta que se fecha). Dependendo do caso (se for uma gimnosperma ou angiosperma), fruto serão originados ou não. Essa semente, ao entrar em contato com o solo, pode dar vida a uma nova planta. 07 e Os estames são originados a partir de modificações foliares, formando os órgãos reprodutores masculinos do corpo do vegetal. Nessas estruturas ocorre a formação dos grãos de pólen, que transportam os gametas masculinos. O conjunto dos estames forma o androceu. 08 D São características comuns às gimnospermas e às angiospermaos: os grãos de pólen, o sistema vascular e as sementes. 09 A Vento – Anemofilia. Inseto – Entomofilia. Pássaro – Ornitofilia. Morcego – Quiropterofilia. Molusco – Malacofilia. 10 c I. (V) As estruturas representadas por A, B, C e D são, respectivamente, cálice e a corola, antera e estigma. O cálice e a corola são responsáveis por proteger as estruturas reprodutoras da flor, antera e estigma. II. (V) A figura II refere-se a detalhes da estrutura interior da antera, estrutura responsável pelo armazenamento dos sacos polínicos, onde encontram-se os grãos de pólen. III.(V)Na porção terminal do gineceu, encontramos o estigma, por onde haverá a entrada do grão de pólen. IV. (F) A letra F é representada pelo estigma. V. (F) A letra E representa o óvulo que, após a fecundação, origina a semente. 05 D Dicogamia, hercogamia e autoincompatibilidade são mecanismos que visam ao impedimento da autofecundação em flores hermafroditas, contribuindo, portanto, para o aumento da variabilidade genética das espécies que exibem tais mecanismos. 06 D Muitas plantas polinizadas por insetos apresentam pétalas pigmentadas de azul ou amarelo. Essas plantas produzem substâncias aromáticas que atraem os insetos. As plantas polinizadas por aves geralmente são vermelhas ou alaranjadas, cores que as aves enxergam bem. Contudo, esses Pré-Universitário | 3