Teorias de Intervencao do Estado na Economia Prof. Dr. Christian Luiz da Silva Lei de Wagner (Adolph Heinrich Gotthelf Wagner – Obra de 1892) Aumento da demanda por bens públicos, que são de interesse coletivo. Aumento das falhas de mercado, qualquer ação ou intervenção, que possibilita o exercício do poder de mercado. Poder de mercado ocorre quando um ou mais compradores (ou vendedores) influenciam diretamente no preço, isto é, a distribuição da renda entre as partes, por isso ter este poder é um exercício de concentração de renda. Sistema Capitalista: aumento da produtividade; aumento da diferenciação; aumento da concentração (participação de mercado). aumento do poder de mercado (distribuição equitativa da renda). Quanto mais cresce a economia, mais o mercado se concentra e mais tende a precisar da participação do Estado para equilibrar forças, tal participação se daria mais a parir de recursos públicos e menos por intervenção regulatória. Lei de Wagner (Adolph Heinrich Gotthelf Wagner – Obra de 1892) O gasto do governo poderá ser maior, quer em termos absolutos, quer em termos de relação à renda nacional, à medida que os serviços públicos sejam maiores, à medida que sua contribuição para a produtividade geral da economia seja maior e, finalmente, à medida que sua renda como produtor (isto é, renda não tributária) seja maior. Teoria de Peacock e Wiseman fluxo de intervenção mais linear, porém tem picos de aumento da participação do estado em situação extremas (clima, tsunami, terremoto, guerras, epidemia). A sociedade entende o papel crítico do Estado neste momento, e não questiona o aumento da sua influencia e participação. São necessários recursos: aumento da carga tributária. Intervenção institucional: influência, centralização do poder, constituição do poder. Intervenção financeira/econômica: receitas e despesas. O retorno após tal situação extrema não é para a situação original, pré extremidade, mas para um novo ponto. Após períodos de situações extremas, em que aumenta a participação do Estado, o governo tenta manter o maior poder obtido. Neste caso, a intervenção não se mantém nos mesmos níveis das situações extremas, mas aumenta em relação ao período anterior. Isso ocorre pelo fortalecimento institucional. Teoria de Peacock e Wiseman Fortalecimento Institucional => agentes (governo, sociedade, empresas). Regras => (formais são as leis e informais são os costumes). Arranjos (estruturas de poder). Quanto maior a capacidade dos governantes de influenciar nas estruturas de poder, após a situação extrema, fará com que esse crescimento seja mais permanente ou não. Critérios de intervenção será relacionado às mudanças institucionais e, respectivamente, econômicas do papel do Governo na estrutura de poder (arranjo institucional) e no estabelecimento das regras. Teoria de Musgrave e Rostow estágios de desenvolvimento. Períodos de constituição e fortalecimento do país. Inicial: fortalecimento do Estado. Papel do Governo: estruturante financeiro e institucional. Papel da Sociedade: fortalecimento da cultura e da governabilidade. Papel das empresas: investimentos de maior risco. Institucional: arranjos e regras. Importância relativa do Estado: papel crucial para o estabelecimento do país ou região. Exemplo no Paraná: até a década de 1960 com pouca estrutura. Teoria de Musgrave e Rostow Intermediário: estabilização do Estado Papel do Governo: Institucional (estabilidade). Papel da Sociedade: Crescimento e condição da melhoria de vida. Papel das empresas: Fundamental com investimentos estruturantes. Institucional: Arranjo, menos governo e mais empresas. Importância relativa do Estado: Manter a Governabilidade e a infra estrutura. Exemplo no Paraná: 1970-1990 o aumento da diversificação da produção (industrialização). Maturação Papel do Governo:Demanda crescente por funções sociais. Papel da Sociedade: “luta” por melhor qualidade de vida. Papel das empresas:Maior investimento (consolidação das cadeias) aumento dos serviços. Institucional: Arranjo, mais sociedade e mais governo. Importância relativa do Estado: Maior importância, maior carga tributária/PIB. Exemplo no Paraná: Após 2000 maior qualidade de vida.