30 de setembro de 2015

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30 de setembro de 2015
Introdução
Temos aprendido com Jesus a respeito da futilidade da vanglória, que é o desejo de fazer as coisas e receber a
aprovação das pessoas, de receber o que pertence apenas a Deus! Vimos que os fariseus se preocupavam em aparecer
na prática de boas obras, dentre elas, dar esmolas, orar e jejuar.
Nessa semana enfatizamos o alerta de Jesus sobre a oração e o perigo da vanglória por trás dela, começamos a
perceber a oração que agrada a Deus, ao contrário da oração religiosa que busca a atenção para si e não para Deus!
Por isso, a fim de aplicarmos esse ensino ao nosso dia-a-dia, precisamos responder a pergunta central:

Por que devemos estar livre da vanglória quando cultivamos uma vida de oração?
1. A vanglória na oração não passa de encenação rejeitada por Deus.
Textos para leitura:
• “E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas. Eles gostam de ficar orando em pé nas sinagogas e nas esquinas, a
fim de serem vistos pelos outros. Eu lhes asseguro que eles já receberam sua plena recompensa.” (Mateus 6:5)
• “Hipócritas! Bem profetizou Isaías acerca de vocês, dizendo: ‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está
longe de mim.” (Mateus 15:7,8)
• “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês devoram as casas das viúvas e, para disfarçar, fazem longas
orações. Por isso serão castigados mais severamente.” (Mateus 23:14)
• “O Senhor está longe dos ímpios, mas ouve a oração dos justos.” (Provérbios 15:29)
 O que significa ‘hipócritas’ e por que Jesus repreende suas orações?
Quando Jesus começa falar da oração dentro da perspectiva da vanglória religiosa, imediatamente ele reprova a oração
hipócrita. Sabe o que significa hipócrita? A palavrinha grega hupokrités traz a ideia de atores teatrais que interpretam
tão bem, que aparentam ser verdade aquilo que estão encenando! Jesus está falando dessa encenação dos religiosos
de sua época quanto à oração, que só tinha aparência de dependência de Deus, mas na realidade desejavam a atenção
para si mesmos!
 Existe alguma posição e lugar corretos para orar?
Ainda que para muitos de nós, em nosso tempo, a posição e o local de oração não interfiram muito, ainda existem
pessoas que pensam que algumas posições são mais santas do que outras e de que a oração em certos lugares são
mais abençoadas do que em outros locais. Na minha A oração no monte, muito comum em nossos dias, não é mais
“poderosa” do que em outro lugar qualquer. Orar em pé, ajoelhado, prostrado, também não muda a essência e os
efeitos da oração. O que precisa ficar claro é que Jesus, aqui, destaca não tanto a posição física e o local, mas a
ostentação do coração, as motivações erradas do coração. É sobre isso que precisamos estar atentos!
 Onde está a futilidade da oração encenada?
Mais uma vez, assim como nas esmolas, Jesus ensina que a recompensa de pessoas que agem como os fariseus não
passam de elogios e tapinhas nas costas. O máximo que alcançarão é: “_Como essa pessoa ora bonito, não é?” “Que
intimidade com Deus, hein!”. É fútil e passageira a recompensa dos vaidosos e deixam de receber a recompensa eterna
de Deus! Jesus reprova a oração hipócrita, pois não passa de encenação, ela chama atenção para si mesmo e não para
a dependência sincera de Deus!
2. A oração livre da vanglória expressa intimidade, dependência e confiança que agradam a Deus.
Textos para leitura:
• “Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no
secreto, o recompensará. E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles
pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes
mesmo de o pedirem.” (Mateus 6:6-8 )
• “Porque ele (Deus) vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus." (Jó 28:24)
• “SENHOR, tu me sondaste, e me conheces. Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu
pensamento. Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Não havendo ainda palavra alguma
na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.” (Salmos 139:1-4)

Jesus proíbe ou condena a oração em público?
Jesus, como acabamos de aprender, não condenou a oração pública, mas a ostentação, inclusive teatral, dos religiosos
de sua época e os dos nossos dias! Essa ostentação, a vanglória presente no ato de orar faz com que a adoração não
seja possível, pois a adoração legítima só acontece quando o coração do homem se dobra inteiramente a Deus,
reconhecendo-O como Senhor, digno de ser adorado e recorrido.
Por isso, quando Jesus faz esse contraponto, ensinando “ir para o quarto, em secreto, fechar a porta para orar”, Ele
está dando mais ênfase na disposição interior em não querer aparecer ao orar, do que no local propriamente dito! E
nesse sentido, é claro que lugares em que temos privacidade nos garante mais oportunidade para sermos sinceros e
livres de qualquer vanglória, por isso, devemos valorizar mais tempo a sós com Deus!

E as repetições, o que Jesus quis dizer com esse alerta?
Na época de Jesus, muito antes de sua vinda ao mundo, e até hoje, é conhecida entre as religiões as orações repetitivas.
Entre os gentios, ou seja, os povos não-judeus, como os adoradores de Baal, no Antigo Testamento, os adoradores da
deusa Diana, em Éfeso, e os próprios judeus, da época de Jesus, era muito comum as rezas repetitivas, que carregavam
a ideia de ganhar o favor dos deuses ou de Deus pelo cansaço, pela quantidade de orações decoradas realizadas. Diante
disso, Jesus alertou aos seus ouvintes que Deus não considera a oração mais valiosa por ser mais extensa ou pela
quantidade de vezes que se realiza a mesma. Jesus chama a atenção para a confiança que leva o homem a buscar a
presença de Deus.

O que podemos aprender sobre a recompensa de Deus que vê no secreto e o conhecimento de Deus daquilo
que precisamos?
Os trechos “Seu Pai, que vê no secreto, o recompensará” e “o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o
pedirem” mostram-nos mais uma vez que Deus não precisa de encenação ou qualquer outro recurso humano para
prestar atenção em alguém! Precisamos nos lembrar da onisciência de Deus, no Senhor que tudo sabe e tudo vê!
Compreender a onisciência de Deus também é reconhecer que Ele é digno de confiança! Deus não precisa ser
lembrado ou pressionado para fazer algo em favor dos homens, pois Ele é soberano, tem tudo sobre o controle, e sabe
realmente o que precisamos. Por isso, devemos confiar nesse Deus que conhece a nossa real necessidade e, com
certeza, não permitirá coisa alguma que não seja para a Sua glória na vida de qualquer pessoa!
Mas cuidado, dois extremos devem ser evitados:
1. “Se Deus já sabe o que eu preciso, não preciso orar!” – Isso esconde o orgulho, a falta de humildade de recorrer
a e depender de Deus.
2. “Se posso confiar em Deus, Ele vai me dar aquilo que eu preciso (desejo)!” – Isso esconde o egoísmo, o desejo
de fazer de Deus um servo e não Senhor.
Lembremos que não mudamos a vontade de Deus ao orar; Deus é que muda nossos corações quando oramos! A
oração diz para Deus que Ele pode o que eu não posso e não que Ele faz o que eu quero! Aprendemos com Jesus que a
oração que agrada a Deus abre mão da vanglória, do egoísmo, busca intimidade e dependência de Deus e expressa
confiança no Senhor.
Meu compromisso com a Verdade:
Preciso...
1. Aprender a orar com as motivações que vêm de Deus e não das minhas motivações carnais.
2. Cultivar um relacionamento de intimidade, dependência e confiança com e em Deus.
Oração: Deus, em nome de Jesus Cristo, ensina-me a orar segundo a Sua vontade e não conforme as minhas intenções,
quase sempre egoístas! Amém.
Lembrar-se de orar por:
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Saúde física e espiritual da Família Pastoral.
Mais vocacionados em nossa igreja.
Mais líderes em nossa igreja.
Fortalecimento da Escola Bíblica.
Expansão dos Pequenos Grupos.
Crescimento da nossa Igreja.
Nossos Missionários.
Salvação pela Capelania Escolar.
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Conversão a Cristo pelos relacionamentos
criados pelo Dia da Família.
Saúde (Lula, Ivone, Nancy, Davi, Anelita,
Carmen, Ana Lúcia).
Saúde da família das irmãs Neuza e Maide.
Recuperação física e espiritual do irmão Harry.
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