INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ UM LUGAR DE ENCONTRO E PROMOÇÃO DA CULTURA DAS CIDADES DA REGIÃO DOS LAGOS Autor(es): Dario Corrêa Durce, Emerson Vidigal, Eron Constin, Fabio Henrique Fara, João Gabriel Rosa, Rui Lacerda e Diogo Lacerda Um lugar de encontro e promoção da cultura das cidades da região dos lagos. Um objeto construído que promova a fruição e contemplação da paisagem circundante, especialmente das visuais das lagoas. Um espaço de uso público que permita as atividades da comunidade local. A concepção do projeto do Centro Cultural de Eventos e Exposições de Cabo Frio leva em consideração as seguintes premissas: - A priorização das visuais do entorno natural e construído, não só a partir da edificação, mas também da rua, da praça e dos demais espaços, criando-se uma relação forte entre edifício, cidade e paisagem natural. - A qualificação da relação entre espaços interiores e exteriores, promovendo flexibilidade nos tipo de usos. - A organização do lote em 3 setores distintos: estacionamento/serviços, edifício e praça. RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ - A promoção de um espaço público a ser utilizado pela comunidade local, mesmo quando não ocorram eventos no pavilhão. Atendendo às premissas, o programa foi organizado num volume único que abriga as principais atividades culturais no nível do chão. Propõe-se a flexibilização dos ambientes internos do pavilhão de forma que possa ter várias configurações. Para isso, foram desenhados auditório e salas de reunião que permitem o recolhimento das paredes e, consequentemente, o aumento significativo das áreas expositivas. Além dessa maximização interna do nível térreo foram propostas, junto à fachada da praça, portas tipo guilhotina que permitem integrar espaços internos e externos, conectando a praça de eventos externa aos ambientes cobertos do pavilhão cultural. O piso da praça é composto de módulos pré-fabricados de material cimentício granulado e permeável à água. Como complemento ao programa, sugere-se a construção de um mirante de acesso público, que abrigue também os reservatórios d’água superior. Esse elemento contrapõe a volumetria horizontal do edifício principal, ao mesmo tempo em que serve de marco vertical de referência do Centro Cultural na paisagem local. Na base deste elemento sugere-se também, eventualmente, a montagem de um palco para apresentações ao ar livre, permitindo a ampliação do alcance das atividades possíveis. Calcula-se que esta área livre externa possa abrigar até 10.000 pessoas confortavelmente. Durante a noite, luminárias posicionadas no alto do mirante iluminam a praça, garantindo o uso pela população inclusive no período noturno. O trecho do edifício junto à linha d’água possui dois pavimentos onde se localizam a praça de alimentação e o restaurante, podendo assim atender também a eventos no espaço expositivo principal. Dessa porção frontal é possível usufruir das visuais da lagoa e da paisagem circundante, característica da região dos lagos. RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Outra sugestão de complemento ao programa de necessidades é a construção do píer sobre a lagoa. Este elemento amplia o uso do espaço público, uma vez que é a extensão natural da praça sobre a água. A construção do pavilhão adota uma estrutura mista constituída de dois sistemas principais. Nas duas laterais mais longas são construídas vigas em concreto armado que fazem também a função de fachadas. Para a cobertura do pavilhão propõe-se um sistema de treliça espacial em alumínio, que possa garantir a rápida fabricação e montagem. A ideia central por trás desses sistemas é minimizar o impacto da corrosão salina nas peças estruturais. Nas coberturas e junto ao mirante encontram-se as áreas técnicas: subestação, geradores, casas de bombas, reservatórios e equipamentos de climatização. RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Clique aqui para fazer download das pranchas RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480 INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL _________________________________________________________________________________ Ficha Técnica • Autor: o • Dario Corrêa Durce Coautores: o Emerson Vidigal o Eron Constin o Fabio Henrique Fara o João Gabriel Rosa o Rui Lacerda o Diogo Lacerda • • Colaboradores: o Martin Kaufer Goic o Felipe Santos o Marcelo Miotto o Mário Manaia o Mário Alves o Helder Matos o Diogo Machado Consultores o Erik da Sulva Martins João – Sist. Construtivos, estruturas, geotecnia, instalações hidrossanitárias o João Carlos Martins de Carvalho – Inst. Eletromecânicas, gerenciamento de energia, automação, T.I., telefonia o José de Araújo Neto – Inst. Eletromecânicas o Acácio Tarciso Guberbovich – Segurança e proteção contra incêndio o Maria Bernadete Sande Vieira – Resíduos sólidos o Henrique Sala Benites – Meio ambiente, conforto ambiental RUA DO PINHEIRO, Nº 10 CEP 22220-050 FLAMENGO RIO DE JANEIRO _________________ [email protected] BRASIL TEL. +5521 2557-4480