LUÍS TINOCO diretor artístico O Festival Jovens Músicos está de volta, pelo terceiro ano consecutivo, para dar a conhecer um notável conjunto de jovens músicos distinguidos em mais uma edição do PJM. Num tempo em que muitos dos jovens talentos nacionais partem para fora do nosso país para aprofundar os seus conhecimentos e procurar melhores oportunidades de trabalho – construindo, frequentemente, carreiras de sucesso que não chegam ao conhecimento daqueles que têm os meios e a responsabilidade de apoiar e divulgar o seu valor - é com grande satisfação que a RTP Antena 2 volta a marcar a diferença, organizando um festival com uma dimensão e projecção sem precedentes no panorama musical português e que oferece aos nossos jovens músicos a visibilidade que já provaram merecer. PROGRAMA Com o inestimável apoio do CCB e da Fundação Calouste Gulbenkian, durante três intensos dias preenchidos com recitais e debates, propomonos dar palco aos músicos premiados nas várias categorias que estiveram a concurso na 27ª edição do PJM. Contamos, também, com a participação de alguns históricos vencedores do PJM, que poderemos ouvir como solistas ou integrados nos agrupamentos e orquestras que se associaram a este evento. Este é, também, um Festival fortemente dedicado à música portuguesa, com especial destaque para novas criações assinadas por jovens compositores portugueses. Neste contexto, voltámos a associarnos à Sociedade Portuguesa de Autores para promover a 2ª edição do Concurso de Composição SPA – Antena 2, dedicado a jovens compositores. A obra distinguida pelo júri deste concurso – formado pelo maestro Pedro Neves e pelos compositores Carlos Caires e Carlos Azevedo - será ouvida em estreia absoluta no Concerto de Gala, interpretada pela Orquestra Gulbenkian. Associámo-nos, também, ao Instituto Português de Fotografia e a uma equipe de jovens fotógrafos que acompanharam as provas Eliminatórias e Finais, captando e fixando momentos únicos que podem Um clássico a descobrir talentos agora ser apreciados numa exposição que estará aberta ao público durante os três dias do Festival. Destaco ainda, e agradeço, o formidável apoio dos colegas da Antena 2 que acompanharam o longo percurso desta edição do Prémio Jovens Músicos, bem como todo o empenho dos canais RTP – rádio, televisão e web - na cobertura da totalidade dos recitais e debates que integram o Festival. E, naturalmente, não posso deixar de referir a estreita colaboração com o Centro Cultural de Belém, que nos recebeu com um louvável profissionalismo e espírito de iniciativa. Agradeço, também, à Gestão dos Direitos dos Artistas por, pelo sexto ano consecutivo, se associar ao PJM na atribuição de um Prémio GDA/PJM, que consiste na produção, fixação e distribuição de uma edição fonográfica de nível profissional. Saliento e agradeço ainda o precioso apoio das direções e das equipes de produção do Serviço de Música Gulbenkian, da Casa da Música e da Escola Superior de Música de Lisboa, que mais uma vez se associaram como parceiros privilegiados do PJM. Presidido pela Profª Maria Teresa de Macedo e, na edição deste ano, sendo Vice-Presidente o Maestro Jean-Marc Burfin, o júri integrou ainda um prestigiante conjunto de profissionais e docentes especializados nas diferentes disciplinas que estiveram a concurso. A todos agradeço o seu precioso contributo. Na expectativa de que o PJM possa continuar a abrir e fomentar novos horizontes de carreira, restame apenas desejar as maiores felicidades e sucesso a todos os jovens músicos que nos honraram com a sua participação. Luís Tinoco Diretor do Prémio e Festival Jovens Músicos Obs.: Na deliberação para a eleição do Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano, o júri será formado pela Prof.ª Maria Teresa de Macedo (Presidente), Maestro Jean-Marc Burfin (Vice-Presidente), Dr. Miguel Sobral Cid (em representação da Fundação Calouste Gulbenkian), Prof. Dr. Rui Pereira (em representação da Casa da Música) e Prof. Luís Tinoco (em representação da Antena 2). A Orquestra Gulbenkian contribuirá, também, com uma recomendação que será apreciada pelo júri na sua votação final. PMJ 2013 3 FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013 26, 27 e 28 de Setembro CENTRO CULTURAL DE BELÉM Um clássico a descobrir talentos PROGRAMA GERAL 26 de setembro 27 de setembro 28 de setembro 15h20 Lançamento de Revista Glosas Sala Luís de Freitas Branco 16h00 16h00 Cerimónia de Entrega de Prémios. Ensemble MPMP Inauguração da exposição de Fotografia PJM | IPF. Dir. Jan Wierzba Pequeno Auditório Sala Luís de Freitas Branco 17h30 17h30 17h30 Painel 1 - Financiamento da música: formas de enfrentar a crise. Painel 2 – Música Portuguesa: promoção e Divulgação Painel 3 - Jazz em Portugal – novos intérpretes, novos desafios Moderador: Manuela Paraíso, Moderador: Carlos Vargas Convidados: A. Pinho Vargas; Teresa Cascudo; Tozé Brito; José Eduardo Martins. Moderador: José Navarro de Andrade. Convidados: Nuno Pólvora; Cesário Costa; Samuel Rego; António Mega Ferreira Sala Luís de Freitas Branco Sala Luís de Freitas Branco Convidados: Ricardo Toscano, Júlio Resende, Filipe Melo e Bruno Santos. Sala Luís de Freitas Branco 19h00 19h00 19h00 Grande Final PJM Laureados Música de Câmara e Quarteto de Cordas de Matosinhos Concerto de Gala Solistas Laureados com a Orquestra Gulbenkian Dir. Rui Pinheiro Pequeno Auditório Beatriz Baião - Flauta André Gunko - Violoncelo André Dias - Marimba Ricardo Pereira - Trombone Guilherme Sousa - Oboé Orquestra Gulbenkian Dir. Rui Pinheiro Solista Jovem Músico do Ano Grande Auditório Grande Auditório 21h30 21h00 22h00 Camerata Alma Mater Orquestra Metropolitana de Lisboa com Solistas Jazz Combo - Grupos laureados e Dir. Pedro Neves Pequeno Auditório Ex-Laureados LUME - Lisbon Underground Music Ensemble Dir. Cesário Costa Dir. Marco Barroso Ricardo Gaspar – Viola Nuno Silva - Clarinete Pequeno Auditório Grande Auditório PMJ 2013 5 FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013 Um clássico a descobrir talentos PROGRAMA 26 de Setembro 19h00 Grande Final PJM | Solistas Laureados com a Orquestra Gulbenkian Beatriz da Silva Baião | Flauta: André Jolivet - Concerto para Flauta e Orquestra - 1º e 3º Andamentos André Gunko | Violoncelo: Edward Elgar - Concerto para Violoncelo e Orquestra Op.85 - 4º andamento André Dias | Marimba: Peter Klatzow - Concerto para Marimba e Orquestra - 1º e 3º Andamentos Ricardo Pereira | Trombone: Launy Grondahl - Concerto para Trombone e Orquestra - 2º e 3º Andamentos Guilherme Costa e Sousa | Oboé: Bohuslav Martinu - Concerto para Oboé e Orquestra - 1º e 3º Andamentos Sergei Prokofiev | Sinfonia nº 1, Ré Maior Op.25 Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro Grande Auditório Nota: programa do Concerto sujeito a alterações. 21h30 Camerata Alma Mater Heinrich Biber | Battalia Jean-Ferry Rebel | Le Cahos Dmitri Schostakovich | Quarteto nº 8 - versão para orquestra de cordas Dir. Pedro Neves Pequeno Auditório dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 7 FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013 Um clássico a descobrir talentos PROGRAMA 27 de Setembro 16h00 Ensemble MPMP | Latitudes II - Música em Pessoa Concerto comemorativo 125º aniversário de Fernando Pessoa Tiago Derriça | Entre o sono e o sonho (2012 – Estreia, encomenda do Coro Anonymous para as comemorações dos 125 do nascimento de Fernando Pessoa) António Pinho Vargas | Três versos de Caeiro Pedro Faria Gomes | Three reflections on Inscriptions: I – (we pass and dream) Improvisação sobre Bernardo | improvisação de grupo Rui Paulo Teixeira | Could I say what I think? (2013 - Estreia) Daniel Moreira | O escuro silêncio da Chuva Ana Ferro | Meio - Soprano Tiago Derriça | Dorme, que a vida é nada! Dir. Jan Wierzba Pequeno Auditório 19h00 Laureados Música de Câmara StravinsTrio - vencedores Música de Câmara - nível médio Igor Stravinsky | Suite da História do Soldado Trio do Desassossego - Vencedores Música de Câmara – nível superior Félix Mendelssohn | Trio Nº1 em ré m Op.49 Quarteto de Cordas de Matosinhos Maurice Ravel | Quarteto em Fá Maior Pequeno Auditório 21h00 Orquestra Metropolitana de Lisboa | Solistas Ex-Laureados Bohuslav Martinu - Rhapsody Concert | Ricardo Gaspar: viola Francisco Chaves – Sinfonieta Aron Copland - Concerto para Clarinete e Orquestra | Nuno Silva: Clarinete Dir. Cesário Costa Grande Auditório FESTIVAL JOVENS MÚSICOS 2013 Um clássico a descobrir talentos PROGRAMA 28 de Setembro 19h00 Concerto de Gala João Ceitil | “Prece Em” - obra vencedora do prémio de composição SPA / Antena2 primeira audição absoluta Concerto: Solista vencedor do Prémio Mº Silva Pereira / Jovem Músico do Ano (a anunciar) Luís de Freitas Branco | Sinfonia nº 1 Orquestra Gulbenkian, Dir. Rui Pinheiro Grande Auditório Nota: programa do Concerto sujeito a alterações. 22h00 Jazz Combo | Grupos laureados | LUME Duo João Coelho | Gonçalo Neto “Nobody else but me (Jerome Kern/Oscar Hammerstein II)” “Canção sem palavras – João Coelho” João Barradas Trio “the Story I told You – João Barradas” “Street Woman” – Ornette Coleman Quinteto Eduardo Cardinho “D’Bug (Mané Fernandes)” “Fables of Faubus (Charles Mingus/Filipe Louro)” LUME - Lisbon Underground Music Ensemble Todas as obras são da autoria de Marco Barroso Freestyle Boggie Astromassa Improvisação: Tutti Turn Around Like a Swinger Lux De vez em quantum Dir. Marco Barroso Pequeno Auditório PMJ 2013 9 André Gunko LAUREADOS solistas © Sidónio Félix Violoncelo - Nível Médio - 1º Prémio Nasceu em 1997. Aos seis anos iniciou uma aprendizagem de violoncelo sob a orientação do professor Orest Grytsyuk, no Conservatório Regional de Angra do Heroísmo (atualmente EBS Tomas de Borba). A partir de 2008 tem também aulas privadas com Levon Mouradian. Tem frequentado Master classes internacionais sob orientação dos professores: Vladimir Panteleev, Nathaniel Rosen (USA); Levon Mouradian (Portugal); Herwig Tachezi (Austria); Ulf Tischbirek, Leonid Gorokhov e Hatto Beyerle (Alemanha). Ganhou Primeiros Prémios: Concurso Internacional de Jovens Músicos, no âmbito do Fórum Internacional de Música na Madeira, (2007); Concurso de “Santa Cecília”, Categoria “D”, Porto, (2007); Concurso de “Marília Rocha”, nível “A”, Vila do Conde, (2007); Concurso de Instrumentos de Arco do Alto Minho, Categoria “B”, Viana do Castelo (2008); Concurso de “Santa Cecília”, Categoria “C”, Porto (2011). Tem participado em eventos musicais promovidos pelo EBS Tomas de Borba. Beatriz da Silva Baião Flauta - Nível Médio - 1º Prémio © Sandra Ribeiro Nasceu a 17 de Março de 1997 e iniciou os seus estudos musicais aos dez anos. Aos 11 anos ingressou, no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, onde frequenta a classe da professora Ana Maria Ribeiro. Terminou o 5º grau do Conservatório com as mais altas classificações. Trabalhou com os professores Jorge Correia, Angelina Rodrigues, Philippe Bernold e Felix Renggli. Integra a ARMAB, sob a direção do maestro Paulo Martins. Já foi premiada em vários Concursos Nacionais e Internacionais tais como: Concurso “Jovem.com”; Concurso Nacional e Internacional de instrumentos de Sopro “Terras de La-Salette”; Concurso Luso Galaico “Albertino Lucas”; Concurso “Flautamente”; Concurso “Marília Rocha” e Concurso Interno do Conservatório de Música de Aveiro. No ano de 2013 foi admitida na OJ.COM (Orquestra de Jovens dos Conservatórios Oficiais de Música) e na OCP zero (Orquestra de Camara Portuguesa). dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 11 André Dias LAUREADOS solistas Nasceu em 1991. Iniciou os seus estudos musicais aos 8 anos, estudou na Academia de Música de Espinho, Escola Profissional de Música de Espinho e, atualmente está a finalizar a licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. sob a orientação de Miquel Bernat e Manuel Campos. Foi distinguido em variados concursos: bolsa de mérito na AME e EPME (2005 e 2008), 1º lugar no primeiro concurso Tum-pa-tum-pa e 2º nas restantes três edições, 2º no “ VI International Percussion Competition - Fermo” solo snare drum (2008), 2º prémio no “Prémio Jovens Músicos” – 24ª Edição, categoria percussão - nível superior (2010), vencedor do Concurso “Helena Sá e Costa” (2011), 2º prémio no “Prémio Jovens Músicos” – 26ª Edição, categoria Música de Câmara nível superior (2012). Atualmente é membro do Pulsat Percussion Group, chefe de naipe da Banda Sinfónica Portuguesa, 1º reforço na Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música e colabora regularmente com o Drumming GP e Orquestra Gulbenkian. Ricardo Pereira © Sandra Ribeiro Trombone - Nível Superior - 1º Prémio Nasceu em 1988. Em 2006 concluiu o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga na classe do professor Zeferino Pinto. Em 2009 concluiu a Licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto na classe do professor Severo Martinez. Integrou a European Union Youth Wind Orchestra, Orquestra Joven de la Sinfónica de Galicia, International Mahler Orchestra, e “The World Orchestra”. Colaborou ainda com o Remix Ensemble, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Gulbenkian e Orquestra Sinfónica de Galicia. Apresentou-se como solista com a Orquestra da Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, com a Banda Sinfónica Portuguesa e a Orquestra do Norte. Durante as temporadas de 2010 e 2011 foi solista A na Orquestra do Norte. Atualmente é professor na Escola Profissional de Música de Viana do Castelo. © Sidónio Félix Percussão - Nível Superior - 1º Prémio Guilherme Sousa Nasceu a 1990 em Coimbra. Iniciou as suas bases musicais aos 5 anos com o Maestro Virgílio Caseiro. Começou no Conservatório Oficial de Música de Coimbra com Pedro Ribeiro, e terminou sob a orientação do Prof. Francesco Sammassimo. Obteve a Licenciatura em Música na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto, sob orientação do Prof. Ricardo Lopes. Atualmente frequenta em Mestrado a “Musikhochschule Lübeck”, na classe do Prof. Diethelm Jonas. É vencedor de alguns concursos como solista e em música de câmara: 3º prémio no “Prémio Jovens Músicos”, nível solista superior; 1º Lug. “II Concurso Nacional de Terras de La-Sallete”, Categ. Júnior; 1º Lug. “ConCursos”, em Aveiro, Categ. Sup, em Duo com Pedro Costa; 1º Lug. Concurso Interno de Música de Câmara da ESMAE; Vencedor do “Prémio Helena Sá e Costa”, oferecido pela ESMAE. Foi membro da “European Union Youth Orquestra”, sob direção de Vladimir Ashkenazy. É músico da Fundação “Live Music Now”, Lübeck criada por Lord Yehudi Menuhin. © Sandra Ribeiro Oboé - Nível Superior - 1ª Prémio dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 13 Ricardo Gaspar ex-LAUREADOS solistas © Catarina Limão Viola Começou estudos musicais aos 8 anos na FMAC, tendo-se licenciado em 2012 pela Escola Superior de Música de Lisboa. Entre 2010 e 2012 foi bolseiro da Orquestra Sinfónica Juvenil/ Fundação EDP onde se apresentou a solo. Como instrumentista de orquestra é membro da European Union Youth Orchestra e integrou em 2012/13 o String Scheme da London Symphony Orchestra, trabalhando com maestros como Vladimir Ashkenazy, Pablo Heras-Casado, Gianandrea Noseda e Bernard Haitink. Em 2012 foi vencedor do Prémio Jovens Músicos e do Prémio Maestro Silva Pereira/Jovem Músico do Ano, tendo-se apresentado a solo com a Orquestra Gulbenkian. Em 2013, participou no 31º Festival de Leiria, com Pedro Meireles e a Orquestra Gulbenkian dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, e no “Young Europeans Concert” em Dublin, tocando a solo com a Orquestra da Rádio e Televisão da Irlanda. Ao nível da música de câmara, Ricardo Gaspar apresentou-se em recital na Casa da Música do Porto e em concerto no prestigiado Wigmore Hall em Londres como Principal Viola dos Royal Academy Soloists, tendo gravado com esta formação um arranjo para ensemble de câmara da 2ª Sinfonia de Bruckner dirigido por Trevor Pinnock. Atualmente frequenta o Master of Arts na Royal Academy of Music em Londres como bolseiro. Nuno Silva Clarinete Foi vencedor de inúmeros concursos nacionais, incluindo o 1º Prémio no Clarinete e Música de Câmara da Juventude Musical Portuguesa, no Prémio de Clarinete e Música de Câmara (nível superior) no Prémio Jovens Músicos, no Prémio no Concurso Jovens Solistas e no Prémio no Concurso Cultura e Desenvolvimento. Foi também distinguido em concursos internacionais como o Concurso Internacional Valentino Bucchi, no Concurso Internacional Aurelian Popa, no Concurso Internacional de Cracóvia e no Concert Artists Gild. Diplomado pela Escola Superior de Música do Porto, estudou em Paris, licenciou-se na Universidade Nova de Lisboa e concluiu com classificação máxima o grau de mestre na Califórnia State University, sendo o primeiro mestre em clarinete a nível nacional. Em 1997, desempenhou o lugar de 1º clarinete solista na EuroAsian Philarmonic Orchestra. Como solista, atuou em orquestras como a Nova Filarmonia Portuguesa, Orquestra do Porto, California State University Ensemble, Big Band do Hot Club de Portugal e tendo sido dirigido por maestros como Álvaro Cassuto, Mitchel Fennel entre outros. Atualmente, é professor na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Academia Superior de Orquestra da Metropolitana, assim como 1º Clarinete Solista da Orquestra Metropolitana de Lisboa. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 15 StravinsTrio LAUREADOS música de câmara © Sidónio Félix Música de Câmara - Nível Médio StravinsTrio iniciou a sua atividade no ano letivo 2012/2013 na Escola de Música do Conservatório Nacional sob a orientação do professor Luís Gomes. O grupo é composto pelos alunos Ana Pires (piano), Miguel Erlich (violino) e Vitor Trindade (clarinete). Realizou concertos no Salão Nobre da Escola de Música do Conservatório Nacional, no Auditório do Instituto Português da Juventude de Lisboa, na Aula Magna da Universidade de Lisboa, no Centro Cultural de Cascais, na Casa da Cultura Jaime Lobo e Silva na Ericeira, na casa Manuel Teixeira Gomes em Portimão e no evento “O Conservatório Sai à Rua”. A este grupo foram dedicadas obras por compositores como Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. Trio do Desassossego © Sandra Ribeiro Música de Câmara - Nível Superior O nome do trio, referente a Fernando Pessoa, surge em forma de homenagem ao escritor juntamente com o facto de, no presente ano, se comemorarem os 125 anos do seu nascimento. Encontrar paralelismo entre o legado do poeta e seus heterónimos com as obras dos grandes compositores da história da música é um dos objetivos do grupo. Deste modo, não só se procura enaltecer e dar a conhecer a obra de Pessoa, como também complementar a música com uma outra forma de arte. A poesia ou prosa selecionadas serão impressas nos programas bem como declamadas nos concertos do Trio do Desassossego. Formado em Setembro de 2012 no âmbito da disciplina de Música de Câmara na Academia Nacional Superior de Orquestra, o Trio do Desassossego foi orientado pelo professor Paul Wakabayashi. O formato atual surge como um novo desafio para os seus elementos, embora os mesmos já tenham tocado em, conjunto antes. Em Julho de 2013 o Trio do Desassossego apresentou-se em direto para a Antena 2 no “Concerto Aberto” e venceu a 27ª edição do Prémio Jovens Músicos, na sua categoria. A partir de Outubro de 2013 o Trio do Desassossego irá colaborar regularmente com a Casa Fernando Pessoa. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 17 Quarteto de Cordas de Matosinhos Música de Câmara O Quarteto de Cordas de Matosinhos é constituído por Vitor Vieira e Juan Maggiorani (violinos), Jorge Alves (viola) e Marco Pereira (violoncelo). Todos terminaram as suas licenciaturas na Academia Nacional Superior de Orquestra, e realizaram estudos de aperfeiçoamento em diversas escolas de prestígio, como a Escuela Superior de Música Reina Sofia em Madrid, a Northwestern University em Chicago e o Conservatório de Sion na Suíça. Todos os seus membros receberam prémios portugueses e internacionais individualmente e em música de câmara. Destaca-se o segundo prémio obtido no 1º Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça em 2009 e os primeiros prémios obtidos no concurso “Prémios Jovens Músicos” na qualidade de solistas (1996, 2001 e 2003) e de música de câmara (1992, 1999 e 2004). O Quarteto tem desenvolvido uma série de projectos inéditos no pais: além de integrais dos quartetos de Haydn, Mozart e Mendelssohn, assume especial importância a encomenda e estreia de obras de compositores portugueses. O Quarteto estreou já obras de Carlos Azevedo, Fernando Lapa, Vasco Mendonça, Miguel Azguime, Nuno Corte-Real, Eurico Carrapatoso, António Chagas Rosa, entre outras. Duo João Coelho | Gonçalo Neto Duo Gonçalo Neto e João Coelho, é um grupo criado no presente ano com o objetivo de participar no prémio jovens músicos 2013. Têm como principal objetivo neste projeto, ter uma abordagem em termos improvisativos mais tradicional nos standards do songbook americano, e explorar as capacidades contrapontísticas que o duo proporciona. João Coelho é um pianista de Lisboa de 20 anos que este ano terminou a sua licenciatura em Jazz e Música Moderna na Universidade Lusiada de Lisboa. Gonçalo Neto é um Guitarrista do Algarve de 22 anos que este ano frequenta o último ano da licenciatura em Jazz na Escola Superior De Musica De Lisboa. Jazz Combo © Sidónio Félix LAUREADOS jazz combo João Barradas Trio Jazz Combo © Sandra Ribeiro João Barradas é um dos jovens acordeonistas mais reconhecidos da Europa. Desdobrando-se entre o erudito e a música improvisada e com dois títulos de “Campeão do Mundo” em 2007 e 2010 é o vencedor das mais prestigiadas competições internacionais, tais como: Coupe Mondiale de Acordeão (CIA), Troféu Mundial de Acordeão (CMA), Concurso Internacional Citta Di Castelfidardo (Itália), Okud Istra International Competition (Croácia) entre outras. João Barradas conta com mais de trinta 1ºs Prémios em competições nacionais e internacionais. Apontado há poucas semanas por Cory Pesaturo, acordeonista incontornável do Jazz Americano, como “O jovem acordeonista a seguir nos próximos anos”. Marcelo Araújo é um baterista e compositor ecléctico que consegue absorver a música, transformá la, e partilhá-la com os outros como se de uma conversa se tratasse. Em 2013 recebe o Prémio de Melhor Instrumentista e Melhor Grupo na Festa do Jazz do Teatro S. Luiz. É um dos mais requisitados jovens músicos do nosso país. André Rosinha estudou no Conservatório Nacional , Hot Clube de Portugal e actualmente na Escola Superior de Música de Lisboa. Ganhou por duas vezes p Prémio de Melhor Grupo da Festa do Jazz do Teatro S. Luiz. Apresenta-se regularmente com: Paula Oliveira, Júlio Resende, Bruno Pedroso, Lars Arens. Quinteto Eduardo Cardinho Eduardo de Sousa Cardinho. No seu percurso, conta com diversos prémios internacionais, entre os quais o 2º prémio no concurso internacional de percussão, em Itália, e um 1º prémio no concurso de bandas World Music Contest Kerkrade, na Holanda. O seu talento já se fez ouvir em diversas orquestras. © Sandra Ribeiro Jazz Combo André Bastos Silva. Depois do rock, do folk e da música tradicional, escolheu o jazz como estilo a seguir. Já colaborou com grandes nomes do jazz português como Carlos Bica, Filipe Melo ou Paula Sousa. Atualmente dá aulas de guitarra na Escola de Jazz do Porto. José Miguel Luis Soares. Entra na música com 7 anos, para não mais sair. Completou diversos cursos de saxofone com notas invejáveis, realizando ainda master classes e workshops com grandes ícones mundiais, como Arno Bornkamp, Mário Marzi, Gijs van Dijk, entre outros. Filipe Louro Bessa Monteiro. Já passou pelo piano, pelas guitarras clássica e elétrica e pelo baixo, também elétrico. Em 2011, aventurase no estudo do contrabaixo, entrando em 2012 para a ESMAE. Pedro Alves. Da sua longa formação de bateria, além dos cursos de jazz, conta ainda com outros cursos e workshops em Portugal e Espanha. Participou em concursos nacionais e ibéricos, conquistando o pódio em todos. Atualmente é baterista da orquestra de jazz de Matosinhos júnior. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 19 Rui Pinheiro Maestro Rui Pinheiro terminou recentemente um contrato de dois anos como Maestro Associado da Orquestra Sinfónica de Bournemouth (Reino Unido). Em Portugal dirigiu as orquestras Gulbenkian, Sinfónica Portuguesa, Nacional do Porto e Metropolitana de Lisboa entre outras. Destacam-se concertos como a cerimónia de encerramento dos ‘Dias da Música’ no CCB, concerto dos 20 Anos da Orquestra Sinfónica Portuguesa, Festival ao Largo e, internacionalmente com a Ópera do País de Gales, Orquestra Sinfónica de Bournemouth, Orquestra Filarmónia Estatal ‘Ion Dumitrescu’ (Roménia) e apresentações nos BBC-PromsPlus, festival Vienna - City of Dreams (Philarmonia Orchestra) e no Barbican em Londres. Foi Director Musical do Ensemble Serse (companhia londrina de ópera barroca em instrumentos de época) e fundou o Ensemble Disquiet, dedicado à divulgação de música contemporânea portuguesa em Londres. Foi maestro da Orquestra do Conservatório Nacional entre 2005 e 2008. Apresentações futuras incluem a produção de ‘La Fille du Régiment’ de Donizetti no Teatro Nacional de São Carlos e concertos com a Orquestra Clássica da Madeira e Orquestra Sinfónica de Bournemouth, entre outros. Possui um Mestrado em Direcção de Orquestra do Royal College of Music (Londres) onde estudou com Peter Stark e Robin O’Neill. Trabalhou também com Jorma Panula e Colin Metters. Fez preparação musical para os maestros Sir Roger Norrington, EsaPekka Salonen, Vladimir Jurowski, John Wilson entre outros. Após concluir a licenciatura em piano na ESMAE frequentou a Academia Ferenc Liszt (Budapeste) onde obteve uma pós-graduação em piano e música de câmara. Possui um Mestrado em Artes Universidade Nova de Lisboa. Musicais da Gravou diversos concertos em directo para a RDP– Antena 2 e para a BBC-Radio 3. Gravou um CD para a etiqueta Numérica com obras para piano de Macedo Pinto. Rui Pinheiro é agenciado por Worldwide Artists, Lda. Orquestra Gulbenkian Foi em 1962 que a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente, no início constituído apenas por doze elementos (Cordas e Baixo Contínuo). Esta formação foi sendo progressivamente alargada, contando hoje a Orquestra Gulbenkian com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas, que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição, permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório que abrange todo o período Clássico, uma parte significativa da literatura orquestral do século XIX e muita da música do século XX. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann, podem assim ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior. Em cada temporada, a Orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa em, cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas), atuando igualmente em diversas localidades do País. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. Mais recentemente, a Orquestra Gulbenkian voltou a apresentarse no Festival Enescu e visitou pela primeira vez a Arménia, com duas atuações em Yerevan, ambos os projetos sob a direção do Maestro Lawrence Foster. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Entre os últimos projetos discográficos, refira-se a primeira gravação mundial do Requiem de Salieri, um registo com obras de Ligeti, Kodály e Bartók, e uma nova colaboração com a pianista Sa Chen editada já em 2012, todos eles sob a direção de Lawrence Foster e editados sob a chancela da Pentatone. A Orquestra Gulbenkian gravou um disco dedicado ao público juvenil – Pedro e o Lobo, de Prokofiev, O Carnaval dos Animais, de Saint-Saëns, Guia da Orquestra para Jovens, de Britten –, sob a direção de Joana Carneiro, lançado em 2011. Como parte das comemorações do seu 50.º aniversário, a Orquestra Gulbenkian gravou três CDs onde atuam como solistas instrumentistas da orquestra, sob a direção de Lawrence Foster, Joana Carneiro e Pedro Neves. As comemorações da data foram celebradas ao longo da temporada 2012-2013 e incluíram muitas outras iniciativas, incluindo concertos especiais e uma exposição. O Maestro Lawrence Foster foi responsável pela direcção artística do agrupamento entre 20022003 e 2012-2013, acumulando as funções de Maestro Titular. Claudio Scimone, que ocupou este último cargo entre 1979 e 1986, foi nomeado em 1987 Maestro Honorário. Joana Carneiro detêm o títulos de Maestrina Convidada desde as temporadas de 2006-2007 e Susanna Mälkki foi nomeada Maestrina Convidada Principal, começando a exercer estas funções em 2013-2014. Paul McCreesh foi nomeado Maestro Principal da Orquestra Gulbenkian a partir de 2013-2014. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 21 Pedro Neves Maestro Pedro Neves é maestro titular da Orquestra do Algar -ve e da Orquestra Clássica de Espinho. A sua perso­ nalidade artística é marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical. Atualmente é doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos. Pedro Neves é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Filarmonia das Beiras, Joensuu City Orchestra (Finlândia). No âmbito da música contemporânea tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros. Desta colaboração destacam-se digressões ao Japão e à Coreia do Sul. Em dezembro de 2012 colaborou com o Remix Ensemble Casa da Música. É fundador da Camerata Alma Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas. Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, na Sociedade Musical 12 de Abril, com a qual mantém uma ligação até aos dias de hoje. Estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona. No que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, Emilio Pomàrico e Michael Zilm. Com um olhar único sobre o repertório para cordas, a Camerata Alma Mater propõe a dinamização e o desenvolvimento da música existente no seio da mesma família de instrumentos: as cordas. A amplitude do projeto abrange os vários períodos da história da música, tornando relevante a produção musical atual. Na base da sua criação persiste a ideia do estímulo da tradição dos instrumentos de arco, que no nosso país ainda é pequena, contudo em grande crescimento. Pretende também a criação de um íman entre o público e a música, apostando na qualidade e profundidade da nova geração de instrumentistas, através da qual dá a conhecer a essência e a alma do agrupamento de cordas. É constituída por músicos premiados em vários concursos e já com um percurso profissional de alto relevo, criando um conjunto camarístico de grande coesão musical. Tornar a música a mãe do conhecimento artístico é o seu objetivo. Camerata Alma Mater Ana Pereira, Aníbal Lima, David Ascensão, Vitor Vieira | Violinos I Ana Filipa Serrão, José Teixeira, Juan Maggiorani, José Pereira | Violinos II Joana Cipriano, Jorge Alves, Sandra Martins | Violas d’arco Carolina Matos, Marco Pereira, Paulo Gaio Lima | Violoncelos Raquel de la Cruz | Contrabaixo Fundada recentemente, a camerata de cordas Alma Mater é constituída por jovens talentos portugueses, já com grande distinção no panorama musical nacional e internacional. Os elementos que integram este ensemble são vencedores de várias edições do Prémio Jovens Músicos, assim como distinguidos com prémios em concursos internacionais. Nos seus currículos contam-se lugares de destaque, entre os quais chefes de naipe de orquestrais profissionais, residências artísticas, e atividade camarística regular e de grande relevo. A Camerata Alma Mater conta ainda com os prestigiados pedagogos destes jovens talentos, Aníbal Lima (violino) e Paulo Gaio Lima (violoncelo), que mantêm ainda uma carreira artística inconfundível. A camerata é dirigida por Pedro Neves, um dos mais promissores maestros portugueses, com uma maturidade e veracidade interpretativa notável. Visível no panorama musical é ainda a sua experiência alargada, tanto como violoncelista, professor e maestro. Tendo-se já apresentado em concerto na abertura do festival “Música nos Açores”, a Camerata Alma Mater conquistou por parte do público e da crítica uma aceitação e elogio extremamente positivo. A Alma Mater ambiciona a possibilidade de continuação deste projeto de grande profissionalismo, podendo assim abordar repertório e sonoridades de uma formação ainda não existente no nosso país. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 23 Jan Wierzba Maestro Nasceu em 1985 na Polónia e vive em Portugal desde 1989. Fez os seus estudos musicais no Conservatório de Música do Porto, cujo curso complementar de Piano concluiu em 2004, e licenciou-se em Piano na ESMAE em 2009, na classe do Prof. Constantin Sandu. Dentre vários prémios, destacam-se a bolsa da Yamaha Music Foundation for Europe e o 1.º Prémio em Música de Câmara no Prémio Jovens Músicos da RTP. Frequentou cursos de aperfeiçoamento com Tania Achot, Sergei Kovalenko, Luiz de Moura Castro, Oxana Yablonskaya, Fausto Neves, Pedro Burmester, Vitali Margulis e Sequeira Costa. Em Setembro de 2007 tornou-se Maestro do Coro do Círculo Portuense de Ópera, tendo abandonado o cargo em Abril de 2009. Iniciou os estudos de direcção de orquestra com Marc Tardue (de quem foi assistente na produção de Carmen de Bizet, em 2007), fez várias masterclasses com Jean-Sébastien Béreau, e foi um dos seleccionados, em 2008, para a 1.ª Masterclass de Direcção de Orquestra com Jorma Panula, tendo dirigido a Orquestra Nacional do Porto no concerto final. Ingressou em Setembro de 2010 na Academia Nacional Superior de Orquestra onde estuda sob a orientação do Prof. Jean-Marc Burfin, tendo desde então dirigido a Orquestra Académica Metropolitana e a Orquestra do Algarve, e estreado Ainda não vi-te as mãos, ópera de Edward Luiz Ayres d’Abreu. Concluiu a Licenciatura em Julho de 2013. Em 2012 foi um dos escolhidos para participar na Jarvi Summer Academy, estudando com os maestros Paavo Jarvi, Neeme Jarvi e Leonid Grin, e tendo sido também escolhido para ser assistente de Krystjan Jarvi na Baltic Youth Philharmonic. A partir de Setembro de 2013, frequentará o Mestrado em Direcção de Orquestra na Royal Northern College of Music, sendo para este efeito Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Foi Maestro Assistente Convidado da Orquestra de Câmara Portuguesa para a temporada 20122013. É um dos fundadores e o Director Musical do Ensemble MPMP. Ensemble MPMP César Nogueira, Daniel Oliveira Bolito | Violinos Leonor Fleming | Violeta Catarina Távora, Teresa Madeira | Violoncelos Miguel Meneses | Contrabaixo Tatiana Nunes Rosa | Flauta Transversal Nelson Rodrigues | Oboé Miguel Costa | Clarinete Ricardo Santos | Fagote João Gaspar | Trompa Isa Antunes | Piano Miguel Filipe, Tomás Moital | Percussão Mariana Monteiro, Ana Raquel Rodrigues | Contraltos Sérgio Silva, Rui Bôrras | Baixos Ariana Moutinho Russo, Mariana Cardoso | Sopranos Pedro Rodrigues, Frederico Novo Projecto | Tenores O Ensemble MPMP foi criado no seio do mpmp, movimento patrimonial pela música portu­ guesa. É um grupo de instrumentação flexível exclusivamente dedicado à interpretação de música de compositores portugueses de todas as épocas. Apresentou-se pela primeira vez em 2012, nos Auditórios do Conservatório de Música do Porto e da Escola Superior de Música, de Lisboa, com a interpretação de Libera Me de Constança Capdeville e de Audivi vocem de caelo e Pater peccavi de Duarte Lobo. Destacam-se a sua colaboração com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, aquando do lançamento da oitava Glosas, e o projeto “Latitudes”, um ciclo que tem como principal objetivo a interpretação de autores portugueses vivos de diversas origens, experiências, locais e escolas. Tal propósito tem servido para enriquecer tanto o panorama musical português como também a própria experiência de todos os intervenientes – sejam estes compositores, músicos ou o próprio público. O ciclo prolongar-se-á até Fevereiro de 2014, num total de quatro concertos, tendo o primeiro tido lugar no Auditório Vianna da Motta em Fevereiro de 2013, onde se fizeram ouvir obras de João Madureira, João Pedro Oliveira, Ângela da Ponte e Igor C. Silva. Futuros projetos incluem a primeira apresentação do Te Deum de D. Pedro IV, das Matinas de Natal de Marcos Portugal, e a recuperação da música de Cláudio Carneyro e Joaquim Casimiro Júnior, entre outros, bem como a criação de um projeto educativo baseado exclusivamente em música portuguesa. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 25 Cesário Costa Maestro Nascido em 1970, tem vindo a distinguir-se como um dos mais ativos maestros portugueses da sua geração. Depois do Curso Superior de Piano (Paris), completou com nota máxima o Mestrado em Direção de Orquestra (Würzburg, Alemanha). Em 1997, venceu o III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra e foi bolseiro do Festival de Bayreuth. Dirigiu concertos com António Menezes, António Rosado, Branford Marsalis, Boris Berezovky, David Russel, Elisabete Matos, Gerardo Ribeiro, Mário Laginha, Ute Lemper, entre outros solistas, e trabalhou com encenadores como Luís Miguel Cintra, Terry Jones, Beatriz Batarda, João Pedro Vaz e Maria Emília Correia, bem como com a coreógrafa Olga Roriz. Desde então dirigiu orquestras como a Royal Philharmonic, Sinfónica de Nuremberga, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Gulbenkian, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra do Algarve, Filarmónica da Macedónia, Orquestra Filarmónica de Roma, Filarmonia Sudecka, Orquestra de Extremadura, Sinfónica de Liepaja, Orquestra de Câmara da Rádio Romena, Orquestra Sinfónica Nova Rússia, entre muitas outras. Apresentou-se na Europa, Ásia, Cabo Verde e América com reportório que vai do barroco ao contemporâneo, tendo sempre a preocupação de divulgar obras de compositores portugueses. Paralelamente à atividade de maestro e de programador musical, tem sido professor em diversas escolas de música e na Universidade Católica Portuguesa. Entre Dezembro de 2008 e Junho de 2013 foi presidente da Metropolitana (Associação Música, Educação e Cultura) e diretor artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. É Maestro Titular da OrchestrUtopica e Principal Maestro Convidado da Orquestra do Algarve. Recentemente assumiu o lugar de Diretor Artístico e Maestro Titular da Orquestra Clássica do Sul. Fez a estreia absoluta de mais de cem obras, colaborando com a maioria dos autores nacionais contemporâneos e formações em que se destacam a Remix Orquestra, o Ensemble für Neue Musik, Arhus Sinfonietta e Plural Ensemble. © André Nacho Orquestra Metropolitana de Lisboa A Orquestra Metropolitana de Lisboa estreouse no dia 10 de junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram uma intensa atividade na qual a qualidade e a versatilidade têm presença constante, permitindo abordar géneros diversos, proporcionando a criação de novos públicos e a afirmação do caráter inovador do projeto AMEC | Metropolitana, de que esta orquestra é a face mais visível. Nos programas sinfónicos, jovens intérpretes da Academia Nacional Superior de Orquestra juntamse à Metropolitana, cuja constituição regular integra já músicos formados nesta escola, sinal da vitalidade da ponte única que aqui se faz entre a prática e o ensino da música. Este desígnio, que distingue a identidade da Metropolitana, por ser exemplo singular no panorama musical internacional, complementa-se com a participação cívica, que se traduz na apresentação frequente em concertos de solidariedade e eventos públicos relevantes. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular junto de várias autarquias da região centro e sul, para além de promover iniciativas de descentralização cultural por todo o país. No final de 2009 e início de 2010, efetuou uma digressão pela China. Mais recentemente, por ocasião do seu vigésimo aniversário, a Metropolitana regressou à capital belga. Tem gravados onze CD – um dos quais disco de platina –para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. Ao longo destas duas décadas, colaborou com inúmeros maestros e solistas de grande reputação no plano nacional e internacional, de que são exemplos os maestros Christopher Hogwood, Theodor Guschlbauer, Michael Zilm, Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Victor Yampolsky, Joana Carneiro e Brian Schembri ou os solistas Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Cura, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Maria João Pires, Artur Pizarro, Sequeira Costa, António Rosado, Natalia Gutman, Gerardo Ribeiro, Anabela Chaves, António Menezes, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Petersen, Dietrich Henschel, Thomas Walker e Mark Padmore, entre outros. A Direção Artística da Orquestra Metropolitana de Lisboa é, desde julho de 2013, assegurada pelo maestro e compositor Pedro Amaral. Desde o seu início, a Metropolitana é referência incontornável do panorama orquestral nacional. Um ano após a sua criação, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas. Deslocou-se depois a Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Em 2009 tocou em Cabo-Verde, numa ocasião histórica em que, pela primeira vez, se fez ouvir uma orquestra clássica no arquipélago. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 27 Marco Barroso Maestro Começou a experimentar o piano aos 8 anos, e aos 12 já compunha as suas próprias músicas, misturando elementos básicos dos estilos barroco, clássico e romântico, com nuances de pop/ rock. Assim, desde cedo, desenvolveu uma base criativa para o seu estilo idiossincrático e livre de composição. Além das referências da música clássica, nomes como Queen, Dire Straits, Eric Clapton, Pixies e muitos outros ícones mundiais, foram uma importante influência nas suas primeiras experiências. Mais tarde, foram grupos como Sonic Youth, Soundgarden e Megadeth que entraram para a sua lista de referências, que ainda hoje servem de inspiração. Posteriormente, iniciou o estudo do piano e composições de música contemporânea na Academia Amadores de Música, em Lisboa. Foi aí que enveredou a fundo pelas obras de Schoenberg, Messiaen, Boulez e Ligeti, que iriam contribuir para o desenvolvimento da sua visão musical e para o seu trabalho futuro como compositor, entrando depois para a Escola Superior de Música de Lisboa. A sua lista de trabalhos até à data inclui “Quarteto de Saxofones”, a peça de piano “Azulejos” e o “Quintero de Percussão” É o criador e o compositor, cara principal do projeto L.U.M.E. (Lisbon Underground Music Ensemble). LUME - Lisbon Underground Music Ensemble Marco Barroso | Composição, Direção, Piano e Electrónica Manuel Luís Cochofel | Flauta Paulo Gaspar | Clarinete Soprano Jorge Reis | Saxofone Soprano João Pedro Silva | Saxofone Alto José Menezes | Saxofone Tenor Elmano Coelho | Saxofone Barítono Jorge Almeida, João Moreira, Pedro Monteiro | Trompetes Luís Cunha, Eduardo Lala, Pedro Canhoto | Trombones Miguel Amado | Baixo Eléctrico, Contrabaixo André Sousa Machado | Bateria O Lisbon Underground Music Ensemble (L.U.M.E.) é um projeto do compositor Marco Barroso, que tem o objectivo de criar um espaço de expressão da sua música e ideias num contexto orquestral particular, com afinidades no modelo clássico da Big Band. Constituída por alguns dos músicos mais experientes da cena jazz e erudita nacional, L.U.M.E é uma proposta verdadeiramente original no actual panorama musical português. O grupo procura aliar de forma sinérgica a composição escrita com elementos de improvisação, num contexto eclético e autoral, influenciado por disciplinas que vão desde o funk à música textural, do Boogie Woogie aos ambientes impressionistas. O resultado é uma combinação de elementos de escrita com padrões improvisados, usando uma enorme variedade de linguagens musicais. Nascido em 2006, o L.U.M.E. lançou, em Outubro de 2010, o seu primeiro disco, pela editora JACC Records - uma seleção do repertório, composto por Marco Barroso para esta formação, onde se articulam o talento e a cumplicidade sui generis de um conjunto muito diversificado de intérpretes e improvisadores. Seja por uma dramatização (muitas vezes irónica) das práticas e vocabulários que passam pelo jazz, rock ou música e r u d i t a, seja pela incursão no experimentalismo, que assalta as franjas destas linguagens, a música de Marco Barroso e do L.U.M.E. reconstrói, de forma original e pertinente, a carga patrimonial do Bigbandismo, fugindo assim aos seus padrões mais convencionais e abrindo novas e refrescantes perspectivas estéticas. O L.U.M.E. tem vindo a apresentar-se em inúmeros festivais e concertos, em Portugal e também em Espanha, dos quais se destacam o Festival Jazz no Palácio, em Tavira (2011); o Festival CCBeat, no CCB, em Lisboa (2011); o Seixal Jazz (2011), a Festa do Avante (2011); o Festival Imaxinasons, em Vigo, Espanha (2011); o Festival de Músicas do Mundo de Sines (2011) e o Jazz no Parque, da Fundação Serralves, no Porto (2012), entre muitos outros. dados biográficos cedidos pelos intérpretes PMJ 2013 29 GRUPO A RTP e a Antena 2 agradecem aos seguintes parceiros: