Avaliação de Cinco Híbridos de Milho (Zea mays, L.) Irrigado, sob Espaçamento Reduzido Entre Linhas nas Condições Edafoclimáticas no Município de Itumbiara – GO Vinicius da Silva Lopes¹, Sandro Ângelo de Souza² e Edvaldo Luiz Bizinoto³ ¹Discente do curso de Agronomia e bolsista de Iniciação Cientifica do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, [email protected], ²Docente do curso de Agronomia do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, ³SRA Pioneer. Palavras-chave: Zea mays L., espaçamento reduzido, características agronômicas. Para se obter a máxima produtividade, uma lavoura de milho consome em torno de 500 a 800 mm de água durante seu ciclo. Observando-se que 2 dias de estresse por deficiência hídrica no florescimento podem diminuir o rendimento em mais de 20 %, enquanto que de 4 a 8 dias diminuem em mais de 50%. O efeito da falta de água associado à produção de grãos é importante em 3 estádios de desenvolvimento da planta: i – iniciação floral e desenvolvimento da inflorescência; ii – período de fertilização; e iii – enchimento de grãos (EMBRAPA, 1997). A bioconversão é a base da formação do rendimento vegetal e o conhecimento dos fluxos de CO2 tem permitido elucidar as diferentes etapas do processo fotossintético. O desenvolvimento de métodos para regulação da fotossíntese e aumento da sua eficiência na utilização da energia solar é o mais importante meio de obter altas produções. No entanto, a relação entre fotossíntese e produção é bastante complexa e, por vezes, contraditória. Isto se deve ao fato de que diversos fatores podem estar envolvidos, dentro os quais a abertura estomática e a condutância de CO2 no interior das células do mesofilo, idade e localização das folhas, deficiência hídrica e comportamentos diferentes em plantas (DURÃES et al. 2002). De acordo com Embrapa (1997) grande parte da matéria seca do milho (90 %) provém da fixação de CO2 pelo processo da fotossíntese. O milho é uma planta C4, por tanto, apresenta alta eficiência na utilização de luz e CO2. Uma das causas na queda de produtividade do milho é a deficiência de luz em períodos críticos do desenvolvimento, como o enchimento de grãos, por exemplo. Deve-se ressaltar que apesar da eficiência das plantas C4, existem duas características na planta do milho que diminuem o potencial de eficiência das folhas. O mais limitante é o hábito de crescimento, que proporciona um auto sombreamento das folhas inferiores. O outro é a presença do pendão, que fica inativo após a fertilização, mas que chega a sombrear as plantas em até 19%, dependendo da cultivar. Para se estabelecer uma eficiente cultura no campo, aproveitando ao máximo a energia radiante, atenção é requerida tanto na taxa de plantio quanto na própria distribuição de plantas sobre a superfície. Materiais com menor área foliar por planta requerem mais plantas por hectare, para maior eficiência na interceptação da luz. Para o milho, as maiores exigências em água se concentram na fase de emergência, florescimento e formação do grão. Todavia, no período compreendido entre 15 dias antes e 15 dias após o aparecimento da inflorescência masculina, o requerimento de um suprimento hídrico satisfatório aliado a temperaturas adequadas tornam tal período extremamente crítico (FANCELLI e DOURADO NETO, 2000). De acordo com Fancelli e Dourado Neto (2000), a cultura do milho exige um mínimo de 350-500 mm de precipitação no verão para que produza a contento, sem a necessidade da utilização da prática de irrigação. Porém, a falta de água está associada à interferência nos processos de síntese de proteína, resultando principalmente no aumento da quantidade de XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2010, Goiânia: Associação Brasileira de Milho e Sorgo. CD-Rom 1018 aminoácidos livres. Da mesma forma, estresses hídricos podem ocasionar a redução no vigor vegetativo e na altura de planta, bem como na produção e fertilidade do pólen, além de alterar sobremaneira o sincronismo de florescimento das inflorescências masculinas e femininas. De acordo com Fancelli e Dourado Neto (1999), o ciclo da cultura compreende cinco etapas de desenvolvimento: (i) germinação e emergência: ocorre entre a semeadura e o aparecimento da plântula, cujo período varia de 4 a 12 dias, em função da temperatura e umidade do solo; (ii) crescimento vegetativo: iniciado a partir da emissão da segunda folha, até o início do florescimento, cuja extensão varia em função do genótipo e de fatores climáticos, caracterizando e classificando diferentes genótipos entre ciclos superprecoces, precoces e normais; (iii) florescimento: estabelecido entre o início da polinização e o início da frutificação; (iv) frutificação: compreendida entre a fecundação e o enchimento completo dos grãos, cuja duração varia entre 40 e 60 dias; (v) maturidade: período compreendido entre o final da frutificação e o aparecimento da camada negra, sendo este relativamente curto e indicativo do final do ciclo de vida da planta. Fancelli (1986) adaptou trabalho realizado por Hanway (1966) e Nel e Smit (1978) sugerindo a divisão do ciclo da cultura do milho em onze estádios distintos, visando correlacionar o desempenho agronômico da planta com fatores genéticos e ambientais. O referido autor ressalta que até o surgimento das espigas, os estádios devem ser identificados pelo número de folhas totalmente desdobradas do “cartucho” da planta, assim consideradas quando apresentarem, sucessivamente, a linha de união entre a lâmina e a bainha foliares. Após o aparecimento da espiga, os estádios passam a ser identificados em função do desenvolvimento e consistência dos grãos (PALHARES, 2003). Tabela 1 - Fenologia da cultura do milho adaptado de Fancelli (2000) e citado por Palhares (2003). Estádio Descrição 0 Emergência 1 Cultura com 50% das plantas apresentando 4 folhas totalmente desdobradas 2 Cultura com 50% das plantas apresentando 8 folhas totalmente desdobradas 3 Cultura com 50% das plantas apresentando 12 folhas totalmente desdobradas 4 Cultura com 50% das plantas apresentando emissão do pendão 5 Cultura com 50% das plantas apresentando emissão de pólen 6 Cultura com 50% das plantas apresentando grão leitosos 7 Cultura com 50% das plantas apresentando grãos pastosos 8 Cultura com 50% das plantas iniciando a formação de “dentes” 9 Cultura com 50% das plantas apresentando grãos duros 10 Cultura com 50% das plantas apresentando “camada negra” (grãos fisiologicamente maduros) Menores espaçamentos entre linhas permitem melhor distribuição espacial das plantas de milho, aumentando a eficiência na intercepção da luz (FLÉNET et al., 1996). Muitas vezes isto se reflete em incrementos de rendimento de grãos (KARLEN & CAMP, 1985; PARVEZ et al., 1989; MURPHY et al., 1996), decorrente do aumento da produção fotossintética líquida (BULLOCK et al., 1988). A elevação do rendimento de grãos com a redução do espaçamento entre linhas é atribuída à melhor eficiência na intercepção de radiação e ao decréscimo de competição entre plantas de milho por luz, água e nutrientes, em virtude da distribuição mais eqüidistante das plantas (JOHNSON et al., 1998). Outro efeito da redução do espaçamento entre linhas de milho relaciona-se à qualidade de luz recebida pelas plantas. Com a disposição mais uniforme entre plantas em espaçamentos XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2010, Goiânia: Associação Brasileira de Milho e Sorgo. CD-Rom 1019 menores, ocorre maior absorção de luz na faixa do vermelho (V) e maior reflexão de luz na faixa do vermelho extremo (VE). Esta característica é especialmente importante para o milho em densidades elevadas, pois, nestes casos, as plantas recebem mais luz VE refletida, aumentando a relação VE/V. Esta variação na qualidade de luz recebida determina algumas modificações no desenvolvimento das plantas como: maior elongação do colmo, folhas mais compridas e finas e elevada perda de raízes (KASPERBAUER e KARLEN, 1994). Segundo Teasdale (1995), além dos efeitos observados na cultura do milho, a redução do espaçamento entre linhas pode aumentar a sua competitividade com as plantas daninhas, a partir da maior quantidade de luz que é interceptada pelo dossel da cultura, em virtude das modificações introduzidas nos genótipos de milho mais recentes, tais como menor estatura de planta e altura de inserção de espiga, menor esterilidade de plantas, menor duração do subperíodo pendoamento-espigamento, plantas com folhas de angulação mais ereta e elevado potencial produtivo, torna-se necessário reavaliar as recomendações de práticas de manejo para esta cultura. A densidade de plantas é uma das práticas culturais que mais interfere no rendimento de grãos de milho devido à sua baixa capacidade de emissão de afilhos férteis, à sua organização floral monóica e ao curto período de florescimento (SILVA et al., 2006). O incremento na densidade pode compensar a redução na área foliar em semeaduras precoces por aumentar o índice de área foliar e a interceptação da radiação solar (SILVA et al., 1999). Diversos híbridos modernos tiveram sua arquitetura foliar modificada pelo melhoramento genético. Eles apresentam folhas mais eretas, sendo adequados ao maior adensamento, aumentando a eficiência de uso dos recursos naturais, principalmente da radiação solar, que é menor na época de semeadura de agosto. O uso de altas densidades de plantas, associado ao uso de híbridos de arquitetura compacta, pode ser uma estratégia efetiva para minimizar a redução no potencial de rendimento na semeadura precoce (SANGOI et al., 2002). O Experimento foi implantado no campus II, ILES/ULBRA – Itumbiara - GO, em condições de campo. A região está situada a uma altitude de 320 a 448 metros. As temperaturas médias máximas oscilam entre 19º a 35ºC e as mínimas, 14ºC e a média das compensadas de 19º a 25ºC. É comum na região alteração repentina de temperaturas (informações obtidas com o auxílio de aparelho GPS fornecido pelo ILES/ULBRA). Os genótipos de milho avaliado neste trabalho foram cedidos pela empresa Pionner – Unidade de Itumbiara-GO. Foi utilizado o delineamento experimental DBC (delineamento blocos casualizados), envolvendo cinco tratamentos e quatro repetições, sendo um único espaçamento: 0,45m e diferentes híbridos: H1-30F90, H2-30F80, H3-30F35, H4-30K73 e H5-P3862, com densidade de 80000 plantas/ha. Cada parcela experimental constituiu-se de 4 linhas de 5m de comprimento. Para avaliação considerou-se as duas linhas centrais, desprezando-se as bordaduras. Para análise de variância foi utilizado o teste F, e as médias foram comparadas por Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O experimento foi conduzido em condições de campo. O solo destinado à implantação deste ensaio foi realizado dessecação da vegetação da área com glyphosate, na dosagem de 3l/ha, uma semana antes da semeadura. A abertura dos sulcos para adubação e plantio foi realizada com o auxílio de uma plantadeira. A adubação de plantio foi realizada manualmente, constituída da dose de 400 kg/ha da fórmula 8-28-16, incorporando-se o fertilizante no fundo do sulco. A semeadura XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2010, Goiânia: Associação Brasileira de Milho e Sorgo. CD-Rom 1020 também foi realizada manualmente, distribuindo-se as sementes com o uso de réguas marcadas. A adubação de cobertura foi realizada manualmente, dividida em duas aplicações, quando as plantas apresentavam, respectivamente, quatro e oito folhas totalmente expandidas, onde se utilizou a dose de 300 Kg ha-1 de uréia + 150 Kg ha-1 de KCl (metade em cada aplicação). O manejo das ervas daninhas foi realizado de duas aplicações do herbicida Atrazine (5l/ha) e Gladium (100g/ha). O manejo de pragas foi feito através de duas aplicações do inseticida Tracer (50ml/ha) associado ao inseticida Danimen (150ml/ha). Não foi realizado nenhum manejo objetivando o controle de doenças. Para a manutenção da condição hídrica ideal foi utilizado sistema de irrigação com pivô central, sempre que a precipitação pluviométrica natural fosse insuficiente para garantir a lâmina de água prontamente disponível (ADP), que segundo Resende et al. (2003), corresponde à quantidade de água consumida pela cultura desde a última irrigação. Como critério para irrigar utilizou-se a morfologia das plantas, isto é, pelo enrolamento das folhas no horário do dia de maior calor. No total foram feitas oito irrigações e a cada aplicação aplicouse 20 mm de lâmina de água. Para avaliação da influência da variação dos diferentes genótipos de milho, avaliaramse os seguintes caracteres agronômicos: altura de inserção de 1ª espiga (cm) e produtividade (kg/ha). Nesta avaliação, foram escolhidas 10 plantas ao acaso das duas linhas centrais de cada parcela, no estádio 6 (com 50% das plantas apresentando grãos leitosos) de acordo com a escala fenológica de Fancelli (1986) adaptada de Nel e Smit (1978) citado por Palhares (2003), e mediu-se (cm), com o auxílio de uma trena, a altura da inserção da espiga (do solo à base do pedúnculo da espiga). Após a colheita, a debulha mecanizada das espigas das parcelas úteis a partir de 18% de umidade, os grãos foram limpos e seu peso determinado após a padronização da umidade para 13%. Os valores de peso de grãos obtidos em cada parcela foram transformados para Kg/ha. Os resultados da análise de variância revelaram diferença estatística para produtividade (Kg/ha), porém para altura de inserção de 1ª. Espiga (cm) não apresentou diferença estatística (Tabela 1). Tabela 01 - Resumo dos quadrados médios (teste F) para os caracteres de produtividade (Kg/ha) (PROD) e altura de Inserção de 1ª Espiga (cm) (AIE), de diferentes genótipos de milho, no município de Itumbiara-GO, na safra 2008/09. Quadrados Médios Fonte de variação GL AIE PROD Blocos 3 0.00794500 NS 5745384.450 NS Tratamentos 4 0.00123167 NS 925494.183 ** Residuo 12 0.00359833 1096862.850 Médias 1.5765000 12876.350 C.V.(%) 3,80 8,13 C.V.(%) Coeficiente de Variação **, Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. NS não significativo. XXVIII Congresso Nacional de Milho e Sorgo, 2010, Goiânia: Associação Brasileira de Milho e Sorgo. CD-Rom 1021 Os valores médios para os diferentes genótipos revelaram que o genótipo 30F35 apresentou estatisticamente superioridade em relação aos genótipos 30F90 e 30K73, porém não diferiu estatisticamente dos genótipos P3862 e 30F80 (Tabela 2). Tabela 02 - Valores médios de produtividade (Kg/ha) de diferentes genótipos de milho, no município de Itumbiara-GO, na safra 2008/09. Genótipos Produtividade (Kg/ha) 30F35 14498.0 A P3862 13745.8 A B 30F80 12414.0 A B 30F90 12072.0 B 30K73 11652.0 B Média dentro das colunas, seguidas de mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Tukey ao nível de 5% de significância. Nas condições em que o trabalho foi realizado, pode-se concluir: 1 – O genótipo 30F35 foi o que apresentou a maior produtividade. 2 – Os genótipos analisados não diferiram estatisticamente entre si para altura de inserção de 1º espiga. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, M. L. de. e L. SANGOI. 1996. Aumento da densidade de plantas de milho para regiões de curta estação estival de crescimento. Pesquisa Agropecuária Gaúcha, 2 (2): 179-183. ANDRADE, C.L.T.; ALVARENGA, R.C.; ALBUQUERQUE, P.E.P; COELHO, A.M.; TEIXEIRA, E.G. 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