Baixa Idade Média: Crise do feudalismo: Produção (baseada no

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humanistas e racionalistas, propostas por uma nova
mentalidade que renascia na Europa e que se
opunha ao teocentrismo (após o Renascimento
Comercial e Urbano, a Europa estava vivento o seu
Renascimento Cultural e Científico)
Baixa Idade Média:
Crise do feudalismo:
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Produção (baseada no trabalho servil – camponês)
atrasada – falta de alimentos e de empregos
Aumento populacional (relativa estabilidade na Europa –
poucas guerras) – séc. XI
Fuga de camponeses para as cidades – fugir da pressão
dos senhores feudais
Impôs um novo tipo de organização do modo de vida
(intensificação do comércio e do trabalho assalariado)
A crise gerou aumento da violência (saques aos
comerciantes e seqüestros)
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Na tentativa de amenizar a crise feudal, a Igreja
propôs:
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As medidas da igreja não foram suficientes para
conter a violência e muito menos, a crise feudal
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A igreja propôs, então, as Cruzadas: guerras para
expulsar os muçulmanos da Europa (Cruzadas
ocidentais) e para tomar Jerusalém – onde Cristo foi
morto e sepultado (Cruzadas Orientais)
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Na verdade, a igreja pretendia reunificar a igreja
cristã (dividida desde 1050, por Constantino
(Grande Cisma do Oriente – o imperador do Imp.
Rom . Do oriente brigou com o papa e criou a
igreja Ortodoxa Grega)
Em 1095, o Papa Urbano II convocou os reinos
cristãos da Europa para a guerra santa contra os
islâmicos (foram oito cruzadas)
As cruzadas não tiveram sucesso quanto à
tomada de Jerusalém, mas deram aos reinos
europeus o controle de importantes rotas
comerciais no Mar Mediterrâneo – abriu
caminho para o Renascimento Comercial e
Urbano
O Renascimento Comercial e Urbano aceram o
processo de passagem do feudalismo para o
capitalismo
No século XIV, a Europa foi sacudida por outro momento
difícil: a crise do século XIV – esgotamento da terra e
peste Negra (que matou cerca de 20 milhões de pessoas)
O surgimento da burguesia (que ganhou força maior com
o renascimento Comercial e Urbano) também foi outro
fator que contribuiu para enterrar o feudalismo
Implicou no retorno (renascimento da “cultura” clássica
grega – helenismo) na Europa
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Teve origem na Itália (que recebeu muitos intelectuais,
filósofos e artistas helênicos que fugiram de Roma
Oriental, por causa da invasão turca – 1453)
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A partir da Itália, as ideias helênicas - clássicas gregas –
foram difundidas péla Europa
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A invenção da imprensa contribuiu mais anda para a
difusão de tais ideias
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Os Mecenas: eram ricos comerciantes que passaram a
proteger a produção artística e os artistas
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Por causa do prestigio, papas e príncipes também
passaram a compor a classe dos mecenas (o
mecenato)
O mecenato foi muito importante para o
alastramento
das
ideias
antropocêntricas,
Contrapôs os valores medievais teocêntricos
Estimulou os valores antropocêntricos
Estimulou o humanismo (eclesiásticos ou
professores universitários que procuraram dominar
todos os ramos do conhecimento)
Estimulou o racionalismo
O Renascimento pode ser dividido em três fases:
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TRECENTO: No século XIV e que realmente abriu
caminho para o Renascimento Cultural, no séc. XV.
Destaque para Dante Alighieri (com a Divina Comédia
– obra em que criticas os valores teocêntricos
medievais), Petrarca (com a obra África), Giovanni
Boccaccio (Decameron) e Giotto (grande destaque
nas artes plásticas – fugiu do rigor dos valores
medievais).

QUATROCENTO: No séc. XV. Destaque para a família
Médici (em Florença). Lorenzo de Médici (um
mecena apelidado de o “Magnífico”) fundou a
Academia Platônica (onde pensadores procuravam
conciliar o ideal cristão com o pensamento antigo,
filosófico). Período brilhante para as artes plásticas.
Destaque para Masaccio, Boticelli, Tintoretto, Ticiano
e Leonardo Da Vinci (o gênio universal da
humanidade)
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CINQUECENTO: Já no séc. XVI. Roma se transformou
na maior reduto renascentista. Destaque para
Michelangelo (pinturas em Igrejas, esculpiu Pietá,
Davi e Moisés).
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Destaque também para Nicolau Maquiavel (de
Florença). Escreveu “O Príncipe” (defendendo o
absolutismo real – que seria implantado na Europa
na Idade Moderna)
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Outros destaques do Renascimento Cultural e Científico:
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Países Baixos: Erasmo de Rotterdan - o Príncipe dos
Humanistas. Com a obra “Elogio da Loucura” (critica a
sociedade do seu tempo).
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Inglaterra: Thomas Morus (“Utopia” – condenava os
abusos da nova sociedade capitalista) e Shakespeare

Espanha e Portugal: Miguel de Cervantes (“Dom Quixote
de La Mancha” – sátira à sociedade feudal). Camões (Os
Lusíadas – narrativa das navegações portuguesas). Gil
Vicente (A Farsa de Inês e Auto da Barca do Inferno)
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Renascimento Científico: Leonardo Da Vinci: teorizou
alguns princípios da geologia. Além de inventos
modernos, pode ser visto como o precursor do avião, do
submarino e do carro; Nicolau Copérnico: desenvolveu a
teoria heliocêntrica (a terra gira ao redor de si mesma e
ao redor do sol); Keppler (Alemão), Galileu (italiano),
Miguel (espanhol - descobriu parte da lei da circulação
sanguínea .
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A decadência do renascimento foi provocada:
Séc. XV – O Renascimento Cultural:
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O Renascimento Cultural:
A Paz de Deus (proteção aos cultivadores,
viajantes e às mulheres)
A Trégua de Deus (as guerras não poderiam
durar mais que 90 dias por ano
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pela expansão marítima, que provocou a decadência
das cidades italianas (hegemonia portuguesa e
espanhola);
pela contrarreforrma, que impôs uma série de
restrições morais à produção artística e filosófica.
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