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LUÍS TINOCO
diretor artístico
O Festival Jovens Músicos está de volta, pelo
terceiro ano consecutivo, para dar a conhecer um
notável conjunto de jovens músicos distinguidos em
mais uma edição do PJM.
Num tempo em que muitos dos jovens talentos
nacionais partem para fora do nosso país para
aprofundar os seus conhecimentos e procurar
melhores oportunidades de trabalho – construindo,
frequentemente, carreiras de sucesso que não
chegam ao conhecimento daqueles que têm os
meios e a responsabilidade de apoiar e divulgar
o seu valor - é com grande satisfação que a RTP Antena 2 volta a marcar a diferença, organizando
um festival com uma dimensão e projecção sem
precedentes no panorama musical português e que
oferece aos nossos jovens músicos a visibilidade
que já provaram merecer.
PROGRAMA
Com o inestimável apoio do CCB e da Fundação
Calouste Gulbenkian, durante três intensos dias
preenchidos com recitais e debates, propomonos dar palco aos músicos premiados nas
várias categorias que estiveram a concurso na
27ª edição do PJM. Contamos, também, com a
participação de alguns históricos vencedores
do PJM, que poderemos ouvir como solistas ou
integrados nos agrupamentos e orquestras que se
associaram a este evento.
Este é, também, um Festival fortemente dedicado à
música portuguesa, com especial destaque para
novas criações assinadas por jovens compositores
portugueses. Neste contexto, voltámos a associarnos à Sociedade Portuguesa de Autores
para promover a 2ª edição do Concurso de
Composição SPA – Antena 2, dedicado a jovens
compositores. A obra distinguida pelo júri deste
concurso – formado pelo maestro Pedro Neves e
pelos compositores Carlos Caires e Carlos Azevedo
- será ouvida em estreia absoluta no Concerto de
Gala, interpretada pela Orquestra Gulbenkian.
Associámo-nos, também, ao Instituto Português de
Fotografia e a uma equipe de jovens fotógrafos
que acompanharam as provas Eliminatórias e Finais,
captando e fixando momentos únicos que podem
Um clássico a descobrir talentos
agora ser apreciados numa exposição que estará
aberta ao público durante os três dias do Festival.
Destaco ainda, e agradeço, o formidável apoio
dos colegas da Antena 2 que acompanharam o
longo percurso desta edição do Prémio Jovens
Músicos, bem como todo o empenho dos canais
RTP – rádio, televisão e web - na cobertura da
totalidade dos recitais e debates que integram o
Festival.
E, naturalmente, não posso deixar de referir a estreita
colaboração com o Centro Cultural de Belém, que
nos recebeu com um louvável profissionalismo e
espírito de iniciativa.
Agradeço, também, à Gestão dos Direitos dos
Artistas por, pelo sexto ano consecutivo, se associar
ao PJM na atribuição de um Prémio GDA/PJM, que
consiste na produção, fixação e distribuição de
uma edição fonográfica de nível profissional.
Saliento e agradeço ainda o precioso apoio das
direções e das equipes de produção do Serviço
de Música Gulbenkian, da Casa da Música e da
Escola Superior de Música de Lisboa, que mais uma
vez se associaram como parceiros privilegiados do
PJM.
Presidido pela Profª Maria Teresa de Macedo e,
na edição deste ano, sendo Vice-Presidente o
Maestro Jean-Marc Burfin, o júri integrou ainda um
prestigiante conjunto de profissionais e docentes
especializados nas diferentes disciplinas que
estiveram a concurso. A todos agradeço o seu
precioso contributo.
Na expectativa de que o PJM possa continuar a
abrir e fomentar novos horizontes de carreira, restame apenas desejar as maiores felicidades e sucesso
a todos os jovens músicos que nos honraram com a
sua participação. Luís Tinoco
Diretor do Prémio e Festival Jovens Músicos
Obs.: Na deliberação para a eleição do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano, o júri será formado pela Prof.ª Maria
Teresa de Macedo (Presidente), Maestro Jean-Marc Burfin (Vice-Presidente), Dr. Miguel Sobral Cid (em representação da Fundação
Calouste Gulbenkian), Prof. Dr. Rui Pereira (em representação da Casa da Música) e Prof. Luís Tinoco (em representação da Antena
2). A Orquestra Gulbenkian contribuirá, também, com uma recomendação que será apreciada pelo júri na sua votação final.
PMJ 2013
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FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
26, 27 e 28 de Setembro CENTRO CULTURAL DE BELÉM
Um clássico a descobrir talentos
PROGRAMA GERAL
26 de setembro
27 de setembro
28 de setembro
15h20
Lançamento de Revista Glosas
Sala Luís de Freitas Branco
16h00
16h00
Cerimónia de Entrega de Prémios.
Ensemble MPMP
Inauguração da exposição de
Fotografia PJM | IPF.
Dir. Jan Wierzba
Pequeno Auditório
Sala Luís de Freitas Branco
17h30
17h30
17h30
Painel 1 - Financiamento da
música: formas de enfrentar
a crise.
Painel 2 – Música Portuguesa:
promoção e Divulgação
Painel 3 - Jazz em Portugal – novos
intérpretes, novos desafios
Moderador: Manuela Paraíso,
Moderador: Carlos Vargas
Convidados: A. Pinho Vargas;
Teresa Cascudo; Tozé Brito; José
Eduardo Martins.
Moderador: José Navarro de
Andrade.
Convidados: Nuno Pólvora;
Cesário Costa; Samuel Rego;
António Mega Ferreira
Sala Luís de Freitas Branco
Sala Luís de Freitas Branco
Convidados: Ricardo Toscano,
Júlio Resende, Filipe Melo e Bruno
Santos.
Sala Luís de Freitas Branco
19h00
19h00
19h00
Grande Final PJM
Laureados Música de Câmara
e Quarteto de Cordas
de Matosinhos
Concerto de Gala
Solistas Laureados com a
Orquestra Gulbenkian
Dir. Rui Pinheiro
Pequeno Auditório
Beatriz Baião - Flauta
André Gunko - Violoncelo
André Dias - Marimba
Ricardo Pereira - Trombone
Guilherme Sousa - Oboé
Orquestra Gulbenkian
Dir. Rui Pinheiro
Solista Jovem Músico do Ano
Grande Auditório
Grande Auditório
21h30
21h00
22h00
Camerata Alma Mater
Orquestra Metropolitana
de Lisboa com Solistas
Jazz Combo - Grupos laureados e
Dir. Pedro Neves
Pequeno Auditório
Ex-Laureados
LUME - Lisbon Underground
Music Ensemble
Dir. Cesário Costa
Dir. Marco Barroso
Ricardo Gaspar – Viola
Nuno Silva - Clarinete
Pequeno Auditório
Grande Auditório
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FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
Um clássico a descobrir talentos
PROGRAMA 26 de Setembro
19h00 Grande Final PJM | Solistas Laureados com a Orquestra Gulbenkian
Beatriz da Silva Baião | Flauta: André Jolivet - Concerto para Flauta e Orquestra
- 1º e 3º Andamentos
André Gunko | Violoncelo: Edward Elgar - Concerto para Violoncelo e Orquestra Op.85
- 4º andamento
André Dias | Marimba: Peter Klatzow - Concerto para Marimba e Orquestra
- 1º e 3º Andamentos
Ricardo Pereira | Trombone: Launy Grondahl - Concerto para Trombone e Orquestra
- 2º e 3º Andamentos
Guilherme Costa e Sousa | Oboé: Bohuslav Martinu - Concerto para Oboé e Orquestra
- 1º e 3º Andamentos
Sergei Prokofiev | Sinfonia nº 1, Ré Maior Op.25
Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro
Grande Auditório
Nota: programa do Concerto sujeito a alterações.
21h30 Camerata Alma Mater
Heinrich Biber | Battalia
Jean-Ferry Rebel | Le Cahos
Dmitri Schostakovich | Quarteto nº 8 - versão para orquestra de cordas
Dir. Pedro Neves
Pequeno Auditório
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
Um clássico a descobrir talentos
PROGRAMA 27 de Setembro
16h00 Ensemble MPMP | Latitudes II - Música em Pessoa
Concerto comemorativo 125º aniversário de Fernando Pessoa
Tiago Derriça | Entre o sono e o sonho (2012 – Estreia, encomenda do Coro Anonymous
para as comemorações dos 125 do nascimento de Fernando Pessoa)
António Pinho Vargas | Três versos de Caeiro
Pedro Faria Gomes | Three reflections on Inscriptions: I – (we pass and dream)
Improvisação sobre Bernardo | improvisação de grupo
Rui Paulo Teixeira | Could I say what I think? (2013 - Estreia)
Daniel Moreira | O escuro silêncio da Chuva
Ana Ferro | Meio - Soprano
Tiago Derriça | Dorme, que a vida é nada!
Dir. Jan Wierzba
Pequeno Auditório
19h00 Laureados Música de Câmara
StravinsTrio - vencedores Música de Câmara - nível médio
Igor Stravinsky | Suite da História do Soldado
Trio do Desassossego - Vencedores Música de Câmara – nível superior
Félix Mendelssohn | Trio Nº1 em ré m Op.49
Quarteto de Cordas de Matosinhos
Maurice Ravel | Quarteto em Fá Maior
Pequeno Auditório
21h00 Orquestra Metropolitana de Lisboa | Solistas Ex-Laureados
Bohuslav Martinu - Rhapsody Concert | Ricardo Gaspar: viola
Francisco Chaves – Sinfonieta
Aron Copland - Concerto para Clarinete e Orquestra | Nuno Silva: Clarinete
Dir. Cesário Costa
Grande Auditório
FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013
Um clássico a descobrir talentos
PROGRAMA 28 de Setembro
19h00 Concerto de Gala
João Ceitil | “Prece Em” - obra vencedora do prémio de composição SPA / Antena2
primeira audição absoluta
Concerto: Solista vencedor do Prémio Mº Silva Pereira / Jovem Músico do Ano (a anunciar)
Luís de Freitas Branco | Sinfonia nº 1
Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro
Grande Auditório
Nota: programa do Concerto sujeito a alterações.
22h00 Jazz Combo | Grupos laureados | LUME
Duo João Coelho | Gonçalo Neto
“Nobody else but me (Jerome Kern/Oscar Hammerstein II)”
“Canção sem palavras – João Coelho”
João Barradas Trio
“the Story I told You – João Barradas”
“Street Woman” – Ornette Coleman
Quinteto Eduardo Cardinho
“D’Bug (Mané Fernandes)”
“Fables of Faubus (Charles Mingus/Filipe Louro)”
LUME - Lisbon Underground Music Ensemble
Todas as obras são da autoria de Marco Barroso
Freestyle Boggie
Astromassa
Improvisação: Tutti
Turn Around
Like a Swinger
Lux
De vez em quantum
Dir. Marco Barroso
Pequeno Auditório
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André Gunko
LAUREADOS solistas
© Sidónio Félix
Violoncelo - Nível Médio - 1º Prémio
Nasceu em 1997. Aos seis anos iniciou uma aprendizagem de
violoncelo sob a orientação do professor Orest Grytsyuk, no
Conservatório Regional de Angra do Heroísmo (atualmente
EBS Tomas de Borba). A partir de 2008 tem também aulas
privadas com Levon Mouradian. Tem frequentado Master
classes internacionais sob orientação dos professores: Vladimir
Panteleev, Nathaniel Rosen (USA); Levon Mouradian (Portugal);
Herwig Tachezi (Austria); Ulf Tischbirek, Leonid Gorokhov e
Hatto Beyerle (Alemanha). Ganhou Primeiros Prémios: Concurso
Internacional de Jovens Músicos, no âmbito do Fórum
Internacional de Música na Madeira, (2007); Concurso de
“Santa Cecília”, Categoria “D”, Porto, (2007); Concurso de
“Marília Rocha”, nível “A”, Vila do Conde, (2007); Concurso de
Instrumentos de Arco do Alto Minho, Categoria “B”, Viana do
Castelo (2008); Concurso de “Santa Cecília”, Categoria “C”,
Porto (2011). Tem participado em eventos musicais promovidos
pelo EBS Tomas de Borba.
Beatriz da Silva Baião
Flauta - Nível Médio - 1º Prémio
© Sandra Ribeiro
Nasceu a 17 de Março de 1997 e iniciou os seus estudos
musicais aos dez anos. Aos 11 anos ingressou, no Conservatório
de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, onde frequenta a
classe da professora Ana Maria Ribeiro. Terminou o 5º grau
do Conservatório com as mais altas classificações. Trabalhou
com os professores Jorge Correia, Angelina Rodrigues, Philippe
Bernold e Felix Renggli. Integra a ARMAB, sob a direção do
maestro Paulo Martins. Já foi premiada em vários Concursos
Nacionais e Internacionais tais como: Concurso “Jovem.com”;
Concurso Nacional e Internacional de instrumentos de Sopro
“Terras de La-Salette”; Concurso Luso Galaico “Albertino Lucas”;
Concurso “Flautamente”; Concurso “Marília Rocha” e Concurso
Interno do Conservatório de Música de Aveiro. No ano de
2013 foi admitida na OJ.COM (Orquestra de Jovens dos
Conservatórios Oficiais de Música) e na OCP zero (Orquestra
de Camara Portuguesa).
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
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André Dias
LAUREADOS solistas
Nasceu em 1991. Iniciou os seus estudos musicais aos 8
anos, estudou na Academia de Música de Espinho, Escola
Profissional de Música de Espinho e, atualmente está a finalizar
a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do
Espectáculo. sob a orientação de Miquel Bernat e Manuel
Campos. Foi distinguido em variados concursos: bolsa de
mérito na AME e EPME (2005 e 2008), 1º lugar no primeiro
concurso Tum-pa-tum-pa e 2º nas restantes três edições,
2º no “ VI International Percussion Competition - Fermo” solo
snare drum (2008), 2º prémio no “Prémio Jovens Músicos” – 24ª
Edição, categoria percussão - nível superior (2010), vencedor
do Concurso “Helena Sá e Costa” (2011), 2º prémio no “Prémio
Jovens Músicos” – 26ª Edição, categoria Música de Câmara nível superior (2012). Atualmente é membro do Pulsat Percussion
Group, chefe de naipe da Banda Sinfónica Portuguesa, 1º
reforço na Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música
e colabora regularmente com o Drumming GP e Orquestra
Gulbenkian.
Ricardo Pereira
© Sandra Ribeiro
Trombone - Nível Superior - 1º Prémio
Nasceu em 1988. Em 2006 concluiu o Conservatório de
Música Calouste Gulbenkian de Braga na classe do professor
Zeferino Pinto. Em 2009 concluiu a Licenciatura na Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto na
classe do professor Severo Martinez. Integrou a European
Union Youth Wind Orchestra, Orquestra Joven de la Sinfónica
de Galicia, International Mahler Orchestra, e “The World
Orchestra”. Colaborou ainda com o Remix Ensemble, Orquestra
Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Gulbenkian e
Orquestra Sinfónica de Galicia. Apresentou-se como solista
com a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana
do Castelo, com a Banda Sinfónica Portuguesa e a Orquestra
do Norte. Durante as temporadas de 2010 e 2011 foi solista
A na Orquestra do Norte. Atualmente é professor na Escola
Profissional de Música de Viana do Castelo.
© Sidónio Félix
Percussão - Nível Superior - 1º Prémio
Guilherme Sousa
Nasceu a 1990 em Coimbra. Iniciou as suas bases musicais
aos 5 anos com o Maestro Virgílio Caseiro. Começou no
Conservatório Oficial de Música de Coimbra com Pedro
Ribeiro, e terminou sob a orientação do Prof. Francesco
Sammassimo. Obteve a Licenciatura em Música na Escola
Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, sob
orientação do Prof. Ricardo Lopes. Atualmente frequenta
em Mestrado a “Musikhochschule Lübeck”, na classe do Prof.
Diethelm Jonas. É vencedor de alguns concursos como solista
e em música de câmara: 3º prémio no “Prémio Jovens Músicos”,
nível solista superior; 1º Lug. “II Concurso Nacional de Terras
de La-Sallete”, Categ. Júnior; 1º Lug. “ConCursos”, em Aveiro,
Categ. Sup, em Duo com Pedro Costa; 1º Lug. Concurso Interno
de Música de Câmara da ESMAE; Vencedor do “Prémio Helena
Sá e Costa”, oferecido pela ESMAE. Foi membro da “European
Union Youth Orquestra”, sob direção de Vladimir Ashkenazy. É
músico da Fundação “Live Music Now”, Lübeck criada por Lord
Yehudi Menuhin.
© Sandra Ribeiro
Oboé - Nível Superior - 1ª Prémio
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
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Ricardo Gaspar
ex-LAUREADOS solistas
© Catarina Limão
Viola
Começou estudos musicais aos 8 anos na FMAC, tendo-se
licenciado em 2012 pela Escola Superior de Música de Lisboa.
Entre 2010 e 2012 foi bolseiro da Orquestra Sinfónica Juvenil/
Fundação EDP onde se apresentou a solo. Como instrumentista
de orquestra é membro da European Union Youth Orchestra
e integrou em 2012/13 o String Scheme da London Symphony
Orchestra, trabalhando com maestros como Vladimir Ashkenazy,
Pablo Heras-Casado, Gianandrea Noseda e Bernard Haitink.
Em 2012 foi vencedor do Prémio Jovens Músicos e do
Prémio Maestro Silva Pereira/Jovem Músico do Ano, tendo-se
apresentado a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2013,
participou no 31º Festival de Leiria, com Pedro Meireles e a
Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, e no
“Young Europeans Concert” em Dublin, tocando a solo com a
Orquestra da Rádio e Televisão da Irlanda. Ao nível da música
de câmara, Ricardo Gaspar apresentou-se em recital na Casa
da Música do Porto e em concerto no prestigiado Wigmore
Hall em Londres como Principal Viola dos Royal Academy
Soloists, tendo gravado com esta formação um arranjo para
ensemble de câmara da 2ª Sinfonia de Bruckner dirigido por
Trevor Pinnock. Atualmente frequenta o Master of Arts na Royal
Academy of Music em Londres como bolseiro.
Nuno Silva
Clarinete
Foi vencedor de inúmeros concursos nacionais, incluindo o
1º Prémio no Clarinete e Música de Câmara da Juventude
Musical Portuguesa, no Prémio de Clarinete e Música de
Câmara (nível superior) no Prémio Jovens Músicos, no Prémio
no Concurso Jovens Solistas e no Prémio no Concurso Cultura
e Desenvolvimento. Foi também distinguido em concursos
internacionais como o Concurso Internacional Valentino
Bucchi, no Concurso Internacional Aurelian Popa, no Concurso
Internacional de Cracóvia e no Concert Artists Gild. Diplomado
pela Escola Superior de Música do Porto, estudou em Paris,
licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa e concluiu com
classificação máxima o grau de mestre na Califórnia State
University, sendo o primeiro mestre em clarinete a nível nacional.
Em 1997, desempenhou o lugar de 1º clarinete solista na
EuroAsian Philarmonic Orchestra. Como solista, atuou em
orquestras como a Nova Filarmonia Portuguesa, Orquestra do
Porto, California State University Ensemble, Big Band do Hot
Club de Portugal e tendo sido dirigido por maestros como
Álvaro Cassuto, Mitchel Fennel entre outros.
Atualmente, é professor na Escola de Música do Conservatório
Nacional e na Academia Superior de Orquestra da
Metropolitana, assim como 1º Clarinete Solista da Orquestra
Metropolitana de Lisboa.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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StravinsTrio
LAUREADOS música de câmara
© Sidónio Félix
Música de Câmara - Nível Médio
StravinsTrio iniciou a sua atividade no ano letivo 2012/2013
na Escola de Música do Conservatório Nacional sob a
orientação do professor Luís Gomes. O grupo é composto
pelos alunos Ana Pires (piano), Miguel Erlich (violino) e Vitor
Trindade (clarinete). Realizou concertos no Salão Nobre da
Escola de Música do Conservatório Nacional, no Auditório do
Instituto Português da Juventude de Lisboa, na Aula Magna
da Universidade de Lisboa, no Centro Cultural de Cascais, na
Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira, na casa Manuel
Teixeira Gomes em Portimão e no evento “O Conservatório Sai
à Rua”. A este grupo foram dedicadas obras por compositores
como Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa.
Trio do Desassossego
© Sandra Ribeiro
Música de Câmara - Nível Superior
O nome do trio, referente a Fernando Pessoa, surge em
forma de homenagem ao escritor juntamente com o facto
de, no presente ano, se comemorarem os 125 anos do seu
nascimento. Encontrar paralelismo entre o legado do poeta e
seus heterónimos com as obras dos grandes compositores da
história da música é um dos objetivos do grupo. Deste modo,
não só se procura enaltecer e dar a conhecer a obra de
Pessoa, como também complementar a música com uma outra
forma de arte. A poesia ou prosa selecionadas serão impressas
nos programas bem como declamadas nos concertos do Trio
do Desassossego. Formado em Setembro de 2012 no âmbito
da disciplina de Música de Câmara na Academia Nacional
Superior de Orquestra, o Trio do Desassossego foi orientado
pelo professor Paul Wakabayashi. O formato atual surge como
um novo desafio para os seus elementos, embora os mesmos já
tenham tocado em, conjunto antes. Em Julho de 2013 o Trio do
Desassossego apresentou-se em direto para a Antena 2 no
“Concerto Aberto” e venceu a 27ª edição do Prémio Jovens
Músicos, na sua categoria. A partir de Outubro de 2013 o
Trio do Desassossego irá colaborar regularmente com a Casa
Fernando Pessoa.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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Quarteto de Cordas de Matosinhos
Música de Câmara
O Quarteto de Cordas de Matosinhos é constituído por Vitor
Vieira e Juan Maggiorani (violinos), Jorge Alves (viola) e Marco
Pereira (violoncelo). Todos terminaram as suas licenciaturas na
Academia Nacional Superior de Orquestra, e realizaram estudos
de aperfeiçoamento em diversas escolas de prestígio, como a
Escuela Superior de Música Reina Sofia em Madrid, a Northwestern
University em Chicago e o Conservatório de Sion na Suíça. Todos
os seus membros receberam prémios portugueses e internacionais
individualmente e em música de câmara. Destaca-se o segundo
prémio obtido no 1º Concurso Internacional de Música de Câmara
de Alcobaça em 2009 e os primeiros prémios obtidos no concurso
“Prémios Jovens Músicos” na qualidade de solistas (1996, 2001 e
2003) e de música de câmara (1992, 1999 e 2004).
O Quarteto tem desenvolvido uma série de projectos inéditos
no pais: além de integrais dos quartetos de Haydn, Mozart e
Mendelssohn, assume especial importância a encomenda e estreia
de obras de compositores portugueses. O Quarteto estreou já
obras de Carlos Azevedo, Fernando Lapa, Vasco Mendonça,
Miguel Azguime, Nuno Corte-Real, Eurico Carrapatoso, António
Chagas Rosa, entre outras.
Duo João Coelho | Gonçalo Neto
Duo Gonçalo Neto e João Coelho, é um grupo criado no
presente ano com o objetivo de participar no prémio jovens
músicos 2013.
Têm como principal objetivo neste projeto, ter uma abordagem
em termos improvisativos mais tradicional nos standards
do songbook americano, e explorar as capacidades
contrapontísticas que o duo proporciona.
João Coelho é um pianista de Lisboa de 20 anos que este
ano terminou a sua licenciatura em Jazz e Música Moderna na
Universidade Lusiada de Lisboa.
Gonçalo Neto é um Guitarrista do Algarve de 22 anos que
este ano frequenta o último ano da licenciatura em Jazz na
Escola Superior De Musica De Lisboa.
Jazz Combo
© Sidónio Félix
LAUREADOS jazz combo
João Barradas Trio
Jazz Combo
© Sandra Ribeiro
João Barradas é um dos jovens acordeonistas mais reconhecidos
da Europa. Desdobrando-se entre o erudito e a música improvisada
e com dois títulos de “Campeão do Mundo” em 2007 e 2010 é
o vencedor das mais prestigiadas competições internacionais, tais
como: Coupe Mondiale de Acordeão (CIA), Troféu Mundial de
Acordeão (CMA), Concurso Internacional Citta Di Castelfidardo
(Itália), Okud Istra International Competition (Croácia) entre outras.
João Barradas conta com mais de trinta 1ºs Prémios em competições
nacionais e internacionais. Apontado há poucas semanas por Cory
Pesaturo, acordeonista incontornável do Jazz Americano, como “O
jovem acordeonista a seguir nos próximos anos”.
Marcelo Araújo é um baterista e compositor ecléctico que
consegue absorver a música, transformá la, e partilhá-la com os
outros como se de uma conversa se tratasse. Em 2013 recebe o
Prémio de Melhor Instrumentista e Melhor Grupo na Festa do Jazz
do Teatro S. Luiz. É um dos mais requisitados jovens músicos do
nosso país. André Rosinha estudou no Conservatório Nacional , Hot
Clube de Portugal e actualmente na Escola Superior de Música de
Lisboa. Ganhou por duas vezes p Prémio de Melhor Grupo da Festa
do Jazz do Teatro S. Luiz. Apresenta-se regularmente com: Paula
Oliveira, Júlio Resende, Bruno Pedroso, Lars Arens.
Quinteto Eduardo Cardinho
Eduardo de Sousa Cardinho. No seu percurso, conta com diversos
prémios internacionais, entre os quais o 2º prémio no concurso
internacional de percussão, em Itália, e um 1º prémio no concurso
de bandas World Music Contest Kerkrade, na Holanda. O seu
talento já se fez ouvir em diversas orquestras.
© Sandra Ribeiro
Jazz Combo
André Bastos Silva. Depois do rock, do folk e da música tradicional,
escolheu o jazz como estilo a seguir. Já colaborou com grandes
nomes do jazz português como Carlos Bica, Filipe Melo ou Paula
Sousa. Atualmente dá aulas de guitarra na Escola de Jazz do Porto.
José Miguel Luis Soares. Entra na música com 7 anos, para não mais
sair. Completou diversos cursos de saxofone com notas invejáveis,
realizando ainda master classes e workshops com grandes ícones
mundiais, como Arno Bornkamp, Mário Marzi, Gijs van Dijk, entre outros.
Filipe Louro Bessa Monteiro. Já passou pelo piano, pelas guitarras
clássica e elétrica e pelo baixo, também elétrico. Em 2011, aventurase no estudo do contrabaixo, entrando em 2012 para a ESMAE.
Pedro Alves. Da sua longa formação de bateria, além dos cursos
de jazz, conta ainda com outros cursos e workshops em Portugal e
Espanha. Participou em concursos nacionais e ibéricos, conquistando
o pódio em todos. Atualmente é baterista da orquestra de jazz de
Matosinhos júnior.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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Rui Pinheiro
Maestro
Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de
dois anos como Maestro Associado da Orquestra
Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido).
Em Portugal dirigiu as orquestras Gulbenkian,
Sinfónica Portuguesa, Nacional do Porto e
Metropolitana de Lisboa entre outras. Destacam-se concertos como a cerimónia de encerramento
dos ‘Dias da Música’ no CCB, concerto dos 20
Anos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Festival
ao Largo e, internacionalmente com a Ópera do
País de Gales, Orquestra Sinfónica de Bournemouth,
Orquestra Filarmónia Estatal ‘Ion Dumitrescu’
(Roménia) e apresentações nos BBC-PromsPlus,
festival Vienna - City of Dreams (Philarmonia
Orchestra) e no Barbican em Londres. Foi Director
Musical do Ensemble Serse (companhia londrina de
ópera barroca em instrumentos de época) e fundou
o Ensemble Disquiet, dedicado à divulgação de
música contemporânea portuguesa em Londres. Foi
maestro da Orquestra do Conservatório Nacional
entre 2005 e 2008.
Apresentações futuras incluem a produção de ‘La
Fille du Régiment’ de Donizetti no Teatro Nacional
de São Carlos e concertos com a Orquestra
Clássica da Madeira e Orquestra Sinfónica de
Bournemouth, entre outros.
Possui um Mestrado em Direcção de Orquestra do
Royal College of Music (Londres) onde estudou
com Peter Stark e Robin O’Neill. Trabalhou também
com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação
musical para os maestros Sir Roger Norrington, EsaPekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre
outros.
Após concluir a licenciatura em piano na ESMAE
frequentou a Academia Ferenc Liszt (Budapeste)
onde obteve uma pós-graduação em piano e
música de câmara.
Possui um Mestrado em Artes
Universidade Nova de Lisboa.
Musicais
da
Gravou diversos concertos em directo para a RDP–
Antena 2 e para a BBC-Radio 3. Gravou um CD
para a etiqueta Numérica com obras para piano
de Macedo Pinto.
Rui Pinheiro é agenciado por Worldwide Artists, Lda.
Orquestra Gulbenkian
Foi em 1962 que a Fundação Calouste Gulbenkian
decidiu estabelecer um agrupamento orquestral
permanente, no início constituído apenas por
doze elementos (Cordas e Baixo Contínuo). Esta
formação foi sendo progressivamente alargada,
contando hoje a Orquestra Gulbenkian com
um efetivo de sessenta e seis instrumentistas, que
pode ser pontualmente expandido de acordo com
as exigências dos programas executados. Esta
constituição, permite à Orquestra Gulbenkian a
abordagem interpretativa de um amplo repertório
que abrange todo o período Clássico, uma parte
significativa da literatura orquestral do século XIX e
muita da música do século XX. Obras pertencentes
ao repertório corrente das grandes formações
sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção
orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert,
Mendelssohn ou Schumann, podem assim ser dadas
pela Orquestra Gulbenkian em versões mais
próximas dos efetivos orquestrais para que foram
originalmente concebidas, no que respeita ao
equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.
Em cada temporada, a Orquestra realiza uma
série regular de concertos no Grande Auditório
Gulbenkian, em Lisboa em, cujo âmbito tem tido
ocasião de colaborar com alguns dos maiores
nomes do mundo da música (maestros e solistas),
atuando igualmente em diversas localidades do
País.
No plano internacional, por sua vez, a Orquestra
tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade,
tendo até agora efetuado digressões na Europa,
Ásia, África e Américas. Mais recentemente, a
Orquestra Gulbenkian voltou a apresentarse no Festival Enescu e visitou pela primeira vez
a Arménia, com duas atuações em Yerevan,
ambos os projetos sob a direção do Maestro
Lawrence Foster. No plano discográfico, o nome
da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado
às editoras Philips, Deutsche Grammophon,
Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e
Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade
sido distinguida desde muito cedo com diversos
prémios internacionais de grande prestígio. Entre os
últimos projetos discográficos, refira-se a primeira
gravação mundial do Requiem de Salieri, um registo
com obras de Ligeti, Kodály e Bartók, e uma nova
colaboração com a pianista Sa Chen editada já
em 2012, todos eles sob a direção de Lawrence
Foster e editados sob a chancela da Pentatone. A
Orquestra Gulbenkian gravou um disco dedicado
ao público juvenil – Pedro e o Lobo, de Prokofiev,
O Carnaval dos Animais, de Saint-Saëns, Guia da
Orquestra para Jovens, de Britten –, sob a direção
de Joana Carneiro, lançado em 2011. Como
parte das comemorações do seu 50.º aniversário,
a Orquestra Gulbenkian gravou três CDs onde
atuam como solistas instrumentistas da orquestra,
sob a direção de Lawrence Foster, Joana Carneiro
e Pedro Neves. As comemorações da data foram
celebradas ao longo da temporada 2012-2013
e incluíram muitas outras iniciativas, incluindo
concertos especiais e uma exposição.
O Maestro Lawrence Foster foi responsável pela
direcção artística do agrupamento entre 20022003 e 2012-2013, acumulando as funções de
Maestro Titular. Claudio Scimone, que ocupou este
último cargo entre 1979 e 1986, foi nomeado
em 1987 Maestro Honorário. Joana Carneiro
detêm o títulos de Maestrina Convidada desde
as temporadas de 2006-2007 e Susanna Mälkki
foi nomeada Maestrina Convidada Principal,
começando a exercer estas funções em 2013-2014.
Paul McCreesh foi nomeado Maestro Principal da
Orquestra Gulbenkian a partir de 2013-2014.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
21
Pedro Neves
Maestro
Pedro Neves é maestro titular da Orquestra do Algar
-ve e da Orquestra Clássica de Espinho. A sua
perso­
nalidade artística é marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação
musical. Atualmente é doutorando na Universidade
de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis
sinfonias de Joly Braga Santos.
Pedro Neves é convidado regularmente para
dirigir a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica
do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica
Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa,
Orquestra Filarmonia das Beiras, Joensuu City
Orchestra (Finlândia).
No âmbito da música contemporânea tem
colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble,
com o qual realizou estreias de vários compositores
portugueses e estrangeiros. Desta colaboração
destacam-se digressões ao Japão e à Coreia do
Sul. Em dezembro de 2012 colaborou com o Remix
Ensemble Casa da Música.
É fundador da Camerata Alma Mater, que se
dedica à interpretação de repertório para
orquestra de cordas.
Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na
sua terra natal, na Sociedade Musical 12 de Abril,
com a qual mantém uma ligação até aos dias de
hoje. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo
Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no
Conservatório de Música de Aveiro, Academia
Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela
de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona. No
que diz respeito à direção de orquestra estudou
com Jean Marc Burfin, Emilio Pomàrico e Michael
Zilm.
Com um olhar único sobre o repertório para cordas,
a Camerata Alma Mater propõe a dinamização
e o desenvolvimento da música existente no seio
da mesma família de instrumentos: as cordas. A
amplitude do projeto abrange os vários períodos
da história da música, tornando relevante a
produção musical atual. Na base da sua criação
persiste a ideia do estímulo da tradição dos
instrumentos de arco, que no nosso país ainda
é pequena, contudo em grande crescimento.
Pretende também a criação de um íman entre o
público e a música, apostando na qualidade e
profundidade da nova geração de instrumentistas,
através da qual dá a conhecer a essência e a
alma do agrupamento de cordas. É constituída por
músicos premiados em vários concursos e já com
um percurso profissional de alto relevo, criando um
conjunto camarístico de grande coesão musical.
Tornar a música a mãe do conhecimento artístico
é o seu objetivo.
Camerata Alma Mater
Ana Pereira, Aníbal Lima, David Ascensão, Vitor
Vieira | Violinos I
Ana Filipa Serrão, José Teixeira, Juan
Maggiorani, José Pereira | Violinos II
Joana Cipriano, Jorge Alves, Sandra Martins
| Violas d’arco
Carolina Matos, Marco Pereira, Paulo Gaio Lima
| Violoncelos
Raquel de la Cruz | Contrabaixo
Fundada recentemente, a camerata de cordas Alma
Mater é constituída por jovens talentos portugueses,
já com grande distinção no panorama musical
nacional e internacional. Os elementos que integram
este ensemble são vencedores de várias edições
do Prémio Jovens Músicos, assim como distinguidos
com prémios em concursos internacionais. Nos seus
currículos contam-se lugares de destaque, entre os
quais chefes de naipe de orquestrais profissionais,
residências artísticas, e atividade camarística
regular e de grande relevo.
A Camerata Alma Mater conta ainda com os
prestigiados pedagogos destes jovens talentos,
Aníbal Lima (violino) e Paulo Gaio Lima (violoncelo),
que mantêm ainda uma carreira artística
inconfundível.
A camerata é dirigida por Pedro Neves, um dos
mais promissores maestros portugueses, com uma
maturidade e veracidade interpretativa notável.
Visível no panorama musical é ainda a sua
experiência alargada, tanto como violoncelista,
professor e maestro.
Tendo-se já apresentado em concerto na abertura
do festival “Música nos Açores”, a Camerata Alma
Mater conquistou por parte do público e da crítica
uma aceitação e elogio extremamente positivo.
A Alma Mater ambiciona a possibilidade
de continuação deste projeto de grande
profissionalismo, podendo assim abordar repertório
e sonoridades de uma formação ainda não
existente no nosso país.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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Jan Wierzba
Maestro
Nasceu em 1985 na Polónia e vive em Portugal
desde 1989. Fez os seus estudos musicais no
Conservatório de Música do Porto, cujo curso
complementar de Piano concluiu em 2004, e
licenciou-se em Piano na ESMAE em 2009, na classe
do Prof. Constantin Sandu.
Dentre vários prémios, destacam-se a bolsa da
Yamaha Music Foundation for Europe e o 1.º Prémio
em Música de Câmara no Prémio Jovens Músicos
da RTP.
Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Tania
Achot, Sergei Kovalenko, Luiz de Moura Castro,
Oxana Yablonskaya, Fausto Neves, Pedro Burmester,
Vitali Margulis e Sequeira Costa.
Em Setembro de 2007 tornou-se Maestro do Coro
do Círculo Portuense de Ópera, tendo abandonado
o cargo em Abril de 2009. Iniciou os estudos de
direcção de orquestra com Marc Tardue (de quem
foi assistente na produção de Carmen de Bizet, em
2007), fez várias masterclasses com Jean-Sébastien
Béreau, e foi um dos seleccionados, em 2008, para
a 1.ª Masterclass de Direcção de Orquestra com
Jorma Panula, tendo dirigido a Orquestra Nacional
do Porto no concerto final.
Ingressou em Setembro de 2010 na Academia
Nacional Superior de Orquestra onde estuda
sob a orientação do Prof. Jean-Marc Burfin, tendo
desde então dirigido a Orquestra Académica
Metropolitana e a Orquestra do Algarve, e
estreado Ainda não vi-te as mãos, ópera de
Edward Luiz Ayres d’Abreu. Concluiu a Licenciatura
em Julho de 2013.
Em 2012 foi um dos escolhidos para participar na
Jarvi Summer Academy, estudando com os maestros
Paavo Jarvi, Neeme Jarvi e Leonid Grin, e tendo
sido também escolhido para ser assistente de
Krystjan Jarvi na Baltic Youth Philharmonic.
A partir de Setembro de 2013, frequentará o
Mestrado em Direcção de Orquestra na Royal
Northern College of Music, sendo para este efeito
Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Foi Maestro Assistente Convidado da Orquestra
de Câmara Portuguesa para a temporada 20122013. É um dos fundadores e o Director Musical do
Ensemble MPMP.
Ensemble MPMP
César Nogueira, Daniel Oliveira Bolito | Violinos
Leonor Fleming | Violeta
Catarina Távora, Teresa Madeira | Violoncelos
Miguel Meneses | Contrabaixo
Tatiana Nunes Rosa | Flauta Transversal
Nelson Rodrigues | Oboé
Miguel Costa | Clarinete
Ricardo Santos | Fagote
João Gaspar | Trompa
Isa Antunes | Piano
Miguel Filipe, Tomás Moital | Percussão
Mariana Monteiro, Ana Raquel Rodrigues |
Contraltos
Sérgio Silva, Rui Bôrras | Baixos
Ariana Moutinho Russo, Mariana Cardoso |
Sopranos
Pedro Rodrigues, Frederico Novo Projecto |
Tenores
O Ensemble MPMP foi criado no seio do mpmp,
movimento patrimonial pela música portu­
guesa. É um grupo de instrumentação flexível
exclusivamente dedicado à interpretação de
música de compositores portugueses de todas
as épocas. Apresentou-se pela primeira vez
em 2012, nos Auditórios do Conservatório de
Música do Porto e da Escola Superior de Música,
de Lisboa, com a interpretação de Libera Me
de Constança Capdeville e de Audivi vocem
de caelo e Pater peccavi de Duarte Lobo.
Destacam-se a sua colaboração com o Grupo
de Música Contemporânea de Lisboa, aquando
do lançamento da oitava Glosas, e o projeto
“Latitudes”, um ciclo que tem como principal
objetivo a interpretação de autores portugueses
vivos de diversas origens, experiências, locais e
escolas. Tal propósito tem servido para enriquecer
tanto o panorama musical português como também
a própria experiência de todos os intervenientes
– sejam estes compositores, músicos ou o próprio
público. O ciclo prolongar-se-á até Fevereiro de
2014, num total de quatro concertos, tendo o
primeiro tido lugar no Auditório Vianna da Motta
em Fevereiro de 2013, onde se fizeram ouvir obras
de João Madureira, João Pedro Oliveira, Ângela
da Ponte e Igor C. Silva.
Futuros projetos incluem a primeira apresentação
do Te Deum de D. Pedro IV, das Matinas de Natal
de Marcos Portugal, e a recuperação da música
de Cláudio Carneyro e Joaquim Casimiro Júnior,
entre outros, bem como a criação de um projeto
educativo baseado exclusivamente em música
portuguesa.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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Cesário Costa
Maestro
Nascido em 1970, tem vindo a distinguir-se como
um dos mais ativos maestros portugueses da sua
geração. Depois do Curso Superior de Piano
(Paris), completou com nota máxima o Mestrado
em Direção de Orquestra (Würzburg, Alemanha). Em
1997, venceu o III Concurso Internacional Fundação
Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e foi
bolseiro do Festival de Bayreuth.
Dirigiu concertos com António Menezes, António
Rosado, Branford Marsalis, Boris Berezovky, David
Russel, Elisabete Matos, Gerardo Ribeiro, Mário
Laginha, Ute Lemper, entre outros solistas, e
trabalhou com encenadores como Luís Miguel
Cintra, Terry Jones, Beatriz Batarda, João Pedro
Vaz e Maria Emília Correia, bem como com a
coreógrafa Olga Roriz.
Desde então dirigiu orquestras como a Royal
Philharmonic, Sinfónica de Nuremberga, Orquestra
Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian,
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música,
Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra
do Algarve, Filarmónica da Macedónia, Orquestra
Filarmónica de Roma, Filarmonia Sudecka, Orquestra
de Extremadura, Sinfónica de Liepaja, Orquestra
de Câmara da Rádio Romena, Orquestra Sinfónica
Nova Rússia, entre muitas outras. Apresentou-se na
Europa, Ásia, Cabo Verde e América com reportório
que vai do barroco ao contemporâneo, tendo
sempre a preocupação de divulgar obras de
compositores portugueses.
Paralelamente à atividade de maestro e de
programador musical, tem sido professor em
diversas escolas de música e na Universidade
Católica Portuguesa. Entre Dezembro de 2008 e
Junho de 2013 foi presidente da Metropolitana
(Associação Música, Educação e Cultura) e diretor
artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
É Maestro Titular da OrchestrUtopica e Principal
Maestro Convidado da Orquestra do Algarve.
Recentemente assumiu o lugar de Diretor Artístico e
Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul.
Fez a estreia absoluta de mais de cem obras,
colaborando com a maioria dos autores nacionais
contemporâneos e formações em que se destacam
a Remix Orquestra, o Ensemble für Neue Musik, Arhus
Sinfonietta e Plural Ensemble.
© André Nacho
Orquestra Metropolitana de Lisboa
A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreouse no dia 10 de junho de 1992. Desde então, os
seus músicos asseguram uma intensa atividade na
qual a qualidade e a versatilidade têm presença
constante, permitindo abordar géneros diversos,
proporcionando a criação de novos públicos e a
afirmação do caráter inovador do projeto AMEC
| Metropolitana, de que esta orquestra é a face
mais visível.
Nos programas sinfónicos, jovens intérpretes da
Academia Nacional Superior de Orquestra juntamse à Metropolitana, cuja constituição regular
integra já músicos formados nesta escola, sinal da
vitalidade da ponte única que aqui se faz entre
a prática e o ensino da música. Este desígnio,
que distingue a identidade da Metropolitana,
por ser exemplo singular no panorama musical
internacional, complementa-se com a participação
cívica, que se traduz na apresentação frequente
em concertos de solidariedade e eventos públicos
relevantes. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade
de assegurar uma programação regular junto de
várias autarquias da região centro e sul, para
além de promover iniciativas de descentralização
cultural por todo o país.
No final de 2009 e início de 2010, efetuou
uma digressão pela China. Mais recentemente,
por ocasião do seu vigésimo aniversário, a
Metropolitana regressou à capital belga.
Tem gravados onze CD – um dos quais disco de
platina –para diferentes editoras, incluindo a EMI
Classics, a Naxos e a RCA Classics. Ao longo destas
duas décadas, colaborou com inúmeros maestros e
solistas de grande reputação no plano nacional
e internacional, de que são exemplos os maestros
Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer,
Michael Zilm, Arild Remmereit, Nicholas Kraemer,
Lucas Paff, Victor Yampolsky, Joana Carneiro e
Brian Schembri ou os solistas Monserrat Caballé,
Kiri Te Kanawa, José Cura, José Carreras, Felicity
Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João
Pires, Artur Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado,
Natalia Gutman, Gerardo Ribeiro, Anabela Chaves,
António Menezes, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis
Petersen, Dietrich Henschel, Thomas Walker e Mark
Padmore, entre outros.
A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de
Lisboa é, desde julho de 2013, assegurada pelo
maestro e compositor Pedro Amaral.
Desde o seu início, a Metropolitana é referência
incontornável do panorama orquestral nacional.
Um ano após a sua criação, apresentou-se em
Estrasburgo e Bruxelas. Deslocou-se depois a Itália,
Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria.
Em 2009 tocou em Cabo-Verde, numa ocasião
histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma
orquestra clássica no arquipélago.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
27
Marco Barroso
Maestro
Começou a experimentar o piano aos 8 anos, e
aos 12 já compunha as suas próprias músicas,
misturando elementos básicos dos estilos barroco,
clássico e romântico, com nuances de pop/
rock. Assim, desde cedo, desenvolveu uma base
criativa para o seu estilo idiossincrático e livre
de composição. Além das referências da música
clássica, nomes como Queen, Dire Straits, Eric
Clapton, Pixies e muitos outros ícones mundiais,
foram uma importante influência nas suas primeiras
experiências.
Mais tarde, foram grupos como Sonic Youth,
Soundgarden e Megadeth que entraram para a
sua lista de referências, que ainda hoje servem de
inspiração.
Posteriormente, iniciou o estudo do piano e
composições de música contemporânea na
Academia Amadores de Música, em Lisboa. Foi aí
que enveredou a fundo pelas obras de Schoenberg,
Messiaen, Boulez e Ligeti, que iriam contribuir para o
desenvolvimento da sua visão musical e para o seu
trabalho futuro como compositor, entrando depois
para a Escola Superior de Música de Lisboa.
A sua lista de trabalhos até à data inclui “Quarteto
de Saxofones”, a peça de piano “Azulejos” e o
“Quintero de Percussão”
É o criador e o compositor, cara principal do projeto
L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble).
LUME - Lisbon Underground Music Ensemble
Marco Barroso | Composição, Direção, Piano e
Electrónica
Manuel Luís Cochofel | Flauta
Paulo Gaspar | Clarinete Soprano
Jorge Reis | Saxofone Soprano
João Pedro Silva | Saxofone Alto
José Menezes | Saxofone Tenor
Elmano Coelho | Saxofone Barítono
Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro |
Trompetes
Luís Cunha, Eduardo Lala, Pedro Canhoto |
Trombones
Miguel Amado | Baixo Eléctrico, Contrabaixo
André Sousa Machado | Bateria
O Lisbon Underground Music Ensemble (L.U.M.E.) é
um projeto do compositor Marco Barroso, que tem o
objectivo de criar um espaço de expressão da sua
música e ideias num contexto orquestral particular,
com afinidades no modelo clássico da Big Band.
Constituída por alguns dos músicos mais experientes
da cena jazz e erudita nacional, L.U.M.E é uma
proposta verdadeiramente original no actual
panorama musical português.
O grupo procura aliar de forma sinérgica a
composição escrita com elementos de improvisação,
num contexto eclético e autoral, influenciado por
disciplinas que vão desde o funk à música textural,
do Boogie Woogie aos ambientes impressionistas.
O resultado é uma combinação de elementos de
escrita com padrões improvisados, usando uma
enorme variedade de linguagens musicais.
Nascido em 2006, o L.U.M.E. lançou, em Outubro
de 2010, o seu primeiro disco, pela editora JACC
Records - uma seleção do repertório, composto
por Marco Barroso para esta formação, onde se
articulam o talento e a cumplicidade sui generis
de um conjunto muito diversificado de intérpretes e
improvisadores. Seja por uma dramatização (muitas
vezes irónica) das práticas e vocabulários que
passam pelo jazz, rock ou música
e r u d i t a,
seja pela incursão no experimentalismo, que assalta
as franjas destas linguagens, a música de Marco
Barroso e do L.U.M.E. reconstrói, de forma original
e pertinente, a carga patrimonial do Bigbandismo,
fugindo assim aos seus padrões mais convencionais
e abrindo novas e refrescantes perspectivas
estéticas.
O L.U.M.E. tem vindo a apresentar-se em inúmeros
festivais e concertos, em Portugal e também em
Espanha, dos quais se destacam o Festival Jazz
no Palácio, em Tavira (2011); o Festival CCBeat,
no CCB, em Lisboa (2011); o Seixal Jazz (2011),
a Festa do Avante (2011); o Festival Imaxinasons,
em Vigo, Espanha (2011); o Festival de Músicas do
Mundo de Sines (2011) e o Jazz no Parque, da
Fundação Serralves, no Porto (2012), entre muitos
outros.
dados biográficos cedidos pelos intérpretes
PMJ 2013
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