“REN tem nos seus quadros vários premiados”

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ID: 42759015
12-07-2012 | Prémios
Tiragem: 18101
Pág: VI
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Ocasional
Área: 27,35 x 36,99 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 1 de 3
JOSÉ PEDRO SUCENA PAIVA é presidente do júri do Prémio
REN desde a sua criação em 1995. Professor catedrático
no Instituto Superior Técnico, onde se licenciou em Engenharia
Electrotécnica, José Sucena Paiva é doutorado pelo Imperial
College of Science and Technology da Universidade de Londres.
No Técnico, é responsável por vários projectos de I&D
e de consultoria tecnológica.
CONFERÊNCIA: PRÉMIOS REN
“REN tem nos seus
quadros vários
premiados”
Administrador da REN defende que as teses apresentadas
este ano tinham uma importante componente de inovação.
IRINA MARCELINO
[email protected]
É
É o prémio de cariz científico
mais antigo em Portugal. Os
prémios REN, que destacam
projectos na área da engenharia desde 1995, já foram
por isso fonte de contratação
de novos profissionais da engenharia. São vários os premiados que estão
hoje em empresas da área da energia e também na REN, como disse ao Diário Económico
João Conceição, administrador da REN: “A
REN já contratou estudantes de engenharia
que venceram o prémio REN e tem neste momento nos seus quadros vários premiados”.
Também José Sucena Paiva, presidente do júri,
o reconheceu: “Todos têm prosseguido carreiras profissionais de sucesso, que na REN quer
em muitas outras empresas com engenharia
de qualidade”.
Esta é apenas uma das consequências de se ser
vencedor do galardão.
A outra é poder ver a sua tese ser utilizada na
prática. “Estes trabalhos permitem sempre às
áreas operacionais aumentarem a sua base de
conhecimentos pelo simples contacto com os
projectos dos candidatos”, afirma João Conceição, acrescentando: “Nos casos em que o
premiado foi contratado o seu ‘know how’ foi
devidamente aproveitado pela empresa”.
Para José Sucena Paiva, presidente do júri, “o
recebimento do prémio REN é uma magnífica
linha a inscrever no curriculum vitae profissional”.
No que respeita à cultura científica e técnica
que estes prémios abarcam, Sucena Paiva defende que o prémio REN é “uma via privilegiada de promover a cultura científica e técnica, ao distinguir jovens engenheiros que nesta
área da Energia irão garantir o saber que suporta o desenvolvimento tecnológico”. Uma
cultura que, nas últimas duas décadas, se tem
desenvolvido bastante na área da energia, até
pela “necessidade imperiosa de assegurar a
segurança do abastecimento em condições financeiramente suportáveis e de garantir a
sustentabilidade do nosso planeta”, conclui.
Ainda sobre a evolução da cultura científica e
mais especificamente sobre a qualidade dos
trabalhos apresentados, o administrador da
REN João Conceição não tem dúvidas. Em entrevista ao Diário Económico afirma que “os
premiados deste ano apresentaram trabalhos
JOÃO FARIA
DA CONCEIÇÃO
Administrador da REN
“
Estes trabalhos
permitem
sempre às áreas
operacionais
aumentarem
a sua base de
conhecimentos
pelo simples
contacto com
os projectos
dos candidatos.
de grande qualidade e rigor técnico em linha
com o que tem acontecido nos últimos anos”.
Sendo que um dos factores que mais se destaca é a componente de inovação “evidenciada”
nas teses apresentadas.
“A qualidade tem vindo a aumentar significativamente”, diz ainda, dando como exemplo o
facto de ter aumentado o número de trabalhos
apresentados em processo de candidatura, “o
que acaba por permitir a selecção de um lote
de premiados com maior qualidade”.
Nesta edição do Prémio foram submetidas 26
candidaturas, das quais foram pré-seleccionadas pela REN uma dezena. A selecção dos
vencedores processou-se “sem especial dificuldade”, de acordo com o presidente do júri.
Para o responsável, que é professor catedrático do Técnico, “o ensino de nível superior na
área da Energia tem nos últimos 40 anos sido
objecto de substancial melhoria, devido à
qualidade dos professores, à procura por bons
alunos, às condições laboratoriais e a um
acrescido relacionamento internacional”.
Sobre a influência que a privatização de empresas como a REN poderão ter na qualidade
dos seus profissionais, Sucena Paiva defende
que “por si só não garante a melhoria da qualidade dos engenheiros e outros técnicos”. O
presidente do júri acredita que “tal depende
da qualidade da gestão, a qual não pode
preocupar-se apenas com os aspectos financeiros e jurídicos, mas sim, em especial, com
a persistência de uma cultura científica e
técnica de alto nível, que premeie os melhores e lhe dê condições de progresso nas suas
carreiras”.
Sobre o tema da conferência em que foram
apresentados os vencedores e que juntou no
Hotel Tivoli, em Lisboa, oradores como George Gross, Jorge Vasconcelos ou Alberto Barbosa, João Conceição considera que “as redes
energéticas têm vindo a desenvolver-se de
forma sustentada em Portugal e na Europa,
mesmo com a conjuntura económica actual
desfavorável. Não tanto um problema, mas um
desafio para o futuro é assegurar que este desenvolvimento se mantém, acompanhando a
evolução tecnológica, mantendo os objectivos
de excelência na segurança de abastecimento
e de qualidade de serviço e permitindo a integração dos mercados e promoção da concorrência no sector da energia”. ■
Técnico arrecad
Tiago Marques Castelhano, finalista no Instituto Superior Técnico, foi o grande vencedor
da 17ª edição dos prémios REN. “Não creio que
haja no País prémio de cariz científico tão antigo como este”, defende Sucena Paiva, presidente do júri, que não hesita em considerar
que “são os engenheiros quem transforma a
sociedade”.
Com 26 candidaturas apresentadas e apenas
dez trabalhos a chegar à selecção final o júri composto por Sucena Paiva, Maria Teresa de
Correia de Barros, Traça de Almeida, Augusto
Vaz, Rui Marmota, António Machado e Moura
e Albino Marques e Luís Gato - acabou por ser
o Instituto Superior Técnico o grande vencedor da edição arrecadando três prémios, ten-
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12-07-2012 | Prémios
SETE OUTRAS PESSOAS constituem o júri da edição
de 2011/2012 do Prémio REN. Maria Teresa Barros, professora
associada do Técnico desde 1989 é uma delas. Doutorada
em Engenharia Electrónica e de Computadores, leccionou
na Dinamarca, em Paris, São Paulo, Japão, entre outros. Aníbal
Traça, professor catedrático da Universidade de Coimbra
e doutorado pela Universidade de Londres, faz também parte.
afirma George Gross.
dou a maioria dos prémios
do o Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP) conseguido os restantes dois. “Queremos fazer a ponte com o mundo académico
que é fundamental para o desenvolvimento da
nossa actividade e pretendemos fazer também
uma ligação com o mundo empresarial”, confessou João Faria da Conceição, administrador
da REN, no discurso de abertura da cerimónia
de entrega dos prémios, congratulando-se
pelo número crescente de trabalhos apresentados.
Tiago Marques Castelhano, do IST, com o “Projecto de Terras em Subestações”, venceu o primeiro prémio, tendo o segundo lugar sido entregue a Tiago Pinto, do ISEP, pelo o trabalho
“Adaptive Learning in Agents Behavior: a Fra-
mework for Electricity Markets Simulation”.
David Miguel Cerdeira, do IST, ficou com terceiro galardão, enquanto as duas menções
honrosas foram para João André Pinto Soares
(ISEP) e Rui Filipe das Neves Parreira (IST).
Assumindo-se “um bocadinho nervoso” com
a audiência, Tiago Castelhano apresentou o
trabalho vencedor, descrito por Sucena Paiva
como “engenharia pura e dura”. Castelhano
dedicou-se ao estudo da melhoria das subestações que “não deixam de ser a colocação de
fios de cobre no solo”. A profundidade, a segurança, a fiabilidade, a optimização dos seus
custos e as tipologias dos solos em causa foram as questões abordadas (ver páginas seguintes). ■ F.G.
Pág: V
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Ocasional
Área: 26,87 x 38,32 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 2 de 3
AUGUSTO VAZ, licenciado em Engenharia Electrotécnica
pela Universidade do Porto e ex-responsável pelos
Laboratórios de Metrologia e Alta Tensão da EDP, faz
também parte do júri que ajudou a seleccionar os vencedores
do Prémio REN. Rui Marmota (na foto), cuja carreira
tem passado pelo sector do gás, chefiando hoje a Divisão
de Operação do Sistema da REN Gasodutos, também.
Paula Nunes
“Não compreenderia nem aceitaria
uma política de desinvestimento nas energias renováveis”,
Tiragem: 18101
ID: 42759015
12-07-2012 | Prémios
Tiragem: 18101
Pág: I
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Ocasional
Área: 17,09 x 1,50 cm²
Âmbito: Economia, Negócios e.
Corte: 3 de 3
◗ REN tem vários quadros que ganharam estes prémios
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