Pronomes Pessoais

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SINTAXE DOS PRONOMES – Prof. Daniel
Pronomes pessoais
Pronomes Pessoais
1ªp.s.
2ªp.s.
3ªp.s.
1ªp.pl.
2ªp.pl.
3ªp.pl
Retos
Oblíquos
Eu
Tu
Ele(a)
Nós
Vós
Eles(as)
me, mim, comigo
te, ti, contigo
o, a, lhe, se, si, consigo
nos, conosco
vos, convosco
os, as, lhes, se, si, consigo
Obs: Entre os pronomes pessoais, além dos pronomes do caso reto e dos oblíquos, há
também os de tratamento (cf. aula de pronomes).
1) Regra geral
1) Regra geral:
Pronome reto = sujeito
Pronome oblíquo = objeto
Eu vi ela? Eu vi ele?
Eu a vi. Eu o vi.
As cobras – Veríssimo
ENEM - O humor da tira decorre da reação de uma das cobras com relação ao uso de
pronome pessoal reto, em vez de pronome oblíquo. De acordo com a norma-padrão da
língua, esse uso é inadequado, pois
A) contraria o uso previsto para o registro oral da língua.
B) contraria a marcação das funções sintáticas de sujeito e objeto.
C) gera inadequação na concordância com o verbo.
D) gera ambiguidade na leitura do texto.
E) apresenta dupla marcação de sujeito.
Resposta: b
2) Depois de preposição:
Pronomes Pessoais
2) A prep. elege:
X
Eu
Tu
X
mim
ti
Ele(a)
Nós
Vós
Eles(as)
Deu o livro para mim
ti
―Eu em ti, tu em mim, minha querida,
nós dois passamos despreocupados.
Como passa, de leve, pela vida,
um parzinho feliz de namorados.‖
Guilherme de Almeida
3) Primeiro confronto: preposição x verbo
Entregou o livro para eu ler
(mim/eu)
Segundo a regra geral, o sujeito de ―ler‖ deve ser ―eu‖. Segundo a regra 2, depois de
preposição deve se usar ―mim‖.
Resultado: “Vence o verbo, que escolhe o pronome do caso reto”
A personagem ―Rã Zinza‖, de Rafael, expressa preconceito linguístico.
4) Segundo confronto: verbo X verbo
Deixa-me viver.
(-me/eu)
Segundo a regra geral, o verbo ―deixar‖ elege pronome oblíquo e o verbo ―viver‖, do
caso reto. “Vence o primeiro verbo, que elege pronome oblíquo”
5) o, a, os, as = OD
lhe/lhes = OI
O garoto deu flores à namorada.
deu-as à namorada.
O garoto deu flores à namorada.
deu-lhe flores.
O garoto deu flores à namorada.
deu-lhas.
―Há um instante tinha eu desejo de lhe perguntar o que havia entre Capitu e os
peraltas do bairro; agora, imaginando que vinha justamente dizer-mo, fiquei com
medo de ouvi-lo‖
(Dom Casmurro – Machado de Assis)
6º Se, si, consigo = só reflexivos
Eu fiquei fora de mim.
Ele ficou fora de si.
Exercício da Fuvest 2011
Já na segurança da calçada, e passando por um trecho em obras que atravanca nossos
passos, lanço à queima-roupa:
— Você conhece alguma cidade mais feia do que São Paulo?
— Agora você me pegou, retruca, rindo. Hã, deixa eu ver... Lembro-me de La Paz, a
capital da Bolívia, que me pareceu bem feia. Dizem que Bogotá é muito feiosa também,
mas não a conheço. Bem, São Paulo, no geral, é feia, mas as pessoas têm uma
disposição para o trabalho aqui, uma vibração empreendedora, que dá uma feição muito
particular à cidade. Acordar cedo em São Paulo e ver as pessoas saindo para trabalhar é
algo que me toca. Acho emocionante ver a garra dessa gente.
Ao reproduzir um diálogo, o texto incorpora marcas de oralidade, tanto de ordem léxica,
caso da palavra ―garra‖, quanto de ordem gramatical, como, por exemplo,
a) ―lanço à queima-roupa‖.
b) ―Agora você me pegou‖.
c) ―deixa eu ver‖.
d) ―Bogotá é muito feiosa‖.
e) ―é algo que me toca‖.
Resposta: c
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