6 APRESENTAÇÃO O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura vem sendo construído ao longo dos anos, não é fruto, certamente, exclusivamente do trabalho de um Coordenador de Curso ou de um Colegiado, mas de vários professores que passaram pela Coordenação de Filosofia e que deram suas contribuições, fomentando debates, seminários, envolvendo a participação, sobretudo, do corpo docente e discente, desenvolvendo pesquisas, organizando documentos, enfim Coordenadores que sensibilizados com a necessidade de mudança curricular deixaram seu legado, legado este que repercutiu de forma significativa na apresentação de um Projeto Pedagógico Piloto, elaborando pelo prof. Hamilton Dutra Duarte, então Coordenador do Curso, e referendado pelos professores José Fernandes Leite e Zilmara de Jesus Viana de Carvalho, o qual fora apresentado ao Curso de Filosofia, enviado a cada professor, bem como à representação estudantil. A expectativa era a de que fosse esse um ponto de partida concreto, sujeito a discussões, modificações, aberto, por assim dizer, à participação dos vários segmentos, que culminaria de fato em um Projeto Político Pedagógico que atendesse as demandas mais urgentes do Curso de Filosofia Licenciatura. Expectativa esta que não fora frustrada, haja vista o empenho ímpar do prof. Hamilton Dutra Duarte. Assim, ao final de 2003, mais especificamente, em 17 de dezembro de 2003, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Filosofia Licenciatura, obteve sua aprovação em Assembléia Departamental, após parecer emitido pela Comissão de Graduação, constituída pelo referido Departamento, parecer este que aprovava o Projeto, embora tecendo algumas considerações, que em nada comprometiam o deferimento do mesmo, mas que o Colegiado do Curso achou por bem acatar. Durante o ano de 2004, 2005 e início de 2006 foram elaborados e submetidos a apreciação do Colegiado de Filosofia o Regulamento do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia, Normas Complementares que disciplinam, o funcionamento do Estágio Supervisionado, elaboradas em 2004, mas revistas e modificadas em 2006, Normas que disciplinam o Aproveitamento das Atividades Complementares, aprovada em 2006, normas estas que integram o Projeto Pedagógico, contribuindo para a fundamentação do mesmo. O Colegiado, ainda durante os referidos anos, estudou e propôs modificações, que em nada interferiam na Estrutura do Projeto como um todo, tais como: a inclusão de uma ou outra disciplina, como é o caso de Jogos Teatrais; disciplinas que a princípio foram pensadas como eletivas e que, posteriormente, ajuizou – se que deveriam ser obrigatórias e vice – versa; carga 7 horárias que foram repensadas. Enfim, os anos supra – citados foram necessários para o amadurecimento do Projeto Político Pedagógico de Filosofia Licenciatura, que obteve sua aprovação final em reunião ordinária do Colegiado do Curso, ocorrida no dia 03 de Agosto de 2006. 1. HISTÓRICO DO CURSO DE FILOSOFIA DA UFMA O Curso de Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Maranhão foi fundado em 15.08.1952, com a denominação de Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão, sendo autorizado a funcionar em 23.04.1953 pelo Decreto nº 32.606 com os cursos originais: Filosofia, Letras Neolatinas, Geografia, História e Pedagogia. Pelo Decreto federal nº 40.231, de 31.10.1956 foi reconhecido o Curso de Filosofia, em nível de bacharelado. E, em 22.08.1959, pelo Decreto n. 46.564, com mais um ano de estudos didáticos concederia aos bacharéis o título de Licenciado. O Arcebispo Dom José de Medeiros Delgado (1952/ 1963) cederia em comodato o Palácio “Cristo-Rei”, para que nele funcionasse a Faculdade de Filosofia, cuja manutenção ficaria sob a responsabilidade da Fundação “Paulo Ramos”. Paralelamente, acordou-se que o corpo docente seria inicialmente indicado metade pela Igreja e metade pela Academia. Em sessão solene realizada a 07.05.1953, na Academia de Letras, foi eleito, por aclamação, o primeiro diretor da Faculdade de Filosofia de São Luís do Maranhão, o Monsenhor Luís Madureira. Por força da Lei estadual n. 1.976 de 31/12/1959 a Faculdade de Filosofia foi autorizada a se desligar da Fundação “Paulo Ramos”, que a mantinha desde 1952, para sê-lo pela Sociedade Maranhense de Cultura Superior – SOMACS, a partir de 1960, quando passaria à denominação de Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras do Maranhão. Dom Delgado, em 1955, criara a SOMACS com o objetivo de promover o desenvolvimento da cultura no Estado, com vistas a criação de uma Universidade Católica, o que de fato ocorreu em 18/01/1958. Os arcebispos de São Luís seriam cada um por sua vez o Chanceler da Universidade, com as atribuições de zelar pela ortodoxia religiosa da instituição, escolher e nomear reitores e assinar os títulos de nomeação dos docentes. A Reitoria foi instalada no sobrado de azulejos da rua de São João, onde residira o Barão de Grajaú e fora à sede do Museu “Pio XII”, fundado anteriormente pela SOMACS. 8 Nos seis anos de existência, a Universidade Católica teve dois reitores: Dom Antônio Batista Fragoso, Bispo Auxiliar da Arquidiocese e o Cônego José de Ribamar Carvalho, Secretário do Arcebispado. Como vice-reitor, serviu o Professor José Maria Cabral Marques. As dificuldades financeiras da SOMACS levaram Dom Delgado a propor ao Governo federal a criação de uma Fundação Federal, englobando a Universidade Católica e as duas Faculdades Federais. O memorial foi levado ao Presidente da República pelo então Reitor Dom Antônio Fragoso. Mas, foi na administração do reitor Co. Ribamar Carvalho, que o Presidente da República Castelo Branco sancionou a Lei n. 5.152 em 21/10/1960 criando a Fundação Universidade do Maranhão, tendo seu Estatuto aprovado pelo Decreto Federal 59.941 em 06/01/1967. Para a suprema direção da Universidade, instalada em 27/01/1967, tomou posse Pedro Neiva de Santana – Reitor; José de Ribamar Carvalho – Vice-Reitor; e Mário Martins Meireles – ViceReitor Administrativo. Em conseqüência do Estatuto recém aprovado, a Universidade passou a contar com três Centros; o de Estudos Gerais – CEG com três Institutos – Ciência Físicas e Naturais, Filosofia e Ciências Humanas, Letras e Artes: o da Área Médica – CAM compreendendo as Faculdades de Farmácia, Odontologia, Enfermagem e Medicina; o da Área de Estudos Sociais Aplicados – CESA composto pelas Faculdades de Direito, Serviço Social Econômicas e Educação. Foram criados 32 departamentos distribuídos nos diferentes Institutos e Faculdades. Na Administração do reitor Prof. José Maria Ramos Martins, um segundo Estatuto fora aprovado pela Portaria Ministerial nº 41 de 19/01/1979, dando nova estrutura à Universidade Federal do Maranhão, definida como uma instituição oficial de ensino superior, sob a forma de fundação, distribuída administrativamente por três níveis: superior, intermediário e departamental. Nessa ocasião, surge o Departamento de Filosofia, passando os docentes a deliberarem em Assembléia Departamental. Com o surgimento do Departamento de Filosofia e da Coordenação do Curso, estes órgãos passaram a estudar as normas mais recentes do Conselho Federal de Educação, com vistas a uma alteração curricular que só se consubstanciou a partir de 1983, sendo aprovado o novo currículo pela Resolução n. 10/86 – CONSUN, cuja proposta fora pautada no Parecer n. 277 – CFE de 20.10.62, que fixa os conteúdos mínimos e a duração do curso de Graduação em Filosofia. 9 A partir da década de 80, a Coordenação do curso de Filosofia, passou, também, a ponderar a possibilidade de reativar o curso de bacharelado em Filosofia, criado que fora em 1.952 com a denominação de FACULDADE DE FILOSOFIA DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO, haja vista o grande interesse pelo debate filosófico, manifestado por graduados em áreas diversas e cujos estudos filosóficos permitiram a análise crítica e o aprofundamento para uma melhor atuação nos vários campos específicos de trabalho. Foi com esta motivação que elaboramos o projeto de reativação do Bacharelado em Filosofia em 1986, dando origem à Resolução nº 17/ 86 – CONSUN, ano em que tivemos assegurado mais 10 (dez) vagas no vestibular de Filosofia, perfazendo assim um total de 30 vagas, já que tínhamos 20 para a Licenciatura. Entretanto, a reativação do bacharelado nunca se efetivou por motivos diversos, dentre eles podemos citar: o arrocho político e orçamentário que as Universidades Federais, e a educação de um modo geral, têm sofrido nas últimas décadas com a escassez de vagas para Concurso Público para a carreira do magistério no ensino superior; a falta de incentivo à qualificação dos docentes; a precoce aposentadoria de professores devido às incertezas nas regras da aposentadoria provocando uma renovação abrupta do Departamento de Filosofia. Enfim, motivos dentre os quais definitivamente não figuram o desinteresse e a falta de carência social do ensino ou da pesquisa filosófica. É importante salientar que hoje temos um cenário favorável para reformulação do Curso de Filosofia, tanto para implementar o bacharelado, quanto para reestruturar a Licenciatura. Contamos: com um quadro de professores jovens, que se qualificou nos últimos anos e continua se qualificando, vide o número de mestres nunca visto no DEFIL e o PQI em andamento; com a nova LDB e os Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio apontando, embora que ainda timidamente, para um ensino mais humanista, onde haja espaço não só para técnica ou para as ciências, mas para o ensino da Arte, da Sociologia e, sobretudo, da Filosofia como fundamento para as ciências e para a formação Ética e Política do cidadão; com um alunado sedento do exercício de uma reflexão crítica que debele de uma vez por todas as marcas da castração que sofremos durante as últimas décadas, com o período militar e os seus resquícios nos governos que imediatamente o sucederam. E finalmente, o nosso quadro de “otimismo” se completa com os rumos do país e do cenário mundial, com a necessidade crescente de redimensionar o papel do estado, da ação e organização da sociedade civil, de modo que a formação e atuação crítica do cidadão torna-se cada vez mais imprescindível. Cientes, entretanto, de toda as dificuldades 10 que iremos enfrentar, mas convictos da importante contribuição que cabe a Filosofia dar ao Ensino, a Pesquisa e a Extensão. 2. O CAMPO DE CONHECIMENTO E O PROFISSIONAL NA SOCIEDADE ATUAL A Filosofia em sua origem grega nasceu em um solo histórico com condições materiais objetivas bem concretas, condições econômicas, políticas, sociais etc... De uma forma especial, deve-se ressaltar, a sua relação com a educação e a política, haja vista, o que a tradição convencionou chamar de Paidéia, uma vez evidenciar – se aí o caráter formativo e educativo da Filosofia. Desta forma, o conhecimento metafísico, reflexivo, universal da filosofia, nasce da necessidade de dá suporte ao homem concreto, contribuindo para a sua formação ética, política, e, por assim dizer, para a educação do cidadão, considerando – o do ponto de vista da totalidade. Na sociedade contemporânea, época em que a educação, ciência e tecnologia são passaportes para o mundo moderno globalizado, a filosofia como formação, educação, e sua relação com a política, perdeu seu matiz de fator de emancipação. Entretanto, as preocupações com esta perda já se fazem presentes. Na lei 9.394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), há a compreensão de que, sobretudo em uma sociedade tecnológica o individuo tem de adquirir uma educação global que o possibilite compreender os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, bem como, de sua dimensão literária e humanista, para que não se torne um mero instrumento inanimado. A nova LDB reconhece a competência da filosofia para promover sistematicamente, condições indispensáveis para a formação da cidadania, cita o pensamento filosófico como aquele que projeta um éthos que, embora se refira à totalidade do ser humano, deixa-se clarificar em três dimensões distintas: estética, ética e política, necessária para o desenvolvimento do pensamento crítico do cidadão. Assim, em sua especificidade, a filosofia é o espaço do exercício do pensar, do refletir, o que não significa dizer que o fazer esteja excluído. Neste sentido, a formação filosófica não pode descurar da educação como um fenômeno que se revela e se esconde através das instituições oficiais que direcionam a educação para o nível da simples instrução técnica, do adestramento, transformando-a em educação instrumental ou simples preparadora de mão de obra para o mercado de trabalho ou agente de consumo. Assim, faz - se necessário resgatar uma educação formadora e emancipatória, e nesse caso, a filosofia pode dar a sua contribuição através da formação de seres pensantes e atuantes. 11 3. IDENTIDADE DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA A identidade do Curso de Filosofia Licenciatura da Universidade Federal do Maranhão é marcada pela construção de um discurso crítico que fundamente o exercício da cidadania não restrita a qualquer conceito ideológico de nacionalidade, mas, que partindo do caráter universal compreenda o homem inserido em uma determinada cultura construindo sua realidade social através de uma ação ética e política. 3.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO – METODOLÓGICA A fundamentação teórica – metodológica adequa – se ao desenho do curso, na medida em que o conteúdo a ser ministrado configura – se como necessário para a permanente construção de um discurso filosófico capaz de fundamentar as ciências, dando – lhes um sentido ontológico, de fomentar a sensibilidade do indivíduo, desenvolvendo sua percepção crítica do real, através da estética, de conduzir a revitalização da cidadania por meio da ação ética e política, de possibilitar a compreensão do contexto vigente e das idéias que subjazem a este através do desenrolar das idéias filosóficas ao longo da história e de desenvolver, em cada um desses momentos, tanto uma reflexão filosófica contínua dobre a educação, quanto metodologias voltadas para o ensino da filosofia, investindo, assim, numa práxis educativa. 3.2. PROCESSO ENSINO – APRENDIZAGEM O processo ensino -aprendizagem dar-se-á fundado na indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Essa indissociabilidade deve ser entendida no âmbito da integralização curricular, devendo ser promovida em cada disciplina dentro de suas especificidades. Tal meta pretendemos perseguir, sobretudo, através de disciplinas de caráter didático metodológico, como é o caso da didática, bem como de disciplinas igualmente didático- metodológicas, mas com uma fundamentação eminentemente filosófica , saber, Metodologia do Ensino da Filosofia I e II (carga horária total de 165 horas), que terão um papel fundamental no resgate desta indissociabilidade, pois, estarão presentes como responsáveis pelo desenvolvimento de uma didática especifica para o ensino da filosofia no ensino fundamental e no médio e pela inserção permanente dos alunos na escola, através dos projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão desenvolvidos nas mesmas e Fundamentos Estéticos da Educação, empenhada não só na construção de metodologias alternativas, como também na fundamentação filosófica destas, interagindo inclusive e de forma mais direta com a disciplina Jogos Teatrais; Metodologia da Pesquisa Filosófica, que instrumentalizará do ponto de vista teórico e prático os alunos para a 12 pesquisa; Filosofia Política e Educação e Filosofia da Educação, que, dentre outras, embora a partir de um prisma mais teórico procurarão resgatar a relação entre a filosofia e a educação. É interessante notar que há nesse projeto pedagógico um empenho em desenvolver tanto no alunado, quanto no corpo docente uma nova postura em relação à prática pedagógica, um envolvimento da filosofia, em suas infinitas possibilidades, com a educação, nessa perspectiva o referido projeto procura primar, na medida do possível, pela construção de um Currículo mais integrado e dinâmico. Portanto, a reestruturação do Curso de Filosofia Licenciatura, está sendo construída não só no sentido de dar um horizonte teórico amplo aos possibilitando –o diagnosticar problemas referentes ao nossos alunos, contexto em que está inserido, articulando – o com a realidade como um todo e refletindo sobre possíveis soluções para os mesmos, como também para inserí – los na prática educativa, através de projetos voltados para essa prática, implementados do primeiro ao último período do curso, possibilitando – lhe uma experiência real com a filosofia e a educação. 4. OBJETIVOS DO CURSO Na formação desse profissional, alguns objetivos gerais e outros mais específicos precisam ser identificados e se traduzem no horizonte que norteará o processo formativo. 4.1. OBJETIVOS GERAIS a) Compreender o caráter histórico, sócio – político e cultural da filosofia, permitindo direcionar o trabalho filosófico para a análise e soluções de problemas éticos, políticos, educacionais e científicos – tecnológicos nos diversos campos do conhecimento, segundo os mais rigorosos procedimentos e técnicas hermenêuticas. b) Desenvolver uma consciência crítica acerca do conhecimento, da existência , da realidade ético – política, científico – tecnológica, e culturais, contribuindo para a construção de uma educação de qualidade. c) Contribuir para a formação do cidadão, dando – lhe subsídios teóricos vinculados a seu contexto sócio – cultural, que lhe permita construir um horizonte com os valores de um Estado Democrático de Direitos, respeitando a diversidade cultural, perseguindo a justiça, a igualdade e a liberdade, que o faz cidadão do mundo. 13 4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Desenvolver os aspectos lógicos – metodológicos da Filosofia, a fim de que a idéia de crítica, reflexão e problema filosófico não sejam tomadas na sua dimensão mais superficial. b) Viabilizar ações pedagógicas pautadas no pensamento crítico e na práxis educativa, tendo em vista a vivência social com base no diálogo, na solidariedade humana, no respeito mútuo e na justiça. c) Contribuir para o desenvolvimento de um olhar sempre diferenciado sobre a realidade e para uma ação construtora da mesma, a partir da estética, da ética ,da política, da filosofia da educação, bem como da história da filosofia. d) compreender a importância do ensino da filosofia para humanização e desenvolvimento de uma cidadania responsável e atuante. 5. PERFIL DO LICENCIADO EM FILOSOFIA O Curso de Filosofia Licenciatura da UFMA propõe-se a qualificar professores para o ensino médio e últimas séries do ensino fundamental. No exercício da docência este profissional deverá ser capaz de: a) desenvolver a capacidade de leitura, de problematização, de análise e interpretação crítico-reflexiva dos alunos; b) articular o conhecimento filosófico a diferentes conteúdos nas ciências naturais, sociais, formais, artes e em outras produções culturais, sempre enfatizando o caráter interdisciplinar da filosofia; c) articular o conhecimento filosófico à prática educativa, através de metodologias específicas para o ensino da filosofia e de técnicas de hermenêutica; d) desenvolver a capacidade de leitura, escrita e posicionamento oral; a capacidade de argumentar, admitir a fragilidade do argumento e refazê-lo; e) desenvolver a “natureza interna”, a sensibilidade do aluno, fundamental para o exercício pleno da cidadania. 6. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES As competências e habilidades pretendidas para o egresso do Curso de Filosofia Licenciatura da UFMA, são: 14 · Compreender e refletir sobre textos filosóficos de diferentes estruturas e registros, identificando tanto o contexto em que estes surgem, quanto suas influências na formação das concepções posteriores sobre a ciência, a economia, estado, cidadania, ética, religião, educação, enfim sobre o homem. · Identificar as temáticas filosóficas fundamentais norteadoras de cada época, relacioná – las e evidenciar a repercussão e as conseqüências das mesmas. · Elaborar textos de caráter filosófico ou que demonstrem a compreensão das idéias de um dado pensador. · Discutir, argumentar, reformular a argumentação, identificar argumentos inconsistentes. · Diagnosticar problemas referentes ao contexto ao qual se está inserido e, de modo mais específico, à prática educativa, buscando sempre o fundamento , o que está por trás do comum , do cotidiano, articulando – os com a realidade como um todo e refletindo sobre possíveis soluções para os mesmos, fundamentadas na filosofia. · Desenvolver metodologias voltadas para a prática educativa, vivenciando de fato o imbricamento entre a filosofia e a educação. 7. ÁREAS DE ATUAÇÃO O egresso do Curso de Filosofia Licenciatura da UFMA estará apto a atuar no ensino médio e nas últimas séries do ensino fundamental. 8. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR Formar profissionais de Filosofia aptos a atuar no magistério implica em desenvolver uma proposta curricular articulada aos conhecimentos teóricos e práticos necessários para o exercício da prática educativa do referido licenciado. Dessa forma, o currículo foi estruturado a partir de eixos científicos, filosóficos e culturais, bem como de experiências educativas que se desejam desenvolver com o intuito de formar não apenas profissionais, mas também cidadãos, que tenham a competência teórica e o domínio de procedimentos e atitudes, fundamentais para a construção de uma prática filosófico – pedagógica crítica e atuante. Além disso, nessa proposta curricular para a formação do licenciado em filosofia deverá integrar processos de investigação e pesquisa, imprescindíveis 15 para o desenvolvimento de uma postura analítica sobre os problemas éticos, sócio – políticos e educacionais da realidade. 8.1. EIXOS FORMATIVOS O currículo foi estruturado de acordo com os eixos interligados de formação, cada um deles deve garantir a construção de um determinado grupo de conhecimentos teóricos e práticos necessários ao exercício profissional, interagindo ao mesmo tempo com os demais, na medida em que não tem a pretensão da auto – suficiência. Os eixos formativos são os que se seguem. 8.1.1. EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO ASPECTOS DISCIPLINAS PSICOLÓGICO Psicologia (60h) SOCIOLÓGICO Sociologia (60h) Carga Horária: 120h 8.1.2. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO ASPECTOS DISCIPLINAS Filosofia Política e Educação (45h); FILOSÓFICO – EDUCACIONAL Filosofia da Educação (60h). Filosofia do Ser (60h); Antropologia Filosófica (60h); FILOSÓFICOS GERAIS Iniciação Filosófica (60h); Filosofia da História (60h); Estética (60h); Filosofia da Cultura (45h). LÓGICO - EPISTEMOLÓGICO Lógica (60h); Teoria do Conhecimento (60h); Hermenêutica (45h); Filosofia das Ciências (60h) Epistemologia Geral (45h). Filosofia Política (60h); ÉTICO – POLÍTICO Ética (60h); 16 Ética Contemporânea (45h). HISTÓRICO – FILOSÓFICO Mitologia Grega (45h); História da Filosofia Antiga(60h); História da Filosofia Medieval (60h); História da Filosofia Moderna – I (90h); História da Filosofia Moderna – II (60h); História da Filosofia Contemporânea(60h); Teoria Crítica (45h). ELETIVAS Antropologia; (Carga horária obrigatória: 45h) Bioética; Filosofia do Direito; Filosofia e Literatura; Filosofia da Linguagem; Ética e Cidadania; Tópicos de Filosofia; Tópicos de Filosofia da Educação; Filosofia da Mente; LIBRAS; Língua Estrangeira Instrumental II. LÍNGUA ESTRANGEIRA (45h) Língua Estrangeira Instrumental I (45h) MONOGRAFIA Monografia (120h) Total Carga Horária: 1.515h 8.1.3. EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO ASPECTOS DISCIPLINAS ESTÁGIO CURRICULAR* Carga horária: 405h Estágio Supervisionado I (180h) * As Normas que disciplinam o Estágio Estágio Supervisionado II (225h) Curricular encontram – se em anexo. Metodologia DIDÁTICO - METODOLÓGICO da Pesquisa Filosófica (45h); Metodologia do Ensino da Filosofia I (75h); Metodologia do Ensino da Filosofia II (90h); CH: 570h 17 Fundamentos Estéticos da Educação (45h); Didática (60h); Psicologia da Aprendizagem (60h); Organização da Educação Brasileira (60h); Educação Especial (60h); Jogos Teatrais Aplic. ao Ensino da Filosofia (45h); Informática Aplicada à Educação (30h). Verificação do Perfil Escolar (90h); PRÁTICAS PEDAGÓGICAS CH: 420h Observação do Trabalho Pedagógico I (60h) Observação do Trabalho Pedagógico II (60h); Averiguação da Prática Docente (90h); Intervenção na Realidade Escolar I (60h) Intervenção na Realidade Escolar II (60h). ESTUDOS INDEPENDENTES OU ATIVIDADES COMPLEMENTARES CH: 210h Os Estudos Independentes ou Atividades Complementares estão relacionados em Normas Complementares em anexo. 8.1.4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ( MONOGRAFIA)- 120 horas A elaboração e defesa de um trabalho monográfico é um dos requisitos obrigatórios para conclusão do Curso em Filosofia Licenciatura. As normas que disciplinam o Trabalho de Conclusão de Curso encontram – se em anexo. 8.1.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO A carga horária do Curso é 3.240 horas, equivalente a 187 Créditos. 18 8.2. EQUIVALÊNCIA ENTRE O CURRICULO VIGENTE E O NOVO CURRICULO VIGENTE Licenciatura CH História da Filosofia I 60 História História História História História 60 60 60 60 60 da da da da da Filosofia Filosofia Filosofia Filosofia Filosofia II III IV V VI CURRICULO NOVO Licenciatura CH Mitologia Grega História da Filosofia História da Filosofia História da Filosofia História da Filosofia 45 60 60 90 60 Antiga Medieval Moderna I Moderna II Iniciação Filosófica Lógica I Teoria do Conhecimento I Filosofia do Ser Estética Ética I Filosofia Política Metodologia da Pesquisa Filosófica (eletiva) 60 60 60 60 60 60 60 45 História da Filosofia Contemporânea Teoria Crítica Iniciação Filosófica Lógica Teoria do Conhecimento Filosofia do Ser Estética Ética Filosofia Política Metodologia da Pesquisa Filosófica Ética II 60 Ética Contemporânea 45 Teoria do Conhecimento II 60 Epistemologia Geral 45 Filosofia das Ciências Sociais 60 Filosofia da História Filosofia da Cultura Antropologia Filosófica Filosofia da Educação Estrutura Sociologia Geral Psicologia Geral Psicologia da Educação I Didática Prática de Ensino I; II. Prática de Ensino III Filosofia da Linguagem (eletiva) 60 45 60 60 60 60 60 60 60 60 Filosofia das Ciências 60 60 60 60 60 60 60 60 120 180 135 45 60 Filosofia da História Filosofia da Cultura Antropologia Filosófica Filosofia da Educação Organização da Educação Brasileira Sociologia Psicologia Psicologia da Aprendizagem Didática Estágio Supervisionado I Estágio Supervisionado II Filosofia da Linguagem (eletiva) 60 45 60 60 60 60 60 60 60 180 225 45 19 8.3. DISCIPLINAS QUE NÃO POSSUEM EQUIVALÊNCIA Psicologia da Educação II Psicologia Especial Psicologia Social Sociologia Especial I Sociologia Especial II Metodologia Científica Lógica II Filosofia dos Valores Filosofia da Religião História da Filosofia no Brasil Filosofia das Ciências Naturais Obs.: Disciplinas eletivas ou não do currículo antigo, sem equivalência no novo. Estas disciplinas podem ser aproveitadas como estudos independentes não ultrapassando o previsto pela norma que disciplina o aproveitamento desses estudos. 8.4 DISCIPLINAS NOVAS DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA Mitologia Grega Filosofia das Ciências Teoria Crítica Fundamentos Estéticos da Educação Filosofia Política e Educação Metodologia do Ensino da Filosofia I Metodologia do Ensino da Filosofia II Hermenêutica Língua Estrangeira Instrumental Jogos Teatrais Educação Especial Informática Aplicada à Educação Práticas Pedagógicas Organização da Educação Brasileira 8.5 DISCIPLINAS ELETIVAS DA NOVA PROPOSTA CURRICULAR Bioética Ética e Cidadania Filosofia da Mente 20 Filosofia da Linguagem Tópicos de Filosofia Tópicos de Filosofia da Educação Filosofia e Literatura Filosofia do Direito Língua Estrangeira Instrumental II LIBRAS Antropologia 9. ADAPTAÇÃO CURRICULAR A adaptação desta proposta curricular requer que se defina uma sistemática ou adaptação que permita ao maior número possível de alunos transferir-se para o novo currículo, beneficiando-se com o novo perfil dado ao Curso de Licenciatura em Filosofia. Após estudos sobre a situação dos alunos verificou-se: 1º- que integralizarão em tempo mínimo ( sete semestres e meio ), sem qualquer tipo de prejuízo, o Curso de Filosofia Licenciatura, somente os alunos que ingressarem após a implementação do novo currículo. 2º- que os alunos que estiverem cursando do segundo ao terceiro período poderão integralizar o curso em tempo médio (oito semestres), desde que se submetam a um Plano de Estudos, elaborado pela Coordenação do Curso, no qual constará, caso necessário, o oferecimento de disciplinas em período e horário especial; 3º - que os alunos do quarto, quinto e sexto período respectivamente, integralizarão o Curso de Filosofia Licenciatura em tempo médio ou máximo (12 semestres); 4º - que os alunos do sétimo e oitavo períodos, bem como, os de matrículas anteriores, estarão vinculados ao Currículo anterior do Curso de Filosofia Licenciatura, não podendo, portanto, optar pelo novo currículo em Licenciatura; 5º que será objeto de análise pelo Colegiado do Curso, o caso de alunos que desejarem transferir-se para o novo currículo, devendo ser verificado se o tempo que dispõem para a integralização máxima do curso acha-se em conformidade com o estabelecido nas normas institucionais; 6o Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do Curso de Filosofia. 21 Isto significa que, com a implementação dessa proposta, teremos o desenvolvimento concomitante dos dois currículos, conforme abaixo descriminado, devendo o currículo antigo ser desativado progressivamente resguardando o direito do aluno que optar por concluir seu curso no currículo antigo. SEMESTRE XXXX.X PERÍODOS CURRÍCULO 2º ao 4º Nova proposta curricular 5º e 6º Nova proposta curricular 7º e 8º Antiga proposta curricular 9.1 APROVEITAMENTO DE DISCIPLINAS O aproveitamento de disciplinas será garantido da seguinte forma: a) As disciplinas do currículo antigo, que permanecem no currículo novo com conteúdos afins e denominação diferente ou não, serão automaticamente aproveitadas. b) As disciplinas que foram suprimidas na nova proposta curricular poderão ser aproveitadas como disciplinas eletivas e/ou estudos independentes, não extrapolando a carga horária prevista para tal. 10. MATRIZ CURRICULAR 1º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 3 - - 3 45 Mitologia Grega -- FIL 4 - - 4 60 Iniciação Filosófica -- FIL 4 - - 4 60 Lógica -- PSI 4 - - 4 60 Psicologia -- SOC 4 - - 4 60 Sociologia -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Educação -- 23 - - 23 345 Total 22 2º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Antiga Mitologia Grega FIL 1 1 - 2 45 Fund. Estéticos da Educação -- FIL 4 - - 4 60 Teoria do Conhecimento -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia das Ciências -- EDU II 2 1 - 3 60 Psicologia da Aprendizagem -- EDU I 2 1 - 3 60 Didática -- INF - 1 - 1 30 Informática Aplicada à Educação 17 4 - 21 375 Total .3º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Medieval FIL 4 - - 4 60 Filosofia Política FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia I FIL 3 - - 3 45 Epistemologia Geral ART 1 1 - 2 45 Jog. Teat. Aplic. ao Ens. da Filosofia -- FIL - 3 - 3 90 Verificação do Perfil Escolar -- 15 5 - 20 375 Total Hist. da Filos. Antiga -Didática Teoria do Conhec. 4º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 6 - - 6 90 História da Filosofia Moderna – I FIL 4 - - 4 60 Filosofia do Ser FIL 3 - - 3 45 Filosofia Política e Educação Filosofia Política FIL 4 1 - 5 90 Met. do Ensino da Filosofia II Didática FIL 1 1 - 2 45 Metodologia da Pesquisa Filosófica FIL - 2 - 2 60 Obser. do Trabalho Pedagógico I 18 4 - 22 390 Total Hist. da Filo. Mediev -- -- Ver. do Perfil Escolar 23 5º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Moderna II Hist. da Fil. Mod. I FIL 4 - - 4 60 Ética Filosofia do Ser FIL 3 - - 3 45 Hermenêutica -- EDU II 2 1 - 3 60 Educação Especial -- FIL 4 - - 4 60 Estética -- LER 3 - - 3 45 Língua Estrangeira Instrumental I -- FIL - 2 - 2 60 Obs. do Trabalho Pedagógico II 20 3 - 23 390 Total Obs. do T. Pedag. I 6º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO Hist. da Fil. Mod. II T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Contemporânea FIL 3 - - 3 45 Ética Contemporânea FIL 3 - - 3 45 Filosofia da Cultura -- FIL 4 - - 4 60 Antropologia Filosófica -- EDU II 2 1 - 3 60 Organização da Educação Brasileira -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia da História - FIL - 3 - 3 90 Averiguação da Prática Docente 20 4 - 24 420 Total Ética Obs. do T. Pedag. II 24 7º PERÍODO Depto. CR C.H DISCIPLINA PRÉ-REQUISITO T P E Total FIL 3 - - 3 45 Teoria Crítica Hist.da Fil. Contemp. FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA - FIL - - 4 4 180 Estágio Supervisionado I Met. do Ens. da Fil. I FIL - 2 - 2 60 Intervenção na Realidade Escolar I Aver. da P.Docente Total 7 2 4 13 345 8º PERÍODO Depto. FIL CR T P E Total - - 5 5 C.H DISCIPLINA 225 Estágio Supervisionado II PRÉ-REQUISITO Met. do Ensino II Estágio I FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA -- FIL - 2 - 2 60 Intervenção na Realidade Escolar II Intervenção na Realidade Escolar I FIL 3 - - 3 45 Eletiva -- Total 7 2 5 14 390 Obs.: Os créditos estão assim organizados: 1 crédito teórico=15h; 1 crédito prático=30h; 1 crédito especial (Estágio Curricular) =45h. 10.1 DADOS INERENTES A INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR EIXOS FORMATIVOS CH CR Científico 120 T 8 P - E - Total 8 Específico 1.515 114 - - 114 Filosófico-Pedagógico . Estágio Curricular . Práticas Pedagógicas . Didático/Metodológico . Atividades Complementares Sub-total TOTAL 405 420 570 210 1. 605 3.240 18 14 32 154 14 10 24 24 9 9 9 9 14 28 14 65 187 25 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO MÍNIMO – 07 SEMESTRES MÉDIO – 08 SEMESTRES MÁXIMO – 12 SEMESTRES FUNCIONAMENTO DO CURSO TURNO: Vespertino SISTEMA: Créditos REGIME: Semestral NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 80 ofertadas anualmente 11. INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO A integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão será buscada do primeiro ao último período da graduação, quer através das atividades propostas por cada disciplina e, portanto, inerentes a estas, quer através de projetos extra – sala de aula voltados para o ensino da filosofia, devidamente cadastrados no Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia e sob o acompanhamento do mesmo, bem como de um prof. Orientador, quer através das Práticas Pedagógicas e das Atividades Complementares. O aluno do Curso de Filosofia seja por meio de disciplinas eminentemente teóricas, seja de disciplinas teórico – práticas ou através das Práticas Pedagógicas, será incentivado a pensar sobre a educação tanto numa perspectiva micro quanto macro e, mais especificamente, a pensar uma educação filosófica. Fomentar – se – á nos discentes de filosofia o interesse por projetos de pesquisa e de extensão. Tais projetos podem envolver tanto pesquisa de campo, quanto pesquisas mais teóricas na área de filosofia da educação (em filósofos e/ou em temáticas específicas) desde que possam proporcionar um outro olhar, um olhar crítico - reflexivo sobre a nossa realidade educacional, levando – o a apontar propostas, alternativas, solucionar problemas, a desenvolver programas e metodologias voltados para o ensino da filosofia, a produzir textos que possam auxiliar na docência em filosofia, usando como recurso o referencial teórico ministrado, técnicas de hermenêutica e o contato com a realidade das escolas. Os projetos culminarão em seminários temáticos semestrais ou anuais, nos quais os alunos terão a oportunidade de comunicar ou apresentar painéis à Academia e a Comunidade, poderão culminar ainda em mini – cursos, cafés filosóficos etc.. Estes deverão ser desenvolvidos pelos alunos sob a orientação de professores do Departamento de Filosofia ou de Departamentos afins, da Universidade Federal do Maranhão. Mediante aprovação do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia e Assembléia Departamental. Os de outra Instituição de Ensino Superior, assim como, os projetos ligados à livre organização da sociedade civil-ONG’s e outras instituições governamentais, serão submetidos à avaliação do Núcleo de Pesquisa e Extensão de 26 Filosofia. Nessa perspectiva, acredita – se estar construindo a práxis filosófica, haja vista que investir – se – á no ensino, sem que isso implique no alijamento da pesquisa e da extensão. 12. ATIVIDADES COMPLEMENTARES Atividades desenvolvidas individualmente pelo aluno no decorrer de sua vida acadêmica, tendo em vista a flexibilização curricular, podendo incluir participação em disciplinas oferecidas por outros cursos, participação em Seminários de Iniciação Científica, Semanas & Encontros Locais, Nacionais e Regionais de Filosofia, Congressos e eventos científicos na área de Filosofia e áreas afins, participação em mini – cursos, participação em grupos de estudos (com produções textuais, submetidas à apreciação do coordenador do grupo). O número de créditos atribuídos a cada evento está disciplinado por regulamento aprovado pelo Colegiado do Curso (em anexo) e o aproveitamento será feito através do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia, mediante solicitação do aluno, anexada a documentação comprobatória ao pleito. A Carga horária das Atividades Complementares é de 210h. É imprescindível observar, que através das Atividades Complementares o discente poderá desenvolver estudos mais direcionados e assim investir no aprofundamento de alguma linha do Curso com a qual se identifique mais. 13. ESTÁGIO CURRICULAR O Curso de Filosofia Licenciatura terá um Estágio Supervisionado de 405 horas, conforme determinação do Conselho Federal de Educação,distribuídas da seguinte forma: Estágio Supervisionado I, 180h, voltado para as últimas séries do Ensino Fundamental; Estágio Supervisionado II, 225h, voltado para o Ensino Médio. O funcionamento do Estágio Curricular está detalhado em normas específicas, em anexo. 14. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Sendo um componente curricular indispensável na formação docente e tendo uma carga horária de 420 h, as práticas pedagógicas devem estar presentes desde o início do Curso, visto constituírem-se como um dos eixos fundamentais de integração no processo de observação, reflexão, análise crítica e experimentação da atividade profissional. No Curso de Filosofia, desde o 1º período, os pressupostos pedagógicos se fazem presentes nas disciplinas curriculares perpassando toda a formação dos licenciados no sentido de promover a articulação dos diferentes saberes, em uma perspectiva interdisciplinar que busca contribuir com a construção da identidade docente. 27 Em termos mais específicos, as práticas pedagógicas do Curso de Filosofia, tendo como alvo primordial as escolas do ensino Fundamental e Médio, serão vivenciadas do 3ª ao 8º períodos, sob a coordenação de um professor e dividem-se conforme a descrição abaixo: 3º Período: Verificação do Perfil Escolar – CH: 90h Neste período o aluno visitará as escolas a fim de coletar dados que contribuam para sua reflexão sobre a realidade escolar. Elementos que devem ser analisados: a) Contexto socioeconômico e cultural no qual a escola está inserida; b) Organização formal da escola: estrutura, funcionamento e relações hierárquicas; c) Orientação político-filosófica seguida pela escola quanto ao trabalho pedagógico; d) Recursos materiais disponibilizados para o desenvolvimento das atividades de ensino; e) Situação da disciplina filosofia quanto às séries em que é ministrada, carga horária, linha geral dos conteúdos, bem como a formação profissional dos docentes que a lecionam. Para fins de avaliação, o aluno deverá elaborar um relatório do trabalho realizado, para que seja socializado não só com o professor da disciplina, mas com o professor da disciplina Metodologia do Ensino da Filosofia, com o coordenador do estágio e com a escolacampo de atuação do graduando. 4º e 5º Períodos: Observação do Trabalho Pedagógico I e II –CH 120 horas 4º. Observação do Trabalho Pedagógico I (60h) 5º. Observação do Trabalho Pedagógico II (60h) Nestes períodos, perfazendo um total de 120 (cento e vinte) horas, tendo cada um deles 60 h, o aluno deverá analisar: a) O Projeto Pedagógico (em não havendo um Projeto, analisar a proposta pedagógica) da escola; b) O detalhamento do planejamento anual da disciplina filosofia quanto aos seus objetivos, conteúdos, metodologias, formas de avaliação e bibliografia escolhida a fim de examinar com mais precisão o tratamento dado aos conhecimentos filosóficos. Para fins de avaliação, o aluno deverá proceder como o que foi realizado no período anterior. 6º Período: Averiguação da Prática Docente - CH: 90h 28 Neste período, o aluno deverá averiguar mais de perto as atividades em sala de aula. Para tanto, deverá fazer um levantamento das relações de ensino-aprendizagem dos conhecimentos filosóficos observando as aulas dos professores regentes das escolas-campo. Tal atividade terá como resultado um Projeto de Atuação, elaborado a partir da pesquisa, análise e reflexão sobre a atuação do professor em sala de aula, abordando a relação professor versus aluno versus objeto do conhecimento. O referido Projeto poderá estar voltado tanto para o ensino da filosofia no fundamental, quanto para o ensino da filosofia no ensino médio, cabendo ao aluno optar. Esse Projeto servirá como instrumento de avaliação do aluno, ao final do período. 7º e 8º. Período: Intervenção na Realidade Escolar I e II - CH: 120h 7º. Intervenção na Realidade Escolar I (60h) 8º. Intervenção na Realidade Escolar II (60h) Nestes períodos, perfazendo 120 (cento e vinte) horas, 60 (sessenta) horas referentes ao sétimo período e as outras 60 (sessenta) horas vinculadas ao oitavo período. O aluno deverá aplicar o Projeto construído quando de sua averiguação da prática docente, em função das necessidades da escola-campo ou de seu próprio interesse. Para fins de avaliação, além da aplicação do projeto, o aluno elaborará relatórios que serão socializados em seminários sob a orientação dos professores das disciplinas. 15. ARTICULAÇÃO DA GRADUAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO E A SOCIEDADE O Curso de Filosofia é absolutamente consciente de que a Graduação é um momento ímpar na vida do discente, todavia é também sensível à necessidade da continuidade desses estudos, bem como da responsabilidade que um Curso de uma Universidade Federal precisa ter para com os egressos de uma tal Instituição e, por assim dizer, para com a sociedade como um todo, já que garantir a continuidade da formação não é um ganho exclusivo do graduado em Filosofia, tampouco individual, particular, mas coletivo, uma vez que o investimento na qualificação profissional é um fator de repercussão social. Nessa perspectiva, o Departamento de Filosofia da UFMA, que ao longo dos anos ofereceu alguns Cursos de Pós- Graduação Lato Sensu (o último em Filosofia Contemporânea), atualmente investe na construção de um Programa Permanente de Pós – Graduação Lato Sensu, 29 estando em fase de elaboração, para iniciar no segundo semestre de 2006, uma Especialização na Área de Antropologia Filosófica, sendo seu intuito, no entanto, oferecer dentro de algum tempo uma Pós – Graduação Strictu Sensu. É digno de nota que o Curso de Filosofia conta um quadro bastante promissor de professores, em sua maioria mestres (onze no total), além desses, três mestrandos, três especialistas, seis doutorandos e um doutor. Trata – se, pois, de professores, relativamente novos, que se qualificaram e que continuam a se qualificar, sendo esta uma política departamental. Por outro lado, a referida qualificação desenvolve – se, na maioria dos casos, com vistas as linhas prioritárias do Curso, a saber: Lógica e Epistemologia, Ética, Política, Estética, História da Filosofia, Metafísica e Filosofia da Educação. As mesmas linhas servem como referência para a Pós – Graduação Lato Sensu. 16. AVALIAÇÃO 16.1 Do Curso A Avaliação Institucional da UFMA segue os parâmetros adotados pelo Ministério da Educação tendo como base a compreensão da necessidade da auto-avaliação fazendo desta um processo permanente no qual estejam engajados todos os segmentos. A Avaliação do Curso dar – se – á, portanto, de forma contínua, envolvendo um trabalho ininterrupto junto ao corpo docente e discente, através de comissões constituídas pela Assembléia Departamental, a fim de: acompanhar a produção acadêmica dos docentes e discentes; promover discussões periódicas entre áreas de conhecimento afins, objetivando levantar os principais problemas enfrentados quer a nível de ensino, de pesquisa ou de extensão, pensar possíveis soluções, apontando mecanismos que otimizem os resultados e minimizem as dificuldades, promovendo assim a integração curricular; atualizar constantemente as informações sobre o alunado do Curso de Filosofia, suas expectativas, frustrações e sugestões tanto através de questionários quanto de assembléias conjuntas; levantar dados sobre a situação destes no curso, problemas mais freqüentes, bem como em relação aos egressos, tentando por essa forma construir uma licenciatura comprometida com a formação de um profissional de qualidade e, conseqüentemente, com a comunidade que o irá receber. 16.2 Do Ensino - Aprendizagem Primar –se – á por uma avaliação que, embora sem descurar da quantidade, estimule e insista na qualidade da produção e, que, portanto seja fruto de um ensino capaz de desenvolver 30 no aluno tanto competências quanto habilidades e atitudes, de modo a permiti – lo articular a teoria e a prática e, nessa perspectiva, ser capaz de análises crítico – reflexivas e de propor soluções de problemas, como conseqüência necessária de tais análises, sobretudo, com relação à educação, sem o prejuízo da visão de conjunto, de totalidade, sem enveredar, por visões fragmentadas da realidade educacional, do homem., objeto nuclear desta e, por conseguinte das relações diversificadas que ele trava com a sociedade em que está inserido e, sem o prejuízo da vivência, da experiência, da prática educativa. Dessa forma, espera – se formar mais que um profissional, um cidadão. A avaliação é a culminância, por assim dizer, do processo ensino – aprendizagem, o que não significa dizer, que ela seja o término de cada etapa, o fim de cada processo, ela é um momento do processo, é contínua, ela perpassa todo o processo ensino – aprendizagem. Do ponto de vista das exigências institucionais e, por assim dizer, legais, a avaliação do desempenho do aluno em cada disciplina deverá ser realizada levando-se em consideração o que dispõe a Resolução No. 90/99 - CONSEPE. Do ponto de vista da forma, poder – se – ão utilizar, como mecanismos avaliativos: · seminários, micro – aulas, debates , peças teatrais; · produção de resumos, resenhas, artigos, estudos comparativos, relatórios; · elaboração de projetos de pesquisa, trabalhos monográficos; · prova escrita: questões dissertativas ou análise de textos. · realização de pesquisas; Obs.: as avaliações como seminários, micro – aulas, debates, encenações etc., necessariamente deverão ser acompanhadas de atas, fichamentos, artigos, enfim de algum tipo de produção textual. 17. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO Psicologia Carga Horária: 60h Ementa: Ementa: O Estudo da Psicologia como ciência: raízes filosóficas, fisiológicas (fundamentos históricos). Principais teorias em Psicologia. Métodos psicológicos. Base biológica do Comportamento. O comportamento perceptivo. Mecanismo sensorial. Percepção. Afetividade. Motivação. Inteligência. 31 Bibliografia Básica: CARPIGIANI, Berenice. Psicologia: das raízes aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Pioneira, 2000. BRAGHIROLLI, E. M & Outros. Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2003. DAVIDOFF, L. L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. FREUD, Sigmund. Obras Psicológicas Completas (24 volumes) – Jayme Salomão (org). Rio de Janeiro: Imago, 1990 JUNG, Carl. Gustav. Obras Completas (OC). Petrópolis: Vozes, s/d. __________. O Homem e Seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. NEUMANN, Erich. História da Origem da Consciência. São Paulo: Cultrix, 1990. NICHOLS, Sallie. Jung e o Tarô: uma jornada arquetípica. São Paulo: Cultrix, 1996. EDINGER, Edward. Ego e Arquétipo. São Paulo: Cultrix, s/a. __________. O encontro com o self. São Paulo: Cultrix, s/a. Sociologia Carga Horária: 60h Ementa: Constituição da Sociologia como campo de conhecimento; objeto e origem histórica, análise dos modelos explicativos da realidade social; conceitos fundamentais, considerando –se a história do conhecimento sociológico. Bibliografia Básica: BERGER, Peter. A Construção Social da Realidade. Rio de Janeiro: Vozes, 1974. BOTTOMOER, T.D. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. CASTRO, Ana Maria e DIAS, Edmundo F. Introdução ao Pensamento Sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado Tijuca, 1981. CARDOSO, Fernando Henrique e IANNI, Octavio. Homem e Sociedade. Leituras Básicas de Sociologia Geral. São Paulo: Ed. Nacional, 1972. DEMO, Pedro. Sociologia. Uma Introdução Crítica. São Paulo: Atlas, 1983. MARTINS, Carlos B. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, Col. Primeiros Passos, 1982. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO Filosofia da Educação Carga Horária: 60h Ementa: Fundamentos Filosóficos da Educação: concepções liberais; concepções progressistas; concepções contemporâneas. Filosofia da Educação no Contexto Brasileiro. Bibliografia Básica: CIRIGLIANO, Gustavo, F. G. – Fenomenologia da Educação, Editora Vozes, Teresópolis, 1969. CUNHA, Luís Antônio- A Universidade Temporã- Civilização Brasileira, Rio, 1980.ESCALONA, Sara Lopez- Antropologia e Educação- Edições Paulinas, São Paulo, 1983. ---------------------------, Idéias Diretrizes para uma Filosofia da Educação, in: Reflexão 13-9 32 GADOTTI, Moacir, Educação e poder Introdução à Pedagogia do Conflito Cortez Editora, São Paulo, 1980. ----------------------------, A Educação contra a Educação- Ed. Paz e Terra, P.J., 1982. KNELLER, George, Introdução à Filosofia da Educação- Zahar Editores P.J. ROMANELLI, Otarza, Oliveira- História da Educação Brasileira, 1930- 1973. SAVIANI, Dermeval- Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica Cortez Editora- São Paulo. WARDE, Mirian- Educação e Estrutura Social, A profissionalização em questão, Cortez Moraes- S. Paulo, 1979. Filosofia Política e Educação Carga Horária: 45h Ementa: Paidéia: a política no processo formativo da cidadania; o conceito de cidadão, de direito, de estado, de democracia. Educação e Cidadania. Educação no Contexto Brasileiro: principais problemas. Bibliografia Básica: PLATÃO. A República. São Paulo; Nova Cultural. IN:__ Os Pensadores, 2000. GADOTTI, Moacir. Educação e Poder. Introdução à Pedagogia do Conflito Cortez Editora, São Paulo, 1980. ----------------------------. A Educação Contra a Educação- Ed. Paz e Terra, P.J., 1982. SAVIANI, Dermeval. Educação do Senso Comum à Consciência Filosófica Cortez Editora- São Paulo. JAEGER, Werner. Paidéia: A Formação do Homem Grego. Trad. Artur M. Pereira, 3º ed. São Paulo: Martins Fontes,1994. PEREIRA, Luís e MARIALISE. Educação e Sociedade. São Paulo: Comp. Edit. Nacional, 1976. VAZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da Práxis. São Paulo: Paz e Terra, 1990. ARENDT, Hannah. A Dignidade da Política. Rio de Janeiro: Relume – Dumará, 1993. Filosofia Política Carga Horária: 60h Ementa: Filosofia e Política. Introdução Histórica à Filosofia Política, ruptura com a tradição clássica. A Filosofia Política e as teorias do estado moderno. Tendências do Pensamento Político Contemporâneo Bibliografia Básica: GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, A Política e o Estado Moderno. Civilização Brasileira. 8ª edição, 1991. RJ. MAQUIAVEL, Nicolau. Comentários Sobre a Primeira Década de Tito Lívio. Editora UnB. 4ª edição. 2000. Brasília. CHEVALLIER, Jean-Jacques. As Grandes Obras Políticas de Maquiavel a nossos dias. 6ª Edição. Agir. 1993. RJ. 33 MASTERS, Roger. Da Vinci e Maquiavel: um sonho renascentista. Jorge Zahar Editor. 1999. RJ. MARX, Karl. Para a Crítica da Economia Política. Coleção Os Pensadores. Nova Cultural. 1990. SP. MARCUSE, Herbert. O Homem Unidimensional. Zahar Editores. 1978. SP. ARISTOTELES. Política. Martin Claret. 2001. SP PLATÃO. A República. Os Pensadores. Nova Cultural. 1990. SP HOBBES. Leviatã. Os Pensadores. Nova Cultural. 1974. SP. POPPER, Karl. A Sociedade Aberta e seus inimigos. Editora da Universidade de São Paulo. Tomo I &II. 1974. SP. RORTY, Richard, A Filosofia e o Espelho da Natureza. Relume-Dumara. 2000. RJ. RORTY, Richard. Contra os Chefes – Contra as Oligarquias. DP&A. 2001. RJ. OFFE, Claus. Capitalismo Desorganizado. Zahar. 1978. SP. Ética Carga Horária: 60h Ementa: O fenômeno moral e a ética. Visão histórica: concepções axiológicas. Correntes do pensamento ético. A ordem moral objetiva, prescritividade, a universalidade e a natureza das normas morais, a lei natural. O direito e o dever. Bibliografia Básica: ARISTOTELES. Ética a Nicômacos. São Paulo: Nova Cultural. Coleção Os Pensadores, 1997. AQUINO, Santo Tomás de. Lá Justiça: comentários a el libro quinto de la Ética a Nicômacos. Buenos Aires, 1946. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo: Loyola. 1993. Ética Contemporânea Carga Horária: 60h Ementa: A Ética do discurso e da responsabilidade. A teoria ético-política da justiça de Rawls. O retorno à tradição moral de pesquisa racional e o comunitarismo de Maclntyre. A ética da alteridade de Levinas. Bibliografia Básica: SIEBENEICHIER, Beno Flávio. Razão Comunicativa e Emancipação__ Jurgen Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1989. HABERMAS, Jurgen. Pensamento pós-metafísico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 1990. RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. São Paulo: Martins Fontes. 2002. MACINTYRE, Alasdair. Depois da Virtude. São Paulo: EDUSC. 2001. LEVINAS, Humanismo do Outro Homem. Petrópolis: Vozes, 1993. Filosofia do Ser Carga Horária: 60h 34 Ementa: Introdução ao Problema do Ser: a questão do Ser no pensamento grego. Visão histórica do problema. A Metafísica Transcendental de Kant. A Crise da Metafísica: a ontologia contemporânea. Bibliografia Básica: ANAXIMANDRO, PARMÊNIDES, HERÁCLITO.Os Pensadores Originários. Petrópolis, vozes, 1991(ed. E. Gredos Leão e S. Wrublewski). ARISTÓTELES, Metafísica. Madrid, Gredos. 1970-1982(ed. V. G. Yebra. Trilíngüe). KANT, I. Crítica de la Razon Pura. 2 volumes. Buenos Aires: Losada, 1960. HEIDEGGER, Martin. Identidade e Diferença. A Constituição Onto-Teo_Lógica da Metafísica. Hegel e os Gregos. Que é Metafísica. Sobre a Essência da Verdade. São Paulo, Abril Cultura, 2ª ed. 1983(trad. E. Stein); IN:__ Os Pensadores. HERÁCLITO. Fragmentos – Origem do Pensamento. Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro, 1980(ed. E. Carneiro Leão). REALE, Giovani & ANTISERI, Dario. História da Filosofia, São Paulo, Ed. Paulinas, 1990, Vol. I. SANTORO, Fernand. Poesia e Verdade. Interpretação do Problema do Realismo a Partir de Aristóteles. Rio de Janeiro, Sette Letras, 1994. Antropologia Filosófica Carga Horária: 60h Ementa: A Antropologia Filosófica. As principais concepções de Homem desenvolvidas ao longo da história da filosofia ocidental. Estruturas que constituem o ser do homem. Relações Fundamentais do Ser humano: o homem como ser aberto ao mundo; a liberdade; a intersubjetividade; a transcendência. Bibliografia Básica: ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio de Janeiro: Editora Forense Universitária, 1995. VAZ, Henrique C.L. Vaz, S.J. Antropologia Filosófica I. São Paulo: Edições Loyola, 1993. ________________________. Antropologia Filosófica II. São Paulo; Edições Loyola, 1992. DE BONI, Luís Alberto. Antropologia; Perspectivas Filosóficas. Porto Alegre: UCS/EST, 1976. MONDIN, Battista. O Homem, quem é Ele? - Elementos de Antropologia Filosófica. São Paulo: Paulinas, 1980. Iniciação Filosófica Carga Horária: 60h Ementa: Conceitos filosóficos, caracterização de problema, reflexão, conhecimento, valor e crítica filosófica. Leitura e compreensão de textos filosóficos, bem como, leitura e compreensão filosófica de outros textos. Elaboração de textos filosóficos. Bibliografia Básica: 35 ARENDT, H. A Vida do Espírito: o querer, o julgar. Tradução por Antônio Abranches e César. A R. de Almeida. 2ª ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1993. BORNHEIM, Gerd A Introdução ao Filosofar. 8ª ed. São Paulo: Editora Globo, 1989. BUZZI, Arcângelo. Introdução ao Pensar. Petrópolis: Vozes, 1973. CHAUÍ, Marilena. Introdução à História da Filosofia. vol.1. São Paulo: Brasiliense, 1994. __________. Convite à Filosofia. 6ª ed. São Paulo: Ática, 1995. COSSUTTA, Frédéric. Elementos para a leitura de textos filosóficos. Tradução por Ângela de Noronha. Begnani et. Al. São Paulo: Martins Fontes, 1994. MATOS, Olgária. Filosofia – a polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1987. MARCONDES, Danilo. Textos Básicos de Filosofia dos Pré–Socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed, 1999. MUCHAIL, Salma T.(Org.). A Filosofia e seu Ensino. Petrópolis: Vozes São Paulo: EDUC, 1995. NIETZSCHE, F. Considerações Extemporâneas (Schopenhauer como Educador). Tradução e nota de Rubens R. Torres Filho. 2ª ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978. (Os Pensadores). SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21ª ed. Revs. e Ampliada. São Paulo: Cortez, 2000. Parâmetros Curriculares Nacionais. Ensino Médio. Ciências Humanas e Suas Tecnologias. Filosofia da História Carga Horária: 60h Ementa: A consciência histórica e a historicidade como dimensões da estrutura ontológica do homem; as principais interpretações da história; a idéia de uma linearidade histórica e a concepção judaico-cristã. A filosofia da história da Escola de Frankfurt e sua crítica à razão iluminista. Bibliografia Básica: AGOSTINHO, Santo. A cidade de Deus. Vozes. Petrópolis. 1983. ADORNO, Theodor W. E HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento. Trad. Guido de Almeida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editoras, 1985. ASSOUN, P.L. 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A trilogia tebana: Édipo rei, Édipo em Colono, Antígona. Trad. Mário da Gama Kury, Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1998. _________. Electra. Trad. Mário da Gama Kury, Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1998. História da Filosofia Antiga Carga Horária: 60h Ementa: Sócrates, Platão, Aristóteles, a trajetória da filosofia helenista até as escolas pagãs do primeiro século da era cristã. Bibliografia Básica GUTHRIE. W. K. C. Os Sofistas. Trad. João Rezende Costa. Paulus, São Paulo, 1995. JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Pereira, Martins Fontes, São Paulo, 1994. ARISTOTELES. Metafísica. Trad. Leonel Vallandro, editora Globo, Porto Alegre. _____________. Poética. Organon, Ética a Nicômaco. Col. Os Pensadores. Nova Cultura. 1990. GAZOLA, Rachel. O Ofício do filosofo estóico. Loyola, São Paulo, 1999. PLATÃO. A Republica. Trad. Maria Helena da Rocha Pereira, Caloustre Gulbenkian, Lisboa. _______. Parmenedes. Trad. 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O Desenvolvimento da Filosofia no Iluminismo. O Idealismo Transcendental de Kant. Bibliografia Básica: BACON, F. Novum Organon. São Paulo: Abril Cultural, Coleção Os Pensadores, 1983. DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Abril Cultural. Coleção Os Pensadores, 1983. ______________. Princípios da Filosofia. Lisboa: Guimarães Editores, LDA, 1989. ESPINOSA, B. ÉTICA: Demonstrada à Maneira dos Geômetras. São Paulo: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1983. HOBBES, T. LEVIATÃ. São Paulo: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1983. KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1994. 42 ____________. Prolegômenos. São Paulo: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1980. LEIBNIZ, G.W. Monadologia. São Paulo: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1983. LOCKE, J. Ensaio Acerca do Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural, 1983. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Abril Cultural, Col. Os Pensadores, 1983. More, T. Utopia. São Paulo: Martin Claret, 2002. ALQUIÉ, Ferdinand. 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Teoria Tradicional e Teoria Crítica Coleção os Pensadores. Abril Cultural, São Paulo. 1983. MARCUSE, Herbert. O Homem Unidimensional. ZAHAR Editores. Rio de Janeiro. 1978. Língua Estrangeira I Carga Horária: 45h Ementa: Compreensão e desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever – nível elementar I. Bibliografia Básica: a depender da língua que for ministrada. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Monografia Carga Horária: 120h Ementa: Trabalho de conclusão de curso envolvendo tema de pesquisa em uma ou mais linhas prioritárias do curso, desenvolvido individualmente pelo aluno, sob a orientação de um professor. (Ver normas em anexo). Bibliografia Básica: 45 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002 a. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 14 ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. FERREIRA, S. M. S. P.; KROEFF, M. S. Referências bibliográficas de documentos eletrônicos. São Paulo: APB, 1996. MACEDO, N.D. Iniciação à pesquisa bibliográfica: guia do estudante para a fundamentação do trabalho de pesquisa. São Paulo: Loyola, 1994. NAHUZ, Cecília dos Santos & FERREIRA, Lusimar Silva. Manual para normalização de monografias. 3 ed. ver, atual. e ampl. São Luís, 2002. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 20 ed. ver. e ampl. São Paulo: Cortez, 1996. THOMPSON, A. Manual de orientação para preparo de monografia: destinado, especialmente, a bacharelandos e iniciantes. R Janeiro: Forense-Universitária, 1987. EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO Estágio Supervisionado - I Carga Horária: 180h Ementa: Orientação e sistematização da Prática de Ensino da Filosofia no Ensino Fundamental. Conhecimento dos dados sobre a comunidade da escola campo. Observação e participação nas atividades de sala de aula.Treinamento em micro-aulas. Direção de sala – de – aula. Bibliografia Básica: CERQUEIRA, Luiz Alberto. Filosofia Brasileira: Ontogênese da Consciência de Si. Petrópolis: Vozes, 2002. CUNHA, Maria Isabel da. O Bom Professor e a sua Prática. Campinas: Papirus, 1993. GALLO, Sílvio, CORNELLI, Gabriele & DANELON, Márcio (organizadores). Filosofia do Ensino de Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. KOHAN, Walter Omar. Filosofia Para Crianças. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. KOHAN, Walter Omar & WAKSMAN, Vera (organizadores). Filosofia Para Criança: na prática escolar. Petrópolis: Vozes, 1998. LIBANEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. _______________. Filosofia Para Criança: a tentativa pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis: Vozes, 1998, LIPMAN, Matthew et alli. A Filosofia na Sala de Aula. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na Formação de Professores: Universidade teoria e prática. São Paulo: Editora Cortez, 2001. Estágio Supervisionado – II Carga Horária: 225h 46 Ementa: Preparação e participação nas atividades de sala de aula, planejamento da escola e outras atividades no campo de estagio do Ensino Médio. Treinamento em micro-aulas. Direção de sala de aula. Bibliografia Básica: ALVES, Nilda (org.). Formação de Professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez, 1995. (Questões da nossa época). BRASIL, Ministério da Educação, secretaria de educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: MEC; SEMTEC, 1999. CANDAU, Vera Maria et al. A Didática em Questão.Petrópolis: Vozes, 2000. ______________. Didática, Currículo e Saberes Escolares. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Prática de Ensino: Os Estágios na formação do Professor. São Paulo: Cortez, 1998. GALLO, Sílvio et al. Filosofia no ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000. PICONEZ, Stela C.B.A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Papirus, 1994. VASCONCELOS, Celso dos santos. Planejamento: Plano de Ensino – Aprendizagem e Projeto Educativo – elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Liberdad, 1998. Metodologia da Pesquisa Filosófica Carga Horária: 45h Ementa: Teorias cientificas e teorias filosóficas. Importância da Pesquisa para a Filosofia e seus métodos de investigação. Modalidades de Trabalhos científicos; elaboração de Artigos, Projetos, Monografias, e Relatórios de Pesquisa em Filosofia. A Pesquisa Filosófica na Educação. Bibliografia Básica BARBIER, René. Pesquisa – ação na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: Zahar, 1985. BARROS, Aidil Jesus Paes de. e LEHFELD, Neide Aparecida de Sousa. Fundamentos da Metodologia Científica. São Paulo, Ed. Mcgraw-Hill do Brasil, 1986. BARROS FILHO, Manuel. Introdução à Pesquisa: Métodos, Técnicas e Instrumentos. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Ed. S/A, 1980. CAMBOA, Sílvio, org. Pesquisa Educacional: quantidade – qualidade. São Paulo: São Paulo: Cortez, 1995. CARVALHO, Maria Cecília de. Construindo o Saber. Campinas-SP, Papirus,1988. CERVO, A..L.& BERVIAN, P:A Metodologia Científica. 3ª ed. SP, McGraw-Hill do Brasil, 1983. EMERENCIANO, Maria do Socorro Jordão. Técnicas de Estudo. Belo Horizonte, Interlivros, 1978. LEITE, José Alfredo Américo. Metodologia de Elaboração de Teses. SP, McGraw-Hill do Brasil, 1978. NOGUEIRA, Oracy. Pesquisa Social: Introdução às Técnicas. 4ª ed. SP, Ed. Nacional, 1977. REHFELDT. Gladis Knak. Monografia e Tese: Guia Prático. Porto Alegre, ed. Sulina, 1980. RUDIO, Frans Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. 9ª ed., Petrópolis. ed. Vozes, 1983. RUIZ, João Alvaro. Metodologia Científica. São Paulo, Atlas, 1970. 47 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 7ª ed., SP, Cortez editora e Autores Associados, 1982. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-Ação.4ª ed. SP, Cortez/Autores Associados, 1988. VARGAS, Milton. Metodologia da Pesquisa Tecnológica. RJ, Globo, 1985. Metodologia do Ensino da Filosofia I Carga Horária: 75h Ementa: Filosofia e Ensino da Filosofia nas últimas séries do Fundamental. Análise dos vários Programas de Filosofia para Crianças. Elaboração de Programas. Fundamentos filosóficos e pedagógicos de uma Didática da Filosofia para crianças. Adequação do conteúdo de Filosofia para as últimas séries do Ensino Fundamental: métodos do ensino da filosofia no ensino fundamental. Simulações de aulas. Bibliografia Básica LIPMAN, Matthew. A filosofia vai à escola. Tradução de Maria Elice de B. Prestes e Lucia Maria Silva Kremer. São Paulo: Summus Editorial, 1990, ______________. O Pensar na Educação. Tradução de Ann Mary Fighiera Pérpetuo. Petrópolis: Vozes, 1995. LIPMAN,M, SHARP, A e OSCANYAN,F.S. A filosofia na Sala de Aula. Tradução de Ana Luiza Falcone. São Paulo: Nova Alexandria, 1994. DANIEL, Marie-France; A Filosofia e as Crianças. São Paulo: Nova Alexandria, 2000. SHARP, A e SPLITTER, L. Uma nova Educação: A Comunidade de Educação na Sala de Aula. Tradução Laura Pinto Rebessi. São Paulo: Nova Alexandria, 1999. KOHAN, W e WUENSH, A . Filosofia para Crianças: a tentativa pioneira de Matthew Lipman. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998. (Série filosofia e crianças) SANTOS, N. Filosofia para Crianças: investigação e democracia na escola. São Paulo: Nova Alexandria, 2002. CASTRO, E.A. e OLIVEIRA, P.R.(org). Educando para o Pensar. São Paulo: Thomson, 2002. ASPIS, R.L. Ensinando a pensar com as Idéias que contam histórias – histórias das idéias do Zé. (Livro de orientação para professores). São Paulo: Callis, 2001. CHITOLINA, Claudinei L. A Criança e a educação filosófica. Maringá, PR: Dental Press, 2003. Metodologia do Ensino da Filosofia II Carga Horária: 90h Ementa: Filosofia e Ensino da Filosofia no Brasil. Os Programas de Filosofia: análise estrutural e crítica. Elaboração de Programas. Fundamentos filosóficos e pedagógicos de uma Didática da Filosofia. Articulação de conteúdos, objetivos e estratégias. Adequação do conteúdo de Filosofia para o Ensino Médio: métodos do ensino da filosofia no ensino médio. Simulações de aulas. Bibliografia Básica GALLO, S.; CORNELLI, G.; DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. GALLO, S.; KOHAN, W. Filosofia no ensino médio. Petrópolis: Vozes, 2000. DANELON, M. (Org.). Filosofia do ensino de filosofia. Petrópolis: Vozes, 2003. 48 OBIOLS G. Uma introdução ao ensino da filosofia. Ijuí: Editora da UNIJUÍ, 2002. RANCIÈRE J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2002. ARANHA, M. L. A e MARTINS, M.H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo:Ed. Moderna. 1993. BORNHEIM, G. Introdução ao Filosofar. São Paulo: Ed. Globo, 1989. CORDI e outros. Para Filosofar. São Paulo: Scipione, 1999. SOUZA, Sônia M. R. Um outro olhar. Filosofia. São Paulo: FTD, 1995. WUENSCH, Ana Míriam e SÁTIRO, Angélica. Pensando Melhor. São Paulo: Saraiva, 1997. MARINHO, J., Filosofia, ensino ou iniciação?, Lisboa: Gulbenkian, 1972. CAMPOMANES, César T. Didáctica da Filosofia. Madrid: S.M, 1986. AEBELI, Hans, Prática de Ensino, São Paulo, EPU, 1982. CABRAL, Roque. Ensinar Filosofia? Novo questionamento a um problema antigo. CANTISTA, Maria José, Filosofia hoje: porquê e para quê?, Porto, Revista da Faculdade de Letras, Série Fil. 2º S, nº4, 1987. Fundamentos Estéticos da Educação Carga Horária: 45h Ementa: Fundamentos Estéticos da Educação: uma questão didático – metodológica. Arte e Paidéia: a relação entre “poiesis” e educação. Filosofia, Educação e Arte: a natureza lúdica e simbólica do homem. A dimensão estética e o ensino da Filosofia. Bibliografia Básica: ALDRICH, Virgil C. Filosofia da Arte. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1976. HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2004. SCHILLER, F. A Educação Estética do Homem. São Paulo; Iluminuras, 2002. PAREYSON, L. Os Problemas da Estética. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BARBOSA, Ana Mae (org.). Arte – Eduação: leitura no sub – solo. São Paulo: Cortez, 2002 . JAEGER, Werner. Paidéia – a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Didática Carga Horária: 60h Ementa: Didática: relações e pressupostos teóricos. Perspectivas teóricas que orientam a formação do educador. A relação ensino aprendizagem e seus elementos constitutivos. A organização do processo didático pedagógico. Bibliografia Básica: CARBONELL. A aventura de inovar: a mudança na escola. Porto Alegre: Artmed, 2002. CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. 23 ed. Petrópolis: Vozes, 2004. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 1998. DELORS, J. et al. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez, 2000. ENRICONE, Delcia et al. Planejamento de ensino e avaliação. Porto Alegre: Sagra. 1998. FAZENDA, I. (Org). Didática e interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus. 1998. 49 FRANCISCO FILHO, Geraldo. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas. São Paulo: Átomo, 2004. FREIRE, PAULO. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática docente. São Paulo: Paz e Terra, 1996. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora. Porto Alegre: Ed. Realidade, 1993. MEIRIEU, Philippe. Aprender....sim, mas como?. Porto Alegre: Artmed, 1998. PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. SEBARROJA, Jaume Carbonelll et al. (Org). Pedagogias do Século XX. Tradução: Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2003. Psicologia da Aprendizagem Carga Horária: 60h Ementa: Contextualização da Psicologia da Educação; aprendizagem, desenvolvimento e educação; o contexto sócio – histórico, econômico – cultural da aprendizagem e seus impactos no desenvolvimento, a partir dos principais enfoques teóricos da aprendizagem; o homem e seu desenvolvimento intrapessoal e interpessoal e o contexto sócio – educativo. Montagem de um plano de ensino. Bibliografia Básica: BASSOLS, Ana Margareth Siqueira. Saúde mental na escola. São Paulo: Mediação, v.1 e 2, 2000. BECKER, Fernando. A origem do conhecimento e a aprendizagem escolar. São Paulo: Artmed, 2001. BOOK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia . São Paulo: Saraiva, 1999. BRAGHIROLLI, Elaine. Psicologia Geral. Porto Alegre: Vozes, 1980. FREITAS, Lia. A moral na obra de Jean Piaget. São Paulo: Cortez, 2000. MORENO, Montserrat. Falemos de educação. São Paulo: Editora Moderna, 2000. NETTO, S. Pfrom. Psicologia: introdução e guia de estudo. São Paulo: EPU, 1990. SILVA, Ivani; KAUCHAKJE, Samira; GESUELI, Zilda. Cidadania, surdez e linguagem. São Paulo: Plexus, 2000. WADSWORTH, Barry, Jr. Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira, 1997; Organização da Educação Brasileira Carga Horária: 60h Ementa: Estruturação, organização e gestão do sistema educacional brasileiro. A escola como núcleo da organização da educação formal, tendo como eixo de discussão as diretrizes e a política educacional brasileira. Bibliografia Básica BRZEZINSKI, Iria. LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997. COSTA, Marise V. (org.). Escola básica na virada do século: cultura, política e currículo. São Paulo: Cortez, 1996. 50 BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Plano Decenal de Educação para Todos. Brasília: MEC, 1993. OLIVEIRA, Dalila A. (Org.). Gestão democrática da educação: desafios contemporâneos. Petrópolis: Vozes, 1997. SAVIANI, Demerval. Política e educação no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1996. Educação Especial Carga Horária: 60h Ementa: Discussão sobre as bases da educação especial no contexto da educação geral; destaque para a relação da sociedade com a diferença/ deficiência; em que consiste a educação especial, sua operacionalização nos diversos níveis e modalidades de ensino. A escola e a política de inclusão; adaptações curriculares e formação docente. As relações família/ criança especial; a questão da sexualidade e do lazer. Bibliografia Básica: ALENCAR, E. M.L.S. da (org.). Tendências e Desafios da Educação Especial. Brasília: SEESP, 1994. BUENO, J.G.S. Educação Especial Brasileira. Integração/Segregação do Aluno Diferente. São Paulo: EDUC, 1993. CADERNOS CEDES. A Nova LDB e as Necessidades Educativas Especiais. São Paulo: Cortez, 1998. CARVALHO, R.E. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1998. FERREIRA, J.R. A Exclusão da Diferença: A Educação do Portador de Deficiência. Piracicaba: UNIMEP, 1993. Jogos Teatrais Aplicados ao Ensino da Filosofia Carga Horária: 45h Ementa: Estudo do Jogo Teatral como proposta metodológica para o ensino da filosofia na Educação Básica. Utilização da linguagem teatral para produção, expressão e comunicação de idéias articulando Estética, Ética, Política e Epistemologia. Prática do Jogo Teatral para questionar a realidade, formular problemas e buscar resolve-los utilizando para isso a improvisação. Bibliografia Básica: BOAL, Augusto. Teatro do oprimido: e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. ______________. Jogos Para Atores e Não – Atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. COURTNEY, Richard. Jogo, Teatro e Pensamento. Ed. Perspectiva, SP; 1980. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo: uma didática brechitiana. Ed. Perspectiva.SP:1999 PALLOTTINI, Renata. Introdução à Dramaturgia. São Paulo: Editora Ática, 1988 PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural; IN:__ Os Pensadores, 2000. ________. O Banquete. São Paulo: Nova Cultural; IN:__ Os Pensadores, 1983. READ, Herbert. Educação Através da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1971. REVERBEL, Olga. O Teatro na Sala – de – Aula. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979 51 SANTANA, Arão Paranaguá. Teatro e Formação de Professores. São Luís: EDUFMA, 2000. SÓFOCLES. Édipo Rei. São Paulo: Martin Claret, 2002. __________. Antígona. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1997. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. Editora Perspectiva. SP; 2005 Informática Aplicada à Educação Carga Horária : 30h Ementa: Conceitos básicos sobre a computação. Os computadores, as novas tecnologias de telecomunicação e suas contribuições no campo educacional. Os recursos de informática e sua utilização no apoio ao trabalho do professor: noções básicas do sistema operacional Windows, editores de texto, planilhas eletrônicas; programas geradores de apresentação, navegação na Internet. Bibliografia Básica: JÚNIOR, Mozart Jesus Fialho dos Santos. Windows 95 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997 JÚNIOR, Mozart J. F. dos Santos. Excel 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997 __________. Word 97 Passo a Passo Slim. Ed. Terra, 1997. Disciplinas Eletivas: Bioética Carga Horária: 45h Ementa: O estudo sobre a Bioética e as implicações das modernas biotecnologias sobre o ser humano e o meio ambiente, em conformidade aos valores que alicerçam a formação de uma sociedade livre, que distribua com justiça, os benefícios oferecidos pelos avanços da ciência moderna. O desenvolvimento sustentado fundamentado em uma ética da responsabilidade. Bibliografia Básica: BELLINO, Francesco. Fundamentos da bioética. Bauru: EDUSC, 1997. FERRAZ, Sérgio. Manipulações biológicas e princípios constitucionais: uma introdução. Porto Alegre: SAFE, 1991. JUNGES, José Roque. Bioética. Perspectivas e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 199 CHAVES, Antônio. Direito à vida e ao próprio corpo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. COSTA, Sérgio Ferreira; GARRAFA, Volnei. Iniciação à bioética. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 1998. ENGELHARDT Jr., H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola. 1998. VARGA, Andrew C. Problemas de bioética Trad. de Pe. Guido Wenzel. São Leopoldo: Unisinos. 1998. SAUWEN, Regina Fiuza, HRYNIEWICZ, Severo. O Direito "in vitro": da Bioética ao Biodireito. Rio de Janeiro: Lumen juris, 1997. 224 p. SALZANO. F. Ética e Genética. Coleção Filosofia 78. EDIPUCRS. Porto Alegre. 1998 Filosofia e Literatura Carga Horária: 45h 52 Ementa: Conhecer e desvelar as relações do filosófico na literatura e do literário na filosofia.O imaginário individual e social no discurso filosófico e literário. Bibliografia Básica: DELACAMPAGNE, Christian. História da Filosofia no século XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. HABERMAS, Jürgen. Filosofia e ciência como literatura?. In: ______. Pensamento pósmetafísico (Estudos filosóficos). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990. KHÉDE, Sonia Salomão, coord. Os contrapontos da literatura: arte, ciência e filosofia. Petrópolis: Vozes, 1984. NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. 2a ed. São Paulo:Ática, 1989. ________. No tempo do niilismo e outros ensaios. São Paulo: Ática, 1993. PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972. Ética e Cidadania Carga Horária: 45h Ementa: O conceito de justiça a partir de uma ética da responsabilidade. Questões contemporâneas de educação e direito no processo formativo da cidadania. Reflexão sobre o direito ecológico, da mulher, do consumidor, do adolescente, da criança e do idoso. Bibliografia Básica: CARELLA, Túlio – Ética y Ciencia. Buenos Aires, Ediciones Siglo Veinte. CHAVES, Antônio. Direito à Vida e ao Próprio Corpo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1994. GURVITCH, Georges - Moral Teorica y Ciencia de los Costumbres. Trad. de Nazario J. Dominguez, México, Ed. America, 1945 MARITAIN, Jacques – Problemas Fundamentais da Filosofia Moral. Livraria Agir Editora. Rio de Janeiro, 1977. SAUWEN, Regina Fiuza, HRYNIEWICZ, Severo. O Direito "in vitro": da Bioética ao Biodireito. Rio de Janeiro: Lumen juris, 1997. 224 p. OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Desafios Éticos da Globalização. São Paulo: Paulinas, 2002. _____________________. Ética e Racionalidade Moderna. São Paulo: Edições Loyola, 1993. WILLIAM, Bernard. Introduccion a la Ética. Madrid, Ed. Catedra. 1987. VAZ, Henrique Cláudio de Lima. Escritos de Filosofia II. Ética e Cultura. São Paulo: Loyola. 1993. Filosofia da Linguagem Carga Horária: 45h Ementa: Objetivos e domínios da Filosofia da Linguagem e sua relação com os diversos campos do saber. Teorias do Significado e referência. A problemática da Identidade. A Problemática da Sinonímia: A Problemática dos Juízos Analíticos e Sintéticos. Temas Centrais da Filosofia da Linguagem. Bibliografia Básica: 53 ALSTON, William. Filosofia da Linguagem. Rio de Janeiro, Zahar Editores. AYER, Alfred Jules. As Idéias de Bertrand Russell. São Paulo, Ed. Cultrix EDUSP, 1974. BUNGE, Mário. Tratado de Filosofia Básica. Semântica. 2 volume. S.Paulo EPU/EDUSP, 1976. Coleção ‘’OS PENSADORES’’. Vários volumes. DASCAL, Marcelo. Org. Fundamentos Metodológicos da Linguística. Semântica. Vol. III, Campinas, Ed. Globo, 1982. FREGE, Gottlob. Lógica e Filosofia da Linguagem, S. Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1978. KEMPSON, Ruth M. Teoria Semântica. Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1980. LANDIM FILHO, RAUL e ALMEIDA, Guido Antônio de. Filosofia da Linguagem e Lógica. S.Paulo. Ed. Loyola, Rio de Janeiro, PUC, 1980. PEARS, David. As Idéias de Wittgenstein. S. Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1973. SHIBLES, Warren. Wittgenstein, Linguagem e Filosofia . S.Paulo, Cultrix/ EDUSP, 1974. SIMPSON, Thomas Moro. Linguagem, Realidade e Significado. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1976. STEGMULLER, Wolfgang. A Filosofia Contemporânea. 2 Vols. S. Paulo, EDU/ EDUSP, 1977. SUMPF, J. e outros . Filosofia da Linguagem. Coimbra, Liv. Almeidinha, 1973 outros. LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) Carga Horária: 45h Ementa: Histórico. Surdez (grau-tipo-causa). Filosofias de educação do surdo (OralismoComunicação Total-Bilinguismo). Língua X linguagem. Língua de sinais e a formação do pensamento. Aspectos socioculturais da língua de sinais. Gramática da LIBRAS. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos. Bibliografia Básica: BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e filologia, 1995. FERNANDES, E. Problemas Lingüísticos e Cognitivos do Surdo. Ed. Agir. 1990. MOURA, Maria Cecília, et al. Língua de sinais e educação do surdo. São Paulo: Tec Art, 1993, Série de neuropsicologia V.3. QUADROS, Ronice Muller. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Editora Artes Médicas. 1997. SACKS, Oliver. Vendo Vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. Filosofia da Mente Carga Horária: 45h Ementa: O funcionalismo e o naturalismo biológico. O problema do dualismo: o emergentismo, a introspecção, as leis psicofísicas, a identidade, o reducionismo, a inteligência artificial. Realismo e Anti- realismo. Bibliografia Básica: DENNETT, D. Tipos de Mente: Rumo a Uma Compreensão da Consciência. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. 54 DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1987. RORTY, Richard. A Filosofia e o Espelho da Natureza. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1994. SEARLE, John Rogers. Mente, Linguagem e Sociedade: Filosofia no Mundo Real. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. __________________. A Redescoberta da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1997. __________________. O mistério da Consciência. São Paulo: Paz e Terra, 1998. TEIXEIRA, João Fernandes. Mentes e Máquinas: Uma Introdução a Ciência Cognitiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. POPPER, Karl Raimund. O Eu e Seu Cérebro. São Paulo; Papirus; Brasília: Universidade de Brasília, 1995. Tópicos de Filosofia* Carga Horária: 45h Ementa: Uma temática ou autor específico em História da Filosofia. Tópicos de Filosofia da Educação* Carga Horária: 45h Ementa: Uma temática ou autor específico em Filosofia da Educação. Língua Estrangeira II* Carga Horária: 45h Ementa: Compreensão e desenvolvimento das habilidades de ouvir, falar, ler e escrever – nível elementar II. * Considerando –se a natureza das referidas disciplinas a Bibliografia só poderá ser disponibilizada quando da oferta destas, uma vez de posse da temática e/ou do autor ou da escolha da língua a ser ofertada. Filosofia do Direito Carga Horária: 45h Ementa: Da Filosofia do Direito. O problema da fundamentação do Direito. O Direito no pensamento filosófico. As teorias dos valores jurídicos. Da finalidade do Direito. Visão crítica da experiência jurídica. Bibliografia Básica: FERRAZ JUNIOR, Tércio Sampaio. Conceito de Sistema no Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1976. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 1990. FRIEDRICH, Joaquim Carl. Perspectiva Histórica da Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1964. BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. Brasília: Ed. UB, 1994. KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 5ª. Ed. Coimbra. Armênio Amado, 1994. Antropologia Carga Horária: 45h 55 Ementa: Antropologia como ciência, objeto da Antropologia; A origem do homem, raças humanas; Antropologia: campos de estudo. Bibliografia Básica: DA MATA, Roberto. Revitalizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 1991. LAPLANTINE, F. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense. LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito e sociedade. In:__ Cultura e Personalidade. São Paulo: Mestre Jou, 1945. AZEVEDO, Eliane. Raça: conceito e preconceito. São Paulo: Ática. (Coleção Princípios). ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Coleção Primeiros Passos). 18.DEMONSTRATIVO DO POTENCIAL DISCIPLINAS DO CURRÍCULO NOVO DISCIPLINA DOCENTE DEPTo. NOME PARA MINISTRAR DOCENTE TÍTULO Psicologia Sociologia Filosofia Política PSI SOC FIL À Critério do Departamento À critério do Departamento Hamilton Dutra Duarte Ética Ética Contemp. FIL FIL Helder Machado Passos Gastão Correia Fil. Política e Educação Filosofia do Ser FIL Lincoln Sales FIL Wildoberto Batista Gurgel Antropologia Filosófica Iniciação Filosófica Filosofia da Educação Filosofia da História Lógica Teoria do Conhecimento Epistemologia Geral Filosofia das FIL Luciano Façanha FIL Lincoln Sales FIL Carmem Portela FIL William Coêlho FIL FIL Doutorand o Mestre Doutoran do Mestre Doutoran do Doutoran do Mestre AS REGIME TRABALHO DE DE DE 20h DE DE 20h DE Márcio Cléos Zilmara de Jesus V. de Carvalho Especialis ta Mestran do Mestre Mestre FIL Antonio José Mestre DE FIL Raimundo Portela Mestre DE DE DE DE 56 Ciências Hermenêutica Filosofia da Cultura FIL FIL Almir Ferreira Thais Moraes Doutor Especialis ta DE DE Estética Mitologia Grega FIL FIL Plínio Fontenelle José Fernandes Leite DE DE História da Fil. Antiga História da Fil. Medieval História da Fil. Moderna I História da Fil. Moderna II História da Fil. Contemporânea Teoria Crítica FIL José Fernandes Leite FIL José de Ribamar Castro FIL Ma. Olília Serra Mestre Doutoran do Doutoran do Especialis ta Mestre FIL Luciano Façanha DE FIL Marcelo Antunes FIL William Coelho Língua Estrangeira Instrumental I Estágio Supervisionado I Estágio Supervisionado II Metodologia da Pesquisa Filosófica Metodologia do Ensino da Filosofia I Metodologia do Ensino da Filosofia II Fundamentos Estéticos da Educação Didática Psicologia da Aprendizagem Educação Especial LER À Critério do Departamento Doutoran do Especialis ta Mestran do - FIL Judite Eugênia Barbosa Mestran da DE FIL Marly Cutrim Mestre DE FIL Rita de Cássia Doutoran da DE FIL Cynthia Moreira Lima Mestre DE FIL Marcos Antonio Muniz Mestre 20H FIL Almir Ferreira Junior Doutor DE EDU I EDU II À Critério do Departamento À Critério do Departamento - - EDU II À Critério do Departamento - - DE DE DE DE DE - 57 Organização da Educação Brasileira Informática Aplicada à Educação Jogos Teatrais Verificação do Perfil Escolar Obs. do Trabalho Pedagógico I e II Averiguação da Prática Docente Participação na Atividade Docente I e II Eletivas: EDU II À Critério do Departamento - - INF A Critério do Departamento - - ART FIL Á Critério do Departamento Cynthia Moreira Lima Mestre DE FIL Carmen Portela Especialis ta DE FIL Judite Eugênia Barbosa 40h FIL Marly Menezes Cutrim Mestran da Mestre Filosofia da Mente Ética e Cidadania FIL Hamilton Duarte DE FIL Helder Machado Passos Doutoran Do Mestre FIL Wildoberto Gurgel DE FIL Rita de Cássia Oliveira Doutoran Do Doutoran Da FIL Márcio Cléos Mestre DE FIL Marcos Antonio Muniz Mestre DE FIL Marcelo Magno Antunes Mestran do DE LER À Critério do Departamento - - LER À Critério do Departamento - - Bioética Filosofia e Literatura DE DE DE Filosofia da Linguagem Tópicos de Filosofia da Educação Tópicos de Filosofia Língua Estrangeira Instrumenta lI 58 LIBRAS Filosofia do Direito Antropologia DT A Critério do Departamento - - SOC A Critério do Departamento - - 19. ESPAÇO FÍSICO NECESSÁRIO PARA FUNCIONAMENTO DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA O Curso de Filosofia Licenciatura desenvolve suas atividades no Centro de Ciências Humanas utilizando, por este motivo, toda a estrutura física do prédio, além de dispor do espaço reservado à Sala de Multimídia e ao Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia. ESPAÇO FÍSICO DO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS ESPECIFICAÇÃO QUANTITATIVO Sala de Recursos Lingüísticos 01 Sala de Vídeo 02 Sala de Multimídia* 05 Laboratório de Informática para os Alunos 04 Laboratório de Informática para os Professores 02 Auditórios 02 Sala de Reuniões 01 * A Sala de Multimídia dispõe de retropojetor, dvd,, vídeo cassete, televisão e quadro branco. 59 ESPAÇO FÍSICO DO CURSO DE FILOSOFIA ATUAL E NECESSÁRIO ESPECIFICAÇÃO QUANTITATIVO Sala de Aula 07 Sala de Estágio (permanente) 01 Sala de Professores 06 Sala da Coordenação do Curso 01 Sala do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia 01 Sala do Departamento de Filosofia 01 Sala de Multimídia 01 20. BASES LEGAIS DO CURSO Bases legais do Curso de Filosofia RESOLUÇÃO N◦ 10/86 -CONSUN Parecer n◦ 277 do Conselho Federal de Educação RESOLUÇÃO N◦ 17/86 –CONSUN 21. REFERÊNCIAS Lei 9394/1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação); Decreto 3276/1999 (Dispõe sobre a Formação em Nível Superior de Professores para a Atuação na Educação Básica); Decreto 3554/2000 (Da nova Redação ao § 2º. do artigo 3º. do Decreto 3276/1999). RESOLUÇÃO No. 12 de 13 de Março de 2002 (Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Filosofia) RESOLUÇÃO CNE-CP 01/2002 RESOLUÇÃO CNE-CP 02/2002 RESOLUÇÃO 90/99 – CONSEPE(UFMA) 60 22. ANEXOS ANEXO A UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA NORMAS ESPECÍFICAS DO ESTÁGIO CURRICULAR Estabelece critérios para o funcionamento do Estágio Curricular A Coordenadora do Curso de Filosofia, na qualidade de Presidente do respectivo Colegiado, no uso de suas atribuições legais, cumprindo o que ficou estabelecido na sessão ordinária de ... Em conformidade ao que determina a Resolução 90/99-CONSEPE em seus artigos 86 a 102. ESTABELECE Art. 1º. O Estágio Supervisionado é uma atividade de ensino, pesquisa e extensão, que tem por objetivo aplicar, rever e ampliar o conhecimento acerca do exercício da docência sob a supervisão de docentes e técnicos credenciados pelas instituições de ensino. Art. 2º. O Curso de Filosofia desenvolverá obrigatoriamente o Estágio Supervisionado com a carga horária de 405 horas, conforme o Conselho Federal de Educação. Art. 3º. O Estágio Curricular se desenvolverá em duas em duas etapas, a saber: 1ª. Etapa : 180 horas referentes Estágio Supervisionado I (Ensino Fundamental). No Estágio Supervisionado I serão analisados a sistemática, o funcionamento do estágio e a realidade educacional nos seus aspectos físico, didático – pedagógico e administrativo, articulando o 61 conhecimento teórico e o exercício da docência. Nessa etapa dar – se – á o treinamento do discente através de micro – aulas e da direção de sala – de – aula nas últimas séries do Ensino Fundamental (5ª. A 8ª. Série) e desenvolver – se – á projetos de pesquisa e extensão voltados para a docência em filosofia. O Estágio Supervisionado I terá como pré – requisito a Metodologia do Ensino da Filosofia I. 2ª. Etapa: 225 horas concernentes ao Estágio Supervisionado II (Ensino Médio). No Estágio Supervisionado II (Ensino Médio), uma vez feita a observação e a análise crítica da realidade educacional, dar – se – á prosseguimento à articulação entre teoria e prática, desenvolvendo – se uma metodologia adequada para tal articulação. Nessa etapa se complementará o treinamento dos discentes através de micro –aulas e da direção de sala de aula no Ensino Médio. Dar – se – á continuidade aos projetos de pesquisa e extensão, bem como fomentar – se – á a construção de outros. O Estágio II terá como pré – requisito a Metodologia de Ensino da Filosofia II e o Estágio Supervisionado I. Art. 4º. O conteúdo das etapas será detalhado nas ementas das disciplinas. Art. 5º. O Coordenador do Estágio Supervisionado do Curso de Filosofia deverá ser indicado pela Assembléia Departamental do referido Curso e homologado pelo Colegiado do Curso de Filosofia, para um mandato de dois anos, podendo ser reconduzido. O Coordenador será membro nato do Colegiado. Art. 6º. Os Critérios de avaliação da aprendizagem no Estágio Supervisionado abrangerão os seguintes aspectos (Art. 99 da Resolução 90/99 – CONSEPE): 01- Criatividade; 02- Capacidade de Análise Crítica; 03- Conhecimento Filosófico; 04- Conhecimento didático – pedagógico; 05- Responsabilidade (assiduidade, pontualidade). Art. 7º. Ao Supervisor que terá uma carga horária mínima de 20 horas, caberá atribuir as notas aos estagiários (§ 3 & 4 do Art. 97 da Resolução 90/99 – CONSEPE). Art. 8º. As notas deverão variar da 0 a 100 observando a seguinte sistemática: §1º. Serão atribuídas três notas, cuja nota final será a média aritmética das três, obedecendo os critérios de reposição e final, estabelecidos para as disciplinas em geral. 62 §2º. A terceira nota do Estágio Supervisionado I e II será atribuída tendo por base o relatório do respectivo estágio , com o “dossiê” em anexo. §3º. Serão considerados aprovados os estagiários que obtiverem nota mínima sete em todas as etapas do estágio. Art. 9º. Estas Normas entrarão em vigor na data de aprovação do Projeto Pedagógico. Obs.: Os casos Omissos nestas normas , após parecer do Coordenador do Estágio, serão resolvidos pelo Colegiado do Curso e pelo DIESC/PROEN, quando necessário. Profa. MS. Zilmara de Jesus Viana de Carvalho Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia 63 ANEXO B UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA NORMAS COMPLEMENTARES DE MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO O Colegiado do Curso de Filosofia no uso de suas atribuições legais, cumprindo o que determina o Art. 85 da Resolução 90/99-CONSEPE. RESOLVE Art. 1- Os temas da Monografia de Conclusão de Curso devem estar vinculados aos campos de Conhecimento que constituem as linhas prioritárias do curso. Parágrafo único: São consideradas linhas prioritárias do Curso de Filosofia: História da Filosofia; Filosofia da Educação; Filosofia Política; Ética; Estética; Metafísica; Lógica e Epistemologia. Art. 2- Em conformidade com o § 2 do Art. 82 da Resolução 90/99-CONSEPE, caberá ao aluno escolher para orientador o docente de maior afinidade com o tema objeto de sua monografia. Parágrafo único: ao docente é facultada a aceitação da orientação, bem como a sua interrupção desde que comunique ao Coordenador de Monografias. 64 Art. 3- A data limite para defesa da monografia coincidirá com o fim do semestre letivo conforme calendário acadêmico. Art. 4- Caberá ao Colegiado do Curso a aprovação do projeto de monografia, assim como a homologação da ata de defesa do trabalho. Parágrafo único: O projeto devera ser constituído pelos seguintes itens: tema, autor, orientador, objetivos, justificativa, problematização, roteiro temático, desenvolvimento teórico, cronograma, metodologia, bibliografia. Deverá ser entregue à Coordenação do Curso assinado pelo orientador, autor, e Coordenador de Monografias. Art. 5- A banca examinadora será composta pelo orientador e mais dois professores indicados pelo Colegiado do Curso, conforme determina o Art. 84 da Resolução 90/99-CONSEPE. Art. 6- Serão entregues à Coordenação do Curso cinco exemplares da monografia mais uma cópia em CDR, que terão o seguinte destino: uma cópia para cada membro da banca, uma para o suplente, e uma para o Núcleo de Pesquisa em Filosofia; a cópia em CDR terá o destino de integrar o banco de dados da coordenação referente a trabalhos monográficos. Art. 7- As Monografias de Conclusão de Curso serão supervisionadas pelo Coordenador do Núcleo de Pesquisa em Filosofia, que será escolhido pelo Colegiado do Curso de Filosofia para um mandato de dois anos, conforme regulamento do Núcleo. § 1º. O trabalho de conclusão de curso tem carga horária de 120h, de modo que após concluída 50% da carga horária do curso o aluno poderá começar a elaborar o projeto de monografia, bem como posteriormente a monografia, tendo como prazo máximo para a defesa do trabalho o término da carga horária prevista para integralização curricular. 65 § 2º. A orientação de monografia por mais de dois semestres letivos será concedida a critério do Supervisor de Monografia, tendo por base a participação do aluno nas reuniões, andamento do trabalho e tempo máximo de integralização curricular. § 3º. Caberá ao Supervisor de Monografia propor ao Colegiado de Curso programas especiais de apoio aos alunos que não conseguirem, apesar de seu empenho, terminar o trabalho. Caso o aluno não consiga concluir o trabalho em dois semestres letivos e sendo – lhe concedido um terceiro semestre, far – se – á mediante plano de estudo, examinando – se, para tanto, a situação do aluno na Instituição. Art. 8- Conforme determina o § 3 do Art. 82 da Resolução 90/99-CONSEPE, o prazo fixado pelo Colegiado do Curso para que o aluno faça a escolha do orientador e encaminhe por escrito à Coordenação do Curso o aceite do orientador é o período entre a pré matricula e a confirmação, sem o qual a confirmação não será efetuada. Art. 9- Estas normas complementares estarão em vigor na data de sua aprovação, revogadas as disposições em contrário. São Luis, 23 de dezembro de 2002 Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia 66 ANEXO C UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DE FILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES O Colegiado do Curso de Filosofia no uso de suas atribuições legais estabelece critérios para aproveitamento de Estudos Independentes ou Atividades Complementares. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1° - O Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, modalidade Licenciatura, prevê a inclusão de 210 horas destinadas a Estudos Independentes (Atividades Complementares). O cálculo dos créditos será feito a partir dos critérios adotados pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia (NPE-Fil). Art. 2° - As Atividades Complementares têm como objetivo compor a carga horária das atividades curriculares, visando flexibilizar a grade curricular e ainda contribuir para a formação pretendida no Projeto Pedagógico do Curso, a saber, a integração entre ensino, pesquisa e extensão. Art. 3° - São consideradas Atividades Complementares para fins de integralização da cargahorária do currículo do Curso de Filosofia Licenciatura: I. Atividades em Grupos de Estudos orientados por docentes do Curso de Graduação ou 67 Pós-Graduação em Filosofia e áreas afins aprovados pelo respectivo Colegiado de Curso e cadastrado no Núcleo de Pesquisa e Extensão – NPE da Coordenação do Curso de Filosofia. II. Participação em Seminários de Iniciação Científica, Semanas & Encontros Locais, Nacionais, Regionais e Internacionais de Filosofia, Congressos e eventos científicos na área de Filosofia e áreas afins. Participação em Monitorias e em Projetos de Pesquisa e/ou Extensão. III. Disciplinas eletivas oferecidas pelo Curso de Filosofia; Disciplinas oferecidas em qualquer outro Curso de Graduação da UFMA e/ou em qualquer outra Instituição de Ensino Superior Reconhecida pelo MEC-, desde que possua algum tipo de afinidade com a Filosofia ou contribua de alguma forma para a formação da docência em Filosofia; Língua Estrangeira. Representação estudantil. § 1º As atividades de que trata o inciso III, quando promovidas por outras instituições ou por outras Faculdades, necessitam ser validadas pela Coordenação do Curso de Filosofia, mediante requerimento justificado e documentado pelo aluno. § 2º Todas as atividades constantes deste artigo devem ser comprovadas junto à Coordenadoria do Curso, através de requerimento documentado, certificado ou equivalente, devendo constar a carga-horária cumprida pelo discente, e protocolado pelo aluno na Coordenação do Curso. § 3º Compete à Coordenadoria do Curso encaminhar ao Colegiado do Curso de Filosofia os pareceres deferindo ou indeferindo as atividades requeridas pelo aluno, de que trata este artigo a fim de que o mesmo os homologue. Art. 4° - O presente Regulamento só pode ser alterado através do voto da maioria absoluta por proposta dos Conselheiros do Colegiado do Curso de Filosofia. Art. 5° - Compete ao Colegiado do Curso de Filosofia decidir, em primeira instância, sobre os recursos interpostos referentes à matéria deste Regulamento. Art. 6º- A atribuição de créditos atendera aos critérios abaixo e será examinada pelo NPE - Fil os casos omissos serão deliberados pelo Colegiado do Curso de Filosofia. 68 CRITÉRIOS PARA A PONTUAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES, INCORPORADAS COMO CRÉDITOS NA FORMAÇÃO DO ALUNO DO CURSO DE FILOSOFIA LICENCIATURA DA UFMA. PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS CIENTÍFICOS (Seminários, Semanas, Simpósios, Jornadas, Mini – Cursos): COMO OUVINTE OU COMO ORGANIZADOR Abrangência Local Nacional Internacional C.H. por Participação 5 horas 6 horas 8 horas Considerar até: 5 5 5 C.H. Total Permitida 25 horas 30 horas 40 horas Requisitos para Aproveitamento : Certificado de Presença e Apresentação de Relatório. COM COMUNICAÇÕES, PALESTRAS etc. Abrangência Local Nacional Internacional C.H. por Apresentação 6 horas 10 horas 15 horas Considerar até: 5 5 5 C.H.. Total Permitida 30 horas 50 horas 75 horas Requisitos para Aproveitamento : Certificado de Presença e Trabalho Apresentado. COM APRESENTAÇÃO DE PAINÉIS C. H por painel Considerar até: C.H Total Permitida 10h 3 painéis 30h Requisitos para Aproveitamento: Certificado de Presença e Apresentação de Relatório. 69 MONITORIA C.H. por Semestre 15 horas Considerar até: 4 semestres C.H. Total Permitida 60 horas Requisitos para Aproveitamento: Relatório do Professor Orientador PARTICIPAÇÃO EM PROJETOS DE PESQUISA E/OU EXTENSÃO C.H. por Semestre 15horas (não bolsista) Considerar até: C.H. Total Permitida 4 Semestres 60 horas 30 horas (bolsista ) 4 Semestres 120 horas Requisitos para Aproveitamento: Relatório do Professor Orientador. GRUPOS DE ESTUDOS C.H. por Semestre 15 horas Considerar até: 8 Semestres C.H. Total Permitida 120 horas Requisitos para Aproveitamento: cabe ao professor coordenador do grupo assinar documento comprobatório da participação efetiva do aluno nas atividades do grupo, anexando a esse a produção textual do mesmo. É condição necessária para que os créditos sejam contabilizados, que o Grupo de Estudos esteja cadastrado no Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia. PRODUÇÃO CIENTÍFICA PUBLICAÇÕES DE ARTIGOS EM REVISTAS; PUBLICAÇÕES EM ANAIS DE EVENTOS CIENTÍFICOS. Abrangênc ia Caráter Geral Específico da área C.H. por Publicação Considerar até: C.H. Total Permitida 10 horas 3 publicações 30 horas 15 horas 4 publicações 60 horas 70 Requisitos para Aproveitamento: Artigo Publicado. PARTICIPAÇÃO EM DISCIPLINAS: Eletivas; Disciplinas oferecidas por outros Cursos ou IES C.H. por Disciplina Considerar Até C.H. Total Permitida 30h – 4 5h – 60h – 75horas ________ 165 horas Obs.: o aluno terá que cursar Obrigatoriamente uma Disciplina Eletiva (45h). As demais eletivas cursadas, assim como disciplinas oferecidas por outros Cursos da UFMA ou de outras IES serão contabilizadas na carga horária dos estudos independentes, só serão contabilizados no máximo sete créditos (165h). Requisitos para Aproveitamento.: Disciplinas feitas por outros Cursos da UFMA ou por outras IES (desde que reconhecida pelo MEC), só serão contabilizadas se guardarem alguma relação de afinidade com a filosofia ou com a prática da docência em filosofia. LÍNGUA ESTRANGEIRA C.H por disciplina Considerar até: C.H total permitida 30h – 45h ______ 45h Obs.: o aluno terá que cursar obrigatoriamente uma língua estrangeira instrumental (45h) oferecida no Curso de Filosofia, por outros cursos da UFMA ou por outras IES (nestes dois últimos casos mediante aproveitamento de estudos). Estudos de língua estrangeira que excedam a carga horária obrigatória ou realizados em Instituições que não sejam de Ensino Superior poderão ser aproveitados como estudos independentes, desde que devidamente comprovados. REPRESENTAÇÃO ACADÊMICA Modalidade de Representação C. H por Representação Considerar até: C.H Total Permitida C.A 5 4 Semestres 20h Colegiado de Curso 5 4 Semestres 20h Assembléia 5 4 Semestres 20h 71 Departamental DCE 5 4 Semestres 20h Requisitos de Aproveitamento: Ata de posse e declaração de participação efetiva durante a vigência do mandato. ESTÁGIO NÃO CURRICULAR Abrangência C.H Total Permitida Caráter Geral 45h Caráter Específico 60h Requisitos para Aproveitamento: Atestado de Realização. Art. 7º - Este Regulamento integra o currículo do Curso de Graduação em Filosofia Licenciatura, como anexo, e entra em vigor na data de aprovação do Projeto Pedagógico do Curso. Os casos omissos serão julgados pelo Colegiado do Curso. São Luís, 03 de Agosto de 2006 Profa. Zilmara de Jesus V. De Carvalho Presidente do Colegiado do Curso 72 ANEXO D UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS COORDENADORIA DO CURSO DEFILOSOFIA COLEGIADO DO CURSO DE FILOSOFIA REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO /NPE-FIL Disciplina e regulamenta o funcionamento do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia/NPE-FIL O Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia, no uso de suas atribuições regimentais e tendo em vista o que foi decidido por este colegiado, em sessão ordinária realizada no dia 08 de Outubro de 2004. E S T A B E L E C E: Art 1º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia é vinculado diretamente a Coordenação do Curso de Filosofia da Universidade Federal do Maranhão e define-se pelo credenciamento e fomento de Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão nas linhas de Lógica e Epistemologia, Ética, Política, Estética, História da Filosofia e Filosofia da Educação. Art 2º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia tem os seguintes objetivos gerais: I. Planejar, desenvolver, avaliar e divulgar a produção científica na área de Filosofia, priorizando as linhas de pesquisa que caracterizam o curso; II. Gerar e coordenar recursos audiovisuais, artísticos, e instrumentos metodológicos, visando a expansão do curso em Projetos de interiorização desenvolvendo suas linhas de pesquisa; Art 3º São procedimentos e mecanismos apropriados para o desenvolvimento das linhas de 73 pesquisa: I. Realização de debates, cursos e seminários objetivando tanto a regularização e qualificação do debate teórico-metodológico, quanto à divulgação da produção científica; II. Promoção de intercâmbio a nível estadual e nacional da produção científica nas linhas de pesquisa que identificam o curso; III. Definição e estabelecimento de vínculos de pesquisa no âmbito da UFMA e com outras instituições; IV. Programação e realização de cursos de especialização, mini-cursos e outros eventos acadêmicos; V. Criação de grupos permanentes de trabalho coordenados por professores pesquisadores da UFMA, aberto à participação de pesquisadores de outras IES e da comunidade; Art 4º O Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia tem a seguinte estrutura organizacional: I. 1 Coordenador; II. 3 bolsistas; Art 5º São atribuições do Coordenador: I. Coordenar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades cientificas (Monografias de Conclusão de Curso, Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão) do Núcleo; II. Submeter ao Colegiado do Curso as matérias seguintes: a) Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão conferindo sua equivalência em créditos e carga-horária para a integralização curricular do aluno; b) Projetos de Monografia de Conclusão de Curso, encaminhando-os aos relatores; c) Normas complementares das Monografias de Conclusão de Curso; d) Plano de Trabalho Anual; e) Relatório semestral de atividades; f) Normas complementares orientadoras das ações do Núcleo. III. Solicitar à Coordenação do Curso e as demais instâncias competentes os recursos humanos e materiais necessários para o funcionamento do Núcleo; 74 IV. Desenvolver gestões junto a instituições financiadoras públicas e privadas, nacionais e estrangeiras, visando à obtenção de recursos para o desenvolvimento das atividades do Núcleo; V. Publicar boletins periódicos contendo informes científicos, referências e resumos de documentação, ensaios, artigos e outras formas de divulgação da produção e das atividades científicas do Núcleo; VI. Outras atribuições que se fizerem necessárias para o pleno funcionamento do Núcleo. Art.6º Da competência do Bolsista I. Auxiliar a Coordenação do NPE-Fil, os supervisores e pesquisadores nas atividades desenvolvidas no Núcleo. II. Cada linha de Pesquisa terá um bolsista: Parágrafo único ─ só poderá participar como bolsista do NPE-Fil, alunos do curso de Filosofia com o coeficiente de aproveitamento à partir da média 8 (oito) e que não tenha nenhuma reprovação por conteúdo. Art 7º A Coordenação do Núcleo de Pesquisa e Extensão de Filosofia será exercida por um docente membro do Colegiado do Curso com base nos seguintes critérios: I. Ter regime de trabalho 40 horas ou DE; II. Ter alocação de 20horas de sua carga horária para desenvolver a função de coordenador. Art.8º O mandato do Coordenador será de dois (02) anos, permitida a recondução por igual período. $ 1º O Colegiado do Curso de Filosofia poderá destituir o Coordenador, em caso de não cumprimento do disposto no artigo 5º. $2º Em caso de destituição, será realizada imediatamente uma nova eleição. Art 9º A eleição do Coordenador do Núcleo será realizada pelo Colegiado do Curso após a publicação dessas normas. São Luís, 08 de Outubro de 2004 Presidente do Colegiado do Curso de Filosofia 75 76 RESOLUÇÃO N° 661-CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009 Altera os artigos 4° e 5° da Resolução nº 497-CONSEPE-06 que aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, Modalidade Licenciatura e acrescenta a Matriz Curricular como Anexo Único. O Reitor da Universidade Federal do Maranhão, na qualidade de PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO, no uso de suas atribuições estatutárias e regimentais; Considerando as Resoluções CNE/CES nº 12, de 13 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Filosofia; o Parecer CNE/CP N° 09/2001; CNE/CP nºs 1 e 2/2002, que institui Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores da Educação Básica e a duração dos cursos de Licenciatura; Considerando ainda, o que consta no Processo n° 009313/2008-85 e o que decidiu referido Conselho em sessão desta data; R E S O L V E: Art. 1º Alterar os artigos 4º e 5° da Resolução nº 497-CONSEPE-06, que aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Filosofia, Modalidade Licenciatura, que passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 4º - A organização curricular do curso está estruturada a partir de eixos formativos de caráter científico, filosófico, cultural e de experiências educativas fundamentais para a construção de uma prática filosófico– pedagógica, destinados à aquisição de competências e habilidades necessários ao exercício profissional: 4.1. EIXO FORMATIVO CIENTÍFICO PréT P E Total Requisitos 4 -- -4 --4 -- -4 --- Créditos ASPECTOS PSICOLÓGICO SOCIOLÓGICO DISCIPLINAS Psicologia Sociologia CH 60 60 77 120 8 -- -- 8 --- Total 2 4.2. EIXO FORMATIVO ESPECÍFICO ASPECTOS DISCIPLINAS FILOSÓFICO GERAL Filosofia do Ser Antropologia Filosófica 60 60 T 4 4 P --- PréRequisitos E Total -4 ---4 --- Iniciação Filosófica 60 4 -- -- 4 --- 60 60 60 60 60 60 45 60 60 4 4 4 4 4 4 3 4 4 ---------- ---------- 4 4 4 4 4 4 3 4 4 Filosofia Política Ética Ética Contemporânea Introdução à História da Filosofia Antiga História da Filosofia Antiga Hist. da Filosofia Medieval 60 60 60 45 4 4 4 3 ----- ----- 4 4 4 3 ----------------Teoria do Conh. --Fil. do Ser Ética --- 60 60 4 4 --- --- 4 4 História da Fil. Moderna – I 90 6 -- -- 6 História da Fil. Moderna – II 60 4 -- -- 4 Mit.Grega Hist.da Fil.Ant Hist.da Fil.Ant Moderna I Hist. da Fil. Contemporânea 60 4 -- -- 4 Moderna II Tópicos de História da 45 Filosofia Contemporânea Monografia 120 3 -- -- 3 Moderna II 8 -- -- 8 --- Filosofia da História Estética Filosofia da Cultura Filosofia da Educação Lógica Teoria do Conhecimento LÓGICO Hermenêutica EPISTEMOLÓGI Filosofia das Ciências CO Epistemologia Geral ÉTICO POLÍTICO HISTÓRICO – FILOSÓFICO MONOGRAFIA CH Créditos 78 ELETIVA Eletiva I Eletiva II Eletiva III Eletiva IV 45 45 45 45 3 3 3 3 1605 107 ----- ----- 3 3 3 3 --------- -- -- 107 --- TOTAL 3 4.3 EIXO FORMATIVO FILOSÓFICO-PEDAGÓGICO ASPECTOS DISCIPLINAS CH PréCréditos Requisitos T P E total Estágio de Docência I 180 4 Met. do Ens. I -- 4 ESTÁGIO DE Met. do Ens. I DOCÊNCIA Estágio de Docência II 180 4 Estágio I -- -- 4 TOTAL 360 -- -- 8 8 --ASPECTOS DISCIPLINAS CH PréCréditos Requisitos T P E Total Met. da Pesquisa 45 1 1 -2 --Filosófica Met. do Ensino da 75 3 1 -4 Didática Filosofia I Met. do Ensino da 75 3 1 -4 Didática DIDÁTICOFilosofia II METODOLÓGICO Didática 60 2 1 -3 --Psicologia da 60 4 -- -4 --Aprendizagem Org. da Educação 60 4 -- -4 --Brasileira Educação Especial 60 4 -- -4 --Informática Aplicada à 30 -- 1 -1 --Educação 79 465 21 5 -- --- 26 Total ASPECTOS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DISCIPLINAS Práticas Investigativas em Filosofia I Práticas Investigativas em Filosofia II Total CH Prétotal Requisitos 3 --- Créditos 90 T -- P 3 E -- 60 -- 2 -- 2 150 -- 5 -- 5 Práticas Investigativas I --- Art. 5° A carga horária total do curso é de 2.910 (duas mil novecentas e dez) horas, equivalente a 168 (cento e sessenta e oito) créditos, distribuídas por eixos formativos, a saber: CH T P CR E 120 8 - - 8 1.605 107 - - 107 360 150 465 210 21 14 5 5 - 8 - 8 5 26 14 1. 185 2.910 35 150 10 10 8 8 53 168 EIXOS FORMATIVOS Total Científico Específico Filosófico-Pedagógico . Estágio de Docência . Práticas Pedagógicas . Didático/Metodológico . Atividades Complementares Sub-total TOTAL 4 Art. 2º Acrescentar a Matriz Curricular do Curso de Filosofia, Modalidade Licenciatura, como Anexo Único, parte integrante e indissociável desta Resolução. Art. 3º A presente Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições contrárias. Dê-se ciência. Publique-se. Cumpra-se 80 São Luís, 09 de janeiro de 2009. Prof. Dr. NATALINO SALGADO FILHO Presidente ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO Nº 661 - CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009 MATRIZ CURRICULAR-CURSO DE FILOSOFIA/MODALIDADE LICENCIATURA 1º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 3 - - 3 45 Introdução à História da Filosofia Antiga -- FIL 4 - - 4 60 Iniciação Filosófica -- FIL 4 - - 4 60 Lógica -- PSI 4 - - 4 60 Psicologia -- SOC 4 - - 4 60 Sociologia -- INF - 1 - 1 30 Informática Aplicada à Educação -- 19 1 - 20 315 Total 2º Período Depto. CR C.H DISCIPLINA S PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Antiga -- 3 - 3 45 ELETIVA -I -- FIL 4 - - 4 60 Teoria do Conhecimento -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia das Ciências -- EDU II 4 - - 4 60 Psicologia da Aprendizagem -- EDU I 2 1 - 3 60 Didática -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Educação -- Introdução à História da Filosofia Antiga 81 Total 25 1 - 27 405 3º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Medieval Hist. da Filos. Antiga FIL 4 - - 4 60 Filosofia Política -- FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia I Didática FIL 4 - - 4 60 Epistemologia Geral Teoria do Conhecimento. -- 3 - 3 45 ELETIVA-II -- FIL/E DU I - 3 - 3 90 Práticas Investigativas em Filosofia I -- 18 4 - 22 390 Total 4º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 6 - - 6 90 História da Filosofia Moderna – I FIL 4 - - 4 60 Filosofia do Ser -- -- 3 - - 3 45 ELETIVA-III -- FIL 3 1 - 4 75 Met. do Ensino da Filosofia II FIL 1 1 - 2 45 Metodologia da Pesquisa Filosófica FIL/E DU I - 2 - 2 60 Práticas Investigativas em Práticas Filosofia I I Investigativas em Filosofia I EDU II 4 - - 4 60 Organização da Educ. Brasileira Total 21 4 - 25 435 História da Filo. Medieval Didática -- -- CONT. DO ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO Nº 661 - CONSEPE, de 09 de janeiro de 2009 82 5º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Moderna II Hist. da Fil. Mod. I FIL 4 - - 4 60 Ética Filosofia do Ser FIL 3 - - 3 45 Hermenêutica -- EDU.II 4 - - 4 60 Educação Especial -- FIL 4 - - 4 60 Estética -- -- 3 - - 3 45 ELETIVA IV -- Total 22 - - 22 330 6º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS PRÉ-REQUISITOS T P E Total FIL 4 - - 4 60 História da Filosofia Contemporânea Hist. da Fil. Mod. II FIL 4 - - 4 60 Ética Contemporânea Ética FIL 3 - - 3 45 Tópicos de História da Filosofia Conteporânea Hist. da Fil. Mod. II FIL 4 - - 4 60 Antropologia Filosófica -- FIL 4 - - 4 60 Filosofia da História - FIL 4 - - 4 60 Filosofia da Cultura -- 23 - - 23 345 Total 7º Período Depto. CR C.H DISCIPLINAS T P E Total FIL 4 - - 4 60 MONOGRAFIA FIL - - 4 4 180 Estágio de Docência I 4 - 4 8 240 Total PRÉ-REQUISITOS Met. do Ens. da Fil. I 83 8º Período Depto. FIL CR C.H T P E Total - - 4 4 180 DISCIPLINA S Estágio de Docência II PRÉ-REQUISITOS Met. do Ensino II Estágio I FIL Total 4 - - 4 60 4 - 4 8 240 MONOGRAFIA Obs.: Os créditos estão assim organizados: 1 crédito teórico=15h; 1 crédito prático=30h; 1 crédito especial (Estágio de Docência) =45h. --